1. Arte africana - Brasil. 2. Arte negra - Brasil.. 1. Ribeiro, Marília Andrés -. li. Silva, Fernando Pedro da -. Ili. Título. IV. Série. CDD: 709.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1. Arte africana - Brasil. 2. Arte negra - Brasil.. 1. Ribeiro, Marília Andrés -. li. Silva, Fernando Pedro da -. Ili. Título. IV. Série. CDD: 709."

Transcrição

1 /

2 Editora C/Arte Editor Fernando Pedro da Silva Coordenação Editorial Fernando Pedro da Silva Marília Andrés Ribeiro Conselho Editorial Eliana Regina de Freitas Outra João Diniz Ligia Maria Leite Pereira Lucia Gouvêa Pimentel Maria Auxiliadora de Faria Marllia Andrés Ribeiro Marllia Novaes da Mata Machado Otávio Soares Dulci Orientações Pedagógicas lucia Gouvêa Pimentel e Alexandrino Ducarmo Assistente de Produção Jacqueline Prado de Souza Revisão Alexandre Vasconcellos de Melo Projeto gráfico e capa Poliana Perazzoli Imagem da capa Junior de Odé. Fios de contas de Ogum, Oxossi, /ansá e Oxum, Rio de Janeiro, Foto: Francisco Moreira da Costa, acervo do Museu do Folclore Edison Carneiro, CNFCP/IPHAN. Publicação referendada pelo Comité Brasileiro de História da Arte - CBHA Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, armazenamento ou transmissão de partes deste livro, através de quaisquer meios, sem a prévia autorização por escrito. Direitos exclusivos desta edição: Editora C/Arte Av. Guareperi, 464 Cep Belo Horizonte MG Pabx: ( com.arte@comartevirtual.com.br C746A Conduru, Roberto, Arte Afro-Brasileira./ Roberto Conduru. Projeto Pedagógico: Lucia Gouvêa Pimentel e Alexandrino Ducarmo; Coordenação Editorial: Fernando Pedro da Silva e Marília Andrés Ribeiro. - Belo Horizonte : C / Arte, p. il. : 16x24cm. - (Coleção: Didática) ISBN: Arte africana - Brasil. 2. Arte negra - Brasil.. 1. Ribeiro, Marília Andrés -. li. Silva, Fernando Pedro da -. Ili. Título. IV. Série. CDD:

3 Ronald Duarte. Nimbo/ Oxalá, performance, Rio de Janeiro, Fotos: Pedro Stephan.

4 CAPÍTULO 5: DIÁLOGOS CONTEMPORÂNEOS Heterogêneas e dispersas, embora apareçam com força aqui e ali, as conexões estabelecidas com as culturas africanas e afro-brasileiras não chegam a constituir uma vertente específica, nem um conjunto imediatamente destacável na produção de arte contemporânea no Brasil. Conscientes ou não, difusos territorialmente, muitas vezes pontuais, esses diálogos focam em questões étnicas, religiosas, estéticas, artísticas, sociais e políticas, delineando o campo da afro-brasilidade. O que enseja e demanda sua problematização. Como na história da arte européia, em que o encontro com a produção artística das culturas qualificadas como primitivas é constantemente mitificado 1, também na história da arte do Brasil o contato com a arte da África algumas vezes ganha aura de experiência crucial com forças artísticas genuínas. Na orelha de um livro sobre a obra de Artur Barrio é dito que, após ter "intensa ligação com a vida do campo e com as brincadeiras dos meninos no Porto, em Portugal, onde o artista nasceu em 1945, e antes de viver na rua onde surgiu a Bossa Nova, no Rio de Janeiro, Brasil, para onde sua família emigrou em 1955, Barrio teve outra experiência marcante: "Em 1952 passa todo o ano em Angola, tomando contato com a arte primitiva africana." 2 Ou seja, com sete anos, entre a lúdica infância portuguesa e a boemia carioca dos anos 1950, Barrio teria conhecido, in loco, e experimentado diretamente o 1 A esse respeito, ver: GOMBRICH, E. H. The preference for the primitive: episodes in the history of western taste and Art. Oxford: Phaidon, 2002; PERRY, Gill. O primitivismo e o "moderno". ln: FRASCINA, Francis; HARRISON, Charles; PERRY, Gill. Primitivismo, cubismo, abstração. Começo do século XX. São Paulo: Cosac & Naify, BARRIO, Artur Alípio. Barrio. Rio de Janeiro: Funarte, (orelha)

5 Artur Barrio. Máscaras - Série Africana, técnica mista s/papel cartão, 36x27 cm, Coleção de Delcir e Regina da Costa. primitivismo da arte africana. Obras de Barrio, como Máscaras - Série Africana, de 1974, Marfim africano..., de , e a Série Africana n º 1, apresentada na XIX Bienal Internacional de São Paulo, em 1983, podem até atestar a pertinência da valorização desse dado biográfico. Entretanto, caso se aceite essa hipótese, é preciso abandonar as concepções dominantes no imaginário mundial da África como lugar isolado onde se poderia experimentar ainda pulsante o passado mais remoto da humanidade e da arte do continente como expressão pura e intacta da vida humana ancestral. Tendo isto em mente e com um olhar menos viciado, é possível propor que o trabalho de Barrio, a partir de sua experiência quando menino, foi marcado menos pela suposta pureza africana e mais pela heterogeneidade cultural de Angola nos anos Além disso, uma anotação existente no Cadernolivro de "Expressionismo Cubismo: África/ Surrealismo: Oceania" 3 - indica que a relação de Barrio com a África é tanto a persistência de uma vivência infantil recuperada pela memória, quando a relação com uma força artístico-cultural que emerge do contexto da arte, sua história e sistema. 3 BARRIO, Artur. Cadernolivro. ln: CANONGIA, Ligia (Org.). Artur Barrio. Rio de Janeiro: Modo, p ROBERTO CONDURU

6 Máscara policromada. Tribo Bakuba, República Democrática do Congo. Acervo do Museu Real da África Central, Tervuren, Bélgica. Também mediado pela arte e suas instituições foi o encontro de Cildo Meireles com a África, como ele relata: "Meus desenhos figurativos do começo dos anos 60 derivaram do impacto de uma exposição de máscaras e esculturas africanas da coleção da Univers idade de Dakar, Senegal, que vi na UnB em 1963." 4 Em outro depoimento, ele acrescenta: Fique profundamente tocado pela mostra, que exerceu uma influência fundamel'ltal na minha formação, redirecionando o meu desenho. Eu me senti estimulado a enfrentar qualquer superfície com o intuito de resolver o problema da representação, a figura transportada para outro plano. Eu estava diante da arte africana sem a mediação do Cubismo. O que me atraiu na arte africana foi o modo forte e elegante como a questão formal era resolvida. E, também, o fato que ela falava de coisas imateriais, mas de modo muito vital. 5 O expressionismo que o artista vê normalmente nesses afro-desenhos, como os chama 6, não derivou, contudo, apenas da arte africana. O 4 MEIRELES, Cildo. Entrevista. Gerado Mosquera conversa com Cildo Meireles. ln: MEIRELES, Cildo. Cildo Meireles. São Paulo: Cosac & Naify, p lbidem. Entrevista (a Frederico Morais). ln: MORAIS, Frederico (Org.). Cildo Meireles: algum desenho [ ]. Rio de Janeiro: CCBB, p lbidem. Pano-de-roda. Arte & Ensaios, Rio de Janeiro, Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da EBA/UFRJ, ano VII, n. 7, 2000, p. 11. Arte Afro-Brasileira 81

7 próprio artista indica: "Outra de minhas influências, em meados dos anos 60, foi o cinema de animação, particularmente o da Europa Central; havia ali uma energia e uma qualidade gestual que eu queria incorporar ao desenho figurativo." 7 Como na maioria dos diálogos artísticos com a cultura material e simbólica da África, raramente a referência africana é exclusiva. Naquelas máscaras e esculturas, como no cinema de animação centro-europeu e em outras fontes, Cildo Meireles encontrava estímulos para o caminho que desejava seguir. Mas havia e há outras Áfricas disponíveis à experiência artística "sem a mediação do Cubismo" e de exposições de arte africana. Sua imagem aparece na crítica político-poética da cartografia feita por Anna Bella Geiger. E na revisão da história da Natureza feita por Denise Millan, que imagina reunificação geológico-cultural com um novo continente, escultórico: Améfrica. 8 Imagem presente por sua ausência no Desenho (África) de Waltercio Caldas, de 1972, no qual o nome do continente participa da discussão poética de estereótipos culturais, conceito e campo artístico. 9 De outra ordem, em diálogo com suas paisagens e cultura material, é a África traduzida em telas de Gonçalo Ivo como Pano da Costa, Rio Zaire, Tíssu d'afrique. No modernismo paulista dos anos 1920, artistas e intelectuais viajaram ao interior do país para conhecer arte e cultura populares; nesse trânsito, para reafirmar a condição da capital paulista como metrópole moderna, eles deixaram de olhar a afro-descendência nela presente, para encontrá-la nas Minas Gerais, no Norte e Nordeste, experimentando-a no carnaval do Rio de Janeiro. Contemporaneamente, artistas têm se aberto a vivências outras em suas próprias cidades, a partir de seus mundos, experimentando múltiplas Áfricas impregnadas no cotidiano das cidades brasileiras. Segundo Yvonne Maggie, houve uma "celebração das religiões afro-brasileiras" nos anos 1970, quando passaram por "uma espécie de reviva!', que atingiu diversos campos: cinema, música, teatro, artes plásticas, ciências sociais. 1 Com o refluxo das vogas 7 MEIRELES, Cildo. Entrevista. Gerado Mosquera conversa com Cildo Meireles. ln: MEIRELES, Cildo. Cildo Meireles. São Paulo: Cosac & Naify, p MILLAN, Denise. Améfrica. São Paulo: CCBB, DUARTE, Paulo Sérgio. Wa/tercio Caldas. São Paulo: Cosac & Naify, p. 200, MAGGIE, Yvonne. Posfácio. ln:.guerra de Orixá: um estudo de ritual e conflito. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., p ROBERTO CONOUAU

