forte e decisivo impulso à qualificação dos portugueses
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- Pedro Lucas Estrada Espírito Santo
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1 forte e decisivo impulso à qualificação dos portugueses
2 Campanha pública estímulo à procura de qualificação dos jovens e adultos. É um desafio estratégico para o país
3 População segundo o nível de escolaridade em alguns países da UE Até ao 9º ano Secundário E. Superior Suécia Irlanda Portugal Alemanha Bélgica Dinamarca Espanha França Grécia Itália Países Baixos R. Unido
4 Escolaridade Minho Lima População activa por nível de habilitação (fonte: INE, RGP, 2001) 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% % 1ciclo 2ciclo 3 ciclo sec superior
5 Desemprego na Região Norte por Nível de Escolaridade Secundário 16% Superior 8% Nenhum 3% 1º ciclo 29% 3º ciclo 17% 2º ciclo 27% FONTE: Situação do Mercado de Emprego, IEFP - DRN, 2003
6 Qual a dimensão do problema das baixas qualificações em Portugal? Baixa escolarização da população activa (80% não dispõe de mais do que 9 anos de escolaridade) Só uma parte minoritária da população adulta participa regularmente em actividades de formação (cerca de 14%) O peso do Estado, e logo a dependência estatal, joga contra uma participação activa, plural e responsável da sociedade civil Excessiva centralização do sistema educativo, donde resulta pouca devolução de funções e de responsabilidades para a esfera das comunidades de pertença das populações
7 64,5% da população activa portuguesa não possui a escolaridade de 9 anos INE Inquérito ao Emprego, 2000 Situação desastrosa não só para os cidadãos, como também para a sociedade portuguesa: Afirmação cultural e económica; Cidadania activa Coesão social.
8 Na sociedade actual Ser Adulto Ser Cidadão
9 Que lugar para a E. A. na Sociedade da informação, na Sociedade do conhecimento?
10 Pode constituir-se a educação /formação como um espaço de mudança? Que princípios adoptar? Que metodologias privilegiar? Que iniciativas?
11 Que se centram nos percursos pessoais, socialmente orientados pelas biografias individuais, enquanto elementos-chave de formações organizadas em torno da diversidade de necessidades e motivos, das trajectórias subjectivas e no esbatimento das identidades colectivas.
12 Adaptativa e instrumental Remediativas Acções de curta duração Organização em banda estreita Ênfase nas competências técnicas Desemprego Modernização Novo modelo produtivo Qualificadoras Certificadoras Estratégicas Plurianuais Emergência do contexto de trabalho Organização em banda larga Ênfase nas competências sociais
13 Qual o desafio que se coloca a Portugal e à Educação de Adultos neste cenário de mudança? Qual o perfil que melhor servirá o Portugal do século XXI? Qual o limiar de educação aceitável para fazer face às mudanças da Sociedade de Informação e do Conhecimento; sustentar a Inovação, a competitividade e a coesão social, sem acentuar as desigualdades?
14 N O V A S O P O R T U N I D A D E S INICIATIVA Reforçar a oferta de cursos profissionalizantes para adultos ao nível do 9º e do 12º ano de forma a abranger nestes percursos cerca de adultos Reorganização do actual modelo do ensino recorrente, passando a assegurar-se uma resposta formativa baseada no formato dos cursos de Educação e Formação de Adultos. Expansão da Rede de Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de modo a atingir 500 Centros em Alargar ao nível do ensino secundário o referencial de competências-chave a ser aplicado nos processos de reconhecimento, validação e certificação de competências e também nos cursos de Educação e Formação da Adultos, a partir do início de (...)
15 Como esbater as as dificuldades e ultrapassar os os constrangimentos? Que estratégias, que políticas estruturantes seriam necessárias para alterar o quadro cinzento da da nossa capacidade de de resposta aos desafios? Qual o papel do do Estado? Elaboração de de um um plano e e indução de de uma cultura de de educação ao ao longo da da vida Estabelecimento de parcerias entre o sector público e o sector privado Descentralizar, diversificar, cofinanciar, acompanhar, regular, controlar, definir indicadores e avaliar
16 N O V A S O P O R T U N I D A D E S INICIATIVA Um amplo esforço estratégias de inovação e desenvolvimento organizacional qualificação das organizações e das pessoas articulação de recursos físicos e imateriais mobilização de todos os operadores públicos e privados aparecimento de novos actores institucionais cruzamento de fluxos de informação e conhecimento criação de redes de cooperação interinstitucional de base territorial organização e gestão dos diferentes públicos, modalidades, ofertas e procuras formativas e meios financeiros
17 Respostas... Permeabilidade entre ofertas Cursos EFA CNO Transparência dos Referenciais Complementaridade das aprendizagens UFCD Acções Curta Duração +
18 Contextualização do currículo Metodologias participativas, activas e investigativas O diálogo entre as componentes do currículo O respeito pelos Adultos e pelos seus saberes Dinâmicas de animação À autonomia do adulto À aprendizagem ao longo da vida Um contexto organizacional aberto e flexível O trabalho cooperativo
19 Estratégias Políticas Educação Políticas Sociais Formação Emprego
20 A E. A. tornou-se mais do que um direito; é hoje a chave para o séc. XXI. É simultâneamente uma consequência da cidadania activa e uma condição para a plena participação na sociedade. ( ) Compreende a educação formal como a educação contínua, as aprendizagens não formais e informais ( ) No cerne desta transformação está um novo papel do Estado e a emergência de expansão de parcerias dedicadas à E.A.,dentro da sociedade civil ( ) no âmbito de novas parcerias entre o sector público, privado e comunitário. (Conferência de Hamburgo, 1997:10-13)
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