Conhecimentos Bancários Aspectos Jurídicos

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1 Material Complementar Conhecimentos Bancários Aspectos Jurídicos Prof. Giuliano Tamagno

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3 Aspectos Jurídicos CHEQUE 1. Generalidades; 2. Conceito; 3. Requisitos; 4. Formas de emissão; 5. Transmissão do cheque; 6. Apresentação e pagamento do cheque; 7. Dispensa de protesto do cheque; 8. Ação executiva e prescrição; 9. Modalidades de cheque; 10. Cheque pré datado; 11. Sustação do cheque (contra-ordem); 12. Cheque sem fundos; 1. Generalidades: Lei 7.357/85, substituiu dec /66 O cheque vem perdendo espaço no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde as empresas e as pessoas estão dando preferência ao cartão de crédito para realizar suas transações, tendo em vista a segurança que representa esta modalidade de pagamento, apesar do elevado custo que esta forma de pagamento representa. Surgiu na idade média, com o aumento do comércio e o maior acúmulo de riquezas pelas pessoas. Logo surgiu um documento, em Florença, espécie de Letra de Câmbio à vista, aceito por outros bancos. Não tinha ainda o nome de cheque. Tal costume chegou à Inglaterra que em 1605 criou o Banco da Inglaterra, que servia para guardar o ouro do reino e emitir papéis que o representassem. Logo outros bancos surgiram e passaram a dar a seus clientes blocos em branco para serem preenchidos posteriormente com a quantia da retirada que pretende fazer. siga o professor no zambeli 7

4 2. Conceito: É ordem de pagamento à vista, emitida contra um banco, em razão da provisão de fundos que o emitente possui junto ao banco sacado, proveniente esse de contrato de depósito bancário ou de abertura de crédito. Emitente: quem saca o cheque (beneficiário do aval em branco). Sacado: é o banco que pagará o valor indicado e onde o emitente possui fundos, através de conta e abertura de crédito. Beneficiário: Quem receberá o valor do cheque. 3. Requisitos: É um título formal, devendo ser preenchidos determinados requisitos para que venha a valer como cheque. Além do mais, é título vinculado, só valendo se confeccionado fornecido por instituição financeira. Tem como requisitos (art. 1º LC): a) A palavra cheque : corresponde à cláusula cambiária. Deve estar escrito na língua nacional. A partir disto, aplica-se toda a legislação cambiária ao cheque; b) Ordem incondicional de pagar quantia determinada: Não admite cláusula de condição para o pagamento do cheque. Deve, ainda, indicar o valor certo a ser pago pelo banco ao portador do título. Entre a divergência do valor por extenso e por algarismos, prevalece o primeiro (art. 12 LC). É proibida a cobrança de juros pelo tempo entre o saque e o dia da liquidação (art. 10 LC), os quais podem ser cobrados somente em cobrança judicial do cheque não liquidado (art. 53 LC); c) O nome do banco que deve pagar: em razão da vinculação do título e a conta aberta pelo emitente; d) A data do saque: É que o cheque é ordem de pagamento à vista, orem no Brasil se concedeu a possibilidade de pós datar o cheque como forma de concessão de crédito, não havendo previsão legal de tal pactuação. e) O lugar do saque: É aquele e que se encontra o sacador quando preenche o cheque. Ë importante para sabermos o prazo de apresentação do cheque, sendo 30 dias se no mesmo local, e de 60 dias se de local diverso. A não observação deste prazo faz perder o direto de ação contra os co-obrigados. f) Assinatura do sacador: Pode ser eletrônica ou por modo equivalente, por força do art. 1º, único da LC. Deve constar o nome do sacador, e número de identificação (CPF ou CNPJ). 8

