DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DO CTHIDRO. Prof. Dr. Carlos Eduardo Morelli Tucci

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1 DIRETRIZES ESTRATÉGICAS DO CTHIDRO Prof. Dr. Carlos Eduardo Morelli Tucci Abril

2 Sumário 1. INTRODUÇÃO INSTRUMENTOS LEGAIS PARA A CRIAÇÃO DO CTHIDRO OBJETIVOS DO CT-HIDRO ANTECEDENTES TENDÊNCIA DOS RECURSOS HÍDRICOS CENÁRIOS INTERNACIONAL GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL DESAFIOS E OPORTUNIDADES CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS ESTRATÉGIAS PARA O CT-HIDRO PRINCÍPIOS DIRETRIZES CONCEITUAIS ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA FINANCIAMENTO PLANO DE AÇÃO AÇÕES DIRETRIZES CONCLUSÕES

3 1. INTRODUÇÃO 1.1 INSTRUMENTOS LEGAIS PARA A CRIAÇÃO DO CTHIDRO O Fundo Setorial de Recursos Hídricos CT-Hidro foi criado em 24 de julho de 2001 e entrou em operação no final de agosto do mesmo ano. Os instrumentos legais de sua criação são apresentados no Quadro 1. Quadro 1. Instrumentos legais do CT-Hidro Lei nº 9.993, de 24/07/2000: Altera a redação da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, com o objetivo de destinar ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico recursos oriundos da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e pela exploração de recursos minerais. Decreto nº 3.874, de 19/07/2001: Regulamenta o inciso V do art. 1º da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, e a Lei nº 9.993, de 24 de julho 2000, no que destinam, ao setor de ciência e tecnologia, recursos da compensação financeira pela utilização de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica. Portaria MCT nº 386, de 30/08/2001: Institui o Comitê Gestor do CT-Hidro, com a finalidade de administrar a aplicação dos recursos repassados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico-FNDCT para financiar atividades de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico do setor de recursos hídricos. Lei nº , de 12 de novembro de 2007: dispõe sobre o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT e, em seu art. 14, permite que parte dos recursos dos Fundos Setoriais seja destinada a ações transversais, sem, contudo, definir percentuais específicos por Fundo. A Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, em seu art. 28, estabelece que 6,75 % sobre o valor da energia elétrica produzida por meio de aproveitamento de potencial hidráulico devem ser utilizados como compensação financeira pela utilização dos recursos hídricos. Deste total, a parcela alocada a pesquisa para o CTHidro corresponde a 3,56%. 1.2 OBJETIVOS DO CT-HIDRO O objetivo do Fundo é financiar projetos científicos, de desenvolvimento tecnológico e de inovação destinados a aperfeiçoar os diversos usos da água e sua conservação, em conformidade com a Política Nacional de Recursos Hídricos, de forma a: (i) assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; (ii) a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável; e (iii) a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado de recursos naturais (art. 2º - Dos Objetivos da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1977). O princípio desse e de outros Fundos Setoriais foi criar um mecanismo econômico sustentável ao longo do tempo para desenvolver o conhecimento sobre as principais questões estratégicas nacionais de ciência e tecnologia. Portanto, os Fundos Setoriais têm uma agenda que prioriza projetos tecnológicos e de pesquisa dentro dos desafios nacionais dos setores a que se destinam. 1.3 ANTECEDENTES As atividades do CT-Hidro iniciaram em janeiro de Nessa fase, foram discutidas as ideias básicas sobre o Fundo com a liderança do MCT, consultores convidados e representantes de instituições que viriam a constituir o Comitê Gestor. Em 2001, o processo de elaboração das Diretrizes Estratégicas passou pela preparação de uma versão inicial discutida com as instituições de governo, ANA (Agência Nacional de Águas), SRH - Secretaria de Recursos Hídricos, MME Ministério de Meio Ambiente e instituições de pesquisa e 3

