PARECER TÉCNICO 1. IDENTIFICAÇÃO

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1 1 PARECER TÉCNICO 1. IDENTIFICAÇÃO CONTRATADOS: FUNPEC FUNDAÇÃO NORTE RIOGRANDENSE DE PESQUISA E CULTURA / DEC - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL - UFRN CONTRATANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO SOLICITANTE: PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE NÍSIA FLORESTA ASSUNTO: REGULARIDADE NA EXPANSÃO DA PEA EM NÍSIA FLORESTA /RN Nº DO CADASTRO: INTRODUÇÃO A Análise Técnica foi solicitada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte à FUNPEC Fundação Norte Riograndense de Pesquisa e Cultura da UFRN, com o objetivo de investigar a regularidade da obra de expansão do PEA Presídio Estadual de Alcaçuz em Nísia Floresta/RN. As visitas técnicas foram realizadas nos dia 13 e 24/01/2011. Foto 01 Entrada do novo pavilhão do Presídio de Alcaçuz

2 2 Foto 02 Fachada lateral direita do novo pavilhão do Presídio de Alcaçuz Foto 03 Fachada lateral esquerda do novo pavilhão do Presídio de Alcaçuz Foto 04 Fachada posterior do novo pavilhão do Presídio de Alcaçuz

3 3

4 4 3. OBTENÇÃO DOS DADOS A expansão do PEA trata-se de uma obra cuja metodologia de construção difere do sistema convencional de construção de presídios. A expansão do PEA foi executada utilizando uma metodologia construtiva em que as unidades carcerárias são elementos modulares em concreto armado. Todo conjunto da cela é executado de uma única vez, evitando, portanto eventuais fragilidades na junção entre paredes, teto e piso. Esta metodologia vem sendo utilizada na construção de unidades prisionais em todo o mundo, por conferir maior segurança e menor custo com manutenção. A partir da documentação fornecida nos autos, foi verificado se as especificações de obra foram cumpridas na prática, além de parâmetros técnicos que tiveram que ser medidos in loco, para verificação do cumprimento destas especificações. Duas importantes medições foram realizadas no Presídio Estadual de Alcaçuz: verificação da resistência à compressão do concreto, a partir de análise esclerométrica; e verificação da temperatura no interior das celas, a partir de um estudo especializado em conforto térmico ambiental. Os resultados estão demonstrados a seguir: 3.1 Ensaio de Esclerometria do Concreto Foto 05 Ensaio de Esclerometria no concreto novo pavilhão do Presídio

5 5 RESULTADO DO ENSAIO DE ESCLEROMETRIA Local: Cela Posição: horizontal GOLPE LEITURA RESISTÊNCIA (mm) (MPa) MÉDIA 47,6 (+7 tolerância) Local: Pilar do solário Posição: horizontal GOLPE LEITURA RESISTÊNCIA (mm) (MPa) MÉDIA 59,2 (+7 tolerância) Local: Piso do solário Posição: vertical GOLPE LEITURA RESISTÊNCIA (mm) (MPa) MÉDIA 57,8 (+7 tolerância) O ensaio de esclerometria consiste em um ensaio não destrutivo para verificação da resistência à compressão do concreto. Os resultados mostram que a resistência à compressão alcançada está acima de 50 MPa na maioria dos pontos medidos. Portanto, o concreto pode ser considerado Concreto de Alto Desempenho CAD. 3.2 Ensaios de Conforto Térmico Ambiental

6 6 Tendo em vista a necessidade de uma medição mais apurada no que se refere a conforto térmico ambiental, foram realizadas medições nas unidades mais desfavoráveis do novo pavilhão do PEA. Foto 06 Medição da temperatura de globo no interior da cela mais exposta ao sol Foto 07 Medição da temperatura de superfícies externas à cela mais exposta ao sol

