V ENCONTRO DOS ACADÊMICOS INDÍGENAS DE MATO GROSSO DO SUL O INDÍGENA NO ENSINO SUPERIOR: FORMAÇÃO, APOIO E PROFISSIONALIZAÇÃO
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- Miguel Bento Amado Carrilho
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1 V ENCONTRO DOS ACADÊMICOS INDÍGENAS DE MATO GROSSO DO SUL O INDÍGENA NO ENSINO SUPERIOR: FORMAÇÃO, APOIO E PROFISSIONALIZAÇÃO Comissão Organizadora Algemiro de Souza (Guarani/UEMS) Ana Lúcia da Silva (Terena/UFMS) Aparecido Lipú Mariano (Terena/UFMS) Bruno Paiva Faustino (Terena/UFMS) Carlos Ronaldo Miguel (Terena/UFMS) Ellen Cristina de Almeida (Terena/UFGD) Evanil Francisco Amorim (Terena/UEMS) Evellin Tatiane da Silva Pereira (Terena/UFMS) Guilherme dos Santos (Terena/UCDB) Hélida Lipú Mariano (Terena/UFMS) Jaqueline Gonçalves Porto (Guarani/UFGD) Jéssica Vargas Weller (Terena/UCDB) Katiara de Ameida Militão Sampaio (Terena/UFMS) Leocimar Farias (Kadiwéu/ UCDB) Luiz Henrique Eloy Amado (Terena/UCDB) Marcelo Ribeiro Coelho (Terena/UCDB) Ronildo Jorge (Terena/UFGD) Roselaine Miguel da Silva (Terena/UFGD) Samuel Chamorro (Kaiwá/UEMS) Sidnei Moraes Albuquerque (Terena/UCDB) Tatiane Martins (Kaiwá/UEMS) APRESENTAÇÃO Sendo a quinta edição, o encontro dos acadêmicos indígenas de Mato Grosso do Sul constitui o momento de reflexões e debates, onde os acadêmicos índios de diversas etnias e de diferentes instituições de ensino superior se reúnem para trazer a baila suas experiências, dificuldades e superações quando do ingresso na universidade. Tendo como tema atual O indígena no ensino superior: formação, apoio e profissionalização, o encontro desse ano tem como inovação tratar da temática da profissionalização, ou seja, o acadêmico indígena pós-conclusão do curso, além de abordar também o acesso e permanência do indígena no ensino superior. O Estado de Mato Grosso do Sul é o segundo com maior número de população indígena do país, e provavelmente o que possui o maior número de indígenas cursando a
2 faculdade. No âmbito da Universidade Estadual desde de 2004 já existe sistema de cotas para índios; e na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e Universidade Federal da Grande Dourados já existem licenciaturas destinadas a professores indígenas e em relação a instituições privadas, como no caso da Universidade Católica Dom Bosco tem a concessão de bolsas parciais de estudo, com desconto na mensalidade. Veja-se, com todo esse aparato para o ingresso do índio na universidade, temos que nos preocupar com a permanência desses na universidade, levando-se em conta os aspectos econômico, cultural, social e educacional. Por outro, são muitos que já concluíram o curso e essa é a temática que inovará o encontro desse ano, qual seja, a profissionalização do indígena que acaba de sair da universidade com o seu diploma. Assim, queremos aproveitar esta oportunidade e debates estas questões, promovido pelos acadêmicos indígenas, apoiado pelo Programa Rede de Saberes: Permanência de indígenas no ensino superior. GRUPOS DE TRABALHO GT 1 O acesso a Universidade Com o acesso as escolas de ensino médio emergentes nas aldeias de nosso Estado, que em sua maioria ainda estão em processo de construção, os jovens indígenas estão gradativamente entrando no espaço das universidades públicas e particulares. Com muito suor estes jovens concluem o ensino médio em aproximadamente três (03) anos, ou através do EJA (Educação de jovens e Adultos) onde o ensino acaba sendo muito rápido e se torna ineficaz, o indígena tenta posteriormente o acesso as universidades. Alguns com muito esforço conseguem o acesso através de cotas e/ou outro sistema oferecido pelas universidades, outros não tem o mesmo sucesso e acabam desistindo e/ou fazem um curso pré-vestibular se preparando para as provas oferecidas pelo Enem e vestibulares na ância de cursarem uma graduação na universidade, posteriormente a sua permanência na instituição é outra luta travada durante os anos que seguem dentro das instituições de ensino superior e que deve ser amplamente discutida e refletida. Objetivos do GT s:
