ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS

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1 ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS A administração de medicamentos é um dos deveres de maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Requer conhecimento da farmacologia e terapêutica médica no que diz respeito à ação, dose, efeitos, métodos e precaução na administração das drogas. Farmacocinética: É o estudo da maneira pela qual as drogas entram no corpo, atingem seu local de ação, são metabolizadas e saem do corpo. Para isso acontecer, é necessário conhecer: Vias de administração; Riscos do paciente em relação às alterações causadas pelas drogas; Resposta do paciente em relação às drogas. Absorção: Fatores que influenciam: 1) Via de administração Pele: absorção lenta Mucosas e vias aéreas: absorção mais rápida que a pele Intravenosa: mais rápida de todas as vias 2) Solubilidade da droga: Depende da forma ou preparo. Soluções e suspensões, já em estado líquido, são absorvidas mais prontamente que cápsulas ou comprimidos. As drogas ácidas atravessam rapidamente a mucosa gástrica. Já as drogas básicas só são absorvidas no intestino delgado. 3) Condições do local de absorção: Pele escoriada: drogas tópicas são facilmente absorvidas; Músculo ou veia: depende do suprimento sanguíneo; Mucosa gástrica: melhor absorção quando a droga é administrada entre as refeições, porque quando o estômago está cheio, o conteúdo passa mais lentamente ao duodeno e a absorção é mais lenta. Distribuição: Encaminhamento da droga até o local de ação, após ela ser absorvida. Certos tipos de tecidos permitem melhor distribuição devido à vascularização, pois a droga passa mais facilmente dos espaços intersticiais para os intravasculares do que entre os compartimentos do corpo. Metabolismo: Transformação da droga em uma forma inativa, para que seja excretada do organismo. Essa biotransformação ocorre por meio de enzimas que desintoxicam, degradam e removem substâncias químicas biologicamente ativas. Ocorrem em sua maioria no fígado, mas também podem ocorrer nos pulmões, rins, sangue e intestinos. Excreção: Saída da droga inativada após o metabolismo, através dos rins, fígado, pulmões e glândulas exócrinas. A composição química da droga que determina o órgão pelo o qual ela será excretada. Ex.: compostos gasosos e voláteis, como éter e óxido nitroso, saem pelo pulmão. TIPOS DE EFEITOS DAS DROGAS Efeito desejado: resposta esperada ou previsível. Efeito Colateral: efeito secundário previsível, que pode ser inofensivo ou prejudicial. Efeito tóxico: surge após ingestão prolongada de doses altas da droga ou quando uma droga acumula-se no organismo por deficiência no metabolismo ou excreção. Pode ser letal. Reações idiossincráticas: efeitos imprevisíveis. É impossível prever quais pacientes apresentarão tal resposta. Reações alérgicas: a droga ou substância química funciona como antígenos, desencadeando a liberação de anticorpos. Também é imprevisível. Interação entre drogas: Sinergismo potencializar o efeito da outra droga Antagonismo diminuir o efeito da outra droga RESPOSTA ÀS DOSES DAS DROGAS Meia vida: tempo necessário para reduzir pela metade a [] sérica da droga; Início da ação: período necessário para a droga administrada produzir resposta; 1

2 Pico de ação: momento que a droga atinge sua [] efetiva mais alta; Duração da ação: extensão de tempo durante o qual a droga está presente em uma [] grande o suficiente para produzir resposta; Platô: [] sérica de uma droga que é alcançada e mantida após doses fixas repetidas. OBS.: a forma ideal para obter doses terapêuticas constante são infusões intravenosas contínuas, que eliminam os efeitos oscilatórios de dosagens intermitentes. Questão 1) Quando se trata de administração de medicamentos, o que significa a fase de platô? a) É quando a [] sérica da droga é alcançada de forma lenta e mantida após doses intermitentes; b) É quando a [] sérica da droga é alcançada de forma rápida e mantida após doses fixas; c) É momento que a droga atinge sua [] efetiva mais alta; d) É quando a [] sérica da droga é alcançada e mantida após doses fixas repetidas; e) É o tempo necessário para reduzir pela metade a [] sérica da droga. PROBLEMAS QUE PODEM OCORRER NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: Infecções; Fenômenos alérgicos; Má absorção das drogas; Embolias (por ar, coágulos, óleos ou cristais da droga); Traumas. 5 CERTOS PARA ADMINISTRAÇÃO SEGURA DOS MEDICAMENTOS: Medicamento certo Dose certa Paciente certo Via certa Hora certa Questão 2) CESGRANRIO Ao administrar um medicamento, os cinco itens que a enfermeira deve conferir atentamente são: a) Nome genérico, nome comercial, dose, via de administração e horário; b) Nome genérico, ação, dose, via de administração e horário; c) Nome genérico, paciente, dose, via de administração e horário; d) Paciente, dose, medicamento, via de administração e horário; e) Paciente, medicamento, dose, prazo de validade e horário. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO ORAL Mais barata Início de ação mais lenta Efeito mais prolongado Raramente causa ansiedade Desvantagem: Problemas gastrointestinais (náuseas, vômito, constipação); Não pode ser administrada em paciente com disfagia ou inconsciente; Podem ter gosto ruim ou descolorir os dentes. PARENTERAL (aquela que envolve qualquer outra via, que não o TGI, para aplicação de droga). A forma de administração parenteral é a injeção. Os quatro principais locais de injeção são: Subcutânea (SC): tecido logo abaixo da derme da pele (hipoderme); Intramuscular (IM): músculo; Intradérmica (ID): injeção na derme, logo abaixo da epiderme; Intravenosa (IV): veia. Rápida absorção; Administração de escolha quando paciente está em estado crítico ou perfusão periférica inadequada. Drogas caras; Risco de infecção; Causam ansiedade nos pacientes; Não utilizar em pacientes com risco de sangramentos. 2