8 da abstração e do concretismo, essas religiões e a causa negra ressurgiram nas artes plásticas. Mas o interessante é observar como elas foram incorporadas à reflexão, ao fazer, nas obras, em meio ao processo de questionamento da arte e sua inserção sociocultural, de modo figurativo ou estrutural, explícito, pouco evidente ou subliminar. Ainda que seja um tanto romanceado pela crítica, o encontro de Hélio Oiticica com o universo afro-brasileiro se deu cotidianamente e, para ele, não parecia ter o peso da alteridade cultural que a história foi construindo. Os outros, para ele, tinham nome, ou apelido - Jerônimo, Mosquito, Cara de Cavalo, Luiza, Roberto, Nildo, Roseni, Magnólia 11 - e endereço: Mangueira. Não podia ser diferente, já que a chave de sua leitura da condição da arte contemporânea no Brasil - "Da adversidade vivemos!" 12 - é, desde sempre, a do mundo afro-brasileiro. A edição número 5 da revista Item, com o tema Afro-Américas, justapõe uma foto do Parangolé Xoxôba P25 capa 21, de 1968, a Vestimenta de Egum na África, uma imagem feita por Pierre Verger na década de A associação é pertinente, embora também parcial, abrindo um caminho para outras conexões. Os Parango/és estão longe de serem vestimentas religiosas, muito menos de divindades. Também não são utilitárias. Pertencem ao mundo da arte, de onde partem em diálogo com outras instâncias da vida. Além das várias experiências com indumentária no Construtivismo, é possível e necessário conectar o Parangolé às vestimentas de Baba-Egum, às fantasias usadas nos desfiles das escolas de samba. às vestimentas das populações de rua marginalizadas, com sua capacidade de transformar matérias e elementos em coisas outras, excepcionais. Ou seja: arte, religião, carnaval, conjuntura social - são múltiplas as referências e articulações possíveis com a Africa e o afro-brasil, mas não só a eles. Também Lygia Pape empreendeu alguns diálogos com manifestações culturais urbanas mais ou menos vinculadas à problemática afro-brasileira. Pouco românticos, ainda que fortemente empáticos, são seus encontros com esse universo. No texto "Morar na cor", parte de sua dissertação de mestrado - Catiti-Catiti na terra dos Brasis -, ela 1101TICICA, Hélio. Aspiro ao grande labirinto. (organização Luciano Figueiredo, Lygia Pape e Waly Salomão). Rio de Janeiro: Rocco, lbidem, p BASBAUM, Ricardo, COIMBRA, Eduardo (Org.). Afro- americas. Item, revista de Arte, Rio de Janeiro, Espaço Agora / Capacete, 2002, n. 5, p Arte Afro-Brasileira 83

9 Alexandre Vogler/RRadial. Fumacê do descarrego, intervenção urbana, Rio de Janeiro, Carnaval de Foto: André Sheik. expressa o quanto admira a construção de identidades na vivência da cor na "chamada 'não arquitetura "', como qualifica "manifestações arquitetônicas do entorno da cidade do Rio de Janeiro": "Somente nas áreas de geografia suburbana e rural podemos encontrar essa liberdade existencial - o expressar-se no espaço coletivo - virado para fora, aberto ao mundo como uma fruta que rompeu a casca; o dentro e o fora como iguais: uma 'fita de Moebius 111 Pensa esse "uso profuso da cor de forma expressiva: como um inconsciente coletivo por impregnação", como "fenômenos espontâneos" e diz que "conceituá-los como objetos dá-lhes uma conotação de mágica irreverência, como em 'Dada Procedimento similar ao empregado pela artista nos Espaços imantados, de 1968, dos quais um é a apropriação fotográfica do pulsar de uma roda de capoeira no centro do Rio de Janeiro 15 - ao transpor registros documentais à condição de trabalhos artísticos, ela deixa entrever proximidade e distância, incorporação e reprocessamento, o resignificar. 14 PAPE, Lygia. Morar na cor. Arquitetura Revista, Rio de Janeiro, FAU/UFRJ, n. 6, 1986, p PAPE, Lygia. Gávea de tocaia. São Paulo: Cosac & Naify Edições, p ROBERTO CONDURU

10 Um tópico especial dos diálogos com a cultura afro é a máscara. Apesar de não existir unicamente na África, já que constitui uma categoria universal, a máscara pode ser um ponto de conexão forte da arte contemporânea do Brasil com as culturas africanas e afro-brasileiras, permitindo chegar a obras de Lygia Clark, Mário Cravo Junior e Laura Lima. No caso de Máscaras - Série Africana, a série feita por Barrio em 1974 que indicam, a princípio, uma relação direta com a produção tribal africana, é produtivo, contudo, pensar menos em relações icônico-estilísticas e mais em associações interdependentes entre configurações plásticas e ritos, em formas que exalam a energia de sua fabricação. Relação entre ritual e plasticidade nas práticas religiosas afro-brasileiras que é fácil e potentemente conectável às intervenções feitas por Barrio - como "ldéiasituação: lnterrelacionamento Subjetivoübjetivo", realizada em 2002, na Documenta 11, em Kassel - e às instaurações de Tunga. Nesse sentido, é interessante rever o texto de Barrio sobre Deflagramento de Situações sobre Ruas, que, em 1970, lançou pelas ruas do Rio de Janeiro 500 sacos de plástico contendo materiais diversos ("Sangue, Pedaços de unha, Saliva (escarro), Cabelos, Urina (mijo), Merda, Meleca, Ossos, Papel higiênico, utilizado ou não, Modess, Pedaços de algodão usados, Papel úmido, Serragem, Restos de comida, Tinta, Pedaços de filme (negativos), etc." 16 : "Numa das intervenções, numa rua da Tijuca, um transeunte interessou-se vivamente pelos sacos {objetos deflagradores) e pediu-me um perguntando o que representavam, já que em princípio pensou que eram despachos; respondi-lhe que não, que o que ele tinha nas mãos era arte, ao que prontamente respondeu-me que tinha gostado e que, portanto, iria levá-lo para casa." 17 Retornar à interpretação primeira do transeunte tijucano, indo contra à resposta de Barrio, é perceber como, no contexto das cidades brasileiras, tendo em vista a problemática afro, esses sacos com materiais orgânicos e inorgânicos lançados nas ruas podem ser vinculados a certas práticas das religiões afrobrasileiras, especialmente aos despachos ou sacrfficios, oferendas e ebós: configurações plástico-sensórias compostas pelos mais diferentes elementos e matérias, que resultam de rituais, visam a diferentes fins (purificação espiritual, riqueza, atração afetivo-sexual, trabalho) e 16 BARRIO, Artur. DFL... SITUAÇÃO... +S+... RUAS... ABRIL ln: CANONGIA, Ligia (Org.). Artur Barrio. Rio de Janeiro: Modo, p /dem. Arte Afro-Brasileira 85

11 Antonio Dias. Gigante dormindo e cachorro latindo, bronze policromado, 29x43x15 cm, Foto: Vicente de Mello. são dispostas em estradas, esquinas, praças, jardins, praias e matas, entre outros lugares. 18 Também é sedutor vincular os ebós e rituais às práticas de Lygia Clark com seus Objetos relacionais, criações de alto estímulo estético que subsidiavam sua singular terapêutica. Indicação que pode oferecer um caminho para pensar essas experiências, as quais os críticos têm dificuldade em situar no campo artístico. Nesse sentido, suas Máscaras sensoriais, de 1967, feitas com tecidos, e as Máscaras abismo, de 1968, produzidas com sacos em rede de 18 Apud PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, p ROBERTO CONDURU