5 BNB (Analista Bancário) Conhecimentos Bancários - Aspectos Jurídicos Prof. Giuliano Tamagno 4. Formas de emissão: Comporta duas formas de emissão: a) Nominal: São aqueles em que se indica quem é o beneficiário do título, como ocorre, em regra, com os títulos de crédito. b) Ao Portador: Não indica quem é o beneficiário. Possível aos cheques cujo valor cheque a até R$ 100,00 (cem reais), por força do artigo 69 da lei 9.069/95. Deve ser emitido sempre contra um banco Art 3º O cheque é emitido contra banco, ou instituição financeira que lhe seja equiparada, sob pena de não valer como cheque. Deve haver fundos do emitente junto ao sacado Art 4º O emitente deve ter fundos disponíveis em poder do sacado e estar autorizado a sobre eles emitir cheque, em virtude de contrato expresso ou tácito. Art 9º O cheque pode ser emitido: I à ordem do próprio sacador; II por conta de terceiro; Ill contra o próprio banco sacador, desde que não ao portador. Não pode conter cláusula de juros, permitido na LC e NP. Art 12 Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece esta no caso de divergência. lndicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece, no caso de divergência, a indicação da menor quantia. Após a emissão do cheque, admitem-se todos os demais atos já vistos à LC, como o endosso (pois é título à ordem), aval, inserção de cláusula não à ordem, inclusão da cláusula sem garantia, etc... Pode ser completado depois e as obrigações assumidas são autônomas e independentes. 5. Transmissão do cheque: Art 17 O cheque pagável a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa à ordem, é transmissível por via de endosso. 1º O cheque pagável a pessoa nomeada, com a cláusula não à ordem, ou outra equivalente, só é transmissível pela forma e com os efeitos de cessão. Deve ser puro e simples, não pode ser parcial nem feito pelo sacado (art. 18LC). O 2º do artigo 19 admite o endosso por chancela mecânica ou equivalente. 9

6 Art 28 O endosso no cheque nominativo, pago pelo banco contra o qual foi sacado, prova o recebimento da respectiva importância pela pessoa a favor da qual foi emitido, e pelos endossantes subseqüentes. Parágrafo único Se o cheque indica a nota, fatura, conta cambial, imposto lançado ou declarado a cujo pagamento se destina, ou outra causa da sua emissão, o endosso pela pessoa a favor da qual foi emitido, e a sua liquidação pelo banco sacado provam a extinção da obrigação indicada. 6. Apresentação e pagamento do cheque: Art 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário. Parágrafo único O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação. Prazo de apresentação: Art. 33. Deve-se contar a partir da data da emissão. 30 dias se da mesma praça ; 60 dias se de praça diversa ; A diferença é entre o local de emissão do cheque e o local da agência pagadora (onde o correntista mantém conta). A não observação deste prazo acarreta a perda do direito de executar o título contra os co- -devedores (endossante e avalistas) se o título é devolvido sem fundos (art. 47, II LC). Pode, todavia, cobrar o devedor principal se não observa este prazo (pode apresentar ao banco até o prazo prescricional), conforme Súmula 600 do STF: Cabe ação executiva contra o emitente e seus avalistas, ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não prescrita a ação cambiária. Exceção (art. 47 3º LC): Se o emitente tinha fundos durante o prazo de apresentação e o cheque, sendo apresentado depois do prazo, não tinha fundos por razão não imputável ao emitente. Ex penhora on line. Pelo artigo 37, a morte do emitente não invalida os efeitos do cheque. Art. 38. Ao pagar, deve ser entregue o cheque ao sacado, podendo haver o pagamento parcial do cheque, que não pode ser recusado pelo portador, devendo constar no título o pagamento respectivo. É obrigação do sacado conferir a cadeia de endossos (art. 39). Havendo dois cheques a serem pagos, e sem que se tenha fundo para os dois, deve se pago o mais antigo e, se do mesmo dia, o de valor mais baixo. Art 42 O cheque em moeda estrangeira é pago, no prazo de apresentação, em moeda nacional ao câmbio do dia do pagamento, obedecida a legislação especial. 10