4 ensino representativas do país, o que permitiu que o documento de Diretrizes Estratégicas fosse aperfeiçoado progressivamente e tivesse grande transparência. Em 19 de julho de 2001, a Lei de criação do CT-Hidro foi regulamentada pelo Decreto n º O Comitê Gestor foi indicado por Portaria MCT de 30 de agosto de 2001 e se reuniu em quatro ocasiões naquele ano. A primeira, em setembro, ocasião em que foi instalado o Comitê e apresentada proposta de Diretrizes Estratégicas do CT-Hidro. Entre o final de 2001 e o início de 2002, foi preparado o Plano Plurianual de Investimentos (PPI) dos recursos financeiros e iniciados os investimentos. Em 2002 e 2003, foram realizadas prospecções tecnológicas nos seguintes temas escolhidos pelo Comitê Gestor: Racionalização do uso da água no meio rural; Observação dos sistemas hídricos brasileiros; Saneamento; Qualidade da água superficial; Qualidade da água subterrânea; Produtos e equipamentos; e Clima e Recursos Hídricos. No período de 2004 a 2012, foram realizadas reuniões regionais temáticas para identificação de linhas de pesquisa e publicados editais de acordo com as decisões do Comitê Gestor, operacionalizados por CNPq e FINEP ou por meio de acordos com as FAPs e financiados 1328 projetos num total de R$ 168 milhões (MCT,2011) 2. TENDÊNCIA DOS RECURSOS HÍDRICOS 2.1 CENÁRIOS INTERNACIONAL O período entre o final do século passado e início deste século foi marcado por várias iniciativas internacionais que coincidiram com mudanças no cenário brasileiro de recursos hídricos e de meio ambiente. Na reunião de Dublin, do início da década de 90, e depois, na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio-92), foram propostos os princípios da gestão integrada de recursos hídricos, utilizados pelo Brasil na sua legislação de recursos hídricos, aprovada em janeiro de Nesse período, também foram lançadas as Metas de Desenvolvimento do Milênio (Millenium Development Goals - MDG) das Nações Unidas, que incluem a redução da pobreza e o aumento do acesso à água potável e ao saneamento, relacionadas diretamente com água e saneamento, além da mitigação da vulnerabilidade a desastres naturais 1. Em 2002, foi realizada na África do Sul a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, na qual foram adotadas a Declaração de Johanesburgo sobre Desenvolvimento Sustentável e o Plano de Implementação de Johanesburgo. O capítulo IV do referido Plano, referente à Proteção e gestão dos recursos naturais, base para o desenvolvimento econômico e social, inclui meta para que os países desenvolvam planos para a gestão integrada e uso eficiente dos recursos hídricos até Com base nesses princípios, as agendas internacionais das instituições de fomento, como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, responsável pela implementação das MDGs, o Banco Mundial entre outros, passaram a incentivar investimentos em iniciativas que promovam a implementação das metas adotadas internacionalmente. O resultado é que, na última década, todos os países da América Latina adotaram princípios e legislação de recursos hídricos, mas nem todos completaram o seu planejamento. O Brasil aprovou sua lei de saneamento em 2007 e o Plano de Recursos Hídricos em A agenda internacional também vem sinalizando para a necessidade considerar na gestão de recursos hídricos o seguinte: os riscos da vulnerabilidade à mudança climática, como têm demonstrado os relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas - IPCC (2001 e 2007); a mitigação dos impactos de desastres naturais; e a preservação e conservação ambiental dos biomas. No âmbito de C&T, Scival (2011) mostram dados de publicações internacionais que as publicações em recursos hídricos cresceram na última década ( ) da ordem de 30%, tornando-se 1 A Organização das Nações Unidas, com 189 membros, aprovou, em 2000, objetivos e metas a serem atingidos, em nível internacional, até 2015, denominados de MDGs - Millenium Development Goals. 4

