PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

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1 1 SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMETNO DA EDUCAÇÃO GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS UNIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE CAPACITAÇÃO E RESSOCIALIZAÇÃO GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM PRISÕES DE PERNAMBUCO: 2013 / 2014 Recife Novembro, 2012

2 2 SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMETNO DA EDUCAÇÃO GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS UNIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS SECRETARIA EXECUTIVA DE RESSOCIALIZAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE CAPACITAÇÃO E ESSOCIALIZAÇÃO GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM PRISÕES DE PERNAMBUCO: 2013 / 2014 Plano Estadual de Educação nas Prisões apresentado à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão e ao Departamento Penitenciário Nacional como parte da proposição para obtenção de apoio financeiro, com recursos do Plano de Ações Articuladas e/ou do Fundo Penitenciário Nacional para ampliação e qualificação da oferta de educação nos estabelecimentos penais, nos exercícios de 2012, 2013 e Recife Novembro, 2012

3 3 Governador do Estado de Pernambuco Eduardo Henrique Accioly Campos Vice-Governador do Estado de Pernambuco João Soares Lyra Neto Secretário de Educação do Estado José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação Ana Coelho Vieira Selva Secretária Executiva de Gestão de Rede Margareth Costa Zaponi Secretário Executivo de Educação Profissional Paulo Fernando Vasconcelos Dutra Gerente de Políticas da Educação de Jovens, Adultos e Idosos Claudia Mendes de Abreu Chefe da Unidade da Educação de Jovens, Adultos e Idosos Maria Cândida Sérgio Secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos Laura Mota Gomes Secretário Executivo de Ressocialização Romero José de Melo Ribeiro Gerente Geral Administrativo Financeiro José Augusto Cabral Sarmento Superintendente de Segurança Penitenciária Clinton Dias de Paiva Superintendente de Capacitação e Ressocialização Marcos Adriano Cardim Gerente de Educação e Qualificação Profissionalizante Ednaldo Pereira da Silva Coordenação: Claudia Mendes de Abreu Redação: Edson Bezerra Marques da Silva Revisão: Danielle da Mota Bastos

4 4 IDENTIFICAÇÃO GESTÃO ÓRGÃO PROPONENTE: GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO / SECRETARIA DO GOVERNO CNPJ: / Endereço: Av. Marquês de Olinda, 150, Bairro do Recife Recife/PE CEP: Telefone: (81) Nome do Responsável: Eduardo Henrique Accioly Campos Cargo: Governador do Estado ÓRGÃOS EXECUTORES SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação - SEDE CNPJ: / Endereço: Av. Afonso Olindense, 1513, Várzea, Recife PE. CEP: Telefones: (81) / s: ejad@educacao.pe.gov.br; ejapernambuco@hotmail.com Nome do Responsável: Ana Coelho Vieira Selva Cargo: Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E DIREITOS HUMANOS Secretaria Executiva de Ressocialização -SERES CNPJ: / Endereço: Rua do Hospício, Boa Vista - Recife - PE CEP: Telefones: (81) / 2208/ Fax s: seres@seres.pe.gov.br Nome do Responsável: Romero José de Melo Ribeiro Cargo: Secretário Executivo de Ressocialização

5 5 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO CONCEPÇÕES FUNDAMENTAIS E NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) DO ENSINO FUNDAMENTAL EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO ENSINO MÉDIO OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NAS UNIDADES PRISIONAIS FUNÇÃO REPARADORA FUNÇÃO EQUALIZADORA FUNÇÃO QUALIFICADORA HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO EM PRISÕES NO ESTADO DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO EM PRISÕES NO ESTADO ESPELHO GERAL DO ESTADO GESTÃO ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS REGRAS E PROCEDIMENTOS DE ROTINA GESTÃO DE PESSOAS REGISTROS ESCOLARES ARTICULAÇÃO E PARCERIAS FINANCIAMENTO ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO FORMAL ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL...37

6 6 9. FORMAÇÃO INICIAL E FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ATENDIMENTO À DIVERSIDADE CERTIFICAÇÃO INFRAESTRUTURA MATERIAL DIDÁTICO E LITERÁRIO REMIÇÃO DE PENA PELO ESTUDO ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO META I AMPLIAÇÃO DA MATRÍCULA DE EDUCAÇÃO FORMAL META II AMPLIAÇÃO DE OFERTA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL META III AMPLIAÇÃO DE OFERTA DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL META IV AMPLIAÇÃO DO NÚMERO DE INSCRITOS NOS EXAMES DE CERTIFICAÇÃO META V AMPLIAÇÃO DO NÚMERO DE BIBLIOTECAS E DE ESPAÇOS DE LEITURA META VI MELHORIA NA QUALIDADE DA OFERTA DE EDUCAÇÃO REFERÊNCIAS APÊNDICES...61

7 7 1 APRESENTAÇÃO A elaboração deste Plano Estadual de Educação em Prisões foi realizada através de uma parceria entre a Secretaria Estadual de Educação e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos a partir da escuta de diversos profissionais que atuam na educação em prisões. É importante destacar que, no processo de construção deste Plano Estadual de Educação em Prisões, a Secretaria Estadual de Educação, através da Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação SEDE, realizou três encontros com profissionais ligados às escolas prisionais, os quais ocorreram no período: 29 a 30 de julho de 2010; 23 a 24 de setembro de 2010; 18 a 19 de setembro de Esses três encontros aconteceram com profissionais que atuam no sistema prisional em Pernambuco, nos quais foram abordadas as estratégias para melhoria da educação em prisões no Estado, sendo fruto da adesão do Governo do Estado ao termo de compromisso do Governo Federal/MEC Todos pela Educação, cujas ações e metas pactuadas estão sendo executadas com os recursos oriundos do Plano de Ações Articuladas (PAR). O órgão condutor é o MEC, que repassa os recursos aos Estados e Municípios que pactuaram ações e metas de políticas públicas no âmbito da educação. O primeiro encontro, que ocorreu no período de 29 a 30 de julho de 2010, no Hotel Portal de Gravatá, em Pernambuco, teve como objetivo instrumentalizar os profissionais que a atuam nas Unidades Prisionais, acerca das Diretrizes Nacionais para Educação em Prisões, na perspectiva de dar os primeiros passos para a construção do Plano Estadual de Educação em Prisões. As temáticas abordadas, nesse primeiro encontro sobre educação em prisões, foram: a) Remição de Pena pelo Estudo enquanto Direito Humano; b) Diretrizes Nacionais para Educação em Prisões (Parecer CNE/CEB nº 4/2010 e a Resolução CNE/CEB nº 2/2010); c) O Currículo na Educação em Prisões: Ciências Humanas e suas Tecnologias; d) Perspectiva para Educação em Prisões; e) Educação, Direitos Humanos e o Respeito à Diversidade.

8 8 O segundo encontro aconteceu nos dias 23 e 24 de setembro de 2010, Hotel Canariu s de Gaibu, no município do Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e foi uma continuidade dos objetivos propostos no primeiro encontro. As temáticas abordadas foram as mesmas do primeiro encontro, sendo acrescidas de outras novas temáticas, a saber: a) A Função Social da Escola no Processo de Ressocialização; b) O Currículo na Educação em Prisões: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; O terceiro e último encontro ocorreu no período de 18 a 19 de novembro de 2010, nas dependências do Hotel Casa Grande, localizado na cidade de Gravatá, em Pernambuco. Assim como os outros dois primeiros encontros, esse terceiro foi uma continuidade das temáticas abordadas nos dois primeiros encontros, com a inclusão de novas temáticas, a saber: a) Remição de Pena e o Processo Normativo de Escrituração Escolar do Desempenho das Aprendizagens dos Estudantes; b) O Currículo na Educação em Prisões: Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. É pertinente destacar que, nesses três encontros, os professores, agentes prisionais, diretores das escolas prisionais e diretores de presídios participaram, lançando proposições que foram importantes para subsidiar a construção deste Plano Estadual de Educação em Prisões. Em um primeiro momento, a Secretaria Estadual de Educação, frente às grandes demandas de trabalho que os servidores enfrentam, neste ano de 2012, tentou viabilizar a contratação de uma consultoria técnica para elaborar um diagnóstico e o Plano Estadual de Educação em Prisões. Contudo, essa primeira alternativa não foi possível de ser realizada, tendo em vista que não havia profissionais disponíveis ou com comprovada competência técnica no mercado de trabalho em Pernambuco. O consultor técnico deveria apresentar expertise nas áreas de educação e no campo jurídico do sistema prisional. Portanto, pela impossibilidade de contratação de consultor, esta Secretaria de Educação, a partir da Secretaria Executiva de Desenvolvimento da Educação SEDE, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos SEDSDH, através da Secretaria Executiva de Ressocialização SERES, em uma ação conjunta passaram a envidar esforços em uma força tarefa entre os técnicos

9 9 das duas Secretarias Estaduais para construir o supracitado Plano Estadual de Educação em Prisões. Isto posto, é pertinente registrar que o Plano Estadual de Educação em Prisões de Pernambuco vem sendo construído desde 2010 com o levantamento de dados. A Secretaria Estadual de Educação elaborou dois instrumentais para coleta de dados: um que foi respondido pelos diretores de unidades prisionais (vide apêndice 06) e o outro instrumental foi respondido pelos diretores de escolas que funcionam em estabelecimentos penais (vide apêndice 07). E a sistematização desses dados deu-se entre os meses de junho a novembro de No que se refere às formas de registros e memória dos três encontros para a elaboração do plano em tela, podemos registrar o relatório que segue em anexo 1 a este documento, bem como os instrumentos de coleta de dados. 1 Vide apêndice 11, pág. 82, deste Plano Estadual de Educação em Prisões.

