PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO 7ª VARA CRIMINAL

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1 PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MATO GROSSO 7ª VARA CRIMINAL Juiz Titular Dir. Secretaria Paulo Cézar Alves Sodré Maria Cecília Silva da Costa Custódio EXPEDIENTE DO DIA 09 DE NOVEMBRO DE No(s) processo(s) abaixo relacionado(s): PROCESSO AUTOR MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RÉU RENAN LEMES SILVA RÉU JOÃO JOSÉ DE SOUZA SILVA RÉU ADRIANO MENDES DE SOUZA ADVOGADO MT EMERSON SANÁBRIA CARVALHO ADVOGADO MT6413 DEISE CRISTINA SANÁBRIA C. ALVES ADVOGADO MT FÁBIO FERREIRA DA SILVA ADVOGADO MT CARLOS EDUARDO OULICES DE OLIVEIRA ADVOGADO MT ANDERSON RAMOS DOS SANTOS Fls.588/610 SENTENÇA (...)Diante do exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva para: A) DESCLASSIFICAR, com fulcro no art. 419 do Código de Processo Penal, o delito de tentativa de homicídio imputado a ADRIANO MENDES DE SOUZA, previsto no art. 121, 2º, V, c/c o artigo 14, inciso II do Código Penal, para o delito de resistência, previsto no art. 329 do mesmo diploma legal; B) CONDENAR o réu ADRIANO MENDES DE SOUZA, brasileiro, casado, mecânico, nascido em 26/03/1985, em Dourados/MS, filho de Maria Helena Mendes de Souza e João Cardoso de Souza, residente à Rua José Moreira, Q. 26, L. 05, bairro Maringá 2, Várzea Grande/MT, como incurso nas penas do artigo 329 do Código Penal; C) CONDENAR os réus ADRIANO MENDES DE SOUZA, acima qualificado; RENAN LEMES DA SILVA, brasileiro, em união estável, corretor, nascido em 29/04/1985, em Cuiabá/MT, filho de Manoel Alves da Silva e Laís Lemes da Silva, residente à Rua K, Q. 11, L. 31, Residencial Ilza Terezinha, bairro 1º de Março, Cuiabá/MT; e JOÃO JOSÉ DE SOUZA SILVA, brasileiro, solteiro, açougueiro, nascido em 28/10/1979, em Cáceres/MT, filho de Maria Francisca de Souza Silva e José Celestino da Silva, residente à Rua Taperapicó, 137, bairro Novo Terceiro, Cuiabá/MT, como incursos nas penas do art. 16, caput, da Lei nº /2003; D) CONDENAR os réus ADRIANO MENDES DE SOUZA e JOÃO JOSÉ DE SOUZA SILVA, acima qualificados, como incursos nas penas dos artigos 33, caput, 1º, inciso I, e 35, caput, ambos da Lei nº /2006; E) ABSOLVER o acusado RENAN LEMES DA SILVA da imputação referente aos crimes previstos nos artigos 33, caput, 1º, inciso I, e 35, caput, ambos da Lei nº /2006; DA DOSIMETRIA DA PENA DO DELITO PREVISTO NO ART. 329 DO CÓDIGO PENAL Com fulcro no que dispõe o art. 68, do CP, e levando-se em consideração as circunstâncias judiciais previstas no artigo 59, do mencionado diploma legal, tenho que não se encontram presentes nos autos elementos suficientes para se aferir a conduta

2 social e a personalidade do réu, a conduta da vítima, bem como observo que o réu, tecnicamente, não registra antecedentes (fls. 43/47). Embora exista informação nos autos sobre a condenação do acusado em outra ação penal, conforme informou o próprio réu em seu interrogatório, tal informação não poderá ser considerada para agravar a pena base, haja vista a vedação imposta pela Súmula nº 444 do STJ (Nesse sentido: STJ, HC , Relator Jorge Mussi, Quinta Turma, DJE 06/09/2010). Cabia à acusação instruir o processo com as certidões necessárias ou solicitá-las em fase própria, nas diligências complementares (art. 402, CPP) e não nas alegações finais. Registro, ainda, que as circunstâncias e as consequências do crime, também a culpabilidade não extrapolaram aquelas inerentes à gravidade do próprio crime praticado. Já os motivos ultrapassam aqueles inerentes ao delito. Note-se que o réu tentou furar o bloqueio policial a fim de ocultar o tráfico ilícito de entorpecentes, consistente no transporte de cocaína, que, sendo delito permanente, cometia no exato momento da abordagem. As circunstâncias judiciais supracitadas, analisadas de forma conjunta, em especial pelos motivos que foram desfavoráveis, autorizam a fixação da pena-base acima do mínimo. Desta forma, fixo a pena-base em 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de detenção e multa de 53 (cinqüenta e três) dias-multa. Presente a atenuante da confissão e ausentes circunstâncias agravantes, reduzo a pena em 15 (quinze) dias e a multa em 05 (cinco) dias-multa, resultando em 04 (quatro) meses de detenção e multa de 48 (quarenta e oito) dias-multa. Ausentes causas de aumento e de diminuição, torno definitiva a pena do réu ADRIANO MENDES DE SOUZA em 04 (quatro) meses de detenção e multa de 48 (quarenta e oito) dias-multa. Fixo