Relatório de Gerenciamento de Riscos

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1 w Relatório de Gerenciamento de Riscos 2T2015

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3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO GESTÃO DE RISCOS PRINCIPAIS RISCOS CORPORATIVOS RISCO DE CRÉDITO GESTÃO DO RISCO DE CRÉDITO Identificação e Mensuração Monitoramento Controle e Mitigação EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO Montante da Exposição ao Risco de Crédito Percentual das Maiores Exposições em Relação ao Total das Operações Exposição Região Geográfica e Setor de Atividade por Tipo de Exposição Montante das Operações em Atraso por Região Geográfica e por Setor de Atividade e A Vencer por Tipo de Exposição Operações Baixadas a Prejuízo Montante de Provisões Instrumentos Mitigadores RISCO DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE Valor Nocional dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte Exposição Global Líquida ao Risco de Crédito de Contraparte RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ RISCO DE MERCADO Gerenciamento do Risco de Mercado Modelos de Mensuração do Risco de Mercado Controle e Acompanhamento Análise Quantitativa do Risco de Mercado RISCO DE LIQUIDEZ Processo de Gerenciamento de Risco e Liquidez Modelos de Gestão Comunicação Interna RISCO OPERACIONAL POLÍTICA INSTITUCIONAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO REQUERIMENTO DE CAPITAL PARA O RISCO OPERACIONAL PROCESSO DE GERENCIAMENTO GESTÃO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS GESTÃO DE CAPITAL BASILEIA III PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO E ADEQUAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA BALANÇO PATRIMONIAL BALANÇOS PATRIMONIAIS: COMPARATIVOS INSTITUIÇÕES INTEGRANTES DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS

4 GRÁFICOS Gráfico 1: Backtesting Gráfico 2: VaR da Carteira Banking - R$ Milhões FIGURAS Figura 1: Intervalo do número de falhas - Backtesting Figura 2: Três Pilares de Basileia TABELAS Tabela 1: Níveis de Risco Tabela 2: Valor Total da Exposição* e Valor da Exposição Média (Trimestral) em R$ milhares Tabela 3: Percentual das Maiores Exposições em Relação ao Total das Operações* Tabela 4: Exposição Região Geográfica Segmentada por Tipo de Exposição em R$ milhares Tabela 5: Exposição Setor Atividade Segmentada por Tipo de Exposição em R$ milhares Tabela 6: Montante das Operações em Atraso Segmentado por Região Geográfica - em R$ milhões 20 Tabela 7: Montante das Operações em Atraso Segmentado por Setor de Atividade - em R$ milhões 21 Tabela 8: Montante das Operações a Vencer Segmentado por Tipo de Exposição - em R$ milhões Tabela 9: Fluxo das Operações Baixadas a Prejuízo em R$ milhões Tabela 10: Montante de Provisões para Perdas Segmentado por Setor de Atividade - em R$ milhões 22 Tabela 11: Instrumentos Mitigadores - em R$ milhões Tabela 12: Valor Nocional dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte em R$ milhões Tabela 13: Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte em R$ milhões Tabela 14: Exposição Global Líquida ao Risco de Crédito de Contraparte em R$ milhões Tabela 15: Valor das Garantias de Operações Sujeitas ao Risco de Crédito de Contraparte em R$ milhões Tabela 16: Operações Cedidas com Coobrigação - em R$ milhões Tabela 17: Exposições Adquiridas em R$ milhões Tabela 18: Exposições Decorrentes da Aquisição de Títulos ou Valores Mobiliários Oriundos do Processo de Securitização em R$ milhares Tabela 19: Valores Resultantes do Teste de Sensibilidade em R$ milhões Tabela 20: Alocação de Capital das Exposições a Risco de Mercado Carteira Trading em R$ milhões Tabela 21: VaR das Exposições a Risco de Mercado Carteira Banking em R$ milhões Tabela 22: Carteira Trading e Banking em R$ milhões Tabela 23: Carteira de Derivativos em R$ mil Tabela 24: Cronograma de Implementação - Basileia III Tabela 25: Detalhamento do Patrimônio de Referência em R$ milhões

5 Tabela 26: Instrumentos de Dívida Subordinada em R$ milhões Tabela 27: Suficiência de Capital em R$ milhões Tabela 28: Balanços Patrimoniais em R$ milhares Tabela 29: Contas sem divulgação em R$ milhares Tabela 30: Instituições Integrantes dos Conglomerados em R$ millhões Tabela 31: Grupo Banrisul

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7 INTRODUÇÃO O Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. é uma sociedade anônima de capital aberto, que atua sob a forma de banco múltiplo, e opera nas carteiras: comercial, crédito, financiamento e investimento, crédito imobiliário, desenvolvimento, arrendamento mercantil e de investimentos, inclusive na carteira de câmbio, na corretagem de títulos e valores mobiliários e na administração de cartões de crédito e consórcios. As operações são conduzidas por um conjunto de Instituições que agem de forma integrada no mercado financeiro (Grupo Banrisul): Banco do Estado do Rio Grande do Sul S. A, Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, Banrisul S.A. Administradora de Consórcios, Banrisul Armazéns Gerais S.A., Banrisul Cartões S.A. e a Bem Promotora de Vendas e Serviços S.A. O Banrisul atua, também, como instrumento de execução da política econômico-financeira do Estado do Rio Grande do Sul, em consonância com os planos e programas do Governo Estadual. Estabelecido em 1928, o Banrisul, que é um banco múltiplo controlado pelo Estado do Rio Grande do Sul, foi constituído como banco público de crédito rural e hipotecário. Após incorporar o Banco Pelotense, em 1931, a instituição passou a condição de arrecadador de tributos do Estado do Rio Grande de Sul. Em 1934, o Banco iniciou processo de expansão, por meio da abertura de agências em diversos municípios do Estado, movimento que prosseguiu com a incorporação de instituições financeiras públicas, como o Banco Real de Pernambuco (1969), o Banco Sul do Brasil (1970), o Banco de Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul, BADESUL (1992) e a DIVERGS - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários do Estado do Rio Grande do Sul (1992). Em 1998, em razão da adesão ao PROES - Programa de Incentivo a Redução do Setor Público Estadual na Atividade Bancária, o Banrisul passou por um processo de reestruturação, que resultou num aporte de capital em valor equivalente a R$1,4 bilhão, dos quais (i) R$700,0 milhões aportados em títulos emitidos pelo Governo Federal e Banco Central e (ii) os R$700,0 milhões restantes, referentes ao passivo atuarial com a Fundação Banrisul e a valores devidos ao BNDES. Os R$ 700,0 milhões capitalizados em títulos foram utilizados para a constituição de provisões para (i) perdas em operações, especialmente as de crédito, e provisão para riscos trabalhistas, (ii) baixa parcial de créditos tributários e ativos diferidos e (iii) em investimentos. 5

8 Em 2007, o Banrisul realizou oferta pública primária (IPO - initial public offer oferta pública inicial) e secundária de ações, totalizando aproximadamente R$2,1 bilhões e aderiu ao Nível 1 de Práticas Diferenciadas de Governança Corporativa da BM&FBovespa. O período coincidiu também com a consolidação de um programa de reestruturação interna, iniciado em 2005, que tomou forma com a implementação de um modelo de gestão referenciado na obtenção de resultados, mediante a revisão de processos internos, desenvolvimento de um novo modelo de crédito, reestruturação da modelagem de metas comerciais e de remuneração variável aos empregados, além da modernização do parque tecnológico. Ao final do segundo trimestre de 2015 a rede de atendimento Banrisul atingiu pontos, focando seus negócios no atendimento às necessidades de clientes de varejo, pequenas e médias empresas e entidades do setor público. São 534 agências, 489 no Rio Grande do Sul, 30 em Santa Catarina, 13 em outros estados brasileiros e 2 no exterior (1 em Miami e 1 em Grand Cayman). A rede possui 206 postos de atendimento (PAs), totalizando 740 pontos de venda. Além disso, o Banrisul possui ainda 569 pontos de atendimento eletrônico. O foco geográfico de atuação do Banco é a região Sul do Brasil, especialmente o Rio Grande do Sul onde está presente em 430 municípios, que abrange 98,90% do PIB e 98,52% da população do Estado. O Banrisul possui estratégia de expansão focada no crescimento da rede de atendimento no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Também faz parte da estratégia da instituição a busca de novos mercados, para apoiar o crescimento futuro, e a ampliação de market share no Estado. Para o Banrisul a gestão de riscos é imprescindível para fortalecer o perfil corporativo da instituição e dar continuidade ao seu propósito de ser o maior agente financeiro do Estado do Rio Grande do Sul. Neste contexto é importante uma relação transparente com clientes, investidores e demais partes interessadas, que permita o conhecimento sobre a gestão dos riscos. A divulgação do presente relatório objetiva fornecer informações ao mercado, e às partes relacionadas, sobre o gerenciamento de riscos no Banrisul, bem como atender as determinações do Banco Central do Brasil Bacen (Circular nº 3.678/13 do Bacen) e as diretrizes do Comitê de Supervisão Bancária da Basileia. 6

9 Este relatório faz referência ao Conglomerado Prudencial do Grupo Banrisul, que é formado pelas seguintes empresas: Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, Banrisul S.A. Administradora de Consórcios e Banrisul Cartões S.A.. As informações divulgadas neste relatório são relativas ao período encerrado em junho de

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11 1 GESTÃO DE RISCOS A gestão de riscos é ferramenta estratégica e fundamental para uma instituição financeira. O constante aperfeiçoamento nos processos de identificação, mensuração, monitoramento, controle e mitigação de riscos possibilita tornar mais apuradas as boas práticas de governança alinhadas aos objetivos, políticas e estratégias da Instituição. No Banrisul, a Gestão dos Riscos Corporativos é realizada de forma integrada, o que permite agilidade nos processos e na tomada de decisão, e, procura alinhar as atividades do Banco aos padrões recomendados pelos Acordos de Capitais. Publicado em Junho de 2004, pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basileia - BCBS (Basel Committee On Banking Supervision), o documento Convergência Internacional de Mensuração de Capital e Padrões de Capital: Estrutura Revisada (International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards: a Revised Framework) é, hoje, mais comumente conhecido como Acordo de Basileia II. Em 2011 o Comitê da Basileia publicou documento com os princípios do novo acordo, Basileia III (Basel III: A Global Regulatory Framework for More Resilient Banks and Banking Systems), cuja implantação começou efetivamente com uma série de Resoluções e Circulares que entraram em vigor a partir de outubro de Os Acordos da Basileia visam desenvolver a estrutura para fortalecer a solidez e a estabilidade do sistema bancário internacional. O Acordo de Basileia II recomenda a adoção de práticas de administração de riscos mais sólidas pelo setor bancário, não sendo sustentadas simplesmente na determinação de capital. Já a terceira edição deste acordo foca sua atenção na qualidade do capital e na liquidez das instituições financeiras. A adoção das melhores práticas de mercado e a maximização da rentabilidade dos investidores é realizada a partir da melhor combinação possível de aplicações em ativos e uso de capital regulatório. O aprimoramento sistemático de políticas de risco, sistemas de controles internos e normas de segurança, integrados aos objetivos estratégicos e mercadológicos da Instituição são processos contínuos nesse escopo. A gestão dos riscos corporativos do Grupo Banrisul é realizada de forma integrada, o que permite agilidade nos processos e na tomada de decisão, e, está alinhada às disposições das melhores práticas e aos padrões definidos pelo Bacen, além de estar em conformidade com os Acordos de Capitais (Basileia II e III), cujo cronograma de implementação foi iniciado com o Comunicado nº de 09 de Dezembro de 2004, publicado pelo Bacen. 9

