Professora Alessandra Vieira

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Professora Alessandra Vieira"

Transcrição

1 Sucessão Legítima Conceito: A sucessão legítima ou ab intestato, é a que se opera por força de lei e ocorre quando o de cujus tem herdeiros necessários que, de pleno direito, fazem jus a recolher a cota parte indisponível (legítima) da herança. Também se dá esta modalidade de sucessão quando o de cujus falece sem deixar testamento ou quando seu testamento caducou ou foi julgado ineficaz. Assim, a lei convoca pessoas da família do finado, de acordo com a ordem nela fixada, denominada ordem de vocação hereditária, para receberem a herança. Ordem de Vocação Hereditária: A ordem de vocação hereditária é a relação preferencial, estabelecida pela lei, das pessoas que são chamadas a suceder o finado. O legislador, nessa relação de pessoas, as divide em várias classes. Com efeito, dispõe o art do CC: Art do CC: A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1649, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III- ao cônjuge sobrevivente; IV- aos colaterais. IMPORTANTE: Os herdeiros mais próximos excluem os mais remotos (salvo a hipótese de representação). Assim, por exemplo, se o de cujus, que não tem cônjuge, deixa descendentes e ascendentes, os primeiros herdam tudo e os últimos nada. Deixando ascendentes e colaterais, aquele herda o patrimônio inteiro e estes nada recebem. Se o cônjuge concorre com colaterais, o primeiro recebe todo o patrimônio e os últimos nada. Da Sucessão do Descendente: Aberta a sucessão legítima, são chamados, em primeiro lugar, os descendentes. Se o falecido era casado, o cônjuge concorre com os descendentes. A sucessão dos descendentes ocorre por cabeça (quando os herdeiros se encontram no mesmo grau de parentesco do de cujus) ou por estirpe (quando há herdeiros de graus diferentes). Assim, se o de cujus deixou três filhos, herdam todos por cabeça e a herança se divide em três partes iguais. Assessor do MP 1

2 Graficamente: A deixou de herança R$ ,00 para seus 3 filhos, R$ ,00 para cada. Se o de cujus só deixou netos, porque todos os filhos já faleceram, herdam todos os netos, igualmente, por cabeça, pois se encontram no mesmo grau. Graficamente: Assessor do MP 2

3 A deixou R$ ,00. Seus dois filhos já são falecidos. Ela será dividida por seus 3 netos sendo R$ ,00 para cada. Mas, se à herança concorrerem descendentes de graus diferentes, a sucessão se processa por estirpe. Assim, se o de cujus tinha dois filhos vivos (B e C) e dois netos (X e Y) de um filho pré-morto (A), a herança se divide em três partes referentes às duas estirpes: uma estirpe dos filhos vivos (B e C) e uma estirpe dos netos (X e Y), filhos do filho pré-morto 1. Graficamente: A deixou R$ ,00; A1 é pré-morto e tem 2 filhos; O valor será dividido pelos 3 filhos, sendo que o valor do A1 será dividido para os 2 filhos. A2 e A3 = R$ ,00 para cada B1 e B2 = R$ ,00 para cada Concorrência do Cônjuge Sobrevivente com os Descendentes: 1 1 Como se repartirá à herança do de cujus se, ao morrer, tinha um filho e cinco netos de filho pré-morto? Como se trata de descendentes em graus diversos, a sucessão se processa por estirpe e o monte hereditário será dividido em duas partes, cabendo metade ao filho vivo e a outra metade aos netos, descendentes do filho pré-morto. Assessor do MP 3

4 A concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes do de cujus vai depender do regime matrimonial de bens. Como dispõe o art. 1829, I, do CC, não haverá essa concorrência se o cônjuge tiver sido casado com o falecido no regime da comunhão universal (art do CC), ou no da separação obrigatória (art do CC), ou se, no regime da comunhão parcial (art do CC), o autor da herança não houver deixado bens particulares. 1ª exceção: Não herda se for casado com o falecido no regime da comunhão universal de bens. Sendo o cônjuge meeiro (ou seja, já tendo a metade do patrimônio) não há nenhuma razão para ser herdeiro; caso contrário, ganharia duas vezes e a lei não quer que isso ocorra. Como será meeira, não é herdeira. 2ª exceção: Não herda se for casado no regime da separação obrigatória de bens. No regime da separação não há patrimônio comum. O cônjuge sobrevivente não tem direito à meação do outro, porque o regime repudia a divisão do que nunca foi comum. Mas, desde o momento em que a Súmula 377 do STF pôs fim a polêmica da comunicabilidade dos bens aqüestos no regime da separação legal dos bens (art do CC), a pessoa passou a ser meeira do patrimônio adquirido durante o casamento e, portanto, não há que se falar em concorrência com os demais herdeiros. Logo, como a pessoa será meeira do que foi adquirido depois, não é herdeira. 3ª exceção: Ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares. A regra geral, dispõe que o cônjuge sobrevivente não concorre com os demais descendentes, porque já é meeiro (nos aqüestos) quando o autor da herança não houver deixado bens particulares. Como os aqüestos já são divisíveis, o cônjuge já estaria garantido via meação. Mas, se o autor da herança houver deixado bens particulares (a contrario sensu da regra geral) conclui-se que o cônjuge sobrevivente concorre com os descendentes. Reserva de um quarto da herança. Até 3 filhos divide em partes iguais. Mais de 3 filhos primeiro divide o valor por 4 para ver a parte da cônjuge e o restante é dividido pelos filhos) A cônjuge tem que ficar pelo menos com a quarta parte da herança, se todos os filhos forem dela. Casamento com comunhão parcial sem bens particulares Assessor do MP 4

5 A deixou R$ ,00 Deixou cônjuge e 3 filhos Metade fica para o cônjuge e a outra metade é dividida pelos 3 filhos. A cônjuge é meeira e não herdeira E = R$ ,00 A1, A2, A3 = R$ ,00 para cada Casamento Separção Total Convencional A deixou R$ ,00 Deixou cônjuge e 4 filhos Divide o valor total por 4. R$ ,00/4 = R$ ,00 O resto do valor é dividida pelos 4 filhos R$ ,00 - R$ ,00 = R$ ,00 R$ ,00 / 4 = R$ ,00 A cônjuge é herdeira. E = R$ ,00 Importante: O direito sucessório do cônjuge, todavia, somente é reconhecido se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos. No caso da separação de fato, o cônjuge sobrevivente será, não obstante, chamado à sucessão, se provar que a convivência se tornara impossível sem sua culpa (art do CC). Da Sucessão do Ascendente: Somente não havendo herdeiro da classe dos descendentes é que são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente (art do CC). Aqui, também, o princípio da proximidade é a regra: o parente de grau mais próximo exclui o de grau mais remoto (art. 1836, 1º do CC), mas não se admite a representação (art do CC). Assessor do MP 5

