AVALIAÇÃO DE INTERFERENTES NA DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM SOJA (Glycine Max L.)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DE INTERFERENTES NA DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM SOJA (Glycine Max L.)"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DE INTERFERENTES NA DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINAS EM SOJA (Glycine Max L.) B. Silva 1, E. Badiale-Furlong 2 1-Departamento de Ciências dos Alimentos Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias CEP: Florianópolis SC Brasil, Telefone: (48) e- mail: (bibianaengenheira@hotmail.com) 2- Escola de Química e Alimentos Universidade Federal do Rio Grande, Campus Carreiros CEP: Rio Grande RS Brasil. RESUMO A determinação de contaminantes em matrizes complexas como a soja geralmente requer muitas etapas analíticas e o método de QuEChERS é uma alternativa rápida e simples. A validação do método de QuEChERS para determinação de aflatoxinas em soja apontou presença de efeito da matriz. A Análise de Componentes Principais mostrou interferência de carboidratos na determinação de AFB 1, e de proteínas na determinação de AFB 2, AFG 1 e AFG 2. O método de QuEChERS padronizado para redução do efeito matriz pode ser usado com confiabilidade para determinar AFB 1 em soja, por apresentar melhor percentual de recuperação (109%), baixa variabilidade (6,1%) e efeito de matriz aceitável. ABSTRACT Determination of contaminants in complex matrices such as soybean usually requires many analytical steps and the QuEChERS method is a quick and simple alternative. The validation of the QuEChERS method for determination of aflatoxins in soybean showed the presence of matrix effect. Principal Component Analysis showed carbohydrate interference in the determination of AFB 1, and proteins interference in the determination of AFB 2, AFG 1 and AFG 2. The QuEChERS method, after standardized to reduce the matrix effect can be reliably used to determine AFB 1 because presented better percentage of recovery (109%), low variability (6.1%) and acceptable matrix effect. PALAVRAS-CHAVE: aflatoxina B 1; QuEChERS; Análise de componentes principais; efeito de matriz. KEYWORDS: aflatoxin B 1; QuEChERS; Principal Components Analysis; matrix effect. 1. INTRODUÇÃO As aflatoxinas são metabólitos fúngicos do gênero Aspergillus, produzidos sob condições de estresse. Quatro aflatoxinas são produzidas naturalmente por Aspergillus, chamadas B 1, B 2, G 1 e G 2, sendo a primeira a mais frequente em alimentos. A aflatoxina B 1 (AFB 1) também é considerada a mais potente carcinogênica ao fígado humano e animal (ARROYO-MANZANARES et al., 2015). Em culturas como amendoim e milho, a invasão de Aspergillus flavus ocorre antes da colheita, resultando em níveis de aflatoxinas que estão acima dos limites legislados para este contaminante e consequentemente dificuldade em eliminá-la desses produtos. Devido a isso, essas culturas são as mais exploradas pela presença de aflatoxinas. O A. flavus não tem o mesmo comportamento em outras

2 culturas, por isso a ocorrência em culturas específicas como soja pode ser subestimada em relação a outras como o amendoim e o milho, por exemplo (COTTY; JAIME-GARCIA, 2007). A União Europeia (nº 165/2010) (COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES, 2010) estabelece o limite máximo de 2 μg de Kg -1 de aflatoxinas em cereais e produtos de cereais. Este regulamento não inclui a soja e, no Brasil, a legislação estabelece limites de 5 μg de Kg -1, apenas para cereais em geral e leguminosas como o feijão e amendoim, mas não para a soja (ANVISA, 2011). Esta pode ser uma decorrência da pouca exploração da possibilidade de ocorrência destas micotoxinas neste grão. A determinação desses contaminantes traços em matrizes complexas, como a soja, geralmente requer etapas extensas de extração, limpeza e concentração antes da identificação (ANASTASSIADES et al., 2003). Atualmente, os principais objetivos dos procedimentos analíticos são a miniaturização, automação e simplificação das etapas analíticas. Atendendo a esta demanda o método QuEChERS vem sendo utilizado para a extração de aflatoxinas em algumas matrizes de alimentos, porém não foi explorado para a soja (KOESUKWIWAT; SANGUANKAEW; LEEPIPATPIBOON, 2014; SIRHAN; TAN; WONG, 2011). Cabe salientar que qualquer método de extração, especialmente de compostos da ordem de traço, pode ser afetado pelos componentes da matriz avaliada. Eles podem contribuir positivamente ou negativamente para a recuperação, por exemplo, das aflatoxinas, pois podem representar efeito supressivo na fluorescência do analito. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar a interferência dos componentes da soja na determinação de aflatoxinas pelo método de QuEChERS. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Extração de aflatoxinas Em tubo de centrífuga, 10 g de amostra foram adicionados de 20 ml de água e 20 ml de acetonitrila acidificada com 1% de ácido acético. A mistura foi homogeneizada em agitador orbital durante 20 minutos a 200 rpm seguido por adição de 4 g de MgSO 4 e 1 g de NaCl e agitação em vórtex durante 2 min. O extrato foi centrifugado por 10 min a 9070 g e 10 C. Para limpeza, 0,3 g de MgSO 4 e 0,2 de terra diatomácea foram adicionados a 10 ml de sobrenadante e agitados em vórtex durante 30 s. Após centrifugação durante 5 min a 9070 g e 10 C, 3 ml de sobrenadante foram secos a 65 C (ANASTASSIADES et al., 2003; HACKBART et al., 2014). 2.2 Condições cromatográficas Foi utilizado cromatógrafo líquido e detector de fluorescência Shimadzu (CTO-20AC, Quioto, Japão) com excitação a 362 nm e emissão a 440 nm, de acordo com o método de Calori-Domingues et al. (2010) modificado. O cromatógrafo foi acoplado a uma unidade de derivação fotoquímica póscoluna (Romer Labs, Campinas, Brasil) para conferir maior sensibilidade à determinação de AFB 1 e AFG 1 pela irradiação de luz UV a 254 nm. Foi utilizada uma coluna cromatográfica Kromasil C18 (5 μm, 15 cm x 4,6 mm). A fase móvel foi composta por água ultrapura, metanol e acetonitrila na razão 60:25:15 (v/v/v) com fluxo de 1 ml min -1, temperatura da coluna de 40 C e 15 min de eluição. Antes da injeção, os extratos foram centrifugados a 1400 g e filtrados através de membrana de nylon 45 μm (Sartorius, Göttingen, Alemanha). 2.3 Validação de método O limite de detecção (LOD) instrumental foi determinado pela injeção de soluções de aflatoxinas em concentrações decrescentes, considerando a proporção de 3:1 entre a área do pico do analito e o ruído da linha de base. O limite de quantificação (LOQ) instrumental foi estimado pela área de pico de