12 Nesse sentido, em 2011, com a finalidade de realizar a gestão estratégica do risco de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, bem como a gestão de capital das empresas do Grupo, o Banrisul criou o Comitê de Riscos Corporativos. A descrição das Estruturas de Gerenciamento de Riscos de Crédito, Mercado, Liquidez, Operacional e de Gestão de Capital estão disponíveis no site de Relação com Investidores do Banrisul, no caminho: Governança Corporativa > Gerenciamento de Riscos, e são revisadas com periodicidade mínima anual. 1.1 Principais Riscos Corporativos Dentre os principais riscos aos quais o Banrisul está exposto em sua atividade, destacam-se: O Risco de Crédito, definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao descumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras, nos termos pactuados; à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador; à redução de ganhos ou remunerações; às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. O Risco de Mercado, definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições ativas e passivas detidas pelas instituições financeiras. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, taxa de juros, preços das ações e dos preços de mercadorias (commodities). O Risco de Liquidez, definido como a possibilidade de ocorrência de incapacidade de atender às necessidades de caixa devido ao descasamento nos fluxos financeiros em decorrência da dificuldade de se desfazer de um ativo, ou, da perda de valor dos ativos, impedindo a liquidação de posições ou gerando responsabilidades em aberto. O Risco Operacional, definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos; incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. 10

13 2 RISCO DE CRÉDITO O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito do Banrisul tem como objetivo identificar, mensurar, monitorar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito no âmbito de portfólio; atuar de forma a consolidar a cultura das melhores práticas de gerenciamento do risco de crédito; aperfeiçoar continuamente a gestão do risco de crédito em todas as modalidades de ativos; controlar a adequação dos níveis de exposição ao risco a fim de evitar perdas não previstas; garantir a segregação de função no processo de gerenciamento do risco de crédito; participar da avaliação e estimar potenciais perdas, na ótica de risco de crédito, quando da criação de novos produtos ou revisão dos produtos atuais da carteira de crédito; atender as demandas dos Órgãos Reguladores com relação ao cálculo e ao envio de informações pertinentes às exposições assumidas pela Instituição, conforme normativos específicos, do risco de crédito. 2.1 Gestão do Risco de Crédito A estrutura de avaliação do risco está alicerçada em metodologias estatísticas de Application e Behaviour Score e/ou no princípio de decisão técnica colegiada, sendo definidas alçadas de concessão de crédito correspondentes aos níveis decisórios que abrangem desde a extensa rede de agências, em suas diversas categorias de porte, até as esferas diretivas e seus Comitês de Crédito e de Risco da Direção-Geral, Diretoria e Conselho de Administração. Esse processo visa agilizar a concessão de crédito, com base em limites tecnicamente prédefinidos, de acordo com a exposição que a Instituição esteja disposta a operar com cada cliente, seja Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ), atendendo ao binômio risco x retorno. A contínua e crescente implementação de metodologias estatísticas para avaliação do risco de clientes, o aprimoramento da segmentação de clientes, a parametrização de políticas de crédito e regras de negócios, aliada à otimização dos controles das informações cadastrais por meio de um modelo de certificação, intensificam e fortalecem as avaliações. 11

14 A gestão eficaz da exposição ao risco de crédito do Banrisul permite a continuidade da expansão da carteira de crédito de modo sustentável, com agilidade e segurança, dada a potencialidade dos instrumentos utilizados para mensuração dos riscos inerentes a cada cliente Identificação e Mensuração No processo de identificação e avaliação do risco de crédito, o Banrisul adota metodologias estatísticas e/ou o princípio de decisão técnica colegiada. A concessão de crédito alicerçada em modelos de escoragem (Application Score e Behaviour Score) oportuniza o estabelecimento de créditos pré-aprovados de acordo com as classificações de risco previstas nos modelos estatísticos. A concessão de crédito fundamentada na decisão colegiada ocorre por políticas de alçada. Os Comitês de Crédito das Agências podem deferir/indeferir operações de crédito até os limites de suas alçadas, estabelecidos de acordo com a categoria de cada agência e/ou produto. Para clientes de alçadas superiores às dos Comitês de Crédito das Agências as operações e Limites de Risco são deferidos pelos Comitês de Crédito e de Risco da Direção- Geral. A Diretoria aprova operações específicas e Limites de Risco de operações em montantes que não ultrapassem 3% do patrimônio líquido, e operações superiores a esse limite são submetidas à apreciação do Conselho de Administração. Para o segmento Corporate, o Banrisul adota estudos técnicos efetuados por área interna de análise de riscos, que avaliam as empresas sob o prisma financeiro, de gestão, mercadológico e produtivo, com revisões periódicas, observando ainda os cenários econômicos, com a inserção das empresas nesses ambientes. A gestão da exposição ao risco de crédito tem como diretriz a postura seletiva e conservadora da Instituição, seguindo estratégias definidas pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. As operações de crédito, contempladas ou não nos modelos de escoragem, são classificadas em ordem crescente de risco, contemplando aspectos em relação ao devedor e a seus garantidores e em relação à operação, conforme determina a Resolução nº 2.682/99 do CMN. Em relação ao devedor e a seus garantidores, são avaliados: situação econômicofinanceira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados, fluxo de caixa, 12

15 administração e qualidade de controles, pontualidade e atrasos nos pagamentos, contingências, setor de atividade econômica e limite de crédito. Em relação à operação de crédito, são considerados: o valor, a natureza e a finalidade da transação, além das características das garantias, particularmente quanto à suficiência e liquidez. As operações de crédito são acompanhadas pela Unidade de Política de Crédito e Análise de Risco para identificação do rating mínimo em razão do maior atraso. Todas as operações dos clientes possuem ratings calculados, que adicionados ao mínimo, resultam na maior classificação de risco para o cliente. Os níveis adotados estão descritos na sequência. Tabela 1: Níveis de Risco Classificação do Banco Descrição do Grau 1 AA Risco Baixíssimo 2 A Risco Baixo 3 B Risco Reduzido 4 C Risco Moderado 5 D Risco Normal 6 E Risco Médio 7 F Risco Elevado 8 G Risco Elevadíssimo 9 H Risco Severo Para os Títulos Públicos e outros títulos de dívida, são elaborados relatórios contendo pareceres de análise para a concessão de limites operacionais de risco de crédito, destinados às instituições financeiras e às aquisições de títulos e valores mobiliários (emissões públicas ou em caráter privado) emitidos por empresas que operam no Mercado de Capitais. O limite operacional constitui o valor máximo ao qual o Banco aceita estar exposto na ocasião da aquisição de títulos privados, emitidos por instituições financeiras ou não financeiras, e da participação em operações compromissadas. Esse limite é destinado tanto a operações envolvendo a Tesouraria do Banrisul, por intermédio da Unidade Financeira, quanto a operações no âmbito da alocação de recursos de terceiros, por meio da participação dos fundos de investimento do Banrisul administrados pela Unidade de Administração de Recursos de Terceiros. A extensão da análise técnica compreende o aspecto econômicofinanceiro da contraparte, o ambiente econômico, o perfil da empresa e de seus controladores, o estudo sobre o conglomerado, e o rating externo da contraparte. As demonstrações financeiras podem ser reclassificadas de acordo com critérios que possibilitem apurar de 13

16 maneira sistemática as posições de ativos, passivos e de resultados, para aferir indicadores necessários à ponderação posterior dos limites. Para operações com instrumentos financeiros derivativos (IFD), é facultado às contrapartes não exigir garantia para a operação até determinado valor, criando-se assim, uma exposição ao risco de crédito. Nesse caso, surge a necessidade de estabelecer um limite operacional até o qual a exposição ficará descoberta, ou seja, para a qual não haverá constituição de margem de garantia. Até o limite operacional não é necessário constituir margem de garantia, entretanto, uma vez ultrapassado, ocorrerá chamada de margem por parte da ponta ganhadora 1, devendo a contraparte perdedora 2 constituir a garantia. Para aquisição de operações de instituições financeiras, é utilizado limitador por instituição cedente equivalente a 15% do Patrimônio de Referência do Banrisul, não podendo exceder a 50% do patrimônio líquido do banco cedente. Efetua-se para tal processo a correspondente análise da capacidade econômico-financeira da instituição cedente Monitoramento Na etapa de monitoramento são realizadas análises de aderência dos modelos de Application Score e Behaviour Score por meio de técnicas estatísticas de validação. As análises são apreciadas semestralmente pelos Comitês de Gestão e Diretoria. Para todos os segmentos de clientes também são realizadas análises dos indicadores de atraso, pendência e volume de concessão, em diversas granularidades e agrupamentos, possibilitando o gerenciamento e o monitoramento dessas exposições por produto, classificação de risco, concentração de crédito, agência, entre outros. Essas análises, realizadas periodicamente, visam o monitoramento do risco de crédito e o acompanhamento do desempenho comercial do Banco em relação às suas operações de crédito, compatibilizando com as tendências de mercado, de forma a assegurar o cumprimento das diretrizes, minimizando o risco de desconexão entre a decisão e a execução. As análises consolidadas com proposição de ajustes nas políticas vigentes, se necessário, de acordo com as responsabilidades dos órgãos componentes, são apreciadas mensalmente pelos Comitês decisórios e Diretoria. Ainda, são elaborados relatórios gerenciais da carteira de crédito do Banco para acompanhamento, pela rede de agências, dos volumes aplicados e índices de pendências. 1 Compradores com preço abaixo e vendedores com preço acima do preço de ajuste. 2 Vendedores com preço abaixo e compradores com preço acima do preço de ajuste. 14

17 Além disso, é realizado acompanhamento da exposição ao risco da carteira de crédito quanto a sua representatividade frente aos Ativos Ponderados pelo Risco - RWA da Instituição, assim como impactos de legislações e/ou políticas adotadas. As análises com base nas informações do Demonstrativo de Limites Operacionais são apreciadas periodicamente pelos Comitês de Gestão e Diretoria. Ainda, a classificação das operações de crédito nos níveis adequados de risco são revistas frequentemente. A periodicidade da revisão ocorre de acordo com as características do devedor e seus garantidores e da operação, conforme determina a Resolução n 2.682/99 do CMN. As exposições ao risco de crédito de contraparte de instrumentos derivativos são acompanhadas periodicamente, com avaliação das chamadas de margens das contrapartes e dos limites operacionais em vigor, com reporte trimestral aos Comitês de Gestão. Além disso, também são acompanhadas as operações adquiridas em cessão, mantendose a devida gestão da carteira. Ainda nesta etapa de monitoramento são realizados Testes de Estresse da Carteira de Crédito, a fim de estimar o capital exigido e o impacto das provisões adicionais no Índice de Basileia, em situações de cenários adversos, onde possa haver deterioração da carteira da Instituição Controle e Mitigação O monitoramento, por meio de ferramentas de gestão da carteira de crédito, está diretamente relacionado ao controle e a mitigação do risco de crédito, pois a partir dele se verificam comportamentos passíveis de intervenção. A exposição ao risco de crédito é mitigada por meio da estruturação de garantias e da precificação, adequadas ao nível de risco a ser incorrido em razão das características do tomador e da operação, no momento da concessão. Na precificação do segmento de varejo, é considerada a inadimplência do produto para depurar a taxa e averiguar o resíduo. No segmento Corporate, a precificação da Mesa de Negócios considera o rating do cliente. O Banco administra, limita e controla concentrações de risco de crédito sempre que estas são identificadas, particularmente, em relação a contrapartes e grupos. Dentre os procedimentos adotados, pode-se destacar: 15

