1T2012. Relatório de Gerenciamento de Riscos

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1 1T2012 Relatório de Gerenciamento de Riscos

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3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO GESTÃO DE RISCOS PRINCIPAIS RISCOS CORPORATIVOS RISCO DE CRÉDITO GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO Identificação e Mensuração Monitoramento Controle e Mitigação EXPOSIÇÕES AO RISCO DE CRÉDITO Montante das Exposições ao Risco de Crédito Percentual das Exposições dos Dez Maiores Clientes Montante das Operações em Atraso Operações Baixadas a Prejuízo Montante de Provisões Exposição por Fator de Ponderação de Riscos, por Regiões Geográficas e por Setor de Atividade Parcela de Risco de crédito, Segmentada por Fator de Ponderação de Riscos RISCO DE CRÉDITO DA CONTRAPARTE Valor Nocional dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte Exposição Global Líquida a Risco de Crédito da Contraparte Valores Positivos relativos a acordos de Compensação CESSÕES DE CRÉDITO E TVM ORIUNDOS DE PROCESSO DE SECURITIZAÇÃO RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ RISCO DE MERCADO Gerenciamento do Risco de Mercado Modelos de mensuração do Risco de Mercado Controle e Acompanhamento

4 3.1.4 Análise Qualitativa do Risco de Mercado Análise Quantitativa do Risco de Mercado RISCO DE LIQUIDEZ Processo de Gerenciamento de Risco e Liquidez Modelos de Gestão Instrumentos Financeiros Comunicação Interna RISCO OPERACIONAL OBJETIVOS E POLÍTICA MODELO DE ALOCAÇÃO DE CAPITAL PROCESSO DE GERENCIAMENTO GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO GESTÃO DE CAPITAL NOVO ACORDO DE CAPITAL BASILEIA II BASILEIA III PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE) E ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) Evolução do PR e PRE ÍNDICE DE BASILEIA GRÁFICOS Gráfico 1 - Composição da Provisão para Operações de Crédito - Mar/ Gráfico 2 - Backtesting Gráfico 3 - VaR da Carteira Banking - R$ Milhões Gráfico 4 - Evolução do PR e PRE - Conglomerado Financeiro Gráfico 5 - Evolução do PR e PRE - Consolidado Econômico-Financeiro Gráfico 6 - Índice de Basileia - Conglomerado Financeiro Gráfico 7 - Índice de Basileia - Consolidado Econômico-Financeiro

5 TABELAS Tabela 1 - Valor total das exposições e valor da exposição Tabela 2 - Percentual dos dez maiores clientes Tabela 3 - Montante de operações em atraso Tabela 4 - Fluxo das operações baixadas a prejuízo Tabela 5 - Exposição por fator de ponderação de riscos Tabela 6 - Exposição por Regiões Geográficas Tabela 7 - Exposição por Setor de Atividade Tabela 8 - Parcela de risco de crédito segmentada por fator de ponderação de riscos Tabela 9 - Parcela de risco de crédito segmentada por fator de ponderação de riscos Tabela 10 - Valor Nocional dos Contratos Sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte Tabela 11 - Valor Nocional dos Contratos Sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte Tabela 12 - Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte Tabela 13 - Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte Tabela 14 - Exposição global líquida a risco de crédito da contraparte Tabela 15 - Exposição global líquida a risco de crédito da contraparte Tabela 16 - Exposições decorrentes da aquisição de títulos ou valores mobiliários oriundos do processo de securitização Tabela 17 Valores resultantes do Teste de Sensibilidade Tabela 18 VaR das Exposições a Risco de Mercado Carteira Trading Tabela 19 VaR das Exposições a Risco de Mercado Carteira Baking Tabela 20 Carteira Trading e Baking Tabela 21 Carteira de Derivativos Posição em Março/ Tabela 22 - Cronograma de implementação - Basileia III Tabela 23 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Tabela 24 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Tabela 25 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido Tabela 26 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido FIGURAS Figura 1 - PRE - Intervalo do número de falhas - Backtesting Figura 2 - Três Pilares de Basileia

6 INTRODUÇÃO O Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. é uma sociedade anônima de capital aberto, que atua sob a forma de banco múltiplo, e opera nas carteiras comercial, crédito, financiamento e investimento, crédito imobiliário, desenvolvimento, arrendamento mercantil e de investimentos, inclusive nas de operações de câmbio, corretagem de títulos e valores mobiliários e administração de cartões de crédito e consórcios. As operações são conduzidas por um conjunto de Instituições que agem de forma integrada no mercado financeiro. O Banrisul atua, também, como instrumento de execução da política econômico-financeira do Estado do Rio Grande do Sul, em consonância com os planos e programas do Governo Estadual. Estabelecido em 1928, o Banrisul é um banco múltiplo controlado pelo Estado do Rio Grande do Sul. Em 1934, o Banco iniciou um processo de expansão, através da abertura de agências em diversos municípios do Estado, movimento que prosseguiu com a incorporação de instituições financeiras públicas, como o Banco Real de Pernambuco (1969), o Banco Sul do Brasil (1970), o Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul, BADESUL (1992) e a DIVERGS - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Estado do Rio Grande do Sul (1992). Em 1998, em razão da adesão ao PROES - Programa de Incentivo a Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária, o Banrisul passou por um processo de reestruturação, que resultou num aporte de capital em valor equivalente a R$1,4 bilhão, dos quais (i) R$700,0 milhões aportados em títulos emitidos pelo Governo Federal e Banco Central e (ii) os R$700,0 milhões restantes, referentes ao passivo atuarial com a Fundação Banrisul e a valores devidos ao BNDES. Os R$700,0 milhões capitalizados em títulos foram utilizados para a constituição de provisões para (i) perdas em operações, especialmente as de crédito, e provisão para riscos trabalhistas, (ii) baixa parcial de créditos tributários e ativos diferidos e (iii) em investimentos. Em 2007, o Banrisul realizou uma oferta pública primária e secundária de ações, totalizando aproximadamente R$2,1 bilhões e aderiu ao Nível 1 de Práticas 4

7 Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&FBovespa. O período coincidiu também com a consolidação de um programa de reestruturação interna, iniciado em 2005, que tomou forma com a implementação de um modelo de gestão referenciado na obtenção de resultados, mediante a revisão de processos internos, desenvolvimento de um novo modelo de crédito, reestruturação da modelagem de metas comerciais e de remuneração variável aos empregados, além da modernização do parque tecnológico. Em Março de 2012 a rede de atendimento Banrisul atingiu pontos focando seus negócios no atendimento às necessidades de clientes de varejo, pequenas e médias empresas e entidades do setor público. São 454 agências, 414 no Rio Grande do Sul, 25 em Santa Catarina, 13 em outros estados brasileiros e 2 no exterior (1 em Miami e 1 em Grand Cayman). A rede possui 104 postos avançados de atendimento (PAAs), 157 postos de atendimento bancário (PABs) e 2 postos de arrecadação de pagamentos (PAPs), totalizando 717 pontos de venda. O Banco ainda possui 574 pontos de atendimento eletrônico. Nos primeiros três meses de 2012, 13 postos de atendimento bancário foram transformados em agência. O foco geográfico de atuação do Banco é a região sul do Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul onde está presente em 414 municípios, que abrange 98,44% do PIB e 97,95% da população do Estado. O Banrisul possui estratégia de expansão focada no crescimento da rede de atendimento no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Também faz parte da estratégia a busca de novos mercados, para apoiar o crescimento futuro, e a ampliação de market share no Estado. Os ratings atribuídos ao Banrisul no 1º trimestre de 2012 foram os grandes destaques do período. Pela primeira vez na história dos 84 anos da Instituição, o Banco foi classificado como Investment Grade em janeiro de A Moody s Investors Service concedeu ao Banrisul rating de força financeira (BFSR) D+. Ao mesmo tempo, atribuiu ao Banco ratings de depósito em escala global de curto e 5

8 longo prazos, em moedas local e estrangeira, de Baa3 e Prime 3, respectivamente, e ratings de depósito Aaa.br e BR-1 na escala nacional brasileira. Todos os ratings têm perspectiva estável. Para o Banrisul a gestão de riscos é imprescindível para fortalecer o perfil corporativo da instituição e dar continuidade ao seu propósito de ser o maior agente financeiro do Estado do Rio grande do Sul. Neste contexto é importante uma relação transparente com clientes, investidores e demais partes interessadas, que permita o conhecimento sobre a gestão dos riscos. A divulgação do presente relatório objetiva fornecer informações ao mercado, e às partes relacionadas, sobre o gerenciamento de riscos no Banrisul, bem como atender as determinações do Banco Central do Brasil (Circular 3.477/09) e as diretrizes do Comitê de Supervisão Bancária da Basileia. O Conglomerado Financeiro é formado pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. e a Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio. O Consolidado Econômico Financeiro do Banrisul é formado pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., a Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, a Banrisul S.A. Administradora de Consórcios, a Banrisul Armazéns Gerais S.A. e a Banrisul Serviços Ltda. As informações divulgadas são relativas aos quatro trimestres de 2011 e ao primeiro trimestre de Para as informações em que os valores são iguais para o Conglomerado Financeiro e Consolidado Econômico-Financeiro, demonstramos apenas os dados relativos ao Conglomerado Financeiro. 6

9 1 GESTÃO DE RISCOS A gestão de riscos é ferramenta estratégica e fundamental para uma instituição financeira. Os riscos intrínsecos ao negócio abrangem desde aqueles facilmente identificáveis na área financeira, como os riscos de mercado, de liquidez e de crédito, assim como, os não diretamente identificados como tal, mas também de extrema importância, como risco operacional e de imagem, dentre outros. No Banrisul, a gestão dos riscos corporativos procura alinhar as atividades do Banco aos padrões recomendados pelo Novo Acordo de Capitais. Publicado em Junho de 2004, pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basileia (Basel Committee On Banking Supervision), o documento Convergência Internacional de Mensuração de Capital e Padrões de Capital: Estrutura Revisada (International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards: a Revised Framework) é, hoje, mais comumente conhecido como Acordo de Basileia II. Os Acordos da Basileia visam desenvolver a estrutura para fortalecer a solidez e a estabilidade do sistema bancário internacional, e o Novo Acordo (Basileia II) recomenda a adoção de práticas de administração de riscos mais sólidas pelo setor bancário, não sendo sustentadas simplesmente na determinação de capital. A adoção das melhores práticas de mercado e a maximização da rentabilidade dos investidores é realizada a partir da melhor combinação possível de aplicações em ativos e uso de capital regulatório. O aprimoramento sistemático de políticas de risco, sistemas de controles internos e normas de segurança, integrados aos objetivos estratégicos e mercadológicos da Instituição são processos contínuos nesse escopo. A gestão dos riscos corporativos do Banrisul é realizada de forma integrada, o que permite agilidade nos processos e na tomada de decisão, e, está alinhada às disposições das melhores práticas e aos padrões definidos pelo Banco Central do Brasil, em conformidade com o Acordo de Capitais, Basileia II, cujo cronograma de implementação foi iniciado com o Comunicado de 09 de Dezembro de

