Implementando Programas de Aprendizes de Alta Qualidade Não É Tão Difícil!
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- Maria de Begonha Faro Lemos
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1 Implementando Programas de Aprendizes de Alta Qualidade Não É Tão Difícil! Michael Axmann Organização Internacional para Mão de Obra Departamento de Políticas de Emprego Curso eletivo 08 de agosto de 2016
2 A Crise do Emprego entre Jovens No mundo todo, 75 milhões de desempregados entre 15 e 24 anos = mais de 13%, nos países em desenvolvimento chegando a 18% Grécia em 2016 com 49% de desemprego de jovens, o mesmo na Espanha Números mais altos entre os economicamente inativos NEET = Não em Educação, Emprego ou Treinamento, perto de 200 milhões no mundo Qual a distribuição desses números em diferentes regiões? Slide number Arial font, size 11, e.g. 2
3 mundo Economias desenvolvidas e UE Europa Central e Sudeste (não UE) e CEI Leste Asiático Sudeste Asiático e Pacífico Sul da Ásia América Latina e Caribe Oriente Médio Norte da África África Subsahariana Desemprego entre Jovens Características regionais Text Text Text Text Text Text Text Text Text Text Text Arial font, size 22 Taxa de desemprego entre jovens (%) Taxa de desemprego entre homens jovens (%) Taxa de desemprego entre mulheres jovens (%) Slide number Arial font, size 11, e.g. 2
4 Youth unemployment rate in 2011 (%) Taxa de desemprego entre jovens em 2011 (%) 35 Onde programas de aprendizes são fortes, o desemprego entre jovens é mais baixo Ireland Irlanda France França Italy Itália y = x R² = US EUA Reino Unido UK Denmark Dinamarca Canada Canadá Austria Áustria Austrália Australia Switzerland Suíça Germany Alemanha Fonte: ILO 2012a e ILO KILM 8ª. Edição, Cálculos ILO. Apprentices per 1000 employees Aprendizes por 1000 funcionários 4
5 Comitê para o Objetivo Estratégico de Emprego O que é um programa de aprendizes de alta qualidade? Um programa de aprendizes de alta qualidade é uma forma especial de ensino profissionalizante que combina aprendizagem profissional no local de trabalho e educação geral, para competências e processos de trabalho combinados especificamente. É regulamentado por legislação e baseado em contrato de emprego verbal ou escrito com remuneração e tem um esquema padrão de benefícios sociais. Uma avaliação formalizada e uma certificação reconhecida ocorrem ao final de um período de duração identificado claramente. (Definição operacional da ILO, 2014)
6 Características de Aprendizagem no Local de Trabalho SALÁRIO ESTRUTURA LEGISLATIVA BASEADO NO LOCAL DE TRABLAHO CONTRATO DE EMPREGO PRGRAMA ESTRUTURADO, ESTUDO PLENO ENSINO NO TRABALHO ENSINO FORA DO TRABALHO BENEFÍCIOS SOCIAIS AVALIAÇÃO FORMAL CERTIFICAÇÃO RECONHECIDA DURAÇÃO APROXIMADA APRENDIZ/LIGA- ÇÃO COM EMPRESA SIM NÃO SIM SIM NÃO SIM NÃO TALVEZ NÃO NÃO 12 MESES PROGRAMA DE TRAINEE TALVEZ NÃO SIM NÃO NÃO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO 3-6 MESES PROG. INFORMAL DE APRENDIZ REMUNERA- ÇÃO PARA DESPESAS OU SIMILAR NÃO SIM ACORDOS INFORMAIS TALVEZ SIM NÃO NÃO NÃO NÃO 1-4 ANOS ENSINO NO LOCAL DE TRABALHO PROGRAMA DE APRENDIZ DE ALTA QUALIDADE SIM TALVEZ SIM NÃO TALVEZ SIM TALVEZ NÃO TALVEZ TALVEZ VARIÁVEL SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM 1-4 ANOS ESTUDO UNIVERSITÁRIO DUPLO SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM 2-3 ANOS 3
7 Cooperação entre escolas e empresas MUNDO DO ENSINO Domínio de competências técnicas Hábitos profissionais e valores Objetivos e prioridades diferentes Aprendizado ocorre em ambas as situações MUNDO DO TRABALHO Produtividade Inovação Competitividade Fonte: Rudolf Batliner, Zurique, 13 de setembro de