18 A Administração estrutura os níveis de risco que assume, estabelecendo limites sobre a extensão de risco aceitável com relação a um devedor específico, a grupos de devedores e a segmentos da indústria. Esses riscos são monitorados rotativamente e sujeitos a revisões anuais, ou mais frequentes, quando necessário. Os limites sobre o nível de risco de crédito por produto e setor da indústria são aprovados pela Diretoria e pelo Conselho de Administração, se for o caso. A exposição a qualquer tomador de empréstimo, inclusive aos agentes financeiros, no caso de contraparte, é adicionalmente restrita por sublimites que cobrem eventuais exposições registradas e não registradas no balanço patrimonial. As exposições reais, de acordo com os limites estabelecidos, são controladas mensalmente. Nessas operações, as posições mantidas em aberto pelas contrapartes sofrem variações, implicando em um fluxo de perdas ou ganhos, gerando, nesse último caso, exposição ao risco de crédito. Para mitigar esta exposição, as contrapartes são chamadas para constituição das margens de garantia. A exposição ao risco de crédito é também administrada por meio de análise regular dos tomadores de empréstimos, efetivos e potenciais, quanto aos pagamentos do principal e dos juros e da alteração da situação cadastral e de seus limites, quando apropriado. O Banco implementa orientações e políticas já consolidadas sobre a aceitação de classes específicas de garantias ou mitigação de risco, firmadas nos contratos de empréstimos ou financiamentos, como, por exemplo, o direito de vender ou reapresentar a garantia (avaliada e analisada no momento da concessão do crédito) na ausência de cumprimento por parte do devedor de suas obrigações. Para as garantias de recebíveis, observa-se a seletividade, a concentração e a validação dos sacados e demais parâmetros da política de crédito para o produto e a respectiva garantia. A exposição máxima de risco de crédito corresponde ao montante total do compromisso firmado entre as partes. Ainda, cabe salientar que o Banrisul efetua o controle das garantias contratadas, com destaque para as operações que apresentam o mitigador de garantias de títulos de crédito, efetuando a gestão durante todo o andamento da operação, recompondo a garantia quando assim se fizer necessário durante a vigência da operação/contrato, e baixando o excedente no seu encerramento. 16

19 O Banrisul emprega a tomada de garantias sobre a liberação de recursos como uma das medidas de mitigação de risco de crédito, prática tradicional e costumeira no mercado financeiro. Usualmente, para tal controle, o Banco tem admitido o recebimento de garantias de natureza real e fidejussória, obedecendo às peculiaridades inerentes ao tipo de contrato e linha de crédito. Para os casos de execução das garantias atreladas a um contrato insolvente, o Banco realiza a devida retomada dos bens garantidos pela contraparte, realizando, posteriormente, a venda deles por meio de leilões, obedecendo aos prazos determinados pelo Banco Central. Ainda, são contabilizados em Regime Especial, conforme definições encontradas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - Cosif. Excepcionalmente, a garantia pode ser considerada de difícil conversão em valores monetários. Essa contextualização leva em conta a ocorrência de contingências que impossibilitem a realização dessa garantia, como, por exemplo, a ocorrência de fenômenos naturais, a obsolescência e/ou deterioração desses bens, tornando inviável a sua liquidez no mercado. No que se refere aos créditos de liquidação duvidosa, o banco constitui mensalmente a provisão, de acordo com a Resolução nº 2.682/99 do CMN. Em relação a operações que envolvam instrumentos financeiros derivativos, o Banrisul participa na modalidade swap, registrados em contas patrimoniais e de compensação, que se destinam a atender necessidades próprias para administrar sua exposição global. A utilização dos IFD tem por objetivo, predominantemente, a mitigação de riscos decorrentes das oscilações cambiais da operação de captação externa efetuada pelo Banrisul, que resultam na conversão destas taxas para a variação da taxa CDI. Em relação às operações de instituições financeiras, o Banrisul prioriza realizar aquisição de carteiras com coobrigação do cedente, uma vez que a liquidez desses créditos junto ao Banrisul é de sua competência. 2.2 Exposição ao Risco de Crédito crédito. Nesta seção apresentam-se dados quantitativos relativos à exposição ao risco de 17

20 2.2.1 Montante da Exposição ao Risco de Crédito A Tabela 2 apresenta o valor total da exposição ao risco de crédito e o valor da exposição média do Conglomerado. Cabe destacar que até dezembro de 2014 a apuração era com base no Conglomerado Financeiro, e a partir de 2015, conforme previsto nas Resoluções nº 4.192/13 e nº 4.193/13 do CMN, passou a ser com base no Conglomerado Prudencial (Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, Banrisul Cartões S.A. e Banrisul S.A. Administradora de Consórcios). Tabela 2: Valor Total da Exposição* e Valor da Exposição Média (Trimestral) em R$ milhares jun/15 mar/15 jun/14 Total da Exposição , , ,1 Média do Trimestre , , ,8 *Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, créditos a liberar em até 360 dias, compromissos após aplicação do fator de conversão e garantias prestadas. Observa-se crescimento da exposição ao risco de crédito, que passou de R$ 30,8 bilhões em junho de 2014 para R$ 32,7 bilhões em junho de 2015, representando incremento de 6,3%. Nesse período, verificou-se crescimento de 8,2% na exposição média trimestral, que passou de R$ 30,4 bilhões para R$ 32,9 bilhões Percentual das Maiores Exposições em Relação ao Total das Operações A evolução trimestral do percentual das dez e das cem maiores exposições em relação ao total das operações com característica de concessão de crédito segue na Tabela 3: Tabela 3: Percentual das Maiores Exposições em Relação ao Total das Operações* jun/15 mar/15 jun/14 Dez Maiores Exposições 6,8% 7,2% 5,2% Cem Maiores Exposições 18,9% 19,0% 18,6% *Contemplam as operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, outros créditos e créditos vinculados a operações adquiridas em cessão. A exposição dos dez e dos cem maiores clientes representaram, respectivamente, 6,8% e 18,9% das operações com características de concessão de crédito no 2º trimestre de

21 2.2.3 Exposição Região Geográfica e Setor de Atividade por Tipo de Exposição O valor da exposição contempla saldos das operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, créditos a liberar em até 360 dias, compromissos após aplicação do fator de conversão e garantias prestadas. Nas Tabelas 4 e 5 é apresentada a exposição ao risco de crédito (região geográfica e setor atividade), segmentada por tipo de exposição. Tabela 4: Exposição Região Geográfica Segmentada por Tipo de Exposição em R$ milhares Região Centro TOTAL TOTAL Nordeste Sudeste Sul Exterior Tipo Oeste JUN/15 MAR/15 TOTAL JUN/14 Pessoa Física 7.076, , , ,8 0, , , ,6 Crédito Rural 0,0 0,0 0, ,1 0, , , ,0 Imobiliário 1.167, , , ,4 0, , , ,5 Consignado 1.831, , , ,1 0, , , ,1 Veículos e Arrendamento Mercantil 6,4 122,1 385, ,6 0, , , ,1 Cartão de Crédito 1.400, , , ,2 0, , , ,9 Outros 2.670, , , ,4 0, , , ,0 Pessoa Jurídica , , , , , , , ,5 Crédito Rural 0,0 0, , ,4 0, , , ,4 Investimento 55, , , ,4 0, , , ,8 Importação e Exportação Capital de Giro, Desc.de Títulos e Conta Garantida 0,0 0, , ,7 0, , , , , , , ,5 0, , , ,3 Outros 1.003, , , , , , , ,1 Total , , , , , , , ,1 19

22 Tabela 5: Exposição Setor Atividade Segmentada por Tipo de Exposição em R$ milhares Tipo Setor Pessoa Física Pessoa Jurídica Privado Público TOTAL JUN/15 TOTAL MAR/15 TOTAL JUN/14 Pessoa Física , , , ,6 Crédito Rural , , , ,0 Imobiliário , , , ,5 Consignado , , , ,1 Veículos e Arrendamento Mercantil , , , ,1 Cartão de Crédito , , , ,9 Outros , , , ,0 Pessoa Jurídica , , , , ,5 Crédito Rural ,0 0, , , ,4 Investimento , , , , ,8 Importação e Exportação ,1 944, , , ,0 Capital de Giro, Desc. de Títulos e Conta Garantida , , , , ,3 Outros , , , , ,1 Total , , , Montante das Operações em Atraso por Região Geográfica e por Setor de Atividade e A Vencer por Tipo de Exposição O montante de operações em atraso e a vencer contempla o saldo das operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, outros créditos e créditos vinculados a operações adquiridas em cessão. O saldo das operações em atraso, bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segregado por faixas de atraso, pode ser verificado nas Tabelas abaixo, segmentado por região geográfica e por setor de atividade: Tabela 6: Montante das Operações em Atraso Segmentado por Região Geográfica - em R$ milhões Entre Entre Entre Acima Atraso TOTAL TOTAL Até 60 dias 61 e e e de 360 Região JUN/15 MAR/15 dias dias 360 dias dias TOTAL JUN/14 Centro Oeste 0,8 0,0 1,4 0,1 0,0 2,3 1,5 1,8 Nordeste 17,3 1,5 4,2 5,0 0,1 28,1 27,5 23,8 Norte 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Sudeste 210,5 44,3 67,0 50,7 66,4 438,9 327,4 224,7 Sul 1.310,6 136,3 343,6 421,3 203, , , ,1 Total 1.539,2 182,1 416,2 477,0 269, , , ,4 20

23 Tabela 7: Montante das Operações em Atraso Segmentado por Setor de Atividade - em R$ milhões Entre Entre Entre Acima Atraso TOTAL TOTAL Até 60 dias 61 e e e de 360 Setor JUN/15 MAR/15 dias dias 360 dias dias TOTAL JUN/14 Pessoa Física 629,7 75,3 155,6 194,5 218, , , ,7 Pessoa Jurídica 909,5 106,9 260,7 282,5 51, , , ,7 Privado 909,5 106,9 260,7 282,5 51, , , ,7 Publico 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Total 1.539,2 182,1 416,2 477,0 269, , , ,4 Observa-se que o montante das operações em atraso alcançou o valor de R$ 2,9 bilhões em junho de 2015, sendo que 53,4% desse volume apresenta atraso de até 60 dias. O montante das operações a vencer segmentado por tipo de exposição, segregado por prazo de vencimento, pode ser verificado na Tabela abaixo: Tabela 8: Montante das Operações a Vencer Segmentado por Tipo de Exposição - em R$ milhões A Entre 6 Acima Até 6 Entre 1 TOTAL TOTAL Vencer meses e de 5 meses e 5 anos JUN/15 MAR/15 Tipo 1 ano anos TOTAL JUN/14 Pessoa Física 1.732,6 672, , , , , ,5 Crédito Rural 280,0 192,1 377,0 748, , , ,1 Imobiliário 103,6 4,4 79, , , , ,5 Consignado* 79,6 202, , , , , ,6 Veículos e Arrendamento 1,8 2,7 63,9 1,2 69,7 73,6 68,6 Mercantil Cartão de Crédito 75,9 0,0 0,0 0,1 76,0 70,8 64,3 Outros 1.191,7 270,9 643,1 285, , , ,4 Pessoa Jurídica 4.623, , , , , , ,5 Crédito Rural 506,3 112,8 133,1 85,0 837,1 882, ,3 Investimento 25,9 48,8 562,9 774, , , ,7 Importação e Exportação 1.122,6 390,4 26,3 13, , , ,7 Capital de Giro, Desc. de Títulos e Conta 2.590,9 559, ,8 209, , , ,3 Garantida Outros 377,3 73,1 985,3 170, , , ,4 Total 6.355, , , , , , ,0 * Inclui créditos vinculados a Operações Adquiridas em Cessão e contabilizados conforme Carta Circular n 3.543/12 do Bacen. Observa-se que o montante das operações a vencer alcançou o valor de R$ 28,2 bilhões em junho de 2015, sendo que as maiores representatividades são observadas 21