o dia-multa em 1/10 (um décimo) do salário-mínimo, ante a renda do condenado, como informado à fl. 13. DO DELITO PREVISTO NO ART. 16, CAPUT, DA LEI Nº /2003 Do condenado Renan Lemes da Silva Com fulcro no que dispõe o art. 68, do CP, e levando-se em consideração as circunstâncias judiciais previstas no artigo 59, do mencionado diploma legal, tenho que não se encontram presentes nos autos elementos suficientes para se aferir a conduta social e a personalidade do réu, a conduta da vítima, bem como observo que o réu não registra antecedentes (fls. 43/47). Registro, ainda, que as consequências do crime não extrapolaram aquelas inerentes à gravidade do próprio crime praticado. Embora o réu tenha praticado o delito mediante paga, deixo para apreciar tal circunstância quando da análise das agravantes genéricas, a fim de evitar o bis in idem. Dessa forma, não servirá o motivo ao recrudescimento da pena nesta fase. Já as circunstâncias em que praticado o delito devem ser sopesadas negativamente. Frise-se que as armas estavam desmontadas, acondicionadas em embalagens distintas, envoltas em fita adesiva, tudo para despistar uma possível fiscalização. Parte delas ainda foi estocada no interior da porta traseira do veículo VW/GOL. Na fase policial, os condenados informaram, ainda, que estavam em dois carros, porque pretendiam evitar eventual blitz, servindo o primeiro veículo como batedor para o segundo. Também a culpabilidade deve ser ponderada negativamente, pois ultrapassa aquela inerente ao tipo penal. O réu transportava não apenas um, mas três fuzis modelo A-15, os quais possuem alto poder letal, longo alcance com precisão e, usualmente, são utilizados por organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas não apenas como armamento, mas também como moeda de troca.

3 As circunstâncias judiciais supracitadas, analisadas de forma conjunta, notadamente as circunstâncias em que praticado o delito e a culpabilidade, autorizam a fixação da penabase acima do mínimo. Desta forma, fixo a pena-base em 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão e multa de 97 (noventa e sete) dias-multa. Presente a atenuante da confissão, prevista no art. 65, III, d do CP. Presente a circunstância agravante genérica prevista no art. 61, inciso II, a, do CP, haja vista que os réus praticaram o crime mediante paga, pois, conforme por eles mesmos asseverado nos autos, receberiam a quantia aproximada de dois mil reais cada para transportar os fuzis do distrito da guia, onde estavam, até esta capital. De acordo com a jurisprudência do e. STJ 1, a confissão deve ser vista como causa de diminuição preponderante, importando a compensação com a agravante do motivo torpe na mesma ordem de equivalência, invalidando o aumento da pena. Por esse motivo, mantenho a pena em 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão e multa de 97 (noventa e sete) dias-multa. Ausentes causas de aumento e de diminuição, fixo a pena do condenado RENAN LEMES DA SILVA em 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão e multa de 97 (noventa e sete) dias-multa. Fixo o dia-multa em 1/10 (um décimo) do salário-mínimo, ante a renda do condenado, como informado à fl. 14. Do condenado João José de Souza Silva Com fulcro no que dispõe o art. 68, do CP, e levando-se em consideração as circunstâncias judiciais previstas no artigo 59, do mencionado diploma legal, tenho que não se encontram presentes nos autos elementos suficientes para se aferir a conduta social e a personalidade do réu, a conduta da vítima, bem como observo que o réu não registra antecedentes (fls. 43/47). Embora exista informação nos autos sobre a condenação do acusado em outra ação penal, conforme informou o próprio réu em seu interrogatório, tal informação não poderá ser considerada para agravar a pena base, haja vista a vedação imposta pela Súmula nº 444 do STJ (Nesse sentido: STJ, HC , Relator Jorge Mussi, Quinta Turma, DJE 06/09/2010). Cabia à acusação instruir o processo com as certidões necessárias ou solicitá-las em fase própria, nas diligências complementares (art. 402, CPP) e não nas alegações finais. Registro, ainda, que as consequências do crime não extrapolam aquelas inerentes à gravidade do próprio crime praticado. Embora o réu tenha praticado o delito mediante paga, deixo para apreciar tal circunstância quando da análise das agravantes genéricas, a fim de evitar o bis in idem. Dessa forma, não servirá o motivo ao recrudescimento da pena nesta fase. Já as circunstâncias em