6 Assim, se o de cujus tiver mãe viva e avós paternos, todo seu patrimônio será deferido à mãe sobrevivente, nada cabendo aos ascendentes de seu pai, já que na linha ascendente inexiste direito de representação. E no caso dos pais do de cujus estarem mortos, mas ainda vivos seu avô paterno C e seus avós maternos E e F, como se dividirá a herança? C receberá metade da herança cabendo a outra metade a E e F conjuntamente (art. 1836, 2º do CC). Concorrência do Cônjuge com os Ascendentes: A concorrência do cônjuge sobrevivente com os descendentes do de cujus vai depender do regime de bens no casamento, como estatui o art. 1829, I do CC. Tratando-se de concorrência com os ascendentes, o Cód. não apresenta limitação alguma. Qualquer que tenha sido o regime matrimonial de bens, o cônjuge concorrerá com os ascendentes do falecido. O art do CC, estabelece a forma de repartição da herança entre os ascendentes e o cônjuge: concorrendo com ascendentes em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. Por exemplo, se o falecido deixou pai e mãe, além do cônjuge, a este tocará um terço da herança; se ao de cujus sobreviveu somente o pai, ou apenas a mãe, ou se possui ascendentes do segundo grau, ou de grau mais elevado, caberá ao cônjuge metade da herança. A deixou R$ ,00 (casado no regime da comunhão parcial de bens). Não deixou descendentes. Deixou esposa e pais vivos E= R$ ,00 + R$ ,33 R$ ,00 / 3 R$ ,33 para o pai e para a mãe Assessor do MP 6

7 A deixou R$ ,00 (comunhão parcial de bens) Não deixou descendentes Deixou esposa e pai vivo E= R$ ,00 + R$ ,00 R$ ,00 / 2 R$ ,00 para o pai A deixou R$ ,00 (comunhão parcial de bens) Não deixou descendentes, nem pais Deixou esposa, e avós vivos E = R$ ,00 + R$ ,00 R$ ,00 / 2 R$ ,00 para os avós paternos R$ ,00 para os avós maternos Assessor do MP 7

8 Da Sucessão do Cônjuge Sobrevivente: Não havendo parentes da classe dos descendentes, nem dos ascendentes, a lei chama à sucessão o cônjuge sobrevivente, a quem será deferida a sucessão por inteiro (art do CC). Da Sucessão dos Colaterais: Se não houver descendentes, nem ascendentes, nem cônjuge sobrevivente, nas condições estabelecidas no art do CC, serão chamados a suceder os colaterais até o quarto grau (art do CC), atendendo ao princípio de que os mais próximos excluem os mais remotos (art.1840 do CC). Assim, se há irmãos concorrendo com tios, estes são afastados por aqueles. Importante dizer, que há direito de representação na linha colateral, em benefício dos filhos de irmão pré-morto. Assim, se o autor da herança deixa dois irmãos e dois sobrinhos, filhos de um outro irmão pré-morto, a herança será divida em três partes iguais, cabendo as duas primeiras partes aos irmãos sobrevivos, e a terceira aos sobrinhos, que a dividirão entre si. A deixou R$ ,00 Não deixou descendentes, ascendentes e cônjuge Deixou 3 irmãos R$ ,00 para cada irmão Assessor do MP 8

9 A deixou R$ ,00 Não deixou descendentes, ascendentes e cônjuge Deixou 3 irmãos sendo 1 pré morto que deixou dois sobrinhos R$ ,00 para cada irmão vivo R$ ,00 para cada sobrinho A deixou R$ ,00 Não deixou descendentes, ascendentes e cônjuge Deixou 4 irmãos sendo 2 bilaterais e 1 unilateral R$ ,00 para cada irmão bilateral R$ ,00 para cada irmão unilateral O irmão bilateral recebe em dobro O irmão bilateral recebe em dobro. Se algum dos irmãos fosse pré morto, os sobrinhos receberiam a parte correspondente do pai. Se todos os irmãos fossem pré morto, também os sobrinhos receberiam da mesma forma do pai, ou seja o sobrinho do irmão bilateral recebe em dobro. Da Sucessão do Companheiro Sobrevivente: Para começar, o caput do art do Cód.Civil, diz que a companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, exclusivamente quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições que apresenta, em seguida, em quatro incisos. Assim, o direito sucessório do companheiro se limita e restringe, em qualquer caso, aos bens que tenham sido adquiridos onerosamente na vigência da união estável. Sendo assim, se durante a união estável dos companheiros não houve aquisição, a título oneroso, de nenhum bem, não haverá possibilidade de o sobrevivente herdar coisa alguma, ainda que o de cujus tenha deixado valioso patrimônio, que foi formado antes de constituir união estável. a) O inciso I decide que se o companheiro sobrevivente concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho. O companheiro terá direito a quota equivalente à do filho comum nos bens adquiridos onerosamente durante a união estável. b) O inciso II prevê o caso de o companheiro sobrevivente concorrer com descendentes só do autor da herança (filhos, netos ou bisnetos), resolvendo que tocará ao dito companheiro metade do que couber a cada um Assessor do MP 9

10 daqueles descendentes. Entenda-se: metade do que couber ao descendente nos bens adquiridos onerosamente durante a união estável, como prevê o caput do art do CC 1. c) O inciso III afirma que se o companheiro sobrevivente concorrer com outros parentes sucessíveis (ascendentes ou colaterais até o quarto grau), terá direito a um terço da herança. Como os descendentes do falecido já foram mencionados nos incisos I e II, os outros parentes sucessíveis, de que cogita o inciso III, são os ascendentes e colaterais até o quarto grau (irmãos, sobrinhos, tios, primos, tios-avós e sobrinhos-netos do de cujus). Não de toda a herança, apenas quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável. d) Finalmente, o inciso IV do art. 1790, enuncia que, não havendo parentes sucessíveis, o companheiro sobrevivente, terá direito à totalidade da herança. Entenda-se, porém, da herança que ele está autorizado a recolher: bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável. 1 1 Maria Helena Diniz entende que se o companheiro concorrer com descendentes exclusivos e comuns, ante a omissão da lei, aplicando-se o art. 4º da Lei de Introdução ao Código Civil, que privilegia o princípio da igualdade jurídica de todos os filhos (art. 227, 6º da CF/88 e art a 1629 do CC), só importará, na sucessão, o vínculo de filiação com o autor da herança e não o existente com o companheiro sobrevivente, que, por isso, terá, nessa hipótese, direito à metade do que couber a cada um dos descendentes (art. 5º da LICC c/c art. 1790, II, do CC) do de cujus. Assessor do MP 10

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva Direito Civil VI - Sucessões Prof. Marcos Alves da Silva SUCESSÃO DO CÔNJUGE Herdeiro necessário e concorrente ( concorrente, conforme o regime de bens) Os regimes de matrimoniais de bens e suas implicações

