METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS PARA A FLORESTAIS: BIOMA CERRADO
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1 METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS PARA A RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS FLORESTAIS: BIOMA CERRADO Prof. Dr. Israel Marinho Pereira imarinhopereira@gmail.com Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM Departamento de Engenharia Florestal Núcleo de Estudo em Recuperação de Áreas Degradadas - NERAD
2 O Bioma Cerrado Berço das águas 2 milhões de km 2 TransiçãoT i ã com a maioria dos Biomas Maior taxa da fronteira agropecuária nos últimos anos. Segundo MMA restam cerca de 47% Menos de 17% de áreas de Cerrado não antropizadas.
3 Caracterização do Bioma Cerrado Ribeiro e Walter, 2008 Latitude Fertilidade do solo Profundidade do solo Nível do lençol freático Ação antrópica Fogo
4 ASPECTOS CONSIDERADOS NO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL Aspecto ecológico Aspecto financeiro Aspecto técnico Modelos de recomposição Conceito básico de sucessão ecológica
5 ESTRATÉGIAS UTILIZADAS NA RAD 1. REGENERAÇÃO NATURAL Banco de sementes Banco de plântulas 2. REGENERAÇÃO ARTIFICIAL Plantio de mudas Semeadura direta Uso de topsoil 3. NUCLEAÇÃO Condução da RN Poleiros
6 REGENERAÇÃO NATURAL Premissas Vantagens Desvantagens Impacto inicial Baixo custo de estabelecimento Presença de brotações Presença de banco de sementes Tabalhosimples Trabalho Chegada de sementes Não depende da na área disponibilidade Eliminação do fator de degradação de mudas Não há controle da densidade Processo + lento
7 Semeadura direta Premissas Vantagens Desvantagens Ambiente compatível Método potencial para com a germinação florestas tropicais Ambiente adequado Uso para espécies com o crescimento pioneiras inicial Qualidade das Menor risco de Predação de sementes usadas deformação das raízes sementes Características do solo Melhor Competição com estabelecimento das gramíneas mudas Condições Redução dos custos microclimáticas de viveiro i
8 PLANTIO DE MUDAS Premissas Vantagens Desvantagens Controle da densidade Alto investimento Qualquer tipo de degradação Controle do espaçamento Necessidade de mão de treinada Eliminação do Domínio da técnica Dificuldade de fator de obtenção de degradação Cobertura + rápida mudas
9 ESTUDOS DE CASO 1. Uso da candeia como alternativa ecológica e econômica na RAD no Alto Jequitinhonha. 2. Avaliação de espécies do cerrado na recuperação de áreas degradadas. 3. Avaliação do uso de topsoil da RAD 4. Resgate ou salvamento de plantas 5. Condução da RN na RAD
10 CARACTERÍSTICAS DA ÁREA Área antes da intervenção Área após nivelamento Tipo de substrato
11 CARACTERÍSTICAS DA CONSERVAÇÃO Construção de terraço Bacias de captação
12 1. USO DA CANDEIA COMO ALTERNATIVA ECOLÓGICA E ECONÔMICA NA RAD NO ALTO JEQUITINHONHA
13 Tabela 1. Avaliação de diferentes densidades no plantio de candeia (Eremanthus erythropappus) em uma cascalheira no Parque Estadual do Biribiri em Diamantina-MG. Tratamentos (Plantas.ha-1) Numero de mudas T1 = /ha 250 T2 = 5.000/ha 125 T3 = 3.333/ha 83 T4 = 2.500/ha 63 T5 = 2.000/ha 50 T6 = 1.667/ha 42 Total de mudas/bloco 613 Numero de mudas total 3.065
14 Tabela 2. Estatística descritiva da sobrevivência de candeia (Eremanthus erythropappus) pp em uma cascalheira aos seis meses em Diamantina-MG. Tratamentos Média Mínimo Máximo CV Plantas.ha -1 T1 (10.000) 80,53 66,00 88,40 15,65 T2 (5.000) 65,33 53,60 83,20 24,07 T3 (3.333) 333) 70,28 55,42 83,13 19,87 T4 (2.500) 48,14 22,22 66,66 48,04 T5 (2.000) 58,67 14,00 82,00 65,96 T6 (1.667) 61,11 28,57 80,95 46,48
15 Tabela 3. Parâmetros de crescimento da candeia (Eremanthus erythropappus) pp em uma cascalheira aos 12 meses em Diamantina-MG. Tratamentos Diâmetro (mm) Crescimento (%) Altura (cm) Crescimento (%) T1 (10.000) 000) 718 7,18 42, ,04 36,29 T2 (5.000) 5,65 47,05 26,71 42,08 T3 (3.333) 629 6,29 43,20 28,60 38,92 T4 (2.500) 9,30 37,38 46,53 33,23 T5 (2.000) 7,03 46,02 35,88 41,18 T6 (1.667) 8,09 43,82 42,34 39,04