3 analito com proporção de 10:1. O LOD e LOQ do método de extração foram estimados considerando o procedimento de preparação da amostra (BRUCE; MINKKINEN; RIEKKOLA, 1998). A linearidade foi avaliada pela preparação da curva de calibração com padrões de aflatoxinas dissolvidos em água ultrapura:acetonitrila (9:1) e injetados no sistema HPLC-FL em triplicata, cuja relação com a área promoveu a estimativa da faixa de linearidade e coeficiente de determinação. O primeiro ponto da curva foi a concentração correspondente ao LOQ para garantir a confiabilidade das estimativas a partir da curva padrão (EURACHEM, 2014). O efeito de matriz foi avaliado pela preparação de curva de padrões das aflatoxinas em extrato de soja, nas mesmas concentrações das curvas no solvente, e medido de acordo com a Equação 1 (MATUSZEWSKI; CONSTANZER; CHAVEZ-ENG, 2003): Eq.1 onde Af é a área da amostra fortificada e A p é a área do padrão. A exatidão foi avaliada pela recuperação aparente das aflatoxinas a partir de amostras em branco e fortificadas em três níveis de concentração correspondentes a 3, 5 e 8 vezes o valor do LOQ, em triplicata. A repetibilidade foi verificada por três determinações sucessivas em triplicata de cada nível utilizado para estimar a recuperação de aflatoxinas e os resultados foram expressos como coeficiente de variação (CV) entre as nove réplicas (INMETRO, 2007). 2.4 Análise estatística Todos os experimentos foram realizados em triplicata. Análise de Componentes Principais (ACP) e correlações de Pearson foram executadas com o software Past (folk.uio.no/ohammer/past), para acessar as correlações entre os componentes da soja e a recuperação de aflatoxinas. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO O método de QuEChERS é conduzido em duas etapas: extração e limpeza. A primeira, uma extração líquido-líquido seguida de partição por salting-out e a segunda, uma etapa de extração em fase sólida dispersiva (do inglês d-spe: dispersive solid-phase extraction). Dentre os fatores que afetam o método de QuEChERS estão a composição da amostra, e a avaliação do seu efeito na confiabilidade do método pode ser feita considerando a recuperação (ANASTASSIADES et al., 2003). Na Tabela 1 estão apresentados os parâmetros de validação do método aplicado a determinação de aflatoxinas em matriz de soja. Os coeficientes de determinação foram considerados adequados, pois se encontram próximos aos recomendados pelo Inmetro (2010) de no mínimo 0,99. As curvas de matriz possuem ampla faixa de linearidade, compreendendo desde concentrações baixas (0,1 ng ml -1 ) até aquelas acima do máximo permitido pela legislação brasileira para aflatoxinas em alimentos (15 ng ml -1 ), com exceção da AFG 1 que apresenta detecção menos sensível dentre as demais. Como aflatoxinas são compostos traços e a soja é um grão com teores de carboidratos e proteínas em torno de 30 a 40% e lipídeos em torno de 20 a 30%, foi avaliado o efeito de matriz para verificar a influência destes compostos na recuperação delas pela etapa de limpeza de extratos. A porcentagem de efeito de matriz indicou influência de componentes da soja na determinação das aflatoxinas analisadas, com supressão do sinal para AFB 1, AFB 2 e AFG 2 (efeito de matriz < 100%) e intensificação de sinal para AFG 1 (efeito de matriz > 100%). Para corrigir esse efeito, as recuperações foram estimadas com as curvas reproduzidas na matriz (Tabela 1).

4 A recuperação foi satisfatória nos três níveis apenas para AFB 1, enquanto a curva de matriz mostrou superestimação das concentrações de AFG 2 e AFB 2. A determinação de AFG 1 mostrou pouca seletividade, pois a porcentagem de efeito de matriz indica intensificação de sinal e a porcentagem de recuperação indica interferência negativa da matriz. A avaliação do efeito da matriz é importante na verificação de componentes traços e no caso da soja, a hipótese é de que a grande quantidade de macro componentes pode afetar o processo de extração das aflatoxinas, como pode ser verificado pelos percentuais de recuperação. Tabela 1. Parâmetros de validação do método de determinação de aflatoxinas em soja. AFB 1 AFB 2 AFG 1 AFG 2 Tempo de retenção 6,6 7,8 8,7 10,5 Faixa de linearidade (ng ml -1 ) 0,1 8,0 0,1 8,0 5,0 15,0 0,1 15,0 Coeficiente angular Coeficiente linear R 2a 0,9852 0,9889 0,8236 0,9894 LODi b (ng ml -1 ) 0,05 0,03 0,10 0,05 LOQi c (ng ml -1 ) 0,10 0,07 0,30 0,10 LOD d (ng g -1 ) 0,03 0,02 0,06 0,03 LOQ e (ng g -1 ) 0,06 0,05 0,20 0,06 Efeito de matriz (%) 44 a a a a 109 Recuperação f (%) 109,0 (6,1) 132,8 (2,5) 80,1 (12,2) 144,4 (9,5) a Coeficiente de determinação da equação da curva de matriz; b LOD do instrumento; c LOQ do instrumento; d LOD do método; e LOQ do método; f Média de nove réplicas mais coeficiente de variação. Para estimar quais componentes da matriz exerceram maior efeito na recuperação de aflatoxinas, foi realizada a Análise de Componentes Principais (ACP) conforme apresentado na Figura 1, correlacionando a composição de carboidratos, lipídeos e proteínas com o percentual de recuperação da amostra de soja (Tabela 1). A ACP permite a geração de novas variáveis, denominadas componentes principais, para explicar a variabilidade dos resultados, além de evidenciar a influência entre as diferentes variáveis estudadas, através da correlação de Pearson (R). A amostra de soja utilizada, denominada Vtop, cultivada no estado do Rio Grande do Sul apresentou teores de carboidratos de 30%, lipídeos 28% e proteínas 37%. A componente 1 (PC 1) da ACP explicou 89,1% da variabilidade dos resultados e a componente 2 (PC 2), 10,4%. Foram calculadas as correlações de Pearson, e o percentual de proteínas apresentou alta correlação negativa com a recuperação de AFB 2 (R = - 0,96), AFG 1 (R = - 0,97) e AFG 2 (R = - 0,98), o que indica que a mistura de sais e adsorventes utilizada na etapa de limpeza não promoveu a precipitação das proteínas, aumentando os efeitos desse interferente na recuperação destas aflatoxinas. A recuperação de AFB 1 apresentou correlação negativa com o percentual de carboidratos (R = - 0,98), como pode ser visto pelo gráfico da ACP em que estas variáveis se encontram em quadrantes opostos, indicando que quanto maior o teor de carboidratos, menor é o percentual de recuperação. Segundo Anastassiades et al. (2003) quanto maior a quantidade de NaCl utilizada na etapa de partição do método de QuEChERS, menos compostos polares são co-extraídos, como por exemplo açucares, proteínas e ácidos orgânicos. Os resultados da ACP indicaram que maiores quantidades de NaCl devem ser utilizadas, para remover com mais eficácia interferentes polares na recuperação de aflatoxinas, mas considerando a elevada concentração de proteínas na soja isto não pôde ser minimizado neste estudo.