24 no crédito consignado, de pessoa física, e no capital de giro, desconto de títulos e conta garantida, de pessoa jurídica Operações Baixadas a Prejuízo A Tabela 9 ilustra o fluxo de operações baixadas a prejuízo no trimestre: Tabela 9: Fluxo das Operações Baixadas a Prejuízo em R$ milhões Data-Base jun/15 mar/15 jun/14 Perdas 206,5 237,5 114,0 Recuperação 54,6 72,9 55,0 Perda Líquida 151,9 164,6 59, Montante de Provisões O montante de provisões para perdas relativas à exposição da Carteira de Crédito pode ser verificado na Tabela abaixo. Tabela 10: Montante de Provisões para Perdas Segmentado por Setor de Atividade - em R$ milhões jun/15 mar/15 jun/14 Pessoa Física 882,2 850,6 622,7 Pessoa Jurídica 1.077, ,4 999,9 Privado 1.077, ,8 999,4 Publico 0,6 0,6 0,6 Total Provisão* 1.959, , ,6 Total Operação* , , ,4 Provisão/Operação 6,3% 6,0% 5,8% *Contempla as operações de crédito, arrendamento mercantil, adiantamentos, outros créditos e créditos vinculados a operações adquiridas em cessão. As operações de crédito somaram R$ 31,1 bilhões em junho de 2015, contra R$ 28,1 bilhões em junho de 2014, aumento de 10,8% no período. Já as provisões para perdas com operações de crédito em junho de 2015 totalizaram R$ 2,0 bilhão, representando 6,3% do total da carteira. 22

25 2.2.7 Instrumentos Mitigadores O Banrisul, fundamentado na Circular nº 3.644/13 do Bacen, considera como instrumentos mitigadores de risco de crédito: I - aval, fiança ou qualquer outra modalidade de garantia pessoal, e coobrigação em cessão de créditos; II - derivativos de crédito; III - acordos para a compensação e liquidação de obrigações; IV - depósitos: à vista, a prazo, de poupança, em ouro ou em títulos públicos federais, além de letras financeiras de emissão própria; V - repasses de descontos em folha de pagamento ou em benefícios de aposentadoria e pensão por morte. O valor total mitigado pelos instrumentos definidos na Circular nº 3.644/13 do Bacen, segmentado por tipo de mitigador e por FPR pode ser verificado na Tabela abaixo. Tabela 11: Instrumentos Mitigadores - em R$ milhões Tipo de Mitigador FPR jun/15 mar/15 jun/14 Depósitos à vista, à prazo, de poupança, em títulos públicos federais ou em ouro 0% 6.111, , ,4 Garantias Fidejussórias 50% 4.292, ,8 138,7 TOTAL , , ,2 2.3 Risco de Crédito de Contraparte A seguir serão apresentados o valor nocional, valor bruto, exposição global líquida e valor das garantias dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte Valor Nocional dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte Na Tabela 12 divulga-se o valor nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, incluindo derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas. O valor apresentado refere-se a contratos a serem liquidados em sistemas de liquidação de câmaras de compensação e de liquidação nos quais a câmara atue como contraparte central, assim como contratos nos quais não haja atuação das câmaras de compensação como contraparte central, segregado em contratos com garantia e contratos sem garantia. 23

26 Tabela 12: Valor Nocional dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte em R$ milhões jun/15 mar/15 jun/14 Com Câmara como Contraparte Central 40,4 17,0 16,3 Sem Câmara como Contraparte Central com Garantia Sem Câmara como Contraparte Central sem Garantia 8.504, , ,0 23,0 26,2 108, Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte O valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte apresentado na Tabela 13 inclui derivativos, operações a liquidar, empréstimos de ativos e operações compromissadas. Destes, desconsidera-se o valor positivo relativo a acordos de compensação, conforme definidos na Resolução nº 3.263/05 do CMN. Tabela 13: Valor Positivo Bruto dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte em R$ milhões jun/15 mar/15 jun/14 Risco de Crédito de Contraparte 7.242, , ,8 Observa-se que o volume bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte em junho de 2015 totalizou R$ 7.242,2 milhões Exposição Global Líquida ao Risco de Crédito de Contraparte A exposição a risco de crédito de contraparte do Conglomerado Prudencial, líquida dos efeitos dos acordos para compensação e do valor das garantias, é apresentada na Tabela 14. Tabela 14: Exposição Global Líquida ao Risco de Crédito de Contraparte em R$ milhões jun/15 mar/15 jun/14 Risco de Crédito de Contraparte 162,0 82,1 433,5 Constata-se que a exposição global líquida ao risco de crédito de contraparte em junho de 2015 foi de R$ 162,0 milhões. 24

27 2.3.4 Valor das Garantias Em relação às operações sujeitas ao risco de crédito de contraparte, as garantias do Banrisul somaram R$ 7.080,2 milhões em junho de Tabela 15: Valor das Garantias de Operações Sujeitas ao Risco de Crédito de Contraparte em R$ milhões jun/15 mar/15 jun/14 Valor das Garantias 7.080, , ,3 2.4 Operações de Aquisição, Venda ou Transferência de Ativos Financeiros e de Securitização Em relação ao fluxo das exposições cedidas com transferência substancial dos riscos e benefícios, ao saldo de exposições cedidas sem transferência e sem retenção substancial dos riscos e benefícios, e ao fluxo das exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios, que foram baixadas para prejuízo, a Instituição não apresentou movimento no período analisado. Quanto ao saldo de exposições cedidas com retenção substancial dos riscos e benefícios, a Instituição apresentou movimentação referente à operação de cessão de créditos imobiliários cedidos com coobrigação para CIBRASEC, passando de R$ 74,7 milhões em junho de 2014 para R$ 60,0 milhões em junho de 2015, conforme apresentado na Tabela 16. Tabela 16: Operações Cedidas com Coobrigação - em R$ milhões jun/15 mar/15 jun/14 Operações Cedidas 60,0 63,1 74,7 O saldo das exposições adquiridas, segregado por tipo de exposição e por cedente pode ser observado na tabela abaixo. 25

28 Tabela 17: Exposições Adquiridas em R$ milhões jun/15 mar/15 jun/14 Tipo de Exposição Crédito Consignado Crédito Consignado Crédito Consignado Tipo de Cedente Instituição Financeira Instituição Financeira Instituição Financeira Saldo das Exposições com Retenção de Risco* Saldo das Exposições sem Retenção de Risco 1.010, ,0 620,3 262,3 308,8 512,1 Total 1.273, , ,4 * Do montante, R$ 865,0 em jun/15, R$ 969,2 em mar/15 e R$ 227,7 em jun/14 referem-se a créditos vinculados a Operações Adquiridas em Cessão e contabilizados conforme Carta Circular n 3.543/12 do Bacen. O valor total das exposições decorrentes da aquisição de títulos ou valores mobiliários oriundos de processo de securitização segue na Tabela 18: Tabela 18: Exposições Decorrentes da Aquisição de Títulos ou Valores Mobiliários Oriundos do Processo de Securitização em R$ milhares Exposição em Certificados de Recebíveis Imobiliários jun/15 mar/15 jun/ , , ,7 As operações de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) totalizaram R$ 2,3 milhões em junho de Deste montante, R$ 854,9 mil são referentes à aquisição de cota de CRI Subordinado, no qual os créditos cedidos para emissão tem origem nos contratos de Financiamentos Imobiliários celebrados entre o Banrisul e os tomadores de crédito para compra de imóveis residenciais. O restante, R$ 1.417,8 mil, trata-se de aquisições de cotas de CRI Sênior, no qual os créditos cedidos para emissão tem origem em outras instituições, a partir do fluxo de recebíveis da venda e do contrato de locação de imóveis não residenciais. 26

29 3 RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ 3.1 Risco de Mercado O Risco de Mercado é definido como sendo a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no capital, devido a movimentos nos preços de mercado dos instrumentos financeiros, provocados por flutuações em cotações de ações, taxas de juro e taxas de câmbio. Entre os eventos de risco de mercado, incluem-se os riscos das operações sujeitas às variações das taxas de juros, cambial, dos índices de preços, dos preços de ações e dos preços de commodities. A organização possui perfil de exposição a risco de mercado conservador, onde as diretrizes e limites são monitorados de forma independente. Com isso a organização busca estar alinhada com as melhores práticas internacionais de mercado, regulamentações locais e do Comitê de Supervisão Bancaria de Basileia Gerenciamento do Risco de Mercado O controle do risco de mercado do Banrisul e das demais empresas que fazem parte do Consolidado Financeiro é centralizado em unidade específica e independente das áreas de negócios para que os processos sejam mapeados, classificados e consolidados de acordo com as características das exposições, em conformidade com as recomendações da Resolução n.º 3.464/07 do CMN. Alinhado às melhores práticas de gestão de risco de mercado e atendendo ainda as recomendações e normas dos órgãos reguladores, o Banrisul investe de forma estruturada no aperfeiçoamento dos processos sistêmicos e das práticas de gestão, seguindo padrões de mercado e estratégias definidas pela alta administração Modelos de Mensuração do Risco de Mercado O Banrisul monitora o risco de mercado das suas operações por meio da utilização de metodologias como o Value at Risk (VaR), Maturity Ladder e pela realização de análise de sensibilidade das carteiras. As metodologias de mensuração das exposições sujeitas a risco de mercado contemplam as seguintes métricas: 27

30 Marcação a Mercado: Para realizar o cálculo do valor de mercado dos ativos e passivos do Consolidado Financeiro, são utilizados os preços capturados diariamente na ANBIMA Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais e na BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. A partir destes preços, é aplicada a função de interpolação cubic spline natural (ano em 252 dias úteis) para a obtenção das taxas de juros nos prazos das operações, intermediários aos vértices apresentados. Value at Risk: O Banco utiliza a metodologia do VaR para a mensuração do risco das operações classificadas na carteira banking e nas operações da carteira trading com fator de risco em taxa prefixada conforme modelo padronizado definido pelo Bacen. Maturity Ladder: Nas operações referenciadas em cupom de moeda estrangeira, índice de preços e taxa de juros este é o modelo utilizado, conforme definido pelo Bacen. Análise de Sensibilidade: A análise de sensibilidade é realizada trimestralmente ou em situações adversas, por meio da aplicação de cenário específico para cada fator de risco, com objetivo de quantificar os impactos sobre as carteiras. Testes de Estresse para Carteira Banking Book: Os testes de estresse para as exposições da carteira de não negociação, de acordo com as definições do Bacen, são realizados por meio da estimação do percentual de variação do valor de mercado da carteira banking em relação ao Patrimônio de Referência, com a utilização de choque compatível com o 1º e 99º percentis de uma distribuição histórica de variações nas taxas de juros, considerando holding period de 1 ano e o período de observação de 5 anos, conforme requerido na Circular nº 3.365/07 do Bacen. Também é estimada a quantidade de pontos-base de choques paralelos de taxa de juros necessários para acarretar reduções do valor de mercado da carteira de não negociação correspondente a 5%, 10% e 20% do Patrimônio de Referência. Testes de Estresse para Carteira Trading Book: Exposições em taxas de juros pré-fixada: calculado o VaR estressado conforme determina o modelo padronizado do Bacen. 28

