BRINQUEDO DE MIRITI E A REPRESENTAÇÃO IDEALIZADA DO CORPO: QUESTÕES PARA O CURRÍCULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BRINQUEDO DE MIRITI E A REPRESENTAÇÃO IDEALIZADA DO CORPO: QUESTÕES PARA O CURRÍCULO"

Transcrição

1 BRINQUEDO DE MIRITI E A REPRESENTAÇÃO IDEALIZADA DO CORPO: QUESTÕES PARA O CURRÍCULO Joyce Ribeiro 1, Igora Dácio 2, Lidia Sarges 1 PPGCITI/UFPA (Brasil), joyce@ufpa.br 2 PPGCITI/UFPA (Brasil), igorarock@hotmail.com PPEB/ICEDUFPA (Brasil), lidiasarges@yahoo.com.br Resumo: O trabalho tem como objetivo refletir sobre a representação dos corpos na peça casal de namorados, um artesanato de miriti típico da cidade de Abaetetuba/Pará/Brasil. O procedimento de análise é a representação cultural do modo como explorada por Silva (1999) e Hall (1997), com contribuições de Foucault (2004). A peça é modelada a partir de certas marcas que integram um roteiro com princípios organizadores para homogeneização-diferenciação dos corpos como a roupa e o corte de cabelos, dispositivos que intervêm para identifica-los inequivocamente. Mesmo que tenhamos observado contestação à cultura de gênero nos ateliês de produção dos brinquedos, esta não é capaz de questionar as representações idealizadas dos corpos. Concluímos pela necessidade de um currículo com possibilidade de promover a desnaturalização das representações, pois o corpo é provisório e reage obedecendo-desobedecendo, produzindo fissuras em sua superfície sempre reversível. Palavras-chave: Brinquedo de miriti, Representação cultural, Currículo, Corpo, Gênero Abstract: The work aims to reflect on the representation of the bodies in the lovers couple play, a typical miriti handicraft from the city of Abaetetuba/Pará/Brazil. The procedure of analysis is the cultural representation of the way explored by Silva (1999) and Hall (1997), with contributions of Foucault (2004). The play is fashioned from certain traits that integrate a script with organizing principles for homogenization-differentiation of bodies such as clothing and haircut, devices that intervene to unequivocally identify them. Even if we have observed a challenge to gender culture in toy production workshops, it is not capable of questioning the idealized representations of bodies. We conclude by the need for a curriculum with the possibility of promoting the denaturalization of representations, because the body is provisional and reacts obeying-disobeying, producing cracks in its always reversible surface Keywords: Miriti toy, Cultural representation, Curriculum, Body, Gender INTRODUÇÃO Neste artigo 1 faremos uma reflexão sobre a representação dos corpos masculino e do feminino nos brinquedo de miriti, mais especificamente na peça casal de namorados. Também é nossa intenção discutir o currículo como representação, como artefato necessário para ajudar a identificar, compreender e desconstruir os significados de gênero comunicados pelos mais diversos textos 1 Este artigo resulta da pesquisa intitulada O brinquedo de miriti do município de Abaetetuba: a tradução da tradição de um artefato pedagógico-cultural por meio das intersecções de gênero e sexualidade, Prodoutor

2 culturais, inclusive, o arsenal simbólico acionado na construção das representações hegemônicas, para o governo de mulheres e de homens. Mas antes continuar, cabe esclarecer sobre a noção de representação que acionaremos. Estamos considerando a representação como [...] como inscrição, marca, traço, significante e não como processo mental (SILVA, 1999, p. 32), o que a faz ser concreta, visível e tangível. Assim considerada, a representação adquire sentido quando colada a certa cadeia de significados, neste caso os de gênero e de sexualidade. Na perspectiva construtivista de Hall (1997), a representação se dá por meio da linguagem e é um modo de dar sentido ao mundo e às coisas. Para o autor, a representação é o vínculo entre os conceitos e a linguagem, o que nos capacita a referir seja sobre o mundo real dos objetos, pessoas ou eventos, ou aos mundos imaginários dos objetos, pessoas e eventos fictícios (HALL, 1997, p. 5 tradução livre). Hall (1997) distingue dois sistemas de representação intimamente relacionados no interior da cultura: o primeiro nos permite dar sentido ao mundo por meio da construção de um conjunto de correspondências entre as coisas e os conceitos. O segundo, depende da construção de correspondências entre estes conceitos e um conjunto de signos, organizados em várias linguagens que representam esses conceitos. A relação entre as coisas, conceitos e signos estão no centro da produção de sentido dentro de uma linguagem. O processo que liga os três elementos convertendo-os em um conjunto é o que chamamos de representação. Uma importante premissa desta noção de representação é a de que as coisas não possuem sentidos fixo, final ou verdadeiro. O sentido é fixado pelas pessoas em certo contexto histórico e cultural, logo, são passíveis de mudanças. Até por que, um objeto de certa cultura pode não ter sentido equivalente em outra, em razão da diferença cultural e dos processos de tradução. Dito de outro modo, nesta noção de representação há um forte relativismo cultural. Os signos visuais são icônicos, pois tem em sua forma certa semelhança com as coisas às quais se refere, logo, portam sentidos que precisam ser interpretados. Porém, vale lembrar que no processo de representação, a identificação inequívoca é uma ficção, pois entre significados, marcas e o referente há espaços difíceis de decifrar, há superfícies sempre reversíveis (FOUCAULT, 1987). A representação para Hall (1997), é enredada por relações de poder e a compreensão deste complexo processo é possibilitada pela noção foucaultiana de saber-poder. Na analítica foucaultiana, o poder circula por toda a sociedade e está espalhado como uma malha ou rede, o que sugere que todos estamos implicados em sua circulação, opressores e oprimidos, homens e mulheres. As relações de poder operam em todos os aspectos da vida social, tanto na esfera pública economia e leis - quanto na esfera privada família e sexualidade. E o mais desconcertante, é que o poder não é unicamente negativo por regular, controlar e disciplinar, ele é também produtivo.

3 Considerando isso, organizamos o artigo de modo a iniciar apresentando o brinquedo de miriti descrevendo brevemente a tradição bicentenária e a produção generificada; em seguida, apresentamos uma peça do casal de namorados e passamos a refletir sobre a representação dos corpos masculino e feminino. Encerramos com uma reflexão sobre o currículo como representação. 1 O BRINQUEDO DE MIRITI E A PRODUÇÃO GENERIFICADA A tradição do brinquedo de miriti é bicentenária em Abaetetuba, cidade ribeirinha localizada relativamente próxima à Belém, a capital do estado do Pará/Brasil. Esta é uma tradição de origem popular, trazida ao presente pela memória oral. A matéria-prima usada na produção de tais brinquedos é o pecíolo, também chamado de braço ou bucha, retirado da palmeira do miriti, espécie abundante na região das Ilhas de Abaetetuba. A bucha do miriti é leve e quebradiça, levando-o a ser chamado de isopor da Amazônia, e é esta maleabilidade que possibilita a grande riqueza de detalhes nas peças. As peças ainda guardam certo aspecto de rusticidade, mas atravessaram o tempo e chegaram aos dias atuais por meio da iniciativa das associações existentes (Asamab e Miritong) 2 e do dedicado trabalho de artesãos e artesãs. As primeiras peças de miriti foram produzidas para os prazeres do lúdico entre crianças ribeirinhas, com peças em formato de barcos e canoas. Em tempos de globalização, com a ampla oferta de brinquedos industrializados as peças em miriti passaram a ocupar lugar símbolos da cultura paraense, devido ser elemento estruturante da maior festa religiosa do Pará, o Círio de Nazaré 3, sendo amplamente comercializado no estado, como artesanato para decoração. Além de ser a peça-chave desta bicentenária tradição, estes artefatos são considerados patrimônio cultural imaterial do estado. Mesmo considerados artesanato, há o desejo de alguns artesãos especialmente os da Miritong de que sejam qualificados como arte, e os artesãos, artistas; por isso, os artesãos da Miritong fazem questão de ressaltar que se dedicam à arte em miriti. Ainda assim, as peças seguem sendo popularmente chamadas de brinquedos de miriti. Durante a pesquisa Prodoutor , identificamos e sistematizamos alguns traços que consideramos elementos estruturantes desta tradição, como: os temas tradicionais, a estética da miniaturização e a produção generificada. A produção dos brinquedos de miriti é realizada em ateliês familiares, por meio do trabalho artesanal organizado pela divisão de tarefas ao qual denominamos de produção generificada; esta constitui-se de um processo que distribui as atividades por gênero, sustentadas pela crença de que existe trabalho bruto e trabalho leve. Em geral, o trabalho bruto é o masculino e envolve o cortarmodelar, lixar e selar; o trabalho leve é o destinados às mulheres, e consiste na pintura e no 2 Asamab - Associação dos artesãos de brinquedos e artesanatos de miriti de Abaetetuba; Miritog Associação Arte em Miriti de Abaetetuba. 3 Pela certidão do IPHAN/2004, o brinquedo de miriti é elemento estruturante do Círio de Nazaré; a Lei estadual n. 7433/2010, concede o título de patrimônio cultural imaterial do Estado do Pará.

