Conteúdo: Deveres Conjugais. Regime de Bens: Mutabilidade, Pacto Antenupcial, Comunhão Parcial, Comunhão Universal.

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1 Turma e Ano: Flex A (2014) Matéria / Aula: Família e Sucessões / Aula 06 Professor: Andreia Amim Conteúdo: Deveres Conjugais. Regime de Bens: Mutabilidade, Pacto Antenupcial, Comunhão Parcial, Comunhão Universal. Plano da Eficácia (Efeitos do Casamento): b) Efeitos Pessoais: Deveres Conjugais (art CC): I. Fidelidade recíproca II. Coabitação O dever de coabitação consiste na vida em comum no domicílio conjugal. A imposição legal de viver sob o mesmo teto do consorte, objetiva a facilitação da convivência conjugal. A própria lei mitiga o dever de coabitação permitindo que, excepcionalmente, os cônjuges morem em casas separadas em determinadas situações (questões ligadas a trabalho, doenças e situações emergenciais). Além disso, com base no Princípio da Intervenção Mínima, essas exceções tem sido interpretadas com maior liberdade baseada na autodeterminação dos cônjuges. Portanto, atualmente há uma interpretação mais elástica do dever de coabitação. A quebra do dever de coabitação, seja pela recusa injustificada de manter relações com o cônjuge ou pelo abandono do lar, sempre foi utilizada como fundamento para a separação culposa. O abandono era dividido em duas espécies: Abandono mau - sem justo motivo, abandonando o lar voluntariamente. Abandono bom - abandono diante de uma situação insustentável dentro de casa ("inferno familiar") - ex: violência doméstica. O cônjuge que abandonava o lar com essa motivação não era considerado culpado, não sofrendo qualquer sanção.

2 Essa abordagem das espécies de abandono é mais histórica, pois hoje em dia há poucos pedidos de separação culposa, sendo mais comum o pedido de dano moral dependendo das consequências deste abandono. Apesar da dúvida sobre a existência da separação judicial, a separação de corpos seria uma solução para evitar a separação culposa baseada no abandono do lar. Isso porque haveria uma autorização judicial para se afastar do lar, podendo a motivação alegada ser de ordem pessoal. A separação de corpos tem sido considerada uma medida de ordem satisfativa, pois não caduca diante do não ajuizamento de ação de divórcio ou separação judicial. Obs: Nos casos de violência doméstica, serão cabíveis a medida protetiva de afastamento do lar perante o Juízo da Violência Doméstica, onde o cônjuge agressor será obrigado a deixar o lar, assim como a medida inibitória de não se aproximar. A motivação da separação de corpos também poderá consistir na dúvida quanto ao divórcio, evitando que o cônjuge seja considerado violador dos deveres conjugais. III. Mútua assistência A mútua assistência não se resume apenas no dever de sustentar economicamente o cônjuge, envolvendo a assistência material e moral (amparo afetivo). O casamento é uma sociedade fundada no afeto e comunhão de vidas, o que vai muito além da assistência material. O remédio para a quebra da mútua assistência no aspecto material é a ação de alimentos, que poderá ser ajuizada inclusive no curso do casamento. IV. Sustento, guarda e educação dos filhos Hoje, esse dever conjugal tem diversos fundamentos: paternidade responsável; dever de mútua assistência decorrente do poder familiar; liberdade de planejamento familiar; e dever imposto pela lei como efeito do casamento. Os filhos, no tocante ao sustento, guarda e educação estão protegidos, seja pela simples relação de parentalidade, como dever conjugal, ou ainda baseado na doutrina da proteção integral e paternidade responsável.

3 V. Respeito e consideração mútuos A dignidade da pessoa humana protege a dignidade do cônjuge nos planos físico, psíquico e intelectual. A violação do dever de respeito e consideração consubstanciado na conduta típica de violência doméstica (física ou psíquica) tem por consequência a aplicação da Lei Maria da Penha. Após a Emenda Constitucional 66/10, que trouxe a possibilidade do divórcio direto sem nenhuma causa (antes, era necessário, no mínimo, 2 anos de separação de fato, o que configurava a quebra da affectio maritalis), há um impasse quanto os deveres conjugais. Isso porque se há possibilidade do divórcio direto sem alegação de nenhuma causa, por que na dissolução da sociedade conjugal através da separação judicial haveria que se discutir a quebra de dever conjugal? Há divergência: 1) Doutrina contemporânea (Maria Berenice Dias, Paulo Lobo, Tartuce) - defende que não existiria mais o instituto da separação. Os deveres conjugais seriam discutidos no âmbito da responsabilidade civil. 2) O instituto da separação ainda está em vigor, sob pena dos deveres conjugais impostos pela lei perderem a sua força cogente, apesar de constituírem norma imperativa. Além disso, a possibilidade da separação judicial com discussão de culpa viabilizaria a obtenção de indenização por eventual dano moral no próprio Juízo de Família (conexão). O STJ ainda não se posicionou quanto ao tema. O TJ/RS, mais vanguardista em termos de direito de família, defende a manutenção do instituto da separação utilizando-se das normas de direito brasileiro no sentido de que uma lei só é revogada expressamente ou por incompatibilidade. Neste caso, não haveria uma incompatibilidade absoluta entre a separação e o divórcio. Ademais, não haveria uma revogação expressa do instituto, bem como não caberia presunção da inconstitucionalidade. Obs: Atualmente, o único requisito do divórcio é ter um casamento válido. Destaca-se que cada vez mais se abre espaço para a responsabilização civil do cônjuge pela quebra de um dever conjugal que gera dano à dignidade do seu consorte. A ideia de que o dano familiar é indenizável pelos alimentos já está ultrapassada.