31 Exposições em preços de ações: O estresse é aplicado sobre as ações que compõe a carteira do banco. São aplicados dois tipos de estresse: histórico e projetado. O primeiro, baseadas nas maiores variações negativas com a utilização dos percentis. O segundo, denominado estresse projetado, está inserido como um complemento do modelo, uma vez que o estresse histórico leva em conta somente as variações ocorridas no passado. O estresse projetado permite que as variáveis macroeconômicas sejam estressadas de acordo com as análises realizadas pelos gestores do Banrisul. Testes de Estresse para Carteira Cambial: O estresse é aplicado na parcela de exposição cambial, sobre o câmbio das divisas na qual a Instituição está exposta. São aplicados dois tipos de estresse: histórico e projetado. O primeiro, denominado estresse histórico é baseado nas maiores variações com a utilização dos percentis 1º e 99º, a fim de que as operações sejam reavaliadas considerando dois cenários extremos e, opostos, possibilitando identificar o comportamento da carteira nestes dois cenários de acordo com as exposições líquidas (comprada ou vendida). O segundo, denominado estresse projetado, está inserido como um complemento do modelo, uma vez que o estresse histórico leva em conta somente as variações ocorridas no passado Controle e Acompanhamento Comunicação Interna No intuito de que a informação oriunda da área responsável pelo gerenciamento de riscos de mercado alcance a amplitude devida, é disponibilizado aos membros da alta administração trimestralmente o Relatório de Risco de Mercado, e mensalmente ao Comitê de Gestão de Risco o relatório produzido para o acompanhamento das exposições a risco da Instituição. 29

32 3.1.4 Análise Quantitativa do Risco de Mercado Análise de Sensibilidade da Carteira Trading Buscando aprimorar a gestão de riscos e estar em conformidade com as práticas e governança corporativa atendendo as exigências da Instrução Normativa CVM nº 475 de 17 de dezembro de 2008, o Banrisul realizou a análise de sensibilidade das suas posições classificadas na carteira de negociação (Trading Book). Foram aplicados choques para mais e para menos nos seguintes Cenários: 1% (Cenário 1), 25% (Cenário 2) e 50% (Cenário 3). A Carteira Trading consiste em todas as operações, inclusive derivativos, detidas com a intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros instrumentos financeiros desta estratégia. São operações destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de preços, efetivos ou esperados ou realização de arbitragens. Esta carteira tem limites rígidos definidos pelas áreas de risco e é diariamente controlada. Para a elaboração dos cenários que compõem o quadro de análises de sensibilidade foram levadas em consideração as situações propostas pela da Instrução Normativa nº 475 da CVM, no qual seriam as seguintes condições: Cenário 1: Situação provável. Foi considerada como premissa a deterioração de 1% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 30/06/2015. Cenário 2: Situação possível. Foi considerada como premissa a elevação de 25% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 30/06/2015. Cenário 3: Situação remota. Foi considerada como premissa a elevação de 50% nas variáveis de risco de mercado, levando-se em consideração as condições existentes em 30/06/2015. O quadro abaixo apresenta a maior perda esperada considerando os cenários 1, 2 e 3 e suas variações para mais e menos. Para o Fator de Risco Moeda Estrangeira, foi considerada a cotação de R$ 3,1026 de 30/06/2015 (PTAX - Bacen). As análises de sensibilidade abaixo identificadas, não consideram a capacidade de reação das áreas de risco e de tesouraria, pois uma vez constatada perda relativa a estas 30

33 posições, medidas mitigadoras do risco são rapidamente acionadas, minimizando a possibilidade de perdas significativas. Tabela 19: Valores Resultantes do Teste de Sensibilidade em R$ milhões Fator de Risco jun/15 mar/15 Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Taxa de juros 7,2 176,7 348,2 0,0 0,0 0,0 Moedas 1.354, , , , , ,8 Ações 127, , ,5 124, , ,3 Total 1.489, , , , , ,1 Fator de Risco jun/14 Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Taxa de juros 22,0 531, ,0 Moedas 1.550, , ,0 Ações 130, , ,0 Total 1.702, , ,0 Onde: Taxa de Juros Exposições sujeitas a variações de taxas de juros pré-fixadas e cupons de taxas de juros. Moeda Estrangeira Exposições sujeitas à variação cambial. Renda Variável Exposições sujeitas à variação do preço de ações. Analisando os resultados, podemos identificar no Fator de Risco Moedas Estrangeiras a maior perda, que representa aproximadamente 65,79% de toda a perda esperada em relação aos três cenários. No Cenário 2 e Cenário 3, respectivamente, representam aproximadamente 32,89% e 1,32% de toda a perda esperada. A maior perda esperada nestes Cenários do Teste de Sensibilidade em termos de valor, ocorre no Cenário 3 no total de R$ 74 milhões. A análise apresentada representa as exposições que poderão impactar de forma relevante sobre os resultados da instituição. Ressalta-se que os valores apresentados revelam os impactos de cada cenário numa posição estática da carteira. O mercado é muito dinâmico e volátil, alterando posições de maneira contínua e por isso não obrigatoriamente refletem a posição demonstrada no Teste de Sensibilidade. 31

34 Também é importante salientar que o Banrisul possui processo de gestão contínua e ininterrupta que procura através do dinamismo de mercado, mitigar os riscos associados, com as estratégias definidas pela Alta Administração. Em casos de alerta, ações proativas são tomadas para minimizar possíveis impactos negativos, maximizando a relação entre o risco versus retorno Backtesting da Carteira Trading O Teste de Aderência (Backtesting) é calculado para validação do modelo adotado para apurar o Risco de Mercado e atender ao órgão regulador - Bacen. O modelo que o banco utiliza visa comparar o resultado do VaR calculado em uma data t-1, com a variação real da carteira em uma data t, com um intervalo de confiança de 99%. A variação da carteira MTM é dada pela seguinte expressão: MTM t = MTM t MTM t 1 O principal objetivo do Backtesting é monitorar, validar e avaliar a aderência do modelo de VaR, sendo que o número de rompimentos realizados deve estar de acordo com os testes estatísticos realizados e com o nível de confiança estabelecido (99%). O gráfico mostra o VaR e os resultados diários correspondentes aos últimos 12 meses, período em que os resultados adversos superaram ou não o resultado estimado em 252 dias. É importante este acompanhamento para que se verifique a eficácia do modelo VaR para Carteira Trading. Figura 1: Intervalo do número de falhas - Backtesting Zona Intervalo do Número de Falhas para Período de 252 dias 0 a 4 5 a 9 Acima de 10 32

35 200 Gráfico 1: Backtesting Risco Retorno Para visualizar a eficácia do modelo, desenvolveu-se o quadro apresentado na figura 1, onde consta o número de falhas demonstrando o número de vezes que o valor a risco rompeu a linha de retorno. Conforme o Bacen, os resultados apresentados para o Backtesting, para que o modelo seja considerado aderente, o resultado do teste deve estar situado na zona verde ou amarela. Se o Backtesting apresentar resultados na zona amarela, o modelo mesmo que aderente, deve ser acompanhado e se os resultados do teste estiverem na zona vermelha, o modelo deve ser avaliado. Conforme o gráfico 1 do Backtesting, não houve nenhum rompimento na linha do VaR, classificando o modelo na situação de zona verde Alocação de capital das Exposições a Risco de Mercado da Carteira Trading Tabela 20: Alocação de Capital das Exposições a Risco de Mercado Carteira Trading em R$ milhões Fator de Risco Jun/15 Mar/15 Jun/14 Taxas de Juros Prefixadas 0,01 0,00 0,21 Taxas de Juros Prefixadas Estressadas 0,03 0,00 0,41 Cupom Cambial* 0,0 0,00 0,0 Cupom de Índice de preços* 0,0 0,00 0,0 Cupom de Taxas de Juros* 0,0 0,00 0,0 Total 0,04 0,00 0,62 RWA Total** 0,43 0,00 5,61 * Alocação de Capital para exposições em cupons cambiais, preços e taxas de juros são calculadas pela metodologia Maturity Ladder. ** De acordo com os normativos de Basiléia III, o Banco passou a apurar o RWA das exposições a Risco de Mercado. 33

36 VaR das Exposições a Risco de Mercado da Carteira Banking Tabela 21: VaR das Exposições a Risco de Mercado Carteira Banking em R$ milhões Fator de Risco jun/15 mar/15 jun/14 Taxas de Juros Prefixadas 517,5 547,2 214,4 Cupom Cambial 118,2 88,5 14,2 Cupom de Índice de preços 1,4 2,1 0,5 Cupom de Taxas de Juros 188,9 153,3 102,6 Total 826,0 791,1 331,7 Gráfico 2: VaR da Carteira Banking - R$ Milhões 826,0 791,0 740,0 570,3 331,7 jun-15 mar-15 dez-14 set-14 jun Resumo de VaR Global 1T2015 A tabela a seguir demonstra o resultado do VaR Global Consolidado, abrangendo as carteiras trading e banking, na posição em 30 de junho de Tabela 22: Carteira Trading e Banking em R$ milhões Fator de Risco jun/15 mar/15 jun/14 Taxas de Juros Prefixadas 517,5 547,2 214,6 Taxas de Juros Prefixadas Estressada 0,00 0,0 0,4 Cupom Cambial 118,2 88,5 14,2 Cupom de Índice de preços 1,4 2,1 0,5 Cupom de Taxas de Juros 188,9 153,3 102,6 Total 826,0 791,1 332,4 34

37 Utilização de Derivativos e Hedge Derivativos são instrumentos financeiros que têm seus preços derivados do preço de mercado de um bem ou de outro instrumento financeiro. O Banrisul realizou em 02 de fevereiro de 2012 sua primeira operação de emissão de notas subordinadas, com vencimento em fevereiro de O impacto da operação no risco de mercado se dá pela exposição às oscilações dos preços da moeda estrangeira. Para fazer hedge e mitigar o risco decorrente da exposição cambial da operação de captação externa, a Instituição contratou operações de Swap acompanhando o fluxo de vencimento da operação. Em 28 de novembro de 2012, a Instituição reabriu a emissão de notas subordinadas, conforme comunicado ao mercado. Para hedge desta operação a Instituição realizou operações de Swaps. O Banrisul utilizará os recursos líquidos dessa oferta para propósitos corporativos em geral. Abaixo a exposição atualizada da Instituição Banrisul, separada por fator de risco, mercado e local da operação. Tabela 23: Carteira de Derivativos em R$ mil jun/15 Fator de Risco Mercado Brasil Exterior Comprado Vendido Comprado Vendido Taxa de Juros Balcão , Taxa de Câmbio Balcão , Preço de Ações Balcão Preços de Mercadorias Balcão Fator de Risco Mercado Brasil mar/15 Exterior Comprado Vendido Comprado Vendido Taxa de Juros Balcão , Taxa de Câmbio Balcão , Preço de Ações Balcão Preços de Mercadorias Balcão Fator de Risco Mercado Brasil jun/14 Exterior Comprado Vendido Comprado Vendido Taxa de Juros Balcão , Taxa de Câmbio Balcão , Preço de Ações Balcão Preços de Mercadorias Balcão