5 cada vez mais internacional onde se destaca os Estados Unidos (1000 artigos/anos), seguido pela China (600 artigos/ano), enquanto que os demais países apresentam uma produção próxima entre si, abaixo de 200 artigos/ano, o Brasil se encontra no meio do grupo com cerca de 80 artigos/ano, mas com taxa de crescimento entre 2005 a 2008 de 28% (9º colocado), enquanto os Estados Unidos foi de 11%. Vaux (2005) menciona que a NSF dos Estados Unidos elencou 43 prioridades dentro de três grupos principais: (a) disponibilidade hídrica; (b) uso da água; (c) aspectos institucionais. A literatura internacional tem destacado importância da integração dos problemas e a necessidade de desenvolvimento de conhecimento integrado dos processos e da gestão dos sistemas hídricos. 2.2 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO BRASIL O Brasil saiu da gestão setorizada dos recursos hídricos para uma visão mais integrada com a aprovação da Lei de Recursos Hídricos em 1997(Lei nº 9.433) e a criação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e da Agência Nacional de Águas até 2000, período de construção das instituições. Nos anos seguintes foram aprovadas as legislações estaduais (alguns Estados já tinham se antecipado a lei nacional) e as instituições estaduais para gestão dos recursos hídricos, no processo de descentralização institucional dos entes federais para os estaduais e a respectiva atuação dentro de sua área de domínio. De outro lado, também foram sendo criadas legislações setoriais, como de energia e de saneamento (janeiro de 2007), integrando aos preceitos da Lei de recursos hídricos. Também nesse período foram implementados os instrumentos de gestão prevista na Política Nacional de Recursos Hídricos, como a outorga de direito de uso da água e o enquadramento dos corpos d água (plano de despoluição). Esse desenvolvimento institucional levou à aprovação do Plano Nacional de Recursos Hídricos em 2006 e a elaboração de Planos em vários Estados brasileiros. Ainda dentro da descentralização da gestão, observou-se a criação de um grande número de comitês de bacia e a elaboração de alguns planos de bacias federais e estaduais. No entanto, existe limitada sustentabilidade econômica dos comitês, particularmente para a execução das ações previstas nos planos de bacia, que deveriam ser financiada por fundos de recursos hídricos. Tal situação tem frustrado parte dos integrantes do Sistema pela falta de resultados efetivos da gestão de bacias, tais como na outorga da água, insuficiência do tratamento de esgoto e a vulnerabilidade aos eventos climáticos de cidades e áreas rurais. Essa construção institucional contribuiu para maior consciência sobre os recursos hídricos por parte de usuários e sociedade, a respeito dos usos múltiplos e da compatibilização com aspectos ambientais. No entanto, ainda são necessários resultados objetivos na mitigação de eventos hidrológicos críticos, como secas e inundações, e da deterioração da qualidade da água dos corpos hídricos. A gestão desenvolvida ainda não foi capaz de estabelecer metas e trazer resultados mensuráveis para esses problemas que atingem grande parte do ambiente brasileiro. O cenário atual é de aprimoramento do processo de gestão dos recursos do solo e da água dentro do território delimitado pela bacia hidrográfica. Nestes últimos dez anos, houve uma importante construção institucional em nível da Federação e dos Estados. Entretanto, os resultados, em nível de bacia hidrográfica, ainda passam por um aprendizado de planejamento e implementação de ações em bacias de diferentes portes e em diferentes setores, com grande número de interesses e poucos recursos econômicos. O aprimoramento dos planos de bacia como instrumento da PNRH é importante para que os comitês e as agências realmente exerçam seu papel regulador dos usos da água, compatibilizados com o uso e ocupação do território. 2.3 DESAFIOS E OPORTUNIDADES CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS Até os anos 70, os resultados da ação do homem sobre o meio ambiente e o uso dos recursos naturais eram vistos sob a ótica estrita da escala local, isto é, de uma cidade, de um trecho de rio ou de uma área irrigada. Atualmente, a consideração dos problemas teve sua escala ampliada para a bacia hidrográfica, o país e o globo terrestre, em decorrência dos potenciais efeitos na 5