5 O gráfico da ACP mostra relação inversa, com correlações altas e negativas entre os percentuais de recuperação da AFB 1 (percentual de 109%) e as demais aflatoxinas; AFB 2 (R = - 0,89), AFG 1 (R = - 0,89) e AFG 2 (R = - 0,92). Baseado no percentual seguro de recuperação obtido pela validação do método de QuEChERS, apenas a determinação de AFB 1 pode ser realizada com confiabilidade em amostras de soja. Figura 1. Efeito de componentes da matriz na recuperação de aflatoxinas em soja. 4. CONCLUSÃO O método de QuEChERS pode ser usado para determinar AFB 1 por ser um método simples e rápido, apresentando percentual de recuperação de 109% e limite de quantificação de 0,06 ng g -1. A ACP permitiu elucidar as interferências principais (carboidratos e proteínas) na determinação da aflatoxinas pelo método QuEChERS em amostras de soja. Conhecendo os interferentes da soja na determinação de aflatoxinas pelo método de QuEChERS, torna-se possível modificá-lo futuramente para extrair as demais aflatoxinas com maior confiabilidade nesta matriz. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Anastassiades, M.; Lehotay, S. J. (2003). Fast and Easy Multiresidue Method Employing Acetonitrile. Journal of AOAC International, v. 86, n. 2, p Anvisa. Resolução RDC N 7, de 18 de fevereiro de Limites máximos tolerados (LMT) para micotoxinas em alimentos. Diário Oficial da União Seção 1. Disponível em:

6 < ddd1d629-50a5-4c5b-a3e0-db9ab782f44a> Arroyo-Manzanares, N.; Huertas-Pérez, J. F.; García-Campaña, A. M.; Gámiz-Gracia, L. (2015). Aflatoxins in animal feeds: A straightforward and cost-effective analytical method. Food Control, v. 54, p Bruce, P.; Minkkinen, P.; Riekkola, M.-L. (1998). Practical method validation: Validation sufficient for an analysis method. Mikrochimica Acta, v. 128, n. 1 2, p Calori-Domingues, M. A. Rechdan, R. C.; Moretti, A.; Gloria, E. M.; Zambello, I. V. (2010). Avaliação de procedimentos de preparo de amostra de amendoim in natura para análise de aflatoxinas. Quimica Nova, v. 33, n. 7, p Commission of the European Communities. (2010). Commission Regulation (EU) No 165/2010 of 26 February 2010 amending Regulation (EC) No 1881/2006 setting maximum levels for certain contaminants in foodstuffs as regards aflatoxins. Official Journal of the European Union, v. L 50/8, n. 2009, p. 5. Cotty, P. J.; Jaime-Garcia, R. (2007). Influences of climate on aflatoxin producing fungi and aflatoxin contamination. International Journal of Food Microbiology, v. 119, n. 1 2, p , Eurachem. (2014). The fitness for purpose of analytical nethods a laboratory guide to method validation and related topicseurachem Guide. Disponível em: < Hackbart, H. C. S.; Machado, A. R.; Christ-Ribeiro, A.; Prietto, L.; Badiale-Furlong, E. (2014). Reduction of aflatoxins by Rhizopus oryzae and Trichoderma reesei. Mycotoxin Research, v. 30, n. 3, p , Inmetro. (2007). Orientação Sobre Validação de Métodos de Ensaios Químicos - DOQ- CGCRE-008. Instituto Nacional de Metrologia e Normalização e Qualidade Industrial, p. 25. Koesukwiwat, U.; Sanguankaew, K.; Leepipatpiboon, N. (2014). Evaluation of a modified QuEChERS method for analysis of mycotoxins in rice. Food Chemistry, v. 153, p , Matuszewski, B. K.; Constanzer, M. L.; Chavez-Eng, C. M. (2003). Strategies for the assessment of matrix effect in quantitative bioanalytical methods based on HPLC-MS/MS. Analytical Chemistry, v. 75, n. 13, p Sirhan, A. Y.; Tan, G. H.; Wong, R. C. S. (2011). Method validation in the determination of aflatoxins in noodle samples using the QuEChERS method (Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged and Safe) and high performance liquid chromatography coupled to a fluorescence detector (HPLC-FLD). Food Control, v. 22, n. 12, p

Etapa Analítica Tarefa

Etapa Analítica Tarefa Etapa Analítica Tarefa Tendo por base o artigo disponibilizado (Kano, E.K.; Serra, C.H.D.R.; Koono, E.E.M.; Fukuda, K.; Porta, V. An efficient HPLC-UV method for the quantitative determination of cefadroxil

Leia mais

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica método analítico validado Técnicas de quantificação de fármacos em amostras biológicas: cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE, HPLC high performance

Leia mais

I Identificação do estudo

I Identificação do estudo I Identificação do estudo Título estudo Validação de método bioanalítico para quantificação de cefadroxil em amostras de plasma para aplicação em ensaios de biodisponibilidade relativa ou bioequivalência

Leia mais

Aluna do curso de Graduação em Engenharia Química da UNIJUÍ, bolsista iniciação científica

Aluna do curso de Graduação em Engenharia Química da UNIJUÍ, bolsista iniciação científica DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS EMPREGANDO QUECHERS E GC-MS/MS 1 DETERMINATION OF PESTICIDES RESIDUES IN FOODS USING QUECHERS AND GC-MS/MS1 Liege Göergen Romero 2, Arthur Mateus Schreiber

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO SIMULTANEA DE MICOTOXINAS E FUNGICIDAS EM GRÃOS DE TRIGO

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO SIMULTANEA DE MICOTOXINAS E FUNGICIDAS EM GRÃOS DE TRIGO VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO PARA DETERMINAÇÃO SIMULTANEA DE MICOTOXINAS E FUNGICIDAS EM GRÃOS DE TRIGO S.R. Luz 1, P.C. Pazdiora 2, J. Hoffmann 1, G.C. Dors 1, L.J. Dallagnol 2, F.C. Chaves 1 1-Departamento

Leia mais

MACROLACTONAS EM IOGURTE

MACROLACTONAS EM IOGURTE MACROLACTONAS EM IOGURTE PATRÍCIA M. NOGUEIRA 1 ; REGINA P. Z. FURLANI 2 ; FERNANDA M. L. GOMES 3 ; MONICA C. R. CAMARGO 4 ; SILVIA A. V. TFOUNI 5 Nº 12241 RESUMO As avermectinas e milbemicinas são substâncias

Leia mais

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA Validação: o que é? Processo que busca assegurar a obtenção de resultados confiáveis, válidos, pelo uso de determinado método analítico. É um item essencial do PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

5 Parte experimental Validação analítica

5 Parte experimental Validação analítica 58 5 Parte experimental Validação analítica A validação analítica busca, por meio de evidências objetivas, demonstrar que um método produz resultados confiáveis e adequados ao uso pretendido 40. Para isso,