Leia mais

Inovações e desacertos no novo Direito Sucessório

Inovações e desacertos no novo Direito Sucessório Inovações e desacertos no novo Direito Sucessório Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka Doutora e Livre Docente em Direito pela Faculdade de Direito da USP Professora Associada ao Departamento de Direito

Leia mais

É a primeira classe a herdar. Não há limitação de grau para herdar. Regra do grau mais próximo exclui o mais remoto (art. 1833, CC) Filho 1 Filho 2

É a primeira classe a herdar. Não há limitação de grau para herdar. Regra do grau mais próximo exclui o mais remoto (art. 1833, CC) Filho 1 Filho 2 Sucessão dos Descendentes (art. 1833, CC) É a primeira classe a herdar. Não há limitação de grau para herdar. Regra do grau mais próximo exclui o mais remoto (art. 1833, CC) Filho 1 Filho 2 Neto 1 Neto

Leia mais

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Toda a sucessão legítima observará uma ordem de vocação hereditária que, no Código Civil, está prevista no artigo 1.829. Art. 1.829.

Leia mais

Direito das Sucessões

Direito das Sucessões Direito das Sucessões OBJETIVO Compreender as consequências da ordem de vocação hereditária. ROTEIRO! Da ordem de vocação hereditária! Ordem de vocação hereditária no Código de 1916! Nova ordem de vocação

Leia mais

OAB 139º - 1ª Fase Regular Modulo II Disciplina: Direito Civil Professor João Aguirre Data: 24/07/2009

OAB 139º - 1ª Fase Regular Modulo II Disciplina: Direito Civil Professor João Aguirre Data: 24/07/2009 TEMAS ABORDADOS EM AULA 9ª Aula: Sucessão SUCESSÃO 1. Tipos 1.1. Sucessão Legítima: surgiu pela lei (legislador deu a lei) 1.2. Sucessão Testamentária: Surgiu o testamento Em regra vale a legítima quando

Leia mais

HERDEIROS, LEGATÁRIOS E CÔNJUGE

HERDEIROS, LEGATÁRIOS E CÔNJUGE HERDEIROS, LEGATÁRIOS E CÔNJUGE Luiz Alberto Rossi (*) SUMÁRIO DISTINÇÃO ENTRE HERDEIROS E LEGATÁRIOS. SAISINE. CÔNJUGE: HERDEIRO NECESSÁRIO. QUINHÃO DO CÔNJUGE. TIPOS DE CONCORRÊNCIA. BENS PARTICULARES.

Leia mais

PONTO 1: Sucessões. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA art. 1845 do CC. A dispensa tem que ser no ato da liberalidade ou no testamento.

PONTO 1: Sucessões. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA art. 1845 do CC. A dispensa tem que ser no ato da liberalidade ou no testamento. 1 DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL PONTO 1: Sucessões SUCESSÃO LEGÍTIMA SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA art. 1845 do CC. A dispensa tem que ser no ato da liberalidade ou no testamento. Colação não significa devolução

Leia mais

SUCESSÃO DO CÔNJUGE NO NOVO CÓDIGO CIVIL

SUCESSÃO DO CÔNJUGE NO NOVO CÓDIGO CIVIL SUCESSÃO DO CÔNJUGE NO NOVO CÓDIGO CIVIL Zeno Veloso 1 No palco em que se desenrolam as relações jurídicas da sucessão legítima, um personagem ganhou papel de grande destaque, podendo-se afirmar que é

Leia mais

ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA

ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA Norberto Ungaretti Desembargador Aposentado Sob a denominação Da Ordem da Vocação Hereditária abrese o Capítulo I do Título dedicado pelo novo Código Civil à sucessão legítima

Leia mais

A SUCESSÃO DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE EM CONCORRÊNCIA COM OS DESCENDENTES OCORRENDO A HIBRIDEZ FAMILIAR RESUMO

A SUCESSÃO DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE EM CONCORRÊNCIA COM OS DESCENDENTES OCORRENDO A HIBRIDEZ FAMILIAR RESUMO A SUCESSÃO DO CÔNJUGE SOBREVIVENTE EM CONCORRÊNCIA COM OS DESCENDENTES OCORRENDO A HIBRIDEZ FAMILIAR Rodrigo Schenckel da Silva 1 Rachel Marques da Silva 2 RESUMO Com a entrada em vigor do Código Civil

Leia mais

PROF. MS. FABIO TRUBILHANO

PROF. MS. FABIO TRUBILHANO 3 PROF. MS. FABIO TRUBILHANO ASPECTOS POLÊMICOS DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO A primeira questão polêmica sobre a qual nos debruçaremos envolve os arts. 1.641, 1.687 e 1.829 do Código Civil brasileiro.

Leia mais

Marcos Puglisi de Assumpção 4. A SUCESSÃO NO CASAMENTO, NA UNIÃO ESTÁVEL E NO CONCUBINATO

Marcos Puglisi de Assumpção 4. A SUCESSÃO NO CASAMENTO, NA UNIÃO ESTÁVEL E NO CONCUBINATO Marcos Puglisi de Assumpção 4. A SUCESSÃO NO CASAMENTO, NA UNIÃO ESTÁVEL E NO CONCUBINATO 2010 A SUCESSÃO NO CASAMENTO, NA UNIÃO ESTÁVEL E NO CONCUBINATO Para se obter um bom entendimento como se processa

Leia mais

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Ordem vocacional hereditária.

Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Ordem vocacional hereditária. Pós Graduação Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula ministrada dia 12/03/2018. (Aula 05 de sucessão). Ordem vocacional hereditária. Descendentes; Ascendentes (pais, avós,

Leia mais

DIREITO CIVIL EXERCÍCIOS SUCESSÕES DISCURSIVAS:

DIREITO CIVIL EXERCÍCIOS SUCESSÕES DISCURSIVAS: DIREITO CIVIL EXERCÍCIOS SUCESSÕES DISCURSIVAS: 1. Capacidade para suceder é a aptidão da pessoa para receber os bens deixados pelo de cujus no tempo da abertura da sucessão. Considerando tal afirmação

Leia mais

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES

Sucessão que segue as regras da lei quando: DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DAS SUCESSÕES I. SUCESSÃO EM GERAL II. SUCESSÃO LEGÍTIMA III. SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA IV. INVENTÁRIO E PARTILHA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. Conceito 2. Parentesco 3. Sucessão por direito próprio e por

Leia mais

OAB. OAB. DIREITO CIVIL. Glauka Archangelo. - ESPÉCIES DE SUCESSÃO. Dispõe o artigo 1.786 do Código Civil que:

OAB. OAB. DIREITO CIVIL. Glauka Archangelo. - ESPÉCIES DE SUCESSÃO. Dispõe o artigo 1.786 do Código Civil que: OAB. DIREITO CIVIL.. DISPOSIÇÕES GERAIS. DIREITO SUCESSÓRIO: Em regra geral na sucessão existe uma substituição do titular de um direito. Etimologicamente sub cedere alguém tomar o lugar de outrem. A expressão

Leia mais

Direito de Família. Consuelo Huebra

Direito de Família. Consuelo Huebra Direito de Família Consuelo Huebra Casamento A lei só admite o casamento civil, mas o casamento religioso pode produzir efeitos civis na forma dos arts.1515 e 1516, C.C. Parentesco Natural pessoas que

Leia mais

DIREITO DAS SUCESSÕES

DIREITO DAS SUCESSÕES Direito Civil Aula 3 Delegado Civil Sandro Gaspar Amaral DIREITO DAS SUCESSÕES PRINCÍPIO DE SAISINE (art. 1784, CC): transmissão da propriedade e da posse no exato momento da morte. NORMA VIGENTE (art.