12 naylon, pedras e sacos plásticos cheios de ar, aproximam-se ao contexto afro-brasileiro, menos por reporem a questão da máscara do que por também serem objetos só compreensíveis se estiverem promovendo experiências sensoriais, ainda que não religiosas. Ainda nessa trilha, é instigante aproximar Cabeça coletiva, de 1975, uma peça de madeira estruturada com materiais variados que as pessoas vestem, cobrindo toda a cabeça, à cerimónia de bori (dar comida à cabeça) realizada no Candomblé, na qual a cabeça da pessoa é alimentada, fortificada. As Máscarasde Lygia e os Parangolésde Hélio Oiticica abrem caminho para experiências contemporâneas com vestes como elementos detonadores de performances como o Ambiente curto (bucha) de Jarbas Lopes, de 1998, e as vestes elaboradas por Laura Lima: Capuzes (homem=carne/mulher=carne), De Laura Lima, também, as aves enfeitadas ressoam mais quando aproximadas do contexto religioso afro-brasileiro, fazendo lembrar a preparação dos animais para os rituais de comunhão coletiva entre humanos e divindades. É possível encontrar a ambigüidade significativa de que fala Yve-Alain Bois - a ancoragem dos signos a significados em função do contexto de aparecimento - em obras de Antonio Dias, como Poeta/Pornografo, de 1973, e Home ofthe dead, de 1981, que exemplificam bem os sentidos abertos de sua bandeira-casa-galeria e de seus ossos-ferramentas-falos. Essa abertura semântica da obra de Antonio ffas incentiva a fazer uma conexão mais direta com o universo afro-brasileiro. Em especial, a recorrência ao falo, mais ou menos alusiva, permite e estimula associar alguns trabalhos - Dans mon jardine Solitário, de 1967, Duelo, de 1976, Sem título (grafite, madeira e rodo sobre tela), de 1985, Todas as cores dos homens, de 1996, e Seu marido, de com Exu, com o orixá da potência, do sexo, do movimento e da comunicação para os nagôs, um mito fundamental na cultura afro-brasileira. Seu marido traz duplamente o desenho de tridente, permitindo remeter diretamente às representações em metal de Exu, enquanto as outras obras citadas do artista se conectam de modo mais enviesado com o universo mítico das religiões afro-brasileiras. A recorrência fálica incentiva leituras abrangentes, universalizantes, ainda que não inviabilize, muito menos iniba conexões culturais mais localizadas. Contexto, aqui, é o da leitura, mas também o da cultura onde a obra é gerida e atua. Arte Afro-Brasileira 87

13 Chico Tabibuia. Exus, escultura em,,,adeira, Acervo do Museu de Folclore Edison Carneiro, CN ;::c-:>?han. Foto: Décio Daniel. Assim, também, algumas obras produzidas em 1973 por Antonio Manuel ampliam seus sentidos se aproximadas do universo cultural afro-brasileiro. É o desafiador Exu quem mais uma vez ronda o trabalho. A começar pela performance do artista nu, com falo à mostra, em 1970, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em protesto contra a recusa por parte do júri de aceitar seu corpo como obra. Outra obra é Bode, de 1973, que também aconteceria no MAM/RJ, mas foi censurada e acabou transformada, aparecendo nos Super Jornais - Clandestinas, publicados no jornal O Dia. O artista relaciona o bode à liberdade de sua infância em Portugal, à body arte ao bode, gíria da época que se refere ao estado causado pelo fumo da maconha, mas que ele conecta ao ambiente repressivo do Brasil à época. Tomando a afro-brasilidade como contexto que se infiltra a partir das notícias sensacionalistas que descrevem macabros rituais nas páginas de O Dia, manipuladas e transformadas por Antonio Manuel, o bode preto de Bode pode ser, também, tão-somente um animal, o bode, que, assim como o galo - também representado pelo artista em O galo ( The cock of the golden eggs), de os quais são muitas vezes sacrificados para serem ofertados aos deuses nas religiões de matrizes africanas. 88 ROBERTO CONDURU

14 Falar de Exu remete obrigatoriamente a Chico Tabibuia e sua relação ambígua com essa poderosa entidade; no seu próprio dizer, ele tem "Exu na cabeça e deus no coração". Ao corporificar Exu, Tabibuia "faz com que fique aprisionado na escultura, 'para não fazer mais mal ao povo', ficando cada vez mais 'fugido das matas', onde poderia atuar em liberdade." 19 Tentativa de aprisionamento e controle que não deixa de ser incorporação, vivência profunda de tensões duais contemporâneas porque atemporais: cidade e campo, religião e erotismo, cultura e natureza, masculino e feminino, bem e mal. Fé em Deus -Fé em Diabo é o título de um trabalho de outro artista com obras diretamente conectadas ao onipresente Exu: Alexandre Vogler. Er, Macumbanonsite - trabalho para Maria Padilha, Rainha da encruzilhaaa, a referência é explícita. Superpondo a noção de obra artística com a de trabalho religioso, misturando instalação, macumba e rap, arma com reverência bem-humorada algumas perguntas: para qual divindade trabalha o artista? É a arte sua rainha, sua pomba-gira? Quer agradar ao público? É para seu próprio proveito o trabalho? Aumentando o tom e o risco, sem abandonar a ironia crítica, ele parece propor Exu como patrono das mídias táticas ao pintar um tridente na encosta da serra do Vulcão, atrás e acima do Mirante do Cruzeiro, em No a guaçu. Assim, explora a ambigüidade do signo, que remete ao cetro mitológico de Netuno, mas também ao tridente dos Exus a7o-brasileiros, para desafiar a intolerância religiosa e o populismo polrtico. A questão do contexto e do sacrifício traz novas ressonâncias para urf\ trabalho de Cildo Meireles como Tiradentes: totem-monumento ao preso-político, que foi realizado em abril de 1970, por ocasião das comemorações da semana da Inconfidência Mineira, na exposição de inauguração do Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Nessa obra, sobre um quadrilátero marcado por um pano branco e atadas a uma estaca de 2,59 m de altura em cujo topo havia um termômetro clínico, foram dispostas dez galinhas molhadas com gasolina, às quais foi ateado fogo. Esclarece o artista: A imagem da explosão, que em primeira instância aludia ao auto-sacrifício dos bonzos durante a guerra do Vietnam, fundamentalmente remetia a: 1) visão irânica da situação vernissage (atitude retomada pelo artista 19 FROTA, Lélia Coelho. Pequeno dicionário da arte do povo brasileiro, século XX. Rio de Janeiro: Aeroplano, p Arte Afro-Brasileira 89

15 Cildo Meireles. Inserções em circuitos antropológicos: Black Pente, 1971/73. Arquivo do artista. em 1979, na exposição "Sermão da Montanha: Fiat Lux", Centro Cultural Cândido Mendes, Rio ) ; 2 ) processo de desmetaforização, a nível de linguagem, procurando utilizar o que seria tema como matéria-prima. Num terceiro nível, seria possível apreender a ironia básica da proposta, pois se em termos de linguagem era um trabalho não-metafórico, por outro lado trabalhava a metáfora de um acontecimento mais amplo: a situação nacional nesse penado de violenta repressão política. 20 A princípio, nada no trabalho remete ao universo cultural afro-brasileiro. No entanto, usr comentário do artista, quase 30 anos depois, permite uma associação. :>iz ele: "Claro que jamais repetiria um trabalho como Tiradentes... Ai,...oa posso ouvir as pobres galinhas em minha memória psicológica. as em 1970 senti que aquilo tinha que ser feito." 21 O sofrimento e a eu pa que o artista possa ainda sentir pela violência extrema no trato cort"' os animais podem ser atenuados se forem pensados a partir das re!fóes afro-brasileiras, nas 2 ºMEIRELES, Cildo. Cildo Meireles. Rio de Janeiro: Funane p ldem. "Entrevista. Gerado Mosquera conversa com Cildo Meireles. Op. cit., p ROBERTO CONDUAU

16 quais o sacrifício de animais é uma prática vinculada às oferendas que são feitas para os orixás e partilhadas entre eles e os fiéis, embora não pressuponham uma relação estética contemplativa. O sacrifício de animais, injustificado por si só, teria sentido, como diz Meireles, no contexto artístico e político brasileiro dos "anos de chumbo" da ditadura militar, como nos cultos afro-brasileiros quando é feito para estabelecer a comunhão entre fiéis e deuses, agregando a comunidade. 22 Em sentido oposto, é bastante direta a vinculação com a cultura afro-brasileira de outra obra de Cildo Meireles, Inserções em circuitos antropológicos: 8/ack Pente, de : Projero oe produção e distribuição a preço de custo de pentes para negros. a serie "Inserções em circuitos ideológicos" o dado fundamental é a co ção da existência do(s) circuito(s), e a inserção verbal constitui uma "'t=rferência nesse fluxo de circulação, isto é, sugere um ato de saborage,... ideológica contra o circuito estabelecido. Já nas 'Inserções em circu,:os antropológicos' ("Black Pente", "Token"), importa mais a noção de riserção' do que a de circuito: a confecção de objetos, elaborados em ana.a com os do circuito institucional, tem por objetivo induzir a um LOJ AF Leandro Machado. Lojas Africanas. Imagem digital, Arquivo do artista. 22 Uma aproximação dessa obra de Cildo Meireles com os cultos afro-brasileiros foi feita, também, em MAGGIE, op. cit. Arte Afro-Brasileira 91