4 acabamento (contorno) com caneta preta apropriada. Há vários discursos que justificam a generificação da produção: o suposto perigo e a exigência de habilidade para o corte-modelagem; e ideia de que a Mulher é naturalmente frágil, delicada, paciente, cuidadosa, e preocupada com a aparência, o que as torna ideais para as exigências de leveza da pintura. Observamos que a produção generificada está naturalizada, pois artesãos e artesãs disseram que jamais perceberam a divisão de tarefas, pois para eles e elas os homens sempre cortaram e mulheres sempre pintaram. E assim, pela repetição histórica, a produção generificada vem sendo produzida e reproduzida. Estes imperativos de gênero chegaram aos dias atuais e estão disseminados por toda a sociedade e, assim, circulam nos dois ateliês, mesmo com pequenas singularidades em cada um deles. Esta paisagem produz uma arte de viver e subjetiva artesãos e artesãs no momento de definir a estética das peças, já que nestas há um conjunto de valores e ideias sobre corpo, gênero e sexualidade que irão circular na sociedade. 2 A PEÇA CASAL DE NAMORADOS E O CORPO IDEALIZADO A peça casal de namorados consiste na representação de um homem e uma mulher abraçados. Como há uma variedade de peças, estas apresentam uma leve variação na posição dos rostos, podendo simular um beijo na boca ou apenas os rostos colados como em uma dança. Figura 1- Peça casal de namorados. Fonte: Lidia Sarges, Na imagem acima é possível perceber as marcas de gênero na plástica dos corpos masculinos e femininos, expressas no corte dos cabelos e nas roupas. O boneco que representa o homem têm cabelos curtos, veste calças compridas e camisa com mangas curtas; e a boneca que representa a mulher, possui cabelos longos e veste saias. Os bonecos da peça são a imagem dos gêneros

5 hegemônicos, em razão do corpo ser considerado veículo de significados sobre o que é adequado e aceitável para homens e mulheres, em relação ao vestuário, ao corte de cabelo e ao par romântico, de modo a identifica-los inequivocamente já na primeira mirada. A sociedade controla o indivíduo por meio do corpo, na medida em que faz agir sobre este um conjunto de dispositivos com a finalidade de disciplinamento, para levar o sujeito a cuidar de si (FOUCAULT, 1987). Nos ateliês, além das normas disseminadas pela produção generificada, há a disseminação de princípios organizadores para o cuidado com o corpo muito eficientes, e que integram o que Bordo (1997) chama de economia do corpo, cujo objetivo é a um só tempo a homogeneizaçãodiferenciação de suas marcas. Homogeneização na medida em que todas as mulheres e todos os homens devem vestir-se, pentear-se, andar, gesticular, falar, olhar e sorrir conforme o roteiro para seu gênero; diferenciação, na medida em que há um roteiro distinto para mulheres e homens. Deste modo, os cabelos identificam os gêneros, e funcionam como um sinal visual, pois sempre houve uma estética diferenciada para eles e elas 4. Hoje, os homens mantem cabelos curtos, apesar da onda metrossexual que prevê penteados descolados, pelo uso de tintura e pomadas, sem deixar de sublinhar a moda dos cabelos completamente raspados dos desportistas famosos e astros do hip hop. Porém, os mais conservadores asseveram que cabelos compridos não são para homens. Segundo Morris (2007), para as mulheres os cabelos significam glória e feminilidade, e seu poder de sedução ainda é motivo de tabus religiosos; o autor afirma que esta é a parte do corpo feminino que mais sofreu transformações ao longo do tempo. Cabelos longos simbolizam a juventude, e como a mídia tem focado no corpo feminino jovem, os cabelos precisam obrigatoriamente ser longos. Os cabelos longos têm ainda o poder de seduzir pelo seu potencial erótico, mas também podem simbolizar liberdade de espírito, rebeldia e criatividade. Os cabelos, tanto para eles quanto para elas, expressam a diferença, e com cortes diferenciados para os gêneros, almejam a identificação inequívoca. Os cortes e penteados são definidos para homens e mulheres, mas se considerarmos outros marcadores, como raça-etnia, geração, sexualidade, classe, religião, nação, e profissão, teremos aí uma extensa listagem de regras. Outro dispositivo que intervêm nos corpos é a roupa. Considerando isso, o corpo não é ou está isolado, mas é constituído por tudo que está ao seu redor, produzindo imagens e sentidos. As roupas marcam os corpos também com a intenção de identificar inequivocamente o homem e a mulher, pois a roupa expressa a diferença, havendo roupas para heterossexuais e homossexuais, para negros, indígenas e brancos, para pobres e ricos, para crianças, jovens e velhos (STALLYBRAS, 1999). Na peça em análise, as saias são recorrentes, inclusive as minissaias, o que imprime contemporaneidade ao artefato. As saias começaram a encurtar a partir de 1920, alterando os padrões 4 Nos chamou atenção o boneco loiro, pois o homem mestiço (ribeirinho, caboclo, indígena) é o mais comum na região terreno de pesquisa, porém, adiaremos esta reflexão.

6 morais com a exibição das pernas, e por motivos óbvios: Quanto maior a parte das pernas à mostra, mais fácil é imaginar o ponto onde elas se encontram (MORRIS, 2007, p. 279), produzindo forte erotismo, o que causou e ainda causa assombro e furor. É assim, em razão das saias mais curtas refletirem uma sociedade cheia de energia sexual, e as longas certo moralismo; porém, erguidas ou movidas, podem provocar forte impacto, mesmo quando bloqueiam os sinais sexuais emitidos pelas pernas. Quanto ao vestuário masculino, as da peça sugerem roupas modernas e estas surgiram no século XVIII, quando da redescoberta dos valores neoclássicos que acabaram por ditar uma nova estética para o corpo masculino, ornamentado por roupas traçadas em corte retos, verticais e simples, com cores sóbrias, compondo, no geral, um visual quase inexpressivo em razão de esconderem os contornos do corpo masculino. As roupas masculinas buscavam e ainda buscam destacar certas partes do corpo como tórax, ombros e braços, passando a ideia de solidez, virilidade, força e poder, tudo o que se espera socialmente de um homem. Este tipo de roupa imprimia a ideia do herói, que também tem um forte apelo erótico. Porém, mesmo essa sobriedade peculiar, não impede a roupa de apresentar uma sexualidade latente, pois ao buscar o padrão de beleza apolíneo 5, aproxima os homens de semideuses (SIMÃO, 2011). Com esta peça casal de namorados, da perspectiva do gênero e da sexualidade, consideramos que artesãos e artesãs estão representando o erotismo heteronormativo, na medida em que insinuam a reprodução e a continuidade da vida. Bataille (1987) argumenta que os corpos travam uma intensa busca pela superação do isolamento, do fechamento e da solidão, única via que garantirá a continuidade da vida. Em Bakhtin (1987), os corpos se encontram para abrir-se ao erotismo que está ligado à reprodução da vida por temor da morte. Ambos os autores falam aqui do erotismo heterossexual. A exuberância e a continuação da vida parece ser uma mensagem bastante clara nos ateliês, muito recorrente em uma cidade ribeirinha como Abaetetuba, na qual o casamento juvenil ainda é um valor muito cultivado, já que é comum que jovens rapazes e moças já se encontrem casados e com filhos entre 18 e 22 anos, talvez para domar os ímpetos do desejo supostamente desgovernados da juventude, ou quem sabe para salvaguardar as famílias já formadas. De qualquer modo, artesãos e artesãs respiram a defesa da continuação da vida, em uma atmosfera na qual só há lugar para o erotismo como exuberância da vida. 3 A REPRESENTAÇÃO DOS CORPOS NA PEÇA CASAL DE NAMORADOS A descrição e intepretação desta peça tem apenas a intenção de mostrar sua potencialidade analítica, pois como artesanato fica encoberta por uma aura de inocência e beleza. Mas exposta, 5 A beleza apolínea, remete ao Deus Grego Apolo e simboliza a forma perfeita.