10 Em 2011, com a finalidade de realizar a gestão estratégica do risco de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, foi criado o Comitê de Riscos Corporativos. 1.1 Principais Riscos Corporativos Dentre os principais riscos aos quais o Banrisul está exposto em sua atividade, destacam-se: O Risco de Crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao descumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras, nos termos pactuados; à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador; à redução de ganhos ou remunerações; às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. O Risco de Mercado é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições ativas e passivas detidas pelas instituições financeiras. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, taxa de juros, preços das ações e dos preços de mercadorias (commodities). O Risco de Liquidez é definido como a possibilidade de ocorrência de incapacidade de atender às necessidades de caixa devido ao descasamento nos fluxos financeiros em decorrência da dificuldade de se desfazer de um ativo, ou, da perda de valor dos ativos, impedindo a liquidação de posições ou gerando responsabilidades em aberto. O Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos; incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. 8

11 2 RISCO DE CRÉDITO O Risco de Crédito é definido como medida das possíveis perdas em uma instituição financeira caso uma contraparte em um contrato, ou um emissor de dívida, sofra alteração em sua capacidade de cumprir obrigações, seja por default ou por degradação de qualidade creditícia. A Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito do Banrisul tem como objetivo identificar, mensurar, monitorar, controlar e mitigar a exposição ao Risco de Crédito no âmbito de portfólio; atuar de forma a consolidar a cultura das melhores práticas de Gerenciamento do Risco de Crédito; aperfeiçoar continuamente a gestão do Risco de Crédito em todas as modalidades de ativos; controlar a adequação dos níveis de exposição ao risco a fim de evitar perdas não previstas; garantir a segregação de função no processo de gerenciamento do Risco de Crédito; participar da avaliação e estimar potenciais perdas, na ótica de risco de crédito, quando da criação de novos produtos ou revisão dos produtos atuais da carteira de crédito; atender as demandas dos Órgãos Reguladores com relação ao cálculo e ao envio de informações pertinentes às exposições assumidas pela Instituição, conforme normativos específicos, do Risco de Crédito. A descrição da Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito está disponível no site no caminho: Governança Corporativa/ Gerenciamento de Riscos/Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito. 2.1 Gestão do Risco de Crédito A estrutura de avaliação de riscos do Banrisul está alicerçada no princípio de decisão técnica colegiada, sendo definidas alçadas de concessão de crédito correspondentes aos níveis decisórios que abrangem desde a extensa rede de agências, em suas diversas categorias de porte, até as esferas diretivas e seus comitês de crédito e risco da Direção-Geral, Diretoria Executiva e Conselho de Administração. Esse processo visa agilizar a concessão com base em limites de crédito para clientes tecnicamente pré-definidos de acordo com a exposição que a 9

12 Instituição esteja disposta a operar com cada cliente, seja Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ), atendendo o binômio risco x retorno. A contínua e crescente implementação de metodologias estatísticas para avaliação do risco de clientes, com a parametrização de políticas de crédito e regras de negócios, aliada à otimização dos controles sob as informações cadastrais por meio de um modelo de certificação, intensificam e fortalecem as avaliações. A adoção de sistemas de Credit Score e Behaviour Score oportuniza o estabelecimento de créditos pré-aprovados de acordo com as classificações de risco previstas nos modelos estatísticos, que são mais atrativos para manejo com crédito massificado. A gestão eficaz da exposição ao Risco de Crédito do Banrisul permite a continuidade da expansão da carteira de crédito com agilidade e segurança, dada a potencialidade dos instrumentos utilizados para mensuração dos riscos inerentes a cada cliente Identificação e Mensuração No processo de identificação e avaliação do Risco de Crédito o Banrisul adota os modelos de escoragem de crédito (Credit Score e Behaviour Score), avaliando a probabilidade de o cliente inadimplir, de acordo com as classificações de risco previstas nos modelos estatísticos. Entretanto, para o segmento Varejo PJ o modelo de políticas por alçada e concessão de crédito pelos Comitês das Agências permanece disponível. No modelo de concessão de crédito por políticas de alçada, os comitês de crédito das agências podem deferir/indeferir operações de crédito até os limites de sua alçada, estabelecidas de acordo com a categoria de cada agência e/ou produto. Os Comitês de Crédito da Direção-Geral deferem operações e limites de risco para clientes em alçadas superiores a dos comitês de crédito das Agências. A Diretoria Executiva aprova operações específicas e limites de risco de operações em montantes que não ultrapassem 3% do Patrimônio Líquido. Operações superiores a esse limite são submetidas à apreciação do Conselho de Administração. 10

13 Para o segmento Corporate, o Banrisul adota estudos técnicos efetuados por área interna de análise de riscos, que avalia as empresas sob o prisma financeiro, de gestão, mercadológico e produtivo, com revisões periódicas que ainda observam os cenários econômicos, inserindo as empresas nestes ambientes. A gestão da exposição ao Risco de Crédito tem como diretriz a postura seletiva e conservadora da instituição, seguindo estratégias definidas pela corporação. As operações de crédito, contempladas ou não nos modelos de escoragem, são classificadas em ordem crescente de risco, contemplando aspectos em relação ao devedor e seus garantidores e em relação à operação, conforme determinação da Resolução n.º 2.682, de 21 de dezembro de Em relação ao devedor e seus garantidores: situação econômico-financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, administração e qualidade de controles, pontualidade e atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica e limite de crédito. Em relação às operações de crédito: devem ser considerados o valor, a natureza e finalidade da transação, além das características das garantias, particularmente quanto à suficiência e liquidez. As operações de crédito são acompanhadas pela Unidade de Política de Crédito e Análise de Risco para identificação do rating mínimo em função do maior atraso. Todas as operações dos clientes possuem ratings calculados, que adicionados ao mínimo, resulta na maior classificação de risco para o cliente. Os níveis adotados estão descritos na sequência. Classificação do Descrição do Banco Grau 1 AA Risco Baixíssimo 2 A Risco Baixo 3 B Risco Reduzido 4 C Risco Moderado 5 D Risco Normal 6 E Risco Médio 7 F Risco Elevado 8 G Risco Elevadíssimo 9 H Risco Severo 11

14 Para os Títulos Públicos e outros títulos de dívida são elaborados relatórios contendo pareceres de análise para a concessão de Limites Operacionais de risco de crédito, destinados às instituições financeiras e às aquisições de títulos e valores mobiliários (emissões públicas ou em caráter privado) emitidos por empresas que operam no Mercado de Capitais. O Limite Operacional constitui o valor máximo ao qual o banco aceita estar exposto quando da aquisição de títulos privados, emitidos por instituições financeiras ou não financeiras, e da participação em Operações Compromissadas. Esse Limite é destinado tanto a operações envolvendo a Tesouraria do Banrisul, por intermédio da Unidade Financeira, quanto a operações no âmbito da alocação de recursos de terceiros, por meio da participação dos fundos de investimento do Banrisul administrados pela Unidade de Administração de Recursos de Terceiros. A extensão da análise técnica compreende o aspecto econômico-financeiro da instituição; o ambiente econômico; o perfil da empresa e de seus controladores; o estudo sobre o conglomerado; e o rating externo da instituição. As demonstrações financeiras podem ser reclassificadas de acordo com critérios que possibilitem apurar de maneira sistemática as posições de ativos, passivos e de resultados, para aferir indicadores necessários à ponderação posterior dos limites Monitoramento Na etapa de monitoramento são realizadas análises de aderência dos modelos de Credit Score e Behaviour Score, por meio de técnicas estatísticas de validação. As análises são apreciadas semestralmente pelos Comitês de Gestão e Diretoria. Para todos os segmentos de clientes também são realizadas análises dos indicadores de atraso, pendência e volume de concessão, em diversas granularidades e agrupamentos, possibilitando o gerenciamento e o monitoramento dessas exposições por produto, classificação de risco, concentração de crédito, agência, entre outros. 12

15 Essas análises, realizadas periodicamente, visam o monitoramento do Risco de Crédito e o acompanhamento do desempenho comercial do Banco em relação às suas operações de crédito, compatibilizando com as tendências de mercado, de forma a assegurar o cumprimento das diretrizes, minimizando o risco de desconexão entre a decisão e a execução. As análises consolidadas com proposição de ajustes nas políticas vigentes, se necessário, de acordo com as responsabilidades dos órgãos componentes, são apreciados mensalmente pelos Comitês decisórios e Diretoria. Além disso, periodicamente são reportados relatórios gerenciais da carteira de crédito do Banco para monitoramento dos volumes alocados e índices de pendências. Para fazer frente aos créditos de liquidação duvidosa, constitui-se mensalmente a provisão, de acordo com a Resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional. Desde dez/2008 o Banrisul provisiona valor adicional com vistas à cobertura de possíveis eventos não capturados pelo modelo de rating de clientes. Além disso, são realizados Testes de Estresse da Carteira de Crédito a fim de estimar o capital exigido e o impacto das provisões adicionais no Índice de Basileia da Instituição, em simulações de cenários adversos Controle e Mitigação O monitoramento, por meio de ferramentas de gestão da carteira de crédito, está diretamente relacionado ao controle e a mitigação do Risco de Crédito, pois a partir destas se verificam comportamentos passíveis de intervenção. A exposição ao Risco de Crédito é mitigada por meio da estruturação de garantias e da precificação, adequados ao nível de risco a ser incorrido às características do tomador e operação no momento da concessão. Na precificação do segmento de varejo, é considerada a inadimplência do produto para depurar a taxa e averiguar o resíduo. No segmento corporativo a precificação na Mesa de Negócios considera o rating do cliente. 13