Leia mais

A UNIÃO ESTÁVEL NO NOVO CÓDIGO CIVIL

A UNIÃO ESTÁVEL NO NOVO CÓDIGO CIVIL 76 A UNIÃO ESTÁVEL NO NOVO CÓDIGO CIVIL CLAUDIA NASCIMENTO VIEIRA¹ O artigo 226 da Constituição Federal equiparou a união estável entre homem e mulher ao casamento, dispondo em seu parágrafo 3º que é reconhecida

Leia mais

Processos de Regularização de Imóveis

Processos de Regularização de Imóveis Processos de Regularização de Imóveis Prof. Weliton Martins Rodrigues ensinar@me.com www.vivadireito.net 5 5.1. Copyright 2013. Todos os direitos reservados. 1 2 A aquisição da propriedade é forma pela

Leia mais

CONTRATO DE CONVIVÊNCIA E SUAS REPERCUSSÕES NO DIREITO SUCESSÓRIO

CONTRATO DE CONVIVÊNCIA E SUAS REPERCUSSÕES NO DIREITO SUCESSÓRIO CONTRATO DE CONVIVÊNCIA E SUAS REPERCUSSÕES NO DIREITO SUCESSÓRIO Edgard Borba Fróes Neto 1 Resumo A possibilidade dos companheiros livremente estipularem regras de cunho patrimonial, mediante celebração

Leia mais

A sucessão do cônjuge e do companheiro no novo código civil

A sucessão do cônjuge e do companheiro no novo código civil A sucessão do cônjuge e do companheiro no novo código civil 1. Intróito Inacio de Carvalho Neto Professor de Direito Civil da Unifoz, da Unipar, do CIES, da Escola do Ministério Público e da Escola da

Leia mais

1 - Introdução: 1 - Introdução: SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS 20/10/2014

1 - Introdução: 1 - Introdução: SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS 20/10/2014 SUCESSÃO LEGÍTIMA: ASPECTOS ESPECÍFICOS Profa. Dra. Cíntia Rosa Pereira de Lima 1 - Introdução: 2 formas de sucessão: lei ou vontade (art. 1.786 CC/02); Sucessão legítima ou ab intestato deferida por lei

Leia mais

Regime de bens e divisão da herança

Regime de bens e divisão da herança Regime de bens e divisão da herança Antes da celebração do casamento, os noivos têm a possibilidade de escolher o regime de bens a ser adotado, que determinará se haverá ou não a comunicação (compartilhamento)

Leia mais

Caderno Eletrônico de Exercícos Direito das Sucessões

Caderno Eletrônico de Exercícos Direito das Sucessões 1) Que é herança jacente: a) Herança que não existe herdeiros, salvo o estado b) Herança que tem que ser dividida entre os pais e cônjuge c) Herança que tem que ser dividida entre irmãos d) Herança deixada

Leia mais

DEFENSORIA PÚBLICA E PROCURADORIAS NOTURNO Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO. SUMÁRIO (continuação)

DEFENSORIA PÚBLICA E PROCURADORIAS NOTURNO Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO. SUMÁRIO (continuação) Direito Civil Professor Murilo Sechieri Data: 02/10/2012 Aula 07 RESUMO SUMÁRIO (continuação) I. DIREITO DE FAMÍLIA 5. FILIAÇÃO 5.2. Tipos de reconhecimento 5.3. Ação investigatória de paternidade 5.3.1.

Leia mais

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período

Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Professora: Vera Linda Lemos Disciplina: Direito das Sucessões 7º Período Toda a sucessão legítima observará uma ordem de vocação hereditária que, no Código Civil, está prevista no artigo 1.829. Art. 1.829.

Leia mais

ASPECTOS SUCESSÓRIOS DA PARENTALIDADE SOCIOAFETIVA

ASPECTOS SUCESSÓRIOS DA PARENTALIDADE SOCIOAFETIVA ASPECTOS SUCESSÓRIOS DA PARENTALIDADE SOCIOAFETIVA Rodrigo Toscano de Brito Doutor e Mestre em Direito Civil pela PUC-SP. Professor de Direito Civil da UFPB e UNIPÊ. Membro da Diretoria Nacional do IBDFAM.

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 25/02/2019. Ordem vocacional hereditária.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 25/02/2019. Ordem vocacional hereditária. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 25/02/2019. Ordem vocacional hereditária. Com o falecimento do autor da herança sem testamento ab intestado segue

Leia mais

DIREITO FAMÍLIA SUCESSÃO PRINCÍPIOS ORIENTADORES

DIREITO FAMÍLIA SUCESSÃO PRINCÍPIOS ORIENTADORES DIREITO FAMÍLIA SUCESSÃO DE DIREITO FAMÍLIA PONTO 1: SUCESSÃO PONTO 2: PRINCÍPIOS ORIENTADORES; SUCESSÃO LEGÍTIMA E TESTAMENTÁRIA, EXCLUSÃO DOS HERDEIROS; PONTO 3: ESPÉCIES DE HERDEIROS, CESSÃO DE DIREITOS;

Leia mais

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ DENILSE APARECIDA FERREIRA CAMARGO

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ DENILSE APARECIDA FERREIRA CAMARGO UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ DENILSE APARECIDA FERREIRA CAMARGO SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO SOBREVIVENTE DE ACORDO COM O CÓDIGO CIVIL DE 2002 CURITIBA 2014 DENILSE APARECIDA FERREIRA CAMARGO

Leia mais

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC)

AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) AULA 06 DA ADOÇÃO (ART. 1618 A 1629 CC) DO CONCEITO A ADOÇÃO É UM ATO JURÍDICO EM SENTIDO ESTRITO, CUJA EFICACIA É DEPENDENTE DA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL. NESSE CASO, CRIA UM VÍNCULO FICTÍCIO DE PATERNIDADE-

Leia mais

SEÇÃO III DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL SUBSEÇÃO I DIREITO CIVIL 1. ARTIGOS 1.1 SUCESSÃO LEGÍTIMA DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL

SEÇÃO III DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL SUBSEÇÃO I DIREITO CIVIL 1. ARTIGOS 1.1 SUCESSÃO LEGÍTIMA DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL SEÇÃO III DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL SUBSEÇÃO I DIREITO CIVIL 1. ARTIGOS 1.1 SUCESSÃO LEGÍTIMA DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL DIMAS MESSIAS DE CARVALHO Promotor de Justiça no Estado

Leia mais

SUCESSÃO LEGÍTIMA DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL

SUCESSÃO LEGÍTIMA DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL DIMAS MESSIAS DE CARVALHO Promotor de Justiça no Estado de Minas Gerais. Autor do Livro Direito de Família, publicado em 2005, pela Editora Atenas. Professor de Direito de Família e Sucessões na Unifenas,

Leia mais

A Reforma do Código Civil Repercussões na Administração Pública e no Controle Externo De 07 a 11 de abril de 2003

A Reforma do Código Civil Repercussões na Administração Pública e no Controle Externo De 07 a 11 de abril de 2003 A Reforma do Código Civil Repercussões na Administração Pública e no Controle Externo De 07 a 11 de abril de 2003 10/04 DIREITO DAS SUCESSÕES DIREITO DE HERANÇA SUCESSÃO LEGITIMA E TESTAMENTÁRIA Dr. Euclides

Leia mais

CARLOS JORGE SAMPAIO ADVOGADO PARECER

CARLOS JORGE SAMPAIO ADVOGADO PARECER CARLOS JORGE SAMPAIO ADVOGADO COSTA PARECER Direito das Sucessões. Situação jurídica do companheiro ou companheira comparada com o status jurídico dos cônjuges. Constitucionalidade da distinção entre os

Leia mais

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva

Direito Civil VI - Sucessões. Prof. Marcos Alves da Silva Direito Civil VI - Sucessões Prof. Marcos Alves da Silva Direito das Sucessões Sucessão: alteração de titulares em uma dada relação jurídica Sucessão (sentido estrito): causa mortis A sucessão engloba

Leia mais

ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA NO NOVO CÓDIGO CIVIL: OS DIREITOS SUCESSÓRIOS DO CÔNJUGE ALICE DE SOUZA BIRCHAL 1 - INTRODUÇÃO: A questão primordial a

ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA NO NOVO CÓDIGO CIVIL: OS DIREITOS SUCESSÓRIOS DO CÔNJUGE ALICE DE SOUZA BIRCHAL 1 - INTRODUÇÃO: A questão primordial a ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA NO NOVO CÓDIGO CIVIL: OS DIREITOS SUCESSÓRIOS DO CÔNJUGE ALICE DE SOUZA BIRCHAL 1 - INTRODUÇÃO: A questão primordial a que se pretende responder através deste estudo refere-se

Leia mais

Nº 70021504923 COMARCA DE PELOTAS ESTELA MARIA CIRNE MAGALHAES NOEMIA MARIA PINHEIRO CIRNE

Nº 70021504923 COMARCA DE PELOTAS ESTELA MARIA CIRNE MAGALHAES NOEMIA MARIA PINHEIRO CIRNE AGRAVO DE INSTRUMENTO. PARTILHA. REGIME DE BENS. INEXISTÊNCIA DE MEAÇÃO SOBRE BEM CLAUSULADO. REGIME DE SEPARAÇÃO TOTAL DE BENS. HERANÇA. CONCORRÊNCIA SUCESSÓRIA DO CÔNJUGE VIVO COM OS DESCENDENTES DO

Leia mais

(I) O CADASTRO PARA BLOQUEIO DE RECEBIMENTO DE LIGAÇÕES DE TELEMARKETING E O DIREITO DO CONSUMIDOR

(I) O CADASTRO PARA BLOQUEIO DE RECEBIMENTO DE LIGAÇÕES DE TELEMARKETING E O DIREITO DO CONSUMIDOR Ano III nº 12 (I) O CADASTRO PARA BLOQUEIO DE RECEBIMENTO DE LIGAÇÕES DE TELEMARKETING E O DIREITO DO CONSUMIDOR Barbara Brentani Lameirão Roncolatto Luiz Henrique Cruz Azevedo 01. Em 7 de outubro de 2008,

Leia mais

A SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL

A SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL REVISTA JURÍDICA da UniFil, Ano I - nº 1 105 A SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO NO NOVO CÓDIGO CIVIL 1 Inacio de Carvalho Neto * RESUMO O presente artigo aborda as alterações ocorridas no âmbito do

Leia mais

Continuando o estudo de sucessão legítima

Continuando o estudo de sucessão legítima Curso/Disciplina: Direito Civil (Família e Sucessões) Aula: 37 Professor(a): Aurélio Bouret Monitor(a): Vanessa Souza Aula nº. 37 Continuando o estudo de sucessão legítima Continuando o estudo de sucessão

Leia mais

CONSULTA Nº 19/2010 PROTOCOLO 0068726/2010 CONSULENTE: ILMO. SR. ANTÔNIO DE SOUZA SOBRINHO OFICIAL DO CARTÓRIO DE PAZ E NOTAS DE GUIRATINGA/MT

CONSULTA Nº 19/2010 PROTOCOLO 0068726/2010 CONSULENTE: ILMO. SR. ANTÔNIO DE SOUZA SOBRINHO OFICIAL DO CARTÓRIO DE PAZ E NOTAS DE GUIRATINGA/MT CONSULTA Nº 19/2010 PROTOCOLO 0068726/2010 CONSULENTE: ILMO. SR. ANTÔNIO DE SOUZA SOBRINHO OFICIAL DO CARTÓRIO DE PAZ E NOTAS DE GUIRATINGA/MT PARECER Nº 416/2010 SENHOR CORREGEDOR: ANTÔNIO DE SOUZA SOBRINHO

Leia mais

DIREITO CIVIL. Direito das Sucessões. Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1. Prof ª. Taíse Sossai

DIREITO CIVIL. Direito das Sucessões. Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1. Prof ª. Taíse Sossai DIREITO CIVIL Direito das Sucessões Sucessão Legítima Ordem de Vocação Hereditária Parte 1 Prof ª. Taíse Sossai - Sucessão legítima: opera por força da lei (arts. 1.829 e 1.790) - Impositiva: Havendo herdeiros

Leia mais

DIREITO CIVIL VI Direito das Sucessões

DIREITO CIVIL VI Direito das Sucessões DIREITO CIVIL VI Direito das Sucessões O conhecimento quando compartilhado é muito melhor, pois, todos são beneficiados com novas formas de enxergar o mundo Paulo Henrique 2015 1 DIREITO CIVIL 6 Conteúdo

Leia mais

DIREITO CIVIL ALIMENTOS

DIREITO CIVIL ALIMENTOS DIREITO CIVIL ALIMENTOS Atualizado em 27/10/2015 Direito Civil Aula Professor André Barros 1 União Estável: 1. Conceito: Art. 1.723, CC: É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem

Leia mais

O DIREITO SUCESSÓRIO DO CÔNJUGE SEPARADO DE FATO

O DIREITO SUCESSÓRIO DO CÔNJUGE SEPARADO DE FATO O DIREITO SUCESSÓRIO DO CÔNJUGE SEPARADO DE FATO Valéria Edith Carvalho de Oliveira 1 Sumário: 1 Introdução. 2 O direito sucessório do cônjuge separado de fato. 3. O direito sucessório do cônjuge separado

Leia mais

Grupo de Estudos de Empresas Familiares GVlaw/ Direito GV. Reflexos Familiares e Sucessórios na Empresa Familiar. Apresentação 10.08.