7 BNB (Analista Bancário) Conhecimentos Bancários - Aspectos Jurídicos Prof. Giuliano Tamagno 7. Dispensa de protesto do cheque: Pelo artigo 47 1º da LC, a declaração da Câmara e Compensação supre o protesto, podendo executar, além do devedor principal, o endossante e seus avalistas. Isto se apresentado dentro do prazo de 30 ou 60 dias. 8. Ação executiva e prescrição: Art. 47 e seguintes, a ação executiva pode ser promotvida contra o emitente e seus endossantes e avalistas, desde que o cheque seja apresentado dentro do prazo, sendo que o carimbo do banco vale como protesto (inciso II). Igualmente o cheque pode ser protestado (art. 48). Não apresentando o cheque dentro do prazo, perde o direito de cobrar os devedores indiretos, exceto se houver cláusula sem despesa. Com protesto tempestivo, pode demandar contra todos os devedores, direitos e indiretos, sem observar ordem. Da Prescrição Art 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador. Parágrafo único A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve em 6 (seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado. 9. Modalidades de cheque: Quatro são as modalidades: a) Visado: Art. 7º LC. É quando o banco sacado, a pedido do emitente ou do portador legítimo, assina no verso declaração confirmando a existência de fundos suficientes para a liquidação do cheque. Só pode ser nominativo ainda não endossado. Ao visar o cheque, o banco deve reservar a quantia referente ao pagamento do cheque pelo prazo de apresentação do mesmo (30 ou 60 das). Passado o prazo, o valor volta a ser disponibilizado ao emitente do cheque. Há responsabilidade do banco pela reserva apenas pelo prazo de apresentação. 11

8 b) Administrativo: Art. 9º, III LC. É emitido pelo banco sacado, por liquidação por uma de suas agências. O banco é quem emite o título e efetua o pagamento. Deve ser nominativo sempre, sob pena de substituir o papel moeda. Serve como garantia de pagamento de elevados valores, em função da remota chance de voltar sem fundos. c) Cruzado: Caracterizado pela aposição de dois traços transversais e paralelos no anverso do cheque. Tanto o emitente como o portador podem cruzar o cheque (art. 44 LC). O cruzamento pode ser: Geral: é em branco, não identificando nenhum banco entre os traços. Deve ser depositado no banco em que o portador possui conta para que este cobre o título sacado. Art 45. O cheque com cruzamento geral só pode ser pago pelo sacado a banco ou a cliente do sacado, mediante crédito em conta. Especial: é em preto, e só poderá entregar o cheque à instituição financeira mencionada entre os traços. Se não tiver conta no dito banco, deverá contratar os serviços deste banco para poder cobrar o título. Art. 45 (segunda parte). O cheque com cruzamento especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado, ou, se este for o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. d) Para ser creditado em conta (art. 46 LC): É aquele em que o emitente, ou o portador, proíbem o pagamento do título em dinheiro. Deve ser inserida a cláusula para ser creditado em conta no anverso do cheque, transversalmente (geralmente no cruzamento). Nesse caso, o sacado só pode proceder a Iançamento contábil (crédito em conta, transferência ou compensação), que vale como pagamento. 10. Cheque pós-datado: O cheque pós-datado é importante instrumento de concessão de crédito ao consumidor, embora a pós-datação não produza efeitos perante o banco sacado na hipótese de apresentação para liquidação (pela inexistência de previsão legal). Art 32 O cheque é pagável à vista. Considera-se não-estrita qualquer menção em contrário. Representa, entretanto, um acordo entre tomador e emitente e a apresentação precipitada do cheque significa o descumprimento do acordo, ensejando a responsabilidade civil pela quebra contratual. 12