7 circulará pela sociedade, lançando um conjunto de significados que reforçará a economia de gênero e os princípios organizadores para o cuidado com o corpo. Os significados flutuarão livres e desimpedidos, diante do expectador e da expectadora, sujeito olhante, à semelhança de um voyeur para Foucault (1998). Uma mirada rápida pode não perceber as ambivalências entre significados e significantes devido ambos se encontrarem disseminados pela peça e ser adequados ao referente. Essa adequação restringe a pergunta: o que é isso? pois de antemão já é possível saber que se trata de um casal, formado por um homem e uma mulher. É assim porque essa é a função de um quadro, de um desenho e, neste caso, desta escultura miniaturizada, qual seja, [..] deixar aparecer sem equívocos nem hesitação aquilo que [...] representa (FOUCAULT, 1998, p. 20). Até por que o corpo é o responsável imediato por nossa identificação. Os traços e marcas da peça conservam as marcas do referente espalhados por toda sua superfície. A pequena escultura dissemina os princípios organizadores que conformam um corpo quase sem paradoxos, sendo desnecessário explicação adicional para ser compreendida, pois está assegurado seu reconhecimento (FOUCAULT, 1998). No contexto do realismo a imagem é o reflexo do real, porém, como bem argumenta Silva (1999), tem havido contestação e desobediência das identidades culturais subjugadas contra os muitos modos dominantes de representação, em razão deste último pretender representar a totalidade do humano e do mundo. Uma razão para a contestação, é a própria natureza da noção de representação, que a faz ultrapassar as fronteiras do realismo, para trilhar tateante o solo movediço de outra epistemologia errante e incerta mas que a delineia como construção discursiva, social e histórica. Da perspectiva da representação em Hall (1997), a peça casal de namorados mesmo que não represente um verdadeiro casal de namorados, precisa ser considerada como um modo de produção da verdade sobre o corpo masculino e feminino. Deste ponto de vista, é, em certa medida, uma prisão volátil em razão das lutas culturais permanentes em torno dos significados. Assim, a despeito da segurança do reconhecimento, este não é um casal de namorados. Tratase de uma peça artesanal, cujas marcas e traços (contornos dos corpos, roupas, cabelos) são apenas a representação do referente. A peça apenas mostra a forma corporal de um homem e de uma mulher, mas não fala tudo, pois a representação visual nunca é dada de uma única vez, já que Barcos, casas, gente, são ao mesmo tempo formas reconhecíveis e elementos de escrita (FOUCAULT, 1998, p. 40). A representação tem caráter provisório e arbitrário, logo, os signos não estão encerrados e subordinados à forma, sendo provável supor outras leituras e formas no exterior das peças. Os signos dos quais fala Foucault (1998) não estão encerrados no corpo, visto que este é provisório, e produto da cultura conforme Goelnner (2003), contingente em razão de tempo-espaços diferentes, e passível de intervenções socioculturais variadas. O corpo recebe intervenções mas também reage obedecendo e desobedecendo. Por isso, a identificação inequívoca entre o corpo e a imagem do homem e a da mulher é uma ficção, pois entre significados, marcas e o referente há espaços

8 difíceis de decifrar, há superfícies sempre reversíveis (FOUCAULT, 1987). Ao final, este-esta pode não ser um homem ou uma mulher tal como definidos pela roupa que veste ou pelo corte de cabelo, mas tão somente a imagem de um homem ou de uma mulher culturalmente ideal. A constituição do feminino e do masculino, bem como da sexualidade é fluída, em razão de ser atravessada por condições históricas e culturais, o que impede a fixidez e os binarismos (SCOTT, 1995), e provoca rachaduras quase invisíveis na sua superfície. Hoje, nos ateliês, talvez uma peça representando um casal homoafetivo seja considerada abjeta, devido à força da cultura de gênero que valoriza a divisão de tarefas e a continuidade da vida. Porém, é preciso experimentar outra arte de viver, ancorada na ética-estética da diferença, o que fará circular outros princípios organizadores para o cuidado com o corpo, e que poderão ser renegociados. 4 O CURRÍCULO COMO REPRESENTAÇÃO E UMA ÉTICA-ESTÉTICA OUTRA Neste ponto do debate, queremos tratar do currículo como representação, pois sendo uma dessas coisas reais e/ou abstratas das quais menciona Hall (1997), também é representado e representa, produzindo sentido. A partir da virada cultural, a linguagem passou de uma noção essencialista para uma noção discursiva, na qual as palavras e os textos culturais uma [...] obra de arte, um prédio, uma peça do vestuário, uma imagem fotográfica, um relato de vida, um diário, um filme, um alimento ou um brinquedo, entre tantos outros artefatos e práticas (COSTA, 2006) além de falar das coisas também as produz. Desse modo, palavras, discursos, artefatos e textos visuais produzem coisas a partir dos sentidos que imprimem a elas. Por conta disso, é preciso examinar os significados que os compõem, bem como as relações entre discurso e poder, pois este último o sustenta; quem tem poder de falar, de narrar, de explicar, tem poder para dizer como as coisas são ou como devem ser. Para Costa (2006), precisamos de elementos para perceber os significados, os sentidos e demais componentes discursivos de gênero comunicados pelos mais diversos textos culturais, para compreender a lógica cultural que dispõe certas combinações de elementos, pois estes compõem um forte arsenal simbólico na produção das representações, neste caso, sobre o corpo. É preciso questionar como a cultural ocidental tem naturalizado a relação entre certas marcas do masculino e do feminino, usando estratégias de subjetivação para o governo de mulheres e de homens. Entre as muitas experimentações que tem circulado na arena educacional, o currículo como representação é um local em que circulam signos produzidos em outros locais, mas também um local de produção de signos (SILVA, 1999, p. 64). O currículo como representação detém uma poética, pois ele não é apenas a expressão do real, ele produz o real por meio dos conhecimentos que transmite. Por sua vez, estes conhecimentos são produtos e produtores de signos que definem o que conta como

9 real. Então, é preciso destacar o duplo processo de produção do currículo, para mostrar seus códigos, marcas e artifícios e, mais, o que isso faz com as pessoas. No currículo tradicional, o conhecimento espelha a realidade, os fatos; por outro lado, no currículo como representação, o real é produto do processo de invenção por meio de signos e códigos. Como é considerado uma arena cambiante na qual há conflitos e lutas culturais, seu objetivo é identificar, interpretar, explicar e desnaturalizar representações hegemônicas. Essa perspectiva de currículo parece promissora na escola e nas mais diversas instâncias culturais como os museus, as artes, a música, o cinema, a literatura, a arquitetura, a fotografia, e as mídias em geral, pois estas também guardam objetivos educativos e possuem uma pedagogia cultural. Assim, o currículo como representação na escola e/ou nas instâncias culturais pode chamar a atenção para a relevância das representações como práticas que modelam o que entendemos como sendo a realidade, pois estas instituem sentido, produzem a diferença, as identidades e alteridades. A representação pode gerar múltiplas posturas, sendo que em qualquer uma delas, já há a participação do sujeito no jogo das identidades, seja por meio do poder de representar, de dizer como as coisas são, ou para aceitar, negociar e resistir à elas. Esta possibilidade existe, pois conforme Foucault (1998), entre as marcas, os significados e o referente há espaços reversíveis. Os signos não estão encerrados nos textos visuais, na peça casal de namorados, ou no currículo, em razão de sua provisoriedade e reversibilidade, bem como da reação do sujeito que obedece e desobedece. No quadro de representações sobre os corpos na peça casal de namorados, a finalidade do currículo como representação é a de distribuir elementos que auxiliem na identificação, compreensão e desconstrução dos significados comunicados pelos mais diversos textos culturais, sendo possível compreender a lógica cultural e o forte arsenal simbólico na construção das representações hegemônicas. Outra finalidade, a partir da desconstrução das representações hegemônicas, é que homens e mulheres possam construir espaços para questionar a cultura ocidental, se posicionando no jogo das identidades de gênero, mobilizando outras estratégias de identificação e subjetivação, questionando a economia do corpo, os binarismos e as hierarquias naturalizadas, delineando outra arte de viver, ancorada em outra ética-estética de existência. Ao final, as coisas não tem um sentido fixo e verdadeiro, pois nós, situados histórica e culturalmente é que imprimimos tais significados. Então, se as sociedades, culturas, e pessoas mudam, os sentidos também. CONSIDERAÇÕES FINAIS O brinquedo de miriti é produzido no processo que chamamos de produção generificada, há muito naturalizada, e que tem como um dos efeitos a montagem da peça casal de namorados. Nesta

