QUALIDADE DAS ÁGUAS NOS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS NA UNIÃO EUROPEIA E NO BRASIL

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1 QUALIDADE DAS ÁGUAS NOS PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS NA UNIÃO EUROPEIA E NO BRASIL Pedro Bettencourt 1 * & Sónia Alcobia 2 & Cláudia Fulgêncio 3 & Maria Grade 4 Resumo Segundo a Diretiva Quadro da Água, o principal instrumento da Política da UE para a Água, a qualidade das massas de água é determinada pelos estados químico e ecológico, para as águas superficiais, e pelos estados químico e quantitativo, para as subterrâneas. A determinação do estado ecológico envolve uma parametrização baseada em diversos critérios, notadamente biológicos (presença de algas, peixes, etc.). Após definição do estado atual, estabelecem-se objetivos por massa de água, programando temporalmente o atingimento do bom estado global e, se necessário, a implementação de medidas. No Brasil, o enquadramento dos corpos hídricos estabelece o nível de qualidade a alcançar ao longo do tempo, para assegurar qualidade compatível com os usos mais exigentes, diminuindo custos de combate à poluição mediante ações preventivas permanentes. Os padrões de qualidade estabelecem limites para cada substância (maioritariamente parâmetros inorgânicos e orgânicos), prevendo-se, quando apropriado, a avaliação da qualidade através de indicadores biológicos. Neste caso de estudo no sul de Portugal, procedeu-se à avaliação da qualidade das massas de água superficiais interiores; de transição e costeiras; e subterrâneas. Consoante a tipologia e a disponibilidade de dados, utilizaram-se diferentes abordagens de avaliação, incluindo dados históricos e de monitoramento, modelagem, avaliação pericial e análise de pressões. Palavras-Chave Qualidade da água; critérios de avaliação de qualidade; metodologias de avaliação. WATER QUALITY IN RIVER BASIN MANAGEMENT PLANS IN THE EUROPEAN UNION AND IN BRAZIL Abstract - According to the European Union Water Framework Directive, the quality (or final status) of water bodies is determined by their chemical and ecological state in case of surface waters, and by their chemical and quantitative state in case of groundwater. The ecological status determination involves a parameterization based on several criteria, notably biological (presence of algae, fish, etc.). After defining the current state, goals per body of water are established, this way scheduling the attainment of a good overall status and, if necessary, the implementation of measures. In Brazil, the classification of water bodies establishes the level of quality to be achieved over time in order to ensure that quality is compatible with the most demanding uses, reducing pollution combat costs through permanent preventive actions. The quality standards set limits for each 1 Nemus-Gestão e Requalificação Ambiental, Lda., Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Ed.D, Lisboa, Tel: , Fax: , nemus@nemus.pt; Filial Brasil: Avenida Santa Luzia, 1136, Edifício Horto Empresarial, sala 506, Horto Florestal, Município do Salvador Estado da Bahia, CEP: Nemus-Gestão e Requalificação Ambiental, Lda., Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Ed.D, Lisboa, Tel: , Fax: , sonia.alcobia@nemus.pt; Filial Brasil: Avenida Santa Luzia, 1136, Edifício Horto Empresarial, sala 506, Horto Florestal, Município do Salvador Estado da Bahia, CEP: Nemus-Gestão e Requalificação Ambiental, Lda., Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Ed.D, Lisboa, Tel: , Fax: , claudia.fulgencio@nemus.pt; Filial Brasil: Avenida Santa Luzia, 1136, Edifício Horto Empresarial, sala 506, Horto Florestal, Município do Salvador Estado da Bahia, CEP: Nemus-Gestão e Requalificação Ambiental, Lda., Estrada do Paço do Lumiar, Campus do Lumiar, Ed.D, Lisboa, Tel: , Fax: , maria.grade@nemus.pt; Filial Brasil: Avenida Santa Luzia, 1136, Edifício Horto Empresarial, sala 506, Horto Florestal, Município do Salvador Estado da Bahia, CEP: XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 substance (mostly inorganic and organic parameters); if appropriate, the quality of aquatic environments may also be evaluated using biological indicators. In this case study, in South Portugal, the quality evaluation of inland surface; transitional and coastal; and underground water bodies was performed. Depending on the type of waterbody and on data availability, different evaluation approaches were used, including historical and monitoring data, modelling, expert assessment and pressure analysis. Keywords Water quality; quality evaluation criteria; evaluation methods. 