que praticado o delito devem ser sopesadas negativamente. Frise-se que as armas estavam desmontadas, acondicionadas em embalagens distintas, envoltas em fita adesiva, tudo para despistar uma possível fiscalização. Parte delas ainda foi estocada no interior da porta traseira do veículo VW/GOL. Na fase policial, os condenados informaram, ainda, que estavam em dois carros, porque pretendiam evitar eventual blitz, servindo o primeiro veículo como batedor para o segundo. Também a culpabilidade deve ser negativamente sopesada. O réu transportava não apenas um, mas três fuzis modelo A-15, os quais possuem alto poder letal, longo alcance com precisão e, usualmente, são utilizados por organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas não apenas como armamento, mas também como moeda de troca. As circunstâncias judiciais supracitadas, analisadas de forma conjunta, notadamente as circunstâncias em que praticado o delito e a culpabilidade, autorizam a fixação da pena- 1 STJ, HC , Relator: Min. Arnaldo Esteves Lima, 5ª T. DJe de 07/12/2009; RESP , Relatora: Min. Maria Thereza de Assis Moura, 6ª T., DJe de 20/10/2008.

4 base acima do mínimo. Desta forma, fixo a pena-base em 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão e multa de 97 (noventa e sete) dias-multa. Presente a atenuante da confissão, prevista no art. 65, III, d do CP. Presente a circunstância agravante genérica prevista no art. 61, inciso II, a, do CP, haja vista que os réus praticaram o crime mediante paga, pois, conforme por eles mesmos asseverado nos autos, receberiam a quantia aproximada de dois mil reais cada para transportar os fuzis do distrito da guia, onde estavam, até esta capital. De acordo com a jurisprudência do e. STJ 2, a confissão deve ser vista como causa de diminuição preponderante, importando a compensação com a agravante do motivo torpe na mesma ordem de equivalência, invalidando o aumento da pena. Por esse motivo, mantenho a pena em 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão e multa de 97 (noventa e sete) dias-multa. Ausentes causas de aumento e de diminuição, fixo a pena do condenado JOÃO JOSÉ DE SOUZA SILVA em 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão e multa de 97 (noventa e sete) dias-multa. Por inexistir nos autos prova da situação financeira do réu, fixo o dias-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo, na forma do art. 49, 1º, do Código Penal. Do condenado Adriano Mendes de Souza Com fulcro no que dispõe o art. 68, do CP, e levando-se em consideração as circunstâncias judiciais previstas no artigo 59, do mencionado diploma legal, tenho que não se encontram presentes nos autos elementos suficientes para se aferir a conduta social e a personalidade do réu, a conduta da vítima, bem como observo que o réu não registra antecedentes (fls. 43/47). Embora exista informação nos autos sobre a condenação do acusado em outra ação penal, conforme informou o próprio réu em seu interrogatório, tal informação não poderá ser considerada para agravar a pena base, haja vista a vedação imposta pela Súmula nº 444 do STJ (Nesse sentido: STJ, HC , Relator Jorge Mussi, Quinta Turma, DJE 06/09/2010). Cabia à acusação instruir o processo com as certidões necessárias ou solicitá-las em fase própria, nas diligências complementares (art. 402, CPP) e não nas alegações finais. Registro, ainda, que as consequências do crime não extrapolam aquelas inerentes à gravidade do próprio crime praticado. Embora o réu tenha praticado o delito mediante paga, deixo para apreciar tal circunstância quando da análise das agravantes genéricas, a fim de evitar o bis in idem. Dessa forma, não servirá o motivo ao recrudescimento da pena nesta fase. Já as circunstâncias em que praticado o delito devem ser sopesadas negativamente. Frise-se que as armas estavam desmontadas, acondicionadas em embalagens distintas, envoltas em fita adesiva, tudo para despistar uma possível fiscalização. Parte delas ainda foi estocada no interior da porta traseira do veículo VW/GOL. Na fase policial, os condenados informaram, ainda, que estavam em dois carros, porque pretendiam evitar eventual blitz, servindo o primeiro veículo como batedor para o segundo. Também a culpabilidade deve ser negativamente sopesada. O réu transportava não apenas um, mas três fuzis modelo A-15, os quais possuem alto poder letal, longo alcance com precisão e, usualmente, são utilizados por organizações criminosas ligadas ao tráfico de drogas não apenas como armamento, mas também como moeda de troca. As circunstâncias judiciais supracitadas, analisadas de forma conjunta, notadamente as circunstâncias em que praticado o delito e a culpabilidade, autorizam a fixação da penabase acima do mínimo. Desta forma, fixo a pena-base em 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão e multa de 97 (noventa e sete) dias-multa. 2 STJ, HC , Relator: Min. Arnaldo Esteves Lima, 5ª T. DJe de 07/12/2009; RESP , Relatora: Min. Maria Thereza de Assis Moura, 6ª T., DJe de 20/10/2008.