9 BNB (Analista Bancário) Conhecimentos Bancários - Aspectos Jurídicos Prof. Giuliano Tamagno 11. Sustação do cheque (contra-ordem): Tem como fundamento impedir que o banco sacado efetue o pagamento do cheque, sendo pressuposto que ocorra antes da sua apresentação. Após o pagamento, não pode ser sustado. Ao cabe ao banco apreciar as azoes da sustação, devendo atender a vontade manifestada pelo emitente. A validade ou não da sustação só pode ser apreciada pelo juiz. Existem dois motivos para que o emitente suste o pagamento de um cheque: a) Revogação (art. 35 LC): é ato exclusivo do emitente, só produzindo efeitos após o término do prazo de apresentação. Deve ser por escrito e com as razões do ato. b) Oposição (art. 36 LC): é ato do emitente e do legítimo portador, na vigência do prazo de apresentação. Há a sustação do pagamento. Geralmente por razão de furto ou extravio de talão de cheque, onde os bancos exigem (sem base legal), a apresentação de Ocorrência Policial. É aceito também por desacordo comercial (desfazimento do negócio), no que pese a proteção do terceiro de boa-fé. Todavia, por força do 2º do artigo 36, não cabe ao sacado julgar os motivos da sustação. 12. Cheque sem fundos: Verificada a insuficiência de fundos do emitente do cheque, este deve ser restituído a quem o apresentou, junto com a declaração correspondente (alínea 11). Os cheques são pagos de acordo com a ordem de apresentação e, quando dois cheques são apresentados simultaneamente, não havendo fundos, deve dar preferência ao mais antigo (art. 40 LC). Por norma do Banco Central, cada cheque pode ser apresentado apenas duas vezes, não havendo obrigação de apresentar duas vezes. Todavia, para fins de instruir pedido de falência pelo cheque sem fundos, deve haver o protesto, pois o carimbo da Câmara de Compensação não produz efeitos extra-cambiais. É crime dos termos do artigo 171, 2º, IV do CP, sendo crime apenas se típica, dolosa ou fraudulenta. Havendo apenas culpa, pode pagar o cheque antes do recebimento da denúncia e obstar a denúncia criminal (Súmula 554 STF). 13

10 DUPLICATA 1. Legislação aplicável 2. Conceito 3. Generalidades 4. Requisitos 5. Da escrita especial 6. Aceite da duplicata 7. Recusa Motivada do aceite 8. Modos de aceite 9. Procedimento da duplicata 10. Vencimento e pagamento da duplicata 11. Protesto da Duplicata 12. Da ação de cobrança e da prescrição da duplicata 13. Especificidades da duplicata de serviço 14. Da Triplicata 15. Duplicata fria 1. Legislação aplicável Legislação aplicável: A Duplicata Mercantil possui legislação própria, lei 5.474/68, e, subsidiariamente (art. 25 LD), aplica a LUG. Esta lei substituiu a legislação anterior (lei 187/36), que obrigava ao comerciante a sacar a duplicata mercantil como forma de auxiliar a fiscalização e arrecadação de impostos sobre vendas e consignações. Não havia maiores proteções aos comerciantes, pois servia como instrumento de fiscalização da cobrança de impostos. 2. Conceito: É um título de crédito formal, impróprio, causal, á ordem, extraído por vendedor ou prestador de serviços, que visa a documentar o saque fundado sobre crédito decorrente de compra e venda mercantil ou prestação de serviços, assimilada aos títulos cambiários por lei, tendo como pressuposto a extração da fatura. 14

11 BNB (Analista Bancário) Conhecimentos Bancários - Aspectos Jurídicos Prof. Giuliano Tamagno Nota Fiscal, Definição É o documento que comprova a existência de um ato comercial (compra e venda de mercadorias ou prestação de serviços); tem a necessidade maior de atender às exigências do Fisco, quanto ao trânsito das mercadorias e das operações realizadas entre adquirentes e fornecedores. Natureza da operação:venda, devolução, remessa para demonstração; FATURA Definição: É o documento que comprova a venda a prazo, podendo, numa mesma fatura, ser incluídas várias notas fiscais. A duplicata tem esse nome por ser uma cópia da fatura. A lei permite a emissão de várias duplicatas para uma mesma fatura ( não é concebido, no entanto, a emissão de uma duplicata para várias faturas). Art. 1º Em todo o contrato de compra e venda mercantil entre partes domiciliadas no território brasileiro, com prazo não inferior a 30 (trinta) dias, contado da data da entrega ou despacho das mercadorias, o vendedor extrairá a respectiva fatura para apresentação ao comprador. 1º A fatura discriminará as mercadorias vendidas ou, quando convier ao vendedor, indicará sòmente os números e valores das notas parciais expedidas por ocasião das vendas, despachos ou entregas das mercadorias. 3. Generalidades: Não é título de crédito próprio, pois não caracteriza operação de crédito, sendo assemelhado por lei aos títulos de crédito para fins de circulação (art. 2º LD). É título formal, pois deve conter os requisitos do art. 2º, 1º da LD, bem como obedecer ao modelo padrão aprovado pela Resolução 102 do CMN, nos termos do art. 27 da LD (é título de modelo vinculado). É um título causal, pois só decorre da compra e venda mercantil ou prestação de serviços (art. 2º e 20 LD). Deve conter a cláusula à ordem, é um dos requisitos, que não pode ser substituída pela cláusula não à ordem. É assemelhado aos títulos de crédito, para fins de circulação por endosso (art. 2º), regido subsidiariamente pela LUG, não sendo obrigatório o seu saque, é mera faculdade, nos termos do art. 2º: Art. 2º No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação como efeito comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito para documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao comprador. 15