38 3.2 Risco de Liquidez A definição para Risco de Liquidez consiste na possibilidade da ocorrência de perdas resultantes da falta de recursos líquidos suficientes para fazer frente às obrigações de pagamentos esperados e inesperados, correntes e futuros num horizonte de tempo definido, e também, da instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. O risco de liquidez dos negócios bancários pode ter a sua origem no momento em que estes são gerados, ocasionado pela dificuldade na captação de recursos para financiar os ativos, conduzindo, normalmente, a acréscimo dos custos de captação; ou pelas dificuldades na liquidação das obrigações para com terceiros, induzidas por descasamentos significativos entre os prazos de vencimento residual de ativos e passivos Processo de Gerenciamento de Risco e Liquidez Em busca das melhores práticas adotadas pelo sistema financeiro e aderência às recomendações do Comitê da Basileia, o Banrisul estabelece limites operacionais para o Risco de Liquidez consistente com as estratégias de negócios do banco, para os instrumentos financeiros e demais exposições, cujos cumprimentos dos parâmetros de grandeza são analisados regularmente pelos Comitês de Riscos Corporativos e de Gestão Bancária e submetidos a instâncias diretivas, visando a garantir sua operacionalidade de forma eficaz pelos gestores. O gerenciamento do risco de liquidez no Banrisul é realizado pela Unidade de Gestão de Riscos Corporativos a qual é responsável por executar e atualizar, no mínimo anualmente, a política e as estratégias de gerenciamento do risco de liquidez do Banco. A gestão da liquidez encontra-se centralizada na Tesouraria e tem como objetivo manter um nível satisfatório de disponibilidades para fazer frente às necessidades financeiras no curto, médio e longo prazo, tanto em cenário normal como em cenário de crise, com adoção de ações corretivas, caso necessário. 36

39 3.2.2 Modelos de Gestão Controle e Acompanhamento No processo de controle são monitorados os descasamentos oriundos do uso de passivos de curto-prazo para lastrear ativos de longo-prazo, a fim de evitar deficiências de liquidez e garantir que as reservas da instituição sejam suficientes para fazer frente às necessidades diárias de caixa, tanto cíclicas como não cíclicas, assim como também as necessidades de longo-prazo. O Banrisul procura manter níveis mínimos de ativos com alta liquidez de mercado, juntamente com o acesso a outras fontes de liquidez, assim como busca assegurar uma base de funding adequadamente diversificada, cumprindo os níveis mínimos exigidos pelos requerimentos regulatórios. A instituição avalia o risco de liquidez em novos produtos, através de pareceres técnicos a respeito do impacto na liquidez, levando em consideração as especificidades do novo produto. O parecer serve como instrumento auxiliar de tomada de decisão nos comitês aprovadores de produtos. No âmbito de Contingência de Liquidez, a instituição tem como objetivo identificar antecipadamente e minimizar eventuais crises e seus potenciais efeitos na continuidade dos negócios. Os parâmetros utilizados para a identificação das situações de crises consistem numa gama de responsabilidades e de procedimentos a serem seguidos de modo a garantir a estabilidade do nível de liquidez requerido Comunicação Interna Periodicamente, relatórios são enviados aos Comitês, Comissões, Diretoria e Conselho de Administração, contendo as análises acerca do Demonstrativo de Risco de Liquidez DRL e demais informações referentes ao gerenciamento do risco de liquidez. Anualmente, ou em periodicidade menor, caso necessário, é proposta ao Conselho de Administração, a Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez, contendo as diretrizes para a gestão do risco, visando a otimização dos recursos disponíveis. 37

40 4 RISCO OPERACIONAL O Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados, bem como a sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. De acordo com a Resolução nº 3.380/06 do CMN, entre os eventos de risco operacional, incluem-se: Fraudes internas; Fraudes externas; Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho; Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; Danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição; Aqueles que acarretem a interrupção das atividades da instituição; Falhas em sistemas de Tecnologia da Informação; Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na instituição. 4.1 Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional A Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional tem como objetivo prover o Banrisul de parâmetros, diretrizes, princípios, modelos e métodos para a identificação, avaliação, monitoramento, controle e mitigação de riscos operacionais e a divulgação interna e externa dos níveis de exposição do Banrisul ao Risco Operacional. Visa, assim, manter a confiança em todos os níveis do negócio, com a redução da exposição a riscos e de perdas efetivas. A Política, revisada anualmente, é aprovada pelos comitês de Riscos Corporativos e de Gestão Bancária, pela Diretoria e pelo Conselho de Administração. 38

41 4.2 Comunicação e Informação O processo de comunicação e informação relativo ao Risco Operacional prevê a elaboração de relatórios internos e externos, que garantam a todos os envolvidos o acesso às políticas, normas e procedimentos que regem a gestão do Risco Operacional no Banrisul. Periodicamente são elaborados relatórios, contendo as perdas capturadas na Base de Dados Interna e as principais atividades desenvolvidas, para assegurar que as instâncias decisórias da Instituição tenham conhecimento dos principais riscos operacionais existentes e possam manifestar-se acerca, com propriedade. 4.3 Requerimento de Capital para o Risco Operacional A Resolução nº 4.193/13 do CMN dispõe sobre apuração dos requerimentos mínimos de Patrimônio de Referência (PR) e define o RWAOPAD como a parcela relativa ao cálculo do capital requerido para o Risco Operacional apurada mediante abordagem padronizada. Seus procedimentos de cálculo foram definidos por meio da Circular nº 3.640/13 do Bacen. Dentre as metodologias cuja escolha é facultada pela referida Circular, o Banrisul adota atualmente a Abordagem do Indicador Básico. 4.4 Processo de Gerenciamento O objetivo do gerenciamento do Risco Operacional é obter controle sobre os riscos inerentes ao negócio e gerenciá-los, buscando minimizá-los para proteger o patrimônio da Instituição e, consequentemente, salvaguardar o patrimônio e os interesses de seus clientes, acionistas, empregados e demais partes interessadas. O gerenciamento adequado do Risco Operacional está diretamente relacionado ao conhecimento dos processos existentes na Instituição. Todos os processos críticos, produtos e serviços terceirizados relevantes devem ter seus riscos operacionais identificados, avaliados, monitorados, controlados e mitigados. A metodologia utilizada para a identificação e avaliação dos riscos operacionais no Banrisul está baseada em melhores práticas de mercado, normas internacionais, recomendações do Acordo de Capital de Basileia e na regulamentação do Bacen. 39

42 A Gerência de Risco Operacional atua tempestivamente visando detectar eventos de risco operacional, de forma proativa, em sinergia com as demais áreas do Banco. Além disso, para o efetivo gerenciamento do Risco Operacional, são realizados ciclos de avaliação, submetendo os resultados das análises e das ações para mitigação à Diretoria e ao Conselho de Administração para deliberação. O processo de gerenciamento prevê a identificação e o tratamento dos riscos operacionais por meio da análise do mapeamento de seus processos mais relevantes, relatórios de auditoria interna e externa, apontamentos de órgãos reguladores, reclamações na Ouvidoria e no RDR (Sistema de Registro de Denúncias e Reclamações de Clientes do Sistema Financeiro Nacional) do Bacen, entre outros. Complementarmente, as unidades respondem a um questionário que objetiva identificar e avaliar os riscos operacionais a que estão expostas. De modo a avaliar quantitativamente o risco operacional, o Banrisul também monitora e coleta eventos, consolidando-os em uma base de dados interna, com o propósito de obter informações padronizadas, abrangentes, consistentes e atualizadas. A estrutura de gerenciamento do Risco Operacional, em atendimento ao Artigo 4º da Resolução nº 3.380/06 do CMN, é composta, entre outros, pela Unidade de Gestão de Riscos Corporativos e pela Unidade de Segurança da Tecnologia da Informação (riscos de TI e GCN), sendo o Diretor de Controle e Risco, através da indicação do Conselho de Administração, o responsável junto ao Banco Central do Brasil pelo gerenciamento do Risco Operacional. A Controladoria atua no processo acompanhando a definição dos controles internos, sua adesão ao cumprimento das políticas corporativas e a implementação das ações propostas pelos gestores dos processos para tratamento dos riscos operacionais. A Auditoria Interna verifica a adequação da estrutura de gerenciamento do Risco Operacional. 4.5 Gestão de Continuidade de Negócios A Gestão da Continuidade de Negócios (GCN), coordenada pela Unidade de Segurança da Tecnologia da Informação, consiste em uma atividade cíclica, que tem por finalidade garantir a continuidade dos negócios do Banrisul em situações de adversidade. Além disso, a GCN busca incentivar uma cultura de preparação da Empresa para evitar ou mitigar os riscos advindos de uma situação de crise. 40

43 No Banrisul, a Gestão da Continuidade de Negócios se dá, entre outros, por meio da elaboração de Planos de Continuidade de Negócios (PCNs), que descrevem em detalhes os ativos e processos de negócio críticos, seu funcionamento, procedimentos operacionais, gestores responsáveis, grupos de pessoas envolvidas, procedimentos de recuperação e tempo de resposta esperado em caso de uma contingência. 41

44 5 GESTÃO DE CAPITAL O processo de gerenciamento de capital deve ser realizado de forma contínua, visando a adequação do Patrimônio de Referência aos riscos incorridos pela instituição, abrangendo no mínimo aqueles que fazem parte da apuração dos Ativos Ponderados pelo Risco - RWA. Visando o aprimoramento deste processo, o Conselho Monetário Nacional - CMN, por meio da Resolução nº 3.988/11, determinou que as instituições financeiras obrigadas a calcular RWA tenham estrutura de gerenciamento de capital compatível com a natureza das suas operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, e a dimensão de sua exposição a riscos. O principal objetivo do Comitê de Supervisão Bancária da Basileia (Basel Committee On Banking Supervision - BCBS), com a criação dos Acordos de Basileia, foi desenvolver um sistema para mensuração e padronização dos requerimentos mínimos de capital, calculados a partir da ponderação dos riscos dos ativos. A exigência de capital é um dos instrumentos mais utilizados pelas autoridades reguladoras para buscar a solidez e a estabilidade do sistema bancário internacional. A primeira versão do Acordo de Capital de Basileia (International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards), Basileia I, visou à internacionalização de padrões de gerenciamento dos riscos na atividade bancária, definiu mecanismos para mensuração do risco de crédito e estabeleceu a exigência de capital mínimo para suportar riscos; desde a sua introdução ocorreram significativas mudanças no setor. A subsequente revisão do Acordo buscou desenvolver uma estrutura de capital significativamente mais sensível ao risco e ao mesmo tempo considerar as características particulares de cada banco e de cada sistema de supervisão e de contabilidade de cada país. Portanto, o Acordo de Basileia, também chamado de Novo Acordo de Capital Basileia II (International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards: a Revised Framework) veio complementar a estrutura relacionada aos riscos considerados no cálculo da exigência de capital, que, além dos riscos de crédito e de mercado, já considerados no acordo original, introduziu o risco operacional. Também passou a proporcionar maior flexibilidade às instituições, permitindo a utilização de modelos próprios para o gerenciamento e controles dos riscos. 42