16 O Banco administra, limita e controla concentrações de risco de crédito, dentre os procedimentos adotados, pode-se destacar: A Administração estrutura os níveis de risco que assume, estabelecendo limites sobre a extensão de risco aceitável com relação a um devedor específico, a grupos de devedores e a segmentos da indústria. Esses riscos são monitorados rotativamente e sujeitos a revisões anuais ou mais frequentes, quando necessário. Os limites sobre o nível de risco de crédito por produto e setor da indústria são aprovados pela Diretoria e pelo Conselho da Administração, se for o caso. A exposição a qualquer tomador de empréstimo, inclusive os agentes financeiros, no caso de contraparte, é adicionalmente restrita por sublimites que cobrem exposições registradas e não registradas no balanço patrimonial. As exposições reais, de acordo com os limites estabelecidos, são controladas mensalmente. A exposição ao Risco de Crédito é também administrada por meio de análise regular dos tomadores de empréstimos, efetivos e potenciais, quanto aos pagamentos do principal e dos juros e da alteração dos limites, quando apropriado. O Banco implementa orientações e políticas já consolidadas sobre a aceitação de classes específicas de garantias ou mitigação de risco, firmadas nos contratos de empréstimos ou financiamentos, como, por exemplo, o direito de vender ou reapresentar a garantia na ausência de cumprimento por parte do devedor de suas obrigações, sendo as mesmas avaliadas e analisadas no momento da concessão do crédito. Para as garantias de recebíveis observa-se a seletividade, a concentração e a validação dos sacados e demais parâmetros da política de crédito para o produto e a respectiva garantia. A exposição máxima de risco de crédito corresponde ao montante total do compromisso firmado entre as partes. Ainda, cabe salientar que o Banrisul efetua o controle de todas as garantias contratadas, com destaque nas operações que 14

17 possuem o mitigador de garantias de títulos de crédito, efetuando a gestão durante todo o andamento da operação, recompondo a garantia quando assim se fizer necessário durante a vigência da operação/contrato, baixando o excedente quando de seu encerramento. O Banrisul emprega a tomada de garantias sobre a liberação de recursos como uma das medidas de mitigação de risco de crédito, que é uma prática tradicional e costumeira no mercado financeiro. Usualmente, para tal controle, o Banco tem admitido o recebimento de garantias de natureza real e fidejussória, obedecendo às peculiaridades inerentes ao tipo de contrato e linha de crédito. Para os casos de execução das garantias atreladas a um contrato insolvente, o Banco realiza a devida retomada dos bens garantidos pela contraparte, realizando, posteriormente, a venda dos mesmos por meio de leilões, obedecendo aos prazos determinados pelo Banco Central. Ainda, são contabilizados em Regime Especial, conforme definições encontradas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - Cosif. Excepcionalmente, a garantia pode ser considerada de difícil conversão em valores monetários. Essa contextualização leva em conta a ocorrência de contingências que impossibilitem a realização dessa garantia, como, por exemplo, a ocorrência de fenômenos naturais, a obsolescência e/ou deterioração desses bens, tornando inviável a sua liquidez no mercado. Em relação a operações que envolvam Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD), o Banrisul participa na modalidade swap e contrato a termo de venda de moeda (USD) denominado Non Deliverable Forward (NDF), registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender necessidades próprias para administrar sua exposição global a riscos de moeda estrangeira. A utilização dos IFD tem como objetivo predominante mitigar os riscos decorrentes das oscilações cambiais da operação de captação externa efetuada, que resultam na conversão das taxas contratadas e da moeda americana para a variação da taxa CDI. 15

18 2.2 Exposições ao Risco de Crédito Nesta sessão apresentam-se dados quantitativos relativos às exposições ao Risco de Crédito, demonstrando-se o montante das exposições relativo aos últimos cinco trimestres Montante das Exposições ao Risco de Crédito Na Tabela 1 consta o valor total das exposições e valor da exposição média no trimestre: Tabela 1 - Valor total das exposições e valor da exposição Conglomerado Financeiro R$ Milhares mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Total das Exposições* , , , , ,4 Média do Trimestre , , , , ,4 * Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, compromissos após aplicação do fator de conversão e garantias prestadas. Devido ao crescimento da carteira, as exposições a Risco de Crédito do Conglomerado Financeiro passaram de R$ 20,1 bilhões em março de 2011 para R$ 23,5 bilhões em março de 2012, incremento de 16,9% no período. A média trimestral que era de R$ 19,8 bilhões apresentou crescimento de 16,6% no período, passando para R$ 23,1 bilhões Percentual das Exposições dos Dez Maiores Clientes A evolução trimestral do percentual das exposições dos dez maiores Clientes em relação ao total das operações com características de concessão de crédito segue na Tabela 2: Tabela 2 - Percentual dos dez maiores clientes Conglomerado Financeiro Percentual das exposições dos dez maiores Clientes mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 12,00% 12,65% 14,73% 16,10% 14,80% 16

19 A exposição dos dez maiores clientes representou 12% das operações com características de concessão de crédito no 1º Trimestre de 2012, apresentando diminuição em relação ao mesmo período de 2011, quando era de 14,8% Montante das Operações em Atraso O montante das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segregado por faixas de atraso pode ser verificado na Tabela 3: Tabela 3 - Montante de operações em atraso Conglomerado Financeiro - R$ Milhões Faixas de dias de atraso mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Atraso até 60 dias 230,4 160,7 175,5 147,8 161,2 Atraso entre 61 e 90 dias 85,8 66,9 68,5 62,6 61,1 Atraso entre 91 e 180 dias 185,7 152,1 175,1 145,9 138,5 Atraso acima de 180 dias 657,4 524,7 527, ,4 Total 1.159,4 904,4 946,6 804,3 820,2 Observa-se incremento no montante de operações em atraso, o que reflete a movimentação do mercado em relação à evolução dos níveis de inadimplência Operações Baixadas a Prejuízo A Tabela 4 ilustra o fluxo de operações baixadas a prejuízo no trimestre: Tabela 4 - Fluxo das operações baixadas a prejuízo Conglomerado Financeiro - R$ Milhões Data-Base mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Perdas 104,4 132,5 112,1 84,1 84,4 Recuperação 27,7 36,4 23,1 47,0 19,9 Perda Líquida 76,7 96,1 89,0 37,1 64,5 A perda líquida verificada em Março de 2012 foi de R$ 76,7 milhões, redução de 20% em relação a Dezembro de

20 R$ Milhões Relatório de Gerenciamento de Riscos Montante de Provisões O montante de provisões para perdas relativas às exposições na Carteira de Crédito pode ser verificado no Gráfico , , , , ,0 6,44% 6,46% 6,18% 6,46% 6,48% 1.156, , , , ,3 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 Provisão para devedores duvidosos Operações de Crédito Gráfico 1 - Composição da Provisão para Operações de Crédito - Mar/2012 As operações de crédito somaram R$ milhões em Março de 2012, contra R$ ,6 milhões em Março de 2011, aumento de 18,75% no período. As provisões para perdas com operações de crédito do Conglomerado Financeiro em Março de 2012 foram de R$ 1.380,3 milhões, representando 6,48% do total da carteira Exposição por Fator de Ponderação de Riscos, por Regiões Geográficas e por Setor de Atividade Demonstram-se, na Tabela 5, as exposições ao Risco de Crédito, segmentadas pelos fatores de ponderação utilizados no cálculo da parcela de alocação de capital do Risco de Crédito: 18

21 Tabela 5 - Exposição por fator de ponderação de riscos Conglomerado Financeiro R$ Milhares mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Total das Exposições* , , , , ,4 FPR de 20% ,2 FPR de 35% , , , , ,4 FPR de 50% , , , , ,8 FPR de 75% , , , , ,4 FPR de 100% , , , , ,5 FPR de 150% , , ,8 - - FPR de 300% , , * Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, compromissos e prestação de garantias. As exposições ao Risco de Crédito do Conglomerado Financeiro passaram de R$ 20,1 bilhões em março de 2011 para R$ 23,5 bilhões em março de 2012, um crescimento de 16,9%. Os maiores volumes concentram-se no ponderador 75%, referente às operações de varejo, seguido pelo ponderador 100%, referente às operações de não varejo. Na Tabela 6 são apresentadas as exposições ao Risco de Crédito segmentadas por regiões geográficas. Tabela 6 - Exposição por Regiões Geográficas Conglomerado Financeiro R$ Milhares mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Centro Oeste , , , , ,0 Nordeste , , , , ,8 Norte Sudeste , , , , ,8 Sul , , , , ,9 TOTAL , , , , ,4 A concentração verificada na região Sul reflete a estratégia do banco de garantir a posição de liderança no Estado do Rio Grande do Sul, conquistando novos clientes e ampliando volume de negócios. 19

22 As exposições ao Risco de Crédito, segregadas por setor de atividade, podem ser verificadas na Tabela 7. Tabela 7 - Exposição por Setor de Atividade Conglomerado Financeiro R$ Milhares mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 PESSOA FÍSICA , , , , ,9 PESSOA JURÍDICA , , , , ,5 Privado , , , , ,5 Publico , , , , ,0 TOTAL , , , , ,4 * Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, compromissos após aplicação do fator de conversão, adiantamentos e garantias prestadas. O crescimento mais acelerado observado nas exposições de pessoa física no último trimestre decorre principalmente do crescimento da carteira de crédito, em especial do crédito pessoal consignado Parcela de Risco de crédito, Segmentada por Fator de Ponderação de Riscos. Na Tabela 8 são apresentados os valores da parcela de exposições ponderadas pelo fator de risco P EPR, segmentados pelos seus respectivos ponderadores, de acordo com os artigos 11º a 16º da Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007, do Conglomerado Financeiro. Tabela 8 - Parcela de risco de crédito segmentada por fator de ponderação de riscos Fator de Ponderação de Risco Conglomerado Financeiro R$ Milhões mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 20% 17,0 16,4 20,0 19,3 18,0 35% 12,3 11,5 11,0 10,9 10,4 50% 178,6 161,2 181,4 188,5 180,9 75% 842,2 826,8 750,9 827,4 806,7 100% 1.345, , , , ,6 150% 71,6 37,8 221, % 143,6 56, Total PEPR 2.610, , , , ,6 20

23 A parcela de alocação de capital referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de Risco de Crédito do Conglomerado Financeiro passou de R$2,07 bilhões em março de 2011 para R$ 2,61 bilhões em março de Embora o maior volume de exposição se concentre no ponderador de 75%, o volume de capital a ser alocado é superior no ponderador de 100%. Ainda, observa-se que em termos absolutos os aumentos foram mais significativos nos ponderadores de 100% e 300%. A Tabela 9 demonstra a parcela de Risco de Crédito segmentada por fator de ponderação de riscos do Consolidado Econômico Financeiro, que segue a mesma evolução do Conglomerado Financeiro. Tabela 9 - Parcela de risco de crédito segmentada por fator de ponderação de riscos Fator de Ponderação de Risco Consolidado Econômico-Financeiro R$ Milhões mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 20% 17,0 16,4 20,0 19,3 18,0 35% 12,3 11,5 11,0 10,9 10,4 50% 178,6 161,2 181,4 188,4 180,9 75% 842,2 826,8 750,9 827,5 806,7 100% 1.356, , , ,8 1066,5 150% 71,6 37,8 221, % 143,6 56, Total PEPR 2.621, , , , ,4 2.3 Risco de Crédito da Contraparte A seguir serão apresentados os valores nocionais, valores brutos e exposição global líquida dos contratos sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte Valor Nocional dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte Nas Tabelas 10 e 11 divulga-se o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, incluindo derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas. Os valores apresentados referem-se a contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação nos quais a câmara atue como contraparte central, 21

