Às 14h14min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes.

Transcrição

1 PROCESSO: RECLAMANTE: ELIZANDRO OLIVEIRA RECLAMADO(A): BRF S.A. Em 05 de novembro de 2015, na sala de sessões da MM. 1ª VARA DO TRABALHO DE CHAPECO/SC, sob a direção do Exmo(a). Juiz CARLOS FREDERICO FIORINO CARNEIRO, realizou-se audiência relativa ao processo identificado em epígrafe. Às 14h14min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes. Ausente o(a) reclamante. Presente o(a) advogado(a), Dr(a). EDINÉIA CARLA ZANETTI OAB/SC 36473, que juntará substabelecimento no prazo de 5 dias. Presente o preposto do(a) reclamado(a), Sr(a). RICARDO VEIGA, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). RAFAEL DEON, OAB nº 35259/SC. Diante da ausência injustificada do(a) reclamante, o(a) reclamado(a) requereu a aplicação da confissão quanto à matéria de fato. CONFISSÃO: ante a ausência injustificada do(a) autor(a), a Vara decreta a pena de confissão quanto à matéria de fato (Súmula 74 do TST). As partes declaram que não possuem outras provas a produzir. Não havendo mais provas a produzir é encerrada a instrução processual. Razões finais remissivas. Conciliação final inexitosa. Para leitura e publicação de sentença fica adiada a presente audiência «sine die». Cientes os presentes. Nada mais. CARLOS FREDERICO FIORINO CARNEIRO Juiz do Trabalho [CARLOS FREDERICO FIORINO CARNEIRO]

2 PROCESSO: RECLAMANTE: GLEISON GIOVANI VELOSO DE LINHARES RECLAMADO(A): COLINA ARTIGOS ESPORTIVOS LTDA Em 05 de novembro de 2015, na sala de sessões da MM. 1ª VARA DO TRABALHO DE CHAPECO/SC, sob a direção do Exmo(a). Juiz CARLOS FREDERICO FIORINO CARNEIRO, realizou-se audiência relativa ao processo identificado em epígrafe. Às 15h01min, aberta a audiência, foram, de ordem do Exmo(a). Juiz do Trabalho, apregoadas as partes. Presente o(a) reclamante, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). KELWIN JUNIOR WICKERT, OAB nº 30728/SC. Presente o preposto do(a) reclamado(a), Sr(a). LUIZ FERNANDO TONIETTI, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). NELSON COELHO VIGNINI, OAB nº /SP. CONCILIAÇÃO: rejeitada. DEPOIMENTO DO(A) AUTOR(A): dispensado. DEPOIMENTO DO(A) REPRESENTANTE DO RÉU: dispensado. 1ª TESTEMUNHA DO(A) AUTOR(A): JEFERSON DE CASTRO, RG , brasileiro, casado, 27 anos, vendedor, residente na rua São Miguel do Oeste, nº 587- E, Efapi, nesta cidade. Testemunha contradita por amizade íntima, o que nega; considerando que instrução de contradita é incompatível com os princípios do processo do trabalho, mormente o da concentração e a exato teor da parte final do art. 769 da CLT, não se aplica, portanto, nesse caso o processo comum, rejeito sem prejuízo da Teoria objetiva da Prova. O depoimento será oportunamente avaliado em seu contexto no conjunto probatório. Protestos pela parte ré. Também contraditada por mover ação em face da ré, em razão de possuir ação com idêntico objeto contra a empresa. Indagada, confirmou a existência de ação contra a empresa. O Juízo indefere a contradita por considerar que o mero exercício de ação não enseja, por si só, dar-se a testemunha por impedida ou suspeita, salvo configurado o interesse direto na causa, o que pode ser objeto de análise durante o próprio depoimento. Ademais, o Súmula 357 do TST consolidou posicionamento nesse sentido. Registrem-se, por oportuno, os protestos da empresa ré. Advertido(a) e compromissado(a), Inquirido(a) respondeu: que trabalhou a serviço da ré de novembro de 2011 a julho de 2013, inicialmente vendedor e por fim gerente; que não havia possibilidade do vendedor conferir suas vendas e respectivas comissões pelo sistema; que Marcos era o supervisor de ambos; que este referia-se ao autor como pangaré e outras ofensas; que mais de uma vez Marcos cadastrou vendas do autor sob outro vendedor; que de modo geral não havia um horário específico, mas em média o autor comparecia às 10h e saía às 14/15h; que o acerto do depoente foi no sindicato, e acredita que o do autor também; que a CTPS do depoente lhe foi devolvida, embora com atraso por conta de um equívoco de lançamento; que ao que soube também houve demora quanto à CTPS do autor, não sabendo asseverar se efetivamente devolvida ou não; que já ocorreu de ser anotada a saída e continuar em serviço; que isso era diário, e nesse caso trabalhavam em média de 35min a 50min a mais; que também trabalhavam em domingos e feriados; que o dia em si não