45 Capital Mínimo Supervisão Bancária Transparência Relatório de Gerenciamento de Riscos 2T2015 O principal objetivo de Basileia II foi fortalecer a estabilidade do sistema financeiro mundial por meio do aprimoramento das práticas de gestão e governança dos riscos nas instituições financeiras com o aperfeiçoamento do acordo anterior (Basileia I). Basileia II propôs um enfoque mais flexível para exigência de capital e mais abrangente com relação ao fortalecimento da supervisão bancária e ao estímulo para maior transparência na divulgação das informações ao mercado, baseado em três grandes premissas, conhecidas como Pilares de Basileia: Figura 2: Três Pilares de Basileia Pilar I Pilar II Pilar III O primeiro Pilar estabelece requisitos mínimos de capital para os riscos de crédito, mercado e operacional, permitindo a utilização de modelos internos para o cálculo de alocação de capital, mais sensíveis a estrutura das instituições. O segundo Pilar diz respeito ao processo de fiscalização bancária. A nova estrutura exige que os bancos tenham capital adequado para dar suporte a todos os riscos em seus negócios bancários e também desenvolvam e utilizem-se de melhores técnicas de gestão de riscos. O terceiro Pilar estabelece maior disciplina de mercado por meio do aumento da transparência dos bancos, para que os agentes de mercado sejam bem informados e possam entender melhor o perfil de riscos dos bancos. 5.1 Basileia III O Comitê de Supervisão Bancária da Basileia publicou em dezembro de 2010 o documento com os princípios do novo acordo, Basileia III (Basel III: A Global Regulatory Framework for More Resilient Banks and Banking Systems). No Brasil as orientações preliminares e o cronograma inicial relativos a implementação das recomendações do Comitê acerca da estrutura de capital e dos requerimentos de liquidez foram divulgadas no Comunicado nº /11 do Bacen. Em continuidade ao processo de implementação das medidas prudenciais sugeridas internacionalmente, o Bacen publicou em 2013 um conjunto de resoluções e circulares que implantam no Brasil as recomendações do Comitê da Basileia relativas à estrutura de capital das instituições financeiras. A Resolução nº 4.192/13 do CMN define a nova estrutura de capital, onde as exigências são segregadas em três requerimentos independentes de capital, que devem ser 43

46 observados continuamente pelas instituições financeiras. Os três requerimentos mínimos dizem respeito ao: Capital Principal - CP, composto principalmente por ações, quotas e lucros retidos; Capital de Nível I - CN1, composto pelo capital principal e capital complementar (outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituição em funcionamento); e Patrimônio de Referência - PR, composto pelo Capital Nível I e Capital de Nível II - CN2 (outros instrumentos capazes de absorver perdas em caso de instituição em liquidação). Além dos requerimentos de capital descritos acima, instituiu-se o Adicional de Capital Principal - ACP, ou buffer de capital, que deverá ser composto pelos mesmos instrumentos que compõem o CP, cuja definição está contemplada na Resolução nº 4.193/13 do CMN. Os limites desta exigência estão definidos pelo Bacen, conforme cronograma apresentado na Tabela 22, sendo que na hipótese de elevação do ACP, o respectivo percentual deverá ser divulgado com antecedência mínima de doze meses em relação à data de início de sua vigência. Nesse sentido, a Circular nº 3.741/14 do Bacen, estabelece que o valor de ACP deve corresponder à aplicação dos percentuais relativos aos limites inferiores de que trata a Resolução nº 4.193/13 do CMN, à partir de 1º de janeiro de Tabela 24: Cronograma de Implementação - Basileia III Fator F 11,00% 9,875% 9,250% 8,625% 8,00% Capital Principal 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% Nível I 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% PR 11,00% 9,875% 9,25% 8,625% 8,00% Adicional de Capital Principal* 0,00% 0,625% a 1,25% 1,25% a 2,5% 1,875% a 3,75% 2,50% a 5,00% Capital Principal + ACP 4,50% 5,125% a 5,75% 5,75% a 7,00% 6,375% a 8,25% 7,00% a 9,50% Nível I + ACP 6,00% 6,625% a 7,25% 7,25% a 8,50% 7,875% a 9,75% 8,50% a 11,00% PR + ACP 11,00% 10,50% a 11,125% 10,50% a 11,75% 10,50% a 12,375% 10,50% a 13,00% * Utiliza-se o limite inferior, e em caso de elevação do Adicional, o percentual deverá ser divulgado pelo Bacen, com antecedência mínima de 12 meses. Para fins do cálculo dos Requerimentos Mínimos de Capital e do ACP mencionados anteriormente, deve ser apurado o montante do RWA que, para abordagem padronizada, corresponde à soma das seguintes parcelas: 44

47 RWA = RWA CPAD + RWA MPAD + RWA OPAD Onde: RWACPAD: exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada (Circular nº 3.644/13 do Bacen); RWAMPAD: exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada. Consiste no somatório das seguintes parcelas: RWAJUR1: exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real (Circular nº 3.634/13 do Bacen); RWAJUR2: exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras (Circular nº 3.635/13 e nº 3.645/13 do Bacen); RWAJUR3: exposições sujeitas à variação de taxas dos cupons de índices de preços (Circular nº 3.636/13 e nº 3.645/13 do Bacen); RWAJUR4: exposições sujeitas à variação de taxas dos cupons de taxas de juros (Circular nº 3.637/13 e nº 3.645/13 do Bacen); RWAACS: exposições sujeitas à variação do preço de (Circular nº 3.638/13 do Bacen); RWACOM: exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias (commodities) (Circular nº 3.639/13 do Bacen); e RWACAM: exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial (Circular nº 3.641/13 do Bacen). RWAOPAD: cálculo do capital requerido para o risco operacional apurado com base na metodologia do Indicador Básico (BIA) (Circular nº 3.675/13 do Bacen). Além destas parcelas, o Bacen exige, por parte das instituições que compõem o Sistema Financeiro Nacional, a manutenção de Patrimônio de Referência suficiente para a cobertura do risco de taxas de juros das operações não incluídas na carteira de negociação, RBAN (Carteira Banking), na forma da Resolução nº 3.464/07 do CMN. Conforme definição do Banco Central do Brasil os Índices de Capital são calculados conforme as seguintes fórmulas: 45

48 Índice de Basileia (IB) IB = PR RWA Índice de Nível I (IN1) Índice de Capital Principal (ICP) IN1 = ICP = Nível 1 RWA Capital Principal RWA Onde: PR = patrimônio de referência, calculado conforme o art. 2º da Resolução nº 4.192/13 do CMN; RWA = montante dos ativos ponderados pelo risco, calculado conforme o art. 3º da Resolução nº 4.193/13 do CMN; Nível 1 = parcela do PR calculada conforme o 1º do art. 2º e os arts. 4º, 5º e 6º da Resolução nº 4.192/13 do CMN; Capital Principal = parcela do PR calculada conforme os arts. 4º e 5º da Resolução nº 4.192/13 do CMN. Conforme previsto nas Resoluções nº 4.192/13 e nº 4.193/13 do CMN, a partir de 1º de janeiro de 2015 a apuração do Capital Regulamentar e dos Ativos Ponderados pelo Risco, que compõem o Demonstrativo de Limites Operacionais - DLO passou a ter como base de apuração o Conglomerado Prudencial. Com o início desta nova série de informações, não há comparabilidade com as divulgações anteriores, cujos dados eram apurados com base no Conglomerado Financeiro. As diferenças na apuração entre o Conglomerado Financeiro e o Conglomerado Prudencial são devidas a inclusão das empresas assemelhadas às instituições financeiras na consolidação deste último (Banrisul S.A. Administradora de Consórcios e Banrisul Cartões S.A.). 46

49 Com a finalidade de verificar a adequação de capital do conglomerado, o Banrisul realiza projeções de crescimento para o capital e para as parcelas do RWA, baseadas tanto em cenários normais quanto em cenários de estresse, as quais têm por objetivo, além de atender ao órgão regulador, prestar suporte às decisões da Diretoria e do Conselho de Administração - CA. Com base nessas projeções é feita a avaliação de suficiência de capital da instituição. 5.2 Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência representa o patrimônio base para cálculo dos Limites Operacionais das instituições financeiras, definido pela Resolução nº 4.192/13 do CMN e consiste no somatório do Capital de Nível I e de Nível II. O Nível I consiste no somatório do Capital Principal e do Capital Complementar - CC. De acordo com a Resolução nº 4.193/13 do CMN, as instituições financeiras devem manter permanentemente, montantes de PR, de CN1 e de CP em valores superiores aos requerimentos mínimos estabelecidos, conforme cronograma da Tabela 24. A seguir o detalhamento do Patrimônio de Referência do Conglomerado Prudencial, para a data-base de junho de 2015: Tabela 25: Detalhamento do Patrimônio de Referência em R$ milhões Conglomerado Prudencial Conglomerado Financeiro jun/15 mar/15 jun/14 PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA 7.033, , ,22 Nível I 5.790, , ,96 Capital Principal 5.790, , ,96 Capital Social 4.254, , ,23 Reserva de capital, reavaliação e de lucros 1.631, , ,63 Contas de Resultados Credoras ,61 - Deduções do Capital Principal exceto Ajustes Prudenciais 37, ,22 120,42 Avaliação Patrimonial e TVM 32,64 33,16 115,93 Ações em Tesouraria e outros Instrumentos de Emissão Própria 4,49 4,49 4,49 Contas de Resultados Devedoras ,57 - Ajustes prudenciais 58,80 55,91 30,47 Exceto Participações não Consolidadas e Crédito Tributário 58,80 55,91 24,18 Créditos Tributários de Diferença Temporária e Investimentos Superiores - - 6,29 Capital Complementar Nível II 1.243, , ,26 Instrumentos Elegíveis ao Nível II 1.243, , ,26 47

50 Na tabela 25 podem ser observados os reflexos dos normativos que implantaram Basileia III no Brasil (também aplicados ao cálculo dos Índices de Capital), onde o Nível I é divido em CP e CC, cada um deles com suas subdivisões. O Banrisul não tem CC para as datas-bases apresentadas neste relatório. O PR do Conglomerado Prudencial do Banrisul totalizou R$ 7.033,78 milhões em junho de O CP, que compõe o total do Nível I do PR, encerrou o exercício em R$ 5.790,17 milhões. Os ajustes prudenciais totalizaram R$ 58,80 milhões. Já o Nível II do PR totalizou R$ 1.243,60 milhões em junho de 2015, prosseguindo com o cronograma de dedução aplicável aos instrumentos autorizados a compor o PR antes da entrada em vigor da Resolução nº 4.192/13 do CMN. O Banrisul realizou emissão de títulos de dívida subordinada no exterior, em fevereiro e em dezembro de 2012, totalizando US$ 775 milhões, que foram somados ao Nível II do Patrimônio de Referência. Os prazos e vencimentos do Instrumento de Dívida Subordinada são descritos na tabela abaixo: Tabela 26: Instrumentos de Dívida Subordinada em R$ milhões Conglomerado Prudencial Nível II Instrumentos de Dívida Subordinada Nível II Instrumentos de Dívida Subordinada Nível II Instrumentos de Dívida Subordinada jun/15 Emissão Vencimento Remuneração Principal Valor ,375% + variação cambial (US$) $ ,89 mar/15 Emissão Vencimento Remuneração Principal Valor ,375% + variação cambial (US$) $ ,16 Conglomerado Financeiro jun/14 Emissão Vencimento Remuneração Principal Valor ,375% + variação cambial (US$) $ , Ativos Ponderados pelo Risco e Adequação do Patrimônio de Referência Os Ativos Ponderados pelo Risco (risk-weighted assets - RWA) são apurados para fins de cálculo dos Requerimentos Mínimos de Capital e do ACP, cujos limites regulatórios estão definidos na tabela 24. Nesse sentido, o Banrisul realiza periodicamente avaliação da sua suficiência de capital, além de assegurar a manutenção de uma base sólida de capital para manter o desenvolvimento de suas atividades nos níveis desejados. 48