5 Ausentes circunstâncias atenuantes, haja vista que em juízo o réu negou sua participação no delito. Presente a circunstância agravante genérica prevista no art. 61, inciso II, a, do CP, eis que os réus praticaram o crime mediante paga, pois, conforme por eles mesmos asseverado nos autos, receberiam a quantia aproximada de dois mil reais cada para transportar os fuzis do distrito da guia, onde estavam, até esta capital. Aumento a pena anteriormente praticada em 6 (seis) meses e a multa em 50 (cinquenta) dias-multa, resultando em 04 (quatro) anos e 03 (três) meses de reclusão e multa de 147 (cento e quarenta e sete) dias-multa. Ausentes causas especiais de aumento e de diminuição, fixo a pena do condenado ADRIANO MENDES DE SOUZA em 04 (quatro) anos e 03 (três) meses de reclusão e multa de 147 (cento e quarenta e sete) dias-multa. Fixo o dia-multa em 1/10 (um décimo) do salário-mínimo, ante a renda do condenado, como informado à fl. 13. DO DELITO PREVISTO NO ART. 33, CAPUT, 1º, INCISO I, DA LEI Nº /2006 Do condenado João José de Souza Silva Com fundamento no art. 42 da Lei nº /2006 e no art. 68 do Código Penal, à luz do que dispõe o art. 59 deste último diploma legal, passo a dosar a pena levando em consideração, de forma preponderante, a natureza e a quantidade da substância apreendida, a personalidade e a conduta social do agente. É relevante a natureza da substância entorpecente apreendida (cocaína), diante do seu potencial em causar dependência física ou psíquica. Trata-se de pasta base de cocaína, matéria-prima de drogas pesadas, como cocaína, crack e merla. Tais drogas causam danos severos à sociedade brasileira, gerando usuários que não conseguem abandonar o vício e acabam sofrendo de forma grave e intensa. Em razão dessas drogas, inúmeras famílias brasileiras são desestruturadas, inúmeros usuários perdem o emprego, e vários acabam roubando para sustentar o vício. Assim sendo, a reprovabilidade da conduta em concreto é grave. Ademais, a quantidade de 2,42 kg de entorpecente apreendido é expressiva, o que denota grave lesão ao bem jurídico tutelado (saúde pública), justificando o recrudescimento da sanção penal. Não há nos autos elementos suficientes para se aferir a personalidade do agente, tampouco que demonstre ser positiva ou negativa a sua conduta social. Analisando de forma subsidiária as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do CP, observo que o réu, tecnicamente, não possui antecedentes criminais (fls. 43/47). Embora exista informação nos autos sobre a condenação do acusado em outra ação penal, conforme informou o próprio réu em seu interrogatório, tal informação não poderá ser considerada para agravar a pena base, haja vista a vedação imposta pela Súmula nº 444 do STJ (Nesse sentido: STJ, HC , Relator Jorge Mussi, Quinta Turma, DJE 06/09/2010). Cabia à acusação instruir os com as certidões necessárias ou solicitá-las em fase própria (art. 402, CPP). O motivo, no caso, o lucro fácil, é inerente ao tipo do tráfico de drogas e, por isso, não será utilizado para ponderar a pena negativamente. As conseqüências do crime não transcendem ao resultado típico, já que a autoridade policial conseguiu apreender a droga. As circunstâncias do crime são relevantes para influenciar a dosimetria da pena. Ressalta-se a astúcia dos acusados que esconderam os três invólucros contendo a cocaína no interior da porta direita do veículo FORD/KA, de forma a dificultar a ação da polícia no caso de uma eventual fiscalização. A culpabilidade também extrapolou aquela inerente à gravidade do próprio crime praticado. O juízo de culpabilidade refere-se ao grau de reprovação da conduta apresentada pelo réu, a qual teve participação intensa na empreitada criminosa. Ficou devidamente comprovado que o acusado não apenas transportou a droga como foi responsável por suprir de produtos químicos o seu refino e manipulação. Como dito acima, com o réu foi cupom fiscal que arrolam materiais e produto químico destinado ao refino da cocaína (fls. 21 e 70).