8 Os 4 componentes básicos da ILO para um programa de aprendiz de alta qualidade Tipos de diálogo social Atores-chave e seus papéis no projeto e implementação do programa de aprendiz de alta qualidade Elementos principais regulados por legislação Contrato modelo de programa de aprendiz Diversos modelos de financiamento Análise custo/benefício 2. Papéis e responsabilidade 3. Estrutura legal 4. financiamento 1. Diálogo social
9 Diálogo social O Diálogo social é definido como todas as formas de negociação, consulta ou simplesmente a troca de informações entre os representantes das organizações patronais, de trabalhadores e governos em questões relativas a campos comuns de ação. Todos tem interesse importante no projeto e implementação de programas de aprendiz de alta qualidade. Em países onde os programas de aprendiz são fortes, os programas são construídos sobre um DIÁLOGO SOCIAL forte. E D U C A Ç Ã O ASSOCIAÇÕES DE OFÍCIOS (SINDICATOS) Progs. de aprendiz E M P R E S A S ALUNOS 9
10 Quem inicia o processo? Idealmente, os empregadores (ou um grupo deles) toma a iniciativa de organizar programas de aprendiz para desenvolver a mão de obra qualificada para eles Câmaras de comércio e indústria Associações setoriais Grandes empresas Organização patronal Associações comerciais podem iniciar o processo e envolver seus membros no projeto e fornecimento de programas de aprendizes. A iniciativa conjunta reduz para as empresas os custos de desenvolvimento dos programas de aprendiz. Abordagem por segmento ou setor também mitiga os problemas de participantes sem fidelidade ou que roubam os participantes. Grandes empresas às vezes organizam programas internos de aprendizes. Elas frequentemente organizam centros internos de treinamento e contratam pessoal exclusivo
11 Custo e contribuição dos aprendizes Modelo estilizado de custo/benefício de programas de aprendizes Custo do empregador Benefício para empregador Custos de contratação do aprendiz (salário, custos de estudo, etc.) Contribuição produtiva do aprendiz/trabalhador qulaificado Custo de contratar trabalhador qualificado Perído no programa de aprendiz Após o programa de aprendiz Adotado de Lerman R. Do firms benefit from apprenticeship investment? IZA World of Labour 2014:
12 Envolvimento do trabalhador é CHAVE no estabelecimento e operação de programas de aprendiz... Especialmente para assegurar os direitos e bem-estar do aprendiz: Conferir posição de destaque aos aprendizes nos acordos coletivos; Insistir no uso de contratos do programa de aprendiz Assegurar Saúde e Segurança Organizacional dos aprendizes Assegurar acordos de estudo adequados; Prover serviços de informação e mediação; Etc. Prevenção de práticas abusivas, como uso de aprendizes como mão de obra barata! 12
13 Fluxograma-modelo para desenvolvimento de um programa de aprendizes na empresa Instituição de ensino Análises das competên -cias Memorando de Entendimento Parceria com provedor de ensino Programa Projeto do programa 5 6 Estabelecer capacidade: treinamento de mentores, instrutores Trabalhadores Recrutamento Contrato Empregador Governo 4 Credenciamento 13 13
14 Rumo a uma estratégia de competências da ILO: Recomendação ILO 195 (2004), discussão ILC (2008), e Estratégia de Ensino G20 (2010) Slide number Arial font, size 11, e.g. 2
15 Vitória quádrupla! Text Text Text Text Text Text Text Text Text Text Text Arial font, size 22 4
16 Nós queremos trabahar vamos prover trabalho de qualidade para a juventude latino-americana Apoiar empregadores no sentido de conseguir mão de obra altamente qualificada Garantir a aliança com os sindicatos Reduzir o desemprego entre jovens Michael Axmann Especialista em Sistemas de Desenvolvimento de Competências Setor de Competências e Empregabilidade Escritório Internacional para o Trabalho - Genebra axmann@ilo.org
17 Análise SWOT Programas de Aprendiz de Alta Qualidade em meu país Pontos fortes (S) Pontos fracos (W) Oportunidades (O) Ameaças (T) Slide number Arial font, size 11, e.g. 2
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