51 A tabela a seguir contém as informações referentes à alocação de capital, incluindo a apuração do Índice de Basileia - IB, Índice de Nível I IN1 e Índice de Capital Principal - ICP. Tabela 27: Suficiência de Capital em R$ milhões SUFICIÊNCIA DE CAPITAL Conglomerado Conglomerado Prudencial Financeiro jun/15 mar/15 jun/14 PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA 7.033, , ,2 Nível I 5.790, , ,0 Capital Principal 5.790, , ,0 Nível II 1.243, , ,3 RWA , , ,6 RWACPAD (Risco de Crédito) , , ,1 Por FPR: FPR de 20% 216,8 211,2 265,3 FPR de 35% 753,2 704,3 587,1 FPR de 50% 3.611, ,1 544,5 FPR de 75% , , ,4 FPR de 85% 4.800, , ,1 FPR de 100% , , ,8 FPR de 150% ,2 FPR de 250% 991,9 969,3 929,0 FPR de 300% ,7 RWAMPAD (Risco de Mercado) 861,4 759,3 636,8 RWA JUR1 0,4 0,1 5,6 RWA ACS 18,5 18,1 18,9 RWA CAM 842,4 741,1 612,2 RWA COM RWAOPAD (Risco Operacional) 5.680, , ,8 RWA Carteira Banking (RBAN) 826,0 791,2 331,7 Margem sobre o PR considerando RBAN 1.838, , ,1 Recursos disponíveis para novos investimentos , , ,2 ÍNDICES DE CAPITAL Índice de Basileia % 17,71% 16,98% 16,54% Índice de Nível I % 14,58% 13,94% 13,01% Índice de Capital Principal % 14,58% 13,94% 13,01% Índice de Basileia Amplo % 14,89% 14,44% 15,39% Os Índices de Capital são a última linha, a visão mais consolidada dos riscos de uma instituição financeira e devem obedecer aos limites apresentados na tabela 24. O Índice de Basileia do Conglomerado Prudencial do Banrisul encerrou o segundo trimestre de 2015 em 49

52 17,71%. Os Índices de Nível I e de Capital Principal são iguais no Banrisul, pois o Nível I do Patrimônio de Referência é composto na sua totalidade pelo Capital Principal, sendo que neste mesmo período foi de 14,58%. A margem do PR em relação ao total dos ativos ponderados pelo risco atingiu R$ 1.838,82 milhões em junho de 2015, já considerando a RBAN, o que possibilita um montante de recursos disponíveis (em RWA) para novos investimentos de até R$ ,6 milhões. 50

53 6 BALANÇO PATRIMONIAL A Circular nº 3.678/13 do Bacen introduziu a necessidade de apresentação das informações dos balanços patrimoniais suficientemente detalhadas de forma que os elementos que compõem o Patrimônio de Referência divulgados no Anexo I sejam identificados, além da descrição das empresas que fazem parte da consolidação destes balanços. 6.1 Balanços Patrimoniais: Comparativos Nesta seção apresenta-se o comparativo entre o Balanço Patrimonial publicado nas Demonstrações Contábeis (Banrisul Consolidado) e o Balanço Patrimonial do Conglomerado Prudencial (utilizado para apuração do PR). Os itens do Anexo I podem ser identificados na última coluna da tabela a seguir: Tabela 28: Balanços Patrimoniais em R$ milhares Comparação de Balanços Publicado x Prudencial junho de 2015 ATIVO Consolidado Prudencial Disponibilidades Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Operações de Crédito Operações de Arrendamento Mercantil (6.981) Referência Anexo I Composição do PR Outros Créditos Ativos atuariais gerados por fundos de pensão de benefícios f Outros Créditos Outros Valores e Bens Permanente Investimentos Outras Participações - Valor de Equivalência Patrimonial Outras Participações - Ágio Baseado em Expectativa de Rentabilidade Futura d Outros Investimentos Imobilizado de Uso Imobilizado de Arrendamento Diferido i 51

54 Intangível Outros Ativos Intangíveis Adquiridos a partir de 1º de Outubro de e Outros Intangíveis TOTAL DO ATIVO Comparação de Balanços Publicado x Prudencial junho de 2015 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Consolidado Prudencial Depósitos Captações no Mercado Aberto Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Relações Interfinanceiras Relações Interdependências Obrigações por Empréstimos Obrigações por Repasses do País Instituições Oficiais Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos Referência Anexo I Composição do PR Outras Obrigações Dívidas Subordinadas elegíveis a Capital - vencimento superior a 5 anos j/k Outras Obrigações Resultado de Exercícios Futuros Patrimônio Líquido Capital Social Capital a Aumento de Capital a Ações em Tesouraria - (4.490) g Reservas de Capital b Reservas de Lucros b Outros Ajustes de Avaliação Patrimonial (32.638) (32.638) b Participação de Acionistas não Controladores a/c TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Tabela 29: Contas sem divulgação em R$ milhares Compensação Créditos Tributários de Diferença Temporária - Provisões Passivas Créditos Tributários de Diferença Temporária - Marcação a mercado Créditos Tributários de Diferença Temporária - Outros *Valores correspondentes ao mês de dezembro de Prudencial Referência Anexo I Composição do PR h h 24 h 52

55 As diferenças existentes entre os grupos Banrisul Consolidado e Conglomerado Prudencial são referentes, principalmente, a consolidação de empresas não financeiras e a eliminação das transações entre as partes relacionadas. A composição de cada um destes dois grupos é explicada na próxima seção. 6.2 Instituições Integrantes das Demonstrações Contábeis Nesta seção apresentam-se as instituições que fazem parte do escopo de consolidação do Balanço Patrimonial publicado (Banrisul Consolidado), bem como as instituições que fazem parte do Balanço Patrimonial do Conglomerado Prudencial. O Conglomerado Prudencial é formado pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., a Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, a Banrisul S.A. Administradora de Consórcios e a Banrisul Cartões S.A.. O Banrisul Consolidado é formado pelo Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A., a Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio, a Banrisul S.A. Administradora de Consórcios, a Banrisul Armazéns Gerais S.A. e a Banrisul Cartões S.A.. Tabela 30: Instituições Integrantes dos Conglomerados em R$ millhões Conglomerados Empresas Segmento Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A Instituição Financeira Ativo Total jun/15 Total do Patrimônio Líquido Banrisul Consolidado Conglomerado Prudencial Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio Banrisul S.A. Administradora de Consórcios Banrisul Cartões S.A. Banrisul Armazéns Gerais S.A Fonte: Unidade de Contabilidade Instituição Financeira Administradora de Consórcios Administradora de Cartões Armazéns Gerais Breve descrição das empresas que compõem o Banrisul Consolidado: Banrisul S.A. Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio: explora serviços de corretagem na intermediação em operações envolvendo títulos e valores mobiliários 53

56 negociados na BM&FBovespa. A Banrisul Corretora administra, ainda, clubes de investimentos e distribui certificados de investimento audiovisual. Banrisul S.A. Administradora de Consórcios: explora serviço de administração de grupos de consórcios para pessoas físicas e jurídicas, com a finalidade de aquisição de imóveis, automóveis e motocicletas, veículos automotores para uso agrícola e outros bens móveis, inclusive para pessoas que não sejam correntistas do Banrisul. Banrisul Armazéns Gerais S.A.: atua como permissionária da Receita Federal, nos setores de importação e exportação, envolvendo atividades de armazenamento e movimentação de mercadorias e como armazém geral, além de administrar o Porto Seco da região metropolitana de Porto Alegre. Banrisul Cartões S.A.: ( Banrisul Cartões ), anteriormente denominada de Banrisul Serviços Ltda., foi constituída em 02 de julho de 1969 e em 2013 passou por importante reorganização. Em 03 de outubro de 2013, ocorreu a transformação do tipo societário, de empresa limitada para uma sociedade anônima de capital fechado e a modificação da razão social. A partir da data-base janeiro de 2015 o Demonstrativo de Limites Operacionais - DLO passou a ser apurado com base no Consolidado Prudencial, conforme legislação vigente, no qual apenas a Banrisul Armazéns Gerais S.A. não é consolidada. Cabe destacar que todas as empresas integrantes do Grupo Banrisul fazem parte do processo de gerenciamento de riscos da instituição. 54

57 7 PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS As demonstrações contábeis do Banrisul são elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em conjunto com as normas emitidas pelos órgãos reguladores nacionais (CMN, Bacen e CVM). O Banrisul possui quatro empresas controladas e uma coligada. As políticas e avaliações de investimentos são discutidas nos Conselhos de Administração de cada uma das empresas, dos quais o Banco participa. As participações detidas são estratégicas e não são esperados ganhos de capital. Os investimentos realizados pelo Banco retornam por equivalência patrimonial de resultado das controladas e coligada. Na empresa coligada, há política de remuneração e análise periódica de possibilidade de impairment de ágio, avaliações baseadas em metodologias (WACC) aceitas pela auditoria externa e pelos órgãos fiscalizadores. A avaliação dos investimentos em controladas e coligadas é feita pelo método da equivalência patrimonial, tomando por base as demonstrações financeiras levantadas, observando as mesmas práticas contábeis do controlador, ou seja, práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a operar pelo Banco Central do Brasil. As participações societárias no exterior são registradas pelo valor original em moeda estrangeira, convertidos pela taxa de cambio vigente na data de fechamento das demonstrações financeiras. Informações detalhadas sobre as políticas contábeis do Grupo Banrisul podem ser encontradas no documento Demonstrações Contábeis Consolidadas (Documento Completo) - Nota 03 Principais Práticas Contábeis, disponível no site de Relação com Investidores. Apresenta-se, a seguir, as participações societárias do Grupo Banrisul: Tabela 31: Grupo Banrisul EMPRESA Banrisul S.A Adm. De Consórcios Banrisul S.A Corretora de Val. Mob. e Câmbio Tipo de Capital S.A. de Capital Fechado S.A. de Capital Fechado Natureza da Atividade Administradora de Consórcios Sociedade Corretora Valor Contábil - em R$ mil Banrisul Armazéns Gerais S.A S.A. de Capital Aberto Armazéns Gerais Banrisul Cartões S.A S.A. de Capital Fechado Serviços Bem Promotora de Vendas e Serviços S.A S.A. de Capital Fechado Negócios Especiais

58 O Banrisul não teve ganhos ou perdas decorrentes de venda ou liquidação de participações societárias no trimestre encerrado em 31 de junho de

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60 Banco do Estado do Rio Grande do Sul Unidade de Gestão de Riscos Corporativos Rua Caldas Júnior 108, 6º andar Telefone: (55) (51)

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