Leia mais

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos Seleção de um Método Analítico Capítulo 1 SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T.A. Princípios de Análise Instrumental. 5 a edição, Ed. Bookman, Porto Alegre, 2002. Validação e protocolos em análises químicas

Leia mais

Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo

Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo Título: Método de microextração em baixa temperatura, em etapa única, para determinação de resíduos de agrotóxicos em soro sanguíneo Autores: SILVA, T. L. R. (thais.lindenberg@ufv.br; Universidade Federal

Leia mais

Químico, Aluno de mestrado em Química Analítica na Universidade de São Paulo, São Carlos, SP,

Químico, Aluno de mestrado em Química Analítica na Universidade de São Paulo, São Carlos, SP, Comunicado Técnico 94 ISSN 1981-206X São Carlos, SP Dezembro, 2009 Foto: o: Juliana ap Pane Desenvolvimento e aplicação do método Quick, Easy, Cheap, Effective, Rugged, and Safe (QuEChERS) na análise de

Leia mais

I Identificação do estudo

I Identificação do estudo I Identificação do estudo Título estudo Validação de método bioanalítico para quantificação de metronidazol em amostras de plasma para aplicação em ensaios de biodisponibilidade relativa ou bioequivalência

Leia mais

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos

Biofarmacotécnica. Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Biofarmacotécnica Planejamento de Estudos de Biodisponibilidade Relativa e Bioequivalência de Medicamentos Introdução RES 60/14: Dispõe sobre os critérios para concessão e renovação de registro de medicamentos

Leia mais

Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia

Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA Fundamentos e Formalismos Teóricos da Cromatografia

Leia mais

Validação. Um processo através do qual estudos de laboratório são utilizados para garantir que o método em questão atenda às exigências desejadas

Validação. Um processo através do qual estudos de laboratório são utilizados para garantir que o método em questão atenda às exigências desejadas Validação Conteúdo 1- Planejamento de validação 2- Como proceder para determinar as características de desempenho de métodos 2.1- Aplicabilidade 2.2- Faixa de trabalho 2.3- Linearidade 2.4- Faixa linear

Leia mais

Validação de Metodologia Analítica. João Cristiano Ulrich

Validação de Metodologia Analítica. João Cristiano Ulrich Validação de Metodologia Analítica João Cristiano Ulrich Documentos de referência: -RDC n 0. 48, de 25 de outubro de 2013, ANVISA -DOQ-CGCRE-008: Orientação sobre validação de métodos analíticos. Documento

Leia mais

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo ANÁLISE E VALIDAÇÃO DE METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DE: AMETRINA, DIURON, HEXAZINONA E TEBUTIURON EM FILÉ DE TILÁPIA Éder A. Vilhena 1a ; Vera L. Ferracini 2b ; Sônia C.N Queiroz 2c ; Cláudio M. Jonsson

Leia mais

ROBUSTEZ DO MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM MEL DE MELATO DE BRACATINGA (Mimosa scabrella Bentham) POR HPLC/DAD

ROBUSTEZ DO MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM MEL DE MELATO DE BRACATINGA (Mimosa scabrella Bentham) POR HPLC/DAD ROBUSTEZ DO MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM MEL DE MELATO DE BRACATINGA (Mimosa scabrella Bentham) POR HPLC/DAD B. Silva 1, L.V. Gonzaga 1, R. Fett 1, A.C.O. Costa 1 1-Departamento de

Leia mais

MULTIRRESÍDUO DE ORGANOCLORADOS EM PESCADO EMPREGANDO EXTRAÇÃO QuEChERS

MULTIRRESÍDUO DE ORGANOCLORADOS EM PESCADO EMPREGANDO EXTRAÇÃO QuEChERS MULTIRRESÍDUO DE ORGANOCLORADOS EM PESCADO EMPREGANDO EXTRAÇÃO QuEChERS LUCIANA C.S. RIBEIRO 1 ; VERA L.FERRACINI 2 ; SÔNIA C.N QUEIROZ 3 ; MARIA A. ROSA 4 ; JÚLIO F.QUEIROZ 5. N o 0902009 1. Bolsista

Leia mais

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA ANALÍTICA POR LC-MS/MS PARA CONTROLE DE ANTIPARASITÁRIOS EM LEITE. Bruna Suellen Alves Ramos 1, Regina Prado Zanes Furlani 2, Fernanda Moralez Leme Gomes 3, Silvia Amelia

Leia mais

Introdução. Spisso BF 1, Pereira MU 1, Melo JMMC 2, Ferreira RG 1, Monteiro MA 1

Introdução. Spisso BF 1, Pereira MU 1, Melo JMMC 2, Ferreira RG 1, Monteiro MA 1 DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE IONÓFOROS POLIÉTERES EM MÚSCULO DE FRANGO POR LC- MS/MS: DESENVOLVIMENTO DE MÉTODO COM ÊNFASE NA AVALIAÇÃO DO EFEITO MATRIZ Spisso BF 1, Pereira MU 1, Melo JMMC 2, Ferreira

Leia mais

Determinação cromatográfica de riboflavina em leite

Determinação cromatográfica de riboflavina em leite CROMATOGRAFIA Determinação cromatográfica de riboflavina em leite Marcela Segundo & Marcelo Osório FFUP MCQ MIA 2013/2014 Pág. 1 Introdução As vitaminas são nutrientes essenciais para a manutenção de uma

Leia mais

OTIMIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE BHA E BHT EM ÓLEOS E GORDURAS POR CLAE

OTIMIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE BHA E BHT EM ÓLEOS E GORDURAS POR CLAE OTIMIZAÇÃO E VALIDAÇÃO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE BHA E BHT EM ÓLEOS E GORDURAS POR CLAE J.C. Bassani 1, L.D. Hauphental 2, A.T. Paulino 3 1- Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, Instituto

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte

Leia mais

7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES

7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES 136 7 Determinação de Fe, Ni e V em asfaltenos por extração ácida assistida por ultra-som usando ICP OES Baseando-se nos bons resultados obtidos descritos no Capítulo 6, com a extração de metais-traço

Leia mais

Concentrações de paclobutrazol no solo de áreas cultivadas com diferentes variedades de mangueira do Vale do São Francisco

Concentrações de paclobutrazol no solo de áreas cultivadas com diferentes variedades de mangueira do Vale do São Francisco 35 Avaliação de Genótipos de Tomate Cultivados em Manejo Orgânico Concentrações de paclobutrazol no solo de áreas cultivadas com diferentes variedades de mangueira do Vale do São Francisco Paclobutrazol

Leia mais

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO:

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO: VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003 VALIDAÇÃO: ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINA M1 EM LEITE BOVINO IN NATURA

DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINA M1 EM LEITE BOVINO IN NATURA DETERMINAÇÃO DE AFLATOXINA M1 EM LEITE BOVINO IN NATURA L. Gonçalves 1, A. Dalla Rosa 2, S. L. Gonzalez 3, M. M. C. Feltes 4, E. Badiale-Furlong 5, G. C. Dors 6 1 - Departamento de Alimentos Instituto

Leia mais

Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD

Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD Hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em chás: avaliação da presença utilizando QuEChERS e HPLC-FLD R.M. Reis¹; R.P.Z. Furlani 1 ; F.M.L. Gomes 1 ; M.A. Morgano 1 ; S.A.V. Tfouni 1 1-Centro de Ciência

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS

SEGURANÇA ALIMENTAR UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS SEGURANÇA ALIMENTAR UMA ABORDAGEM SOBRE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM ALIMENTOS Maria Helena Wohlers Morelli Cardoso, D.Sc. Rio de Janeiro - XIV MET - 26 a 30 outubro, 2009. Instituto Nacional de Controle

Leia mais

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn

AMOSTRA METODOLOGIA ANALITOS TÉCNICA Óleo diesel Emulsificação em Cr, Mo, Ti e V PN-ICP OES. Ni, Ti, V e Zn 163 9 Conclusões Neste trabalho, duas abordagens diferentes para análise de amostras de óleos e gorduras foram estudadas visando o desenvolvimento de métodos analíticos baseados em técnicas que utilizam

Leia mais

Educação. Quim. Nova, Vol. 32, No. 9, , 2009

Educação. Quim. Nova, Vol. 32, No. 9, , 2009 Quim. Nova, Vol. 32, No. 9, 2476-2481, 2009 Educação VALIDAÇÃO DE MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS DE ANÁLISE UM EXPERIMENTO DE FÁCIL APLICAÇÃO UTILIZANDO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) E OS PRINCÍPIOS

Leia mais

Cargo: E-29 - Médico Veterinário - Análise de resíduos em alimentos

Cargo: E-29 - Médico Veterinário - Análise de resíduos em alimentos da Prova Prática Cargo: E-29 - Médico Veterinário - Análise de resíduos em alimentos QUESTÃO 1: Tetraciclinas são antibióticos usados na medicina veterinária para o controle de doenças, porém o uso inadequado

Leia mais

L. R. V. de Sá*, M. A. L. de Oliveira**, A. Matos***, M. C. Cammarota**** e V. S. Ferreira-Leitão*

L. R. V. de Sá*, M. A. L. de Oliveira**, A. Matos***, M. C. Cammarota**** e V. S. Ferreira-Leitão* Análise simultânea de carboidratos e ácidos orgânicos voláteis por CLAE para monitoramento do processo de produção de biohidrogênio por via fermentativa L. R. V. de Sá*, M. A. L. de Oliveira**, A. Matos***,

Leia mais

Validação de Métodos Analíticos

Validação de Métodos Analíticos METROALIMENTOS Validação de Métodos Analíticos São Paulo, 25 de setembro de 2008 1 Validação (NBR ISO IEC 17025 item 5.4.5.1) É a confirmação por fornecimento de evidência objetiva, que os requisitos específicos

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte

Leia mais

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO Sinais obtidos por equipamentos e instrumentos devem ser calibrados para evitar erros nas medidas. Calibração, de acordo com o INMETRO, é o conjunto de operações que estabelece, sob

Leia mais

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES ANÁLISE INSTRUMENTAL PROFESSORA: MARIA DA ROSA CAPRI LORENA SÃO PAULO 2017 OBJETO Análise

Leia mais

Tabela 14: Fluorescência (240/350 nm) da hidrocortisona e prednisolona após procedimento de derivação fotoquímica.

Tabela 14: Fluorescência (240/350 nm) da hidrocortisona e prednisolona após procedimento de derivação fotoquímica. 6 Resultados e discussão: Avaliação da viabilidade do uso do procedimento de derivação fotoquímica de glicocorticóides em cromatografia líquida, para fluidos biológicos. 6.1. Interferência da hidrocortisona

Leia mais

8. FASE 2 DA PESQUISA: VALIDAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO PROPOSTO PARA DETERMINAÇÃO DO AGENTE DOPANTE CAFEÍNA

8. FASE 2 DA PESQUISA: VALIDAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO PROPOSTO PARA DETERMINAÇÃO DO AGENTE DOPANTE CAFEÍNA Programa de Pós-Graduação em Metrologia da PUC-Rio 97 8. FASE 2 DA PESQUISA: VALIDAÇÃO DO MÉTODO ANALÍTICO PROPOSTO PARA DETERMINAÇÃO DO AGENTE DOPANTE CAFEÍNA No contexto da Fase 2 da Pesquisa, que visou

Leia mais

5. Resultados e Discussão

5. Resultados e Discussão 47 5. Resultados e Discussão 5.1.1. Faixa de trabalho e Faixa linear de trabalho As curvas analíticas obtidas são apresentadas na Figura 14 e Figura 16. Baseado no coeficiente de determinação (R 2 ) encontrado,

Leia mais

6 Encontro Nacional de Cromatografia

6 Encontro Nacional de Cromatografia 6 Encontro Nacional de Cromatografia Universidade 2009 da Madeira M. ~ ::::::> 6?J ~. -41'1 -;: C~ _...!. UNIVERSIDADE da MADEIRA t.a ',i.-=.,' : e ~o v'''o''~ ~ "....,~ título 6 Encontro Nacional de

Leia mais

3 Determinação de azaarenos básicos em querosene por cromatografia líquida de alta eficiência e detecção por fluorescência

3 Determinação de azaarenos básicos em querosene por cromatografia líquida de alta eficiência e detecção por fluorescência 3 Determinação de azaarenos básicos em querosene por cromatografia líquida de alta eficiência e detecção por fluorescência 3.1. Cromatografia líquida de alta eficiência Cromatografia líquida (LC, do inglês

Leia mais

Aula S03: Validação em Análises Ambientais

Aula S03: Validação em Análises Ambientais LABORATÓRIO DE QUÍMICA AMBIENTAL 2º período de 2013 Aula S03: Validação em Análises Ambientais Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF www.ufjf.br/baccan NA QUÍMICA (ANALÍTICA) AMBIENTAL... Sonda

Leia mais

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo

8º Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 14 de agosto de 2014 Campinas, São Paulo AVALIAÇÃO DA CONTAMINÇÃO DE CHÁS POR HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS Raquel M. Reis¹; Regina P. Z. Furlani 2 ; Fernanda M. L. Gomes 3 ; Marcelo A. Morgano 2 ; Silvia A. V. Tfouni 4 Nº 14230 RESUMO

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS

VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS VALIDAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE MERCÚRIO TOTAL EM AMOSTRAS AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS Ana M. G. Lima 1 (IC), Lillian M. B. Domingos², Patricia Araujo² e Zuleica C. Castilhos² 1 - Universidade

Leia mais

Estudo vinculado a pesquisa Institucional "Agroindustrialização de hortaliças orgânicas produzidas no noroeste do RS" 2

Estudo vinculado a pesquisa Institucional Agroindustrialização de hortaliças orgânicas produzidas no noroeste do RS 2 ESTUDO DE MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS EM CENOURA E FEIJÃO-VAGEM POR GC-MS/MS 1 METHOD STUDY FOR DETERMINATION OF RESIDUES OF PESTICIDES IN CARROT AND POD BEANS BY GC-MS/MS Arthur

Leia mais

Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar.

Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar. Validação de Metodologia Analítica e Estimativa de Incerteza de Medição para a Análise de Chumbo e Manganês em Ar. Validation of Analytical Methodology and Measurement Uncertainty Estimation for Lead and

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: QUÍMICA ANALÍTICA V 2S 2011 Aulas 1 e 2 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf/baccan Discussão dos

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA

VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA VALIDAÇÃO DE MÉTODO ANALÍTICO: DETERMINAÇÃO DE CÁLCIO EM ÁGUAS MÉTODO TITULOMÉTRICO DO EDTA COMPLEXOMETRIA Diego Manica 1, Erlise Loraine Dullius 2 CORSAN, Porto Alegre, Brasil, diego.manica@corsan.com.br

Leia mais

Palavras-chave: feijão, qualidade dos grãos, contaminação, micotoxinas.

Palavras-chave: feijão, qualidade dos grãos, contaminação, micotoxinas. Ocorrência de Micotoxinas em Grãos de Feijão (Phaseolus vulgaris L.) Comercializados no Sul do Brasil 41 Geovana Dagostim Savi 1, Karim Cristina Piacentini 1, Heloísa Helena Kreibich 1, Roberta Valmorbida

Leia mais

TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS

TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS TÍTULO: FERMENTAÇÃO DE EXTRATO HIDROSSOLÚVEL DE SOJA VERDE POR BACTÉRIAS PROBIÓTICAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO INSTITUTO

Leia mais

MATERIAL E MÉTODOS. 1. Amostras

MATERIAL E MÉTODOS. 1. Amostras VALIDAÇÃO DE MÉTODO PARA ANÁLISE DE N-(FOSFONOMETIL)GLICINA (GLIFOSATO) E ÁCIDO AMINOMETILFOSFÔNICO (AMPA) POR HPLC E DETECÇÃO POR FLUORESCÊNCIA EM CULTURAS R. B. Abakerli, E. F. Fay Embrapa Meio Ambiente

Leia mais

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2

QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte 2 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154/150 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 Introdução a Química Analítica Instrumental Parte

Leia mais

Cromatografia aplicada a determinação de qualidade de arroz

Cromatografia aplicada a determinação de qualidade de arroz Disciplina de Tecnologia de Pós-colheita e Industrialização de Arroz Cromatografia aplicada a determinação de qualidade de arroz Dra. Shanise Lisie Mello El Halal O que é qualidade? Qualidade é o grau

Leia mais

3 Controlo interno da qualidade dos ensaios

3 Controlo interno da qualidade dos ensaios 3.3.1 Validação Quantificação da recuperação de analito: - Habitualmente, a capacidade do procedimento recuperar o analito adicionado é quantificada através do cálculo da recuperação de analito, R: Teor

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR

DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR 59 DETERMINAÇÃO DE FERRO TOTAL EM SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR Wendhy Carolina VICENTE 1 Natália Maria Karmierczak da SILVA 2 Amarildo Otavio MARTINS 3 Elisangela Silva

Leia mais

Método Multianalito para Análise Simultânea de Treze Micotoxinas na Matriz Milho COMUNICADO TÉCNICO

Método Multianalito para Análise Simultânea de Treze Micotoxinas na Matriz Milho COMUNICADO TÉCNICO ISSN 0103 5231 Foto: Renata Silva COMUNICADO TÉCNICO 232 Método Multianalito para Análise Simultânea de Treze Micotoxinas na Matriz Milho Rio de Janeiro, RJ Dezembro, 2018 Marianna Ramos dos Anjos 1 Alessandra

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM ÁGUAS DOCE, SALINA E SALOBRA UTILIZANDO UM MÉTODO ALINHADO COM OS PRINCIPIOS DA QUIMICA VERDE

DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM ÁGUAS DOCE, SALINA E SALOBRA UTILIZANDO UM MÉTODO ALINHADO COM OS PRINCIPIOS DA QUIMICA VERDE DETERMINAÇÃO DE NITRATOS EM ÁGUAS DOCE, SALINA E SALOBRA UTILIZANDO UM MÉTODO ALINHADO COM OS PRINCIPIOS DA QUIMICA VERDE Ana Alice Gomes 1, Elcide Dobloni Marques Muna 2, Marcos Paulo Lavatori 3, Genilda

Leia mais

TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS

TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS TÍTULO: OBTENÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DA FORMAÇÃO DE (-)-HINOQUININA A PARTIR DA BIOTRANSFORMAÇÃO FÚNGICA DA (-)-CUBEBINA POR ASPERGILLUS TERREUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 1 OCORRÊNCIA DE AFLATOXINA M 1 EM LEITE CRU DE SISTEMA ORGÂNICO E CONVENCIONAL VANUSA GRANELLA¹, GIANE MAGRINI PIGATTO 2, JOICE SIFUENTES DOS SANTOS 3, ROBERTA OLIVEIRA 4, LIA REJANE SILVEIRA REINIGER

Leia mais

MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO MULTIRESÍDUOS DE IMAZAQUIM, TEBUCONAZOLE, FLUAZIFOP-P-BUTIL E FLUAZIFOP-P EM VAGEM DE SOJA

MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO MULTIRESÍDUOS DE IMAZAQUIM, TEBUCONAZOLE, FLUAZIFOP-P-BUTIL E FLUAZIFOP-P EM VAGEM DE SOJA MÉTODO PARA DETERMINAÇÃO MULTIRESÍDUOS DE IMAZAQUIM, TEBUCONAZOLE, FLUAZIFOP-P-BUTIL E FLUAZIFOP-P EM VAGEM DE SOJA RESUMO S. C. N. Queiroz *, R. T. Nogueira, M. L. Saito Embrapa Meio Ambiente Rod. SP

Leia mais

Preparo de amostras para análise de compostos orgânicos. Page 1

Preparo de amostras para análise de compostos orgânicos. Page 1 Preparo de amostras para análise de compostos orgânicos Page 1 (RAMs) QuEChERS Page 2 RAMs Page 3 RAM (do inglês restricted acces media) Desilets et al em (1991) - termo geral para suportes que permitem

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

4 Especificidade do método

4 Especificidade do método 4 Especificidade do método Neste Capítulo aborda-se um segundo aspecto da validação de um método analítico através do controle da especificidade do método. A comparação de resultados analíticos pode ser