10 Powered by TCPDF ( peça, a plástica dos corpos masculino e feminino é modelada em atenção aos princípios organizadores contidos na cultura de gênero. Além de representar as normas de gênero, a sexualidade hegemônica e os corpos ideais, a peça também representa o erotismo enquanto exuberância da vida, proporcionado pelo encontro de corpos para a reprodução. No contexto da educação, o currículo como representação pode produzir espaços de desconstrução simbólica, distribuindo elementos que auxiliem na identificação e compreensão de significados de gênero, para que possamos reagir ao forte arsenal simbólico acionado na produção das representações. Acreditamos, que a identificação inequívoca do corpo é uma ficção, pois em sua superfície há espaços reversíveis e que o sujeito reage contestado das normas de gênero e a sexualidade compulsória. Referências Bibliográficas BORDO, Susan R. O corpo e a reprodução da feminidade: uma apropriação feminista de Foucault. In: JAGGAR, Alisson M.; BORDO, Susan R. Corpo, gênero e conhecimento. Trad. Brítta Lemos de Freitas. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos, COSTA, Mariza V. O magistério e a política cultural de representação e identidade. In:. (Org.). O magistério e a política cultural. Canoas: Ed. ULBRA, 2006.pp FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir. 27ª. Edição. Petrópolis: Vozes, Isso não é um cachimbo. 3ª. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, GOELLNER, Silvana V. A produção cultural do corpo. In: LOURO, Guacira L.; NECKEL, Jane F.; GOELLNER, Silvana V. (Orgs.). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na educação. Petrópolis: Vozes, HALL, Stuart. El trabajo de la representación.. (Ed.). Representation: Cultural representations and Signifying Practices. Trad. Elías Sevilla Casas. London: Sage Publications, pp LOURO, Guacira L. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, MORRIS, Desmond. A mulher nua: um estudo sobre o corpo feminino. São Paulo: Editora Globo, RIBEIRO, Joyce; SARGES, Lidia; PINHEIRO, Delisa. A cultura de gênero nos ateliês de produção do brinquedo de miriti. In: RIBEIRO, Joyce e outros. A pesquisa no Baixo Tocantins: resultados de pesquisa. São Paulo: Livraria da Física, SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre: FACED/UFRGS, v. 20, n. 2, jul/dez, SILVA, Tomas T. O currículo como fetiche: a poética e a política do texto curricular. Belo Horizonte: Autêntica, SIMÃO, Luiza A. M. A influência do corpo masculino na construção do terno contemporâneo. ECOM, São Paulo, STALYBRASS, Peter. O casaco de Marx: roupas, memórias, dor. Belo Horizonte: autêntica, 2000.

Brinquedo de miriti e a representação idealizada do corpo: questões para o currículo

Brinquedo de miriti e a representação idealizada do corpo: questões para o currículo Brinquedo de miriti e a representação idealizada do corpo: questões para o currículo Joyce Ribeiro joyce@ufpa.br Lidia Sarges lidiasarges@yahoo.com.br Igora Dácio igorarock@hotmail.com 1 O brinquedo de

Leia mais

A REPRESENTAÇÃO CULTURAL DO CORPO NO ARTESANATO DE MIRITI

A REPRESENTAÇÃO CULTURAL DO CORPO NO ARTESANATO DE MIRITI A REPRESENTAÇÃO CULTURAL DO CORPO NO ARTESANATO DE MIRITI Joyce O. S. Ribeiro (1); Igora I. Dácio (1); Lidia Sarges Lobato (2); Joneide Pinheiro Alexandre (3) PPGCITI/CAAB/UFPA, joyce@ufa.br PPGCITI/CAAB/UFPA,

Leia mais

O BRINQUEDO DE MIRITI E A REPRESENTAÇÃO CULTURAL DOS CORPOS FEMININOS E MASCULINOS: TÓPICOS PARA O CURRÍCULO 1

O BRINQUEDO DE MIRITI E A REPRESENTAÇÃO CULTURAL DOS CORPOS FEMININOS E MASCULINOS: TÓPICOS PARA O CURRÍCULO 1 O BRINQUEDO DE MIRITI E A REPRESENTAÇÃO CULTURAL DOS CORPOS FEMININOS E MASCULINOS: TÓPICOS PARA O CURRÍCULO 1 Joyce Otânia Seixas Ribeiro Campus Universitário de Abaetetuba/UFPA; joyce@ufpa.br Joneide

Leia mais

AS REPRESENTAÇÕES DO CORPO NO ARTESANATO DE MIRITI

AS REPRESENTAÇÕES DO CORPO NO ARTESANATO DE MIRITI Resumo AS REPRESENTAÇÕES DO CORPO NO ARTESANATO DE MIRITI Joyce O.S. Ribeiro 1 Ana Cláudia Santos Silva 2 O trabalho tem como objetivo refletir sobre a representação dos corpos na peça casal de namorados,

Leia mais

ARTEFATOS EM MIRITI E A REPRESENTAÇÃO DE CORPOS MASCULINOS E FEMININOS

ARTEFATOS EM MIRITI E A REPRESENTAÇÃO DE CORPOS MASCULINOS E FEMININOS Introdução ARTEFATOS EM MIRITI E A REPRESENTAÇÃO DE CORPOS MASCULINOS E FEMININOS Joyce Ribeiro 1 Lidia Sarges 2 Madna Pinheiro 3 Neste artigo faremos uma reflexão inicial sobre a representação do corpo

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO

EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL EM GOIÂNIA: UM OLHAR ANTROPOLÓGICO SOBRE A PEDAGOGIA DO CORPO Lady Tatiane da Silva Miranda 1 Resumo 2 O objetivo deste projeto de pesquisa é investigar as relações

Leia mais

Abaetetuba e a invenção da tradição do brinquedo miriti

Abaetetuba e a invenção da tradição do brinquedo miriti A DILUIÇÃO DAS FRONTEIRAS DA CULTURA DE GÊNERO NOS ATELIÊS DO ARTESANATO DE MIRITI Joyce O.S. Ribeiro 1 Luana Carneiro Bezerra 2 Thaize Moraes Ferreira 3 Resumo O objetivo é pensar a cultura de gênero

Leia mais

O BRINQUEDO DE MIRITI COMO CULTURA NO CURRÍCULO DA ESCOLA BÁSICA 1. Lídia Sarges Lobato. Joyce Otânia Seixas Ribeiro

O BRINQUEDO DE MIRITI COMO CULTURA NO CURRÍCULO DA ESCOLA BÁSICA 1. Lídia Sarges Lobato. Joyce Otânia Seixas Ribeiro O BRINQUEDO DE MIRITI COMO CULTURA NO CURRÍCULO DA ESCOLA BÁSICA 1 Lídia Sarges Lobato Pedagoga pela UFPA Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Currículo e Gestão da Escola Básica/PPEB/ICED/UFPA/ lidiasarges@yahoo.com.br

Leia mais

PRODUÇÕES CULTURAIS SURDAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BILINGUE

PRODUÇÕES CULTURAIS SURDAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BILINGUE Resumo PRODUÇÕES CULTURAIS SURDAS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BILINGUE Beras, Júlia J.(IC); Lunardi-Lazzarin, Márcia L. R. (O). Universidade Federal de Santa Maria CNPq/ FIPE O projeto de pesquisa Produções

Leia mais

Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil. Centro Sergio Vieira de Mello

Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil. Centro Sergio Vieira de Mello Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil Centro Sergio Vieira de Mello Unidade 4 Parte 3 Respeito pela Diversidade Valores Organizacionais Essenciais da ONU Integridade Profissionalismo Respeito pela

Leia mais

ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO.

ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO. ENSINO DE HISTÓRIA E TEMAS TRANSVERSAIS: UMA ABORGAGEM PÓS-ESTRUTUTAL A PARTIR DO EIXO NORTEADOR RELAÇÕES DE GÊNERO. Jéssica Salvino Mendes 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e-mail: jessicasalvinom@gmail.com

Leia mais

SEMANA 2 A NOÇAO MODERNA DA SEXUALIDADE. Autora: Cristiane Gonçalves da Silva

SEMANA 2 A NOÇAO MODERNA DA SEXUALIDADE. Autora: Cristiane Gonçalves da Silva Unidade 1 - Sexualidade: Dimensão conceitual, diversidade e discriminação SEMANA 2 A NOÇAO MODERNA DA SEXUALIDADE Autora: Cristiane Gonçalves da Silva Objetivo: Promover a reflexão sobre a trajetória

Leia mais

Ementas das Disciplinas CURSO DE ESCRITA CRIATIVA

Ementas das Disciplinas CURSO DE ESCRITA CRIATIVA Ementas das Disciplinas EAD Ensino a Distância SP Semipresencial Formato: 12345-02 (código da disciplina - número de créditos) PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL NÍVEL I 12224-04 FUNDAMENTOS

Leia mais

E DIFERENTES: DISCUTINDO REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO

E DIFERENTES: DISCUTINDO REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO DESCOLAD@S, DIVERTID@, ATREVID@S E DIFERENTES: DISCUTINDO REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO Profª. Msc. Fabiane Ferreira da Silva Msn. Joanalira Corpes Magalhães Se a menina......se insinua é atirada. Se fica na

Leia mais

sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo

sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo Antes de ler o texto que se segue, pense sobre as noções de sexo, sexualidade, gênero, orientação sexual e corpo. Em seguida, escreva nesta página o que você entende por essas noções. Traga o que você

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE PELOTAS SECRETARIA DE CULTURA EDITAL 010/2017 PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA PROCULTURA ANEXO I

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MUNICÍPIO DE PELOTAS SECRETARIA DE CULTURA EDITAL 010/2017 PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA PROCULTURA ANEXO I EDITAL 010/2017 PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA PROCULTURA ANEXO I DOCUMENTOS DE ACORDO COM A ÁREA EM QUE SE ENQUADRA SEU PROJETO SÃO ACEITAS AS EXTENSÕES DE ARQUIVO: AVI, MP3, MP4, PDF, JPG

Leia mais

Educação, Linguagem e Memória

Educação, Linguagem e Memória TAMBORES MATRIARCAIS DO GRUPO DE CARIMBÓ SEREIA DO MAR DA VILA SILVA EM MARAPAIM, NO PARÁ: RESISTÊNCIAS, IDENTIDADES E PERTENCIMENTO ANTES QUE O TEMPO PASSE TUDO A RASO 1 Educação, Linguagem e Memória

Leia mais

GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO GÊNEROS, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO O começo de tudo... Movimentos feministas - PRIMEIRA ONDA: Começo do século XX sufragismo - SEGUNDA ONDA: preocupações sociais e políticas e construções teóricas. - Distinção

Leia mais

SER MULHER NA POLÍCIA CIVIL: DESIGUALDADES DE GÊNERO NO CURSO DE FORMAÇÃO POLICIAL DA ACADEPOL/SC

SER MULHER NA POLÍCIA CIVIL: DESIGUALDADES DE GÊNERO NO CURSO DE FORMAÇÃO POLICIAL DA ACADEPOL/SC 1 SER MULHER NA POLÍCIA CIVIL: DESIGUALDADES DE GÊNERO NO CURSO DE FORMAÇÃO POLICIAL DA ACADEPOL/SC Educação, Linguagem e Memória Maria Aparecida Casagrande 1 (maparecida@pc.sc.gov.br) Introdução A presente

Leia mais

SCRIPTS DE GÊNERO E A EROTIZAÇÃO DOS CORPOS INFANTIS [JANE FELIPE, 2008]

SCRIPTS DE GÊNERO E A EROTIZAÇÃO DOS CORPOS INFANTIS [JANE FELIPE, 2008] SCRIPTS DE GÊNERO E A EROTIZAÇÃO DOS CORPOS INFANTIS [JANE FELIPE, 2008] Um corpo não é apenas um corpo. É também seu entorno. Mais do que um conjunto de músculos, ossos, vísceras, reflexos e sensações,

Leia mais

MICHEL FOUCAULT ( ) ( VIGIAR E PUNIR )

MICHEL FOUCAULT ( ) ( VIGIAR E PUNIR ) AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos. RUBENS Todo RAMIRO exemplo JR (TODOS citado

Leia mais

GÊNERO E GOVERNAMENTALIDADE: UMA ARTICULAÇÃO TEÓRICO- METODOLÓGICA PARA ANALISAR PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO Maria Cláudia Dal Igna UNISINOS

GÊNERO E GOVERNAMENTALIDADE: UMA ARTICULAÇÃO TEÓRICO- METODOLÓGICA PARA ANALISAR PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO Maria Cláudia Dal Igna UNISINOS GÊNERO E GOVERNAMENTALIDADE: UMA ARTICULAÇÃO TEÓRICO- METODOLÓGICA PARA ANALISAR PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO Maria Cláudia Dal Igna UNISINOS O objetivo deste texto é desenvolver uma discussão teórico-metodológica

Leia mais

Educação e Diversidade. Tema 5: Gênero, sexualidade e diversidade na Escola.

Educação e Diversidade. Tema 5: Gênero, sexualidade e diversidade na Escola. Educação e Diversidade. Tema 5: Gênero, sexualidade e diversidade na Escola. Para início de conversa Como o gênero e a sexualidade são tratados em sala de aula? A questão do tabu não se discute. Dificuldades

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das

Leia mais

DISCIPLINAS OPTATIVAS

DISCIPLINAS OPTATIVAS PPGMLS 005 Literatura e Produção de Memória Social (M DISCIPLINAS OPTATIVAS 60 4 Estudo, em perspectiva histórica, das relações entre os diversos gêneros líricos e a perenização do nome cantado. Os usos

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidade de formação sensível, reflexiva

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E A MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA 2 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ARTE Artes visuais

Leia mais

O JOGO DA PINTURA Wagner Barja 1

O JOGO DA PINTURA Wagner Barja 1 ensaio visual Elyeser Szturm, criador do projeto gráfico da Revista UFG, é artista plástico. Nascido em Goiânia, 1958, vive e trabalha em Brasília onde é professor da UnB. Principais prêmios: Prêmio de

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

Conceito de Gênero e Sexualidade no ensino de sociologia: Relato de experiência no ambiente escolar

Conceito de Gênero e Sexualidade no ensino de sociologia: Relato de experiência no ambiente escolar UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INCIAÇÃO À DOCÊNCIA SUBPROJETO SOCIOLOGIA Elizabeth Cristina - elizcristina@hotmail.com Bolsista

Leia mais

ANÁLISE DOS CURRÍCULOS DOS CURSOS DE GEOGRAFIA E PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG NA BUSCA DAS QUESTÕES DE GÊNERO

ANÁLISE DOS CURRÍCULOS DOS CURSOS DE GEOGRAFIA E PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG NA BUSCA DAS QUESTÕES DE GÊNERO ANÁLISE DOS CURRÍCULOS DOS CURSOS DE GEOGRAFIA E PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE FURG NA BUSCA DAS QUESTÕES DE GÊNERO Évelin Pellegrinotti Rodrigues 1 Luar Fagundes 2 Paula Regina Costa

Leia mais

Curso de Pedagogia Núcleo VII Educação e tecnologia: mídia-educação - Profa. Ketiuce

Curso de Pedagogia Núcleo VII Educação e tecnologia: mídia-educação - Profa. Ketiuce ELEÁ, Ilana; DUARTE, Rosália. Mídia-educação: teoria e prática. In:. RAMAL, Andrea, SANTOS, Edméa (Orgs.). Mídias e tecnologias na educação presencial e a distância. Rio de Janeiro: LTC, 2016. Cap. 1,

Leia mais

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva Por que análise de discurso no campo da educação científica? Análise

Leia mais

Base Nacional Comum Curricular ENSINO MÉDIO Área de Linguagens e Suas Tecnologias Apresentação para CONSED

Base Nacional Comum Curricular ENSINO MÉDIO Área de Linguagens e Suas Tecnologias Apresentação para CONSED Base Nacional Comum Curricular ENSINO MÉDIO Área de Linguagens e Suas Tecnologias Apresentação para CONSED 26 de fevereiro de 2018 A Área no Ensino Médio: Consolidar e ampliar as aprendizagens previstas

Leia mais

O LEGADO DE EVA: O DISCURSO DO GÊNESIS NOS CARTUNS

O LEGADO DE EVA: O DISCURSO DO GÊNESIS NOS CARTUNS 273 de 368 O LEGADO DE EVA: O DISCURSO DO GÊNESIS NOS CARTUNS Iraneide Santos Costa (UFBA) iraneidesc@uol.com.br RESUMO O artigo procura mostrar que é na primeira mulher bíblica que já se modela uma ideologia

Leia mais

Avaliação Capes, aprovação do doutorado (trechos parecer CAPES):

Avaliação Capes, aprovação do doutorado (trechos parecer CAPES): Avaliação Capes, aprovação do doutorado (trechos parecer CAPES): Os indicadores de produção de artigos são bons, com boa equivalência da produção distribuída da seguinte forma: A1: 4; A2: 7; B1: 26 (...)