10 10 2 CONCEPÇÕES FUNDAMENTAIS E NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL Os estabelecimentos prisionais em Pernambuco ofertam educação básica, a partir da modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para os apenados que não tiveram acesso aos estudos ou não os concluíram na idade própria, conforme o Art. 37 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Vale destacar que, em situações excepcionais, algumas unidades prisionais ofertam projetos de aceleração de fluxo tais como Telessala e Projeto Travessia. Tanto a oferta da EJA quanto a dos projetos de aceleração são oferecidos nos níveis do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Considerando que muitos adultos, privados de liberdade em estabelecimentos penais em Pernambuco, não são alfabetizados, o Governo do Estado de Pernambuco, a partir de suas secretarias de governo que administram o Sistema Prisional, firma termo de convênio com o Instituto Paulo Freire para que os professores dessa instituição não governamental ministrem aulas de alfabetização nas unidades escolares situadas em estabelecimentos prisionais. A Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental (anos iniciais e finais) e Ensino Médio está estruturada em fases, de acordo com as características dos usuários a serem atendidos por cada unidade escolar, bem como está estruturada a só funcionar de forma presencial Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Fundamental Cada fase da EJA do Ensino Fundamental compreenderá 200 (duzentos) dias letivos, distribuídos em 800 (oitocentas) horas relógio anuais para os anos iniciais do Ensino Fundamental e (mil) horas aulas anuais, ministradas semanalmente, de segunda à sexta, nos períodos diurno e noturno, correspondendo a 5 (cinco) horas aulas diárias de 50 (cinquenta) minutos, no turno diurno, e de 40 (quarenta) minutos à noite. 2 Nas escolas da Rede Pública Estadual, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) está fundamentada na Resolução CEE/PE nº 02/2004 (DOE-PE de ), a qual regula a oferta da EJA no âmbito do Sistema de Ensino do Estado de Pernambuco, combinada com a Instrução Normativa nº 15/2008- SEDE/GENE-SEE (DOE-PE de ), que orienta os procedimentos de oferta da EJA, especificamente para as escolas públicas estaduais e consubstanciadas pela Instrução Normativa nº 02/2011-SEDE/SEGE/SEEP-GENE-SEE (DOE-PE de ), a qual fixa as matrizes curriculares das escolas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, dentre elas as matrizes da EJA do Ensino Fundamental e da EJA do Ensino Médio.

11 A Matriz Curricular da Educação de Jovens e Adultos está fundamentada na legislação vigente tendo como referencia a Base Nacional Comum, o Parecer CNE/CEB nº 11/2000 e a Instrução Normativa nº 02/2011 (DOE-PE de ) que versam, respectivamente, sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos e sobre as Matrizes Curriculares da Educação Básica no âmbito das Escolas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, a partir do ano letivo de A carga horária da EJA Fases I e II do Ensino Fundamental tem duração de 800 (oitocentas) horas de relógio para cada fase, que serão vivenciadas de modo presencial. Já a carga horária da EJA, Fases III e IV do Ensino Fundamental tem duração de (mil) horas aulas cada fase, a serem vivenciadas também de modo presencial. Portanto, deve-se observar que, ao final de cada fase, o estudante tem direito ao Histórico Escolar, o qual dará certificação à fase concluída. Quadro Sinótico da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ensino Fundamental dos anos iniciais e finais: EJA Fases I, II, III e IV Estudante com distorção idade/série No Ensino da EJA (1) Estudante em situação ideal o Ensino Extensivo Idade mínima para acesso na EJA (3) EJA (2) Fases da EJA Equivalência em série Idade Idade Carga horária anual EJA I 1ª série 07 anos 15 anos 800 horas (anos iniciais) 2ª série 08 anos de relógio EJA II 3ª série 09 anos 15 anos 800 horas (anos iniciais) 4ª série 10 anos de relógio EJA III 5ª série 11 anos 15 anos 1000 (anos finais) 6ª série 12 anos horas aulas EJA IV 7ª série 13 anos 15 anos 1000 (anos finais) 8ª série 14 anos horas aulas (1) A estrutura organizacional da EJA do Ensino Fundamental em fases está normatizada pela Instrução Normativa nº 15/2008 SEDE/GENE (DOE-PE de ). (2) A matrícula, na Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental, é facultada a qualquer estudante com distorção idade/ano escolar com idade a partir dos 15 (quinze) anos completos, tanto para inscrição e realização de exames de conclusão, conforme preceitua o Artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 3/2010 (DOU de ). (3) A carga horária mínima para a Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental está consubstanciada na Instrução Normativa Nº 02/2011 SEDE/SEGE/SEEP/GENE (DOE-PE de ), expedida Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio A EJA do Ensino Médio é vivenciada nas unidades prisionais com a participação dos estudantes de modo presencial e seguindo as determinações normativas, bem como considerando a nova matriz curricular, implantada nas Escolas da Rede Pública Estadual de Educação em 2011, conforme disposto na Instrução Normativa nº 02/2011, Artigo 4º, inciso XIII. Dessa forma, a modalidade Educação de

12 Jovens e Adultos no Ensino Médio está estruturada em 03 (três) módulos de duração semestral, no qual cada módulo tem uma carga horária de 500 (quinhentas) horas aulas cada um, perfazendo um total geral de (mil e quinhentas) horas aulas (correspondendo a horas relógio ao final dos três módulos), que devem ser vivenciadas pelo apenado em três semestres, distribuídos da seguinte forma: Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio Quadro demonstrativo de correlação Módulo/Carga horária (*) 12 Módulo(**) Carga horária semestral 1º Módulo 500 horas/aulas 2º Módulo 500 horas/aulas 3º Módulo 500 horas/aulas Carga horária Total horas/aulas = horas relógio. Observação: A conclusão dos 3 módulos equivale a Certificação de Conclusão do Ensino Médio. *Em cumprimento à carga horária do ensino noturno, observar-se-á o disposto na Instrução Normativa nº 01/2011 SEDE/SEGE/SEEP/GENE (DOE-PE de ). **Cada módulo será composto de duas unidades didáticas bimestrais, respeitando-se os dias letivos previstos no calendário escolar. A matrícula na Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio é facultada a qualquer adulto em situação de privação de liberdade, que concluiu o Ensino Fundamental e que não teve acesso ao Ensino Médio ou apresenta descontinuidade de estudos por motivos diversos, implicando dizer que o público alvo da EJA do Ensino Médio apresenta distorção idade/ano escolar, com idade mínima de 18 (dezoito) anos completos, tanto para inscrição e realização de exames de conclusão, conforme preceitua o Artigo 6º da Resolução CNE/CEB nº 3/2010 (DOU de ). Quadro Sinótico da Educação de Jovens e Adultos do Ensino Médio: módulo 1º, 2º e 3º Estudante em situação ideal no Ensino Médio regular. Ano Idade 1º ano 14 anos 2º ano 15 anos 3º ano 16 anos Estudante com distorção idade/ano escolar no Ensino da EJA. Módulos da Idade mínima para EJA acesso na EJA 1º, 2º e 3º. A partir dos 18 anos. Dentro da modalidade de Educação de Jovens e Adultos a Rede Pública Estadual de Ensino oferece também o Projeto EJA Telessala foi concebido para funcionar em consonância com o projeto pedagógico, o currículo e o contexto escolar de cada unidade de ensino, garantido, assim, o cumprimento do princípio da autonomia de cada escola.

13 13 Configura-se como uma metodologia semipresencial de ensino, pois se utiliza de ambientes tecnológicos da rede de Educação à Distância da Secretaria de Educação, para atender a estudantes em espaços formais e não formais, tais como o sistema prisional, e ainda por meio de parcerias com empresas, instituições e municípios: Ibimirim, Paudalho, Tamandaré. O que caracteriza este projeto como educação presencial é a vivência, de fato, de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, bem como a presença diária do professor em sala. Após a avaliação diagnóstica da turma, o docente cria um perfil da sala para nortear o processo de ensino-aprendizagem. As aulas são precedidas de um vídeo (teleaula) que, depois de exibido, passa a ser discutido com os estudantes, com o auxílio do livro didático do Telecurso 2000 da Fundação Roberto Marinho. A prática pedagógica para a Telessala propõe o trabalho em equipe, com vistas a envolver os estudantes na construção de sua aprendizagem, na divisão, distribuição, execução e acompanhamento das tarefas. Nesse sentido, o professor deve atuar como um orientador/mediador na sala de aula. Segundo o censo 2011, superamos o total de 119 escolas (contabilizando escolas gerenciadas tanto pelo Estado quanto pelo Município) e 974 estudantes matriculados em turmas de Telessala. A universalização da oferta do ensino em Pernambuco deve ser uma busca constante. Porém, tão importante quanto garantir o acesso dos estudantes a escola é assegurar sua permanência e aprendizagem na idade apropriada, de forma que o fluxo escolar aconteça regularmente. No ano de 2007, os dados educacionais de Pernambuco revelaram uma situação preocupante: os índices de distorção idade/série estavam em torno de 70% no Ensino Médio e mais de 50 % nos anos finais do Ensino Fundamental. Diante desse quadro, a Secretaria de Educação, através da Gerência dos Programas de Correção do Fluxo Escolar, firmaram uma parceria com a Fundação Roberto Marinho com o propósito de apresentar uma proposta pedagógica que pudesse reverter esta situação. Assim, foi pensada uma política educacional direcionada para esse público, na perspectiva de solucionar o problema. Essa política foi implantada na rede estadual de ensino como Projeto Travessia. O Projeto Travessia - Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio se configura em uma proposta pedagógica de aceleração de estudos para atender a jovens e adultos, matriculados na rede estadual de ensino, que se encontram com distorção idade/série de dois ou mais anos, tendo como objetivo corrigir o fluxo escolar nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio.