3 TÓPICA: aplicação direta na pele ou mucosas. Complemento Clínica Médica 5 Prof.ª Wanessa Motta Efeito local; Indolor; Efeitos colaterais limitados. Pacientes com escoriações correm risco de absorção rápida e efeitos sistêmicos; Aplicações muito extensas podem ser volumosas e dificultar o movimento. Mucosas: Bucal Sublingual Ocular Auricular Nasal Vaginal Retal Efeito terapêutico proporcionado pela aplicação nos locais envolvidos; Soluções aquosas imediatamente absorvidas e capazes de causar efeitos sistêmicos. As mucosas são muito sensíveis a algumas [] de drogas; O supositório é contraindicado em pós-op de cirurgia retal ou sangramento ativo do reto. INALATÓRIA: Região do trato respiratório inferior fornece grande área de superfície para absorção de drogas; Podem ter efeitos locais e sistêmicos (ex.: anestésicos) Alívio rápido para problemas respiratórios; Fácil acesso para introdução de gases de anestésicos gerais. Podem causar efeitos sistêmicos graves; Drogas desenvolvidas para atuarem em outros sistemas, que não os pulmões, não podem ser ministradas por inalação. OBS.: Via traqueal A tropina N aloxone E pinefrina L idocaína APLICAÇÕES LOCAIS 1) Aplicações cutâneas: aplicação local do medicamento fazendo fricção, utilizando luvas e aplicadores e lavando a área antes da aplicação. Técnica estéril. 2) Aplicações bucais e sublinguais: normalmente exercem efeitos sistêmicos. Orientar o paciente a colocar o um comprimido debaixo da língua. 3) Aplicações oftálmicas: Instilar o medicamento diretamente sobre a córnea para evitar desconforto. Os medicamentos são esterilizados e só devem ser utilizados no olho afetado. 4) Instilações auriculares: medicamentos devem ser utilizados em temperatura ambiente. Instilar ou irrigar o pavilhão auricular. Em crianças: puxar, delicadamente, o pavilhão auricular para baixo e para trás; Em adultos: puxar, delicadamente, o pavilhão auricular para cima e para trás (canal auditivo do adulto é mais longo). 5) Instilações nasais: instilação dentro da cavidade nasal, solicitando que o paciente incline a cabeça pata trás. A forma mais utilizada são os descongestionantes nasais. 6) Instilações vaginais: apresentam-se em forma de cremes ou supositórios e são colocados dentro da vagina por meio de aplicadores ou indutores (cerca de 5-7,5cm). 7) Instilações retais: são supositórios em forma de projétil, com a extremidade arredondada para evitar traumatismos anais. Devem ser refrigerados até o momento da aplicação e podem ter efeitos locais ou sistêmicos. Introduzir o supositório após o esfíncter interno e em contato com a parede do reto (cerca de 10 cm no adulto e 05 cm na criança). 3