Leia mais

CURRÍCULO PAULISTA. Ensino Religioso

CURRÍCULO PAULISTA. Ensino Religioso CURRÍCULO PAULISTA Versão 1 Encontros Regionais 22 a 30 de outubro Ensino Religioso São Paulo Outubro de 2018 TEXTO INTRODUTÓRIO ENSINO RELIGIOSO O Ensino Religioso vem sendo fundamentado na Constituição

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC: CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR,

Leia mais

5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS. 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG

5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS. 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG 5ª Jornada Científica e Tecnológica e 2º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 06 a 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG SEXUALIDADE E GÊNERO: o que pensam nossos alunos Douglas MONTANHEIRO 1 ;

Leia mais

OUTROS TERRITÓRIOS OFICINA O CASACO DE MARX

OUTROS TERRITÓRIOS OFICINA O CASACO DE MARX OUTROS TERRITÓRIOS OFICINA O CASACO DE MARX Oficina O Casaco de Marx Inspirado no livro O Casaco de Marx Roupas, memória, dor Objetivo A ideia desta oficina é no fazer refletir sobre a memória corpórea

Leia mais

BRINQUEDO DE MIRITI: TRADIÇÃO, GÊNERO E CURRÍCULO MULTICULTURAL 1

BRINQUEDO DE MIRITI: TRADIÇÃO, GÊNERO E CURRÍCULO MULTICULTURAL 1 BRINQUEDO DE MIRITI: TRADIÇÃO, GÊNERO E CURRÍCULO MULTICULTURAL 1 Lídia Sarges LOBATO 2 Universidade Federal do Pará - UFPA lidiasarges@yahoo.com.br Joyce Otânia Seixas RIBEIRO 3 Universidade Federal do

Leia mais

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA O TRABALHO COM GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA Edilva Bandeira 1 Maria Celinei de Sousa Hernandes 2 RESUMO As atividades de leitura e escrita devem ser desenvolvidas com textos completos

Leia mais

Cada pessoa possui um perfil e um tipo físico. Para saber o que cai melhor em cada um, é preciso analisar as partes do corpo e ver o que deve ser

Cada pessoa possui um perfil e um tipo físico. Para saber o que cai melhor em cada um, é preciso analisar as partes do corpo e ver o que deve ser Cada pessoa possui um perfil e um tipo físico. Para saber o que cai melhor em cada um, é preciso analisar as partes do corpo e ver o que deve ser evidenciado e o que deve ser disfarçado. Fazer uma lista

Leia mais

OFICINAS CULTURAIS. Prof: André Aparecido da Silva / Profa. Milca Augusto da Silva Costa Disponível em:

OFICINAS CULTURAIS. Prof: André Aparecido da Silva / Profa. Milca Augusto da Silva Costa Disponível em: OFICINAS CULTURAIS Prof: André Aparecido da Silva / Profa. Milca Augusto da Silva Costa Disponível em: www.oxnar.com.br/2015/profuncionario 1 Afinal, o que é cultura? 2 A cultura de todos nós Este povo

Leia mais

Pós-Graduação em Educação

Pós-Graduação em Educação Pós-Graduação em Educação Aula 3 O currículo e seus desdobramentos Conteúdos desta aula: A cultura no currículo escolar A Nova Sociologia da Educação 2 Vídeo: Chico Bento em: Na roça é diferente http://www.youtube.com/watch?v=x588tux1wv0

Leia mais

P E D R O E A N E S L O B A T O

P E D R O E A N E S L O B A T O Código 170 872 A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S P E D R O E A N E S L O B A T O Ano Letivo 2018/2019 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 3º ANO Expressão Físico-motora Bloco 3 GINÁSTICA Realiza as habilidades

Leia mais

GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM.

GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM. GÊNERO: ENTRE ASPECTOS DA TEORIA SOCIAL E A TEORIA DA LINGUAGEM. Karina de Fª Visentin Bochnia 1 Resumo: O presente artigo tem por objetivo analisar como ocorrem as considerações a respeito dos aspectos

Leia mais

Texto de Caroline Lima dos Santos, aluna do Módulo 3, Curso Fotografia de Moda - Focus Escola de Fotografia

Texto de Caroline Lima dos Santos, aluna do Módulo 3, Curso Fotografia de Moda - Focus Escola de Fotografia A FOTOGRAFIA DE MODA Texto de Caroline Lima dos Santos, aluna do Módulo 3, Curso Fotografia de Moda - Focus Escola de Fotografia Um grande fotógrafo é capaz de enfatizar a individualidade da modelo Waris

Leia mais

Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias

Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias Ano 02

Leia mais

"Terra de Tauá": imagens cotidianas da semiosfera amazônida por um olhar desnaturalizado

Terra de Tauá: imagens cotidianas da semiosfera amazônida por um olhar desnaturalizado "Terra de Tauá": imagens cotidianas da semiosfera amazônida por um olhar desnaturalizado "Terra de Tauá": quotidian images of the amazonian semiosphere Through naked eyes Carolina Maria Mártyres Venturini

Leia mais

DISCUTINDO PEDAGOGIAS CULTURAIS E REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO

DISCUTINDO PEDAGOGIAS CULTURAIS E REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO DISCUTINDO PEDAGOGIAS CULTURAIS E REPRESENTAÇÕES DE GÊNERO Joanalira Corpes Magalhães A instituição escolar é tida, pela maioria d@s profissionais da educação, como o espaço privilegiado no qual a pedagogia

Leia mais

FOUCAULT: CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DOS GÊNEROS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA

FOUCAULT: CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DOS GÊNEROS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA FOUCAULT: CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO DOS GÊNEROS NA FORMAÇÃO EM PSICOLOGIA Leticia Rodrigues da Silva Santos (*) (Programa de Iniciação Científica, UNIPAR, Umuarama PR, Brasil.); Danielle Jardim

Leia mais

ANEXOS A SEQUÊNCIA DIDÁTICA

ANEXOS A SEQUÊNCIA DIDÁTICA ANEXOS A SEQUÊNCIA DIDÁTICA COLÉGIO ESTADUAL ALMIRANTE BARROSO DISCIPLINA ARTE PROFESSORA NAIDI OLIVEIRA Objetivos SEQUÊNCIA DIDÁTICA Quem sou eu? Discutir identidade Promover a aprendizagem da arte teatral

Leia mais

SABERES E TRADIÇÃO: A CERÂMICA CAETEUARA DA COMUNIDADE FAZENDINHA

SABERES E TRADIÇÃO: A CERÂMICA CAETEUARA DA COMUNIDADE FAZENDINHA ENSAIOS ETNOFOTOGRÁFICOS 249 SABERES E TRADIÇÃO: A CERÂMICA CAETEUARA DA COMUNIDADE FAZENDINHA Dione Vieira Salis 1 Damiana Barros Nascimento 2 João Paulo Martins Sarmento 3 Flávio Leonel Abreu Silveira

Leia mais

P E D R O E A N E S L O B A T O

P E D R O E A N E S L O B A T O Código 170 872 A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S P E D R O E A N E S L O B A T O Ano Letivo 2018/2019 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 4º ANO Expressão Físico-motora Perfil de Aprendizagens ATIVIDADES RÍTMICAS

Leia mais

O CURRÍCULO DO PROGRAMA VALE JUVENTUDE E A GOVERNAMENTALIDADE DA SEXUALIDADE DOS JOVENS

O CURRÍCULO DO PROGRAMA VALE JUVENTUDE E A GOVERNAMENTALIDADE DA SEXUALIDADE DOS JOVENS O CURRÍCULO DO PROGRAMA VALE JUVENTUDE E A GOVERNAMENTALIDADE DA SEXUALIDADE DOS Vilma Nonato de Brício Universidade Federal do Pará, Brasil briciovn@gmail.com EIXO: 8. Currículo, Inclusão e Diferença

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

Ensino Religioso. O eu, o outro e o nós. O eu, o outro e o nós. Imanência e transcendência. Sentimentos, lembranças, memórias e saberes

Ensino Religioso. O eu, o outro e o nós. O eu, o outro e o nós. Imanência e transcendência. Sentimentos, lembranças, memórias e saberes Ensino Religioso COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES O eu, o outro e o nós (EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.