7 7 RESULTADO DA AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CONFORTO TÉRMICO EM CELA DO PRESÍDIO DE ALCAÇUZ PARNAMIRIM - RN CARACTERÍSTICAS: cela situada em ponto extremo (paredes norte e oeste voltadas ao meio externo), no nível do solo, com cobertura de laje exposta (cor cinza), com capacidade para 8 indivíduos, que se encontrava desocupada no momento das medições. As medições foram realizadas no período da tarde de um dia em que choveu durante toda a madrugada e parte da manhã, mas encontrava-se ensolarado no momento da coleta de dados. INSTRUMENTAÇÃO: Termômetros de bulbos úmido e seco e de globo, anemômetro de fio quente e medidor de umidade do ar, conforme recomendações [1]. PROCEDIMENTO: Realização de três séries de medições (Tbu, Tbs, Tg, velocidade e umidade do ar no interior da cela), em duas situações janela aberta e janela fechada. Determinação das médias de cada série. Análise da condição de conforto predominante no interior da cela com base no Anexo 3 da Norma Regulamentadora NR-15, do Ministério do Trabalho [2]. Análise da condição de conforto com base em diagrama bio-climático [3]. Comparação de resultados para emissão de parecer. RESULTADOS: Nas tabelas 1 e 2 vêem-se os resultados (valores médios) para cada situação. Tab. 1 Medições de variáveis ambientais / cela com janela fechada Hora 14h00 14h30 Tbu 26,5ºC Tbs 29,5ºC Tg 31,0ºC U.R. 74,3% Var 0,0 m/s Tab. 2 Medições de variáveis ambientais / cela com janela aberta Hora 14h45 15h15 Tbu 25,0ºC Tbs 29,0ºC Tg 31,0ºC U.R. 67,9% Var 0,1 m/s ANÁLISES: O limite de tolerância para exposição ao calor, de acordo com o Ministério do Trabalho [2], é estabelecido com base no Índice de Bulbo Úmido Temperatura de Globo (IBUTG), dado pela seguinte equação: IBUTG = (0,7 x tbn) + (0,3 x Tg) (1) Substituindo-se os dados das tabelas 1 e 2 na eq. (1), obtém-se: (a) para cela com janela FECHADA... IBUTG = 27,85 (b) para cela com janela ABERTA... IBUTG = 26,80

8 8 Considerando-se o regime de trabalho CONTÍNUO equivalente à atividade LEVE, o limite estabelecido para o IBUTG é de até 30,0 (conforme consta no Quadro 1, do Anexo 3 da NR-15). As análises realizadas com base no diagrama bio-climático sugerido por Koenigsberger et al. (1977), segundo Frota et al. (1990) [3], indicaram que, em ambas situações (janela FECHADA ou ABERTA), o interior da cela apresenta condição classificada FORA DA ZONA DE CONFORTO. Os valores obtidos para o IBUTG ficaram abaixo do limite estabelecido pela NR-15. Contudo, nessa análise, não foi considerada a ocupação da cela. Conforme Lamberts et al. (1997) [1], a taxa de metabolismo de um único indivíduo em repouso chega a 80 W. Logo, em uma cela com 8 indivíduos, haverá uma carga térmica adicional de 640 W, fato que modificará a condição de conforto no local. Além disso, os dados constantes nas tabelas foram obtidos a partir de medições realizadas em uma única tarde, que foi precedida por uma madrugada e parte de uma manhã com chuva. Considerando-se a análise realizada com base no diagrama bio-climático apresentado em Frota et al. (1990)[3], constatou-se que a condição térmica no interior da cela está fora da zona de conforto nas duas situações com janela fechada ou aberta. Parte desse resultado pode ser atribuído à situação da cela, com duas faces voltadas ao sol, teto de laje exposta e pouca ventilação. Portanto, são necessárias alterações no local para amenizar a carga térmica no ambiente das celas do Presídio de Alcaçuz. Tendo sido implementadas essas medidas, sugere-se que sejam feitas novas medições para determinação da taxa de ocupação adequada em cada cela. REFERÊNCIAS: [1] LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo, PW Editores, 1997, 188p. [2] MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora NR-15, Anexo 3 Limites de tolerância para exposição ao calor. [3] FROTA, A. B.; CHICHIERCHIO, L. C.; SCHIFFER, S. R. Conforto Térmico. São Paulo, Universidade de São Paulo, 1990, 48p. PROVIDÊNCIAS PARA MELHORAR O CONFORTO TÉRMICO AMBIENTAL: 1) Pintar de branco as lajes da cobertura das celas.