1 INTRODUÇÃO Em Portugal, de acordo com a Lei da Água, que transpõe a Diretiva Quadro da Água, o principal instrumento da Política da UE (União Europeia) para a Água, os Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica estabelecem os programas de medidas previstos para o cumprimento dos objetivos ambientais, definidos para as massas de água superficiais, subterrâneas e para as zonas protegidas. Estes passam por proteger, melhorar e recuperar as massas de água com o objetivo de alcançar o seu bom estado, isto é, uma boa qualidade. No Brasil as metas de qualidade de água devem ser factíveis e coerentes com o planejamento estabelecido, sobretudo, no Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica (ANA, 2013). O enquadramento é também previsto pelas políticas estaduais de recursos hídricos. No presente trabalho abordam-se as metodologias adotadas para determinar a qualidade das águas em Portugal e no Brasil, evidenciando semelhanças e diferenças. 2 ENQUADRAMENTO LEGAL 2.1 Em Portugal A Diretiva-Quadro da Água (DQA) estabelece um quadro de ação comunitário para o desenvolvimento de políticas integradas de proteção e melhoria do estado das águas. Assenta no princípio da garantia do funcionamento adequado de ecossistemas aquáticos e terrestres que dependem da água, sendo apenas admitidos usos que não ameacem este bom funcionamento. A DQA compromete os Estados-membros da UE a protegerem, melhorarem e recuperarem as massas de águas ( ), com o objetivo destas alcançarem um bom estado ( ) 15 anos, o mais tardar, a partir da entrada em vigor da ( ) diretiva, isto é, em Exige também que os Estados-membros garantam a elaboração de um plano de gestão de bacia hidrográfica, para cada região hidrográfica inteiramente situada no seu território, também avaliados e atualizados ( ) 15 anos a contar da data de entrada em vigor da ( ) diretiva e, posteriormente, de seis em seis anos. A DQA foi transposta para a ordem jurídica interna através da Lei da Água e do Decreto-Lei n.º 77/2006, de 30 de março, consagrando o princípio da gestão e planejamento por bacias hidrográficas (Fig. 1). Trata-se de uma perspectiva de gestão dos recursos hídricos bastante inovadora, pela sua abrangência geográfica e pelas principais mudanças que trouxe: introdução do conceito de bom estado ecológico das águas que, pela primeira vez, destaca a estrutura e a composição dos ecossistemas e o princípio do equilíbrio ecológico; a avaliação do estado ecológico das massas de água; a gestão da água com base em unidades hidrológicas naturais, as bacias hidrográficas; e o estabelecimento de custos pelo uso dos recursos hídricos. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 RH1 VIANA DO CASTELO VILA REAL BRAGA RH2 BRAGANÇA RH3 PORTO AVEIRO VISEU GUARDA RH4 COIMBRA CASTELO BRANCO LEIRIA RH5 SANTARÉM PORTALEGRE Espanha LISBOA ÉVORA SETÚBAL RH6 RH7 BEJA RH8 FARO Km Figura 1 Regiões hidrográficas vs limites administrativos em Portugal continental 2.2 No Brasil Em 1997, com a Lei Federal n.º 9.433, o enquadramento foi introduzido na Política Nacional de Recursos Hídricos. As propostas de enquadramento são uma atribuição dos Comitês de Bacia, devendo incluir um Programa de Efetivação com as ações previstas, custos e prazos de implementação. A Resolução CONAMA n.