Leia mais

O JOGO DAS IDENTIDADES

O JOGO DAS IDENTIDADES O JOGO DAS IDENTIDADES Adriano Albuquerque Barreto Solange Aparecida Barbosa de Morais Barros Orientador: Constantino Ribeiro de Oliveira Junior Email do autor: jahprovera@yahoo.com.br Eixo temático: Geografia

Leia mais

MEMÓRIA DISCURSIVA DO FEMININO NA PUBLICIDADE DE LINGERIES

MEMÓRIA DISCURSIVA DO FEMININO NA PUBLICIDADE DE LINGERIES 247 de 297 MEMÓRIA DISCURSIVA DO FEMININO NA PUBLICIDADE DE LINGERIES Daiane Rodrigues de Oliveira Maria da Conceição Fonseca-Silva *** Edvania Gomes da Silva **** RESUMO Neste trabalho, analisamos o papel

Leia mais

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 3 o ano. 1 o bimestre

Jimboê. História. Avaliação. Projeto. 3 o ano. 1 o bimestre Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao primeiro bimestre escolar ou à Unidade 1 do Livro do Aluno. Projeto Jimboê História 3 o ano Avaliação 1 o bimestre 1 Avaliação História NOME: ESCOLA:

Leia mais

INCLUSÃO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL NA ESCOLA JOÃO BATISTA LIPPO NETO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DO RECIFE.

INCLUSÃO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL NA ESCOLA JOÃO BATISTA LIPPO NETO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DO RECIFE. INCLUSÃO: UMA PRÁTICA POSSÍVEL NA ESCOLA JOÃO BATISTA LIPPO NETO NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DO Introdução RECIFE. Eliana Ferreira Banja Fernandes PCR e-mail: elainebanja@hotmail.com Edielson

Leia mais

REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS MESTRADO PROFISSIONAL EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS

REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS MESTRADO PROFISSIONAL EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR DO PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS MESTRADO PROFISSIONAL EM MEMÓRIA SOCIAL E BENS CULTURAIS Disciplinas obrigatórias Memória Social 45 Cultura 45

Leia mais

Por que as comunicações e as artes estão convergindo?

Por que as comunicações e as artes estão convergindo? Por que as comunicações e as artes estão convergindo? Eras Civilizatórias Era da comunicação oral; Era da comunicação escrita; Era da comunicação dos meios impressos; Era da comunicação determinada pelos

Leia mais

OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS

OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS Anais do VIII Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF Estudos de Linguagem OS DISCURSOS SOBRE EDUCAÇÃO NAS PROPAGANDAS GOVERNAMENTAIS BRASILEIRAS Milene Maciel

Leia mais

ARTE E SEMIOTICACOMO PROCESSO NAAPRENDIZAGEM: UMA EXPERIENCIA EM ARTES VISUAIS PARFOR.

ARTE E SEMIOTICACOMO PROCESSO NAAPRENDIZAGEM: UMA EXPERIENCIA EM ARTES VISUAIS PARFOR. ARTE E SEMIOTICACOMO PROCESSO NAAPRENDIZAGEM: UMA EXPERIENCIA EM ARTES VISUAIS PARFOR. LILIAN VERÔNICA SOUZA gabi.sedrez@gmail.com MARCOS VINICIUS BARROS E SILVA billmensagens@hotmail.com Resumo: O presente

Leia mais

5 Afinal, que homem é esse? (Considerações finais)

5 Afinal, que homem é esse? (Considerações finais) 5 Afinal, que homem é esse? (Considerações finais) Quando iniciei o projeto Que homem é esse?!, ainda como trabalho de conclusão de curso da graduação em Design de Moda, encontrava-me predisposto a considerar,

Leia mais

Pokémon e a globalização 1

Pokémon e a globalização 1 Pokémon e a globalização 1 Multiculturalismo provocando a homogeneização de classes por uma ideologia José Igor Souza Caraciolo 2 Resumo: Através de uma tecnologia de comunicações avançada culturas e ideologias

Leia mais

História e Sistema de Arte

História e Sistema de Arte História e Sistema de Arte Professor Isaac Antonio Camargo.Licenciado em Desenho e Plástica UNAERP/SP.Mestre em Educação UEL/PR.Doutor em Comunicação e Semiótica PUC/SP www.artevis.blogspot.com Ementa

Leia mais

O QUE É CONSULTORIA DE IMAGEM?

O QUE É CONSULTORIA DE IMAGEM? O QUE É CONSULTORIA DE IMAGEM? Hoje em dia a imagem visual que você transmite nos primeiros dez segundos a uma pessoa que o vê pela primeira vez é o suficiente para que ela tire todas as impressões sobre

Leia mais

ARTE: ESPAÇO DE CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SANTOS, Scheila Pires 1 TOSTES, Jessica Caroline Do Couto 2 NAIMAIER, Juliana Alegre Fortes 3

ARTE: ESPAÇO DE CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SANTOS, Scheila Pires 1 TOSTES, Jessica Caroline Do Couto 2 NAIMAIER, Juliana Alegre Fortes 3 ARTE: ESPAÇO DE CRIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SANTOS, Scheila Pires 1 TOSTES, Jessica Caroline Do Couto 2 NAIMAIER, Juliana Alegre Fortes 3 RESUMO O presente trabalho relata a experiência vivenciada pelos

Leia mais

Prof.: Diego Santos. Especializações: Design _ FAMAP Comunicação com o Mercado_ ESPM Consumo_ ESPM

Prof.: Diego Santos. Especializações: Design _ FAMAP Comunicação com o Mercado_ ESPM Consumo_ ESPM Prof.: Diego Santos Especializações: Design _ FAMAP Comunicação com o Mercado_ ESPM Consumo_ ESPM Ementa Estudos elementares dos fundamentos da composição em desenho. Fundamentos básicos da composição.

Leia mais

Com o autorretrato de Tarsila do Amaral é possível trabalhar a identidade da criança. Pode-se iniciar fazendo uma apresentação da artista, contando

Com o autorretrato de Tarsila do Amaral é possível trabalhar a identidade da criança. Pode-se iniciar fazendo uma apresentação da artista, contando Com o autorretrato de Tarsila do Amaral é possível trabalhar a identidade da criança. Pode-se iniciar fazendo uma apresentação da artista, contando sua história e depois de apresentar o seu autorretrato,

Leia mais

REFLEXÕES INICIAIS SOBRE LETRAMENTO

REFLEXÕES INICIAIS SOBRE LETRAMENTO REFLEXÕES INICIAIS SOBRE LETRAMENTO Jéssica Caroline Soares Coelho 1 Elson M. da Silva 2 1 Graduanda em Pedagogia pela UEG- Campus Anápolis de CSEH 2 Doutor em Educação e docente da UEG Introdução O objetivo

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL AULA: 02

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL AULA: 02 PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: SOCIOLOGIA CONTEÚDO: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL AULA: 02 CULTURA 2 Cultura Do latim cultura, cultivar, cuidar. 3 Cultura - Edward Burnett Tylor São práticas e ações

Leia mais

LGBT: Público ou Privado. Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero

LGBT: Público ou Privado. Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero LGBT: Público ou Privado Gênero, Orientação Sexual e Identidade de Gênero 1969 Revolta de Stonewall que marca o Dia Mundial do Orgulho LGBT; 1973 A OMS deixa de classificar a homossexualidade como doença;

Leia mais

HISTÓRIA DA ARTE. Professor Isaac Antonio Camargo

HISTÓRIA DA ARTE. Professor Isaac Antonio Camargo HISTÓRIA DA ARTE Professor Isaac Antonio Camargo 1 Licenciado em Desenho e Plástica UNAERP/SP Mestre em Educação UEL/PR Doutor em Comunicação e Semiótica PUC/SP 6. Arte e Valor Antes de pensarmos a Arte