9 9 Foto 08 Lajes das celas com temperatura excessiva Com a pintura dessas superfícies, a temperatura no interior das celas deverá diminuir. 2) Melhorar a circulação de ar através da retirada dos anteparos visuais. Foto 09 Anteparos visuais que impedem a circulação do vento Os anteparos visuais são importantes para não permitirem a comunicação entre presos, mas impedem a circulação do vento. A diminuição da temperatura no interior das celas depende circulação de ar nos ambientes. 3) Instalar insufladores de ar no teto das lajes dos corredores do 1 pavimento para induzir a penetração forçada de ar no interior dos corredores de circulação e das celas.

10 10 Foto 10 Simulação de insufladores no teto do 1 andar A instalação de insufladores de ar vai permitir a circulação do vento nos corredores e a conseqüente penetração para o interior das celas. 4) A pequena janela das portas das celas deverão permanecer sempre abertas. Foto 11 Janela das portas que deve permanecer aberta para ajudar na circulação No relatório realizado pela UFRS apresentado nos autos, a janela da porta das celas estão abertas para permitir a circulação do ar. Considerando o clima e a temperatura do Nordeste, esta medida é indispensável em Alcaçuz. 5) Retirada de painel de acrílico nas aberturas das janela.

11 11 Foto 12 Painéis de acrílico que devem ser removidos Os painéis de acrílico aumentam a temperatura no interior das celas. No item 4.1 consta a alternativa para substituição deste elemento. 6) Cota do novo pavilhão em função da topografia do terreno. Pé direito baixo das celas do novo pavilhão do PEA Detalhe da cota do novo pavilhão do PEA Nível da duna externa Muro alto Nível do terreno

12 12 Foto 13 Cotas baixas e desfavoráveis à ventilação

13 13 As celas do novo pavilhão são baixas, estão cercadas por um muro muito alto, e foram construídas numa depressão. Portanto, inadequadas à temperatura do Nordeste. 4. IRREGULARIDADES ENCONTRADAS A Vistoria Técnica realizada na obra de expansão do Presídio Estadual de Alcaçuz detectou falhas que podem comprometer a funcionalidade e a segurança desta unidade prisional. irregularidades e/ou ineficiências encontradas serão apresentadas a seguir: 4.1 Janelas de acrílico Detalhe do fechamento Foto 14 Janela de acrílico das celas As

14 14 Foto 15 Risco de acidente durante manuseio da janela de acrílico As janelas de acrílico não consistem numa opção adequada à proteção da chuva pelos usuários por alguns motivos: Trata-se de um painel de acrílico que pode ser facilmente arrancado pelo detendo. O fechamento é inadequado e oferece risco ao se manusear a janela de acrílico. O Foto 15 mostra que, ao fechar ou abrir a janela de acrílico, há grande risco de acidente, podendo desencadear ferimentos grave nas mãos e dedos. Por fora, o painel pode ser quebrado e, posteriormente, ser entregue aos detentos. Dessa forma, existe possibilidade desse material se transformar em arma pontiaguda, comprometendo a segurança de outros detentos e agentes carcerários. A janela de acrílico aumenta a temperatura no interior da cela, conforme apresentado no relatório de conforto térmico ambiental. O elemento de sustentação da janela de acrílico (no detalhe da Foto 14) é frágil e deverá não suportar o manuseio por parte dos detentos. Sugere-se que seja instalado um beiral mais comprido (1,5 m) ou instalado qualquer forma de anteparo que possa evitar a penetração da chuva. Dessa forma, a janela de acrílico poderá ser retirada. Este novo elemento proposto pode ser parafusado no beiral de concreto existente, como mostra a Foto 16. 1,5 m

