INSTRUMENTO PARA AVALIAR O GRAU DE INOVAÇÃO DE EMPRESAS CONSTRUTORAS

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1 1º Simpósio Brasileiro de Tecnologia da Informação e Comunicação na Construção 10º Simpósio Brasileiro de Gestão e Economia da Construção 8 a 10 de novembro de 2017 Fortaleza Ceará Brasil INSTRUMENTO PARA AVALIAR O GRAU DE INOVAÇÃO DE EMPRESAS CONSTRUTORAS DUARTE, Carolina Mendonça de Moraes (1); PICCHI, Flávio Augusto (2) (1) Mestre em Engenharia Civil/Doutoranda, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), carolinamduarte@uol.com.br (2) Doutor em Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)/Lean Institute Brasil, fpicchi@lean.org.br RESUMO O movimento em prol da inovação nos diversos setores da economia vem se intensificando na última década, sendo objeto de análise e discussão nos âmbitos governamental, empresarial e acadêmico. Entretanto, mesmo diante dos avanços no tema e das inúmeras oportunidades de inovação, o setor da construção civil ainda é considerado conservador e, consequentemente, pouco inovador. Nesse contexto, este artigo descreve o desenvolvimento de um instrumento para avaliar o grau de inovação de empresas construtoras baseado no Radar da Inovação, proposto no trabalho de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006), onde são apresentadas 12 (doze) dimensões possíveis para a inovação nos negócios. O trabalho é parte inicial de uma tese de doutorado e tem caráter exploratório, sendo dividido em 3 (três) etapas: i) pesquisa bibliográfica cobrindo aspectos conceituais sobre inovação; ii) elaboração de questionário para coleta de dados e definição de métricas para a avaliação; iii) aplicação do instrumento em uma empresa construtora. Além de medir o grau de inovação, o instrumento desenvolvido possibilita identificar pontos fortes e fracos das empresas em cada uma das 12 (doze) dimensões do radar. Palavras-chave: Inovação, Empresas construtoras, Radar da inovação. ABSTRACT The movement toward innovation in the various sectors of economy has been intensifying in the last decade, being analyzed and discussed in the governmental, business and academic spheres. However, despite all advances in the theme and the myriad opportunities for innovation, the construction sector is still considered conservative and, therefore, low innovative. In this context, this paper describes the development of an instrument to evaluate the degree of innovation in construction firms based on the Innovation Radar, proposed by Sawhney, Wolcott and Arroniz (2006), that has presented 12 (twelve) possible dimensions for business innovation. This work is part of a doctoral thesis, exploratory in nature and divided into 3 (three) steps: i) bibliographic research covering conceptual aspects of innovation; ii) development of a questionnaire to collect data and definition of evaluation metrics; iii) application of the instrument in a construction firm. Besides a tool to measure the degree of innovation, the developed instrument allows to identify company s strengths and weaknesses in each one of the 12 (twelve) dimensions of the radar. Keywords: Innovation, Construction Firms, Innovation Radar. 1 INTRODUÇÃO Nos últimos 10 anos, a construção civil brasileira viveu uma fase de expansão, impulsionada pela oferta de crédito imobiliário, pela redução nas taxas de juros e pelos programas de incentivo como de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida (PMCMV). Entretanto, o setor vive atualmente uma crise sem precedentes. 233