24 assim como contratos nos quais não haja atuação das câmaras de compensação como contraparte central, segregado em contratos sem garantia e contratos com garantia. Tabela 10 - Valor Nocional dos Contratos Sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte Conglomerado Financeiro - R$ Milhões mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Com Câmara como contraparte central 7.962, , , , ,2 Sem Câmara como contraparte central com garantia Sem Câmara como contraparte central sem garantia ,5 568,4 520,2 537,1 463,6 Tabela 11 - Valor Nocional dos Contratos Sujeitos a Risco de Crédito de Contraparte Conglomerado Econômico - Financeiro - R$ Milhões mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Com Câmara como contraparte central 7.962, , , , ,2 Sem Câmara como contraparte central com garantia Sem Câmara como contraparte central sem garantia ,2 587,2 539,4 555,9 482,1 A variação verificada em março de 2012 deve-se a operações realizadas com Instrumentos Financeiros Derivativos (IFD) Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte Os valores positivos brutos dos contratos sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte apresentados na Tabela 12 incluem derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas. Destes, desconsidera-se os valores positivos relativos a acordos de compensação, conforme definidos na Resolução nº do CMN, de 24 de fevereiro de Tabela 12 - Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte Conglomerado Financeiro R$ Milhões Risco de Crédito da Contraparte mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/ , , , , ,0 22

25 Observa-se que o volume bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte em março de 2011 totalizava R$ 4.150,0 milhões, passando para R$5.489,2 milhões em março de 2012, acréscimo de 32,27% no período. Na Tabela 13, constam os valores brutos do Consolidado Econômico-Financeiro. Tabela 13 - Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte Consolidado Econômico - Financeiro R$ Milhões Risco de Crédito da Contraparte mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/ , , , , ,4 Denota-se que o volume bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte, do Consolidado Econômico-Financeiro, que totalizava em março de 2011 R$ 4.168,4 milhões, passou para R$ 5.506,8 milhões em março de 2012, acréscimo de 32,11% no período Exposição Global Líquida a Risco de Crédito da Contraparte A exposição global líquida, apresentada na Tabela 14, refere-se ao Risco de Crédito da Contraparte, calculada a partir dos saldos dos valores positivos brutos dos contratos sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte. Tabela 14 - Exposição global líquida a risco de crédito da contraparte Conglomerado Financeiro R$ Milhões Risco de Crédito da Contraparte mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/ , , , , ,3 Constata-se que a exposição global líquida a Risco de Crédito da Contraparte em março de 2011 totalizava R$ 1.145,3 milhões, passando para R$ 2.302,7 milhões em março de 2012, acréscimo de 101,06%. Os valores líquidos do Consolidado Econômico-Financeiro são ilustrados na Tabela 15. Tabela 15 - Exposição global líquida a risco de crédito da contraparte Consolidado Econômico - Financeiro R$ Milhões Risco de Crédito da Contraparte mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/ , , , , ,7 23

26 Verifica-se que a exposição global líquida a Risco de Crédito da Contraparte em março de 2011 totalizava R$ 1.163,7 milhões, passando para R$ 2.320,3 milhões em março de 2012, acréscimo de 99,39% Valores Positivos relativos a acordos de Compensação No período de apuração para a divulgação deste relatório, o Banrisul não apresentou valores positivos relativos a acordos para compensação e liquidação de obrigações, conforme definidos na Resolução nº do Conselho Monetário Nacional de Cessões de Crédito e TVM oriundos de processo de securitização Em relação ao fluxo das exposições cedidas com transferência substancial dos riscos, aos benefícios oriundos destas transferências, e dos saldos de exposições cedidas sem transferência e sem retenção substancial dos riscos e benefícios, a Instituição não apresentou movimentos nos trimestres analisados. Quanto ao fluxo das exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios, que foram baixadas para prejuízo e o saldo de exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios, a Instituição também não apresentou movimentação. O valor total das exposições decorrentes da aquisição de títulos ou valores mobiliários oriundos de processo de securitização segue tabela 16: Tabela 16 - Exposições decorrentes da aquisição de títulos ou valores mobiliários oriundos do processo de securitização Conglomerado Financeiro R$ Mil Exposições em Certificados de Recebíveis Imobiliários mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/ , , , , ,6 As operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) totalizaram em R$2,49 milhões em março de 2012, apresentando redução de 10% em relação a março de

27 O fluxo de recebíveis constituídos de aluguéis lastreia a emissão dos Certificados de Recebíveis Imobiliários. A classe dos títulos ou valores mobiliários, no que se refere à subordinação dessas às demais, para efeito de resgate é sem subordinação. 25

28 3 RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ 3.1 Risco de Mercado O Risco de Mercado é definido como sendo a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos nos preço de mercado dos instrumentos financeiros, provocados por flutuações em cotações de ações, preços de mercadorias, taxas de juro, taxas de câmbio. Entre os eventos de risco de mercado, incluem-se os riscos das operações sujeitas às variações das taxas de juros, cambial, dos índices de preços, dos preços de ações e dos preços de commodities. O risco de mercado da Instituição é identificado, mensurado, mitigado e gerenciado cuidadosamente. A organização possui perfil de exposição a risco de mercado conservador, onde as diretrizes e limites são monitorados diariamente e de forma independente. Com todos estes cuidados a organização busca estar alinhada com as melhores práticas internacionais de mercado, regulamentações locais e do Comitê de Supervisão Bancaria de Basileia Gerenciamento do Risco de Mercado O controle do risco de mercado do Banrisul e das demais empresas que fazem parte do Consolidado Econômico Financeiro é centralizado em unidade específica e independente das áreas de negócios para que os processos sejam mapeados, classificados e consolidados de acordo com as características das exposições, em conformidade com as recomendações da Resolução n.º 3.464/2007 do Conselho Monetário Nacional e Circular n.º 3.354/2007 do Banco Central do Brasil. Alinhado às melhores práticas de gestão de risco de mercado e atendendo ainda as recomendações e normas dos órgãos reguladores, o Banrisul investe de forma estruturada no aperfeiçoamento dos processos sistêmicos e das práticas de gestão, seguindo padrões de mercado e estratégias definidas pela alta administração. 26

29 O processo de Gestão de Riscos do Consolidado Econômico Financeiro do Banrisul conta com a participação de todas as camadas hierárquicas da Instituição, abrangendo desde as unidades de negócio até a Diretoria e o Conselho de Administração Política Institucional de Risco de Mercado A Política de Gerenciamento de Risco de Mercado do Banrisul tem como objetivo estabelecer padrões adequados de gestão que garantam aos acionistas os princípios e as ações estratégicas de negócios, abrangendo produtos, serviços, atividades, processos e sistemas, bem como limites de exposições para carteira de negociação - trading book e carteira de não negociação - banking book. Outro objetivo desta política é cumprir as exigências de normativos do regulador quanto à alocação de capital regulatório e monitorar o consumo de capital, no intuito de assegurar as melhores práticas de gerenciamento de risco de mercado. O Banrisul adota um Sistema de Decisão Colegiada, para facilitar a sua adequação às normas de controles estabelecidas pelo CMN, através da Resolução nº 3.464/07. As decisões estratégicas do Banco, relativas ao Risco de Mercado, envolvem todas as unidades de negócios, sendo discutidas em reuniões internas e Comitês, e submetidas à Diretoria e ao Conselho de Administração. Sua gestão é realizada por meio de modelos e ferramentas que permitem o efetivo controle e gerenciamento das posições diárias, de acordo com determinados perfis e níveis de risco definidos na Política de Risco de Mercado. Os limites de risco para as exposições sujeitas a risco de mercado estão segregados de acordo com a Circular nº 3.354/07, do Banco Central do Brasil, nas categorias Trading e Banking book e foram estabelecidos e aprovados pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. A Política Institucional de Gerenciamento de Risco de Mercado deve ser aplicada as Empresas do Grupo (Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., a Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, a Banrisul S.A. Administradora de 27

30 Consórcios, a Banrisul Armazéns Gerais S.A. e a Banrisul Serviços Ltda). O processo de Gestão de Riscos da Organização conta com a participação de todas as camadas hierárquicas da Instituição, abrangendo desde as Unidades de Negócio até o Conselho de Administração Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado A estrutura de gerenciamento do risco de mercado prevê: Políticas e estratégias para o gerenciamento do risco de mercado claramente documentadas, que estabeleçam limites operacionais e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de mercado em níveis considerados aceitáveis pela instituição; Sistema para medir, monitorar e controlar a exposição ao risco de mercado, tanto para as operações incluídas na carteira de negociação quanto para as demais posições, abrangendo todas as fontes relevantes de risco de mercado e gerar relatórios tempestivos para a diretoria da Instituição; Realização, com periodicidade mínima anual, de testes de avaliação dos sistemas de Gerenciamento de Risco de Mercado; Realização de simulações de condições extremas de mercado (testes de estresse), inclusive da quebra de premissas, cujos resultados devem ser considerados ao serem estabelecidas ou revistas as políticas e limites para a adequação de capital Modelos de mensuração do Risco de Mercado O Banrisul monitora o risco de mercado das suas operações por meio da utilização de metodologias como o Value at Risk (VaR) e pela realização de análise de sensibilidade das carteiras. As metodologias de mensuração das exposições sujeitas a risco de mercado contemplam as seguintes métricas: 28

31 Marcação a Mercado: para realizar o cálculo do valor de mercado dos ativos e passivos do Consolidado Econômico Financeiro, são utilizados os preços capturados diariamente na ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais e na BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. A partir destes preços, é aplicada a função de interpolação cubic spline natural (ano em 252 dias úteis) para a obtenção das taxas de juros nos prazos das operações, intermediários aos vértices apresentados. Value at Risk: O Banco utiliza a metodologia do VaR para a mensuração do risco das operações classificadas na carteira banking e nas operações da carteira trading com fator de risco em taxa prefixada conforme modelo padronizado definido pelo Bacen na Circular n.º 3.361/07. Maurity ladder: Nas operações referenciadas em cupom de moeda estrangeira, índice de preços e taxa de juros este é o modelo utilizado, conforme definido pelo BACEN nas Circulares n os 3.362, e de Análise de Sensibilidade: A análise de sensibilidade é realizada trimestralmente ou em situações adversas, por meio da aplicação de cenário específico para cada fator de risco, com objetivo de quantificar os impactos sobre as carteiras. Testes de Estresse: Os testes de estresse para as exposições da carteira de não negociação, de acordo com as definições do Bacen, são realizados por meio da estimação do percentual de variação do valor de mercado da carteira banking em relação ao Patrimônio de Referência, com a utilização de choque compatível com o 1º e 99º percentis de uma distribuição histórica de variações nas taxas de juros, considerando holding period de 1 ano e o período de observação de 5 anos, conforme requerido na Circular nº 3.365/07. Também é estimada a quantidade de pontos-base de choques paralelos de taxa de juros necessários para acarretar reduções do valor de 29