Leia mais

INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR E QUADRÁTICO

INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR E QUADRÁTICO ENQUALAB 8 - Congresso da Qualidade em Metrologia Rede Metrológica do Estado de São Paulo - REMESP 9 a de junho de 8, São Paulo, Brasil INCERTEZAS DE CURVAS DE CALIBRAÇÃO AJUSTADAS SEGUNDO OS MODELOS LINEAR

Leia mais

USO DE MÉTODOS OFICIAIS

USO DE MÉTODOS OFICIAIS Universidade de São Paulo FBA0201 Bromatologia Básica USO DE MÉTODOS OFICIAIS ERIC DE CASTRO TOBARUELA Farmacêutico UFC Mestrado Ciência dos Alimentos USP Doutorando Ciência dos Alimentos USP TÓPICOS MÉTODOS

Leia mais

Qualidade dos alimentos: novas desafios. Braganc;:a, Setembro ISBN

Qualidade dos alimentos: novas desafios. Braganc;:a, Setembro ISBN Qualidade dos alimentos: novas desafios Braganc;:a, 2012 16-19 Setembro ISBN 978-972-745-141-8 Análise cromatográfica de ácidos orgânicos em cogumelos silvestres comestíveis do nordeste de Portugal: validação

Leia mais

8 Determinação de elementos-traço em óleos e gorduras comestíveis

8 Determinação de elementos-traço em óleos e gorduras comestíveis 142 8 Determinação de elementos-traço em óleos e gorduras comestíveis Neste capítulo, são apresentados dois métodos de preparação de amostras de óleos e gorduras comestíveis visando à determinação de elementos-traço

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA

VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA VALIDAÇÃO DE MÉTODO INDICATIVO DA ESTABILIDADE POR HPLC PARA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE TADALAFILA E SILDENAFILA 1. INTRODUÇÃO A produção de medicamentos falsificados é um problema criminal que implica

Leia mais

Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate.

Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate. Instituto Superior de Engenharia do Porto Departamento de Química Laboratório de Investigação GRAQ Por que razão devemos comer fruta? Determinação da capacidade antioxidante da pêra abacate. Lara Sofia

Leia mais

VALIDAÇÃO E ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MÉTODO PARA ANÁLISE DE LICOPENO E B-CAROTENO EM POLPA DE TOMATE POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA

VALIDAÇÃO E ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MÉTODO PARA ANÁLISE DE LICOPENO E B-CAROTENO EM POLPA DE TOMATE POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA Quim. Nova, Vol. 33, No. 9, 1962-1966, 2010 Nota Técnica VALIDAÇÃO E ESTIMATIVA DA INCERTEZA DE MÉTODO PARA ANÁLISE DE LICOPENO E B-CAROTENO EM POLPA DE TOMATE POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA

Leia mais

Degradação do Fármaco Cloridrato de Tetraciclina utilizando o processo Fenton.

Degradação do Fármaco Cloridrato de Tetraciclina utilizando o processo Fenton. Degradação do Fármaco Cloridrato de Tetraciclina utilizando o processo Fenton. Ferreira.P.A. 1, Zaidan, L. E. M. C. 2, Benachour, M. 3, Silva, V. L. 4 Universidade Federal de Pernambuco Departamento de

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO CLOROGÊNICO EM EXTRATO DE PIMENTA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE)

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO CLOROGÊNICO EM EXTRATO DE PIMENTA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO CLOROGÊNICO EM EXTRATO DE PIMENTA POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) N. S. Mendes 1, M. B. S. Arantes 1, L. L. Glória 1, S. M. F. Pereira 1, D. B. Oliveira 1 1- Laboratório

Leia mais

OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS

OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS OCORRÊNCIA DE MICOTOXINAS EM MASSAS ALIMENTÍCIAS DIAS, J.R. 1* ; MAZUTTI, R. 2 ; SILVEIRA, V.G. 3 ; DILKIN, P. 4 ; MALLMANN, C.A. 5 1 Aluna de graduação de Tecnologia em Alimentos UFSM. 2 Aluno de graduação

Leia mais

OTIMIIZAÇÃO DE UM PROCEDIME TO DE EXTRAÇÃO DO I SETICIDA ORGA OFOSFORADO PARATIO METÍLICO EM AMOSTRAS DE BIOCOSMÉTICOS

OTIMIIZAÇÃO DE UM PROCEDIME TO DE EXTRAÇÃO DO I SETICIDA ORGA OFOSFORADO PARATIO METÍLICO EM AMOSTRAS DE BIOCOSMÉTICOS OTIMIIZAÇÃO DE UM PROCEDIME TO DE EXTRAÇÃO DO I SETICIDA ORGA OFOSFORADO PARATIO METÍLICO EM AMOSTRAS DE BIOCOSMÉTICOS Gilvanda Silva unes*, Gladson Lisboa de Sousa úcleo de Análise de Resíduos de Pesticidas,

Leia mais

Conselho Regional de Química IV Região (SP)

Conselho Regional de Química IV Região (SP) Conselho Regional de Química IV Região (SP) Orientações básicas para validação de metodologias analíticas Ministrante: João Cristiano Ulrich Mestrado e Doutorado pelo Ipen/USP e mail: jculrich@ig.com.br

Leia mais

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia 217 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia O O Cl NH 3 NH 2 C 9 H 7 ClO (166.6) (17.) C 9 H 9 NO (147.2) Classificação Tipos de reação e classes de

Leia mais

MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DIURON POR LC/MS UTILIZANDO A EXTRAÇÃO POR SPE

MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DIURON POR LC/MS UTILIZANDO A EXTRAÇÃO POR SPE 09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE INSTRUÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS COMPLETOS MÉTODO DE DETERMINAÇÃO DE DIURON POR LC/MS UTILIZANDO A EXTRAÇÃO POR SPE Geise

Leia mais

Método multirresíduos para análise de agrotóxicos polares por LC-MS/MS

Método multirresíduos para análise de agrotóxicos polares por LC-MS/MS 1.0 Objetivos e alcance Este método tem como objetivo indicar as condições analíticas estabelecidas nos estudos de validação em diferentes produtos de origem vegetal para detecção e quantificação de agrotóxicos

Leia mais

Laboratório de Análise Instrumental

Laboratório de Análise Instrumental Laboratório de Análise Instrumental Prof. Renato Camargo Matos http://www.ufjf.br/nupis PRÁTICA 12: Determinação de paracetamol e cafeína em medicamentos por HPLC Objetivo: Determinar as concentrações

Leia mais

Análise de Alimentos II Capítulo 1: Aspectos gerais

Análise de Alimentos II Capítulo 1: Aspectos gerais Análise de Alimentos II Capítulo 1: Aspectos gerais Profª Drª Rosemary Aparecida de Carvalho Pirassununga/SP Agosto/2017 Visão geral Análise de alimentos II Análise Química Analítica Envolve: separação,

Leia mais

Quantitative Analysis of Aflatoxins B 1, B 2, G 1, and G 2 in Poultry Feed by High-Performance Liquid Chromatography with Fluorescence Detection