12 4. Requisitos A duplicata conterá (art. 2º, 1º LD): I a denominação duplicata, a data de sua emissão e o número de ordem; II o número da fatura correspondente; III a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista; IV o nome e domicílio do vendedor e do comprador; V a importância a pagar, em algarismos e por extenso; VI a praça de pagamento; VII a cláusula à ordem; VIII a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, como aceite cambial; IX a assinatura do emitente. 5.Da escrita especial Art. 19. A adoção do regime de vendas de que trata o art. 2º desta Lei obriga o vendedor a ter e a escriturar o Livro de Registro de Duplicatas. 1º No Registro de Duplicatas serão escrituradas, cronològicamente, tôdas as duplicatas emitidas, com o número de ordem, data e valor das faturas originárias e data de sua expedição; nome e domicílio do comprador; anotações das reformas; prorrogações e outras circunstâncias necessárias. 2º Os Registros de Duplicatas, que não poderão conter emendas, borrões, rasuras ou entrelinhas, deverão ser conservados nos próprios estabelecimentos. 3º O Registro de Duplicatas poderá ser substituído por qualquer sistema mecanizado, desde que os requesitos dêste artigo sejam observados. 6. Aceite da duplicata: A apresentação da Duplicata para aceite não é observada na praxe comercial, pois normalmente os bancos enviam aviso de cobrança apenas para que o sacado tome ciência da data do vencimento do título, do valor a pagar e o local do pagamento. Não comporta aceite modificativo, nem aceite parcial. 16

13 BNB (Analista Bancário) Conhecimentos Bancários - Aspectos Jurídicos Prof. Giuliano Tamagno 7. Recusa Motivada do aceite: Como o aceite é obrigatório na Duplicata Mercantil, os únicos motivos de recusa são os que estão expressos no artigo 8º da LD: a) Avaria ou não recebimento de mercadorias (quando não expedidas e entregues por sua conta e risco); b) Vícios, defeitos ou diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados; c) Divergência nos prazos e preços ajustados Quanto à prestação de serviços, pelos motivos do artigo 21 da LD: a) Divergência quanto aos serviços prestados; b) Vício ou defeito na qualidade dos serviços prestados; c) Divergência de prazo e preço ajustados; Se manifestado o motivo no prazo do artigo 7º (10 dias), o título não pode ser protestado por falta de aceite. Todavia, pode o credor ingressar com ação ordinária, afastando os motivos da recusa do aceite (art. 16 LD). 8. Modos de aceite: Como é título causal, o aceite é obrigatório, no sentido de que o sacado só pode recusar pelas razões previstas no artigo 8º da LD. Na Duplicata, o aceite (3 espécies) pode ser expresso, presumido ou por comunicação. a) Expresso: Ou ordinário, que é quando o sacado apõe sua assinatura na Duplicata, reconhecendo sua exatidão e tornando líquida a obrigação dela constante, obrigando-se como devedor principal, podendo ser executado judicialmente independente de protesto (art. 15, I LD); Ao aceitar expressamente, não pode mais discutir a causa que originou o título, por reconhecer a sua exatidão e assumido a obrigação de pagar, até porque tinha 10 dias para justificar a recusa (art. 7º LD). b) Presumido: Criado para proteger o comerciante, ocorrendo quando cumulativamente: I Tenha sido protestado por falta de pagamento; II Esteja acompanhada de documento hábil comprobatório da entrega e recebimento da mercadoria; III O sacado não tenha comprovadamente recusado o aceite pelos motivos do artigo 8º da LD, no prazo de 10 dias do artigo 7º da LD; 17