2 De acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), a queda do PIB da construção no ano de 2016 foi de 5,2% em relação ao resultado de 2015, contribuindo para o desempenho negativo de PIB nacional, que recuou 3,6% (SINDUSCON-SP, 2017). Historicamente, períodos de crise são motores de inovação em diversos setores. Nas décadas de 80 e 90, por exemplo, algumas empresas da construção civil conseguiram minimizar os impactos da estagnação econômica inovando em seus processos produtivos e gerenciais, através da aplicação de conceitos oriundos da indústria seriada. Scherer (2014) corrobora tal perspectiva ao afirmar que é na dificuldade que muitas vezes a necessidade de inovar é potencializada. Frente ao novo cenário, as empresas do setor precisam repensar seus modelos de atuação, sendo a inovação uma garantia de diferencial competitivo e uma opção estratégica para se antecipar ao futuro ciclo de crescimento (PORTER, 1989; BLAYSE e MANLEY, 2004; AKINTOYE, GOULDING e ZAWDIE, 2012). É nítida a mobilização de algumas empresas construtoras para a inovação, seja na adoção de novos sistemas construtivos, no uso de novos materiais e equipamentos, no uso de ferramentas de tecnologia da informação, ou até mesmo no desenvolvimento de novos modelos de negócios. Porém, a grande maioria vivencia outra realidade. De acordo com Schwark (2006), em termos absolutos e relativos, a construção civil no Brasil está entre os setores tecnologicamente mais atrasados da economia, mesmo sendo um dos mais importantes. O mesmo autor é categórico ao afirmar que isso se deve sobremaneira à mentalidade conservadora dos agentes do setor. Apesar de haver consenso na literatura sobre a necessidade da construção civil aumentar sua capacidade inovadora, poucos estudos são voltados para a avaliação do grau de inovação do setor. Diante disso, este trabalho objetiva desenvolver um instrumento para avaliar o grau de inovação de empresas construtoras baseado no Radar da Inovação, proposto no trabalho de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006), onde os mesmos apresentam 12 (doze) dimensões possíveis para a inovação nos negócios. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX, foi pioneiro em abordar o tema. Para ele, inovação é a introdução de novos produtos, novos métodos de produção, a abertura de novos mercados, a conquista de novas fontes de fornecimento e a adoção de novas formas de organização (SCHUMPETER, 1984). O Manual de Oslo, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), considerado a principal fonte internacional de diretrizes para coleta e uso de dados sobre atividades inovadoras da indústria, define inovação como sendo:...a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas (OCDE, 2006). Em uma abordagem semelhante, Tidd e Bessant (2015, p.24) apresentam quatro categorias de mudança no contexto inovador e as classifica como os 4Ps da inovação: a) inovação de produto (o que é oferecido); b) inovação de processo (como a oferta é criada e disponibilizada); c) inovação de posição (onde focar a oferta e o que dizer sobre ela), e d) inovação de paradigma (como definir o que fazer). 234

3 No estudo intitulado As 12 formas diferentes de inovar nas empresas, Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) propõem que os gestores pensem de forma holística e considerem todas as possíveis dimensões sobre as quais as organizações podem inovar, evitando assim uma visão míope sobre a inovação. Para tanto, definiram o termo inovação empresarial como sendo a criação de um novo valor substancial para os clientes e para a empresa através da mudança criativa de uma ou mais dimensões do sistema de negócios. Com base em tal conceito, os autores fizeram o seguinte questionamento: Quantas dimensões possíveis existem na inovação empresarial e como se relacionam entre si?. A partir dessa problemática, propuseram um framework chamado Radar da Inovação, ancorado em 4 (quatro) dimensões chaves: i) as ofertas criadas pela organização (what); ii) clientes atendidos (who); iii) os processos que utiliza (how); e iv) os locais de presença utilizados (where). Outras oito dimensões aparecem como suporte às anteriores, conforme detalha o quadro abaixo. DIMENSÃO Oferta Processo Clientes Presença Plataforma Soluções Experiências do consumidor Captura de valor Organização Cadeia de fornecimento Relacionamento Fonte: Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) Quadro 1 As 12 dimensões da inovação DEFINIÇÃO Desenvolver novos produtos ou serviços. Redesenhar os processos produtivos de modo a permitir incremento de eficiência operacional. Identificar necessidades dos clientes, ou novos nichos de mercado. Identificar novas formas de comercialização e/ou distribuição. Relaciona-se com a adaptabilidade do sistema de produção face à diversidade de produtos demandados. Criar de ofertas customizadas e/ou integradas à serviços e que atendam demandas de clientes. Relaciona-se com a experiência do cliente com a empresa. Redefinir como a empresa pode obter pagamentos ou criar novos fluxos de rendimento agregando atividade e valor que não são necessariamente seus. Trocar a forma, função ou escopo de atividades da empresa. Redimensionar as operações que agregam valor ao produto, ajustando as atividades de todos os agentes envolvidos no processo de fabricação e de prestação de serviços. Integrar clientes e parceiros para o oferecimento de uma solução mais competitiva. Os autores supracitados adotaram o gráfico tipo radar para facilitar a leitura e interpretação dos resultados obtidos com a aplicação da ferramenta. Nele, cada dimensão tem seu próprio eixo, a partir de um centro comum e as linhas fazem a conexão de todos os valores da mesma sequência. É possível identificar similaridades nas 4 (quatro) abordagens sobre inovação apresentadas neste artigo (SCHUMPETER, 1984; OCDE, 2006; TIDD; BESSANT, 2015; SAWHNEY; WOLCOTT; ARRONIZ, 2006). Comparando o Radar da inovação com as demais, observa-se que o mesmo engloba mais dimensões, possibilitando uma análise mais abrangente das características inovadoras de uma empresa, o que justifica sua adoção neste trabalho. 235