4 c) Efeitos Patrimoniais: Regime de Bens: Em respeito ao Princípio da Autonomia da Vontade ou Liberdade de Escolha, em regra, é possível optar pelo regime de bens no casamento. Tal liberdade somente será afastada quando a lei impuser determinado regime. O art do CC impõe obrigatoriamente o regime de separação legal de bens. Regimes de Bens Típicos: a) Comunhão Parcial de Bens ou Comunhão de aquestos / adquiridos (regime legal) - se comunicam são apenas os bens adquiridos no curso do casamento, de forma onerosa ou eventual. Ademais, diante da ausência de pacto antenupcial em sentido contrário e a consequente omissão quanto à escolha do regime de bens, aplica-se o regime legal de bens - comunhão parcial. Obs: Até 1977 (Lei do Divórcio), o regime legal era o da comunhão universal de bens. b) Comunhão Universal de Bens c) Participação Final nos Aquestos d) Separação de bens Pacto Antenupcial: O Pacto Antenupcial, cujo conteúdo é exclusivamente patrimonial, permite a criação de um regime de bens específico, personalíssimo, que atenda aos interesses dos cônjuges. Nesse sentido, apesar do Código de 2002 não tratar do regime dotal, é possível firmar em pacto antenupcial contendo cláusulas que façam remissão ao regime dotal, naquilo que ainda for constitucional. Ademais, como o pacto adota uma forma pública, também é possível realizar doações através deste. Em sendo um negócio jurídico, também deve obediência aos requisitos de validade: agente capaz, objeto lícito (qualquer cláusula ilícita será considerada não escrita - ex. restrição do poder familiar de um dos pais), forma prevista em lei - escritura pública. O pacto antenupcial produz efeitos somente após o casamento. Não é possível inserir condição ou termo. Se não houver casamento, o pacto antenupcial, apesar de existente e válido, caducará.

5 O pacto antenupcial deverá ser registrado no RGI do local do domicílio dos nubentes. Em relação aos nubentes, o pacto produz efeitos independente de registro. Já em relação a terceiros, a oponibilidade erga omnes depende do registro. Com o CC/02, não há mais que se falar em imutabilidade do regime de bens.o regime de bens poderá ser alterado no curso do casamento. A modificação do regime de bens deverá ser sempre judicial, consensual (não cabe suprimento judicial - maioria doutrinária) e não prejudicial a terceiros (art. 1639, 2º CC). Observe-se que a lei não define a motivação para a alteração do regime de bens, podendo esta ser econômica ou não, desde que não seja ilegal ou imoral. Houve muita discussão quanto a possibilidade de modificação do regime de bens nos casamentos antigos, quando ainda vigorava a imutabilidade. Majoritariamente, entendeu-se que a imutabilidade não é conteúdo do regime de bens, mas sim mera característica. Assim, não haveria impedimento à aplicação imediata do art. 1639, 2º do CC, pois o casamento constitui uma relação cujos efeitos se potraem ao longo do tempo. Tal entendimento já está pacificado no STJ. Enunciado 260 CJF: Arts , 2º, e 2.039: A alteração do regime de bens prevista no 2o do art do Código Civil também é permitida nos casamentos realizados na vigência da legislação anterior. a) Comunhão parcial de bens ou comunhão de aquestos / adquiridos (regime legal) (arts a 1666 CC) É o regime mais adotado, pois além de não ser necessário pacto antenupcial, também é considerado um regime justo. No regime parcial de bens, somente aquilo que for fruto da comunhão de vida (bens que sobrevierem ao casal na constância do casamento) será considerado patrimônio comum.

6 Exceções - Não se comunicam: I - Bens presentes, por doação, por direito de herança ou aqueles sub-rogados em seu lugar (art CC). II - Bens adquiridos em sub-rogação a bens particulares III - Obrigações anteriores ao casamento IV - Obrigações decorrentes de ato ilícito, salvo reversão em proveito do casal Responsabilidade civil: quem causa o dano, repara o dano. V - Bens de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão Obs: Maria Berenice Dias ressalva que, em princípio estes bens não se misturam. Porém, em se tratando de bens de alto valor, como por exemplo o caso do marido que monta um consultório oftalmológico para a mulher, não restando claro o ânimo de doar, este poderá ser levado a juízo para fins de melhor partilha do patrimônio do casal, baseado na vedação ao enriquecimento sem causa. A doutrinadora defende ainda que, em determinados casos, a aquisição de bens de uso pessoal poderá ser utilizada como forma de acumulação de riqueza (ex. coleção de joias), casos em que deverão ser considerados na partilha. VI - Proventos do trabalho pessoal VII - Pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes Bens Comuns (se comunicam):

7 I - Bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso II - Bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior III - Bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges IV - Benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge V - Os frutos dos bens comuns ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão O art do CC traz regras que restringem a liberdade de disposição do patrimônio em relação aquele que é casado, tal como a necessidade de outorga para alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis. Tal disposição se refere aos bens particulares, pois em relação aos bens imóveis comuns, a necessidade de autorização é decorrência lógica do direito de propriedade. Destaca-se ainda sobre o regime de comunhão parcial de bens: A administração do patrimônio é comum. As dívidas contraídas no curso do casamento em prol da família também serão comuns b) Comunhão Universal de Bens: Antigamente, o regime da comunhão universal de bens era o regime legal. Art CC. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte. Art CC. São excluídos da comunhão: I - os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar; II - os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva; III - as dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;

8 IV - as doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade; V - Os bens referidos nos incisos V a VII do art A adoção do regime da comunhão universal de bens é uma forma de aquisição de propriedade (comunicabilidade do seu acervo de bens com o casamento). As regras da comunhão parcial aplicam-se no que couber à comunhão universal: todos os frutos e benfeitorias se comunicarão; administração comum do patrimônio, etc.

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