6 O comportamento da vítima (no caso, o Estado) não afeta a pena, pois, no caso concreto, não há uma conduta particular do Estado a ser analisada. O comportamento do Estado enquanto vítima pode, em tese, ser avaliado se houvesse uma conduta em particular a ser avaliada em conjunto com a conduta do agente (relação de açãoreação), o que não é o caso dos autos. As circunstâncias judiciais já analisadas, mormente a natureza e a quantidade expressiva da droga, as circunstâncias e a culpabilidade, autorizam a fixação da pena-base acima do patamar mínimo. Desta forma, aplico a pena-base em 08 (oito) anos de reclusão e multa de 833 (oitocentos e trinta e três) dias-multa. Ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, haja vista que o réu negou a sua participação no presente delito quando do seu interrogatório em juízo, ausentes também causas especiais de aumento e diminuição, fixo a pena do sentenciado JOÃO JOSÉ DE SOUZA SILVA em 08 (oito) anos de reclusão e multa de 833 (oitocentos e trinta e três) dias-multa. Condenado também pelo delito de associação para o tráfico, o réu não faz jus à redução prevista no art. 33, 4º da Lei /2006. Por inexistir nos autos prova da situação financeira do réu, fixo o dias-multa em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo, na forma do art. 49, 1º, do Código Penal. Do condenado Adriano Mendes de Souza Com fundamento no art. 42 da Lei nº /2006 e no art. 68 do Código Penal, à luz do que dispõe o art. 59 deste último diploma legal, passo a dosar a pena levando em consideração, de forma preponderante, a natureza e a quantidade da substância apreendida, a personalidade e a conduta social do agente. É relevante a natureza da substância entorpecente apreendida (cocaína), diante do seu potencial em causar dependência física ou psíquica. Trata-se de pasta base de cocaína, matéria-prima de drogas pesadas, como cocaína, crack e merla. Tais drogas causam danos severos à sociedade brasileira, gerando usuários que não conseguem abandonar o vício e acabam sofrendo de forma grave e intensa. Em razão dessas drogas, inúmeras famílias brasileiras são desestruturadas, inúmeros usuários perdem o emprego, e vários acabam roubando para sustentar o vício. Assim sendo, a reprovabilidade da conduta em concreto é grave. Ademais, a quantidade de 2,42 kg de entorpecente apreendido é expressiva, o que denota grave lesão ao bem jurídico tutelado (saúde pública), justificando o recrudescimento da sanção penal. Não há nos autos elementos suficientes para se aferir a personalidade do agente, tampouco que demonstre ser positiva ou negativa a sua conduta social. Analisando de forma subsidiária as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do CP, observo que o réu, tecnicamente, não possui antecedentes criminais (fls. 43/47). Embora exista informação nos autos sobre a condenação do acusado em outra ação penal, conforme informou o próprio réu em seu interrogatório, tal informação não poderá ser considerada para agravar a pena base, haja vista a vedação imposta pela Súmula nº 444 do STJ (Nesse sentido: STJ, HC , Relator Jorge Mussi, Quinta Turma, DJE 06/09/2010). Cabia à acusação instruir os com as certidões necessárias ou solicitá-las em fase própria (art. 402, CPP). O motivo, no caso, o lucro fácil, é inerente ao tipo do tráfico de drogas e, por isso, não será utilizado para ponderar a pena negativamente. As conseqüências do crime não transcendem ao resultado típico, já que a autoridade policial conseguiu apreender a droga. As circunstâncias do crime são relevantes para influenciar a dosimetria da pena. Ressalta-se a astúcia dos acusados que esconderam os três invólucros contendo a cocaína no interior da porta direita do veículo FORD/KA, de forma a dificultar a ação da polícia no caso de uma eventual fiscalização.