4 3 MÉTODO DE PESQUISA SIBRAGEC - SBTIC 2017 de 8 a 10 de Novembro FORTALEZA - CE Com base em seu objetivo principal, a presente pesquisa é classificada como exploratória. De acordo com Gil (2009), as pesquisas exploratórias visam ao aprimoramento de ideias ou a descoberta de intuições. A pesquisa foi realizada em 3 (três) etapas distintas. A primeira consistiu em uma pesquisa bibliográfica visando compreender os principais conceitos sobre inovação e as abordagens existentes para sua avaliação. Além disso, buscou-se identificar na literatura os fatores que impedem a inovação na construção civil e as aptidões para que ela ocorra. Em seguida, procedeu-se com a estruturação de questionário para a coleta de dados e definição de métricas para a avaliação do grau de inovação de empresas construtoras. A terceira e última etapa consistiu na validação do questionário através da aplicação em uma empresa construtora atuante no segmento de edificações residenciais e comerciais. Procurou-se nesta etapa verificar a clareza e relevância dos itens, assim como identificar a necessidade de adaptações no instrumento para continuidade do estudo em um número maior de empresas. 4 DESENVOLVIMENTO DO INSTRUMENTO PARA AVALIAR O GRAU DE INOVAÇÃO DE EMPRESAS CONSTRUTORAS Conforme já mencionado em seção anterior, adotou-se neste trabalho a abordagem do Radar da Inovação. No Brasil, a ferramenta foi amplamente difundida a partir do projeto Agentes Locais de Inovação (ALI), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), que passou a adotá-lo na avaliação do grau de inovação de micro e pequenas empresas. O referido projeto foi desenvolvido em conjunto com uma empresa de consultoria especializada, que fez adaptações no Radar da Inovação, criando uma 13ª dimensão denominada Ambiência Inovadora, que verifica a existência de um clima organizacional propício à inovação, pré-requisito importante para uma empresa inovadora (BACHMANN; DESTEFANI, 2008). A metodologia desenvolvida pelo SEBRAE foi inicialmente aplicada em 530 empresas do estado do Paraná e, posteriormente, replicada em todo o Brasil. Há diversos trabalhos que apresentam resultados relativos à aplicação do radar no âmbito do programa ALI, sendo verificadas diferentes formas e métricas para avaliar o grau de inovação das empresas (OLIVEIRA et al., 2011; PAREDES; SANTANA; FELL, 2014; TORCHIA; SILVA; BARI, 2016). A presente pesquisa adota a abordagem original de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006), que considera 12 (doze) dimensões para a inovação. Entretanto, utilizou-se o trabalho de Bachmann e Destefani (2008) como base para o desenvolvimento de questionário para a coleta de dados. O questionário foi subdivido em 2 partes. A primeira visa colher informações gerais da empresa tais como: nome, atuação, surgimento (ano), nº atual de obras, nº atual de funcionários, etc. A segunda consiste em um formulário de avaliação, contendo 26 questões objetivas cobrindo as 12 dimensões do Radar da Inovação. As questões são direcionadas a empresas de construção e incorporação, englobando o desenvolvimento de produtos, inovações tecnológicas, relacionamento com o cliente, processos de produção, gestão da marca, dentre outros. Cada questão possui três alternativas de resposta, sendo atribuída para cada um escore: 1 (baixo), 3 (médio) e 5 (alto). A escala é idêntica à adotada por Bachmann e Destefani (2008) e atende a recomendação do Manual de Oslo (OCDE, 2006), que orienta que os 236