14 14 Nessa perspectiva, o Projeto Travessia compreende a educação como atividade de formação humana e de cidadania. É norteado pela metodologia do Telecurso desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho no qual contempla uma proposta pedagógica de inclusão, de valorização da pessoa humana e de reconhecimento da dívida social que o governo de Pernambuco e a sociedade civil têm com esta parcela da população. Está voltado para o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, como preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Metodologia privilegia a contextualização, a leitura de imagens, o desenvolvimento das linguagens oral e escrita e o ato criador do (a) estudante. O professor (a) valoriza os conhecimentos prévios, as potencialidades e as qualidades do(a) estudante, possibilitando o desenvolvimento da autoestima, da autocrítica e da autoavaliação, concorrendo para que este tenha iniciativa, autonomia e organização. Nas teleaulas, são utilizados vídeos educativos que usam as múltiplas linguagens televisivas, como: animação, documentário, reportagem, dramaturgia e computação gráfica, abordando temáticas transversais e de interesse coletivo. Esses vídeos oferecem argumento e linguagem que despertam o interesse e a curiosidade, estabelecem interrelações com os conhecimentos e suscitam questionamentos dos estudantes sobre a temática que vai ser trabalhada na atividade pedagógica. A organização curricular do Projeto atende aos princípios e diretrizes da educação nacional. Trabalha o conhecimento de forma disciplinar, vinculado às áreas do conhecimento - Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e Ciências Humanas e suas Tecnologias numa perspectiva interdisciplinar e contextualizada, assegurando uma educação de base humanística, científica e tecnológica. A proposta pedagógica se estrutura de forma modular, com base dialógica. Sendo os três primeiros na organização dos anos finais do Ensino Fundamental e os quatro no Ensino Médio. A identidade de cada módulo é garantida pelos seguintes eixos temáticos: Módulo I O ser humano e sua expressão Quem sou eu? Módulo II O ser humano interagindo com o espaço Onde estou? Módulo III O ser humano em ação Para onde vou? Módulo IV O ser humano e sua participação social Qual a minha missão no mundo? Os eixos temáticos são provocadores da reflexão e se articulam para colaborar na construção de um sujeito reflexivo que, ao se perceber, conhece seu entorno e nele interfere, descobre-se produtivo e possibilita a vivência da condição de cidadão capaz

15 15 de propor alternativas de solução para problemas/situações que interferem no contexto no qual o estudante está inserido. Nesse contexto, o Projeto Travessia Ensino Médio foi implantado na rede estadual de ensino de Pernambuco, no ano 2007, e nos anos finais do Ensino Fundamental no ano Objetivos da Educação de Jovens e Adultos nas unidades prisionais Deve-se considerar que a Educação de Jovens e Adultos (EJA), a ser vivenciada nos estabelecimentos prisionais, tem que produzir os efeitos sociais de ser uma educação pautada no princípio da proporcionalidade, ao estabelecer um tempo pedagógico reduzido, tendo em vista que o educando já traz consigo sua carga horária de conteúdos pessoais, na qual suas experiências e sua história de vida somam-se aos conteúdos, saberes e conhecimentos formais na sala de aula. Dentro da História da Educação no Brasil, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é reconhecida como uma modalidade que atende à população que não teve acesso ou continuidade de estudos na educação básica na idade própria, conforme preceituam os artigos 37 e 38 da Lei Federal nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN). O parecer da Câmara de Educação Básica (CEB) nº do Conselho Nacional de Educação ressalta o fato de que a EJA necessita ser pensada como um modelo pedagógico próprio a fim de criar situações pedagógicas e satisfazer necessidades de aprendizagem dos alunos (SOARES, 2002, p. 38.). Este parecer chama atenção para as funções reparadora, equalizadora e qualificadora que passam a configurar a EJA a partir do novo modelo de sociedade de fins do século XX e início do século XXI. Portanto, a bagagem histórica e identitária que o reeducando ou apenado da modalidade da EJA carrega deverá ser associada ao conhecimento formal, com vistas a garantir a aplicação das funções reparadora, equalizadora e qualificadora que a EJA vislumbra Função Reparadora Para uma sociedade menos desigual, mais justa e com melhor distribuição das riquezas existentes, exige-se que a EJA seja um campo da educação que possibilite um espaço democrático de conhecimento e de postura tendente a assinalar um projeto de sociedade menos desigual (SOARES, 2002, p. 35). Desta forma, a EJA necessita

16 16 desenvolver, nos estudantes, habilidades e competências que são indispensáveis para a sua inserção e usufruto dos direitos de cidadão, do mundo do trabalho, das novas tecnologias e linguagens. A função reparadora visa oportunizar o acesso ao conhecimento sistematizado para aqueles que não tiveram a oportunidade nem direito à escolarização na fase de vida adequada, frente a uma sociedade injusta e perversamente desigual. A função reparada pretende resgatar uma dívida social e histórica que o Estado Brasileiro tem para com estes cidadãos, sujeitos de direitos e deveres aos olhos da Constituição de 1988 e da LDBEN de 1996, os quais lhes foram negados o acesso à escolarização em idade regular por motivos de ordem política, social, cultural e econômica Função Equalizadora Já a função equalizadora na EJA objetiva possibilitar ao educando o mesmo ritmo de qualidade do Ensino Regular, numa perspectiva que respeita os princípios da proporcionalidade, razoabilidade e bom senso, adequando as diferenças a um currículo específico para cada unidade de ensino dos estabelecimentos prisionais. Por conseguinte a função equalizadora deve projetar uma qualidade de condições mínimas para o ensino da modalidade da EJA para os que estão em privação de liberdade, tendo em vista que, no processo ensino-aprendizagem, os aspectos qualitativos devem sobrepor os quantitativos. A função equalizadora está ancorada em um olhar que visa garantir o acesso, permanência e qualidade do ensino Função Qualificadora Por fim a função qualificadora almeja garantir a preparação para vida e a inserção do educando no mundo do trabalho, nos mais diversos espaços socais e culturais, favorecendo o processo de ressocialização dos reeducandos, bem como oportunizar ao estudante dominar códigos e linguagens formais somados a sua história de vida. A função qualificadora está associada à constante necessidade de aprendizagem e ao caráter de incompletude do ser humano que é influenciado pelos saberes e conhecimentos (formais e informais), gerando assim um fazer permanente e um constante processo de letramento.

17 17 3 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO EM PRISÕES NO ESTADO De acordo com os dados mais recentes, Pernambuco tem uma população carcerária de (vinte e sete mil, cento e noventa e três) presos em números absolutos, conforme consta em Relatório Analítico-Estatístico do Estado de Pernambuco, produzido pelo Ministério da Justiça a partir do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), cujos dados consolidados tem por base junho de No mesmo período, o total da população pernambucana era de (oito milhões, setecentos e noventa e seis mil e trinta e dois) habitantes 3, implicando dizer que Pernambuco tem uma população carcerária de 3,3% relativo ao número de habitantes do Estado. A história da Educação em Prisões no Estado de Pernambuco, infelizmente, não difere muito do resto dos demais Estados da Federação. E sendo assim, faz-se imperativo a criação de políticas públicas que venham, em um processo de construção permanente e articulado, reverter o quadro atual de fragilidades da educação em prisões. Atualmente Pernambuco detém o percentual de 29% (vinte e novo por cento) da sua população carcerária matriculada nas escolas instaladas no interior das unidades prisionais. Com esse percentual, Pernambuco possui a melhor média nacional em percentual de cobertura para oferecimento da Educação Básica, uma vez que, no resto do país, o percentual de cobertura é de 10% (dez por cento) 4. É certo que o percentual de 29% ainda é um índice que deve ser melhorado. Neste sentido, alguns desafios necessitam ser superados no que concerne a questões ligadas a educação em prisões. Dentre estes desafios, podemos elencar alguns: a) ampliação do número de vagas para a modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) para os apenados; b) formação continuada para professores, diretores de escolas, agentes penitenciários, diretores de presídios e demais profissionais ligados aos espaços prisionais; 3 BRASIL. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN). Relatório Analítico-Estatístico do Sistema Prisional do Estado de Pernambuco: consolidado de junho de Brasília, Disponível em: < EZTSvc.asp?DocumentID={1382B1AE-E9A3-496C-94C7-7CEDF66B35C2}&ServiceInstUID={4AB C49-420B-9F76-15A 4137F1CCD}>. Acesso em 15 de outubro de PERNAMBUCO. Secretaria Executiva de Ressocialiazação SERES. Salas em PVC ampliam a oferta de estudo no sistema prisional. Disponível em: < Acesso em: 17 de outubro de 2012.

18 c) criação de proposta pedagógica, matriz curricular e carga horária específica para as unidades escolares situadas em espaços penais. 18 Em 2011, o Sistema Prisional de Pernambuco contava com 81 (oitenta e uma) salas de aula, ofertando vagas nas escolas das unidades prisionais. Já em 2012, o número de salas de aulas passou para 90 (noventa), as quais estão sendo frequentadas por (sete mil, trezentos e quarenta e quatro) estudantes. Neste contexto, de janeiro a outubro de 2012, a Secretaria Estadual de Educação construiu 08 (oito) novas salas de aulas nas unidades prisionais (sendo 04 em alvenaria e 04 em PVC). A construção dessas novas salas de aula é fruto de uma ação articuladora entre a Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES) e a Secretaria Estadual de Educação. O diferencial das salas de aula em PVC é que são construídas em no máximo 30 dias. A tecnologia em PVC possibilita uma rápida instalação, bem como se apresenta dentro de um modelo de construção que é tido como ecologicamente correto, tendo em vista que o custo com a montagem é consideravelmente mais econômica e por produzir uma quantidade pequena de rejeitos de material de construção. O custo de construção de uma sala de aula em PVC, com 42 m 2, é de R$ 50 mil. É pertinente registrar que, até o final de 2012, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, a partir de sua Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES), estará ampliando a oferta de vagas de educação dentro do Sistema Prisional no Estado de Pernambuco com a construção de 34 (trinta e quatro) novas salas em PVC, que atenderão (mil e cem) novos estudantes em todo o Estado 5. 5 PERNAMBUCO. Secretaria Executiva de Ressocialiazação SERES. Salas em PVC ampliam a oferta de estudo no sistema prisional. Disponível em: < Acesso em 17 de outubro de 2012.

19 19 4 DIAGNÓSTICO DA EDUCAÇÃO EM PRISÕES NO ESTADO 4.1. ESPELHO GERAL DO ESTADO 1. Estabelecimentos Penais: REFERÊNCIA QUANTIDADE DE ESTABELECIMENTOS PENAIS QUANTIDADE COM OFERTA DE EDUCAÇÃO Penitenciárias 5 5 Presídios 9 9 Colônias agrícolas, indústrias. 2 2 Colônias penais femininas 3 3 Casas de albergados (masculino) 1 0 Cadeias públicas 69 0 Hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico 1 1 Patronato 1 0 TOTAL População Carcerária: REFERÊNCIA QUANTIDADE DE PRESOS NO QUANTIDADE SISTEMAPENITENCIÁRIO Presos provisórios Regime fechado Regime semiaberto Regime aberto Medida de segurança internação 448 Medida de segurança tratamento ambulatorial 3 TOTAL * *Números atualizados segundo os dados do Ministério da Justiça- DEPEN de junho de População Carcerária: REFERÊNCIA CRIANÇAS EM COMPANHIA DA MÃE NOS QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS FEMININOS Penitenciárias 19 Colônias agrícolas, indústrias 0 Casas de albergados 0 Cadeias públicas 0 Hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico 0 TOTAL População Carcerária: REFERÊNCIA MULHERES GRÁVIDAS NOS QUANTIDADE ESTABELECIMENTOS FEMININOS Penitenciárias 24 Colônias agrícolas, indústrias 0 Casas de albergados 0 Cadeias públicas 0 Hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico 0 TOTAL População Carcerária: REFERÊNCIA PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS OU MOBILIDADE REDUZIDA QUANTIDADE EM SALA DE AULA Presos provisórios 45 3 Regime fechado 50 0 Regime semiaberto 04 1 Regime aberto 04 0 Medida de segurança - internação 0 0 Medida de segurança tratamento ambulatorial 07 0 TOTAL 106 4