17 Frente 3 de fevereiro, BRASIL NEGRO SALVE, São Paulo, Estádio Morumbi, 14 de julho de Frente 3 de fevereiro, ONDE ESTÃO OS NEGROS?, Campinas, Estadia Moisés Lucarelli, 14 de agosto de Frente 3 de fevereiro, ZUMBI SOMOS NÓS, São Paulo, Estádio do Pacaembu, 20 de novembro de Fotos: Daniel Correia Ferreira Lima. 92 ROBERTO CONDURU

18 hábito e, dai, à possibilidade de caracterizar um novo comportamento. No caso específico de "Black Pente", o projeto trabalharia no sentido de afirmação de uma etnia. 2 3 Esse estímulo à afirmação étnica tinha enorme sentido político na conjuntura da ditadura militar e grande originalidade no contexto brasileiro por sua defesa de uma causa social com a arte. Obra e ação que ajudam a compreender a amplitude das aproximações da arte contemporânea no país com o universo cultural afro-brasileiro. Variam quanto à origem e ao modo as ações integradas à causa da negritude. É crítica a brincadeira de Leandro Machado com o nome e o logotipo das Lojas Americanas em suas sacolas e camisetas das fictícias "Lojas Africanas". Se, em Porto Alegre, o mesmo Machado pinta com henê (cremes para alisamento de cabelos) e, em Salvador, Ayrson Heráclito o faz com azeite de dendê, é certo que agregam ressonâncias culturais às obras, em suas relações críticas com os meios de produção pictórica. Como visto, no Rio de Janeiro, Cabelo, funde Tio Sam e Zumbi em sua convocatória urbana à luta, enquanto, em São Paulo, o coletivo Frente 3 de Fevereiro questiona também publicamente, em estádios de futebol, a visibilidade e a condição social dos afro-descendentes. Em clave pessoal, também de São Paulo, Rosana Paulino, aborda com Parede de memória, de 1994, questões da mulher afro-descendente a partir da memória familiar, enquanto, de fora do país, Vik Muniz parece retornar, em tom compungido e humanitário, à figuração dos marginalizados urbanos em obras como Valentine, a mais rápida e Jacinte adora suco de laran j a, ambas de Contudo, a vertente mais freqüente de conexão dos artistas contemporâneos à cultura afro-brasileira ainda é o imaginário religioso. Nesse sentido, é interessante aproximar o trabalho de Nelson Leirner ao universo afro por meio de instalações que se valem de imagens de diferentes religiões e âmbitos culturais. Também Regina Vater reporta-se a divindades afro-brasileiras em várias de suas realizações. Caminho seguido por Rodrigo Cardoso, que usa imagens de lemanjá, Oxumarê e outras divindades e santos, na obra Invocações, de 2003, e em leman j á posto 6, de Mônica Nador, no JAMAC (Jardim Miriam Arte Clube) também usa figuras de orixás como elementos de painéis decorativos na renovação comunitária de fachadas da periferia paulistana. 2 3 MEIRELES, op. cit., 1981, p. 26. Arte Afro-Brasileira 93

19 Rosana Paulino. Parede de Memória, técnica mista, 8x8x3 cm (cada elemento), Arquivo da artista. Rodrigo Cardoso. Invocações, lemanjás, fundição em alumínio 26x16x11 cm, Foto: Wilton Montenegro. 94 ROBERTO CONDURU..

20 Viga Gordí ro. MJda Memória (detalhe). Transfer de imagens fotográficas do fazer e do prazer de rnu lieres africanas e brasileiras, fibra de algodão, cera e oxidação, 4x4x3 m, 2002.!..rquivo da artista. Nelson Leirner. Missamóvel, gesso, plástico, tecido e madeira, 41x66x103 cm, Coleção Ana Maria Tavares. Arte Afro-Brasileira 95

21 Ayrson Heráclito. Odé no Epô, fotografia, 160x110 cm, ROBERTO CONDUAU

22 Se esses artistas dialogam com o imaginário, os mitos e ícones difundidos na paisagem e na cultura contemporânea do país, outros chegam mais próximo e se envolvem com a questão dos ritos religiosos. Em Nimbo/Oxalá, Ronald Duarte remete a performance de pessoas com equipamentos extintores de incêndio e fumaça ao orixá da criação através de alguns de seus atributos: dia (sexta-feira), cor (branco) e elemento (nuvem), explorando a multiplicidade semântica dessas religiões e a sua difusão subreptícia em meio aos códigos culturais brasileiros. De modo semelhante - sem representações icónicas, com signos ambíguos e intervenção performática - Marepe realizou Pérola de água doce, em 2006, lançando 13 mil pérolas de água doce no rio Tietê, em São Paulo: um ritual de oferenda a Oxum, divindade das religiões afro-brasileiras associada às águas doces, que é também um manifesto contra a poluição do rio e à degradação ambiental. Essas ações de Ronald Duarte e Marepe se conectam mais diretamente com obras de artistas que vivenciam as religiões afro-brasileiras, sem que isso implique iniciação nas mesmas e afastamento da problemática da arte contemporânea. Nesse caminho estão o já citado Ayrson Heraclito, de quem se poderia falar das cerimónias coletivas Martinho Patrício. Danúbio Azul, cetim, fita de cetim, renda, cambraia bordada e madeira, 260x260 cm, Acervo do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, Recife. Foto: Flávio Lamenha. Arte Afro-Brasileira 97

23 preparatórias e de degustação de comida. Da Paraíba, Martinho Patrício é outro, com seus panos dobrados, ou estendidos, que remetem aos altares de Umbanda. A partir do Pará, Arthur Leandro propõe vínculos, rebatimentos entre artístico e cultural, universal e local, ao conectar a reflexão sobre a morte contemporânea do artista à cerimônia do axexê, ritual fúnebre do culto nagô, em suas Notícias falsas da própria morte implantadas no obituário do jornal O Liberal e pagas com cheque, débfto em conta telefônica ou cartão de crédito do pretenso falecido. Poética para futuros historiadores... Nesse âmbito, destaca-se a obra de Mario Cravo Neto. Algumas de suas fotos referentes às religiões afro-brasileiras aparentam retratar cenas como os desenhos de Carybé e as fotos de Verger: uma baiana fazendo acaraje, pessoas incorporadas de orixás, assentamentos, outros espaços e detalhes dos terreiros, de seus rituais. Contudo, é um equívoco se prender às aparências, pois seu trabalho recusa tacitamente a etnografia, procura ir além da linguagem fotográfica e das práticas religiosas para se encontrar na confluência entre artístico e espiritual. Com efeito, tanto ha séries explicitamente alegóricas, quanto obras nas quais a representação é indireta, revelando seu profundo vivenciar da fotografia, da religião e da arte. Como disse lldásio Tavares: Quando Mariozinho está lidando com a realidade cotidiana, pode-se facilmente notar a intenção de transgredir o código convencional, o novo ângulo ou ângulos que ele focaliza para capturar o fugaz, no processo de congelar o tempo que é a fotografia. É quando o mágico transforma a realidade em magia, no que podemos chamar de procedimento alquímico, metamorfose que ocorre claramente quando o alvo do fotógrafo é o mundo móvel do Candomblé. Aí, Mariozinho não intenta capturar apenas uma realidade transitória. Mais que isso, ele ambiciona penetrar no mistério imponderável que jaz muito além de meras imagens enigmáticas. 24 Nesse sentido, é emblemático laroyé, seu livro trabalho oferenda homenagem a Exu 25 no qual ele diz muitas coisas com outras - lidando com signos plurais, jogando com significações latentes no visível, faz ressoar a leitura aberta, fluida, que adeptos das religiões afro-brasileiras têm no ver e sentir, no viver. Livro encruzilhada de caminhos artísticos afro-descendentes no Brasil. 24 TAVARES, lldásio. O Mágico e a Magia. ln: CRAVO NETO, Mario. O Tigre do Dahomey_A Serpente de Whydah. Salvador: Áries Editora, 2004, p CRAVO NETO, Maria. Laroyé. Salvador: Áries Editora, ROBERTO CONDURU

24 Mário Cravo Neto. Laroyé, fotografia, Arquivo do arnsta. Arte Afro-Brasileira 99

CONDURU, Roberto. Arte Afro-Brasileira. Belo Horizonte: C/Arte, : Arte Projetivamente Afro-Brasileira, p : Diálogos Contemporâneos, p.

CONDURU, Roberto. Arte Afro-Brasileira. Belo Horizonte: C/Arte, : Arte Projetivamente Afro-Brasileira, p : Diálogos Contemporâneos, p. CONDURU, Roberto. Arte Afro-Brasileira. Belo Horizonte: C/Arte, 2007 4: Arte Projetivamente Afro-Brasileira, p. 64-77 5: Diálogos Contemporâneos, p. 78-99 Título: Les Demoiselles d'avignon (As donzelas

Leia mais

História da arte no Brasil

História da arte no Brasil LUZ, Angela Ancora da. O século XX. In: OLIVEIRA, Myriam A. R. de.; PEREIRA, Sonia G.; LUZ, Angela A. da.. História da arte no Brasil: textos de síntese. Rio de Janeiro: Editora UFRRJ, 2008, p. 125-144.