º 357/2005 estabelece a classificação dos corpos d água e as diretrizes ambientais para o seu enquadramento, expressando este metas a serem alcançadas, podendo ser fixadas metas intermédias para a sua efetivação. Estabelecer um objetivo de qualidade para um corpo de água requer a análise dos usos preponderantes na região. Dado que cada tipo de uso pressupõe uma maior ou menor exigência de qualidade da água, foram criadas classes da qualidade considerando usos de diferente exigência. Para as águas doces, criaram-se cinco categorias, a classe especial e as classes de 1 a 4, em uma ordem decrescente de qualidade (a classe especial é a de melhor qualidade e a classe 4 a pior). Para as águas salobras ou salinas criaram-se 4 classes, a especial e as classes de 1 a 3. Os padrões de qualidade estabelecem limites para cada substância (maioritariamente parâmetros inorgânicos e orgânicos), prevendo-se, quando apropriado, a avaliação da qualidade dos ambientes aquáticos por indicadores biológicos. As águas subterrâneas também podem ser enquadradas em diferentes classes de qualidade, segundo a Resolução CONAMA n.º 396/2008, a saber: classe especial e classes de 1 a 5. A Resolução n.º 91/2008 do CNRH dispõe sobre procedimentos gerais para enquadramento dos corpos de água superficiais e subterrâneos. Em 2011, a Resolução CONAMA n.º 357/2005 foi alterada e complementada pela Resolução CONAMA n.º 430/2011 quanto às condições e aos padrões de lançamento de efluentes em corpos d água. A Resolução n.º 141/2012 do CNRH veio estabelecer critérios e diretrizes para implementação dos instrumentos de outorga de direito de uso de recursos hídricos e de enquadramento dos corpos de água em rios intermitentes e efêmeros. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 3 DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS 3.1 O caso de estudo do sul de Portugal O sul de Portugal abrange três regiões hidrográficas distintas: A Região hidrográfica do Sado e Mira (RH6), que integra as bacias hidrográficas dos rios Sado e Mira e as bacias hidrográficas das ribeiras adjacentes nas costas Alentejana e Algarvia, incluindo as respectivas águas subterrâneas e águas costeiras adjacentes, com uma área total de km 2. Abrange totalmente sete concelhos e parcialmente 18, com perto de 346 mil habitantes (2009). A Região hidrográfica do Guadiana (RH7), que integra a bacia hidrográfica do rio Guadiana localizada em Portugal e as bacias das ribeiras da costa, incluindo as respectivas águas subterrâneas e águas costeiras adjacentes, com uma área total de km 2. A Região hidrográfica das ribeiras do Algarve (RH8), que integra as bacias hidrográficas das ribeiras da região algarvia, incluindo as respectivas águas subterrâneas e águas costeiras adjacentes, com uma área total de km 2. Abrange totalmente 10 concelhos e parcialmente oito, com perto de 409 mil habitantes (2009) Águas Superficiais De acordo com a DQA, os Estados Membros têm a obrigação de classificar o Estado das massas de água de superfície. Esta classificação final integra a classificação dos estados ecológico e químico, sendo que o Estado de uma massa de água é definido em função do pior dos dois. Na fig. 2 apresenta-se o esquema conceptual deste sistema de classificação definido no âmbito da DQA. O Estado Final, ou qualidade, das massas de água (excluindo aquelas fortemente modificadas e artificiais) corresponde a uma das classes: Excelente, Bom, Razoável, Medíocre ou Mau. O Estado Final das massas de água fortemente modificadas corresponde a uma das seguintes classes: Superior a Bom, Bom, Razoável, Medíocre ou Mau. As massas de água artificiais não foram monitoradas, não existindo dados de caracterização, possuindo assim estado indeterminado, de acordo com os critérios da Autoridade Nacional da Água. A avaliação do estado das massas de água superficiais interiores monitoradas nas RH 6, 7 e 8, foi realizada com base nos sistemas de classificação definidos pela mesma Autoridade (INAG, 2009): 1. Metodologia de Classificação estado/potencial ecológico: inclui elementos de qualidade biológica invertebrados bentônicos, peixes, fitobentos-diatomáceas, macrófitos e fitoplâncton (apenas para albufeiras); elementos químicos e físicoquímicos de suporte elementos gerais (oxigênio dissolvido, taxa de saturação em oxigênio, ph, Carência Bioquímica em Oxigênio (CBO5), azoto amoniacal, nitratos, fósforo total); poluentes específicos; e elementos de qualidade hidromorfológica. 