15 15 Foto 16 Simulação de novo beiral

16 Luminárias da cela Foto 17 Luminárias no interior da cela As celas do novo pavilhão do Presídio de alcaçuz são dotadas de duas luminárias embutidas, com proteção de policarbonato de 1 cm de espessura, como mostra a Foto 17. Sugere-se que, para aumentar a segurança, esta luminária receba uma proteção adicional em forma de gradil, que pode ser fixada com adesivo estrutural. Dessa forma, diminui o risco do detendo tentar quebrar e retirar o policarbonato para realizar adaptações e transformá-la também em tomadas. Foto 18 Simulação de gradil de proteção fixado com adesivo estrutural

17 Acionamento da descarga do vaso Detalhe do acionamento da descarga Foto 19 Acionamento da descarga O acionamento da descarga é feito a partir de uma corda que tem uma extensão superior a 5 metros. Em virtude da distância e das curvas realizadas, o acionamento através desta corda é muito pesado e desconfortável. Estima-se que seja necessária uma força de 30 Kgf para acionamento da descarga. Existe, ainda, grande risco da corda não suportar as solicitações diárias, romper-se e, transformar-se em elemento para prática de suicídio. A Foto 20 mostra a caixa de descarga instalada no pavimento superior distante do vaso que está no térreo, próximo a janela. Por isso, outro dispositivo deve ser adotado.

18 18 Foto 20 Caixa de descarga no pavimento superior 4.4 Canos hidráulicos e elétricos expostos no hall Detalhe da tubulação exposta Foto 21 Tubulação exposta no corredor de circulação A tubulação individual de cada cela é composta por canos hidráulicos e elétricos. Estes elementos estão expostos e, portanto, não oferecem nenhuma proteção contra vandalismo. Ao circular pelos corredores existe acesso a essa tubulação e, portanto, é possível transformá-la numa arma. Canos hidráulicos ao se partirem forçadamente apresentam extremidades pontiagudas.

19 19 Sugere-se que seja feito um fechamento com chapa de aço parafusada, oferecendo proteção a esta tubulação. Este fechamento deve ser removível para se permitir manutenção. Foto 22 Simulação de fechamento desta tubulação. 4.5 Plataformas de ferro do hall Foto 23 Espaço entre elementos da plataforma As fotos 23 e 24 mostram que, no pavimento superior, existem espaçamentos nas barras e plataformas do piso que comprometem a segurança dos usuários. O espaço existente é propicio à ocorrência de acidentes e, por isso, deve ser fechado. Para tanto, pode ser adotado chapas de aço

20 20 chumbadas ou soldadas. Nas aberturas que tenham engrenagens de portas de cela podem ser utilizadas chapas basculantes ou removíveis. Foto 24 Espaço entre barras da plataforma 4.6 Ausência de irrigação Foto 25 Área verde no entorno do pavilhão novo sem irrigação

21 21 A Foto 25 mostra parte da área verde instalada no entorno do novo pavilhão do Presídio Estadual de Alcaçuz. A vegetação instalada é do tipo gramínea (grama esmeralda). Esta vegetação é muito exigente à água e, por isso, requer sistema de irrigação permanente. Na Foto 25 é possível ver a vegetação verde como conseqüência das chuvas que ocorreram no mês de janeiro de 2011.

22 Fechaduras inadequadas em áreas de recepção Foto 26 Fechaduras frágeis e de baixo tráfego As fechaduras instaladas nos ambientes da recepção caracterizam-se como populares, de baixo tráfego e de material ferroso. Este tipo de fechadura não é indicado para ambientes de grande circulação de pessoas. Sugere-se que as fechaduras existente sejam substituídas por fechaduras normatizadas pela ABNT, de alto tráfego e resistentes à maresia.