3 Explanar porque o acesso é importante; Refletir com o que já conquistamos; O que fazer para avançar no acesso e permanência, quais os caminhos para melhorar, e como fazer. GT 2 Os órgãos de apoio ao acadêmico indígena O Grupo de Trabalho/GT02 tem por objetivo proporcionar espaço de diálogo entre instituições Governamentais e acadêmicos indígenas de nível superior objetivando esclarecer e delimitar atribuições e responsabilidade dos órgãos diante dos altos índices de desistência que vem ocorrendo nas universidades. Um dos grandes desafios relacionados à evasão de acadêmicos indígenas no ensino superior esta diretamente ligada ao não apoio de instituições governamentais que direcionam ações aos povos indígenas. Diante desta realidade se faz necessário estabelecer diálogo entre acadêmicos e instituições visando delimitar e esclarecer atribuições, reforçando e valorizando a construção de uma política pública educacional para o ensino superior, fazendo o cumprimento da lei em toda a extensão em que a legislação prescreve as obrigações e deveres do Estado, conhecimento de seus órgãos e agentes públicos além de uma boa gestão das políticas e dos programas educacionais voltados aos indígenas. GT 3 Profissionalização: acadêmico indígena após a conclusão do curso A presença indígena na universidade já é um fato constatado, e que a questão da permanência já vem sendo pensada e trabalhada pelo programa Rede de Saberes. Diante disso, mas uma vez estamos diante de uma situação nova, qual seja, que tipo de profissional indígena as universidades estão formando, ou ainda, será que esse profissional irá atender a demanda da comunidade. Assim, neste grupo de trabalho vamos provocar estas inquietações trazendo reflexões que demanda uma abordagem a respeito do conhecimento tradicional e o conhecimento científico. Da mesma forma, vamos procurar ouvir as lideranças indígenas presentes para maior dialogar com a nossa comunidade de origem. Objetivos do GT:
4 Pensar que tipo de profissional indígena as Universidades estão formando? Que tipo de profissional indígena as comunidades esperam da Universidade? Discutir como está se dando o pós conclusão de curso dos acadêmicos indígenas. COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS DE TRABALHO GT 1 O acesso a Universidade Relator: Ronildo Jorge (Terena/UFGD) Ellen Cristina de Almeida (Terena/UFGD) Samuel Chamorro (Kaiwá/UEMS) Ana Lúcia da Silva (Terena/UFMS) Guilherme dos Santos (Terena/UCDB) Algemiro de Souza (Guarani/UEMS) Jéssica Vargas Weller (Terena/UCDB) Leocimar Farias (Kadiwéu/ UCDB) GT 2 Os órgãos de apoio ao acadêmico indígena Relatora: Tatiane Martins (Kaiowá/UEMS) Roselaine Miguel da Silva (Terena/UFGD) Marcelo Ribeiro Coelho (Terena/UCDB) Aparecido Lipú Mariano (Terena/UFMS) Bruno Paiva Faustino (Terena/UFMS) Evellin Tatiane da Silva Pereira (Terena/UFMS) Katiara de Ameida Militão Sampaio (Terena/UFMS) GT 3 Profissionalização: acadêmico indígena após a conclusão do curso Relator: Luiz Henrique Eloy Amado (Terena/UCDB) Carlos Ronaldo Miguel (Terena/UFMS) Hélida Lipú Mariano (Terena/UFMS) Evanil Francisco Amorim (Terena/UEMS) Jaqueline Gonçalves Porto (Guarani/UFGD) Sidnei Moraes Albuquerque (Terena/UCDB) PROGRAMAÇÃO MANHÃ Data: 15 de agosto de 2011 Local: Anfiteatro da Biblioteca da UCDB
5 8:00 da manhã Abertura Apresentação Cultural (Terena e Guarani) 9:00 A presença Indígena na Universidade: apresentação do levantamento Acadêmico Luiz Henrique Eloy Amado (Terena/UCDB) 9:15 Acadêmicos Indígenas na UCDB: perspectivas para a comunidade Acadêmico Sidnei Moraes Albuquerque (Terena/UCDB) 9:30 Acadêmicos Indígenas na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul Acadêmica Tatiane Martins (Kaiwá/UEMS) 9:50 Acadêmicos Indígenas na UFMS campus Aquidauana Acadêmicos Hélida Lipú Mariano e Carlos Ronaldo Miguel (Terena/UFMS) 10:10 Os indígenas na Universidade Federal da Grande Dourados Acadêmicos Ronildo Jorge (Terena/UFGD) e Roselaine Miguel da Silva (Terena/UFGD) 10:30 Situação dos Acadêmicos Indígenas em outras Instituições Espaço reservado à acadêmicos indígenas de outros Estados e instituições. 10:50 - Debates 11:15 - Intervalo para almoço 13:30 Grupos de Trabalhos GT 1 O acesso a Universidade Relator: Ronildo Jorge (Terena/UFGD) TARDE GT 2 Os órgãos de apoio ao acadêmico indígena Relatora: Tatiane Martins (Kaiwá/UEMS) GT 3 Profissionalização: acadêmico indígena após a conclusão do curso Relator: Luiz Henrique Eloy Amado (Terena/UCDB) 16:30 Encerramento: Elaboração do relatório final CONTATOS Luiz Henrique Eloy Amado (Luiz-eloy@hotmail.com / cel.: )
6 Ellen Cristina de Almeida / cel.: ) Ronildo Jorge / ) Samuel Chamorro / ) Ana Lúcia da Silva / ) Guilherme dos Santos / ) Algemiro de Souza (Guarani/UEMS) Tatiane Martins / ) Roselaine Miguel da Silva / ) Marcelo Ribeiro Coelho / ) Aparecido Lipú Mariano / ) Bruno Paiva Faustino / ) Carlos Ronaldo Miguel ) Hélida Lipú Mariano / ) Evanil Francisco Amorim / ) Jaqueline Gonçalves Porto (Guarani/UFGD) Sidnei Moraes Albuquerque / ) Jéssica Vargas Weller / ) Leocimar Farias / ) Evellin Tatiane da Silva Pereira Katiara de Ameida Militão Sampaio (katimilitão@hotmail.com)
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