20 20 6. Agentes Penitenciários: VÍNCULO TRABALHISTA QUANTIDADE Concursados Terceirizados 0 Cargos comissionados 0 TOTAL Agentes Penitenciários: ESCOLARIDADE QUANTIDADE Ensino Fundamental incompleto 0 Ensino Fundamental completo 0 Ensino Médio incompleto 0 Ensino Médio completo 149 Ensino Superior completo Ensino Superior incompleto 117 Ensino Superior (Pós-graduação) 53 TOTAL Educadores: Coordenadores Pedagógicos/Pedagogos REFERÊNCIA COORDENADORES PEDAGÓGICOS/PEDAGOGOS QUANTIDADE Concursados 6 Terceirizados 0 Cargos comissionados 0 TOTAL Educadores: Professores REFERÊNCIA PROFESSORES QUANTIDADE Concursados 73 Terceirizados 144 Cargos comissionados 0 TOTAL Educadores: Monitores de Projetos Educacionais (Escola Aberta etc.) REFERÊNCIA MONITORES QUANTIDADE Concursados 0 Terceirizados 0 Cargos comissionados 0 TOTAL 0 8. Informações Adicionais REFERÊNCIA QUANTIDADE Vagas de ensino ofertadas Salas de aula 72 Biblioteca 10 Laboratório de informática 3 Salas equipadas para ead 0 Áreas para prática de esportes 5 9. Perfil Educacional dos Presos em todo Sistema Estadual Prisional* NÍVEL DE ESCOLARIDADE QUANTIDADE PERCENTUAL Analfabetos ,07 % Alfabetizados ,65% Ensino Fundamental incompleto ,10 % Ensino Fundamental completo ,30 % Ensino Médio incompleto ,45 % Ensino Médio completo ,27 % Ensino Superior incompleto 201 0,73 % Ensino Superior completo 86 0,31 % Ensino Superior Pós-graduados 11 0,04 % Não informados 293 1,08 % TOTAL * 100 % * Dados do DEPEN- Relatório Estatístico-Analítico do Sistema Prisional do Estado de Pernambuco Consolidado de Junho/2012.

21 Oferta de Educação dos Presos NÍVEL DE ESCOLARIDADE QUANTIDADE PERCENTUAL DE VAGAS ALFABETIZAÇÃO ,15% ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS) ,3% ENSINO FUNDAMENTAL (ANOS FINAIS) ,5% ENSINO MÉDIO ,05% ENSINO SUPERIOR 1 0,01% TOTAL % 11. Oferta de Sala de Leitura/Biblioteca ESTABELECIMENTO POSSUI/NÃO POSSUI QUANTITATIVO DO ACERVO 1. PJALLB - Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Escola Joel Pontes) - Recife. NÃO = = = 2. PAMFA - Presídio ASP Francisco Marcelo de Araújo (Escola Joel Pontes) - Recife. NÃO = = = PFDB Presídio Frei Damião de Bozzano Recife. NÃO = = = 3. CPFR- Colônia Penal Feminina do Recife - Recife SIM PAISJ Penitenciária Agro-industrial São João Itamaracá. SIM HCTP Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Itamaracá SIM PPBC- Penitenciária Prof. Barreto Camelo Itamaracá SIM PIG Presídio de Igarassu Igarassu SIM PJPS Penitenciário Juiz Plácido de Souza - Caruaru SIM PRRL- Presídio Rorinildo da Rocha Leão - Palmares SIM PABA- Presídio Advogado Brito Alves - Arcoverde SIM PDAD Presídio Desembargador Augusto Duque Pesqueira NÃO = = = 13. CRA Centro de Ressocialização do Agreste - Canhotinho NÃO = = = 14. PEPG- Penitenciária Dr. Ênio Pessoa Guerra -Limoeiro SIM = = = 15. PVSA Presído de Vitória de Santo Antão Vitória NÃO = = = 16. CPFB Colônia Penal Feminina de Buíque - Buíque NÃO = = = 17. PSAL- Presídio de Salgueiro - Salgueiro NÃO = = = 18. PDEG- Penitenciário Dr. Edvaldo Gomes - Petrolina NÃO = = = 19. CPFAL Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima Abreu e Lima NÃO = = =

22 22 5. GESTÃO 5.1. Atribuições e Competências Em Pernambuco, não há um ato normativo que disponha sobre a gestão compartilhada do Sistema Prisional entre as Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos / Secretaria Executiva de Ressocialização e Secretaria de Educação. Portanto, consta-se uma lacuna normativa no que se refere às atribuições e competências das duas secretarias de governo no âmbito dos espaços prisionais. Essa lacuna normativa será objeto de análise futura no Plano de Ação deste documento, bem como deverá ser solucionada a partir da criação de uma minuta para ser socializada entre os envolvidos, com vista à colaboração, e posterior validação e aprovação pelos técnicos envolvidos na gestão compartilhada do Sistema Prisional do Estado de Pernambuco. Como marco legal de atribuições e competências dentro do Sistema Estadual Prisional, deve-se mencionar o Regulamento da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), criado a partir do Decreto Estadual nº , de 23 de julho de 2007, o qual dispõe sobre o controle e a manutenção do funcionamento do Sistema Penitenciário do Estado, mediante a guarda e administração dos estabelecimentos prisionais, com vista à ressocialização dos apenados. Ainda no âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), existe a Portaria SERES Nº 465, do dia 05 de junho de 2012, a qual disciplina sobre o Procedimento Operacional Padrão POP do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco, objetivando regulamentar as ações de segurança operacional do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco, tendo em vista a necessidade de orientar o servidor penitenciário para atuar, de acordo com as previsões legais, seguindo normas e procedimentos operacionais que reduzam o espaço para a discricionariedade e o improviso na gestão do cotidiano nas prisões. A aludida Portaria SERES nº 465 visa nortear o servidor penitenciário do Estado de Pernambuco quanto às ações que devem ser adotadas para evitar ocorrências que possam resultar em riscos à integridades físicas/moral dos servidores, dos presos e da sociedade. Quanto à Secretaria de Educação, na parte que lhe cabe dentro Sistema Penitenciário Estadual, isto é na gestão das escolas que funcionam em unidades prisionais, há um documento regulatório que abarca a Rede Estadual de Ensino, na

23 23 qual estão inseridas as escolas de unidades prisionais. Trata-se do Estatuto do Magistério Público do Estado de Pernambuco (Lei Estadual nº , de 16 de janeiro de 1996) que disciplina o exercício das funções de docente nas escolas públicas estaduais. Outro documento que merece citação é o Estatuto dos Servidores Públicos Civis (Lei Estadual nº 6.123, de 20 de julho de 1968) o qual estabelece diversos princípios de condutas dos servidores. Portanto, os servidores contratados ou efetivos da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e a da Secretaria de Educação devem pautar suas ações no documento em tela. No entanto, não há específico no Estatuto dos Servidores que disponha sobre o servidor que desempenha suas funções dentro do Sistema Penitenciário Estadual. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, a partir da Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES), tem a função de administrar os presídios e demais espaços prisionais (exceto as delegacias de polícias), cuidando dos seguintes aspectos: segurança, alimentação, infraestrutura, logística de suprimentos diversos, saúde, assistência jurídica etc. Já a Secretaria Estadual de Educação se responsabiliza por oferecer a Educação Básica, na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA), para aqueles que estão em situação de restrição de liberdade nas unidades prisionais. Desta forma, cabe a Secretaria Estadual de Educação a prerrogativa de indicar o diretor da escola prisional e realizar o processo de seleção e/ou lotação para provimento de vagas para professor, bem como administrar a escola nas unidades prisionais de forma articulada com a direção do estabelecimento prisional. Tanto a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos quanto a Secretaria Estadual de Educação tem atos administrativos próprios, como já foi aqui citado, que dão conta das necessidades pertinentes a cada área de atuação das respectivas secretarias estaduais. No que tange a oferta da Educação de Jovens e Adultos (EJA) nos estabelecimentos prisionais, não há, no âmbito do Estado de Pernambuco, nenhuma portaria, resolução ou instrução normativa que versem sobre a temática educação em prisões. Os documentos legais que regulam a oferta para educação prisional são os mesmos usados para qualquer estabelecimento educacional da Rede Pública Estadual. No Estado de Pernambuco, a Resolução CEE-PE nº 02/2004, de 19 de abril de 2004, do Conselho Estadual de Educação de Pernambuco (DOE-PE de ) é

24 24 um documento que dispõe sobre a oferta da Educação de Jovens e Adultos (EJA), assim como há a Instrução Normativa nº 15/2008 SEDE/GENE (DOE-PE de ), publicada pela Secretaria Estadual de Educação, que versa sobre a implantação da oferta da EJA no âmbito das escolas da Rede Pública Estadual de Educação. Frente ao contexto atual e às disposições da Resolução CNE/CEB nº 02/2010 (DOU de ), no Art. 3º, inciso I, combinada com o Art. 6º da aludia Resolução, faz-se necessário a criação de ações articuladas entre as diferentes esferas e áreas de governo, além da criação de atos administrativos conjuntos entre as duas secretarias estaduais que compartilham a gestão da educação em prisões no Estado de Pernambuco. Em relação aos profissionais envolvidos na educação que cumprem penas nos estabelecimentos do Sistema Penitenciário Estadual, temos as seguintes funções: a) diretor escolar; b) diretor-adjunto; c) chefe de secretaria (secretário escolar); d) educador de apoio; e) professores; f) assistentes administrativos. As demais funções relacionadas à gestão das unidades prisionais são: a) diretor do presídio; b) supervisor de segurança (função exercida por ASP); c) chefe do plantão (função exercida por ASP); d) agentes de segurança penitenciária (ASP); e) assistente social; f) psicólogo; g) pedagogo; h) assistente administrativo (função exercida por ASP).

