Evolution of Agriculture in Brazil. O Papel da Tecnologia no Processo de Desenvolvimento

Transcrição

1

2 Evolution of Agriculture in Brazil O Papel da Tecnologia no Processo de Desenvolvimento

3 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira Expansão da Agricultura Brasileira Dos anos 60 aos anos 90 Fonte: MAPA, 2010

4 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira Até os anos 60 o Brasil ainda padecia de insegurança alimentar Floresta Tropical Semi-Árido Baixa produção e produtividade; Antes dos anos 60 Produção concentrada no Sul e Sudeste; Cerrado Constantes crises de abastecimento e pobreza rural; Falta de conhecimentos em agricultura tropical; Falta de políticas de promoção da inovação agropecuária; O Brasil era conhecido como produtor de café e açúcar apenas.

5 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira O boom da agricultura brasileira teve início a partir dos anos 70 Suporte governamental e políticas públicas Ênfase em desenvolvimento científico e tecnológico Disponibilidade de infraestrutura básica Grandes extensões de terras agricultáveis e clima adequado Áreas adequadas para mecanização - escala Solos com características físicas adequadas Disponibilidade de recursos minerais (calcáreo e fosfato) Fazendeiros empreendedores

6 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira AREA/ CULTIVOS MILHÕES HA 1- ARROZ IRRIGADO SOJA 3.30 MILHO 1.30 TRIGO SOJA 3.20 MILHO 2.40 TRIGO SOJA 1.20 PASTAGENS CANA-DE-AÇÚCAR 2.50 CAFÉ 0.30 CITROS CAFÉ SOJA 1.80 MILHO 0.80 ALGODÃO 0.10 FEIJÃO 0.20 PASTAGENS SOJA 3.30 ALGODÃO 0.50 MILHO 0.40 PASTAGENS PASTAGENS FRUTAS TROPICAIS CANA-DE-AÇÚCAR CAFÉ FEIJÃO 0.70 SOJA 0.90

7 Cesta Básica: Index preços reais Jan/1975 = 100 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira O Brasil alcançou a segurança alimentar em tempo relativamente curto Cerca de 70% do que produzimos é consumido no País Cesta Básica: Preços reais, Jan/1975 Abr/2010 Source: Martha Jr., data from Dieese (2010)

8 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira O Brasil se tornou um dos maiores exportadores de alimentos Cerca de 30% do que produzimos é exportado para centenas de mercados ao redor do mundo

9 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira Redução drástica da erosão do solo melhoria das propriedades químicas, físicas e biológicas Redução em uso de energia Agricultura se tornando produtora de água Fonte: Modificado de Oliveira and Trecenti, 2009

10 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira Uma agricultura multifuncional: o Brasil tem uma matriz energética limpa Madeira e outras fontes de biomassa 10,1% Carvão Gás Natural 4,8% 8,8% Outras fontes renováveis 3,8% Urânio 1,4% Petróleo e Derivados 37,9% Hidroeletricidade 15,2% Cana-de-açúcar 18,1% Source: BEN (2010). Elaboration: UNICA

11 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira Uma nova revolução em curso Intensificação do uso da terra através de sistemas integrados lavoura pecuária floresta Fonte: MAPA, 2010

12 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira Grandes expectativas equilíbrio entre oferta e demanda de alimentos

13 Trajetória Recente da Agricultura Brasileira Síntese dos Avanços Importantes: - Genética de Alta Performance - Sistemas de Produção Altamente Especializados - Constante Elevação em Produtividade - Ampliação de Funcionalidade (Energia) - Agricultura Altamente Competitiva Exportações - Grandes Contribuições para o Desenvolvimento

14 Evolution of Agriculture in Brazil Riscos, Desafios & Oportunidades

15 Riscos, Desafios & Oportunidades Preocupações: - Impactos Ambientais - Impactos Sociais - Desbalanços Regionais - Pressões sobre Biomas Frágeis Ampliar o entendimento dos impactos do processo de inovação em múltiplas dimensões... Econômica - Social - Ambiental - Cultural

16 Riscos, Desafios & Oportunidades As Mudanças Climáticas Representam um Grande Desafio para o Brasil A maior parte do território brasileiro está localizada no cinturão tropical do globo

17 Riscos, Desafios & Oportunidades Regiões tropicais são desafiadoras para a produção agrícola Severos estresses bióticos e abióticos Intensificação de estresses térmicos, hídricos e nutricionais em função de mudanças climáticas