32 mercado da carteira de não negociação correspondente a 5%, 10% e 20% do Patrimônio de Referência Carteira trading A carteira trading consiste nas operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, detidas com a intenção de negociação ou destinadas a hedge e que não estejam sujeitas à limitação de sua negociabilidade. A carteira de negociação deve ser composta por operações detidas com intenção de negociação e destinadas a: (i) revenda; (ii) obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados; ou (iii) realização de arbitragem Carteira banking A carteira banking consiste nas operações financeiras ativas e passivas negociadas pelo Banrisul, por meio de sua rede de agências ou demais áreas de negócios, cuja contraparte seja um cliente Controle e Acompanhamento Comunicação Interna No intuito de que a informação oriunda da área responsável pelo gerenciamento de riscos de mercado e liquidez alcance a amplitude devida, são disponibilizados aos membros da alta administração, aos comitês e ás áreas de negócios, relatórios produzidos diariamente para acompanhamento das exposições potenciais e tomada de decisão. Adicionalmente, é produzido e disponibilizado o Relatório Mensal de Risco de Mercado, o qual é submetido à Diretoria e ao Conselho de Administração, destacando-se neste documento os principais itens das exposições sujeitas a risco de mercado do Banrisul. 30

33 3.1.4 Análise Qualitativa do Risco de Mercado O primeiro trimestre de 2012 começou com um clima de maior otimismo no mercado financeiro nacional e internacional. O otimismo em relação à economia internacional se deve, sobretudo, aos melhores números da economia dos Estados Unidos e, em relação à Europa, pela injeção de liquidez do Banco Central Europeu (BCE) e pela decisão de auxílio financeiro a Grécia. Sobre a Europa 1, os dados publicados durante o primeiro trimestre de 2012 revelam que a recuperação da região ainda segue fraca, mas os governantes regionais estão conseguindo um alinhamento maior quanto à tomada de decisões para fazer com que a economia volte a crescer de maneira sólida, assegurando a liquidez financeira na região. Essa ampliação da liquidez por parte do Banco Central Europeu não traz alívio para o mercado, haja vista que a incerteza é elevada, sobretudo, se outros países como Espanha, Itália e Portugal também necessitarem de recursos no curto e longo prazo, como acontece com a Grécia. Nos Estados Unidos, os números divulgados durante o primeiro trimestre demonstram que o país está crescendo, ainda que de forma moderada. Dados econômicos que surpreenderam positivamente, principalmente em relação ao desemprego e setor imobiliário, deram novo ânimo à economia norte americana. Na economia brasileira, houve novamente redução da taxa básica de juros, que foi iniciada em 2011 e que mantém a perspectiva de continuidade de queda em O ajuste da Selic iniciado em agosto de 2011 é de 2,75% para baixo. A taxa de juros saiu 12,5% em agosto do ano passado para 9,75% no último dia 07 de março, sendo que a maior parte desse ajuste aconteceu em 2012, quando a taxa baixou de 11% para 9,75%. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) 2 sinalizou que a autoridade monetária provavelmente irá continuar reduzindo a taxa de juros, mas que o ajuste já está próximo do fim. Na ata, o Copom coloca que: Diante do 1 Análise LCA 2 Banco Central do Brasil 31

34 exposto, e considerando os valores projetados para a inflação e o balanço de riscos associado, o Copom atribui elevada probabilidade à concretização de um cenário que contempla a taxa Selic se deslocando para patamares ligeiramente acima dos mínimos históricos, e nesses patamares se estabilizando Análise Quantitativa do Risco de Mercado Análise de Sensibilidade da Carteira Trading Buscando aprimorar a gestão de riscos e estar em conformidade com as práticas e governança corporativa atendendo as exigências da Instrução Normativa CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, o Banrisul realizou a análise de sensibilidade das suas posições classificadas na carteira de negociação (Trading Book). Foram aplicados choques para mais e para menos nos seguintes Cenários: 1% (Cenário 1), 25% (Cenário 2) e 50% (Cenário 3). A Carteira Trading consiste em todas as operações, inclusive derivativos, detidas com a intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros instrumentos financeiros. São operações destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados ou realização de arbitragens. Esta carteira tem limites rígidos definidos pelas áreas de risco e é diariamente controlada. Para a elaboração dos cenários que compõem o quadro de análises de sensibilidade foram levadas em consideração as situações propostas pela da Instrução Normativa CVM nº 475, no qual seriam as seguintes condições: Cenário 1: Situação provável. Foi considerada como premissa a deterioração de 1% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 30/03/2012. Cenário 2: Situação possível. Foi considerada como premissa a elevação de 25% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 30/03/

35 Cenário 3: Situação remota. Foi considerada como premissa a elevação de 50% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 30/03/2012. O quadro abaixo apresenta a maior perda esperada considerando os cenários 1,2 e 3 e suas variações para mais e menos. Para o Fator de Risco Moeda Estrangeira, foi considerada a cotação de R$ 1,8221 de 30/03/2012 (PTAX - BACEN). As análises de sensibilidade abaixo identificadas, não consideram a capacidade de reação das áreas de risco e de tesouraria, pois uma vez constatada perda relativa a estas posições, medidas mitigadoras do risco são rapidamente acionadas, minimizando a possibilidade de perdas significativas. Tabela 17 Valores resultantes do Teste de Sensibilidade Fator de Risco Taxa de juros Cenário 1 Conglomerado Financeiro - R$ Milhares mar/12 dez/11 set/11 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 1 Cenário 2 Cenário Moedas Ações Total Onde: Taxa de Juros Exposições sujeitas a variações de taxas de juros préfixadas e cupons de taxas de juros. Moeda Estrangeira Exposições sujeitas à variação cambial. Renda Variável Exposições sujeitas à variação do preço de ações. Analisando os resultados, podemos identificar no Fator de Risco Moedas Estrangeiras a maior perda esperada, que representa aproximadamente 64% de toda a perda esperada para os três cenários. Do Cenário 1 para o Cenário 2, observamos um crescimento de 96% da maior perda esperada considerando o 33

36 total de exposição de todos os fatores de risco. Do Cenário 2 para o Cenário 3, a variação é de 50%. A maior perda esperada nestes Cenários do Teste de Sensibilidade, ocorre no Cenário 3 (50%), no valor total de R$ mil. A análise apresentada representa as exposições que poderão impactar de forma relevante sobre os resultados da instituição. Ressalta-se que os valores apresentados revelam os impactos de cada cenário numa posição estática da carteira. O mercado é muito dinâmico e volátil, alterando posições de maneira contínua e por isso não obrigatoriamente refletem a posição demonstrada no Teste de Sensibilidade. Também é importante entender que o Banrisul possui processo de gestão contínua e ininterrupta que procura através do dinamismo de mercado, mitigar os riscos associados, com as estratégias definidas pela Alta Administração. Em casos de alerta, ações proativas são tomadas para minimizar possíveis impactos negativos, maximizando a relação entre o risco versus retorno Backtesting da Carteira Trading O Banrisul realiza Teste de Aderência (Backtesting), para validação do modelo adotado para apurar inicialmente o Risco de Mercado da Carteira Trading. O modelo que a Instituição utiliza visa comparar o resultado do VaR calculado em uma data t-1, com a variação real da carteira em uma data t, com um intervalo de confiança de 99%. O principal objetivo do Backtesting é monitorar, validar e avaliar a aderência do modelo de VaR, sendo que o número de rompimentos realizados deve estar de acordo com os testes estatísticos realizados e com o nível de confiança estabelecido (99%). O gráfico a seguir mostra o VaR e os resultados diários correspondentes aos últimos 5 meses, período em que os resultados adversos superaram o resultado estimado no período de 103 dias apenas uma vez, ou seja, fato que indica que a 34

37 Instituição opera dentro do limite definido nos testes estatísticos e pelo nível de confiança do modelo adotado, prova de sua consistência. Retorno Risco Gráfico 2 - Backtesting Para se visualizar a eficácia do modelo, desenvolveu-se um quadro onde constam o número de falhas, ou seja, por quantas vezes o risco rompeu a linha de retorno. Lembrando que o intervalo de confiança é de 99%, com uma amostra de 103 dias úteis, podemos perceber que o teste de aderência do Banrisul é confiável, já que apenas uma vez a linha do retorno foi rompida. Conforme os resultados apresentados para o Backtesting, para que o modelo seja considerado aderente, o resultado do teste deve estar situado na zona verde. Se o Backtesting apresentar resultados na zona amarela, o modelo deve ser acompanhado e se os resultados do teste estiverem na zona vermelha, o modelo deve ser revisto. Conforme a figura a seguir, o modelo utilizado pela Instituição para mensuração do Risco da carteira Trading está adequado Zona Verde. 35

38 Figura 1 - PRE - Intervalo do número de falhas - Backtesting VaR das Exposições a Risco de Mercado da Carteira Trading Tabela 18 VaR das Exposições a Risco de Mercado Carteira Trading Conglomerado Financeiro - R$ Milhões Fator de Risco mar/12 dez/11 Taxas de Juros Prefixadas 0,5 1,22 Taxas de Juros Prefixadas Estressadas 1,7 - Cupom Cambial - - Cupom de Índice de preços - - Cupom de Taxas de Juros - TR - - Total 2,2 1, VaR das Exposições a Risco de Mercado da Carteira Banking Tabela 19 VaR das Exposições a Risco de Mercado Carteira Baking Conglomerado Financeiro - R$ Milhões Fator de Risco mar/12 dez/11 Taxas de Juros Prefixadas 48,4 79,8 Cupom Cambial 1,4 6,1 Cupom de Índice de preços 0,6 0,6 Cupom de Taxas de Juros - TR 77,3 55,5 Total 127,7 141,9 36