25 Regras e Procedimentos de Rotina Dentro do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco, observa-se que a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, bem como a Secretaria Estadual de Educação não possuem instruções normativas ou algum ato regulatório que orientem os procedimentos que envolvam a oferta de educação nas prisões que versem sobre: a) turnos, horários, dias letivos, prática de educação física, número de estudantes por sala; b) revista de estudantes e professores,; c) escolta para sala de aula; d) uso de material pedagógico nas salas de aulas; e) presença de livros nas celas; f) necessidade de regimento escolar e projeto político pedagógico específico e adequado para cada unidade prisional; g) procedimentos a serem seguidos em casos dos profissionais da educação testemunharem situações de violação dos direitos humanos dos presos por parte dos servidores públicos durante o exercício funcional; h) orientações e procedimentos de rotina para preservar a segurança dos educadores; i) definição das instâncias responsáveis para acolher as denúncias, realizar a apuração e aplicar as sanções pelas práticas de violação aos direitos humanos etc. No âmbito da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH), há a Portaria SERES Nº 465, do dia 05 de junho de 2012, a qual disciplina sobre o Procedimento Operacional Padrão POP do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco, objetivando regulamentar as ações de segurança operacional do Sistema Penitenciário do Estado, tendo em vista a necessidade de orientar o servidor penitenciário para atuar de acordo com as previsões legais seguindo normas e procedimentos operacionais que reduzam o espaço para ações não planejadas ou improvisadas na gestão do cotidiano nas prisões. Observa-se que a publicação da Portaria SERES nº 465 não dispõe sobre as práticas, condutas e procedimentos específicos para os profissionais da educação que atuam nos espaços prisionais. De modo que se faz necessário a inclusão de um grupo de estudos das secretarias envolvidas no Sistema Prisional Estadual para historiar, debater

26 e aprovar a criação de normas para a educação em prisões numa ação conjunta e articulada entre as secretarias de governo Gestão de Pessoas A seleção de professores que ministrem aulas nas escolas ou anexos escolares situada(o)s em unidades prisionais segue os mesmos procedimentos de seleção para qualquer estabelecimento de ensino da Rede Pública Estadual, ou seja, a seleção se dar por avaliação de provas e títulos, conforme preceitua a LDBEN (Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), no Art. 67, inciso I, e também em consonância ao Parágrafo único, do Art. 9º do Estatuto do Magistério Público do Estado de Pernambuco (Lei Estadual nº , de 16 de janeiro de 1996). Considerando casos excepcionais de vacância do cargo de professor, por remoção do servidor por força de lei, bem como em casos de morte, invalidez ou readaptação, provocando assim notório déficit de professores e em função de interesse público, é feito processo letivo simplificado para contratação de professores por prazo de tempo determinado que podem durar de 2 a 4 anos, conforme legislação vigente. No Estado de Pernambuco, no quesito remuneração, paga-se uma gratificação especial para professores que ministram aulas em espaços prisionais. No entanto, observa-se que não há uma política específica para atendimento de profissionais que atuam nos estabelecimentos prisionais, tais como serviços médico-psiquiátrico ou de ordem psicológica. O Sistema Penitenciário Estadual dispõe atualmente de (mil trezentos e oitenta e três) agentes de segurança penitenciários (ASP), cujo provimento do cargo deu-se por concurso público de ocupação efetiva (estatutários). E, no que tange aos agentes de segurança penitenciários, não há nenhum serviço de apoio psicológico que estejam sendo disponibilizado para eles. Em relação à meta de contratação de professores para atuarem nas escolas que funcionam nos espaços prisionais, está previsto o quantitativo de 60 (sessenta) professores para 2013 e No que se refere aos agentes de segurança penitenciária, não estão previstas, até o momento, novas contratações, tendo em vista que, em 2010, o Estado de Pernambuco fez concurso público para suprir as lacunas de servidores nesta área, no qual foram convocados e estão atuando 777 novos agentes de segurança penitenciários.

27 Registros Escolares O processo de escrituração escolar dos estudantes que estão em situação de privação de liberdade obedece aos mesmos procedimentos das demais escolas da Rede Estadual de Educação, conforme dispõe a Instrução Normativa nº 11/2008 SEDE/GENE (DOE-PE de ), expedida pela Secretaria Estadual de Educação. Esta fixa normas quanto à escrituração dos documentos relativos à vida escolar dos estudantes de escolas integrantes do Sistema Estadual de Ensino do Estado de Pernambuco. No Art. 4º da mencionada Instrução Normativa nº 11/2008, os incisos de I ao IX preceituam que os documentos de escrituração escolar são: 1) ficha de matrícula; 2) diário de classe; 3) ficha individual do estudante; 4) ficha descritiva dos anos iniciais do Ensino Fundamental; 5) histórico escolar do Ensino Fundamental e Ensino Médio, bem como as respectivas modalidades de ensino; 6) atas de resultados finais; 7) atas dos resultados especiais; 8) certificado(s) e diplomas; 9) declaração. Portanto, as escolas ou anexos escolares que funcionam dentro dos presídios são regidas pelas disposições normativas da citada instrução de escrituração escolar. De forma que a produção de documentos públicos de escrituração escolar devem ser seguidas por todas as escolas da Rede Pública Estadual de Educação. Neste contexto, a Secretaria Estadual de Educação, a partir da sua Gerência de Normatização do Ensino GENE, implementou uma política de formação continuada para diretores e secretários escolares públicas estaduais, que ao longo dos últimos quatro anos, foram capacitados acerca dos procedimentos de escrituração escolar. Somando-se aos esforços de preservação dos registros escolares, o Governo do Estado de Pernambuco, a partir do ano letivo de 2011, passou a disponibilizar o Sistema de Informações Educacionais de Pernambuco (SIEPE), que consiste em uma ferramenta que viabiliza o acompanhamento dos indicadores educacionais, através de um ambiente colaborativo de ensino e aprendizagem, no qual são disponibilizadas informações

28 28 acadêmicas como nota, frequência etc. O SIEPE está projetado para gerar, via sistema de rede, os principais instrumentos de escrituração escolar, tais como diário de classe eletrônico, ficha individual do estudante, atas de resultados finais, entre outros documentos de escrituração. Convém destacar que as escolas ou anexos escolares de unidades prisionais realizam a coleta de dados dos estudantes para alimentar a base do Censo Escolar do Ministério da Educação. No caso dos detentos que chegam às unidades prisionais que desejam estudar, porém não estão portando os documentos de escrituração escolar, e não conseguem resgatar o citado documento, ou ainda por terem estudados escola situada em outros estados, inviabilizando assim a celeridade do documento de escrituração escolar, a gestão da escola, com vista a orientar o processo de matrícula, passa a aplicar o processo de classificação por não comprovação de estudos, conforme prescreve o Art. 6º da Instrução Normativa nº 14/2008 SEDE/GENE - Secretaria Estadual de Educação (DOE-PE de ). Com o processo de classificação, o estudante é avaliado de acordo com as habilidades e competência da(o) série/ano que o mesmo declara ter concluído, e caso o mesmo venha obter progressão plena (aprovação) em todos os componentes curriculares no exame especial, o estudante é matriculado na série/ano/fase/módulo posterior, no qual demonstrou competência. O acompanhamento dos estudantes nas unidades prisionais é feito pela figura do educador de apoio, nomenclatura usada no âmbito das escolas estaduais. Em outros estados ou sistemas de ensino, a função de educador de apoio é equivalente à figura do coordenador escolar. O educador de apoio tem a incumbência de ser o elo entre os professores, diretor e estudantes, de forma a acompanhar os problemas de ordem pedagógica e mediar os conflitos de interesses que, naturalmente, surgem dentro de um estabelecimento de ensino. No que se refere à transferência de presos para outro estabelecimento prisional ou por ocasião da libertação do ex-detento, pelo cumprimento da pena, por exemplo, os servidores administrativos e direção, assim que acionados, passam envidar esforços para garantirem o direito do estudante a dar prosseguimentos aos estudos em outra unidade de ensino. A comunicação da solicitação muitas vezes é feita pelo próprio detento ou pelo assistente social da unidade prisional.

29 Articulação e Parcerias O governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos/Secretaria Executiva de Ressocialização e a Secretaria Estadual de Educação, em ações conjuntas entre as secretarias, vem ampliando o número de vagas nas escolas que funcionam dentro dos presídios. Em comparação ao ano de 2011, Pernambuco duplicou a oferta de estudo no Sistema Prisional, tendo em vista que a população carcerária matriculada nas escolas saltou de 15% para 29%. Esse percentual coloca o Estado no topo do ranking nacional, cuja média é de apenas 10%. Considerando a necessidade de oportunizar a qualificação profissional nas unidades prisionais, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos/Secretaria Executiva de Ressocialização/ Superintendência de Capacitação Ressocialização (SCR)/ Gerência de Educação e Qualificação Profissionalizante (GEQP) vem ofertando cursos de qualificação profissional e firmando convênios com instituições, tais como o SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural e a Prefeitura da Cidade do Recife. No que se refere às formas de divulgação deste Plano Estadual de Educação em Prisões, estão previstas ações de mobilização junto à sociedade civil, entidades de direitos humanos, Conselho Estadual de Educação, Comissão Estadual de Alfabetização e da EJA da Agenda Territorial, Fórum EJA; como também a execução de um seminário que congregará os mais diversos seguimentos que estão ligados à área de educação em prisões. Está previsto a impressão e distribuição de cópias do Plano Estadual de Educação em Prisões, além de sua disponibilização eletrônica nas páginas institucionais do Governo Estadual na internet, entre setores e profissionais que lidam com a temática de Educação em Prisões. O Sistema Prisional do Estado de Pernambuco, a partir da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos e de sua Secretaria Executiva de Ressocialização/Gerência de Educação e Qualificação Profissional, firmou parcerias com algumas instituições que ministram cursos de qualificação profissional. Conforme dispõe a Lei de Execuções Penais, os Juízes da Execução, o Conselho Penitenciário, os Conselhos da Comunidade, as Defensorias Públicas são órgão da execução penal que devem ser envolvidos na implementação e acompanhamento das políticas de educação nos estabelecimentos penais. Frente a tal disposição legal, as