18 Riscos, Desafios & Oportunidades Emissões na Agropecuária: Utilização de fertilizantes nitrogenados (N 2 0) Fermentação entérica (CH 4 ) Manejo de dejetos animais (CH 4 e N 2 0) Cultivo de arroz (CH 4 ) Queima de resíduos agrícolas ( ) Queima de biomassa (CH 4 e N 2 0) Ampliar o entendimento dos impactos do processo de inovação em múltiplas dimensões... Econômica - Social - Ambiental - Cultural

19 Riscos, Desafios & Oportunidades Apesar de termos uma agricultura empresarial reconhecidamente competitiva

20 Riscos, Desafios & Oportunidades... ainda existe no Brasil uma agricultura carente e descapitalizada, à margem do mercado. Ampliar o entendimento dos impactos do processo de inovação em múltiplas dimensões... Econômica - Social - Ambiental - Cultural

21 Riscos, Desafios & Oportunidades Uso de tecnologia ainda é baixo no campo Mais da metade dos estabelecimentos agropecuários do país utiliza baixo conteúdo tecnológico em sua produção, informa estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Quase 22% dos entrevistados responderam que usam só sete de 22 métodos de auxílio à produção. Esses métodos incluem utilização de fertilizantes, corretivos de solo, defensivos, tratores, orientação técnica, financiamento, cooperativismo, controle de pragas, unidades armazenadoras, entre outros exemplos. Do total de 5,2 milhões de estabelecimentos rurais no país, listados no último Censo Agropecuário do IBGE, apenas 983 mil usavam alta tecnologia, ou seja, mais de nove dos 22 métodos de produção. O estudo, que fez 22 perguntas a produtores e pecuaristas, dividiu as unidades de produção em 4,3 milhões da agricultura familiar e 809 mil da empresarial. Do total familiar, 19% usam alta tecnologia. Na agricultura empresarial, 18% dos estabelecimentos usam mais de nove métodos, o que os classifica como usuários de alta tecnologia.

22 Futuros Possíveis para a Agricultura Economia Verde - Um Paradigma Emergente Crescimento & Sustentabilidade não são conceitos antagonistas, mas complementares. Prosperidade econômica com melhoria social e ambiental Economia (Crescimento) Sinergia Melhoria Ambiental E Social Meio ambiente gerando novas oportunidades econômicas, de crescimento e inclusão social

23 Futuros Possíveis para a Agricultura Agricultura A (Bio)Indústria do Futuro? Fonte: Lopes & Contini, 2012

24 Sistemas Integrados... Pasto Boi Soja Árvore Milho

25 Agricultura, Sustentabilidade e Tecnologia A agricultura necessitará de arsenais tecnológicos cada vez mais sofisticados Tratar riscos, desafios e oportunidades

26 Evolution of Agriculture in Brazil Biotecnologia Moderna e o Futuro da Agricultura

27 Biotecnologia Moderna e o Futuro da Agricultura 1 Energia 2 Água 3 Alimento 4 Ambiente 5 Pobreza

28 Biotecnologia Moderna e o Futuro da Agricultura Fome e Desnutrição no Mundo... Fome e desnutrição são ainda problemas devastadores enfrentados pelas nações mais pobres do mundo. O Brasil vem assumindo papel de destaque na redução da volatilidade no sistema alimentar mundial, e dele espera-se contribuição para o equilíbrio entre a demanda e a oferta de alimentos e para alívio da fome no mundo.

29 Biotecnologia Moderna e o Futuro da Agricultura Estruturais Produtividade Rações Químico/Industrial umidade & secagem eficiência fotossintética energia digestível total amidos modificados quebramento e /acamamento biomassa tamanho uniformidade de grão densidade raízes x perda de solo mecanismos de esterilidade modulação do metabolismo eficiência no uso de nutrientes ciclo balanço hormonal ideotipos redução da perda protéica modificação de lignina conteúdo de ácidos graxos controle processos do rúmen odor dos dejetos animais vacinas - carrier fermentados industriais lubrificantes industriais carboidratos solúveis polímeros plásticos novas tecnologias de processamento energia Sanidade Estresses Funcionalidades Alimento Humano mecanismos de autodefesa resitência a doenças resistência a micotoxinas resistência a insetos seca frio nutrientes salinidade alumínio antioxidantes conteúdo de fibra vitaminas minerais qualidade proteína energia amido substituindo gorduras proteínas substituindo gorduras complexo óleo-proteína balanço nutricional complexidade protéica

30 Biotecnologia Moderna e o Futuro da Agricultura

31 Biotecnologia Moderna e o Futuro da Agricultura Regiões tropicais são desafiadoras para a produção agrícola Severos estresses bióticos e abióticos Intensificação de estresses térmicos, hídricos e nutricionais em função de mudanças climáticas

32 Biotecnologia Moderna e o Futuro da Agricultura

33 Evolution of Agriculture in Brazil A Biotecnologia mudou a Configuração do Processo de Inovação em Genética e Melhoramento