2. Metodologia de Classificação estado químico relacionado com a presença de substâncias químicas que, em condições naturais, não estariam presentes ou estariam apenas em concentrações reduzidas: substâncias prioritárias (Diretiva 2008/105/CE, de 16 de dezembro) ou outras substâncias perigosas, para as quais foram estabelecidas, a nível nacional ou comunitário, normas de qualidade ambiental; a classificação do estado químico é determinada pelo cumprimento das normas de qualidade ambiental definidas nas respectivas Diretivas. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 Fonte: INAG, Figura 2 Esquema conceptual do sistema de classificação definido no âmbito da DQA /Lei da Água Para as massas de água não monitoradas foi utilizada uma metodologia baseada na análise de pressões, complementada com avaliação pericial in situ e informação complementar. Para as massas de água de transição e costeiras, foi utilizada uma abordagem combinada de dados históricos e de monitoramento, ferramentas de modelagem e o recurso à opinião de especialistas Águas Subterrâneas A avaliação do estado químico das 40 Massas de Águas Subterrâneas (MAS) do sul de Portugal incluiu uma caracterização profunda da sua qualidade, a análise de pressões pontuais e difusas passíveis de contribuir para elevadas concentrações de alguns poluentes e um estudo da forma como os valores excedentes às normas de qualidade contribuíam para o incumprimento dos objetivos ambientais da DQA. Caracterização da qualidade da água subterrânea Avaliação de pressões pontuais e difusas Estudo da influência das excedências para os objetivos da DQA Avaliação do Estado Químico das MAS Figura 3 Sequência de atividades desenvolvidas para a avaliação do estado químico das MAS XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 A caracterização da qualidade da água foi suportada pelos resultados do monitoramento físicoquímico efetuado pelas Administrações de Região Hidrográfica do Alentejo e do Algarve nos últimos 10 anos. Os dados de monitoramento resultam das redes de vigilância que acompanham a evolução espaciotemporal dos parâmetros físico-químicos e das redes específicas destinadas a controlar situações de risco, tais como, fenômenos localizados de sobreexplotação ou de poluição. Os resultados foram confrontados com o inventário de pressões pontuais e difusas, de forma a avaliar a sua influência na qualidade das MAS. Em 18% destas verificaram-se excedências nas concentrações de nitrato, parâmetro indicador da pressão difusa, em alguns casos com tendência de crescimento estatisticamente significativa. 3.2 No Brasil Ao longo dos últimos anos, foram elaboradas várias propostas de enquadramento para as águas superficiais pelos Comitês de Bacia e, na sua ausência, pelos órgãos gestores, principalmente no âmbito da produção de Planos de Bacia. O mesmo não acontece para as águas subterrâneas: Costa (2009) refere a ausência de metodologia, de capacidade técnica, de recursos, de coordenação e de ações de gestão como alguns dos principais problemas para realizar o enquadramento de águas subterrâneas. O estabelecimento de usos preponderantes e metas de qualidade, bem como a classificação dos corpos d água, requer o cumprimento de uma primeira fase de diagnóstico capaz de produzir informação relevante sobre as temáticas indicadas na Resolução n.