Grupo de Estudos de Empresas Familiares GVlaw/ Direito GV. Reflexos Familiares e Sucessórios na Empresa Familiar. Apresentação 10.08. Grupo de Estudos de Empresas Familiares GVlaw/ Direito GV Reflexos Familiares e Sucessórios na Empresa Familiar Apresentação 10.08.10 Luiz Kignel Karime Costalunga F 1 F 2 F 3 F 1 F 2 F 3 F 4 Fundador

Leia mais

União estável e a separação obrigatória de bens

União estável e a separação obrigatória de bens União estável e a separação obrigatória de bens Quando um casal desenvolve uma relação afetiva contínua e duradoura, conhecida publicamente e estabelece a vontade de constituir uma família, essa relação

Leia mais

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões.

Nele também são averbados atos como o reconhecimento de paternidade, a separação, o divórcio, entre outros, além de serem expedidas certidões. No Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais são regis- trados os atos mais importantes da vida de uma pessoa, como o nascimento, o casamento e o óbito, além da emancipação, da interdição, da ausência

Leia mais

ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO PARANÁ XXVII CURSO DE PREPARAÇÃO À MAGISTRATURA NÚCLEO CURITIBA MARIA CRISTINA FALAVINHA RAMOS REGIO

ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO PARANÁ XXVII CURSO DE PREPARAÇÃO À MAGISTRATURA NÚCLEO CURITIBA MARIA CRISTINA FALAVINHA RAMOS REGIO ESCOLA DA MAGISTRATURA DO ESTADO DO PARANÁ XXVII CURSO DE PREPARAÇÃO À MAGISTRATURA NÚCLEO CURITIBA MARIA CRISTINA FALAVINHA RAMOS REGIO RESERVA DA QUARTA PARTE DA HERANÇA AO CÔNJUGE SOBREVIVENTE CURITIBA

Leia mais

Direito Civil. Sucessão em Geral. Professora Alessandra Vieira.

Direito Civil. Sucessão em Geral. Professora Alessandra Vieira. Direito Civil Sucessão em Geral Professora Alessandra Vieira www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Aula Civil XX DO DIREITO SUCESSÓRIO Considerações Gerais: A abertura da sucessão se dá no exato instante

Leia mais

SUCESSÃO: ASPECTOS POLÊMICOS DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO

SUCESSÃO: ASPECTOS POLÊMICOS DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO SUCESSÃO: ASPECTOS POLÊMICOS DA SUCESSÃO DO CÔNJUGE E DO COMPANHEIRO GODOY, Nilza Tiemi Nagaoka RESUMO O Direito das Sucessões apresenta muitos aspectos polêmicos diante de lacunas deixadas pelo legislador.

Leia mais

REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO

REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO 1 REGIME DE BENS NO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Cleiton Graciano dos Santos 1 RESUMO: Este artigo trata sobre o Regime de Bens no novo Código Civil brasileiro, apresentando os principais aspectos do assunto,

Leia mais

A SUCESSÃO HEREDITÁRIA DOS CÔNJUGES E DOS COMPANHEIROS: SUA ORIGEM, EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL, INOVAÇÕES E DISCUSSÕES DOUTRINÁRIAS

A SUCESSÃO HEREDITÁRIA DOS CÔNJUGES E DOS COMPANHEIROS: SUA ORIGEM, EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL, INOVAÇÕES E DISCUSSÕES DOUTRINÁRIAS A SUCESSÃO HEREDITÁRIA DOS CÔNJUGES E DOS COMPANHEIROS: SUA ORIGEM, EVOLUÇÃO JURISPRUDENCIAL, INOVAÇÕES E DISCUSSÕES DOUTRINÁRIAS Ana Cláudia Pirajá Bandeira * Maria Paula Fratti ** Samanta Maria Lima

Leia mais

CURSO DE RETA FINAL - MAGISTRATURA DE SÃO PAULO Prof. André Barros

CURSO DE RETA FINAL - MAGISTRATURA DE SÃO PAULO Prof. André Barros MATERIAL DE APOIO PROFESSOR CURSO DE RETA FINAL - MAGISTRATURA DE SÃO PAULO Prof. André Barros 3a AULA: DIREITO DAS SUCESSÕES: Do direito das Sucessões (artigos 1.784 a 1.828 do Código Civil). Sucessão

Leia mais

SUCESSÃO HEREDITÁRIA. fases práticas do inventário e partilha

SUCESSÃO HEREDITÁRIA. fases práticas do inventário e partilha EDUARDO MACHADO ROCHA Juiz de Direito da Vara de Família e Sucessões da Comarca de Dourados (MS). Pós-graduado - Especialização em Direito Processual Civil. Professor de Direito Civil na Unigran - Universidade

Leia mais

133 DIREITO DAS SUCESSÕES PROFª JULIANA GONTIJO

133 DIREITO DAS SUCESSÕES PROFª JULIANA GONTIJO 133 UNIDADE X SUCESSÃO LEGÍTIMA... 135 1. Introdução... 135 1.1 Regras da Sucessão Legítima... 135 2. Ordem de Vocação Hereditária... 136 2.2 Direito de Sucessão do Nascituro... 139 3. Herdeiros Necessários...

Leia mais

DA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA

DA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA DA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA DA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA A ordem de vocação hereditária, por sua vez, vem a ser a ordem sucessória, ou seja, o rol das pessoas que podem suceder. No Código Civil

Leia mais

Casar ou não casar? Dúvidas sobre questões sucessórias

Casar ou não casar? Dúvidas sobre questões sucessórias Casar ou não casar? Dúvidas sobre questões sucessórias Maria Berenice Dias Advogada Ex-desembargadora do Tribunal de Justiça do RS Vice-Presidente Nacional do IBDFAM www.mbdias.com.br www.mariaberenice.com.br

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO... 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 3 1.2 AS ATUAÇÕES DO MAGISTRADO (ESTADO-JUIZ) E DO

SUMÁRIO PREFÁCIO... 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 3 1.2 AS ATUAÇÕES DO MAGISTRADO (ESTADO-JUIZ) E DO SUMÁRIO PREFÁCIO... 1. INTRODUÇÃO... 3 1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS... 3 1.2 AS ATUAÇÕES DO MAGISTRADO (ESTADO-JUIZ) E DO TABELIÃO (PRESTADOR DE SERVIÇO PÚBLICO EM CARÁTER PRIVADO)... 5 1.3 NOVA LEI HOMENAGEIA

Leia mais

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões.

Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Resumo Aula-tema 05: Direito de Família e das Sucessões. Para o autor do nosso livro-texto, o Direito de família consiste num complexo de normas que regulam a celebração do casamento e o reconhecimento

Leia mais

- Doação a incapaz, terá de o ser sem encargos (puras) e produz efeitos independentemente da aceitação (presumida). (951. nº. 1 e 2 CC).

- Doação a incapaz, terá de o ser sem encargos (puras) e produz efeitos independentemente da aceitação (presumida). (951. nº. 1 e 2 CC). Noção Contrato pelo qual uma Pessoa Jurídica, por espírito de liberalidade e à custa do seu património, dispõe gratuitamente de uma coisa ou de um direito, ou assume uma obrigação, em benefício do outro

Leia mais

O DIREITO DAS SUCESSÕES NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 1

O DIREITO DAS SUCESSÕES NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 1 O DIREITO DAS SUCESSÕES NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 1 Adriana Goulart Spanholi 2 RESUMO: O presente artigo tem por objetivo demonstrar e analisar as mudanças trazidas no campo do direito sucessório, especialmente

Leia mais

Direito das Sucessões Parte II. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Direito das Sucessões Parte II. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Direito das Sucessões Parte II Abertura da Sucessão Momento da morte do de cujus, devidamente comprovada. Com a abertura da sucessão os herdeiros, legítimos ou testamentários, adquirem, de imediato, a

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 4.908, DE 2012 (Do Sr. Takayama)

PROJETO DE LEI N.º 4.908, DE 2012 (Do Sr. Takayama) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 4.908, DE 2012 (Do Sr. Takayama) Dá nova redação aos arts. 544, 1.561, 1.723, 1.789, 1.797, 1.829, 1.830, 1.831, 1.832, 1.836, 1.837, 1.838, 1.839, 1.845, 1.846

Leia mais

Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra.

Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Lição 14. Doação Art. 538. Considera-se doação o contrato em que uma pessoa, por liberalidade, transfere do seu patrimônio bens ou vantagens para o de outra. Na doação deve haver, como em qualquer outro

Leia mais

O direito das sucessões no novo código civil brasileiro MARIA ARACY MENEZES DA COSTA

O direito das sucessões no novo código civil brasileiro MARIA ARACY MENEZES DA COSTA O direito das sucessões no novo código civil brasileiro MARIA ARACY MENEZES DA COSTA SINOPSE: I - Modificações do modelo sucessório no novo Código Civil Brasileiro. II - A sucessão do cônjuge e do companheiro.

Leia mais

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 27/02/2019. Ordem vocacional hereditária.

Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 27/02/2019. Ordem vocacional hereditária. Pós Graduação em Direito de Família e Sucessões. Prof. Nelson Sussumu Shikicima. Aula dia 27/02/2019. Ordem vocacional hereditária. Quando o cônjuge ou convivente sobrevivente concorre com os descendentes

Leia mais

DA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. INTRODUÇÃO: CONCEITO E HIPÓTESES DE CABIMENTO DA SUCESSÃO LEGÍTIMA

DA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1. INTRODUÇÃO: CONCEITO E HIPÓTESES DE CABIMENTO DA SUCESSÃO LEGÍTIMA 1 DA SUCESSÃO LEGÍTIMA Márcia Maria Menin 1 1. INTRODUÇÃO: CONCEITO E HIPÓTESES DE CABIMENTO DA SUCESSÃO LEGÍTIMA Caracteriza-se como legítima a sucessão deferida pela lei através da ordem de vocação hereditária,

Leia mais

Revista IOB de Direito de Família

Revista IOB de Direito de Família Revista IOB de Direito de Família. 51 Dez Jan/2009 Conselho Editorial Álvaro Villaça Azavedo Gustavo José Mendes Tepedino Priscila M. P. Correa da Fonseca Sérgio Resende de Barros Considerações Acerca

Leia mais

Material referente a sucessão do cônjuge em concorrência com o descendente. ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA art. 1.829 a 1.844, CC

Material referente a sucessão do cônjuge em concorrência com o descendente. ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA art. 1.829 a 1.844, CC Material referente a sucessão do cônjuge em concorrência com o descendente Prof. Ms. Tatyane Karen da Silva Goes ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA art. 1.829 a 1.844, CC Falecendo a pessoa ab intestato, a herança

Leia mais

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro

Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro Decreto-Lei n.º 343/91, de 17 de setembro O regime de pensões de sobrevivência para a função pública, instituído pelo Decreto-Lei n.º 24046, de 21 de junho de 1934, correspondia, na sua essência, a uma

Leia mais

PONTO 1: Sucessões. I descendentes concorrendo com o cônjuge;

PONTO 1: Sucessões. I descendentes concorrendo com o cônjuge; 1 DIREITO CIVIL PONTO 1: Sucessões CONCORRÊNCIA NO NCC herdeiros. Art. 1829 do CC É a primeira vez que o código enfrenta a concorrência entre I descendentes concorrendo com o cônjuge; Indignidade: art.

Leia mais

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO REGIME DE BENS E DO DIREITO DE CONCORRÊNCIA DO CÔNJUGE

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO REGIME DE BENS E DO DIREITO DE CONCORRÊNCIA DO CÔNJUGE CONSIDERAÇÕES ACERCA DO REGIME DE BENS E DO DIREITO DE CONCORRÊNCIA DO CÔNJUGE Fernanda Garcia Escane Mestranda em Direito Civil comparado pela PUC/SP. Palestrante na Ordem dos Advogados do Brasil de Santo

Leia mais

Direito das Sucessões Parte I. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Direito das Sucessões Parte I. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Direito das Sucessões Parte I Sucessão - Etimologia Sucessão Successio, de succedere. Relação de ordem, de continuidade. Uma sequência de fato e de coisas. O que vem em certa ordem ou em certo tempo. Sucessão

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Os Negócios Jurídicos Da União Estável E Terceiros De Boa-fé Maíta Ponciano Os Casais que vivem união estável DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS DA UNIÃO ESTÁVEL E TERCEIROS DE BOA-FÉ. Desde

Leia mais

FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Direito. Elizete Maria da Conceição Rodrigues

FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Direito. Elizete Maria da Conceição Rodrigues FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Direito Elizete Maria da Conceição Rodrigues A SUCESSÃO DO CÔNJUGE CASADO NO REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL E PARCIAL DE BENS EM CONCORRÊNCIA COM OS DESCENDENTES: uma

Leia mais

Exame de Direito das Sucessões. 18 de junho de 2014. I (17 valores) Em 2008, C é condenado pelo crime de homicídio doloso de seu irmão D.