Leia mais

Os tortuosos caminhos de Exu

Os tortuosos caminhos de Exu Revista de @ntropologia da UFSCar R@U, 9 (2), jul./dez. 2017: 255-265. Os tortuosos caminhos de Exu Doutorando em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ Salvador é uma cidade de esquinas, becos e

Leia mais

DOCUMENTÁRIO PAZ NO MUNDO CAMARÁ PÕE HERANÇA CULTURAL AFRICANA EM DISCUSSÃO NESTA SEXTA NO FAN

DOCUMENTÁRIO PAZ NO MUNDO CAMARÁ PÕE HERANÇA CULTURAL AFRICANA EM DISCUSSÃO NESTA SEXTA NO FAN DOCUMENTÁRIO PAZ NO MUNDO CAMARÁ PÕE HERANÇA CULTURAL AFRICANA EM DISCUSSÃO NESTA SEXTA NO FAN Exibição no CentoeQuatro inclui apresentação de capoeiristas e roda de conversa sobre os movimentos de resistência

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Artes Visuais. Ênfase

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso Artes Visuais. Ênfase Curso 2502 - Artes Visuais Ênfase Identificação Disciplina 0003837A - História da Arte Brasileira: Contemporaneidade Docente(s) Tarcila Lima da Costa Unidade Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ORIENTADOR: Professora Doutora Sônia Salzstein Goldberg ORIENTANDO: Felipe Romero Polillo (nº USP 7165341) DEPARTAMENTO DE ARTES PLÁSTICAS ECA INTRODUÇÃO 1. Este projeto de renovação

Leia mais

Avaliação Capes, aprovação do doutorado (trechos parecer CAPES):

Avaliação Capes, aprovação do doutorado (trechos parecer CAPES): Avaliação Capes, aprovação do doutorado (trechos parecer CAPES): Os indicadores de produção de artigos são bons, com boa equivalência da produção distribuída da seguinte forma: A1: 4; A2: 7; B1: 26 (...)

Leia mais

Sem tela, sem pincel, sem tinta

Sem tela, sem pincel, sem tinta Sem tela, sem pincel, sem tinta Rita de Cássia Schipmann Eger 1 Este trabalho é um dos desdobramentos da busca por uma maneira de apresentar as idéias geradas pela apropriação das formas do conjunto de

Leia mais

Concretismo e Neoconcretismo

Concretismo e Neoconcretismo concretismo substantivo masculino 1.representação concreta de coisas abstratas. 2.hist.art tendência segundo a qual a arte deve concretizar ('materializar') visualmente os conceitos intelectuais, através

Leia mais

Exposição Almandrade INSTALAÇÃO E POEMAS VISUAIS

Exposição Almandrade INSTALAÇÃO E POEMAS VISUAIS Exposição Almandrade INSTALAÇÃO E POEMAS VISUAIS CASA DAS ROSAS Av. Paulista, 37 São Paulo / Sp. (até 27 de abril de 2014) De terça feira a sábado, das 10h às 22h. Domingos e feriados, das 10h às 18h.

Leia mais

ESCULTURA E MEMÓRIA TESTEMUNHO DE LAGOA HENRIQUES NA COLECÇÃO DA FBAUP

ESCULTURA E MEMÓRIA TESTEMUNHO DE LAGOA HENRIQUES NA COLECÇÃO DA FBAUP ESCULTURA E MEMÓRIA TESTEMUNHO DE LAGOA HENRIQUES NA COLECÇÃO DA FBAUP Galeria dos Leões Faculdade de Belas Artes da Unviversidade do Porto ESCULTURA E MEMÓRIA Prof. Pintor Francisco Laranjo Director da

Leia mais

COLÉGIO SÃO VICENTE DE PAULO BIBLIOTECA JUVENIL MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS ESTANTES

COLÉGIO SÃO VICENTE DE PAULO BIBLIOTECA JUVENIL MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS ESTANTES COLÉGIO SÃO VICENTE DE PAULO BIBLIOTECA JUVENIL MAPA DE LOCALIZAÇÃO DAS ESTANTES VER MAPA E S T A N T E 5 E S T A N T E 4 B E S T A N T E 4 A E S T A N T E 3 B E S T A N T E 3 A E S T A N T E 2 B E S T

Leia mais

HISTÓRIA DA ARTE. Professor Isaac Antonio Camargo

HISTÓRIA DA ARTE. Professor Isaac Antonio Camargo HISTÓRIA DA ARTE Professor Isaac Antonio Camargo 1 Licenciado em Desenho e Plástica UNAERP/SP Mestre em Educação UEL/PR Doutor em Comunicação e Semiótica PUC/SP 6. Arte e Valor Antes de pensarmos a Arte

Leia mais

Especialização em Estudos Culturais, História e Linguagens

Especialização em Estudos Culturais, História e Linguagens Especialização em Estudos Culturais, História e Linguagens Apresentação CAMPUS IGUATEMI Inscrições em Breve Turma 07 -->Previsão de Início: Agosto *Alunos matriculados após o início das aulas poderão cursar

Leia mais

. Neoconcretismo Vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo, Cosac & Naify, 1999.

. Neoconcretismo Vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo, Cosac & Naify, 1999. 7. BIBLIOGRAFIA AMARAL, Aracy A (supervisão). Projeto construtivo brasileiro na Arte (1950 1962). Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna; São Paulo, Pinacoteca do Estado, 1977. ARGAN, Giulio Carlo. Arte

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina DAN161 Folclore e Danças Brasileiras I

Programa Analítico de Disciplina DAN161 Folclore e Danças Brasileiras I 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Artes e Humanidades - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL ESTUDO COMPARATIVO ENTRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E A MATRIZ CURRICULAR DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE UBERABA 2 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - ARTE Artes visuais

Leia mais

Confira programação preparada pelos espaços da UFMG

Confira programação preparada pelos espaços da UFMG Confira programação preparada pelos espaços da UFMG CENTRO CULTURAL UFMG AVENIDA SANTOS DUMONT, 174 CENTRO dir@centrocultural.ufmg.br (31) 3409-8280 (31) 3409-8290 12/08/2016 a 25/09/2016 10h às 21h EXPOSIÇÃO

Leia mais

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo

Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS. Uma instituição do grupo Educador A PROFISSÃO DE TODOS OS FUTUROS F U T U R O T E N D Ê N C I A S I N O V A Ç Ã O Uma instituição do grupo CURSO 2 CURSO OBJETIVOS Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidades de formação sensível, reflexiva

Leia mais

Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião

Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião Thales Valeriani Agradecimentos Agradeço a minha orientadora Eliza Casadei pela dedicação, atenção e profissionalismo ao longo de

Leia mais

Prova Prática de Artes Visuais

Prova Prática de Artes Visuais Prova Prática de Artes Visuais 1. Leia e execute as tarefas indicadas nos itens A, B e C. A. A estrutura oculta de um quadrado. Observe a figura abaixo: A localização do círculo preto poderia ser descrita

Leia mais

O JOGO DA PINTURA Wagner Barja 1

O JOGO DA PINTURA Wagner Barja 1 ensaio visual Elyeser Szturm, criador do projeto gráfico da Revista UFG, é artista plástico. Nascido em Goiânia, 1958, vive e trabalha em Brasília onde é professor da UnB. Principais prêmios: Prêmio de

Leia mais

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO

CURSO PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTE E EDUCAÇÃO OBJETIVOS: Fomentar a produção e circulação de saberes docentes acerca das diferentes manifestações artísticas e expressivas no campo da Educação. Oferecer possibilidade de formação sensível, reflexiva

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ARTE

LISTA DE EXERCÍCIOS ARTE LISTA DE EXERCÍCIOS ARTE P2-4º BIMESTRE 8º ANO FUNDAMENTAL II Aluno (a): Turno: Turma: Unidade Data: / /2016 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Compreender os aspectos históricos-sociais referentes aos objetos

Leia mais

EMENTA DA DISCIPLINA. 6) NOME DA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ARTE 1 A janela e a cortina

EMENTA DA DISCIPLINA. 6) NOME DA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE ARTE 1 A janela e a cortina ART02-09841 DE ARTE 1 A janela e a cortina (x ) obrigatória PRÁTICA 06 TOTAL 06 Pesquisar o encadeamento dos processos pictóricos que operaram a transformação do espaço visual da janela renascentista para

Leia mais

Modo, p Escritos de Artur Barrio retirado do catálogo Artur Barrio organizado por Ligia Canongia, editora

Modo, p Escritos de Artur Barrio retirado do catálogo Artur Barrio organizado por Ligia Canongia, editora 71 com poucos recursos (por opção dos próprios artistas, que tiram proveito da precariedade dos meios em favor de suas ações), e conseguem intervir sutilmente no cotidiano dos cidadãos das grandes cidades.