6 modificação tanto do uso do solo e quanto do clima, e de sua variabilidade. A complexidade do gerenciamento dos sistemas hídricos cresce, devido à diminuição da disponibilidade desses recursos e ao aumento da deterioração da qualidade da água nos diferentes corpos d água (rios, lagos, açudes, represas, aquíferos, estuários e águas costeiras), com maior ocorrência de conflitos no aproveitamento da água. A gestão dos recursos hídricos tem características transversais dentro dos setores socioeconômicos, envolvendo desenvolvimento urbano e rural, energia, transporte e outros, e diferentes infraestruturas. O desenvolvimento em C&T envolve o aumento do conhecimento e considere os limitados recursos hídricos e a crescente demanda de crescimento econômico e social no país. A Lei de recursos hídricos (Brasil,1997) estabelece três principais objetivos para sua gestão (artigo 2º): Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; A utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável; e A prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. Os principais desafios atuais em ciência e tecnologia no setor de recursos hídricos no país para atingir estes objetivos são relacionados com: (a) aspectos institucionais de gestão; (b) aspectos tecnológicos relacionados com ferramentas e indicadores de apoio à gestão dos usos e da qualidade da água, regime dos rios e redução da vulnerabilidade aos eventos extremos; e (c) comportamento integrado de meteorologia, hidrologia e meio ambiente nos ecossistemas terrestres e aquáticos, para atender as questões anteriores de forma sustentável. Os principais desafios institucionais são: (a) a visão integrada dos recursos hídricos em um ambiente inter-setorial, envolvendo saneamento, energia e outros setores; (b) ampliação do processo de descentralizado da gestão de recursos hídricos, para comitês e agências de bacia; (c) mecanismos institucionais sustentáveis (em termos econômicos, ambientais e sociais) para a gestão dos usos dos recursos hídricos urbanos e rurais; (d) aperfeiçoamento do sistema de informações hidrológicas e ambientais para a gestão sustentável das bacias hidrográficas; e (e) manutenção da política de investimento em Ciência e Tecnologia, com participação dos agentes de governo e da comunidade científica, e com aumento da participação empresarial; (f) formação de recursos humanos. Dentre os aspectos científicos e tecnológicos, destacam-se os seguintes desafios: (a) desenvolvimento de indicadores para regulação e metas de gestão da quantidade e qualidade da água, e a conservação dos sistemas hídricos sujeitos a diferentes usuários; (b) Redução da vulnerabilidade hídrica aos eventos críticos de seca e inundação, por meio do maior conhecimento sobre os processos envolvidos e de tecnologias para prevenção e mitigação de impactos; transferência de conhecimento para as agências que atuam nos setores de gestão do território e de prevenção, entre outros; (c) desenvolvimento de indicadores e mecanismos científicos e tecnológicos que de suporte à gestão integrada dos usos dos recursos hídricos urbanos e rurais; e (d) Desenvolvimento de mecanismos econômicos, sociais e ambientais para conservação do uso do solo e a redução dos impactos sobre os recursos hídricos; (e) Desenvolvimento de tecnologia para aumentar a eficiência, conservação da água e do ambiente; (f) criar uma massa crítica de pesquisadores qualificados com inserção de conhecimento com relevância nacional e internacional. 3. ESTRATÉGIAS PARA O CT-HIDRO 3.1. PRINCÍPIOS A moção 57/2010 do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH,2010) propôs os seguintes princípios para as pesquisas em Recursos Hídricos: (a) Acessibilidade aos recursos; (b) Diversificação e inovação temática; (c) Divulgação dos resultados e sua apropriação pela 6

7 sociedade; (d) Estímulo contínuo à formação de parcerias; (e) Uso sustentável e racional da água; (f) Respeito às peculiaridades regionais; (g) Foco na inovação - priorizar as pesquisas com foco em produtos, processos e procedimentos; (h) Integração entre políticas e planos de desenvolvimento. O CT-Hidro deve promover a geração de conhecimento e acelerar o fluxo de sua transformação em inovações tecnológicas para a solução de problemas relevantes da sociedade brasileira na área de recursos hídricos por meio de: Melhoria da qualidade de vida nas cidades brasileiras a partir da eficiência 2 e racionalização 3 do uso da água, aumento da cobertura de tratamento de esgoto e controle da drenagem e resíduos sólidos, resultando, em decorrência, também na redução das doenças de veiculação hídrica; Previsão e minimização dos impactos decorrentes dos eventos extremos, maior segurança das infraestruturas hídricas construídas, como barragens e diques; Desenvolvimento de tecnologias e instrumentos para fiscalização e desenvolvimento dos recursos hídricos; Ordenamento do uso da água nas bacias hidrográficas e controle de efluentes industriais e de impactos sobre o meio ambiente, contribuindo para a conservação dos ecossistemas brasileiros; e Maior qualificação profissional em todos os níveis técnicos para ampliar a produtividade nos diferentes setores de recursos hídricos. 