30 30 ações de planejamento para educação em prisões devem contar com representantes destas instituições ligadas a execução penal. Cabe a SERES Secretaria Executiva de Ressocialização, a qual está subordinada a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos em ação articulada com Secretaria Estadual de Educação, conjugar esforços para a consecução da exigência legal de ampliar as ações institucionais com vista a segurar e expandir os serviços na área de educação em prisões, possibilitando a melhoria do serviço de educação nas prisões. Na perspectiva da ampliação aos serviços educacionais, nos espaços prisionais, convém destacar a parceria entre a Secretaria Estadual de Educação e a Secretaria Executiva de Ressocialização, que oferecem o Projeto de Alfabetização Mova Brasil, o qual é coordenado pelo Instituto Paulo Freire 6. Considerando que os serviços de educação básica nos espaços prisionais são oferecidos na modalidade da Educação de Jovens e Adultos e que o Ministério da Educação implantou, em âmbito nacional, em 2007, a Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado da Alfabetização e da Educação de Jovens e Adultos, a Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos são as instituições responsáveis para articular essas políticas públicas do Ministério da Educação MEC, as quais deverão instituir assim a Comissão Estadual da Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado da Alfabetização e da Educação de Jovens e Adultos. Da Comissão Estadual da Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado da Alfabetização e da Educação de Jovens e Adultos participam os mais diversos seguimentos governamentais, de instituições de ensino superior (públicas e privadas), dentre outras instituições 7. Neste sentido, deve-se destacar que o Sistema Prisional tem assento na citada comissão e tem feito uso deste espaço para fortalecer a difusão das ações e articulações para Educação em Prisões, bem como apresentado ao colegiado, da aludida Comissão, as Diretrizes Nacionais para Educação em Prisões, contidas no Parecer CNE/CEB nº 4/2010 e na Resolução CNE/CEB nº 2/2010 (DOU de ). 6 ONG que presta serviços e assessoria na área de educação, com foco nos processos de alfabetização e letramento. 7 A Comissão Estadual de alfabetização e Educação de Jovens e Adultos foi instituída a partir da Publicação da Portaria SE nº 1909, publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em

31 31 O Sistema Prisional do Estado de Pernambuco está representado na Comissão Estadual da Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado da Alfabetização e da Educação de Jovens e Adultos pelos servidores da Secretaria Executiva de Ressocialização, tendo como titular a Agente de Segurança Penitenciária, Maria de Fátima Lima Vasconcelos, e como suplente o Gerente de Educação e Qualificação Profissional, Ednaldo Pereira da Silva. Ambos estão como representantes do Sistema Prisional na vigência de Entende-se que tais servidores exercem uma atividade de extrema importância social e fazem parte do ciclo de Segurança Pública com base no inciso IV do Art. 3º da Lei Federal /2007. Outro foco de atuação é a articulação entre a Secretaria Estadual de Educação e o Conselho Estadual de Educação, cuja ação será materializada a partir de ofício e futura reunião entre as secretarias de governo estadual, que lidam com educação prisional, e o presidente do Conselho Estadual de Educação, objetivando estabelecer diálogo inicial para ampliar o debate em torno da temática Educação em Prisões, como criar atos normativos específicos para o Estado de Pernambuco. O Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco conta com a Escola Penitenciária de Pernambuco EPPE, a qual foi projetada por um grupo de servidores penitenciários e colaboradores, que se debruçaram em cima da construção desse projeto. Depois de pronto, o projeto foi enviado para o Departamento Penitenciário Nacional DEPEN para análise, sendo em seguida aprovado. Em 2008, a Secretaria Executiva de Ressocialização SERES designou uma comissão para ser responsável pela implantação da EPPE. Essa comissão formada por três Agentes Penitenciários, uma psicóloga e uma assistente social cumpriu o que lhe foi confiado. Em dezembro de 2009, o Governo de Pernambuco, através do Decreto Nº , cria a Escola Penitenciária de Pernambuco Professor Ruy da Costa Antunes EPPE. A criação dessa escola, além de atender aos anseios dos servidores penitenciários do nosso Estado, cumpre uma meta do Plano Diretor do sistema Penitenciário Nacional. Sua implantação foi resultado do convênio Nº 047 / 2007 celebrado entre o Estado de Pernambuco e o Departamento Penitenciário Nacional. A EPPE tem como objetivo qualificar o servidor penitenciário na cientificidade das ações de execução Penal, voltada para a modernização e a eficiência da gestão no sistema Penitenciário de Pernambuco, conforme Artigo 2º do decreto que a criou, tem-se claro a sua finalidade, a saber:

32 32 A Escola Penitenciária de Pernambuco Professor Ruy da Costa Antunes tem por finalidade implantar a política de formação, aperfeiçoamento, capacitação e treinamento dos servidores penitenciários e demais instituições que desempenham atividades funcionais no parque penitenciário do Estado, mediante a realização de cursos, seminários e atividades afins, voltadas para o atingimento das diretrizes do Sistema Penitenciário. (PERNAMBUCO, 2007) Uma das metas da Escola Penitenciária de Pernambuco Professor Ruy da Costa Antunes é a criação e implantação de cursos de formação para os servidores do Sistema Prisional Estadual, voltados para Educação em Prisões, em especial com foco nas unidades femininas; na formação em direitos humanos e na questão de gênero e étnicas. A premissa básica de tais cursos de formação é facilitar a intersetorialidade e articulação com a sociedade civil organizada, de modo a capacitar os servidores e gestores que atuam nos espaços prisionais, a serem atores que induzirão a implantação de políticas públicas voltadas para o contexto prisional nas áreas de educação, saúde, cultura, esportes, ciência e tecnologia. Neste contexto, é fundamental que os estabelecimentos penais facilitem a ação das organizações governamentais e não governamentais, dos professores e de outros agentes educativos que atuam nas prisões, de modo a permitir que a educação básica e os cursos oferecidos nos estabelecimentos prisionais estejam em consonância com a realidade e o contexto social contemporânea 8. 8 Conforme preconiza a Declaração de Hamburgo V CONFINTEA. Disponível em: < Acesso em: 12 de dezembro de 2012.

33 33 6 FINANCIAMENTO A oferta de educação para jovens e adultos em estabelecimentos penais será financiada com as fontes de recursos públicos vinculados à manutenção e desenvolvimento do ensino, entre as quais o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), destinados à modalidade de Educação de Jovens e Adultos e, de forma complementar, com outras fontes estaduais e federais. Os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) destinam-se à manutenção e ao desenvolvimento da educação básica pública e à valorização dos trabalhadores em educação, incluindo sua condigna remuneração, observado o disposto em Lei. A distribuição de recursos que compõem os Fundos, no âmbito de Estado de Pernambuco, dar-se-á entre o governo estadual e os de seus Municípios na proporção do número de alunos matriculados nas respectivas redes de educação básica pública presencial. Para que estes recursos contemplem a educação no sistema penitenciário, é indispensável que as matrículas sejam informadas pelos diretores das unidades escolares no Censo Escolar do INEP/MEC. Além destes recursos, são repassados aos municípios e estados recursos financeiros para aquisição de alimentação escolar no âmbito do Programa Nacional de Alimentação do Escolar (PNAE). A alimentação escolar é direito dos alunos da educação básica pública e dever do Estado e será promovida e incentivada com vistas no atendimento das diretrizes estabelecidas nesta Lei. O montante dos recursos financeiros será calculado com base no número de alunos devidamente matriculados na educação básica no sistema público. A inserção das matrículas no Censo Escolar garante os recursos do FUNDEB, da Merenda Escolar e a distribuição do Material Didático e Literária. 9 9 BRASIL. Resolução MEC/FNDE/CD nº 48/2012, 02 de outubro de Estabelece orientações, critérios e procedimentos para a transferência automática de recursos financeiros aos estados, municípios e Distrito Federal para manutenção de novas turmas de Educação de Jovens e Adultos, a partir do exercício 2012.

34 34 O Ministério da Educação oferece o apoio técnico ou financeiro prestado em caráter suplementar e voluntário pela União às redes públicas de educação básica dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante o pacto firmado a partir do Plano de Ações Articuladas (PAR). O PAR tem por objetivo promover a melhoria da educação básica pública, observando as metas e as diretrizes fixadas pelo MEC. Além disto, existem os recursos do Programa do Brasil Alfabetizado e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). A assistência financeira, no âmbito do PBA, é destinada ao custeio das seguintes ações: a) bolsa para alfabetizadores, coordenadores de turmas e tradutores intérpretes de LIBRAS; b) formação de alfabetizadores e coordenadores de turmas; c) transporte para os alfabetizandos; d) aquisição de gêneros alimentícios destinados, exclusivamente, ao atendimento das necessidades de alimentação escolar dos alfabetizandos; e) aquisição de material escolar; f) aquisição de material pedagógico; g) assistência técnica, compreendendo formulação, monitoramento e avaliação do Programa. O PDDE tem por objetivo prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal. A assistência financeira a ser concedida a cada estabelecimento de ensino beneficiário será definida anualmente e terá como base o número de alunos matriculados na educação básica. Os recursos financeiros repassados para o PDDE serão destinados à cobertura de despesas de custeio, manutenção e de pequenos investimentos, que concorram para a garantia do funcionamento e melhoria da infraestrutura física e pedagógica dos estabelecimentos de ensino. A Secretaria Estadual de Educação em conjunto com Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos SEDSDH, através da Secretaria Executiva de Ressocialização SERES, deverão programar, nos estabelecimentos penais, estratégias de divulgação das ações de educação para os internos, incluindo chamadas públicas periódicas destinadas a matrículas, conforme dispõe a Resolução CNE/CEB Nº 2/2010. Ademais, os gestores e profissionais que atuam no Sistema Prisional Estadual em Pernambuco deverão informar aos presos sobre as oportunidades de estudo e de formação existentes em diversos níveis e modalidade de ensino, bem como permitir-lhes o acesso à matrícula Conforme dispõe a Declaração de Hamburgo, V CONFINTEA. Disponível em: < unesco.org/images/0012/001297/129773porb.pdf >. Acesso em: 12 de dezembro de 2012

35 35 7 ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO FORMAL O Sistema Prisional do Estado de Pernambuco é formado por 19 (dezenove) presídios, nos quais estão em funcionamento 8 (oito) escolas devidamente credenciadas e, em 11 (onze) estabelecimentos prisionais, há em funcionamento anexos escolares. O serviço educacional ofertado nas unidades prisionais vai desde a alfabetização, passando pela modalidade da Educação de Jovens e Adultos do ensino fundamental, ao ensino médio. Na oferta de matrícula na alfabetização, estão em funcionamento, nas unidades prisionais, turmas do Programa Pernambuco Escolarizado (que em Pernambuco recebe o nome de Programa de Alfabetização Paulo Freire), bem como há turmas do Projeto de Alfabetização Mova Brasil, o qual é coordenado pelo Instituto Paulo Freire. As matrículas são feitas a partir da atuação do educador de apoio ou gestor escolar e do assistente social, que propaga a informação e estimula a matrícula dos reenducandos. E para aqueles estudantes que concluíram a fase de alfabetização, é feito um trabalho de estímulo para que os reeducandos, em situação de restrição de liberdade, possam dar continuidade aos estudos, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos, na Fase I e/ou Fase II. Na educação em prisões no Estado de Pernambuco, observa-se que algumas estratégias precisam ser implantadas ou reforçadas, tais como: a) implantação de um currículo específico para educação prisional, possibilitando a implantação do PROEJA (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade da Educação de Jovens e Adultos), bem como de um currículo que trata dos procedimentos a serem observados para os presos que estudam e possuem limites de cognição e que estão sob tratamento psiquiátrico/educação Especial); b) criação de um calendário escolar específico para cada unidade prisional; c) formação específica para os profissionais que atuam na educação prisional; d) estratégias de continuidade e acompanhamento de estudos para os egressos das unidades prisionais; e) implantação da figura do interno como monitor de sala, cuja função serie de ajudar os demais colegas e auxiliar o professor; f) instalação de bibliotecas ou salas de leituras;

36 36 g) implantação de laboratórios de informática, com acesso a internet controlado, possibilitando o acesso as mídias na educação como ferramenta pedagógica que somará no processo ensino-aprendizagem. No que se refere à educação não formal e qualificação profissional, a meta do Governo do Estado de Pernambuco é manter os cursos que vem sendo oferecido nas unidades prisionais para os anos de 2013 e 2014, bem como formalizar novas parcerias com vista a ampliar o leque de opção de cursos de qualificação profissional.