34 Mudanças Radicais no Mercado de Cultivares ATORES E DINÂMICA Mercado Prioridades De Cultivares MUDANÇA TECNOLÓGICA ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS

35 Mudanças Radicais no Mercado de Cultivares ATORES E DINÂMICA Mercado Prioridades De Cultivares MUDANÇA TECNOLÓGICA ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS

36 Mudança Tecnológica no Mercado de Cultivares

37 Mudança Tecnológica no Mercado de Cultivares

38 Mudança Tecnológica no Mercado de Cultivares

39 Principais Atores e Dinâmica no Mercado de Cultivares ATORES E DINÂMICA Mercado Prioridades De Cultivares MUDANÇA TECNOLÓGICA ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS

40 Principais Atores e Dinâmica no Mercado de Cultivares Mercado de Sementes em Mudança Seed industry structure, Desde meados dos anos 1990 apenas cinco gigantes da biotecnologia - Monsanto, Syngenta, Bayer, Dow e DuPont - compraram mais de 200 outras empresas, o que lhes permite dominar o acesso a sementes. Philip Howard, da Michigan State University, produziu uma interessante ilustração da crescente concentração neste mercado de inovação. Phillip Howard, Assistant Professor, Michigan State University -

41 Principais Atores e Dinâmica no Mercado de Cultivares Monsanto seed company ownership ties Phillip Howard, Assistant Professor, Michigan State University -

42 Principais Atores e Dinâmica no Mercado de Cultivares DuPont and Syngenta seed company ownership ties Phillip Howard, Assistant Professor, Michigan State University -

43 Principais Atores e Dinâmica no Mercado de Cultivares Other key seed company ownership ties Phillip Howard, Assistant Professor, Michigan State University -

44 Concentração na Indústria de Alimentos

45 Mudanças Radicais nas Estratégias de Mercado ATORES E DINÂMICA Mercado Prioridades De Cultivares MUDANÇA TECNOLÓGICA ESTRATÉGIAS MERCADOLÓGICAS

46 Mudanças Radicais nas Estratégias de Mercado

47 Mudanças Radicais nas Estratégias de Mercado INTEGRAÇÃO VERTICAL SEMENTE VEÍCULO PARA A TECNOLOGIA SEMENTE TENDE A SE TORNAR UM BRINDE EMPRESA VENDE CONTEÚDOS DE ALTA TECNOLOGIA ( TRAITS ) INSUMOS, CONVENIÊNCIA E OUTRAS FACILIDADES EXEMPLO MICROSOFT EVERYTHING IN A BOX

48 Mudanças Radicais nas Estratégias de Mercado Big Six cross-licensing agreements for transgenic traits Os detentores dos principais Ativos de Inovação operando em sintonia... Phillip Howard, Assistant Professor, Michigan State University -

49 Rápida Expansão do Mercado de Sementes Transgênicas

50 Rápida Expansão do Mercado de Sementes Transgênicas

51 Evolution of Agriculture in Brazil Impactos nos Programas de Melhoramento

52 Melhoramento Genético Convencional Acesso a variabilidade Métodos, processos e estratégias para maximizar ganhos genéticos

53 O Novo Melhoramento Genético Vegetal Uma nova lógica para o melhoramento de espécies inseridas em mercados competitivos

54 O Novo Melhoramento Genético Vegetal Acesso a variabilidade genética Métodos, processos e estratégias para maximizar ganhos genéticos + Novos caracteres e funções (traits) Genética convencional + biotecnologia

55 Mudanças Radicais nas Estratégias de Mercado INTEGRAÇÃO VERTICAL SEMENTE VEÍCULO PARA A INOVAÇÕES RADICAIS EMPRESA VENDE CONTEÚDOS DE ALTA TECNOLOGIA ( TRAITS ) INSUMOS, CONVENIÊNCIA E OUTRAS FACILIDADES NOVAS RELAÇÕES CONTRATUAIS NO MERCADO DETENTORAS DA TECNOLOGIA MULTIPLICARAM A CAPACIDADE COMPETITIVA

56 O Novo Melhoramento Genético Vegetal Performance Fenotipagem - Duplo-haplóides - Marcadores Escala de testes Ambientes Discriminantes Automação Gestão de dados TI Gestão Cadeia de operadores - Controles

57 O Novo Melhoramento Genético Vegetal Fábrica simples e de baixo custo Melhorista = Principal Operador Produtos = Cultivares Melhoradas Clientes = Produtores (+++), Distribuidores (++) Performance Estabilidade - Adaptabilidade - Produtividade Sistema complexo, caro e ágil Melhorista = um agente numa complexa cadeia de operadores Produtos = Cultivares Melhoradas + Traits + Insumos + Financiamento + Serviços Clientes = Produtores (++++), distr/process. (++++) e consumidores finais (++) Performance Estabilidade Adaptabilidade - Produtividade Especialização, Novas Funções, Comodidade...