3 era pago, embora registrado, a não ser pelas comissões de vendas eventualmente realizadas nesses dias, estas sim pagas; que o intervalo de refeição era de 15min, diariamente, mesmo nos domingos e feriados; que havia metas de vendas; que eram orientados a influenciar os clientes a adquirir os produtos mais caros; que eram cobrados sob grande pressão para a venda dos produtos mais caros; que caso não conseguissem o supervisor utilizava o termo pejorativo já referido, dizendo ainda que não eram vendedores, que deveriam trabalhar em frigorífico; que tais referenciais não eram feitas individualmente, mas diante dos colegas; que a referida situação de serem passadas vendas do autor para outros vendedores também eram forma de reprimenda pela não venda dos produtos mais caros; que recebiam remuneração fixa mais comissões; que não era garantida a parcela fixa como mínima, caso não o atingisse em comissões; que como gerente recebia exclusivamente comissão, calculada sobre os totais da loja; que o percentual de comissão era o mesmo, ao que se recorda, independentemente do volume de vendas; que em média, contando admissões e demissões, havia 5 vendedores no período testemunhado; que havia rodízio de atendimento aos clientes; que quando atuaram no segundo turno saíam em média às 23h30min; que tal não era lançado no ponto; que nesse caso sendo lançado o horário das 22h; que quando trabalhava em domingo registrava folga na semana seguinte, mas permanecia na loja trabalhando; que o depoente efetivamente não teve nenhum dia de folga no período testemunhado; que não preenchiam uma ficha de desempenho; que não havia um quadro indicando escalonamento de vendas; que efetivamente havia um quadro de desempenho, embora não formalizado; que Marcos permanecia cerca de 10 dias sem comparecer, quando vinha permanecia na loja de 30 a 60 dias; que mantinha então contato idêntico com gerente e vendedores da loja; que o vendedor efetivamente não poderia verificar suas vendas no computador do caixa, assim também o autor. Nada mais. O(A) autor(a) não tem outra testemunha para ouvir. Defere-se a expedição de Carta Precatória para oitiva das testemunhas da ré que deverão ser arroladas no prazo de 10 dias, oportunidade em que também deverá a ré indicar - através do ID - as peças necessárias para formação da carta, sob pena de preclusão e perda da prova. Ao abrigo da prerrogativa conferida pelo art. 765 da CLT, atendo requerimento da ré e assino prazo de 10 dias para juntada no sistema das atas de audiência onde prestaram depoimento, como testemunhas, o autor e a sua testemunha. Aguarde-se á margem da pauta. Cientes os presentes. Nada mais. CARLOS FREDERICO FIORINO CARNEIRO Juiz do Trabalho [CARLOS FREDERICO FIORINO CARNEIRO]