23 Acúmulo de água em corredor de circulação Foto 27 Piso molhado após chuva. Foi possível detectar durante Vistoria Técnica que nas áreas de circulação do presídio (corredor de acesso às celas), existia o acúmulo de água. Após a ocorrência de chuva, foi possível perceber que o escoamento desses ambientes não funcionou adequadamente. Dessa forma, há risco de queda ao se trafegar nessas condições. A água acumulada foi proveniente do solário, como mostra a Foto 28. Solário Foto 28 Porta do solário e corredor de circulação

24 24

25 Ausência de armazenamento e sistema de bombeamento da água tratada na Estação de Tratamento de Esgoto Saída da água tratada sem re-aproveitamento Foto 29 Estação de Tratamento de Esgoto sem reaproveitamento Após tratamento da água servida, não há um reaproveitamento dessa água para fins secundários. A tubulação de saída da água tratada, evidente na saída do menor tanque, mostra que não há nenhum tipo de instalação cujo objetivo seja o de reaproveitar a água. Sugere-se que sejam instalados dispositivos para o armazenamento e posterior bombeamento desta água para irrigação da área verde, pois, como foi mostrado no item 4.6 deste PARECER TÉCNICO, não há sistema de irrigação implementado.

26 Telhado subdimensionado da Estação de Tratamento de Esgoto Distância muito longa entre apoios Foto 30 Cobertura dos tanques de infilttração da Estação de Tratamento de Esgoto A cobertura dos tanques de infilttração da Estação de Tratamento de Esgoto Foi sub-dimensionado e, por isso, não apresenta condições de sustentabilidade da telha instalada. Mesmo o elemento de cobertura sendo de baixo peso (telha de alumínio), a estrutura composta por tubulação metálica não confere segurança e condições de uso. Durante a segunda Vistoria Técnica realizada pela equipe, foi observado que a cobertura desmoronou parcialmente ao não suportar a incidência de chuvas ocorridas no dia anterior. Portanto, aconselha-se que a estrutura seja inteiramente reforçada, principalmente diminuindo a distância entre os apoios de sustentação das telhas.

27 Falta de reservatório elevado para abastecimento do novo pavilhão do PEA Foto 31 Ausência de reservatório elevado A demanda por água no novo pavilhão do Presídio Estadual de Alcaçuz requer a construção de um reservatório próprio. O reservatório existente atualmente no Presídio não suporta a demanda atual pela baixa capacidade. Com a ocupação das novas unidades prisionais, será necessário dotar o presídio de maior suprimento de água e, para isso, será necessário construir um reservatório elevado que deverá ter, no mínimo, uma capacidade de 80 m3. Obs. Foi considerado no cálculo um consumo per/capto de 200 litros e 400 detentos.

28 Visibilidade da guarita Foto 32 Ala do pavilhão 4 sem visualização da guarita Com a construção do novo pavilhão do Presídio Estadual de Alcaçuz, a área para banho de sol do pavilhão 4 ficou sem visualização por parte dos agentes localizados nas guaritas. Por isso, aconselha-se a construção de uma nova guarita cujo local deverá ser determinado por um especialista em segurança.

29 29 5. CONCLUSÕES 5.1 Quanto à qualidade dos materiais: O novo pavilhão do PEA possui um padrão satisfatório de construção. Os materiais empregados são de boa qualidade e, portanto, conferem segurança e durabilidade à obra; As especificações apresentadas nos autos conferem com os itens observados durante Vistoria Técnica; As fechaduras instaladas nas áreas de vivência são de baixa qualidade e devem ser trocadas (item 4.7). 5.2 Quanto à qualidade dos serviços: Os serviços praticados durante a construção do novo pavilhão do PEA conferem qualidade satisfatória, exceto os serviços apontados no item 4.0 deste PARECER TÉCNICO; É necessário que os elementos apontados no item 4.0 sejam corrigidos antes do funcionamento do novo pavilhão. 5.3 Quanto à segurança: O concreto utilizado na obra é, de fato, muito resistente e, por isso, impossibilita qualquer tipo de fuga através de túneis e/ou paredes; As portas de chapa e as grades da janela são impossíveis de serem transpostas, exceto com ajuda externa; O acionamento das portas pelo pavimento superior funciona adequadamente; Existem elementos construtivos que podem se transformar em armas pelos detentos. Aconselha-se que, o presídio só entre em funcionamento após a correção destes itens (canos expostos no hall de circulação, janelas de acrílico nas grades da cela, corda de acionamento da descarga dos vasos e proteção das luminárias no interior das celas). Estes itens estão demonstrados no item 4.0 deste PARECER TÉCNICO. 5.4 Quanto à funcionalidade:

30 30 O novo presídio de alcaçuz não oferece condição de funcionamento. Existem muitos elementos que necessitam de providências e correções (item 4.0); A temperatura no interior das celas está acima do recomendado por Norma, mesmo sem detentos; Os resultados do estudo de conforto térmico ambiental revelaram que, sem serem feitas correções e/ou adaptações no local, não é possível inserir pessoas para residirem nas unidades carcerárias. As celas voltadas para o oeste e sudoeste recebem o sol da tarde e, dessa forma, atingem temperaturas internas que resultam em grande desconforto térmico, mesmo vazias; O número de detentos em cada unidade prisional dependerá da localização da cela. Porém, no presente momento, não há condição térmica e de segurança para acomodar ninguém em nenhuma cela, mesmo nas celas mais favoráveis à temperatura, por falta de circulação de ar; O estudo revelou que nas celas localizadas à oeste e sudoeste não há condição de ninguém habitar. A temperatura destas celas, mesmo vazias, ultrapassa a zona de conforto térmico. Nas demais celas, mesmo a situação térmica sendo um pouco melhor, não se recomendaria mais que (02) dois detentos por cela; Portanto, é inviável a utilização do presídio sem que sejam feitas intervenções para melhoria das propriedades térmicas; Sugere-se que, depois de sanados os problemas apontados neste PARECER TÉCNICO, seja feito um novo estudo de conforto térmico ambiental, porém, individualizado, em cela por cela. Somente dessa forma, será possível determinar o número adequado de detentos por unidade carcerária, tendo em vista os aspectos desfavoráveis no que se refere à temperatura e ventilação; O novo pavilhão do PEA foi edificado numa depressão e apresenta uma metodologia construtiva não muito indicada para regiões quentes, como o Nordeste brasileiro. Um estudo prévio técnico acerca das propriedades dessas unidades carcerárias na nossa região teria sido, no mínimo, mais prudente, tendo em vista o alto investimento realizado. Existe área verde no entorno do novo pavilhão do PEA, mas não há sistema de irrigação; Não existe re-aproveitamento da água tratada. Não existe reservatório inferior e nem sistema de bombeamento para re-utilização da água para irrigação, limpeza do presídio, como mostra o item 4.9; Na Estação de Tratamento, a cobertura dos tanques é sub-dimensionada, não conferindo segurança e durabilidade, como mostra o item 4.10;

31 31 Não há reservatório elevado no novo pavilhão. Provavelmente, haverá falta de água decorrente da inexistência de um reservatório de grande capacidade para suprir o novo pavilhão, como demonstrado no item 4.11; Com a construção no novo pavilhão, os agentes das guaritas existentes não conseguem visualizar todos os pátios do Presídio Estadual de Alcaçuz. Portanto, é necessário uma nova guarita para visualização do pavilhão 4, como mostra o item 4.12; Não foi detectada a existência de gerador no novo pavilhão do PEA. 5.4 Quanto à documentação: Consta nos autos: Levantamento topográfico inclusive com área de expansão e projeção do Presídio de Alcaçuz; Projeto básico de arquitetura (locação, plantas baixas, planta de cobertura, cortes etc.); Caderno de encargos e especificações técnicas; Memorial descritivo; Planilha orçamentária detalhada com quantitativo dos serviços; Sondagem geológica; Projeto de terraplenagem. Não consta nos autos: Planta de situação com localização do terreno em relação ao perímetro urbano do município, com suas respectivas distâncias, rede de água e esgoto, sistema viário, sistema de transporte coletivo etc; Laudo da Vigilância Sanitária; Licença prévia do órgão ambiental da Unidade da Federação, sobre área edificante; Manifestação prévia do órgão de abastecimento de água e saneamento básico local; Manifestação prévia de distribuição de energia elétrica local. Natal, 28 de janeiro de 2011

32 32 Leonardo Flamarion Marques Chaves Paulo Alysson Brilhante Faheina de Souza

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