39 R$ Milhões Relatório de Gerenciamento de Riscos set/11 dez/11 mar/12 Gráfico 3 - VaR da Carteira Banking - R$ Milhões Resumo de VaR global 1T2012 A tabela a seguir demonstra o resultado do VaR Global Consolidado, abrangendo as carteiras trading e banking, na posição em 30 de março de Tabela 20 Carteira Trading e Baking Conglomerado Financeiro - R$ Milhões Fator de Risco mar/12 dez/11 Taxas de Juros Prefixadas 48,9 80,9 Taxas de Juros Prefixadas Estressada 1,7 - Cupom Cambial 1,4 6,1 Cupom de Índice de preços 0,6 0,6 Cupom de Taxas de Juros - TR 77,3 55,5 Total 129,9 143, Utilização de Derivativos e Hedge Derivativos são instrumentos financeiros que têm seus preços derivados do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro 3. 3 Site Institucional da BMF Bovespa 37

40 O Banrisul realizou em 02 de fevereiro de 2012 sua primeira operação de emissão de notas subordinadas, com vencimento em fevereiro de O impacto da operação no risco de mercado se dá pela exposição às oscilações dos preços da moeda estrangeira. A Instituição contratou operações de Swap acompanhando o fluxo de vencimento da operação, com a finalidade de fazer hedge e mitigar o risco decorrente da exposição cambial da operação de captação externa. Abaixo a exposição da Instituição Banrisul, separada por fator de risco, mercado e localização onde aconteceu a operação. Tabela 21 Carteira de Derivativos Posição em Março/2012 Conglomerado Financeiro R$ mar/12 Fatores de Risco Mercado Brasil Exterior Comprado Vendido Comprado Vendido Taxa de Juros Balcão ,5 ( ,4) Taxa de Câmbio Balcão ,0 ( ,1) Preço de Ações Balcão - - Preços de Mercadorias Balcão Risco de Liquidez O Risco de Liquidez é definido como a possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis descasamentos entre pagamentos e recebimentos que possam afetar a capacidade financeira levandose em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações, à medida que as mesmas vencem. O risco de liquidez dos negócios bancários pode ter a sua origem no momento em que estes são gerados, ocasionados pelas dificuldades na captação de recursos para financiar os ativos, conduzindo, normalmente, a acréscimo dos custos de captação, podendo implicar, também, uma restrição do crescimento dos ativos; ou pelas dificuldades na liquidação das obrigações para com terceiros, induzidas por 38

41 descasamentos significativos entre os prazos de vencimento residual de ativos e passivos Processo de Gerenciamento de Risco e Liquidez Em busca das melhores práticas adotadas pelo sistema financeiro e aderência às recomendações do Comitê da Basileia, o Banrisul estabelece limites operacionais para o Risco de Liquidez consistente com as estratégias de negócios do banco, para os instrumentos financeiros e demais exposições, cujos cumprimentos dos parâmetros de grandeza são analisados regularmente pelos Comitês de Riscos Corporativos e de Gestão Bancária e, submetidos a instâncias diretivas, visando a garantir sua operacionalidade de forma eficaz pelos gestores. A gestão da liquidez encontra-se centralizada na Tesouraria e tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer face às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo, tanto em cenário normal como em cenário de crise, com adoção de ações corretivas, caso necessário Modelos de Gestão a) Controle e Acompanhamento O Banrisul monitora o risco de liquidez e o risco de mercado de forma conjunta, observando o fluxo de caixa, advindo das entradas e saídas dos recursos provenientes das operações financeiras e não financeiras da instituição. No processo de controle são monitorados os descasamentos oriundos do uso de passivos de curto-prazo para lastrear ativos de longo-prazo, a fim de evitar deficiências de liquidez e garantir que as reservas da instituição sejam suficientes para fazer frente às necessidades de caixa diárias, tanto aquelas cíclicas como não cíclicas, assim como também as necessidades de longo-prazo; manter níveis mínimos de ativos com alta liquidez de mercado, juntamente como acesso a outras fontes de liquidez; assegurar uma base de operações de captação (funding) adequadamente diversificada, que os níveis mínimos exigidos pelos requerimentos regulatórios sejam cumpridos. 39

42 Modelos utilizados para fins de monitoramento da liquidez diária: Fluxo de Caixa; Monitoramento do nível de liquidez; Mapa dos descasamentos por prazos e moedas; Mapa das carteiras individualizadas, por prazos e moedas; Mapa da duration, dentre outros. De modo a evitar valores negativos elevados nos gaps de liquidez nos intervalos de curto prazo, a instituição procura assegurar permanentemente uma eficiente gestão de tesouraria. Para fazer face às maturidades mais elevadas, especialmente as relacionadas ao crescimento do crédito concedido, a Instituição adota uma política de captação de diferentes tipos de recursos que se adéquam melhor ao equilíbrio entre os prazos de ativos e passivos e, simultaneamente, garantam uma maior estabilidade dos recursos de clientes, através do lançamento de produtos estruturados e de poupança. A Instituição adota política de não gerar exposição relevante em moedas estrangeiras, e em ativos e passivos referenciados na variação cambial, limitando sua exposição em 5% do Patrimônio de Referência. No âmbito de Contingência de Liquidez, a instituição tem como objetivo identificar antecipadamente e minimizar eventuais crises e seus potenciais efeitos na continuidade dos negócios. Os parâmetros utilizados para a identificação das situações de crises consistem numa gama de responsabilidades e de procedimentos a serem seguidos de modo a garantir a estabilidade do nível de liquidez requerido na posição diária. b) Premissas utilizadas para o tratamento de liquidação antecipada de depósitos que não possuam vencimento definido Depósitos à vista: Dados históricos revelam que o Banrisul mantém o volume de depósito à vista em ascendência, demonstrando a capacidade da instituição em conservar um colchão de liquidez adequado aos movimentos de saques diários. 40

43 Depósitos em Poupança: A migração histórica de depósitos em poupança para a conta corrente não refletiu na redução do saldo em poupança, em montante equivalente ao incremento verificado em depósitos à vista, face ao efeito de ampliação da renda, sazonalidade característica de final de ano, e da tradicional preferência dos poupadores por essa modalidade de investimento Instrumentos Financeiros No 1º trimestre de 2012, o Banrisul contratou instrumentos financeiros derivativos com o objetivo de mitigar os riscos decorrentes das oscilações cambiais da operação de captação externa efetuada em fevereiro de 2012 no valor de US$ 500 milhões, resultando na conversão das taxas contratadas em moeda americana para a variação da taxa CDI. Com esse objetivo, as operações com instrumentos derivativos são usualmente de longo prazo, acompanhando o fluxo e vencimento desta captação externa Comunicação Interna Diariamente, relatórios são enviados à Tesouraria contendo as exposições por fator de risco, bem como as exposições abertas por vencimentos. Este procedimento garante um monitoramento tempestivo do risco de mercado e liquidez por todas as partes relacionadas. 41

44 4 RISCO OPERACIONAL O risco operacional no Banrisul, em conformidade com a Resolução 3.380/06, do BACEN, define-se como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo o risco legal. 4.1 Objetivos e Política Em atendimento à Resolução nº 3.380/06, o Banrisul implementou a estrutura de gerenciamento do risco operacional, composta de políticas, métodos, processos, sistemas e responsabilidades, estando capacitada a identificar, avaliar, monitorar, controlar e mitigar o risco operacional. A Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional foi publicada através de resolução interna, em junho de 2008, e está consolidada e atualizada em Instrução Normativa. A política tem como objetivo prover o Banrisul de parâmetros, modelos e métodos para a identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação de riscos operacionais e a divulgação interna e externa dos níveis de exposição do Banrisul ao risco operacional. Visa, assim, a manter a confiança em todos os níveis do negócio, com a redução da exposição a riscos e de perdas efetivas. Com o intuito de envolver todos os colaboradores do Grupo Banrisul, a política prevê uma participação compartilhada no controle do Risco Operacional: todos os empregados, estagiários e prestadores de serviços terceirizados do Banrisul são responsáveis pela prática de medidas comportamentais que evitem a exposição a riscos, no limite de suas atribuições. A política atribui, também, responsabilidades para gestores, agentes de controles internos, comitês, Diretoria e Conselho de Administração. Destaca-se, neste contexto, a constituição do Comitê de Riscos Corporativos do Banrisul, ocorrida 42

45 em 2011, visando a fortalecer a estrutura de gerenciamento de riscos corporativos e a disseminação da cultura de riscos na instituição. 4.2 Modelo de Alocação de Capital O Banrisul adotou, inicialmente, a metodologia de Abordagem do Indicador Básico (BIA), com o objetivo de apurar a parcela de capital para cobertura de Risco Operacional (Popr), conforme estabelecido pela Circular nº 3.383, de , e Comunicado nº , de , publicada pelo Banco Central do Brasil. A metodologia de Abordagem do Indicador Básico estabelece que o capital a ser alocado para riscos operacionais deve ser calculado semestralmente, considerados os últimos três períodos anuais. O Indicador de Exposição ao Risco Operacional (IE) corresponde, para cada período anual, à soma dos valores semestrais das receitas de intermediação financeira e das receitas com prestação de serviços, deduzidas as despesas de intermediação financeira. A todo este cálculo aplica-se um fator de alocação de capital (β) de 15%. 4.3 Processo de Gerenciamento A metodologia adotada pelo Banco, fundamentada nas melhores práticas de mercado, em normas internacionais, nas recomendações do Novo Acordo de Capitais Basileia II, e na regulamentação do BACEN, prevê a identificação e o tratamento dos riscos operacionais por meio do mapeamento de seus processos mais relevantes. O gerenciamento adequado do risco operacional está diretamente relacionado ao conhecimento dos processos existentes na instituição. Todos os processos críticos devem ter seus riscos operacionais identificados, avaliados, monitorados e controlados. 43

46 Os macroprocessos foram identificados e, definidos seus níveis de relevância para a Instituição, referendados e priorizados pela Diretoria. A partir do mapeamento dos processos, são gerados documentos necessários para a identificação dos riscos. Relatórios de auditorias interna e externa, além de reportes de eventos de risco operacional identificados, constituem-se em insumos complementares à instrumentalização da análise dos macroprocessos. A metodologia utilizada pelo Banrisul para realização de análises qualitativas consiste na avaliação, de maneira descentralizada e pela visão dos gestores dos processos do Banco, da efetividade dos controles e da potencialidade dos riscos, possibilitando a detecção de exposições indesejadas e a implementação de medidas corretivas. As análises qualitativas de Risco Operacional são realizadas por meio da técnica RCSA (Risk and Control Self-Assessment), a qual se baseia na aplicação de questionários junto a gestores, para autoavaliação. As informações coletadas geram a Matriz de Risco Operacional do Banrisul. O resultado da análise é encaminhado aos gestores com o objetivo de gerar planos de ação mitigadores do risco operacional. A área de Compliance da Controladoria é responsável pelo acompanhamento da execução dos planos. Os planos de ação são encaminhados para conhecimento e aprovação das instâncias decisórias da organização (Comitês, Diretoria e Conselho de Administração). No que se refere à análise quantitativa, está em processo de estruturação a Base de Dados de Perdas do Banrisul, que objetivará prover a instituição de informações referentes a eventos de perda e quase perdas ocorridos, de forma a conferir maior efetividade ao gerenciamento de riscos operacionais da organização e atender às normatizações pertinentes. Em 2011, a consultoria PWC, contratada através de processo licitatório, trabalhou junto ao Banrisul realizando análise de aderência à legislação e melhoria dos 44