Leia mais

ESTUDOS CULTURAIS E CURRICULO MULTICULTURAL: CONTRIBUIÇÕES PARA REFLEXÃO DO CURRICULO NA ESCOLA. Resumo

ESTUDOS CULTURAIS E CURRICULO MULTICULTURAL: CONTRIBUIÇÕES PARA REFLEXÃO DO CURRICULO NA ESCOLA. Resumo ESTUDOS CULTURAIS E CURRICULO MULTICULTURAL: CONTRIBUIÇÕES PARA REFLEXÃO DO CURRICULO NA ESCOLA Resumo Natalia Gonçalves Os Estudos Culturais é um campo interdisciplinar onde o eixo principal de pesquisa

Leia mais

Sinopse e/ou Argumento

Sinopse e/ou Argumento Sinopse e/ou Argumento Uma vez que o conflito matriz se apresenta na story line, o segundo passo é conseguir personagens para viver uma história, que não é senão o conflito matriz desenvolvido. Sinopse

Leia mais

I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos

I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos Educação Infantil na BNCC: possibilidades para uma construção curricular Alessandra Jácome Coordenadora de Currículo da Educação

Leia mais

Material Para Concurso

Material Para Concurso Material Para Concurso Assunto: Resumo Referencial Curricular Nacional - RCN OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL São objetivos específicos da Educação Infantil de acordo com o Referencial Curricular Nacional

Leia mais

EDITAL Nª 01/ UEMG UNIDADE DIVINÓPOLIS 2ª SEMANA DE ARTES

EDITAL Nª 01/ UEMG UNIDADE DIVINÓPOLIS 2ª SEMANA DE ARTES EDITAL Nª 01/2016 - UEMG UNIDADE DIVINÓPOLIS 2ª SEMANA DE ARTES CAPÍTULO I DO OBJETIVO 1.1 A comissão organizadora da 2 Semana de Artes UEMG Unidade Divinópolis- torna público o presente edital para seleção

Leia mais

PROFESSORES NEGROS E NEGRAS DA REDE MUNICIPAL DE CRICIÚMA: NARRATIVA E IDENTIDADE

PROFESSORES NEGROS E NEGRAS DA REDE MUNICIPAL DE CRICIÚMA: NARRATIVA E IDENTIDADE PROFESSORES NEGROS E NEGRAS DA REDE MUNICIPAL DE CRICIÚMA: NARRATIVA E IDENTIDADE Alex Sander da Silva alexsanders@unesc.net Karoline Cipriano dos Santos karoline23@gmail.com Rafaela Brito Pereira rafaelabrittop@gmail.com

Leia mais

Conteúdos e distribuição de pontos 2 a etapa /2016

Conteúdos e distribuição de pontos 2 a etapa /2016 Conteúdos e distribuição de pontos 2 a etapa /2016 3º Ano Ensino Fundamental I Valor da etapa: 35 pontos Aluno(a): Professora: Turma: Data: / / LÍNGUA PORTUGUESA UNIDADE 2: UMA VIAGEM NO TEMPO 1) Contadores

Leia mais

CAMINHOS DA ESCOLA Arte na Escola

CAMINHOS DA ESCOLA Arte na Escola CAMINHOS DA ESCOLA Arte na Escola Resumo A série Caminhos da Escola nos apresenta neste episódio Arte na Escola, uma coletânea de matérias gravadas a partir de experiências em escolas de formação técnica

Leia mais

ARTE: Conceito, Origem e Função

ARTE: Conceito, Origem e Função ARTE: Conceito, Origem e Função Irama Sonary de Oliveira Ferreira Lívia Freire de Oliveira INTRODUÇÃO Arte é conhecimento, e partindo deste princípio, pode-se dizer que é uma das primeiras manifestações

Leia mais

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual

A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual A coleção Português Linguagens e os gêneros discursivos nas propostas de produção textual Marly de Fátima Monitor de Oliveira Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - Unesp Araraquara e-mail:

Leia mais

RAÇA BRASIL REPORTAGENS: TEMAS & CÓDIGOS GRUPOS TEMÁTICOS (2.318 REPORTAGENS / 185 TEMAS & CÓDIGOS)

RAÇA BRASIL REPORTAGENS: TEMAS & CÓDIGOS GRUPOS TEMÁTICOS (2.318 REPORTAGENS / 185 TEMAS & CÓDIGOS) Personalidade Personalidade Perfil 322 Personalidade Personalidade Carreira 244 Estética Cabelos Femininos 157 Sociedade Eventos NULL 121 Estética Moda Feminina & Masculina 118 Estética Moda Feminina 107

Leia mais

Plano de Trabalho Docente

Plano de Trabalho Docente Plano de Trabalho Docente - 2018 Ensino Técnico PLANO DE CURSO Nº 214, APROVADO PELA PORTARIA CETEC - 746, DE 10-9-2015, PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DE 11-9-2015 - PODER EXECUTIVO - SEÇÃO I - PÁGINA 53.

Leia mais

DOMESTICAÇÃO DAS MULHERES

DOMESTICAÇÃO DAS MULHERES UMA ANÁLISE DA DOMESTICAÇÃO DAS MULHERES NA (DES)CONSTRUÇÃO DO SER MULHER EM VIRGINIA WOOLF An analysis of the domestication of women in (des)construction of "Being Woman"iIn Virginia Woolf Joana Paula

Leia mais

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo.

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. VAMOS PLANEJAR! Volume 1 BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. O conhecimento vem com a experiência que cada criança vai vivenciar no ambiente educacional. Colocando

Leia mais

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo.

VAMOS PLANEJAR! Volume 1. BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. VAMOS PLANEJAR! Volume 1 BNCC - Colocando o pensar e o agir da criança no centro do processo educativo. O conhecimento vem com a experiência que cada criança vai vivenciar no ambiente educacional. Colocando

Leia mais

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues Escola Cenecista Dr. José Ferreira

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues   Escola Cenecista Dr. José Ferreira Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: matheus.bortoleto@cnec.edu.br Escola Cenecista Dr. José Ferreira Objetivo: Problematizar diferentes tipos e classificações utilizadas a respeito

Leia mais

BENS CULTURAIS E SIMBÓLICOS E A EDUCAÇÃO EM PIERRE BOURDIEU

BENS CULTURAIS E SIMBÓLICOS E A EDUCAÇÃO EM PIERRE BOURDIEU BENS CULTURAIS E SIMBÓLICOS E A EDUCAÇÃO EM PIERRE BOURDIEU SOUZA, Erisvaldo¹ Universidade Federal de Goiás Programa de Pós Graduação em Sociologia ¹erisvaldosouza@yahoo.com.br RESUMO Um forte elemento

Leia mais

Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900)

Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Projeto dirigido à população idosa e que tem como objetivo recuperar, preservar e divulgar histórias de vida, testemunhos, relatos e

Leia mais

Filosofia da Arte. Unidade II O Universo das artes

Filosofia da Arte. Unidade II O Universo das artes Filosofia da Arte Unidade II O Universo das artes FILOSOFIA DA ARTE Campo da Filosofia que reflete e permite a compreensão do mundo pelo seu aspecto sensível. Possibilita compreender a apreensão da realidade

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Condições de produção do discurso Formação discursiva, formação ideológica

Leia mais

A Estampa como meio de diferenciação e comunicação da cultura brasileira. Acadêmica: Janaina Thais Lanaro Orientadora: Drª Joana Cunha

A Estampa como meio de diferenciação e comunicação da cultura brasileira. Acadêmica: Janaina Thais Lanaro Orientadora: Drª Joana Cunha A Estampa como meio de diferenciação e comunicação da cultura brasileira Acadêmica: Janaina Thais Lanaro Orientadora: Drª Joana Cunha -Introdução 2 de 38 -- Objetivos -- O paraná -- Motivação e Pertinência

Leia mais

Presépios: EXPOSIÇÃO. outro olhar

Presépios: EXPOSIÇÃO. outro olhar Presépios: EXPOSIÇÃO outro olhar A imagem do nascimento de Jesus, com Reis Magos e burrinho junto da manjedoura é, convenhamos, de uma beleza intemporal. Por isso, todos os anos, adultos e crianças no

Leia mais

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA

EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.

Leia mais