Leia mais

Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Sala Sidney Miller

Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Sala Sidney Miller Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Sala Sidney Miller Cultura nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos > Objetivo: valorizar a diversidade cultural brasileira > Diversas linguagens artísticas gratuitas:

Leia mais

Nos últimos anos, as feiras de arte ganharam destaque e conquistaram o grande público. Algo, que antes era visto apenas por colecionadores, passa a

Nos últimos anos, as feiras de arte ganharam destaque e conquistaram o grande público. Algo, que antes era visto apenas por colecionadores, passa a Nos últimos anos, as feiras de arte ganharam destaque e conquistaram o grande público. Algo, que antes era visto apenas por colecionadores, passa a ser apreciado por um público muito mais abrangente. Mercados

Leia mais

Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. a) Pesquisas com resultados parciais ou finais (dissertações e teses);

Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. a) Pesquisas com resultados parciais ou finais (dissertações e teses); X Jogo do Livro Infantil e Juvenil: Qual Literatura? 6 a 8 de novembro de 2013 Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais Orientações para submissão de trabalhos 1) Comunicações Na categoria

Leia mais

HÉLIO OITICIA. A direção é de César Oiticica Filho, sobrinho de Hélio e o curador de todo o acervo do artista.

HÉLIO OITICIA. A direção é de César Oiticica Filho, sobrinho de Hélio e o curador de todo o acervo do artista. HÉLIO OITICIA Chega aos cinemas no dia 31 de julho o documentário Hélio Oiticica único filme brasileiro até o momento a ganhar o prêmio Caligari no Festival de Berlim, depois de ter passado por mais de

Leia mais

O CORPO NA ARTE DE LYGIA PAPE

O CORPO NA ARTE DE LYGIA PAPE O CORPO NA ARTE DE LYGIA PAPE Aluno: Marcela Guimarães Silva Orientador: Sérgio Bruno Guimarães Martins Introdução A presente pesquisa sobre o corpo na arte de Lygia Pape (1927 2004), não obstante os seis

Leia mais

QUESTÃO 1. 1.a Certificação de Habilidade Específica de 2013 Prova de Habilidades Específicas Artes Plásticas (Bacharelado e Licenciatura)

QUESTÃO 1. 1.a Certificação de Habilidade Específica de 2013 Prova de Habilidades Específicas Artes Plásticas (Bacharelado e Licenciatura) QUESTÃO 1 Wladimir Tatlin. Contra-relevo. 1914-15 (reconstruído em 1932). Wassily Kandinsky. Primeira Aquarela Abstrata. 1910, aquarela s/ papel, 50 cm 65 cm, Coleção Nina Kandinsky, Paris. Pablo Picasso.

Leia mais

Que força. traz o ritmo?

Que força. traz o ritmo? A P R E S E N T A Que força traz o ritmo? Gera Que movimento o giro? Q u e a r r e b a t a m e n t o TRANSFORMA Um em tantos? o encantamento dos vodunsis nos Tambores Maranhenses O movimento circular

Leia mais

ARTE DE PERTO. Conteúdo programático. Encontre bons resultados em aprendizagem. Junte nossa experiência em fazer bons

ARTE DE PERTO. Conteúdo programático. Encontre bons resultados em aprendizagem. Junte nossa experiência em fazer bons Junte nossa experiência em fazer bons livros à sua competência para ensinar: Encontre bons resultados em aprendizagem. ARTE DE PERTO Conteúdo programático MATERIAL DE DIVULGAÇÃO - ESCALA EDUCACIONAL E

Leia mais

CAMINHOS DA ESCOLA Arte na Escola

CAMINHOS DA ESCOLA Arte na Escola CAMINHOS DA ESCOLA Arte na Escola Resumo A série Caminhos da Escola nos apresenta neste episódio Arte na Escola, uma coletânea de matérias gravadas a partir de experiências em escolas de formação técnica

Leia mais

Prioriza as experiências de cada um em relação às noções de tempo e de espaço. Conheça também!

Prioriza as experiências de cada um em relação às noções de tempo e de espaço. Conheça também! porta aberta Nova edição História 2º ao 5º ano Prioriza as experiências de cada um em relação às noções de tempo e de espaço. 25384COL06 Conheça também! As demais disciplinas desta coleção nas páginas

Leia mais

CEP CEPensamento

CEP CEPensamento 6 Loja/Penetrável/Biblioteca/Instituto/Site/Televisão CEPensamento CEP 20.000 - CEPensamento Loja/Penetrável/Biblioteca/Instituto CEPensamento: A loja foi fundante para o aparecimento do obj eto/livro/tese

Leia mais

O MILAGRE DAS ROSAS VERMELHAS : CORPORALIDADE, FOTOGRAFIA E SACRALIDADE NA MARUJADA DE BRAGANÇA - PARÁ

O MILAGRE DAS ROSAS VERMELHAS : CORPORALIDADE, FOTOGRAFIA E SACRALIDADE NA MARUJADA DE BRAGANÇA - PARÁ O MILAGRE DAS ROSAS VERMELHAS : CORPORALIDADE, FOTOGRAFIA E SACRALIDADE NA MARUJADA DE BRAGANÇA - PARÁ Helio Figueiredo da Serra Netto 1 Todo mês de Dezembro a cidade de Bragança, no estado do Pará, se

Leia mais

interseccionalidades e geopolítica

interseccionalidades e geopolítica AGENDA setembro 2018 01/SÁBADO 10h às 18h A técnica e a linguagem da captação digital com câmeras de celulares 10h às 17h30 Curso Sesc de 10h às 17h30 na Perspectiva dos Direitos Humanos 10h às 18h Práticas

Leia mais

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

PLANO DE CURSO DISCIPLINA:História ÁREA DE ENSINO: Fundamental I SÉRIE/ANO: 5 ANO DESCRITORES CONTEÚDOS SUGESTÕES DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS UNIDADE 1 COLÔNIA PLANO DE CURSO VIVER NO BRASIL *Identificar os agentes de ocupação das bandeiras *Conhecer e valorizar a história da capoeira *Analisar a exploração da Mata Atlântica *Compreender a administração

Leia mais

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: DIÁLOGOS DA MEMÓRIA COLETIVA NAS CONSTRUÇÕES SIMBÓLICAS

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: DIÁLOGOS DA MEMÓRIA COLETIVA NAS CONSTRUÇÕES SIMBÓLICAS EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: DIÁLOGOS DA MEMÓRIA COLETIVA NAS CONSTRUÇÕES SIMBÓLICAS INTRODUÇÃO Maria Cristina Leandro de Oliveira Neves Ferreira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia IFRN/NATAL

Leia mais

RAÇA BRASIL REPORTAGENS: TEMAS & CÓDIGOS GRUPOS TEMÁTICOS (2.318 REPORTAGENS / 185 TEMAS & CÓDIGOS)

RAÇA BRASIL REPORTAGENS: TEMAS & CÓDIGOS GRUPOS TEMÁTICOS (2.318 REPORTAGENS / 185 TEMAS & CÓDIGOS) Personalidade Personalidade Perfil 322 Personalidade Personalidade Carreira 244 Estética Cabelos Femininos 157 Sociedade Eventos NULL 121 Estética Moda Feminina & Masculina 118 Estética Moda Feminina 107

Leia mais

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Arte Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 67 h (80 aulas) Docente Responsável: Maria Leopoldina Lima Cardoso Onofre

Leia mais

Projecto Mukishi. Catálogo de Máscaras

Projecto Mukishi. Catálogo de Máscaras Projecto Mukishi Catálogo de Máscaras Este trabalho tem como base a recolha de fotos de máscaras criadas na instituição Batoto Yetu Portugal com o propósito de venda de máscaras e acessórios. Oeiras, 2011

Leia mais

A dificuldade de acesso à cultura do cidadão brasileiro.

A dificuldade de acesso à cultura do cidadão brasileiro. A dificuldade de acesso à cultura do cidadão brasileiro. 1 Conceito Cultura, segundo o dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (3 edição), é o Conjunto de características humanas que não são inatas, e

Leia mais

Dentre as artes abaixo, assinale a opção que não representa uma intervenção artística:

Dentre as artes abaixo, assinale a opção que não representa uma intervenção artística: 2 01- A Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais realizadas em espaços públicos. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana

Leia mais

Exu na Umbanda. O mensageiro e vitalizador

Exu na Umbanda. O mensageiro e vitalizador Exu na Umbanda O mensageiro e vitalizador Aula 1: Exu de Trabalho Exu Guardião; Exunização dos espíritos; Nomes simbólicos; Linhas transitórias; Arquétipo e manifestações; Exu Tiriri Mistério original

Leia mais

OBRIGATÓRIO cumprir 180 horas em Discplinas Optativas

OBRIGATÓRIO cumprir 180 horas em Discplinas Optativas DISCIPLINAS OPTATIVAS PARA A LICENCIATURA 66C OBRIGATÓRIO cumprir 180 horas em Discplinas Optativas Na Licenciatura não há "Optatórias", ou seja, o aluno poderá cursar quaisquer disciplinas do Rol, independentemente

Leia mais

Relatório de Atividades

Relatório de Atividades Relatório de Atividades - 2001 Janeiro/Fevereiro Cursos de Verão/2001 30 Cursos Linguagens desenvolvidas : Pintura - 3D - Desenho - Serigrafia - Gravura em Metal - Teoria e História da Arte - Fotografia

Leia mais

orixás exposição de fotografias APROVADO NA LEI ROUANET. PRONAC. N E NO ISS WEC 107/01/2016

orixás exposição de fotografias APROVADO NA LEI ROUANET. PRONAC. N E NO ISS WEC 107/01/2016 orixás exposição de fotografias APROVADO NA LEI ROUANET. PRONAC. N. 150842 E NO ISS WEC 107/01/2016 apresentação O projeto visa a montagem inédita da exposição fotográfica Orixás a ser realizada na cidade