14 O protesto por falta de pagamento, unto com a prova da entrega e recebimento de mercadorias, forma título executivo extra-judicial, nos termos do artigo 15, II da LD. Faltando alguns destes elementos, deverá o comerciante promover uma ação ordinária, e, havendo a recusa, comprovar que não procedem os motivos da recusa. c) Por comunicação: ocorre quando o sacado, com a concordância expressa da instituição financeira, retém a duplicata em seu poder até a data do vencimento, desde que comunique por escrito ao apresentante, por carta, telegrama ou fax, o aceite e a retenção. Neste caso a comunicação substituirá, quando necessário, no ato do protesto ou da execução judicial, a duplicata a que se refere (art. 7º, 1º e 2º LD). 9. Procedimento da duplicata Após efetuar a venda de mercadorias, ou prestar serviço a prazo, deve ser emitida a fatura (título causal). A fatura discriminará as mercadorias vendidas ou, quando convier ao vendedor, indicará somente os números e valores das notas parciais expedidas por ocasião das vendas, despachos ou entregas das mercadorias (Art. 1º, 1º LD). No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação como efeito comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito para documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao comprador (art. 2º LD). Uma só duplicata não pode corresponder a mais de uma fatura. Porém uma fatura pode cmpreender várias Notas Fiscais. Nos casos de venda para pagamento em parcelas, poderá ser emitida duplicata única, em que se discriminarão todas as prestações e seus vencimentos, ou série de duplicatas, uma para cada prestação distinguindo-se a numeração a que se refere + letras do alfabeto (art. 2º, 3º LD). A duplicata indicará sempre o valor total da fatura, ainda que o comprador tenha direito a qualquer rebate, mencionando o vendedor o valor líquido que o comprador deverá reconhecer como obrigação de pagar. Remessa (art. 6º LD): A duplicata pode ser sacada e encaminhada pelo próprio vendedor ou por seus representantes, (instituição financeira), devendo obedecer o prazo de 30 dias contados da sua emissão se for direto. Por representantes, o prazo é de 10 dias do recebimento na praça pelo representante. Recebida a duplicata, o comprador tem o prazo de 10 dias (art. 7º LD) para devolver a mesma com seu aceite (aceite expresso) ou para recusar justificadamente o aceite, exceto às duplicatas à vista. Pode, ainda, reter a duplicata até o vencimento, devendo comunicar a instituição financeira apresentante do seu aceite e da retenção do título. 18

15 BNB (Analista Bancário) Conhecimentos Bancários - Aspectos Jurídicos Prof. Giuliano Tamagno 10. Vencimento e pagamento da Duplicata Vencimento: Comporta apenas duas formas de vencimento, à vista ou à prazo. Art. 11. A duplicata admite reforma ou prorrogação do prazo de vencimento, mediante declaração em separado ou nela escrita, assinada pelo vendedor ou endossatário, ou por representante com podêres especiais. Parágrafo único. A reforma ou prorrogação de que trata êste artigo, para manter a coobrigação dos demais intervenientes por endôsso ou aval, requer a anuência expressa dêstes. Pagamento: O art. 9º admite o pagamento parcial, no próprio documento ou em documento em separado, recibo. O cmprovante do depósito de cheque é prova de pagamento se fizer menção que serve para pagamento da duplicata. È garantdo por aval, sendo o aval em branco a favor do aceitante (comprador). 11. Protesto da Duplicata: Pelo artigo 13 da LD, é possível o protesto por falta de pagamento, de aceite ou de devolução. A não efetivação do protesto por falta de aceite ou devolução, não elide o protesto por falta de pagamento. Pelo 4º do art. 13 da LD, o prazo do protesto é de 30 dias da data de vencimento, e a não observação faz perder o direito de ação contra os co-obrigados. a) Protesto por falta de pagamento: O pagamento da duplicata pode ser garantido por aval, que, em branco, é do comprador (art. 12 LD). É admitido o pagamento fora do título, mediante recibo, ou com a prova da compensação de cheque que tenha referência à duplicata que está sendo paga. Art. 9º LD. Não sendo paga a duplicata, pode ser protestada. Havendo o aceite expresso, não é necessário para executar o comprador ou o beneficiário do serviço, pois este configura a relação como devedor principal do título (art. 15, I LD). Entretanto, havendo aceite tácito, deve ser protestado por falta de pagamento para que, junto com a prova da entrega da mercadoria, possa se formar título executivo extra-judicial (art. 15, II LD). 19