58 Evolution of Agriculture in Brazil Implicações para o Setor Público

59 Melhoramento Genético na Embrapa Projetos de melhoramento genético vegetal em execução - julho 2011

60 Melhoramento Genético na Embrapa CULTIVARES NO MERCADO Melhoramento genético, desenvolvimento de cultivares COLEÇÕES DE TRABALHO DOS MELHORISTAS Caracterização, avaliação e pré-melhoramento A Embrapa manterá e reforçar seus programas de melhoramento genético e de desenvolvimento de cultivares Muitas espécies importantes não estão inseridas em mercados dinâmicos e competitivos Nesses casos a Embrapa continuará sendo a principal provedora de inovações ENRIQUECIMENTO DAS COLEÇÕES Coleta de germoplasma DIVERSIDADE

61 Melhoramento Genético na Embrapa Quadro de ativos de PI da Embrapa Instituições de Pesquisa Não Acadêmicas Brasileiras Utilização do Sistema de Patentes de 1990 a 2007 INPI Atualmente cerca de 30% das tecnologias protegidas por patente na Embrapa são em regime de co-titularidade.

62 Melhoramento Genético na Embrapa Variedades Protegidas: (2010) 27,82% Embrapa (276) Monsoy (99) Coodetec (53) 40,02% 9,98% Copersucar (29) Fecotrigo (27) UFV (24) 5,34% FMT (24) Epamig (16) Lux Riviera (16) Naturalle (16) Iapar (15) 1,51% 1,61% 1,61% 2,42% 2,42% 2,72% 2,92% Others 98 (397) 1,61%

63 A Embrapa nos Segmentos Muito Competitivos 1. Automação de processos; 2. Sistemas de Informação 3. Capacidade avançada de gerar e avaliar genótipos superiores (convencional + biotec) 4. Critérios avançados de performance e qualidade 5. Tecnologias embarcadas em sementes (individualmente ou em associação) 6. Capacidade avançada de comercialização 7. Relação com os clientes Emular as grandes corporações não é a solução

64 A Embrapa nos Segmentos Muito Competitivos Necessidade de uma genética competitiva -Elemento Constante - Novos arranjos público-privados Acesso a tecnologias Licenciamentos, inovação aberta Mercados alternativos Soja-livre Outros mercados (África, América Latina) Genética e Melhoramento + Fitotecnia + Traits

65 Oportunidades em Âmbito Internacional Corredor de Nacala Brasil-Japão-Moçambique 13º S 17º S Photo by Embrapa CNPM

66 Ativos de Inovação Aplicação direta no desenvolvimento de produtos Licenciamento - Comercialização per se Contrapartida contratos de cooperação Contrapartida em programas de inovação aberta

67 Novas Formas de Organização e Uso de Variabilidade Capacidadade de Teste & Fenotipagem adaptação a baixas latitudes adaptação a colheita mecanizada adaptação a diferentes condições edafoclimáticas adaptação a diferentes sistemas de cultivo arquitetura de planta cor/forma/sabor frutos e grãos eficiência na absorção e utilização de nutrientes eliminação de fatores antinutricionais porte de planta produtividade qualidade e quantidade de óleo qualidade funcional qualidade nutricional resistência a pragas e doenças teores de proteína tolerância a alumínio etc...

68 Novas Formas de Organização e Uso de Variabilidade Bancos de Caracteres x Bancos de Germoplasma

69 Novas Formas de Organização e Uso de Variabilidade Germoplasma como fonte inesgotável de variabilidade Biomining Identificar-qualificar Caracterizar Recombinar Otimizar Re-sintetizar Convergência Tecnológica Biologia se integrando à engenharia

70 Novas Formas de Organização e Uso de Variabilidade Oportunidades para o Milho Eficiência no uso de nutrientes Sanidade Pressões abióticas Densidade nutricional Especialidades

71 Federações de Desenvolvimento Pré-Competitivo

72 O Setor Público é Capaz de Participar deste Segmento de Inovação! Source:

73 O Setor Público é Capaz de Participar deste Segmento de Inovação! Feijão transgênico resistente ao mosaico dourado Uso da técnica de interferência de RNA para silenciar o único gene essencial na replicação viral, gene rep, para geração de imunidade ao vírus.

74 Maurício Antônio Lopes Diretor Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Brasília - DF

75 Mudanças Radicais nas Estratégias de Mercado

76 Mudanças Radicais nas Estratégias de Mercado

77 Mudanças Radicais nas Estratégias de Mercado