16 Figura 1. Mortalidade da candeia (Eremanthus erythropappus) em uma cascalheira aos 15 meses em Diamantina-MG.
17 6 meses 9 meses
18 Plantas de candeia aos 15 meses
19 2. AVALIAÇÃO DE ESPÉCIES DO CERRADO NA RECUPERAÇÃO DE UMA CASCALHEIRA.
20 Plantio de mudas Plantio em janeiro de 2011 Cova mecânica Plantio em guarda chuva Abertura de covas Espécies usadas no plantio: Jacarandá do cerrado Pau santo Vinhático Sucupira
21 Plantio de mudas Modelo de plantio Plantio das mudas
22 MODELO DE PLANTIO EM GUARDA CHUVA
23 PLANTIO DE MUDAS GUARDA CHUVA Figura 2. Mortalidade de quatro espécies do cerrado em uma cascalheira aos seis meses após o plantio em Diamantina-MG.
24
25 2.USO DA SEMEADURA DIRETA NA RAD Semeadura em janeiro de 2011 Uso de protetor físico Espécies usadas na semeadura: Jacarandá do cerrado Tamboril Barbatimão Jatobá do cerrado Substrato da cova substituido 6 meses após Uso de sementes pré germinada Pré germinação e protetor físico
26 6 meses após Figura 3. Taxa de germinação de quatro espécies do cerrado aos 120 dias após a semeadura direta em uma cascalheira em Diamantina-MG.
27 Planta de jatobá 6 meses do cerrado após Planta de vinhático
28 3. USO DE TOPSOIL NA RAD Visa resgatar a camada superficial do solo. Influência mais marcante: Propágulos Matéria orgânica Nutrientest i t Fauna edáfica
29 USO DE TOPSOIL NA RECUPERAÇÃO DE UMA CASCALHEIRA Coleta e transporte do topsoil
30 USO DE TOPSOIL NA RECUPERAÇÃO DE UMA CASCALHEIRA Pilhas de topsoil no local de uso
31 USO DE TOPSOIL NA RECUPERAÇÃO DE UMA CASCALHEIRA distribuição ib i do topsoil
32 RIQUEZA DE ESPÉCIES ORIUNDAS DO TOPSOIL. 10 espécies arbustivo-arbóreas Aproximadamente 15 herbáceas
33 COBERTURA DO SOLO APÓS O USO DO TOPSOIL. Cobertura média 82% Cobertura média 66,19% 15 meses após 6 meses após escala de Braun-Blanquet Parcelas de 1x1m duas avaliações/ano
34 4. RESGATE DE PLANTAS Sobrevivên cia 67% Sobrevivên cia 82% Cobertura média 80% Resgate de áreas destinadas a construção Espécies resgatadas: Peroba rosa Canela de ema Arnica Substrato usados Redução foliar Sombreamento
35 4. RESGATE DE PLANTAS
36 5. CONDUÇÃO DA RN Condução da RN na recuperação do antigo lixão de Diamantina. Monitoramento Invasão de gramíneas exóticas Controle de gramíneas Adubação
37 5. CONDUÇÃO DA RN RN em área de lixão em recuperação
38 5. CONDUÇÃO DA RN RN em área de lixão em recuperação
39 5. CONDUÇÃO DA RN Cobertura de 100% = Sem RN Cobertura de >50% <RN RN em área de lixão em recuperação
40 Muito Obrigado! Prof. Israel Marinho Pereira
Dr. Sergius Gandolfi sgandolf@esalq.usp.br - LERF/LCB/ESALQ/USP
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