UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA NEPIS NÚCLEO DE ESTUDO, PESQUISA E INTERVENÇÃO EM SAÚDE

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA NEPIS NÚCLEO DE ESTUDO, PESQUISA E INTERVENÇÃO EM SAÚDE AS DIFERENÇAS METODOLÓGICAS ENTRE AÇÕES DE INCLUSÃO DIGITAL DE USUÁRIOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE MENTAL Projeto de pesquisa submetido ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico PIBIC/ CNPq/UFSJ, conforme Edital N 002/2013/PROPE. Prof. Dr. Walter Melo São João del-rei outubro de 2013

2 Introdução Em nosso país, o campo da saúde mental 1 encontra-se em pleno processo de transformação. As internações em manicômios, que caracterizavam as práticas de exclusão social, deram lugar a tratamentos em serviços inseridos no cotidiano das cidades, possibilitando a manutenção dos vínculos familiares e sociais. A partir da perspectiva da Reforma Psiquiátrica Brasileira e do Movimento de Luta Antimanicomial, foram estipuladas mudanças na legislação, nos modelos teóricos, na organização dos dispositivos de tratamento e nas novas formas de diálogo com a sociedade. Essas mudanças, no entanto, não acontecem de maneira linear, caracterizando a complexidade de um processo social que entrelaça dimensões simultâneas, que ora criam contradições ora convergem. Nesse sentido, o campo da saúde mental no Brasil pode ser caracterizado, atualmente, a partir de quatro dimensões: jurídico-política; teórico-conceitual; técnico-assistencial; e sociocultural (AMARANTE, 2007). A dimensão jurídico-política possui como principal aspecto a reformulação da legislação referente à saúde mental que, coerente com os artigos 196 a 200 da Constituição de 1988 e com a lei 8080/90 (lei do SUS), promulgou a lei /01, que dispõe sobre a proteção e os direitos dos usuários de serviços de saúde mental e redireciona o modelo assistencial, a partir de serviços substitutivos aos hospitais psiquiátricos. Devemos destacar, ainda, a portaria ministerial 336/02, que regulamenta os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) como os dispositivos a serem implementados; e o Programa de Volta para Casa, de 2003, destinado a pessoas com dois anos ou mais de internação psiquiátrica, notadamente os que se encontravam em Serviços de Internação de Longa Permanência (SILP), que passaram a viver em Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), de caráter extra-hospitalar, além de receber um benefício financeiro mensal (OSMAN, 2008). A dimensão teórico-conceitual se caracteriza pela ruptura em relação a teorias e conceitos estabelecidos no âmbito da psiquiatria clássica, notadamente a noção de degenerescência, privilegiando as noções de reabilitação psicossocial (PITTA, 1996) e de território (SANTOS, 2005). Dessa maneira, abandona-se a relação direta entre o 1 Paulo Amarante (2007) aponta três sentidos para as utilizações do termo saúde mental : 1) como área de conhecimento e de atuação; 2) estado mental que se contrapõe às desordens mentais; 3) e uma síntese das outras duas formas, ou seja, como estado mental dos indivíduos e das coletividades. Este sentido, de interação de indivíduos em um campo coletivo, será privilegiado neste projeto.

3 pressuposto da degenerescência e seus correlatos (embotamento afetivo e periculosidade) e a internação psiquiátrica, passando a se levar em consideração aspectos não só do âmbito da ciência, mas também ideológicos, políticos e éticos, sempre em situações específicas que acontecem em determinado território (AMARANTE, 2007). A dimensão técnico-assistencial se apóia nas duas anteriormente descritas, dado que os novos serviços possuem legislação própria e se pautam pelo paradigma da atenção psicossocial. Nesse sentido, os CAPS se caracterizam como dispositivos estratégicos, inseridos em determinado território e não como lugares para onde afluem as pessoas em tratamento, ou seja, os CAPS se diferenciam dos antigos ambulatórios de saúde mental (BEZERRA, 1994), onde o tratamento ocorria em consultas individuais em equipe multiprofissional, enquanto nos CAPS a abordagem terapêutica se alia à inserção na cidade, em equipe interdisciplinar, caracterizando um vetor comunitário (MELO, 2013). Por fim, a dimensão sociocultural faz com que a reforma brasileira tenha um diferencial. Trata-se de criar mecanismos de interação social, possibilitando uma gradual mudança de mentalidade. Diversas atividades compõem esta dimensão, como: atividades artísticas, dentre as quais o trabalho de Nise da Silveira se tornou emblemático (MELO, 2001; 2010a; 2010b; 2011); as associações de familiares (PEIXOTO, 1996); as comemorações do dia 18 de Maio (Dia da Luta Antimanicomial) (MOURA, 2011); organização de seminários e publicações (MELO et al, 2010; 2012; MELO & FERREIRA, 2011); e organização de cooperativas de geração de renda. Através dessas atividades, as concepções acerca das pessoas que fazem tratamento no campo da saúde mental são modificadas, garantindo a inclusão social. Podemos acrescentar a essas atividades que compõem a dimensão sociocultural, os trabalhos de inclusão digital com usuários de serviços de saúde mental. As oficinas que utilizam tecnologias computacionais fazem interseção com trabalhos educativos, artísticos, de geração de renda e de interação social através da internet. Neste projeto, abordaremos essas atividades, analisando as diferentes metodologias empregadas, correlacionadas com os tipos de instituições que as promovem (universidade pública, serviço público de saúde mental ou organização não-governamental).

