Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das Doenças relacionadas à pobreza 2017

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1 Vigilância Epidemiológica das Doenças Negligenciadas e das Doenças relacionadas à pobreza 2017

2 OMS doenças tropicais negligenciadas Bouba Doença de Chagas Dengue Dracunculíase Equinococose (Hidatidose) Esquistossomose Filariose Hanseníase Helmintoses transmitidas pelo solo Leishmaniose Micetoma Oncocercose (Cegueira dos rios) Raiva Teníase/ cisticercose Tracoma Tripanossomíase africana (Doença do sono) Úlcera de Buruli

3 Outras Doenças Infecciosas Negligenciadas Malária Tuberculose AIDS Micoses? Acidentes com animais peçonhentos? Brucelose? Estrongiloidíase?

4 Doenças relacionadas à pobreza

5 CATEGORIA 1 CATEGORIA 2 CATEGORIA 3 Doença não controlada Emergente/reemergente Dengue (outras arboviroses) Situação das doenças negligenciadas/pobreza no Brasil Estratégia de controle disponível Doença ainda com elevada magnitude Malária Estratégia de controle efetiva Doença em declínio Eliminação planejada Doença de Chagas Leishmanioses Esquistossomose Hanseníase TUBERCULOSE Geo-helmintoses Tracoma Raiva Filariose linfática ( elefantíase ) Oncocercose ( cegueira dos rios )

6 Brasil sobreposição de DNGs

7 Doenças estacionárias

8 Malária

9 Malária Brasil

10

11

12

13 Malária Grave

14

15 Diagnóstico

16 Algoritmo 1

17 Diagnóstico

18 Algoritmo 2

19 Malária casos autóctones RJ

20 Notificação - Malária

21

22 Quimioprofilaxia e tratamento Quimioprofilaxia (QPX) Uso de drogas antimaláricas em doses subterapêuticas, para reduzir formas graves e o óbito por P. falciparum. A QPX deve ser recomendada quando o risco de doença grave e/ou morte por malária P. falciparum for superior ao risco de eventos adversos graves relacionados às drogas utilizadas.

23 Esquistossomose

24 : casos/anuais Concentrados na região Nordeste e algumas áreas da região Sudeste Esquistossomose

25 Casos por Áreas Área endêmica - SISPCE Área não endêmica SINAN

26 Contaminação por fezes humanas e presença do caramujo são pré-requisitos para a transmissão de esquistossomose.

27 Fase aguda

28 Fase crônica hepato-intestinal Fase crônica hepática

29 Fase crônica hepatoesplênica

30

31 Diagnóstico

32 Diagnóstico Parasitológico Positivo a partir de 45 dias da infecção aguda, diminui nos pacientes crônicos. O exame de fezes possui baixa sensibilidade, sobretudo em áreas nas quais predominam as infecções por S. mansoni com pequena carga parasitária. Recomenda-se um mínimo de três amostras sequenciais de fezes, coletadas em dias distintos, com intervalo máximo de 10 dias entre a primeira e a última coleta. Imunológico Os ensaios imunológicos são mais empregadas na fase crônica (p.ex. ELISA e ELISA de captura) Exames inespecíficos Hemograma: leucocitose em 25% a 30% dos casos, eosinofilia acentuada (540 a 7380 cel/mm3) o achado laboratorial mais frequente na fase aguda. Anemia, leucopenia e e trombocitopenia são vistos nas formas crônicas compensadas Hipoalbuminemia leve na forma compensada e intensa na descompensada. As provas de função hepática, na fase compensada da forma hepatoesplênica, são normais, exceto a Falc (aumentada). Fase descompensada: discretas elevações das aminotransferases (100 a 200 UI), bilirrubinas (2 a 5 mg%) e alargamento do TAP

33 Exames na fase crônica

34 Fibrose de Symmers

35 Biópsia Granuloma periovular é a unidade lesional da esquistossomose

36 Formas graves

37

38 Outras formas clínicas

39

40 Área endêmica Inquéritos coproscópicos: Kato-Katz - quantitativo

41 Área não-endêmica

42 Plano de eliminação Tratamento padrão S. mansoni: praziquantel, 40 mg/kg

43 Doenças em expansão

44 Leishmaniose visceral Doença emergente: Urbanização Co-infecção Leishmania/HIV

45 Leishmaniose visceral no mundo 90% dos casos de LV ocorrem em 6 países:, Brasil, India, Ethiopia Bangladesh South Sudan and Sudan

46 Expansão e urbanização Na década de 1990, apenas 10% dos casos do país ocorriam fora da Região Nordeste, mas desde 2007, esta cifra se estabilizou em torno dos 50% dos casos. Entre os anos de 2007 e 2010, a transmissão autóctone da LV foi registrada em mais de municípios em 25 Unidades Federadas.

47 4500 LV - Brasil - série histórica Fonte: Sinan/SVS/MS

48 Leishmaniose visceral: incidência

49

50

51 Co-infecção leishmania-hiv Aumento de 2.5% (2005) para 6.6% (2011)

52 Alta letalidade Pathog Glob Health Mar;107(2): As citocinas são associadas com formas graves de LV, gerando resposta inflamatória sistêmica que leva a coagulação intravascular e outras manifestações. Nas crianças a liberação de citocinas parece mais intensai (IL-6, interferon-gamma, IL1beta, IL-8, and TNFalpha)

53 Fatores associados em crianças

54 Fatores associados em adultos

55

56 Teste rápido e PCR Teste imunocromatografico (IT LEISH ) Sensibilidade de 91,9% e especificidade 92,4%. Caso positivo confirma com imunofluorescência (Biomanguinhos). Com sorologia positiva não é necessário fazer o isolamento do agente em cultura. A detecção do DNA da Leishmania usando PCR (polymerase chain reaction) é altamente específica mas tem sensibilidade variável.

57

58

59

60 Prevenção e controle

61 Perspectivas Avanços na tecnologia de DNA recombinante têm estimulado estudos sobre possíveis candidatos a vacinas contra Leishmania na forma de proteinas recombinantes

62 Casos Leishmaniose * Ano

63 LTA expansão geográfica casos por municípios A partir de 2003, autoctonia todos os estados Co-infecção Leishmania/HIV

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