37 37 8 ORGANIZAÇÃO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E DA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL O governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos/Secretaria Executiva de Ressocialização e a Secretaria Estadual de Educação, em ações conjuntas entre as secretarias, vem ampliando o número de vagas nas escolas que ofertam educação não formal e de qualificação profissional dentro dos presídios. Assim, a qualificação profissional nas unidades prisionais, através Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos/Secretaria Executiva de Ressocialização/ Superintendência de Capacitação Ressocialização (SCR)/ Gerência de Educação e Qualificação Profissionalizante (GEQP), vem sendo garantida por meio da oferta de cursos de qualificação profissional e de convênios com instituições como o SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, a Prefeitura da Cidade do Recife, ONGs e outras instituições sociais, conforme consta em tabela no final deste documento (apêndice 01, página 59). Em 2012, foram ofertados 33 (trinta e três) cursos, no período de Janeiro a outubro, cujos cursos possuem uma carga horária total que oscila entre 12 (doze) horas a 240 (duzentos e quarenta) horas, sendo os cursos ministrados variando entre 01 (uma) e 12 (doze) semanas, cujo total de internos atendidos foi de (mil seiscentos e sessenta e oito) reeducandos. Segue abaixo a relação dos cursos de qualificação profissional ministrados ao longo de 2012, nos espaços prisionais. 1. artesanato; 2. artesanato em couro; 3. artesanato em palha de milho; 4. atendimento ao cliente; 5. bolos e tortas; 6. cestaria e traçados -artesanato em palha de milho; 7. corte e costura; 8. cozinha; 9. culinária; 10. curso de música; 11. costureiro(a) industrial de máquina reta; 12. doces e conservas; 13. eletricista predial;

38 instalações hidráulicas prediais; 15. introdução ao método 5s; 16. juventude digital; 17. manejo de hortaliças; 18. marcenaria; 19. oficina de artesanato com materiais reciclados; 20. padeiro; 21. panificação e biscoitos; 22. pastelaria; 23. pintor imobiliário; 24. trabalhador na arte do barro; 25. trabalhador na panificação (pães); 26. pedreiro; 27. informática; 28. produção artesanal de alimentos - culinário básica; 29. doces e hortaliças; 30. trabalhador na produção de conservas vegetais e doces; 31. trabalhador na produção de conservas vegetais e hortaliças; 32. trabalhador na panificação (biscoito e bolachas); 33. corte e costura cama mesa e banho.

39 39 9 FORMAÇÃO INICIAL E FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS Os professores que atuam nas unidades escolares que funcionam dentro de presídios tem formação específica na área de atuação. Todos os professores possuem graduação e/ou especialização, sendo profissionais de vínculo efetivo ou de contrato temporário. Já os agentes de segurança penitenciários (ASP) possuem Ensino Médio completo ou formação em nível superior. A formação dos profissionais que atuam na educação em prisões é ministrada tanto pela Secretaria Executiva de Ressocialização SERES quanto pela Secretaria Estadual de Educação. As formações correm nos auditórios das secretarias de governo, aqui citadas, ou em hotéis contratados para tal finalidade. Em 2012, não houve, por parte da Secretaria Estadual de Educação, formação específica para os professores e gestores que atuam na educação em prisões. No entanto, os professores participaram do Programa de Formação Continuada em Serviço da Secretaria Estadual de Educação, na qual abordaram-se as Orientações Teórico- Metodológicas específicas para a modalidade da Educação de Jovens e Adultos. Dando sequência ao Programa de Formação Continuada em Serviço, para 2013, estão previstos 3 (três) seminários direcionados para os profissionais que atuam nas unidades prisionais. Ainda em 2012, a Secretaria de Educação ofereceu diversas formações nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, História, entre outras, nas quais foram facultadas a participação para todos os professores da Rede Pública Estadual de Ensino, independente de estarem ou não atuando em unidades prisionais. No que se refere às ações de combate ao racismo, a Secretaria Estadual de Educação publicou a Instrução Normativa nº 04/2011 (DOE-PE de ), a qual orienta sobre os procedimentos quanto à inclusão, no Currículo Oficial das escolas integrantes do Sistema Estadual de Ensino, da obrigatória temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Portanto, implica dizer que todas as unidades escolares são orientadas e devem por em prática ações de combate ao racismo e, por analogia, outras formas de preconceito. Quanto às ações voltadas para o respeito à diversidade de orientação sexual e questões de gênero, bem como ações de combate a intolerância religiosa, tais ações são contempladas nos Projetos Políticos-Pedagógicos de cada unidade escolar.

40 40 Outra política educacional adotada pela GEJA junto aos sujeitos educativos da EJA é o compromisso de (re)pensar, (re)organizar e (res)significar a prática pedagógica da referida modalidade de ensino. Para tanto, ao longo do ano letivo de 2012, (sete mil quatrocentos e noventa e dois) professores(as) da rede vêm recebendo formação continuada em serviço a cada quinze dias, com carga horária mensal de 20 (vinte) horas, com o objetivo de otimizar o uso do livro didático e (res)significar o espaço/tempo de estudo e planejamento da prática educativa a partir do diálogo estabelecido entre diferentes propostas metodológicas, a saber: sequência didática, jornada pedagógica, projeto didático e as orientações metodológicas (OTM) para EJA, ao mesmo tempo em que é assegurado o direito à formação continuada em serviço, conforme o previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei Nº 9.394/96. A meta da Secretaria de Educação, através da GEJA, é criar uma rede de formadores para atuar na formação continuada, em serviço, de professores do ensino fundamental e médio da EJA. Além disso, cabe ainda salientar a elaboração de dois importantes documentos curriculares para subsidiar a reorganização curricular e a prática pedagógica nas diferentes escolas espalhadas por todo Estado que atendem os estudantes da EJA: as Orientações Teórico-Metodológicas (OTM) e os Parâmetros Curriculares Estaduais (PCE). Este, elaborado de forma coletiva, através de uma parceria com o CAEd/UFJF, e representação de especialistas da SEE-PE, UNDIME e de Instituições Superiores de Ensino locais (UFPE e UPE), objetiva a construção de um currículo e de propostas metodológicas menos conteudistas e mais centradas no desenvolvimento de competências voltadas para as práticas sociais e coerentes com as perspectivas do mundo moderno. Aquele busca ser um instrumento propositivo de orientações metodológicas e de seleção de conteúdos e competências para cada fase do ensino fundamental e para cada módulo do ensino médio, contribuindo para a prática docente. Nesse processo, a participação dos(as) técnicos(as) de ensino das dezessete Gerências Regionais de Educação, da Gerência de Políticas da Educação Infantil e Ensino Fundamental, da Gerência de Políticas para o Ensino Médio, da Gerência de Políticas da Educação de Jovens, Adultos e Idosos, Coordenadores(as) da EJA das dezessete Gerências Regionais de Educação e Educadores de Apoio que atuam na EJA foi de extrema relevância para a construção e relevância das OTM. Contudo, observa-se a necessidade de criação de um plano de formação para os profissionais da educação, que atuam no sistema penitenciário e na execução penal, bem

41 como a articulação do plano de formação com as ações do Fórum Estadual de Formação da Educação Básica. 41

42 42 10 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E ATENDIMENTO À DIVERSIDADE A organização curricular das escolas ou anexos que funcionam em unidades prisionais segue as orientações gerais da Secretaria Estadual de Educação. A matriz curricular é única para todas as escolas da rede pública estadual de ensino, não havendo uma matriz específica para as escolas que funcionam em presídios. No entanto, o que deve ser observado é que cada unidade escolar tem autonomia para construir seu Projeto Político-Pedagógico e seu currículo escolar de acordo com suas especificidades e seu contexto histórico-social. De modo geral, as unidades escolares, que estão dentro da chamada área de educação em prisões, não possuem um currículo escolar nem um Projeto Político- Pedagógico que esteja alinhado com a realidade do ambiente prisional. Estão previstas ações para 2013, com gerência pela Secretaria Estadual de Educação, formações específicas sobre o Projeto Político-Pedagógico para escolas que atuam em educação nas prisões.