5 pontos de vista das empresas sejam registrados, ou em bases binárias (importante/não importante), ou com uma estreita faixa de respostas possíveis (de muito importante até irrelevante). O Quadro 2 apresenta os itens avaliados em cada dimensão do radar e a Figura 1 ilustra trecho do questionário com perguntas das dimensões oferta e processo. DIMENSÃO Quadro 2 Itens de avaliação ITENS DE AVALIAÇÃO A. OFERTA Novos produtos; Projeto; Meio Ambiente; Inovações tecnológicas. B. PLATAFORMA Sistema de produção; Versões de produto C. SOLUÇÕES Personalização de plantas D. CLIENTES Identificação de Necessidades; Uso das manifestações dos clientes (Processo e Resultado) E. EXPERIÊNCIAS DO CONSUMIDOR Facilidades e amenidades; Informatização F. CAPTURA DE VALOR Uso dos recursos existentes G. PROCESSO Melhoria dos processos; Certificações; Softwares de gestão; Aspectos ambientais; Gestão de resíduos H. ORGANIZAÇÃO Reorganização; Parcerias; Visão externa I. CADEIA DE FORNECIMENTO Transporte e estoque de insumos J. PRESENÇA Canais de vendas K. RELACIONAMENTO Diálogo com o cliente L. MARCA Proteção de marca; Alavancagem da marca Figura 1 Trecho do formulário de avaliação Os dados coletados através do questionário são inseridos em uma planilha e o cálculo do grau de inovação é feito considerando a média aritmética das respostas para cada 237

6 uma das dimensões. Para melhor interpretação dos resultados, definiu-se uma escala de classificação associada ao grau de inovação obtido na avaliação (baixo, médio ou alto). Tal classificação, apresentada no Quadro 3, indica o perfil inovador da empresa. RESULTADO DA AVALIAÇÃO Quadro 3 Grau de inovação GRAU DE INOVAÇÃO PERFIL DA EMPRESA 0 a 1,9 BAIXO POUCO INOVADORA 2,0 a 3,9 MÉDIO INOVADORA EVENTUAL 4,0 a 5,0 ALTO INOVADORA SISTÊMICA Uma vez definidas as métricas para avaliar o grau de inovação, procedeu-se com a validação do questionário através da aplicação em uma empresa construtora. A empresa selecionada tem quase 30 anos de existência, o que indica um certo grau de maturidade e consolidação no mercado. Atua na incorporação e construção de edifícios residenciais e comerciais e atualmente possui 4 obras em andamento. O questionário foi aplicado pela primeira autora deste artigo e respondido pelo gerente de obras da construtora. Na oportunidade, foram esclarecidas dúvidas sobre a pesquisa, sendo possível ao final obter um feedback quanto à clareza e relevância dos itens avaliados, sendo registradas sugestões para melhoria do instrumento desenvolvido. Procedeu-se então com o processamento dos dados, obtendo assim o grau de inovação da empresa, conforme apresenta o quadro a seguir: Quadro 4 Avaliação empresa construtora DIMENSÃO RESULTADO DIMENSÃO RESULTADO A. OFERTA 4,0 G. PROCESSO 2,6 B. PLATAFORMA 3,0 H. ORGANIZAÇÃO 2,3 C. SOLUÇÃO 5,0 I. CADEIA DE FORNECIMENTO 3,0 D. CLIENTES 2,3 J. PRESENÇA 1,0 E. EXPERIÊNCIAS DO CONSUMIDOR 4,0 K. RELACIONAMENTO 3,0 F. CAPTURA DE VALOR 1,0 L. MARCA 3,0 GRAU DE INOVAÇÃO = 2,9 O quadro mostra o grau de inovação médio da empresa estudada em cada uma das 12 dimensões do radar. Através do gráfico radar é possível enxergar de forma mais clara os resultados da avaliação (Figura 2). Em uma breve análise, observa-se um bom desempenho nas dimensões oferta, solução e experiências do consumidor. Em contrapartida, verifica-se que a inovação nas dimensões captura de valor e presença ainda é insipiente. O resultado satisfatório na dimensão oferta justifica-se pelos esforços da empresa em disponibilizar novos produtos, em mudar o design arquitetônico de seus projetos para atender a requisitos ambientais, em implementar inovações tecnológicas em seus empreendimentos, etc. Quando à dimensão solução, o desempenho é justificado pela 238