Leia mais

MARIA CRISTINA BRITO. 4ª feira 9 às 13 horas. Ester Leão (2º andar) 15 vagas

MARIA CRISTINA BRITO. 4ª feira 9 às 13 horas. Ester Leão (2º andar) 15 vagas 1 NOME DA DISCIPLINA: SALA O ATOR NO TEATRO DA CRUELDADE DE ANTONIN ARTAUD 2 MARIA CRISTINA BRITO 4ª feira 9 às 13 horas Ester Leão (2º andar) Interpretação I e II / ou / Atuação Cênica I e II / e / O

Leia mais

AVALIE ENSINO MÉDIO MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS HUMANAS 1º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E 2ª SÉRIE DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO

AVALIE ENSINO MÉDIO MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS HUMANAS 1º SÉRIE DO ENSINO MÉDIO E 2ª SÉRIE DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO 1 D1(H) Reconhecer os conceitos de memória, história e patrimônio por meio de representações artísticas e pela análise de textos e imagens. D2 (H) Reconhecer a importância de utilizar criticamente as fontes

Leia mais

Literatura Brasileira Código HL ª: 10h30-12h30

Literatura Brasileira Código HL ª: 10h30-12h30 Código HL 012 Nome da disciplina VI Turma A 3ª: 07h30-09h30 6ª: 10h30-12h30 Pedro Dolabela Programa resumido Falaremos do romance no Brasil entre 1964 e 1980 sob uma série de perspectivas simultâneas:

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DE VERÃO DO ESPAÇO XISTO BAHIA JANEIRO E FEVEREIRO

PROGRAMAÇÃO DE VERÃO DO ESPAÇO XISTO BAHIA JANEIRO E FEVEREIRO PROGRAMAÇÃO DE VERÃO DO ESPAÇO XISTO BAHIA JANEIRO E FEVEREIRO Foto: Aldren Lincoln O quê? OS PREQUETÉS A peça conta a história de uma menina que não gosta de cumprir regras porque acredita que elas são

Leia mais

O FOLCLORE DE PERNAMBUCO

O FOLCLORE DE PERNAMBUCO O FOLCLORE DE PERNAMBUCO O QUE É FOLCLORE Folclore é tudo simboliza os hábitos do povo, que foram conservados através do tempo, como conhecimento passado de geração em geração, por meio de lendas, canções,

Leia mais

Abraham Palatnik Sem Título, 2016 relevo, tinta alquídica sobre acrílico 81 x 90 cm

Abraham Palatnik Sem Título, 2016 relevo, tinta alquídica sobre acrílico 81 x 90 cm A Galeria Nara Roesler Nova York tem o prazer de anunciar a exposição coletiva multimídia GNR Presents:, que reúne uma grande variedade de obras e representa sua posição singular como uma das maiores galerias

Leia mais

Museu Florestal Octávio Vecchi anuncia restauro aberto do tríptico de Hélios Seelinger

Museu Florestal Octávio Vecchi anuncia restauro aberto do tríptico de Hélios Seelinger Museu Florestal Octávio Vecchi anuncia restauro aberto do tríptico de Hélios Seelinger Paula Regina Di Francesco Picciafuoco A partir de março de 2018 se iniciou, no Museu Florestal Octávio Vecchi, um

Leia mais

Convivendo com Arte. O Cotidiano na Arte. arte contemporânea brasileira. Sala de Arte (Torre) Março a Julho de Brasil

Convivendo com Arte. O Cotidiano na Arte. arte contemporânea brasileira. Sala de Arte (Torre) Março a Julho de Brasil Comunicações Corporativas e Relações Institucionais Acervo Cultural Convivendo com Arte O Cotidiano na Arte arte contemporânea brasileira Sala de Arte (Torre) Março a Julho de 2013 Brasil CONVIVENDO COM

Leia mais

FRAGMENTO DO IMAGINÁRIO. Programa In Loco, Oficinas de fotografia

FRAGMENTO DO IMAGINÁRIO. Programa In Loco, Oficinas de fotografia FRAGMENTO DO IMAGINÁRIO Programa In Loco, Oficinas de fotografia Salvador, 22 até 28 março de 2018 A terceira edição do Programa IN LOCO apresenta a oficina do destacado fotógrafo BAUER SÁ In Loco, novo

Leia mais

Formações Transversais. Horários e Salas das Atividades 2016/02

Formações Transversais. Horários e Salas das Atividades 2016/02 Formações Transversais Horários e Salas das Atividades 2016/02 Formação Transversal em Divulgação Científica Código Título CH Vagas Horários Professor Sala UNI 066 Tópicos em Divulgação Científica B: Vivências

Leia mais

COMO CRIAR RELÂMPAGOS?

COMO CRIAR RELÂMPAGOS? Escola Pública de Teatro da Vila das Artes /Fortaleza- CE Curso Teatro: Conexões Contemporâneas Módulo: Linguagens Cênicas Contemporâneas Prof. Óscar Cornago Aluna: Eveline Nogueira Grupo La Calle COMO

Leia mais

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Crescer História aprovada no PNLD 2019 Código 0202P19041 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano Mundo pessoal: meu lugar no mundo As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,

Leia mais

O que é arte para você?

O que é arte para você? O que é arte para você? Em uma pagina do caderno escreva a palavra ARTE e ao redor dela escreva palavras ou uma frase que para você resume o significado de arte. A arte esta presente em sua vida? De que

Leia mais

Profa. Dra. Carolina Mandaji paginapessoal.utfpr.edu.br/cfernandes

Profa. Dra. Carolina Mandaji paginapessoal.utfpr.edu.br/cfernandes Profa. Dra. Carolina Mandaji cfernandes@utfpr.edu.br paginapessoal.utfpr.edu.br/cfernandes Discussão filme Desmundo Discussão texto Literatura e Cinema Experimentações com a linguagem fílmica História

Leia mais

EJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS

EJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS EJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS ARTES CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA DINÂMICA LOCAL INTERATIVA Unidade I Tecnologia - Corpo, movimento e linguagem na

Leia mais

ANEXO B: NOTÍCIAS DE JORNAIS

ANEXO B: NOTÍCIAS DE JORNAIS 367 ANEXO B: NOTÍCIAS DE JORNAIS Fragmentos de notícias sobre o candomblé, pesquisadas em diversos periódicos brasileiros e internacionais, com destaque para as suas manchetes: Notícias de A Tarde, jornal

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA - ANO 2016 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES 1º

ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA - ANO 2016 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES 1º ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA - ANO 2016 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES 1º Nome Nº Turma Data Nota Disciplina Artes Prof. Ana Carolina e Fernanda Valor A música nasceu com a natureza,

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA - ANO 2016 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES 2º

ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA - ANO 2016 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES 2º ESCOLA ESTADUAL DR. JOSÉ MARQUES DE OLIVEIRA - ANO 2016 TRABALHO DE ESTUDOS INDEPENDENTES 2º Nome Nº Turma Data Nota Disciplina Artes Prof. Ana Carolina e Fernanda Valor 1- A arte abstrata não tenta representar

Leia mais

ROTEIRO DE VISITA ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS AFRO-BRASILEIROS

ROTEIRO DE VISITA ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS AFRO-BRASILEIROS ROTEIRO DE VISITA ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS AFRO-BRASILEIROS 6 LEITURAS DE ACERVO ARTISTAS CONTEMPORÂNEOS AFRO-BRASILEIROS O Museu Afro Brasil convida você a conhecer a produção de alguns artistas contemporâneos

Leia mais

A cultura durante a ditadura militar

A cultura durante a ditadura militar A cultura durante a ditadura militar Introdução De 1964 a 1985, o Brasil viveu a Ditadura Militar, uma época em que os militares passaram a governar o país. Esse regime de governo foi chamado de ditadura,

Leia mais

apresenta LIVRO DIDÁTICO Especial para Escolas

apresenta LIVRO DIDÁTICO Especial para Escolas apresenta LIVRO DIDÁTICO Especial para Escolas Trata-se de valioso registro audiovisual apresentado com um inestimável valor histórico e cultural, visto que Stockinger marcou a arte produzida no Brasil

Leia mais

F e i r a [multi]s e n s o r i a l

F e i r a [multi]s e n s o r i a l F e i r a [multi]s e n s o r i a l O Centro de Estética Experimental apresenta uma atividade de aproximação básica ao funcionamento e interação dos nossos sistemas sensoriais no cotidiano. Mediante o uso

Leia mais

Introdução. Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal

Introdução. Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal Introdução Josivaldo Pires de Oliveira Luiz Augusto Pinheiro Leal SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros OLIVEIRA, J. P., and LEAL, L. A. P. Introdução. In: Capoeira, identidade e gênero: ensaios

Leia mais

Currículo Referência em Dança Ensino Médio

Currículo Referência em Dança Ensino Médio Currículo Referência em Dança Ensino Médio 1º ANO - ENSINO MÉDIO Objetivos Conteúdos Expectativas Sugestão de Atividades - Conhecer a área de abrangência profissional da arte/dança e suas características;