3.2 DIRETRIZES CONCEITUAIS Componentes: Os principais componentes que caracterizam o desenvolvimento tecnológico científico voltado para o aproveitamento sustentável em recursos hídrico dependem de uma visão integrada dos seguintes componentes: Biomas brasileiros, Condicionantes socioeconômicos, Sistemas hídricos, disciplinas do conhecimento. Esses componentes são reunidos na gestão dos recursos hídricos. Os principais biomas brasileiros apresentam características hídricas distintas quanto ao comportamento. São eles: Amazônia, Pantanal, Semiárido (caatinga), Cerrado, Costeiro (mata atlântica, dunas e manguezais) e Sul/Sudeste (mata atlântica e campos sulinos). O componente socioeconômico envolve desenvolvimento urbano e rural, com energia, transporte, produção agrícola, conservação e impacto ambiental, efeitos dos eventos extremos de secas e estiagem. Os sistemas hídricos são: águas atmosféricas, bacias hidrográficas, rios, lagos, reservatórios e aquíferos que podem ser vistos isoladamente ou integrados. O último componente é constituído pelas disciplinas do conhecimento científico como: Hidrologia, Hidráulica, Qualidade da Água, Limnologia, Economia, Sedimentologia, Meteorologia, entre outras. Como resultado desses aspectos é obtido a gestão de recursos hídricos pela decisão sobre o uso da água racional da água dentro da visão sustentável dos ambientes e da sociedade, além da mitigação da vulnerabilidade aos desastres devido aos eventos extremos. Desafios: Os vários componentes ocorrem de forma integrada dentro da realidade do país e o recorte de ciência e tecnologia deve identificar os desafios, destacados a seguir: Gestão dos Recursos Hídricos: a implantação plena dos sistemas de gestão de recursos hídricos no país é um esforço que demandará desenvolvimento científico e tecnológico, quer pelo próprio conhecimento dos sistemas hídricos, quer pelo desenvolvimento dos instrumentos de gestão. O apoio aos decisores virá com o desenvolvimento tecnológico e o estabelecimento de sistemas de informação em recursos hídricos, com o funcionamento dos sistemas de outorga, com a elaboração dos planos de bacia, tudo isso de forma integrada entre os diversos setores, principalmente com as áreas de irrigação, energia, saneamento e meio ambiente. 2 Eficiência implica na redução de perdas da distribuição da água, reuso da água na indústria, equipamentos com menor consumo, aproveitamento da água de chuva, entre outros. 3 Racionalização envolve o a redução do consumo uso da água por parte dos consumidores por práticas sustentáveis. 7

8 Desenvolvimento Urbano: A gestão integrada da cidade, sua infraestrutura e a conservação ambiental consistem em um desafio devido à forma fragmentada como as cidades são administradas. Recursos hídricos compõem uma das principais infraestruturas que envolvem a relação entre a ocupação do uso do solo e as águas urbanas, representado por mananciais, abastecimento doméstico e industrial, esgotamento sanitário, drenagem urbana, resíduos sólidos e conservação ambiental, com visão de saúde e proteção dos ecossistemas urbanos. Um dos principais desafios é a integração entre a gestão municipal do saneamento básico, a gestão da bacia hidrográfica que engloba a cidade e os outros usos na bacia. Desenvolvimento Rural: o maior consumidor da água é a irrigação. O sistema agroalimentar brasileiro tem se desenvolvido nas últimas décadas como um dos mais produtivos do mundo e possui potencial de suprir as demandas nacionais e internacionais. A capacidade de expansão do setor depende principalmente de fatores relacionados com o clima, solo, meio ambiente e os recursos hídricos. O maior desafio é aumentar o conhecimento sobre novas