4 ADMINISTRAÇÃO DE INJEÇÕES Cada via de injeção é única quanto aos tipos de tecidos nos quais o medicamento é injetado. As características dos tecidos influenciam o grau de absorção do medicamento e, dessa forma, o início de sua ação. 1) Injeção Subcutânea (SC): Aplicação em tecido conjuntivo frouxo, sob a derme; Absorção mais lenta que a via IM; Locais para aplicação: região superior externa dos braços; abdômen entre os rebordos costais e as cristas ilíacas; região anterior das coxas; e região superior do dorso. OBS.: o local de escolha tem que estar íntegro e longe de proeminências ósseas ou nervos grandes subjacentes. Para a aplicação: fazer prega com a mão não dominante e injetar a agulha. Nos pacientes obesos, fazer a prega e injetar a agulha abaixo da prega; Ângulo de aplicação: 45º ou 90º, dependendo do comprimento da agulha. OBS.: o comprimento da agulha e o ângulo de introdução são baseados no peso do paciente, pois é a partir do peso corpóreo que se indica a profundidade da camada subcutânea. Volume permitido: até 1,0 ml; Paciente com pouco tecido periférico ( magro ): preferência à região superior do abdômen; Importante orientar rodízio no local das aplicações para evitar lesões ou necrose tissular. OBS.: 1 Na aplicação de heparina, para evitar traumatismos, não é recomendado aspirar antes de injetar a medicação e não se deve massagear o local após a aplicação. OBS.: 2 Na aplicação de insulina também não se deve massagear o local após a aplicação. O uso de gelo local somente será utilizado para evitar dor. 2) Injeção Intramuscular (IM): Absorção mais rápida que a via SC, devido à vascularização dos músculos; Ângulo de introdução da agulha: 90º Utilizar agulhas longas para injeção IM profunda: menos dor; Volume permitido: até 3,0 ml nos adultos e até 2,0 ml nos idosos, crianças e pacientes magros (POTTER) Segundo SILVA, até 3 ml no deltoide; até 5ml no vasto lateral, dorso glúteo e ventro-glúteo. Locais para aplicação: Região ventro-glútea ou glútea ventral ou de Hachstetter: formada pela região do glúteo médio e glúteo mínimo. Não tem contra indicação. Região músculo vasto lateral: local preferido para aplicação de injeções em crianças e adultos. Aplicar a injeção no terço médio do músculo. Não tem contra indicação. Região dorso-glútea ou glútea dorsal: Embora seja a região mais tradicional de aplicação de injeções IM, existe o risco de introdução acidental da agulha no nervo ciático, que pode causar paralisia na perna do lado em questão. O local de aplicação das injeções é o quadrante superior lateral ou externo. Contra indicado para crianças e adultos com pouca massa muscular. Região deltoidiana: músculo deltoide. A aplicação da injeção deve ser feita no terço médio desse músculo. Contra indicado em crianças menores que 10 anos e adultos com pouca massa muscular. OBS.: nas injeções via SC e IM, deve-se introduzir 0,2 ml de ar ( FECHO DE AR ), ao final de cada injeção, com a finalidade de diminuir a irritação do tecido, limpar o interior da agulha e reter o medicamento no músculo ou tecido subcutâneo, melhorando sua absorção. Método do trajeto em Z: utilizado para medicamentos irritativos (ex: ferro), onde o fecho de ar não é suficiente para proteger a pele e o tecido subcutâneo. O método do trajeto em Z veda com mais eficácia o medicamento dentro do músculo. 1. Escolher um local de IM profundo (ex.: região ventro glútea); 2. Preparar a seringa com fecho e ar ; 3. Retrair a pele e o tecido subcutâneo lateralmente. Não soltar a pele! 4. Aplicar a injeção, ainda segurando a pele, lentamente; 5. Aguarda 10 segundos para permitir que a medicação se distribua uniformemente; 6. Retirar a agulha e soltar a pele promove um trajeto em zigue-zague que veda o caminho da agulha e impede o escape do medicamento do tecido muscular. Questão 3) Marinha O método do trajeto em Z na injeção intramuscular profunda (Z-Track) é utilizado na administração de: a) Ferro b) Vitamina k c) Corticoide d) Complexo b e) Antibiótico 4