Leia mais

Código 0222P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Código 0222P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Akpalô História aprovada no PNLD 2019 Código 0222P19041 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano Mundo pessoal: meu lugar no mundo As fases da vida e a ideia de temporalidade (passado,

Leia mais

PORTFOLIO ARTISTA ROBERTO SANTOS

PORTFOLIO ARTISTA ROBERTO SANTOS PORTFOLIO ARTISTA ROBERTO SANTOS Roberto Santos, 1972 ARTISTA DRT: 013496 São Paulo Brasil Modelo, performer, cantor, ator, dançarino, licenciado em 2013 e especialista em Artes Cênicas pela FPA-Faculdade

Leia mais

CIDADE UNIVERSITÁRIA DA UFMG - HISTÓRIA E NATUREZA

CIDADE UNIVERSITÁRIA DA UFMG - HISTÓRIA E NATUREZA CIDADE UNIVERSITÁRIA DA UFMG - HISTÓRIA E NATUREZA Autor: Heloisa Maria Murgel Starling e Regina Horta (org.) Editora:UFMG Ano: 2009 Páginas: 219 Resumo: As universidades contemporâneas enfrentam inúmeros

Leia mais

xeroperformance, 1980 fotografia ed 1/1 40 x 30 cm

xeroperformance, 1980 fotografia ed 1/1 40 x 30 cm xeroperformance, 1980 fotografia ed 1/1 40 x 30 cm O público sempre foi uma peça performativa essencial ao desenvolvimento da arte xerox de Bruscky. A primeira Xeroperformance foi realizada em 1977, ano

Leia mais

Formações Transversais. Horários de Disciplinas 2017/01

Formações Transversais. Horários de Disciplinas 2017/01 Formações Transversais de Disciplinas 2017/01 Formação Transversal em Direitos Humanos UNI083 Direitos Humanos e 30 60 4ª 15:30 19:00 - Laura Cristina Eiras Coelho Soares Políticas Públicas A: (Dep. Psicologia)

Leia mais

Cultura Afro-brasileira

Cultura Afro-brasileira Cultura Afro-brasileira by barattaxxx 2008 África! Mulher trigueira, negrita brejeira requebrada em sons, por mais que te veja minh alma deseja reviver teus tons. África! De cores garridas, gentes atrevidas

Leia mais

UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05

UFU. Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 UFU Sugestões para o trabalho com Artes Plásticas Manual 2015-2 Provas 18 e 19/04 09 e 10/05 HISTÓRIA Eixo Temático 1 O Processo Histórico (p. 36) Conhecer e interpretar fontes de informações sobre o passado,

Leia mais

Iemanjá (Yemanjá) Iansã

Iemanjá (Yemanjá) Iansã Iemanjá (Yemanjá) Iemanjá é a orixá dos grandes rios, mares e oceanos. Chegou ao Brasil com os escravos africanos, sendo que na África era a orixá do rio Ogun e aqui se tornou a orixá dos mares. Na umbanda,

Leia mais

A resistência religiosa afro-brasileira

A resistência religiosa afro-brasileira A resistência religiosa afro-brasileira Resenha: SANT ANNA SOBRINHO, José. Terreiros Egúngún: um culto ancestral afro-brasileiro. Salvador: EDUFBA, 2015. 284 p. José Marcos Brito Rodrigues Universidade

Leia mais

A Pureza é um mito: o monocromático na arte contemporânea

A Pureza é um mito: o monocromático na arte contemporânea A Pureza é um mito: o monocromático na arte contemporânea A Pureza é um Mito é uma exposição com curadoria de Michael Asbury que se propõe a olhar o monocromo sob pontos de vista diversos, enfatizando

Leia mais

MÁRIO CRAVO NETO + VICENTE SAMPAIO

MÁRIO CRAVO NETO + VICENTE SAMPAIO AGENDA CULTURAL VOLTAR POSTADO EM 28/07/2016 MÁRIO CRAVO NETO + VICENTE SAMPAIO ARTISTAS: MÁRIO CRAVO NETO E VICENTE SAMPAIO CURADORIA: - DE 30/7 A 27/8 GALERIA MARCELO GUARNIERI VER MAPA ENDEREÇO: ALAMEDA

Leia mais

SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO

SUGESTÕES DE AVALIAÇÃO UNIDADE 1 EU E OS OUTROS *Perceber a diversidade étnica física e de gênero no seu meio de convivência. *Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua realidade e em outras

Leia mais

Minha, tua, nossa cadeira: desdobramentos do objeto

Minha, tua, nossa cadeira: desdobramentos do objeto Minha, tua, nossa cadeira: desdobramentos do objeto Ana Lúcia Pereira Ferreira de Quadros 1 aninha-q@hotmail.com Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense - IFSUL Resumo: Este

Leia mais

AGENDA OUTUBRO /QUARTA. artísticas comunitárias: abordagem poética do real* 19h30 às 21h30 Por uma pedagogia da dignidade 06/QUINTA

AGENDA OUTUBRO /QUARTA. artísticas comunitárias: abordagem poética do real* 19h30 às 21h30 Por uma pedagogia da dignidade 06/QUINTA AGENDA OUTUBRO 2016 01/SÁBADO 9h30 às 18h30 O som em cena* 10h às 17h Memória, Patrimônio e Museologia Social: germinações e irradiações** 10h às 17h Práticas artísticas comunitárias: abordagem poética

Leia mais

PLANEJAMENTO Julho. Professor (a): Janete Neusa Perin NOME DO LIVRO: Objetivo geral:

PLANEJAMENTO Julho. Professor (a): Janete Neusa Perin NOME DO LIVRO: Objetivo geral: PLANEJAMENTO Julho NOME DO LIVRO: Estratégias de outras áreas do conhecimento A BRUXA SALOMÉ Leitura e escrita; Oralidade; Dias da Semana; Rimas. -Desenvolver o gosto pela leitura, valorizando a como fonte

Leia mais

A Experimentação Ocasional de Tunga: A Instauração da Obra de Arte

A Experimentação Ocasional de Tunga: A Instauração da Obra de Arte Ivana Maria do Rego Monteiro A Experimentação Ocasional de Tunga: A Instauração da Obra de Arte Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo

Leia mais

EJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS

EJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS EJA 5ª FASE PROF.ª GABRIELA DACIO PROF.ª LUCIA SANTOS Unidade II Cultura A pluralidade na expressão humana. Aula 7 Revisão e avaliação da unidade II 2 O samba surgiu da mistura de estilos musicais de origem

Leia mais

NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS

NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS REVISTA OLORUN n. 46, janeiro de 2017 ISSN 2358-3320 www.olorun.com.br NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS Erick Wolff Março de 2016 SOBRE NAÇÕES Nos diversos segmentos

Leia mais

DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERECIDAS PELO DEPARTAMENTO DE INTERPRETAÇÃO PARA O 1º SEMESTRE DE SEGUNDAS E QUARTAS: 10 às 12h

DISCIPLINAS OPTATIVAS OFERECIDAS PELO DEPARTAMENTO DE INTERPRETAÇÃO PARA O 1º SEMESTRE DE SEGUNDAS E QUARTAS: 10 às 12h 1 PROFESSOR: CAPOEIRA ANGOLA JOSÉ DAMIRO DE MORAES SEGUNDAS E QUARTAS: 10 às 12h : 301 Não há 30 : Introdução do aprendizado da Capoeira Angola, através de seus elementos básicos, preparação e expressão

Leia mais

PIXO / GRAFITE - SÃO PAULO

PIXO / GRAFITE - SÃO PAULO O QUE É ARTE? O que é arte? Sabemos que a arte se manifesta por uma variedade de linguagens (música, teatro, cinema, arquitetura, escultura, intervenção urbana, performance, pintura etc), mas com frequência

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA 1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA Heldina Pereira Pinto Fagundes (UNEB) 1 RESUMO Este trabalho tem como objetivo realizar

Leia mais

A sua obra, maioritariamente em fotografia e vídeo, tem um grande carácter subjetivo e é bastante marcada por referências literárias e históricas.

A sua obra, maioritariamente em fotografia e vídeo, tem um grande carácter subjetivo e é bastante marcada por referências literárias e históricas. Prece geral, de Daniel Blaufuks RECURSOS PEDAGÓGICOS O artista Daniel Blaufuks é um artista português, nascido em Lisboa em 1963. A sua obra, maioritariamente em fotografia e vídeo, tem um grande carácter

Leia mais

final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50

final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/2008 09:15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 2 28/6/2008 09:15:52 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 3 28/6/2008 09:15:52 final

Leia mais

Inauguração da exposição individual. alheava_a criação do mar. de Manuel Santos Maia. Curadoria de Baltazar Torres

Inauguração da exposição individual. alheava_a criação do mar. de Manuel Santos Maia. Curadoria de Baltazar Torres Inauguração da exposição individual alheava_a criação do mar de Manuel Santos Maia Curadoria de Baltazar Torres 28 Setembro na SEEA - Sala de Exposições da Escola das Artes da Universidade Católica do

Leia mais