tecnologias para redução do consumo da água, indicadores de consumo, gestão integrada bacia, sedimentação e poluição difusa. Energia: a energia hidrelétrica é a principal fonte de energia utilizada no Brasil, mas apresenta vantagens tecnológicas e desvantagens ambientais, que devem ser balanceadas em cada região. A matriz energética faz com que o sistema seja fortemente dependente das variabilidades climáticas de curto e médio prazo. Nos últimos anos, com a redução dos volumes de regularização pela dificuldade de aprovação dos empreendimentos, o sistema tem ficado cada vez mais dependente da variabilidade climática. Os desafios científicos e tecnológicos estão no âmbito de previsão e operação de sistemas para otimização da produção energética. Navegação: o uso do sistema hídrico para transporte possui boa economia de escala. No entanto, pode apresentar impactos ambientais na medida em que altera o sistema fluvial, ou devido a acidentes de transporte de material poluente. Necessita-se de tecnologia que permita tornar as vias navegáveis mais seguras e eficientes ao longo de todo ano, como a previsão de níveis em tempo real. Eventos Críticos: os eventos críticos de estiagem ou de inundações são situações geradas pela variação natural dos sistemas hídricos, com as quais se devem procurar conviver, visando à sustentabilidade de longo prazo. O desafio é buscar desenvolver conhecimento dos sistemas hídricos para reduzir a vulnerabilidade da população e dos ambientes. Biomas Nacionais: o sistema natural é formado pelo conjunto de elementos físicos, químicos e biológicos que caracterizam a bacia hidrográfica, os rios, lagos e oceanos. A complexidade do funcionamento dos diferentes processos em diferentes escalas é permanente desafio científico e tecnológico. As características climáticas, hidrológicas e ecológicas de cada bioma são únicas e dependem dessa forte iteração, onde o socioeconômico interfere fortemente. Além dos elementos citados, deve-se destacar: Usos múltiplos e visão integrada para aproveitamento ótimo dos recursos; Aprimoramento dos Recursos Humanos para a gestão, desenvolvimento e pesquisa em recursos hídricos; e Desenvolvimento de produtos e equipamentos para atender a demanda do país. 3.3 ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA FINANCIAMENTO As categorias de intervenção para financiamento de ações pelo CT-Hidro são baseadas nos desafios citados anteriormente e organizadas segundo: Estudos de Base: são pesquisas voltadas para o conhecimento do comportamento dos processos hídricos nos biomas brasileiros em condições naturais ou sujeitos a impactos antrópicos; 8

9 Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico: visam à criação de conhecimento para solução de problemas existentes no gerenciamento dos recursos hídricos para a sociedade; Produtos e Processos: criação de novos produtos e processos comercializáveis ou não, quer sob a forma de softwares e patentes, quer sob a forma de equipamentos; Recursos Humanos: programas que qualifiquem profissionais para o desenvolvimento de ciência e tecnologia, para receberem a transferência de conhecimento, com ênfase na difusão junto ao setor produtivo; Infraestrutura: desenvolver infraestrutura que permita ampliar o conhecimento científico e tecnológico no atendimento dos diferentes projetos. No Quadro 2 são apresentadas as 10 áreas estratégicas de pesquisa e, de alguma forma, possuem interface entre as mesmas. 4. PLANO DE AÇÃO 4.1 AÇÕES O Plano de Ação inclui o planejamento de atividades de curto, médio e longo prazo para o CT- Hidro e possui os seguintes componentes: Atividades Estratégicas: especifica as atividades de curto, médio e longo prazo do Fundo dentro das linhas de pesquisas com os termos de referência. As atividades envolvem: (a) pesquisas a serem contratadas; (b) Definição das Prospecções de temas que necessitam melhor entendimento quanto a estratégia de investimentos; (c) mecanismos inovadores para: ampliar a produção científica de pesquisadores no âmbito nacional e internacional, aumento de patentes, transferência tecnológica e aumento de pesquisadores em áreas estratégicas. PPI - Plano Plurianual de Investimentos: Deve conter um horizonte de planejamento de curto prazo: dois anos, atividades de médio