4 Objetivos Objetivo Geral Analisar as diferenças metodológicas entre as ações de inclusão digital de usuários de serviços de saúde mental organizadas por um projeto de extensão de duas universidades federais, por um serviço público de saúde mental e por uma organização não-governamental. Objetivos Específicos levantar as atividades desenvolvidas em ações de inclusão digital de usuários de serviços de saúde mental organizadas por um projeto de extensão de duas universidades federais; levantar as atividades desenvolvidas em ações de inclusão digital de usuários de serviços de saúde mental organizadas por um serviço público de saúde mental; levantar as atividades desenvolvidas em ações de inclusão digital de usuários de serviços de saúde mental organizadas por uma organização não-governamental; levantar e analisar os aspectos metodológicos de atividades desenvolvidas em ações de inclusão digital de usuários de serviços de saúde mental organizadas por um projeto de extensão de duas universidades federais; levantar e analisar os aspectos metodológicos de atividades desenvolvidas em ações de inclusão digital de usuários de serviços de saúde mental organizadas por um serviço público de saúde mental; levantar e analisar os aspectos metodológicos de atividades desenvolvidas em ações de inclusão digital de usuários de serviços de saúde mental organizadas por uma organização não-governamental.

5 Metodologia Neste projeto, teremos como base o ciclo de pesquisa, descrito por Minayo (2009), que se estrutura em três momentos: fase exploratória; trabalho de campo; e análise e tratamento do material empírico e documental. Na fase exploratória, foi efetuado um levantamento prévio dos trabalhos de inclusão digital com usuários do campo da saúde mental. Para tanto, foi utilizado, inicialmente, o acervo do Projeto Lan House, do Departamento de Psicologia, coordenado pelos professores Maria de Fátima Aranha de Queiroz e Mello, Denner Luiz Silva e Larissa Medeiros, no qual havia referencia ao projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), denominado Oficinando em Rede, coordenado pela professora Cleci Maraschin, com atividades no Hospital Psiquiátrico São Pedro (HPSP). Posteriormente, foi efetuado um levantamento na internet, sendo encontrados mais três trabalhos: projeto de extensão, também denominado Oficinando em Rede, da Universidade Federal Rural do Semi-Arido (UFERSA), que atua no Centro de Atenção Psicossocial da Infância e da Adolescência de Mossoró; projetos do Centro da Democratização da Informática (CDI), organização nãogovernamental que atua no Rio de Janeiro (no Instituto Municipal de Assistência a Saúde Nise da Silveira, nos CAPS Rubens Correa, Lima Barreto e Pedro Pellegrino) e em Minas Gerais (no Hospital Psiquiátrico Raul Soares); e o projeto InfoCAPS da Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas, com previsão de trabalhar em 55 CAPS daquele estado. A partir dessa pesquisa exploratória, foi elaborado o presente projeto, sendo definidos o método de coleta de dados (entrevistas semi-dirigidas com os coordenadores dos quatro projetos, com algumas perguntas amplas e outras mais específicas, enviadas por , com a finalidade de levantar as atividades desenvolvidas e as metodologias empregadas) e o método de análise (a partir do referencial teórico de Michel Foucault, efetuar análise do discurso). A segunda etapa, denominado trabalho de campo, efetuaremos a interação com os coordenadores dos quatro projetos. Nesse sentido, faremos o contato inicial por e- mail e, em seguida, explicaremos a proposta da pesquisa. A partir desses contatos iniciais, enviaremos, também por , o questionário com algumas perguntas amplas e outras mais específicas, tentando identificar as atividades desenvolvidas e as metodologias empregadas. Consultaremos, ainda, os sites, blogs e material impresso de