7 A culpabilidade também extrapolou aquela inerente à gravidade do próprio crime praticado. O juízo de culpabilidade refere-se ao grau de reprovação da conduta apresentada pelo réu, a qual teve participação intensa na empreitada criminosa. Ficou devidamente comprovado que o acusado não apenas transportou a droga como também a manipulava. O réu tinha a chave da porta da frente da chácara, na qual foram encontrados produtos químicos destinados ao refino da cocaína. Já em seu veículo foram encontradas três vasilhas com vestígios da droga (fls. 21 e 85). O comportamento da vítima (no caso, o Estado) não afeta a pena, pois, no caso concreto, não há uma conduta particular do Estado a ser analisada. O comportamento do Estado enquanto vítima pode, em tese, ser avaliado se houvesse uma conduta em particular a ser avaliada em conjunto com a conduta do agente (relação de açãoreação), o que não é o caso dos autos. As circunstâncias judiciais já analisadas, mormente a natureza e a quantidade expressiva da droga, as circunstâncias e a culpabilidade, autorizam a fixação da pena-base acima do patamar mínimo. Desta forma, aplico a pena-base em 08 (oito) anos de reclusão e multa de 833 (oitocentos e trinta e três) dias-multa. Ausentes circunstâncias agravantes, presente a atenuante da confissão, reduzo a pena anteriormente aplicada em 06 (seis) meses e a multa em 50 (cinqüenta) dias-multa, alcançando-se a pena de 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e multa de 783 (setecentos e oitenta e três) dias-multa. Ausentes causas de aumento e de diminuição, fixo a pena do sentenciado ADRIANO MENDES DE SOUZA em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e multa de 783 (setecentos e oitenta e três) dias-multa. Condenado também pelo delito de associação para o tráfico, o réu não faz jus à redução prevista no art. 33, 4º da Lei /2006. Fixo o dia-multa em 1/10 (um décimo) do salário-mínimo, ante a renda do condenado, como informado à fl. 13. DO DELITO PREVISTO NO ART. 35 DA LEI Nº /2006 Com fundamento no art. 42 da Lei nº /2006 e no art. 68 do Código Penal, à luz do que dispõe o art. 59 deste último diploma legal, passo a dosar a pena levando em consideração, de forma preponderante, a natureza e a quantidade da substância apreendida, a personalidade e a conduta social do agente. É relevante a natureza da substância entorpecente apreendida (cocaína), diante do seu potencial em causar dependência física ou psíquica. Trata-se de pasta base de cocaína, matéria-prima de drogas pesadas, como cocaína, crack e merla. Tais drogas causam danos severos à sociedade brasileira, gerando usuários que não conseguem abandonar o vício e acabam sofrendo de forma grave e intensa. Em razão dessas drogas, inúmeras famílias brasileiras são desestruturadas, inúmeros usuários perdem o emprego, e vários acabam roubando para sustentar o vício. Assim sendo, a reprovabilidade da conduta em concreto é grave. Ademais, a quantidade de 2,42 kg de entorpecente apreendido é expressiva, o que denota grave lesão ao bem jurídico tutelado (saúde pública), justificando o recrudescimento da sanção penal. Não há nos autos elementos suficientes para se aferir a personalidade do agente, tampouco que demonstre ser positiva ou negativa a sua conduta social. Analisando de forma subsidiária as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do CP, observo que os réus, tecnicamente, não possuem antecedentes criminais (fls. 43/47). O motivo não extrapola àquele que ordinariamente se observa. As conseqüências do crime não transcendem ao resultado típico. As circunstâncias do crime também não são relevantes ao ponto de influenciarem a dosimetria da pena. A culpabilidade não extrapolou aquela inerente à gravidade do próprio crime praticado.