prazo, do segundo ao quinto ano, e de longo prazo, para o período de cinco a dez anos os valores a serem investidos e os mecanismos de financiamento. O PPI deve ser revisado a cada dois anos. Este Plano deve conter os objetivos, atividades estratégicas, metas e indicadores de metas; 4.2 DIRETRIZES A estratégia estabelece caminhos nos quais devem ser investidos recursos nos próximos anos pelo CT-Hidro. O PPI deve estabelecer os detalhes destes investimentos, traçar metas e indicadores para atender esses objetivos. Esses aspectos são os seguintes: Desenvolver conhecimento para a gestão integrada e eficiente dos recursos hídricos urbanos e sua relação com os outros usos na bacia hidrográfica. Os objetivos de curto prazo devem contribuir para o tratamento de efluentes e a melhoria da qualidade da água dos sistemas hídricos; aumento da eficiência e uso racional dos recursos hídricos nos diferentes setores como abastecimento humano, animal, industrial. Uso racional da água no meio rural, monitoramento representativo e aumento do conhecimento sobre a gestão sustentável do uso do solo e poluição difusa; Desenvolvimento de conhecimento para redução da vulnerabilidade da população e setores dos recursos à variabilidade climática, e a população aos eventos extremos; Desenvolver instrumentos e indicadores econômicos, sociais e ambientais para uso múltiplo e gestão integrada dos recursos hídricos e da conservação ambiental visando a sustentabilidade e a eficiência dos usos e redução dos impactos; Desenvolver programa de monitoramento para: (a) aumento do conhecimento integrado climático, hidrológico e ecológico dos biomas brasileiros nas suas diferentes escalas espaciais e temporais; (b) aumento conhecimento sobre o consumo de água virtual dos diferentes usuários de água; 9

10 Quadro 2. Áreas Prioritárias para Financiamento de Ações pelo CT-Hidro. n Áreas prioritárias Principais problemas observados Objetivo da intervenção Estudos de Base P1 P2 Sustentabilidade hídrica e ambiental dos biomas brasileiros. Pesquisa e desenvolvimento tecnológico Gestão Integrada das Águas Urbanas. Falta de conhecimento sobre os impactos e limites da sustentabilidade dos biomas brasileiros. Desenvolvimento das ações fragmentadas nas cidades sem saneamento, redução da disponibilidade hídrica e impactos ambientais. P3 Gestão do desenvolvimento rural. Expansão do uso da água para o agronegócio, avaliação do impacto devido ao uso do solo como erosão e poluição difusa. P4 P5 P6 P7 Usos múltiplos dos recursos hídricos. Mitigação da Vulnerabilidade a eventos extremos. Gerenciamento dos recursos hídricos na bacia e costeiros. Produtos e Processos Desenvolvimento de Produtos e processos Conflitos de usos da água e impactos ambientais; política institucional: governança, legislação e participação pública; conflitos socioeconômicos. Prejuízos socioeconômicos e ambientais devido a variabilidade climática e uso do solo em áreas de risco. Limitação da disponibilidade em relação a demanda, falta de uso racional, limitada institucionalidade e impactos ambientais. A demanda existente por hardware e softwares para monitoramento e gestão hídrica; equipamentos e processos para tornar mais eficiente e racional o uso da água. Recursos Humanos P8 Capacitação de recursos humanos. Falta de profissionais capacitados em todos os níveis do setor de recursos hídricos como forte limitação ao desenvolvimento do setor P9 Infraestrutura Infraestrutura de apoio à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico Infraestrutura de pesquisa e desenvolvimento limitada. Aumentar o conhecimento sobre o funcionamento climático, hidrológico e ecológico em diferentes escalas para conservação e preservação. Integrar a gestão e reduzir a vulnerabilidade urbana a poluição e eventos extremos; desenvolver ações para redução das cargas dos efluentes doméstico e industrial. Aumentar o conhecimento para racionalizar o uso da água, conservação do solo certificação ambiental na agricultura e composição da poluição difusa. Desenvolver ferramentas de gestão para gerenciar os usos múltiplos e a conservação ambiental em bacias hidrográficas; desenvolver arranjos institucionais para tornar a gestão mais eficiente. Mitigação dos impactos de secas e inundações por