º 91/2008 do CNRH, notadamente, sobre as condições de qualidade das águas superficiais e subterrâneas. O diagnóstico da qualidade das águas superficiais interiores do Brasil é apresentado no Panorama da qualidade das águas superficiais do Brasil: 2012 (ANA, 2012), para tal tendo sido utilizados os Índices de Qualidade das Águas, de Estado Trófico, de Conformidade ao Enquadramento, de Poluição Orgânica e o parâmetro Oxigênio Dissolvido: O Índice de Qualidade das Águas (IOA) avalia a sua qualidade para abastecimento público após tratamento convencional. É calculado com base em nove parâmetros: temperatura, sólidos totais, ph, turbidez, coliformes termotolerantes, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), oxigênio dissolvido, fósforo total e nitrogênio total. O Índice de Estado Trófico (IET) classifica os corpos d'água em relação à disponibilidade de nutrientes na água. Nesse estudo, o cálculo do IET foi realizado com base no parâmetro fósforo total para ambientes lênticos e lóticos. O Índice de Conformidade ao Enquadramento (ICE) mede a distância entre a condição atual de um corpo d'água e a meta estabelecida no enquadramento. Foram utilizados neste cálculo os parâmetros do IQA que têm padrões de qualidade estabelecidos pela Resolução CONAMA n.º 357/2005: ph, oxigênio dissolvido, DBO, fósforo total, turbidez e coliformes termotolerantes. O Índice de Poluição Orgânica (IPO) avalia a capacidade de um corpo d água assimilar cargas poluidoras orgânicas de origem doméstica e consiste na relação entre a carga orgânica lançada e a carga orgânica máxima permissível. Com relação às águas subterrâneas, não foi ainda elaborado um diagnóstico nacional, ainda que em planos de recursos a qualidade das mesmas tenha vindo a ser analisada. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A elaboração da 1.ª geração dos PGBH em Portugal constituiu um importante desafio, face ao caráter inovador subjacente à abordagem exigida. Entre os aspectos melhor conseguidos na avaliação da qualidade das águas, estão o grande salto na informação e sobretudo na sua gestão, e o importante avanço na conciliação de procedimentos de avaliação, diagnóstico e monitoramento. Entre os aspectos que podem melhorar, destacam-se a articulação e uniformidade de metodologias entre planos de diferentes regiões e para regiões transfronteiriças, o conhecimento e diagnóstico de certas massas de água e/ou de habitats que delas dependem e o conhecimento da relação de dependência entre as águas superficiais (e ecossistemas úmidos associados) e as águas subterrâneas. No Brasil, a proposição do enquadramento dos corpos d água implica, entre outros aspectos, a análise dos usos preponderantes em determinada região, tendo sido criadas classes da qualidade de água (e respectivos padrões de qualidade) em função dos mesmos. Foram elaboradas várias propostas de enquadramento para águas superficiais, essencialmente no âmbito de Planos de Bacia Hidrográfica. Para as águas subterrâneas a informação é mais escassa (notadamente, no que respeita a dados de monitoramento). O diagnóstico da qualidade das águas superficiais tem sido realizado sobretudo com base em índices (e.g. IQA; IET; ICE; IPO). BIBLIOGRAFIA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (2012). Panorama da qualidade das águas superficiais do Brasil: Brasília. AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (2013). Planos de recursos hídricos e enquadramento dos corpos de água. Cadernos de Capacitação em Recursos Hídricos; v.5. Brasília. COSTA, M. P. (2009). 1º Seminário Estadual sobre Enquadramento dos Corpos d água - O Enquadramento em nível nacional. Superintendência de Planejamento de Recursos Hídricos. ANA. EUROPEAN COMMISSION (2005a). Common Implementation Strategy for the Water Framework Directive (2000/60/EC) Guidance Document N.º13 Overall Approach to the Classification of Ecological Status and Ecological Potential. Working Group 2A ECOSTAT, 47 pp. EUROPEAN COMMISSION (2005b). Common Implementation Strategy for the Water Framework Directive (2000/60/EC) Template for the development of a boundary setting protocol for the purposes of the Intercalibration Exercise. Working Group 2A ECOSTAT, 28 pp. INAG (2009). Critérios para a Classificação do Estado das Massas de Água Superficiais Rios e Albufeiras. Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional. Instituto da Água, I.P.. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

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