8 O comportamento da vítima (no caso, o Estado) não afeta a pena, pois, no caso concreto, não há uma conduta particular do Estado a ser analisada. O comportamento do Estado enquanto vítima pode, em tese, ser avaliado se houvesse uma conduta em particular a ser avaliada em conjunto com a conduta do agente (relação de açãoreação), o que não é o caso dos autos. As circunstâncias judiciais já analisadas, mormente a natureza e a quantidade expressiva da droga, autorizam a fixação da pena-base acima do patamar mínimo. Desta forma, aplico a pena-base em 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e multa de 600 (seiscentos) dias-multa. Ausentes circunstâncias agravantes e atenuantes, bem como causas especiais de aumento e de diminuição, fixo a pena dos condenados ADRIANO MENDES DE SOUZA e JOÃO JOSÉ DE SOUZA SILVA em 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e multa de 600 (seiscentos) dias-multa. Fixo o dia-multa de ADRIANO MENDES DE SOUZA em 1/10 (um décimo) do saláriomínimo, ante a renda do condenado, como informado à fl. 13 e a de JOÃO JOSÉ DE SOUZA SILVA em 1/30 (um trigésimo) do salário-mínimo, na forma do art. 49, 1º, do Código Penal. DO CONCURSO MATERIAL Do condenado Adriano Mendes de Souza Consoante as regras insculpidas nos artigos 69 do Código Penal, promovo o cúmulo material das penas, tendo em vista a ocorrência de quatro crimes distintos, mediante mais de uma ação ou omissão, haja vista que o réu praticou o crime de resistência previsto no art. 329 do CP (com pena aplicada de 04 (quatro) meses de detenção e multa de 48 (quarenta e oito) dias-multa); o delito de tráfico ilícito de drogas previsto no artigo no art. 33, caput, 1º, inciso I, da Lei nº /2006 (com pena aplicada 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e multa de 783 (setecentos e oitenta e três) dias-multa); o crime de associação para o tráfico previsto no art. 35 da Lei nº /2006 (com pena aplicada de 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e multa de 600 (seiscentos) dias-multa;) e o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito previsto no art. 16 da Lei nº /2003 (com pena aplicada de 04 (quatro) anos e 03 (três) meses de reclusão e multa de 147 (cento e quarenta e sete) diasmulta), tornando definitiva a pena do condenado em 15 (quinze) anos e 03 (três) meses de reclusão mais 04 (quatro) meses de detenção e multa de 1578 (mil quinhentos e setenta e oito) dias-multa. Do condenado João José de Souza Silva Consoante as regras insculpidas nos artigos 69 do Código Penal, promovo o cúmulo material das penas, tendo em vista a ocorrência de três crimes distintos, mediante mais de uma ação ou omissão, haja vista que o réu praticou o delito de tráfico ilícito de drogas previsto no artigo no art. 33, caput, 1º, inciso I, da Lei nº /2006 (08 (oito) anos de reclusão e multa de 833 (oitocentos e trinta e três) dias-multa); o crime de associação para o tráfico previsto no art. 35 da Lei nº /2006 (com pena aplicada de 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e multa de 600 (seiscentos) dias-multa;) e o crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito previsto no art. 16 da Lei nº /2003 (com pena aplicada de 03 (três) anos e 09 (nove) meses de reclusão e multa de 97 (noventa e sete) dias-multa), tornando definitiva a pena do condenado em 15 (quinze) anos e 03 (três) meses de reclusão e multa de 1530 (mil quinhentos e trinta) dias-multa. DO REGIME INICIAL DO CUMPRIMENTO DE PENA Dos condenados Adriano Mendes de Souza e João José de Souza Silva Considerando o quantum da pena imposta aos réus e as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime fechado, na forma do art. 33, 2º, a, também do CP. Considerando, ainda, o quantum da pena imposta, deixo de substituir a pena privativa de liberdade acima fixada por pena restritiva de direitos (artigo 44, inciso I, do CP).