meio de previsão, planejamento do espaço e outras medidas preventivas e ações durante os eventos. Mecanismos técnicos e benefícios da gestão integrada dos recursos hídricos considerando os aspectos sociais, econômicos e ambientais; eficiência e aprimoramento da gestão dos recursos hídricos. Favorecer o fortalecimento da indústria nacional de equipamentos e de serviços para: monitoramento, laboratórios, e softwares para gestão hídrica; reuso da água, desenvolvimento de equipamentos para aumento da eficiência e racionalização do uso da água. Formar o pessoal necessário para atuar nas ações de pesquisa, desenvolvimento e gestão do setor de recursos hídricos. Implementar, ampliar, equipar e modernizar centros de pesquisa e laboratórios que atuam no setor de recursos hídricos. 10

11 Aumentar o desenvolvimento de produtos tecnológicos para obtenção e processamento de informações para gestão e o desenvolvimento de empresas especializadas em produtos no setor; e Aumentar o número de profissionais em recursos hídricos em pesquisa e na gestão, nos níveis estadual, federal e dos municípios, para atuarem no Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Para cada uma destas linhas de ação devem ser: (a) Identificadas as necessidades de prospecção tecnológica quando não houver informações suficientes; ou (b) preparado um documento de base como a definição dos objetivos, justificativa, metas a serem atingidas, plano de investimento nos mecanismos de investimento e recursos no horizonte definido para o PPI. 5. CONCLUSÕES As diretrizes se fundamentam em linhas de pesquisas de interesse da sociedade e para o desenvolvimento do país, considerando o estágio dos recursos hídricos do Brasil. A produção em C&T é voltada para resolver desafios existentes: (a) Relação a relação da finita disponibilidade x infinita demanda nas bacias hidrográficas brasileiras dos setores do agronegócio, energia, saneamento e transporte; (b) sustentabilidade ambiental resultante dos setores citados no item anterior; (c) vulnerabilidade humana e ambiental aos desastres naturais e aos efeitos da variabilidade e mudança climática. Estes investimentos devem procurar traçar metas bem objetivas que permitam medir o avanço do setor em face dos recursos ao longo do tempo para que o Fundo não se perca de fragmentação do conhecimento. REFERÊNCIAS BRASIL,1996 Lei n.º 9427, de 26 de dezembro de Que Instituí a Agência Nacional de Energia Elétrica, disciplina o regime das concessões de serviços públicos de energia elétrica e dá outras providências. BRASIL,1997 Lei n.º 9.433, de 8 de janeiro de Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Recursos Hídricos e dá outras providências. BRASIL, 2000 Lei n.º 9.984, de 17 de julho de Dispõe sobre a Criação da Agência Nacional de Águas - ANA, Senado Federal. 11p. CNRH, Moção n. 005/2010 sobre Pesquisa em Recursos Hídricos. Conselho Nacional de Recursos Hídricos. CABEZAS, SUZANA, Participación pública, comunicación y educación en la etapa de prelación del proyecto del programa marco. CIC/GEF/OEA/PNUMA. MMA, Plano Nacional de Recursos Hídricos. Ministério de Meio Ambiente. MCT, Diretrizes Estratégicas do CT-HIDRO. Ministério de Ciência e Tecnologia Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. 45p. MCT, Plano Plurianual de Aplicação Fundo de Recursos Hídricos CT-HIDRO e Ministério de Ciência e Tecnologia, 70p. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 8.001, de 13 de março de Define os Percentuais da Distribuição da Compensação Financeira (...) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei nº 9.993, de 24 de Julho de Destina Recursos da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (...) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto nº 3.874, de 19 de Julho de Regulamenta a Lei nº e a Lei nº 9.993, e trata do Comitê Gestor do CT-Hidro. SCIVAL, Confronting the Global Water Crisis Through Research TUCCI, C. E. M; MENDES C.A, 2006 Avaliação Ambiental Integrada de Bacias Hidrográficas. Ministério de Meio Ambiente. 350p. VAUX, H., Water Resources Research in the 21st century. Universities Council on Water Resources Journal of Contemporary Water Research & Education issue 131, pages 2-12, june

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