6 cada projeto, com os mesmos objetivos. Por fim, enviaremos mais algumas perguntas, caso seja necessário tirarmos quaisquer dúvidas. Além disso, enviaremos o Termo de Compromisso Livre e Esclarecido, para que seja assinado e enviado de volta. Na terceira e última etapa, denominada análise e tratamento do material empírico e documental, efetuaremos a análise do discurso das entrevistas realizadas, com base na obra A Ordem do Discurso (FOUCAULT, 2001). Nesse caso, cada enunciado terá uma significação própria, dependendo das relações estabelecidas com o conjunto discursivo de cada entrevistado e, também, com o contexto no qual o discurso está inserido. Nesse caso, é de suma importância levarmos em consideração o tipo de instituição que promove as atividades (universidade, serviço de saúde e organização não-governamental) e o local onde elas acontecem (hospital psiquiátrico, CAPS de adultos, CAPS infantil). Ou seja, levaremos em consideração de onde o discurso parte e em que contexto, para obtermos as regras próprias de cada enunciado. Plano de Trabalho 1. levantar material bibliográfico e efetuar fichamentos; 2. elaborar o roteiro de entrevista; 3. entrar em contato com cada coordenador dos projetos e, em seguida, efetuar as entrevistas; 4. analisar os dados obtidos nas entrevistas; 5. elaborar trabalhos para congressos; 6. elaborar artigo a partir do material de pesquisa; 7. elaborar Relatório Final.

7 Cronograma CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Mês Atividades levantar material bibliográfico e efetuar x x x x x x x x x x x x fichamentos elaborar roteiro de entrevista x x x entrar em contato com cada coordenador dos projetos e, em seguida, efetuar as entrevistas x x x x analisar os dados obtidos nas entrevistas x x x x x x elaborar trabalhos para congressos x elaborar artigo a partir do material de x pesquisa elaborar relatório final x Referencias Bibliográficas AMARANTE, P. Saúde Mental e Atenção Psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, BEZERRA, B. Considerações sobre Terapêuticas Ambulatoriais em Saúde Mental. in.: COSTA, N.R. & TUNDIS, S.A. Cidadania e Loucura. Petrópolis: Vozes, p BRASIL. Constituição Federal, Lei Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. 19 de novembro de Lei Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. 06 de abril de Portaria 336/GM. Ministério da Saúde. 19 de fevereiro de Lei Programa De Volta para Casa. Institui o auxílio-reabilitação psicossocial para pacientes acometidos de transtornos mentais egressos de internações. 31 de julho de FOUCAULT, M. A Ordem do Discurso. São Paulo: Loyola, MELO, W. Nise da Silveira. Rio de Janeiro/Brasília: Imago/CFP, Nise da Silveira, Antonin Artaud e Rubens Correa: fronteiras da arte e da saúde mental. Gerais: revista interinstitucional de psicologia, 2 (2), p a.

8 . Nise da Silveira, Fernando Diniz e Leon Hirszman: política, sociedade e arte. Psicologia USP, 21 (3), p b.. Oswaldo dos Santos. Rio de Janeiro: Fundação Miguel de Cervantes, et al. (orgs.). Quando Acabar o Maluco Sou Eu. Rio de Janeiro Espaço Artaud, et al. (orgs.). Que País É Este?. Rio de Janeiro: Espaço Artaud, & FERREIRA, A.P. (orgs.). A Sabedoria que a Gente Não Sabe. Rio de Janeiro: Espaço Artaud, MINAYO, M.C.S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. in.: DESLANDES, S.F.; GOMES, R. & MINAYO, M.C.S. (orgs.). O desafio da pesquisa social. Rio de Janeiro: Vozes, MOURA, R.M.B. Desfile do 18 de Maio Dia da Luta Antimanicomial: a busca do elemento cultural como possibilidade de inserção social da pessoa com transtorno mental. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte: UFMG, OSMAN, R. Saúde Mental: os direitos fundamentais. Rio de Janeiro: Espaço Artaud, PEIXOTO, G. No Meio do Caminho Tinha uma Pedra. in.: PITTA, Ana. Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: HUCITEC, p PITTA, Ana. Reabilitação Psicossocial no Brasil. São Paulo: HUCITEC, SANTOS, M. Da Totalidade ao Lugar. São Paulo: EdUSP, 2005.

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