16 b) Protesto por falta de aceite: Pela aplicação subsidiária do artigo 44 da LUG e do artigo 21 da lei dos protestos, deve ser tirado antes do vencimento e dentro do prazo legal para o aceite. Havendo protesto por falta de aceite, podem ser demandados os co-obrigados. c) Protesto por falta de devolução: Cabível quando não devolvido no prazo de 10 dias a contar da data que a recebeu para firmar o aceite. É feto o protesto com base nas indicações feitas pelo credor ao Tabelião de Protestos. 12. Da ação de cobrança e da prescrição da duplicata Ação para Cobrança A duplicata aceita será cobrada pela via executiva. Se não for protestada, somente poderá ser cobrada judicialmente contra o aceitante e seu avalista. Se não tiver sido aceita, para ser executada terá que, antes ser protestada. Nesse caso, ainda acompanhará o processo de documentos que comprovem o recebimento das mercadorias adquiridas/ prestação de serviços ( canhoto comprobatório da entrega da mercadoria ou do recebimento do serviço prestado). Dizer art. 15, II LD. Sendo as obrigações cambiais autônomas e independentes uma das outras, a ação de cobrança poderá ser proposta contra um ou contra todos os coobrigados, sem observância da ordem em que figurem no título. Art. 47 LUG Prescrição: 3 anos, contra o sacado e seus avalistas, contados a partir da data de vencimento; 1 ano, contra o endossante e seus avalistas, contado a partir da data do protesto; 1 ano, para ação de qualquer coobrigado contra os demais, contado a partir da data em que tenha sido efetuado o pagamento do título. 13. Especificidades da duplicata de serviço Art. 20. As emprêsas, individuais ou coletivas, fundações ou sociedades civis, que se dediquem à prestação de serviços, poderão, também, na forma desta lei, emitir fatura e duplicata. 1º A fatura deverá discriminar a natureza dos serviços prestados. 2º A soma a pagar em dinheiro corresponderá ao preço dos serviços prestados. 20

17 BNB (Analista Bancário) Conhecimentos Bancários - Aspectos Jurídicos Prof. Giuliano Tamagno Art. 22. Equiparam-se às entidades constantes do art. 20, para os efeitos da presente Lei, ressalvado o disposto no Capítulo VI, os profissionais liberais e os que prestam serviço de natureza eventual desde que o valor do serviço ultrapasse a NCr$100,00 (cem cruzeiros novos). 1º Nos casos dêste artigo, o credor enviará ao devedor fatura ou conta que mencione a natureza e valor dos serviços prestados, data e local do pagamento e o vínculo contratual que deu origem aos serviços executados. 2º Registrada a fatura ou conta no Cartório de Títulos e Documentos, será ela remetida ao devedor, com as cautelas constantes do artigo 6º. 3º O não pagamento da fatura ou conta no prazo nela fixado autorizará o credor a levá-la a protesto, valendo, na ausência do original, certidão do cartório competente. 4º O instrumento do protesto, elaborado com as cautelas do art. 14, discriminando a fatura ou conta original ou a certidão do Cartório de Títulos e Documentos, autorizará o ajuizamento do competente processo de execução na forma prescrita nesta Lei. 14. Da Triplicata Art. 23. A perda ou extravio da duplicata obrigará o vendedor a extrair triplicata, que terá os mesmos efeitos e requisitos e obedecerá às mesmas formalidades daquela. 21

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