4 PROCESSO: RECLAMANTE: MARIA IEDA COMPASSI DOS SANTOS RECLAMADO(A): BRF S.A. Em 05 de novembro de 2015, na sala de sessões da MM. 2ª VARA DO TRABALHO DE CHAPECO/SC, sob a direção da Exmo(a). Juíza ADRIANA CUSTODIO XAVIER DE CAMARGO, realizou-se audiência relativa ao processo identificado em epígrafe. Às 13h31min, aberta a audiência, foram, de ordem da Exmo(a). Juíza do Trabalho, apregoadas as partes. Presente o(a) reclamante, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Drª. SILVIA FRANCINE VALENTINI, OAB/SC Presente o preposto do(a) reclamado(a), Sr(a). Eliane Marilei Rubenich, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). MARCELO LUIZ TORCATTO, OAB nº 30659/SC. A autora informa que foi concedida decisão de antecipação de tutela em processo que move em face do INSS, restabelecendo benefício previdenciário. Face a informação da autora, determino a juntada da decisão determinada, no prazo de 10 dias. intimação. Em seguida, vista à ré nos 5 dias subsequentes, independente de As partes pactuam que o tempo de trajeto é de 45min, cada viagem, totalizando 1h30min por dia, nos 11 meses em que a autora residiu na cidade de Caxambu do Sul, ressalvadas as teses da inicial e da defesa quanto a constituir tempo à disposição ou não do empregador. Dispensados os depoimentos das partes, reciprocamente, por desinteresse das mesmas. PROVA TESTEMUNHAL DA PARTE-AUTORA: 1ª testemunha: Ivonete Milkeviczvaz, RG , brasileiro, casada, desempregada, residente na rua João Batista Dal Piva, s/nº, Vila Santa Luzia, Município de Guatambu. Testemunha advertida e compromissada. Disse: que começou a trabalhar na ré em janeiro de 2011 e em abril de 2014, afastou-se do trabalho, retornando em maio de 2015, trabalhou por 15 dias e voltou a sentir dores, então novamente se afastou e depois foi dispensada; que trabalhava na granja; que desde a admissão da autora sempre trabalharam juntas; que tinha uma hora de intervalo intrajornada, mas perdiam 20min até sair da granja e ir para o refeitório; que tomavam 5 banhos por dia em banheiro coletivo, onde havia 3 chuveiros de cada lado, tomando banho cerca de 10 mulheres por vez. Perguntas pela parte-autora: que

5 nos banhos coletivos aconteciam piadinhas que geravam constrangimentos; que os horários constantes no cartão de ponto são os efetivamente trabalhados, no caso da depoente e da reclamante era das 05h00 às 14h00; que sempre trabalhavam em sábados, domingos e feriados anotavam no cartão de ponto; que inicialmente eram feitas anotações manuais no cartão de ponto, mas depois foi instalado relógio ponto, com horários anotados pelo próprio empregado; que quando era manual a anotação era feita por alguém da portaria, não sabendo se era correto porque eram eles que anotavam e não conferiam; que na entrada batiam o cartão de ponto e depois tomavam banho e trocava o uniforme e na saída primeiro trocavam-se e depois batiam o cartão. Perguntas pela parte-ré: que não havia box nos banheiros da portaria; que tomava banho no mesmo horário da autora; que as piadas ocorriam com todas, inclusive com a autora; que conhece Cristiane, sendo que com ela também aconteciam piadas quando dos banhos; que quando era relógio ponto assinavam os espelhos ponto, mas quando das anotações manuais não assinavam; que não sabe se a reclamante assinava o cartão de ponto quando as anotações eram manuais. Nada mais. Sem mais prova testemunhal pela parte-autora. PROVA TESTEMUNHAL DA PARTE-RÉ: 1ª testemunha: Cristiane Correia, RG , brasileiro, unida estavelmente, auxiliar de produção, residente no interior do município de Guatambu. Contraditada sob o argumento de inimizade com a autora, tendo negado o fato. Contradita rejeitada. Testemunha advertida e compromissada. Disse: que trabalha na ré desde maio de 2011; que trabalha em granja juntamente com a autora; que no início as anotações no cartão eram manuais, mas cada empregado fazia as suas anotações, sendo que atualmente há relógio ponto; que da saída para o banho, ida para o refeitório, almoço, retorno e banho, tem-se 1h40min ao todo, tendo aproximadamente 1h de almoço, pois se sai 11h20min deve retornar 12h20min; que tomam banho de 10 a 20 mulheres cada vez, havendo 3 chuveiros, com divisórias, mas sem portas; que nunca viu piadinhas entre as colegas por causa do banho coletivo, que nunca aconteceu com a depoente. Perguntas pela parte-ré: que 11h20min tem que chegar no refeitório e 12h20min chegando na granja; que existem 2 vestiários cada um com 3 chuveiros; que a depoente assinava o cartão quando o ponto era manual. Nada mais. Sem mais prova testemunhal pela parte-ré. Adie-se para encerramento da instrução processual para , às 13h25min, dispensado o comparecimento das partes e procuradores, que poderão apresentar razões finais até a data da audiência. Juíza do Trabalho Cientes os presentes. ADRIANA CUSTODIO XAVIER DE CAMARGO [ADRIANA CUSTODIO XAVIER DE CAMARGO]