Quantitative Analysis of Aflatoxins B 1, B 2, G 1, and G 2 in Poultry Feed by High-Performance Liquid Chromatography with Fluorescence Detection Análise Quantitativa de Aflatoxinas B 1, B 2, G 1 e G 2 em Ração para Aves de Corte por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência com Detecção por Fluorescência Camila Suliani Raota, Marcelo Giovanela Resumo

Leia mais

HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM ÓLEOS COMPOSTOS COMERCIALIZADOS NO BRASIL

HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM ÓLEOS COMPOSTOS COMERCIALIZADOS NO BRASIL HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM ÓLEOS COMPOSTOS COMERCIALIZADOS NO BRASIL GABRIELA R. PADOVANI 1 ; MÔNICA C. R. CAMARGO 2 ; REGINA P. Z. FURLANI 2 ; SILVIA A. V. TFOUNI 3 Nº 12220 RESUMO Os

Leia mais

4 Resultados e discussão Validação do método

4 Resultados e discussão Validação do método 4 Resultados e discussão Validação do método A necessidade de se evidenciar a qualidade das medições em Química, pela comparabilidade, rastreabilidade e confiabilidade dos resultados tem sido, cada vez

Leia mais

USO DO MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE EM FERTILIZANTES.

USO DO MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE EM FERTILIZANTES. USO DO MÉTODO ESPECTROFOTOMÉTRICO PARA A DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE EM FERTILIZANTES. Y. L. M. COSTA 1, L. M. R. SANTOS 1, D. V. B. CAMPOS 2, B. B. MATTOS 2 e G. S. MARTINS 2 1 Universidade de Vassouras,

Leia mais

APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL

APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL APLICAÇÃO DA EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO NA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO BRUTO DE SOJA COM FOCO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Aynaran Oliveira de Aguiar 1 ; Glêndara Martins 2. 1 Aluno do Curso de engenharia de alimentos;

Leia mais

AJUSTE DE DADOS EXPERIMENTAIS DA SOLUBILIDADE DA UREIA EM SOLUÇÕES DE ISOPROPANOL+ÁGUA COM O USO DE EQUAÇÕES EMPÍRICAS

AJUSTE DE DADOS EXPERIMENTAIS DA SOLUBILIDADE DA UREIA EM SOLUÇÕES DE ISOPROPANOL+ÁGUA COM O USO DE EQUAÇÕES EMPÍRICAS AJUSTE DE DADOS EXPERIMENTAIS DA SOLUBILIDADE DA UREIA EM SOLUÇÕES DE ISOPROPANOL+ÁGUA COM O USO DE EQUAÇÕES EMPÍRICAS L. G. FONSECA 1, J. B. RODRIGUES 1 e R. A. MALAGONI 1 1 Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE DESOXINIVALENOL EM FARINHAS DE TRIGO UTILIZADAS EM PANIFICADORAS DA REGIÃO DO MÉDIO E ALTO URUGUAI/RS

DETERMINAÇÃO DE DESOXINIVALENOL EM FARINHAS DE TRIGO UTILIZADAS EM PANIFICADORAS DA REGIÃO DO MÉDIO E ALTO URUGUAI/RS DETERMINAÇÃO DE DESOXINIVALENOL EM FARINHAS DE TRIGO UTILIZADAS EM PANIFICADORAS DA REGIÃO DO MÉDIO E ALTO URUGUAI/RS R. C. Da Silva 1, A. Lanza 2, I. D. Dos Santos 3 e I. R. Pizzutti 3 1-Departamento

Leia mais

Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil

Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil Determinação de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos em óleos vegetais comercializados no Brasil D.R.D. Molle¹; C. Abballe¹; F.M.L. Gomes 1 ; R.P.Z. Furlani 1 ; S.A.V. Tfouni 1 1-Centro de Ciência e

Leia mais

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES

FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES FELIPE TEIXEIRA PALMA HOMERO OLIVEIRA GAETA JOÃO VICTOR FERRAZ LOPES RAMOS LUCAS MATEUS SOARES SABRINA LEMOS SOARES ANÁLISE INSTRUMENTAL PROFESSORA: MARIA DA ROSA CAPRI LORENA SÃO PAULO 2017 OBJETO Determinação

Leia mais

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos INTRODUÇÃO BROMATOLOGIA: Ciência que estuda os alimentos em sua composição química qualitativa e

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS (FOLIN-CIOCALTEU) - ESPECTROFOTOMETRIA

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS (FOLIN-CIOCALTEU) - ESPECTROFOTOMETRIA DETERMINAÇÃO DO TEOR DE FENÓLICOS TOTAIS (FOLIN-CIOCALTEU) - ESPECTROFOTOMETRIA MATERIAIS Reagentes Carbonato de sódio P.A. (PM= 106) Reagente Folin Ciocalteu Padrão de ácido gálico anidro (PM= 170,2)

Leia mais

Avaliação da qualidade de silagem e grãos de milho usando equipamento de análise química olfativa znose (Nariz Eletrônico)

Avaliação da qualidade de silagem e grãos de milho usando equipamento de análise química olfativa znose (Nariz Eletrônico) Avaliação da qualidade de silagem e grãos de milho usando equipamento de análise química olfativa znose (Nariz Eletrônico) Baseado no artigo original: STAPLES, E.J. Quality assessment of corn silage using

Leia mais

CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA

CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA SETEMBRO 2015 1 2 3 4 FE / FM 5 FM = LÍQUIDO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA FM = GÁS CROMATOGRAFIA GASOSA (CG) SÓLIDA CGS FE em CG LÍQUIDA CGL 6 VANTAGENS

Leia mais

1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol

1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol OP 1017 Acoplamento Azo do cloreto de benzenodiazônio com 2- naftol, originando 1-fenilazo-2-naftol H 3 Cl Cl ao 2 C 6 H 8 Cl (129.6) (69.0) C 6 H 5 Cl 2 (140.6) OH + Cl OH C 10 H 8 O (144.2) C 6 H 5 Cl

Leia mais

Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados

Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados Ocorrência de Aflatoxinas em Amendoim e Produtos Derivados 137 Nathalia C. Rollemberg 1, Bárbara C. F. Ferrão 1, Joyce P. Marques 1, Carlos E. da S. Soares 1, Milena O. Dutra 1, Cristina L. Rüntzel 1,

Leia mais

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 02 de junho de 2003 [Página 56-59]

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 02 de junho de 2003 [Página 56-59] *Este texto não substitui o publicado do Diário Oficial da União* Diário Oficial da União Seção 1 DOU 02 de junho de 2003 [Página 56-59] RESOLUÇÃO-RE Nº 899, DE 29 DE MAIO DE 2003 O Adjunto da Diretoria

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 5 Métodos de Separação Parte 1

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 5 Métodos de Separação Parte 1 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 5 Métodos de Separação Parte 1 Julio C. J. Silva Juiz de

Leia mais