9 Do condenado Renan Lemes da Silva Considerando o quantum da pena imposta e as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP, a pena deverá ser cumprida inicialmente em regime aberto, na forma do art. 33, 2º, c, também do CP. Em função do que dispõe o parágrafo 2º do art. 44 do Código Penal e, considerando que as circunstâncias do art. 59 do mesmo Diploma Legal, acima tratadas, não desabonam o réu a ponto de impedir a substituição da pena, bem como por entender ser suficiente para a prevenção e reprovação do crime (CP, art. 44, III), CONVERTO a pena privativa de liberdade acima fixada em duas penas restritivas de direito (CP, art. 44, III, 2º), que deverão ser estabelecidas pelo Juízo da Execução Penal. DO DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE Dos condenados Adriano Mendes de Souza e João José de Souza Silva Nos termos dispostos no 1º do art. 387 do Código de Processo Penal, o julgador decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, a imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento de eventual apelação que vier a ser interposta. Constata-se a necessidade de manter a réus presos preventivamente para a garantia da ordem pública. O fumus boni iuris resulta claro nos próprios termos da sentença, que condenou os réus pela prática do crime de tráfico de drogas. O periculum libertatis também está presente, tendo em vista a periculosidade revelada pela expressiva quantidade de droga apreendida, como também pela alto poder lesivo das armas que eles transportavam, e pelo grau de reprovação da conduta dos réus. Assim, a culpabilidade dos réus e a gravidade em concreto dos delitos praticados, verificadas por meio dos elementos presentes nos autos, indicam a necessidade de manutenção de sua prisão cautelar. Isto posto, nego o direito dos réus a recorrer em liberdade e mantenho a suas prisões preventivas, vez que permanecem hígidos os motivos que culminaram em sua decretação. Do condenado Renan Lemes da Silva Tendo sido fixado o cumprimento inicial da pena no regime aberto. Não estando suficientemente comprovada a participação do condenado no delito de tráfico ilícito de entorpecentes nem havendo indícios de que ele tornará a delinqüir, REVOGO A PRISÃO PREVENTIVA DO SENTENCIADO RENAN LEMES DA SILVA, para que recorra em liberdade. DA PERDA DOS BENS E OBJETOS APREENDIDOS Com fundamento nos artigos 60, 62 e 63 da Lei nº /2006 e do art. 25 da Lei nº /2003 decreto, em favor da União: a) a perda do veículo FORD/KA de placa OBC4271 utilizado no transporte da droga (item 17, fl.22); b) a perda dos utensílios, produtos químicos e telefones descritos nos itens 2, 5, 7, 10, 18, 19 e 20 do auto de fls. 21/22 e da quantia descrita no item 9, porque utilizados para a prática do crime de tráfico ilícito de entorpecentes ou produto do crime; c) a perda das armas mencionadas nos itens 3 e 4 do auto de apreensão de fl. 21/22; d) dos dólares descritos no item 1 do auto de apreensão de fl. 67, de propriedade ignorada nos autos. Determino a conversão dos dólares em moeda nacional com base no câmbio paralelo, com depósito em conta judicial, para posterior transferência à SENAD. Apesar de não haver provas robustas de que a moeda estrangeira proveio do tráfico ilícito de drogas, as circunstâncias e o contexto em que se deu a sua apreensão apontam para tanto.

10 As armas apreendidas deverão ser encaminhadas ao Exército brasileiro, consoante o disposto no art. 25 da Lei nº /2003. Com fulcro no mencionado artigo, indefiro o pedido de fls. 170/173. A relação dos bens apreendidos e perdidos em favor da União deverá, com o trânsito em julgado, ser remetida à SENAD, para que proceda conforme determina o 4º do art. 63 da Lei nº /2006. A droga, os utensílios e produtos químicos apreendidos deverão ser destruídos. Oficiese ao DPF. Os bens descritos nos itens 12 e 13 do auto de apreensão de fls. 21/22 devem ser devolvidos aos seus possuidores à época dos fatos. Condeno os réus ao pagamento das custas e despesas processuais, conforme art. 6º e Tabela II, "a", ambos da Lei nº /96. Expeça-se ofício ao MPF para que averigúe possível ocorrência do delito de lavagem de dinheiro (fl. 70), bem como a eventual participação de terceiras pessoal no delito de tráfico ilícito de entorpecentes (fls. 10/11, 18/19 e 325). Expeça-se guia penal provisória, a fim de assegurar a contagem do tempo de prisão cautelar para o fim de progressão do regime de cumprimento de pena. Expeça-se alvará de soltura em favor de RENAN LEMES DA SILVA, para que seja o réu posto em liberdade imediatamente, se por outro motivo não estiver preso. Transitada em julgado, comunique-se ao INI. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cuiabá/MT, 9 de novembro de Paulo Cézar Alves Sodré - Juiz Federal.

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