Exame de Direito das Sucessões. 18 de junho de 2014. I (17 valores) Em 2008, C é condenado pelo crime de homicídio doloso de seu irmão D. Exame de Direito das Sucessões 18 de junho de 2014 I (17 valores) A é casado com B, tendo o casal três filhos, C, D e E. B tem ainda um filho, F, de um anterior casamento. C é casado com G e tem uma filha

Leia mais

A SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL

A SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL A SUCESSÃO NO CASAMENTO E NA UNIÃO ESTÁVEL Prof. Dr. Francisco José Cahali CASAMENTO: Convocação p/a Concorrência CC, art. 1829, I: CÔNJUGE HERDA concorrendo CÔNJUGE NÃO HERDA Comunhão parcial com bens

Leia mais

ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO. A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário

ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO. A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário ACORDAM NO TRIBUNAL DE ÚLTIMA INSTÂNCIA DA REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU: I Relatório e factos provados A, casada no regime de comunhão geral de bens com B, requereu inventário facultativo por

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CELSO SHIGUEO OHARA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CELSO SHIGUEO OHARA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CELSO SHIGUEO OHARA POSSIBILIDADE DO COMPANHEIRO SOBREVIVENTE SER MEEIRO E HERDEIRO QUANTO AOS BENS ADQUIRIDOS ONEROSAMENTE NA CONSTÂNCIA DA UNIÃO ESTÁVEL MARINGÁ PR 2013

Leia mais

CONCEITO DE INVENTÁRIO

CONCEITO DE INVENTÁRIO DIREITO CIVIL Inventário e Partilha CONCEITO DE INVENTÁRIO Inventárioéoprocedimentojudicialatravésdoqual será realizado o levantamento dos bens, valores, dívidas e sucessores do autor da herança. OBJETIVO

Leia mais

Regime de bens no casamento. 14/dez/2010

Regime de bens no casamento. 14/dez/2010 1 Registro Civil Registro de Pessoas Jurídicas Registro de Títulos e Documentos Regime de bens no casamento 14/dez/2010 Noções gerais, administração e disponibilidade de bens, pacto antenupcial, regime

Leia mais

N e w s l e t t e r AAPS

N e w s l e t t e r AAPS Caros Associados, A AAPS interessada nos temas que possam ser de utilidade aos associados, tem participado em eventos sobre o assunto em questão. No contexto das atividades desenvolvidas pelo GEPS (Grupo

Leia mais

DIREITO CIVIL VI AULA 5: Petição de Herança e Ordem de Vocação

DIREITO CIVIL VI AULA 5: Petição de Herança e Ordem de Vocação DIREITO CIVIL VI 1. AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA É novidade no Código Civil/02 - arts. 1.824 a 1.828, CC Pode ser proposta pelo herdeiro preterido ou desconhecido É proposta após a finalização do inventário

Leia mais

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC).

AULA 07. Herança Jacente = herança sem herdeiros notoriamente conhecidos (arts. 1819 e ss. do CC). 01 Profª Helisia Góes Disciplina: DIREITO CIVIL VI SUCESSÕES Turmas: 8ºDIV, 8ºDIN-1 e 8º DIN-2 Data: 21/08/12 AULA 07 II - SUCESSÃO EM GERAL (Cont...) 11. Herança Jacente e Vacante (arts. 1.819 a 1.823,

Leia mais

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC

Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC Prova de Direito Civil Comentada Banca FUNDATEC 2014) QUESTÃO 54 Analise as seguintes assertivas sobre as causas de exclusão de ilicitude no Direito Civil: I. A legítima defesa de terceiro não atua como

Leia mais

DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO Carlos Roberto Gonçalves

DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO Carlos Roberto Gonçalves DAS RELAÇÕES DE PARENTESCO Carlos Roberto Gonçalves As pessoas unem-se em um família em razão de vínculo conjugal, união estável, de parentesco por consangüinidade, outra origem, e da afinidade. Em sentido

Leia mais

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DO IRIB NATAL / RN 13 a 17 de setembro de 2010 TEMA VII TÓPICOS DE DIREITO HEREDITÁRIO E O REGISTRO DE IMÓVEIS

XXXVII ENCONTRO NACIONAL DO IRIB NATAL / RN 13 a 17 de setembro de 2010 TEMA VII TÓPICOS DE DIREITO HEREDITÁRIO E O REGISTRO DE IMÓVEIS XXXVII ENCONTRO NACIONAL DO IRIB NATAL / RN 13 a 17 de setembro de 2010 TEMA VII TÓPICOS DE DIREITO HEREDITÁRIO E O REGISTRO DE IMÓVEIS MARIO PAZUTTI MEZZARI Registrador de Imóveis Código Civil Artigo

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS PERGUNTAS E RESPOSTAS NOVAS REGRAS PARA ESCOLHA DE BENEFICIÁRIOS 1 - O que é Beneficiário Indicado? Qualquer pessoa física indicada pelo Participante conforme definido no regulamento do Plano. 2 - O que

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008

RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008 RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008 Dispõe sobre as férias dos servidores do Supremo Tribunal Federal. O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o art. 363,

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 1.878-A, DE 2011 (Da Sra. Janete Rocha Pietá)

PROJETO DE LEI N.º 1.878-A, DE 2011 (Da Sra. Janete Rocha Pietá) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 1.878-A, DE 2011 (Da Sra. Janete Rocha Pietá) Altera o inciso I do art. 1.829 da Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002; tendo parecer da Comissão de Seguridade

Leia mais

Direito Civil Prof. Conrado Paulino Rosa

Direito Civil Prof. Conrado Paulino Rosa DIREITO DE REPRESENTAÇÃO 1. Direito de representação: Por direito próprio: o Herdeiros descendentes recebem de forma direta, sucedendo por cabeça ou por direito próprio, sem nenhuma representação entre

Leia mais

Artigo - Pontos críticos da Sucessão dos Companheiros no Novo Código Civil - Por Verônica Ribeiro

Artigo - Pontos críticos da Sucessão dos Companheiros no Novo Código Civil - Por Verônica Ribeiro Artigo - Pontos críticos da Sucessão dos Companheiros no Novo Código Civil - Por Verônica Ribeiro Pontos críticos da Sucessão dos Companheiros no Novo Código Civil frente às Leis 8.971/94 e 9.278/96 Por:

Leia mais

Gustavo Rene Nicolau

Gustavo Rene Nicolau Evolução histórica do cônjuge na legislação brasileira Ordenações Filipinas Código Beviláqua Código Reale Direito real de habitação Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de

Leia mais

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida.

A extinção da personalidade ocorre com a morte, que pode ser natural, acidental ou presumida. Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 04 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva Personalidade (continuação) 3. Extinção da personalidade:

Leia mais