5 Questão 4) SÃO GONÇALO Na administração de medicamentos por via IM em pediatria, um dos locais de escolha é o músculo vasto-lateral. Esse local apresenta muitas vantagens, dentre as quais podem ser citadas, exceto: a) Músculo grande e bem desenvolvido b) Tolera maiores quantidade de líquido, no lactente pode receber até 0,5ml c) Menos dolorosa que o deltoide ou glúteo d) Facilmente acessível com a criança sentada e) Tolera maiores quantidade de líquido, em crianças pode receber até 2 ml 3) Injeção Intradérmica (ID): Aplicada na derme, local com baixo suprimento sanguíneo e absorção lenta Normalmente utilizada para testes cutâneos. O local de escolha para aplicação dos testes cutâneos é a região interna do antebraço ou região superior do dorso (pouca pilosidade e de fácil leitura). Para imunização da vacinca BCG, o local de aplicação é a face inferior do músculo deltoide direito. Utiliza-se uma a agulha de pequeno calibre e assim que o medicamento é injetado, deve-se observar uma bolha no local. Caso não haja ou apresente sangramento ao retirar a agulha, existe o risco da medicação ter penetrado o tecido subcutâneo. Ângulo de aplicação: 15º Volume: até 0,5 ml OBS.: 1 Não se deve massagear o local. OBS.: 2 Inserir apenas o bisel da agulha (cerca de 3mm) Questão 5) CESGRANRIO A imunização é um procedimento indispensável à prevenção de doenças infantis. Neste sentido, no primeiro mês de vida é aplicada a BCG, prioritariamente na: a) Inserção inferior do deltoide esquerdo b) Inserção inferior do deltoide direito c) Porção média do antebraço direito d) Porção superior do braço direito e) Face interna do antebraço esquerdo 4) Administração Intravenosa (IV): Rápida absorção; Preferência quando se propõe a atingir níveis terapêuticos constantes no sangue (terapia em longo prazo); Local: veia de fácil acesso, preferência veias superficiais de grande calibre: cefálica e basílica. Sempre iniciar a escolha da punção em veias distais; Volume: de acordo com peso e condições clínicas do paciente. Não há limite pré-definido; Acidentes que podem ocorrer: a) Choque anafilático b) Embolia c) Acidentes locais: esclerose da veia por injeções repetidas no mesmo local; necrose tecidual devido injeção de medicamentos vesicantes fora do acesso; hematomas; inflamação local e abcessos devido aos medicamentos irritantes fora do acesso (ex.: dipirona, hioscina, potássio). OBS.: Obstrução Segundo SILVA, indica-se a injeção de 10 ml de solução salina ou água destilada. Questão 6) CESGRANRIO (SEPLAG 2011) Visando facilitar a administração, a forma farmacêutica recomendada para os medicamentos de uso pediátrico é a (o): a) Cápsula b) Solução c) Injetável d) Supositório e) Comprimido Questão 7) Marinha

6 SOLUÇÕES PLASMA: osmolalidade 300 mosm/l (conteúdo eletrolítico total) ISOTÔNICAS: osmolalidade 310 meq/l Complemento Clínica Médica 5 Prof.ª Wanessa Motta finalidade de repor líquido ou fornecer água para excreção de perdas corporais (ex.: hipernatremia) HIPOTÔNICAS: osmolalidade < 250 meq/l HIPERTÔNICAS: osmolalidade > 375 meq/l repor eletrólito (ex.: glicose 10% = 505 mosm/l OBS.: 1. Quando a solução é isotônica, não faz com que os eritrócitos se enruguem ou edemaciem; 2. Os isotônicos expandem o volume do líquido extra-celular (LEC): 1l expande 250ml de LEC 3. Sempre ter atenção redobrada aos pacientes idosos e com problemas cardiovasculares para não causar sobrecarga hídrica. Questão 8) O enfermeiro, embora não sendo o responsável pela prescrição dos medicamentos, deve conhecer todos os aspectos e fases envolvidas no processo, a fim de evitar erros e prejuízo ao paciente. Sendo assim, analise as afirmativas abaixo: ( ) Nas injeções intradérmicas, para administração de vacinas, é indicado antisséptico com álcool; ( ) Algumas complicações são comuns às vias de acesso de medicamentos injetáveis e incluem sobrecarga de fluido, choque, toxicidade medicamentosa e anafilática; ( ) As injeções por via subcutânea e intradérmica geralmente são mais utilizadas nos casos de vacinas, testes alérgicos e insulinoterapia; ( ) O procedimento técnico como aplicação de injeção parenteral é obtido como prática diligente. Para obter resultados apropriados, a prática precisa estar baseada simplesmente na execução repetida de uma técnica. ( ) Fatores psicológicos podem aumentar consideravelmente o desconforto do paciente ao receber uma medicação, como tonturas e desmaios; após a aplicação de injeção intramusculares, este acidente é comum e ocorre em pessoas muito ansiosas ou amedontradas com a expectativa da dor. a) V,V,V,F,V b) F,V,V,V,F c) F,V,V,F,F d) V,V,F,V,V e) F,V,V,F,V GABARITO: 1-D 2-D 3- A 4- C 5- B 6- B 7- D 8- A REFERÊNCIAS: SILVA, M. da; SILVA, S. R. L.P. T. da. Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem. 4.ed. Rio de janeiro POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, FIGURAS COMPLEMENTARES 6

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