47 processos de gerenciamento de riscos na instituição. O início dos trabalhos focouse na realização de levantamento de dados e elaboração de diagnóstico acerca de aspectos de gerenciamento de riscos do Banco. Após, a consultoria elaborou planos de ação para o aperfeiçoamento da gestão de riscos na instituição. No primeiro trimestre de 2012, deu-se andamento à fase de execução dos planos de ação. 4.4 Gestão de Continuidade de Negócios A estrutura de gerenciamento de riscos operacionais prevê a existência de plano de contingência, contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar graves perdas decorrentes de risco operacional. A elaboração de um plano de continuidade consolidado está contemplada em um dos planos de ação elaborados para a melhoria do processo de gerenciamento do risco operacional no Banrisul. 4.5 Comunicação e Informação O processo de gerenciamento de riscos operacionais prevê a elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco operacional. Os relatórios são constituídos ao final de cada ciclo de avaliação de riscos operacionais, compreendendo os resultados da análise e os respectivos planos de ação elaborados pelos gestores para tratamento dos riscos inerentes aos processos. A matriz de riscos operacionais completa o relatório, que é submetido às alçadas superiores para análise e deliberação. No primeiro trimestre de 2012, foi dado prosseguimento às análises de risco em andamento, sendo realizadas diversas reuniões com gestores de processos críticos do Banrisul, utilizando-se da metodologia adotada para o gerenciamento do risco operacional. 45

48 5 Gestão de Capital 5.1 Novo Acordo de capital Basileia II O principal objetivo do Comitê de Supervisão Bancária da Basileia (Basel Committee On Banking Supervision), com a criação do Acordo de Basileia, foi desenvolver um sistema para mensuração e padronização dos requerimentos mínimos de capital, calculados a partir da ponderação de risco dos ativos. A exigência de capital é um dos instrumentos mais utilizados pelas autoridades reguladoras, para buscar a solidez e a estabilidade do sistema bancário internacional. Desde a introdução da primeira versão do Acordo de Capital de Basileia (International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards), Basileia I, que visou à internacionalização de padrões de gerenciamento dos riscos na atividade bancária, definiu mecanismos para mensuração do risco de crédito e estabeleceu a exigência de capital mínimo para suportar riscos, ocorreram significativas mudanças no setor. A revisão do Acordo buscou desenvolver uma estrutura de capital significativamente mais sensível ao risco e ao mesmo tempo considerar as características particulares de cada banco e de cada sistema de supervisão e contabilidade de cada país. Portanto, o Acordo de Basileia, também chamado de Novo Acordo de Capital Basileia II (International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards: a Revised Framework) veio complementar a estrutura relacionada aos riscos considerados no cálculo da exigência de capital, que, além dos riscos de crédito e de mercado, já considerados no acordo original, introduziu o risco operacional. Também passou a proporcionar maior flexibilidade às instituições, permitindo a utilização de modelos próprios para o gerenciamento e controles dos riscos. Em contrapartida, essa flexibilização deverá ser acompanhada por uma supervisão eficaz e maior disciplina de mercado. 46

49 Capital Mínimo Supervisão Bancária Transparência Relatório de Gerenciamento de Riscos O principal objetivo de Basileia II é fortalecer a estabilidade do sistema financeiro mundial por meio do aprimoramento das práticas de gestão e governança dos riscos nas instituições financeiras com o aperfeiçoamento do acordo anterior (Basileia I). Basileia II propõe um enfoque mais flexível para exigência de capital e mais abrangente com relação ao fortalecimento da supervisão bancária e ao estímulo para maior transparência na divulgação das informações ao mercado, baseado em três grandes premissas: Pilar I Pilar II Pilar III O primeiro Pilar estabelece requisitos mínimos de capital para os riscos de crédito, mercado e operacional, permitindo a utilização de modelos internos para o cálculo de alocação de capital, mais sensíveis á estrutura das instituições. O segundo Pilar diz respeito ao processo de fiscalização bancária. A nova estrutura exige que os bancos tenham capital adequado para dar suporte a todos os riscos em seus negócios bancários e também desenvolvam e utilizem-se de melhores técnicas de gestão de riscos. O terceiro Pilar estabelece maior disciplina de mercado por meio do aumento da transparência dos bancos, para que os agentes de mercado sejam bem informados e possam entender melhor o perfil de riscos dos bancos. Figura 2 - Três Pilares de Basileia O Banco Central do Brasil, em consonância com as disposições do Novo Acordo de Capitais Basileia II divulgou a Resolução 3.490/07 do Conselho Monetário Nacional, estabelecendo que as instituições financeiras mantenham permanentemente seu capital adequado à sua estrutura de riscos. A resolução instituiu modificações no cálculo do patrimônio mínimo exigido para a cobertura dos riscos dos ativos e das atividades das instituições financeiras. O Banco Central do Brasil exige que o valor do Patrimônio de Referência PR deva ser compatível com os riscos assumidos, ou seja, superior ao Patrimônio de Referência Exigido PRE, cujo cálculo é feito pelo somatório das parcelas descritas a seguir: 47

50 PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR PEPR - Parcela referente às exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco a elas atribuído. Circular n.º de 12/09/2007 e Circular de 11/11/2011, com efeitos a partir da data de sua publicação. PCAM - Parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial. Circular n.º de 25/06/2008, Circular n.º de 04/06/2008, Carta-Circular n.º de 15/04/2008 e Circular de 21/12/2011. PJUR - Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros e classificação na carteira de negociação - Pjur1+Pjur2+Pjur3+Pjur4. Circulares 3.361, 3.362, 3.363, 3.364, ambas de 12/09/2007 e Circular de 21/12/2011. PCOM - Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities). Circular n.º de 12/09/2007 e Circular de 21/12/2011. PACS - Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação. Circular n.º de 12/09/2007 e Circular de 21/12/2011. POPR - Parcela referente ao risco operacional. Circular n.º de 30/04/2008, Circular nº de 24/12/2009, Carta-Circular n.º de 30/04/2008 e Carta- Circular n.º de 30/04/2008. RBAN - Além destas parcelas, o BACEN passou a exigir, por parte das Instituições Financeiras, a manutenção de Patrimônio de Referência suficiente para a cobertura do risco de taxas de juros das operações não incluídas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464/07. Resolução n.º 3.490/07, e Circular n.º 3.365/07. 48

51 5.2 Basileia III Dando prosseguimento ao processo de implementação das medidas prudenciais recomendadas pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, divulgado no Comunicado nº , de 17 de Fevereiro de 2011, o Banco Central do Brasil divulgou o Edital de Audiência Pública nº 40, de 17 de Fevereiro de 2012, contendo propostas de resolução que regulamentam a implementação no Brasil das novas recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, conhecidas por Basileia III. As novas regras aprimoram a estrutura e os requerimentos de capital aplicáveis às instituições financeiras, conforme compromissos assumidos no âmbito do G-20. A minuta da norma propõe a exigência de três requerimentos independentes de capital que devem ser observados continuamente pelas instituições financeiras. Os três requerimentos mínimos dizem respeito ao: Capital Principal, composto principalmente por ações, quotas e lucros retidos; Capital de Nível I, composto pelo capital principal e outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em funcionamento; e Total do Patrimônio de Referência (PR), composto pelo Capital Nível I e por outros instrumentos capazes de absorver perdas em caso de instituição em liquidação. As definições, da terceira versão do Acordo de Capitais Basileia III, visam introduzir medidas mais severas para aumentar a estabilidade do sistema financeiro internacional, após a crise financeira global iniciada em O Comunicado /11 ainda prevê novas regras não contempladas no Edital nº 40. Serão agregados ainda dois índices: um novo indicador de alavancagem, que leva em conta o valor nominal dos ativos (sem ponderação por risco) e outro de controle de liquidez. Está prevista a exigência de um valor mínimo para o índice de alavancagem, inicialmente previsto em 3%. 49

52 O Índice de Liquidez de Curto Prazo (LCR-Liquidity Coverage Ratio) vai exigir em eventual cenário de estresse um montante mínimo de ativos cujo estoque deve permitir a sobrevivência do banco por 30 dias. Também deverá ser apurado o Índice de Liquidez de Longo Prazo (NSFR-Net Stable Funding Ratio), que busca incentivar as instituições a financiarem suas atividades com fontes mais estáveis de captação. A seguir, quadro resumo das medidas e o cronograma de implementação divulgado pelo Banco Central no Edital de Audiência Pública nº 40: Tabela 22 - Cronograma de implementação - Basileia III Parâmetro/RWA jan/13 jan/14 jan/15 jan/16 jan/17 jan/18 jan/19 Fator F 0,11 0,11 0,11 0, , , ,08 Capital Principal 4,500% 4,500% 4,500% 4,500% 4,500% 4,500% 4,500% Nível I 5,500% 5,500% 6,000% 6,000% 6,000% 6,000% 6,000% PR 11,000% 11,000% 11,000% 9,875% 9,250% 8,625% 8,000% Capital Adicional (parte Fixa) Capital Adicional (parte contracíclica) PR + Capital Adicional Parte Fixa PR +Adicional de Capital (Parte fixa + Parte contracíclica Máxima) 0,000% 0,000% 0,000% 0,625% 1,250% 1,875% 2,500% 0,000% 0,625% 1,250% 1,875% 2,500% 2,500% 2,500% 11,000% 11,000% 11,000% 10,500% 10,500% 10,500% 10,500% 11,000% 11,625% 12,250% 12,375% 13,000% 13,000% 13,000% 5.3 Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência representa o patrimônio base para cálculo dos Limites Operacionais das instituições financeiras, definido pela Resolução do CMN nº 3.444/07 e consiste no somatório do Nível I e do Nível II, excluídas as deduções, previstas no normativo. De acordo com a Resolução do CMN nº 3.490/07, o Patrimônio de Referência deve ser superior ao Patrimônio de Referência Exigido PRE. A seguir o detalhamento do Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro e do Consolidado Econômico Financeiro: 50