7 prática da empresa em disponibilizar para seus clientes um serviço diferenciado de personalização de plantas. Por outro lado, a dimensão presença é uma das menos exploradas pela empresa, demostrando uma limitação na criação de novos canais de venda. Do mesmo modo é a dimensão captura de valor, indicando a inexistência de ações para gerar receitas usando produtos e processos já existentes. Figura 2 Radar da Inovação empresa construtora De acordo com a classificação proposta neste trabalho, a empresa pesquisada é inovadora eventual, uma vez que obteve grau de inovação 2,9. É possível concluir que a inovação é gerada a partir de esforços pontuais da empresa, mas não ocorre de forma sistêmica. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Observa-se que o entendimento acerca do tema inovação vem evoluindo ao longo do tempo, passando de uma visão restrita à inovação de produtos ou serviços, que de fato é a parte mais visível do negócio, para a inovação em outras dimensões. Foram apresentadas neste artigo 4 (quatro) das principais abordagens sobre inovação disponíveis na literatura, sendo o Radar da Inovação de Sawhney, Wolcott e Arroniz (2006) considerado o mais abrangente e, portanto, adotado como referência para o desenvolvimento da pesquisa. O trabalho apresentou o desenvolvimento de instrumento para avaliar o grau de inovação de empresas construtoras. O mesmo foi baseado no Radar da Inovação e sua aplicação permite identificar em quais dimensões as empresas estão empreendendo seus esforços inovadores, assim como quais demandam uma maior atenção por parte dos gestores. O potencial do instrumento desenvolvido foi verificado através da aplicação em uma construtora que atua na incorporação e construção de edifícios residenciais e comerciais. Essa etapa foi essencial para validar o questionário, indicando a necessidade de ajustes antes de prosseguir com o estudo em uma amostra representativa de empresas. Com isso, espera-se que o instrumento possa servir de ferramenta para a avaliação do grau de inovação setorial, possibilitando uma análise comparativa do desempenho das empresas nas diferentes dimensões de inovação e assim tornar possível a definição de novos patamares para o desenvolvimento das empresas de construção no país. 239

8 REFERÊNCIAS AKINTOYE, Akintola; GOULDING, Jack; ZAWDIE, Girma (Ed.). Construction Innovation and Process Improvement. New Jersey: Wiley-blackwell, p. BACHMANN, Dórian L.; DESTEFANI, Jully Heverly. Metodologia Para Estimular o Grau de Inovação: Cultura do Empreendedorismo e Inovação. Disponível em: < Acesso em: 10 out BLAYSE, Aletha M.; MANLEY, Karen. Key influences on construction innovation. Construction Innovation, v. 4, n. 3, p , OLIVEIRA, Marcos Roberto Gois de; CAVALCANTI, Andre Marques; BRITO FILHO, Joao Pereira de; TORRES, Danilo Bernardo; MATOS, Suzana Muniz. Grau de Inovação Setorial: Uma abordagem a partir do Radar de Inovação. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 31., Anais... Belo Horizonte, UNESP, p ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE). Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. Brasília: FINEP, PAREDES, Breno José Burgos; SANTANA, Guilherme Alves; FELL, André Felipe de Albuquerque. Um estudo de aplicação do radar da inovação: o grau de inovação organizacional em uma empresa de pequeno porte do setor metal-mecânico. Revista de Gestão e Tecnologia, Florianópolis, SC, v. 4, n. 1, p jan./jun PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. 2e. Rio de Janeiro: Campus, 1989, 512p. SAWHNEY, Mohanbir; WOLCOTT, Robert C.; ARRONIZ, Inigo. (2006). The 12 Different Ways for Companies to Innovate. MIT Sloan Management Review, Spring, p SCHERER, Felipe Ost. Inovação da construção civil: tendências e oportunidades para Porto Alegre: Innoscience, p. SCHUMPETER, Joseph Alois. A teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural, SCHWARK, Martin Paul. Inovação Porque o desinteresse na indústria da construção civil. In: Instituto UNIEMP (São Paulo) (Org.). Inovação em construção civil: coletânea São Paulo: Instituto UNIEMP, p Disponível em: < Acesso em: 10 nov SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO. Queda da atividade das construtoras foi maior que a do PIB do setor. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 24 abr TIDD, Joe; BESSANT, John. Gestão da inovação. Tradução de Félix Nonnenmacher, Gustavo Arthur Matte. 5. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, p. TORCHIA, Camila Sant anna; SILVA, Débora Eleonora Pereira da; BARI, Valéria Aparecida. Mensuração da Inovação através do Radar da Inovação em empresas de transporte rodoviário de cargas. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON TECHNOLOGICAL INNOVATION, 7., 2016, Aracajú. Proceedings... Aracajú: Associação Acadêmica de Propriedade Intelectual - API, p

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