6 PROCESSO: RECLAMANTE: ANGELO CAPELETTI NETO RECLAMADO(A): ELETRO OESTE COMERCIO DE MATERIAIS ELETRICOS LTDA Local: 4ª Vara do Trabalho de Chapecó-SC Data/Horário: 05 de novembro de 2015, às 15h00min Presentes os reclamantes ANGELO CAPELETTI NETO e ANGELO CAPELETTI NETO, acompanhados do(a) advogado(a), Dr(a). CRISTIANO TESSARO, OAB nº 25885/SC. Presente o sócio do(a) reclamado(a) ELETRO OESTE COMERCIO DE MATERIAIS ELETRICOS LTDA, Sr(a). Jaime Ribeiro de Freitas, acompanhado(a) do(a) advogado(a), Dr(a). ILAN BORTOLUZZI NAZARIO, OAB nº 16733/SC, que juntará credenciais no prazo de 5 dias. CONCILIAÇÃO: a parte-ré pagará à parte-autora a importância de R$ ,00, incluindo honorários advocatícios, em 6 parcelas de R$ 2.000,00, a serem pagas todo dia 10, ou no dia útil subsequente, iniciando em , mediante depósito na conta do procurador da parte-autora. A parte-autora deverá informar nos autos eventual descumprimento. Neste momento o reclamante informa os dados para os depósitos: Caixa Econômica Federal, agência 4173, conta-corrente 69-9, operação 001. DISCRIMINAÇÃO DE VERBAS: declaram as partes que, no valor do acordo, estão incluídas as seguintes parcelas de natureza indenizatória (sendo que as demais, não especificadas, têm natureza salarial): Rubrica Valor Honorários advocatícios R$ 2.400,00 Férias indenizadas + 1/3 R$ 5.000,00 Diferença de 13º salário R$ 2.000,00 Diferença de indenização referente ao auxílio-doença R$ 2.600,00

7 CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS: Deverá a parte-ré comprovar o recolhimento das contribuições, até 30 dias após o vencimento da última parcela, pelos recibos do caixa eletrônico e Internet, excetuadas as parcelas indenizatórias, sem qualquer abatimento do montante ajustado (correspondente ao valor ajustado e ao período reconhecido). O recolhimento deverá ser feito por meio de guia GPS com o código específico 2909 (em caso de empresa com cadastro em CNPJ), 2801 (em caso de empregador equiparado a empresa, sem CNPJ e com cadastro específico do INSS CEI) ou 1708 (em caso de recolhimento por pessoa física, inclusive trabalhos domésticos). A Secretaria deverá promover na forma do 2º do art. 889-A da CLT. CLÁUSULA PENAL: 30% incidente sobre valor acordado em caso de atraso ou inadimplemento. QUITAÇÃO: com o cumprimento integral do presente acordo, a parte-autora outorga ampla e geral quitação da inicial e do já extinto contrato de trabalho, inclusive para efeito de eventual responsabilidade civil. Vistos, etc. HOMOLOGA-SE, uma vez que a parte autora, pessoal e expressamente, manifesta a intenção de conciliar. Concorda a parte-ré, em caso de não cumprimento do acordo, com citação para execução, na pessoa de seu advogado, via DEJT. CUSTAS: de R$ 240,00, pela reclamada, cujo pagamento será efetuado 30 dias após a data aprazada para quitação do principal. Ante o contido na Portaria do Ministério da Fazenda n. 582, de 11 de dezembro de 2013, desnecessária a manifestação do INSS, para efeitos do 4º do art. 832 da CLT. Deixa-se de proceder a intimação da Autarquia para manifestação, uma vez que o valor das contribuições previdenciárias devidas no processo judicial são iguais ou inferiores a R$ ,00 (vinte mil reais). Cientes. OSMAR THEISEN Juiz do Trabalho [OSMAR THEISEN]