53 Tabela 23 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Conglomerado Financeiro R$ Milhões Data-Base mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Patrimônio de Referência 4.396, , , , ,9 Patrimônio de Referência Nível I 4.547, , , , ,1 Patrimônio Líquido 4.401, , , , ,4 Contas de Resultado Credoras 2.223,0 0, , ,3 Contas de Resultado Devedoras 2.073,3 0, , ,7 Ativo Permanente Diferido 10,1 10,1 10,1 10,1 10,1 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros e Derivativos -5,9-7,2-8,1-7,2-6,3 Dividendos e bonificações a distribuir 0,0 0, Patrimônio de Referência Nível II -5,9-7,2-8,1-7,2-6,3 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros e Derivativos -5,9-7,2-8,1-7,2-6,3 Deduções do PR 145,0 141,6 139,6 135,7 133,9 Ações emitidas por Instituições Financeiras e Demais Instituições Autorizadas a Funcionar pelo Bacen 145,0 141,6 139,6 135,7 133,9 O Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro apresentou crescimento durante o período em análise, devido à incorporação de lucros gerados no mesmo período, totalizando R$ milhões em Março de 2012, superior em 3,47% ao trimestre anterior. 51

54 Tabela 24 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Consolidado Econômico-Financeiro R$ Milhões Data-Base mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Patrimônio de Referência 4.542, , , , ,6 Patrimônio de Referência Nível I 4.547, , , , ,9 Patrimônio Líquido 4.402, , , , ,1 Contas de Resultado Credoras 1.963, , , , ,5 Contas de Resultado Devedoras 1.813, , , , ,8 Ativo Permanente Diferido 10,1 10,1 10,1 10,1 10,1 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros e Derivativos -5,9-7,2-8,1-7,2-6,3 Dividendos e bonificações a distribuir 0,0 67,4-0,7 - Patrimônio de Referência Nível II -5,9-7,2-8,1-7,2-6,3 Ajuste ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros e Derivativos -5,9-7,2-8,1-7,2-6,3 Deduções do PR Ações emitidas por Instituições Financeiras e Demais Instituições Autorizadas a Funcionar pelo Bacen O Patrimônio de Referência do Consolidado Econômico Financeiro apresentou crescimento de 3,39% comparado ao mesmo período, totalizando R$ milhões em Março de O aumento registrado no Patrimônio de Referência, tanto do Conglomerado Financeiro quanto no Consolidado Econômico Financeiro, deve-se a incorporação de lucros. Em janeiro de 2012, o Banrisul emitiu títulos de dívida subordinada no exterior, cujo valor será somado ao Patrimônio de Referência Nível II no mês de Abril de 2012, conforme autorização concedida pelo BACEN. A liquidação financeira da operação foi efetivada em 02 de fevereiro de O cupom de juros pactuados é de 7,375% ao ano, pagáveis semestralmente, pelo prazo de 10 anos com vencimento em 02 de fevereiro de O volume total captado foi de US$500 milhões. 5.4 Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e adequação do Patrimônio de Referência (PR) 52

55 O Patrimônio de Referência Exigido é o capital mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil e deve ser compatível com a estrutura dos riscos da instituição. A seguir tabela contendo as informações referentes à alocação de capital para o Conglomerado Financeiro e Consolidado Econômico Financeiro, incluindo a apuração do Índice de Basileia e a margem para aplicação em novos negócios. Tabela 25 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido Conglomerado Financeiro R$ Milhões Data-Base mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Risco de Crédito 2.610, , , , ,6 Operações de Crédito - Varejo 625,0 640,7 566,9 648,5 632,1 Compromissos Varejo 184,6 186,0 183,8 178,9 174,5 Operações de Crédito - não Varejo 1.194, , ,3 838,3 786,4 Compromissos - não Varejo 69,2 63,6 63,9 61,0 61,5 Garantias Prestadas 77,1 69,0 59,6 50,7 47,9 Adiantamentos 64,0 62,0 57,0 57,2 50,4 Credito Tributário 80,0 77,1 73,7 70,7 68,3 Outros Ativos 316,4 209,8 227,6 244,7 250,5 Risco de Mercado 4,3 3,3 198,3 384,4 313,6 Risco de Câmbio Risco de Juros - somatório 1,8 1,2 196,5 382,4 311,4 Pré-fixadas em Real - Pjur 1 1,8 1,2 196,5 140,3 101,8 Cupons de Moedas Estrangeiras - Pjur ,5 5,6 Cupons dos Índices de Preços - Pjur ,7 3,5 Cupons de Taxas de juros - Pjur ,9 200,4 Risco de Commodities Risco de Ações 2,5 2,0 1,8 2,0 2,2 Risco Operacional 442,0 408,2 408,2 375,5 375,5 Patrimônio de Referência Exigido 3.056, , , , ,7 Patrimônio de Referência 4.396, , , , ,9 Rban - Carteira Banking 127,7 142,0 379,4 21,4 21,9 Margem = PR - PRE - Rban 1.211, ,3 826, , ,4 Índice de Basileia 15,82% 16,81% 15,51% 15,00% 15,40% O Patrimônio de Referência Exigido do Conglomerado Financeiro apresentou aumento de R$ 276 milhões no último trimestre, totalizando R$ milhões, em decorrência da edição da Circular 3.563/11 que abrandou e reeditou os cálculos para alocação de capital para alguns ativos da PEPR. Comparativamente a Março de 2011, o PRE, apresentou incremento de 10,73%, contra aumento de 13,72% do Patrimônio de Referência. 53

56 Em relação às demais parcelas que compõem o PRE, a parcela de risco operacional, apresentou aumento de 17,72% em comparação a Março de 2011, ocasionado pelo aumento das receitas do ano de 2011, totalizando R$ 442 milhões no último trimestre apurado. A parcela de risco de mercado apresentou aumento de 31,25% no último trimestre devido ao aumento das exposições ao risco de taxas pré-fixadas. Tabela 26 - Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido Consolidado Econômico-Financeiro R$ Milhões Data-Base mar/12 dez/11 set/11 jun/11 mar/11 Risco de Crédito 2.621, , , , ,5 Operações de Crédito - Varejo 625,0 566,9 566,9 648,5 632,1 Compromissos Varejo 184,6 183,8 183,8 178,9 174,5 Operações de Crédito - não Varejo 1.219, , ,3 838,3 786,4 Compromissos - não Varejo 69,2 63,9 63,9 61,0 61,5 Garantias Prestadas 77,1 59,6 59,6 50,7 47,9 Adiantamentos 64,0 57,0 57,0 57,2 50,4 Credito Tributário 80,0 73,7 73,7 70,7 68,3 Outros Ativos 301,9 238,1 238,1 254,6 261,5 Risco de Mercado 4,3 3,0 198,3 384,4 313,6 Risco de Câmbio Risco de Juros - somatório 1,8 1,2 196,5 382,4 311,4 Pré-fixadas em Real - Pjur 1 1,8 1,2 196,5 140,3 101,8 Cupons de Moedas Estrangeiras - Pjur ,5 5,6 Cupons dos Índices de Preços - Pjur ,7 3,5 Cupons de Taxas de juros - Pjur ,9 200,4 Risco de Commodities Risco de Ações 2,5 1,8 1,8 2,0 2,2 Risco Operacional 444,2 420,2 420,2 388,9 388,9 Patrimônio de Referência Exigido 3.069, , , , ,0 Patrimônio de Referência 4.542, , , , ,6 Rban - Carteira Banking 127,7 142,0 379,4 21,4 21,9 Margem = PR - PRE - Rban 1.344, ,6 944, , ,7 Índice de Basileia 16,28% 17,24% 15,91% 15,60% 15,80% O Patrimônio de Referência Exigido do Consolidado Econômico Financeiro apresentou aumento de R$ 266 milhões no último trimestre, totalizando R$ milhões, em decorrência da edição da Circular 3.563/11 que abrandou e reeditou os cálculos para alocação de capital para alguns ativos da PEPR. 54

57 em R$ Bilhões Relatório de Gerenciamento de Riscos Comparativamente a Março de 2011, o PRE, apresentou incremento de 10,22%, contra aumento de 13,53% do Patrimônio de Referência. Em relação às demais parcelas que compõem o PRE, a parcela de risco operacional apresentou aumento de 14,21%, se comparado ao mês de Março de 2011, ocasionado pelo aumento das receitas, totalizando R$ 444 milhões no último trimestre Evolução do PR e PRE A seguir gráfico com o acompanhamento da adequação do Patrimônio de Referência em relação ao Patrimônio de Referência Exigido. 3,9 3,9 4,1 4,2 4,4 2,8 2,9 2,9 2,8 3,1 PRE PR mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 Gráfico 4 - Evolução do PR e PRE - Conglomerado Financeiro O Patrimônio de Referência do Conglomerado Financeiro encerrou o primeiro trimestre de 2012 em R$ 4,4 bilhões, 43,81% superior ao Patrimônio de Referência Exigido de R$ 3,1 bilhões o que resultou em um Índice de Basileia de 15,82%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil de 11%. 55

58 em R$ Bilhões Relatório de Gerenciamento de Riscos 4,0 4,2 4,3 4,4 4,5 2,8 2,9 3,0 2,8 3,1 PRE PR mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 Gráfico 5 - Evolução do PR e PRE - Consolidado Econômico-Financeiro O Patrimônio de Referência do Conglomerado Econômico Financeiro encerrou o primeiro trimestre de 2012 em R$ 4,5 bilhões, 47,96% superior ao Patrimônio de Referência Exigido de R$ 3,1 bilhões o que resultou em um Índice de Basileia de 16,28%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central do Brasil de 11%. 5.5 Índice de Basileia O Índice de Basileia representa a relação entre o Patrimônio Base - Patrimônio de Referência (PR), e os riscos ponderados - Patrimônio de Referência Exigido (PRE), conforme regulamentação em vigor, demonstrando a solvência da empresa. O percentual mínimo estabelecido pelo BACEN no Brasil é de 11%. A seguir os gráficos para acompanhamento da evolução do Índice de Basileia do Conglomerado Financeiro e do Consolidado Econômico Financeiro. 56

59 16,81% 15,40% 15,02% 15,51% 15,82% mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 Gráfico 6 - Índice de Basileia - Conglomerado Financeiro O Índice de Basileia do Conglomerado Financeiro encerrou o primeiro trimestre de 2012 em 15,82%, sendo superior ao mínimo definido pelo Banco Central do Brasil o que possibilita um incremento de até R$ 11,01 bilhões em novos negócios. 15,80% 15,64% 15,91% 17,24% 16,28% mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 Gráfico 7 - Índice de Basileia - Consolidado Econômico-Financeiro O Índice de Basileia do Consolidado Econômico Financeiro encerrou o primeiro trimestre de 2012 em 16,28%, sendo superior ao mínimo definido pelo Banco Central do Brasil, o que possibilita um incremento de até R$ 12,22 bilhões em novos negócios. 57

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