43 43 11 CERTIFICAÇÃO Os estudantes ou reeducandos que estão com restrição de liberdade, estando ou não matriculados nas escolas nos espaços prisionais, são estimulados a realizarem inscrição para os Exames de Suplência do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Em Pernambuco, os exames de suplência são realizados pela Secretaria Estadual de Educação, a partir do Centro Executivo de Exames Supletivos Governador Sérgio Loreto, o qual possibilita a certificação de estudos para o candidato que obtiver nota mínima 6,0 (seis) em cada componente curricular. Já o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) também é facultado para os reeducandos que desejem participar do processo de avaliação. Contudo, muitos presos não conseguem realizar suas inscrições por não disporem de CPF (Cadastro d Pessoa Física). Neste sentido, as unidades prisionais, com a participação dos Assistentes Sociais, devem viabilizar a expedição de uma segunda via do CPF. Tanto as inscrições no CEESU (Exame de Suplência) quanto no ENEM são publicizadas nas unidades prisionais a partir da participação dos professores nas salas de aulas, através de cartazes nos corredores das escolas e nos corredores dos pavilhões, bem como pela articulação dos agentes de segurança penitenciários e pelos assistentes sociais. As avaliações são realizadas dentro da própria escola e são realizadas em dia útil específico para a finalidade proposta. Dentro do processo de oportunizar o prosseguimento de estudos aos reeducandos que estão no regime semiaberto, a Secretaria Executiva de Ressocialização SERES, em parceria com a Secretaria de Educação do Estado, lançou, pela primeira vez, a chance dos detentos da Penitenciária Agro-industrial São João de participarem do processo seletivo do vestibular da Universidade de Pernambuco UPE. Ao todo 14 (catorze) detentos participaram do processo seletivo do Vestibular 2013 da UPE, que ocorreu dentro da unidade prisional, desde a inscrição a aplicação das provas.

44 44 12 INFRAESTRUTURA As escolas ou anexos escolares que funcionam nos espaços prisionais no Estado de Pernambuco dispõem de salas de aulas, equipamentos e mobiliários que atendem aos requesitos mínimos de conforto ambiental, estabelecidos pela Secretaria Estadual de Educação. A maior parte das unidades prisionais não dispõe de sala de professor, biblioteca ou salas de leitura. Há presídios que, por questões de limitações do espaço físico, não possuem área útil para ampliação e/ou construção de bibliotecas ou novos espaços pedagógicos e administrativos. A necessidade e a possibilidade de construção de novos espaços nessas escolas serão mapeadas em 2013, a partir de levantamento com a equipe pedagógica das Gerências Regionais de Educação que acompanham os presídios, juntamente com as equipes de infraestrutura/engenharia e gestão de rede da Secretaria Estadual de Educação. Considerando o princípio da autonomia didática e administrativa, toda escola tem, conforme dispõe o LDBEN (Lei Federal n º 9.394/1996), no seu Art. 15, autonomia para estabelecer sua política de empréstimos de livros junto com a população carcerária, bem como ações de fomento a leitura. No Estado de Pernambuco, o Sistema Estadual Penitenciário faculta ao preso de bom comportamento, a possibilidade de trabalhar dentro da própria unidade prisional. Estes presos são chamados de Concessionados e trabalham 8 (oito) horas por dia, percebendo a quantia de 75% do salário mínimo. Muitos concessionários atuam nas escolas que funcionam dentro dos presídios.

45 45 13 MATERIAL DIDÁTICO E LITERÁRIO Nesta última década, a Educação de Jovens e Adultos - EJA tem conquistado Políticas Públicas que vêm garantindo progressivamente o financiamento, o reconhecimento da modalidade e material didático, através do FUNDEB 11 PNLD/EJA 12 e do PAR 13 dentre outros convênios. Ao longo da primeira gestão do governo Eduardo Campos, vem-se desenhando políticas públicas que atendam às especificidades desta modalidade, em consonância com o marco legal da EJA 14. Buscou-se garantir, em especial, a redução dos índices de analfabetismo através do Programa Paulo Freire Pernambuco escolarizado, a atenção aos povos quilombolas, indígenas, do campo, em situação de privação de liberdade, ampliando progressivamente a oferta de ensino da EJA na Rede Estadual de Ensino. 11 O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. O FUNDEB foi criado pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela Lei nº /2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef, que vigorou de 1998 a O FUNDEB está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até O Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos (PNLA) foi criado pela Resolução MEC/FNDE/DC nº 18/2007, o qual projetou ações para A referida Resolução dispõe dos procedimentos para distribuição, 13 Plano de Ações Articuladas (PAR) é uma ferramenta de planejamento da política nacional brasileira comandada pelo Ministério da Educação depois de firmada a adesão dos Estados e Municípios ao Compromisso de Todos pela Educação. 14 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988; BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996; BRASIL. Resolução nº 1/2000 do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica: publicada no Diário Oficial da União de 19 de julho de 2000; BRASIL. Parecer da Câmara de Educação Básica nº 11/2000. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos: aprovado em 10 de maio de BRASIL/MEC. Plano Decenal Educação para Todos: Brasília, 1993; UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos. Tailândia: Jomtien, 1990; UNESCO. V Conferência Internacional de Educação de Adultos. Declaração de Hamburgo: agenda para o futuro da educação de adultos. Alemanha: Hamburgo, 1997; BRASIL. Plano Nacional de Educação. Brasília: Senado Federal, 2001; DELORS, Jacques. Educação um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI. Brasília, 1998; BRASIL/MEC/SECAD. BRASIL. Resolução nº 3, de 15 de junho de 2010 do Conselho Nacional de Educação e da Câmara da Educação Básica: publicada no Diário Oficial da União de 16 de junho de 2010; Documento Base Preparatório à VI CONFINTEA. Brasília, 2008; BRASIL/MEC. Conferência Nacional de Educação: documento final. Brasília, 2010.

46 46 Nessa perspectiva, a Secretaria de Educação de Pernambuco, através da Gerência de Políticas Educacionais de Jovens, Adultos e Idosos (GEJA) instituída em 2011, vem sendo de suma a importância para a ampliação e consolidação de políticas educacionais para essa modalidade de ensino reconhece o histórico desafio existente de garantir uma educação de qualidade social pautada na perspectiva da reparação, da equidade, da inclusão e da formação ao longo da vida para aqueles(as) que tiveram sua trajetória escolar interrompida. E, em consonância com a lei 9394/96, visa promover e assegurar a educação de jovens e adultos para além da alfabetização instrumental ou funcional, que considere a realidade local e suas peculiaridades (situação econômica, perfil de aprendizagem, faixa etária etc.). Atualmente, em todo o Estado, existem 637 (seiscentas e trinta e sete) escolas que atendem à modalidade de EJA, com aproximadamente (cento e dois mil seiscentos e vinte oito) estudantes em turmas do ensino fundamental e médio, destas 23 (vinte e três) escolas atendem à modalidade de EJA em unidades prisionais, com (seis mil setecentos e sessenta e quatro) reeducandos. A distribuição de livros didáticos nas unidades de ensino ou anexos escolares que funcionam em presídios ocorre no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático da Educação de Jovens e Adultos (PNLDEJA)/ MEC. No entanto, para que as escolas recebam os livros, os gestores escolares devem realizar anualmente a inserção de dados da escola na base do Censo Escolar, a qual é gerida pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Competem as Regerências Regionais de Educação, que possuem escolas em espaços prisionais, sob suas áreas de jurisdição, o devido acompanhamento da distribuição dos livros didáticos, bem como a inspeção para averiguar se os livros estão sendo usados pelos reeducandos. De 14 a 16 de março de 2012, no Hotel Canariu s D Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, a Secretaria Estadual de Educação, a partir da Gerência de Políticas da Educação de Jovens, Adultos e Idosos, promoveu uma Formação Continuada para Coordenadores(as) e Professores(as) que atuam na Educação de Jovens, Adultos e Idosos, cuja temática foi Potencializando o uso do Livro Didático. A citada formação foi direcionada a todos os professores da Rede Estadual de Educação, incluindo os professores que ministram aula na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA) das unidades prisionais.

47 47 Dentro da política de melhoria e ampliação do acervo das bibliotecas ou salas de leituras das escolas de unidades prisionais, a Secretaria Estadual de Educação iniciou, em 10 de setembro de 2012, um processo licitatório para aquisição novas obras dos mais diversos gêneros de leitura. A aquisição das obras literárias está relacionada ao Decreto Federal nº de 24 de abril de 2007, que dispõe sobre a implementação do Plano de Metas e Compromisso Todos pela Educação, em especial o Art. 9º, que versa sobre o PAR Plano de Ações Articuladas da Educação, cujo intuito é atender as metas pactuadas entre a Federação, os Estados e os Municípios com o apoio técnico e financeiro do MEC. A fonte de recursos financeiros para a aquisição de Kit de material literário para Unidades Prisionais é proveniente do Termo de Convênio Nº /2007, celebrado entre o MEC/Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação FNDE e o GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, o qual é representado pela SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE PERNAMBUCO, com o objetivo é dar cumprimento ao Plano de Trabalho que estabelece a aquisição de 80 (oitenta) exemplares de obras, entre obras literárias e filmes, conforme distribuição abaixo: Romance: 10 Poema: 10 Crônica: 10 Conto: 10 Novela: 10 Teatro: 10 Obras para neoleitores: 10 Filme: 10 Esta requisição tem como propósito atender às bibliotecas das 17 (dezessete) escolas que funcionam em estabelecimentos prisionais no Estado de Pernambuco que, em 2007, refletia o contexto prisional daquele período, de modo que serão adquiridos um total geral de (mil trezentos e sessenta) livros e DVDs, conforme a relação de escolas abaixo citadas: 1- Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes (Petrolina PE); 2- Presídio Aníbal Bruno / Escola Joel Pontes (Recife PE); 3- Presídio Prof. Aníbal Bruno PPAB (Recife PE); 4- Presídio de Igarassu (Igarassu-PE);

48 48 5- Presídio Desembargador Augusto Duque (Pesqueira PE); 6- Presídio de Salgueiro (Salgueiro PE); 7- Presídio de Vitória de Santo Antão (Vitória de Santo Antão PE); 8- Presídio Advogado Brito Alves (Arcoverde PE); 9- Penitenciária Juiz Plácido de Souza (Caruaru PE); 10- Penitenciária Prof. Barreto Campelo (Itamaracá - PE); 11- Penitenciária Agro-Industrial São João (Itamaracá PE); 12- Centro de Ressocialização do Agreste (Canhotinho PE); 13- Colônia Penal Feminina de Buíque (Buíque PE); 14- Penitenciária Dr. Ênio Pessoa Guerra (Limoeiro PE); 15- Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico HCTP (Itamaracá - PE); 16- Colônia Penal Feminina do Recife (Recife PE); 17- Presídio Rorinildo da Rocha Leão (Palmares PE).

49 49 14 REMIÇÃO DE PENA PELO ESTUDO A aprovação da Lei Federal nº de 29 de junho de 2011, que altera a Lei Federal nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), a qual passou a incluir o benefício da remição penal a partir de vivência de atividades escolares (remissão por estudos). Portanto, 3 (três) dias de trabalho ou 12 (doze) horas de estudos, sendo permitidas a vivência de no máximo 4 (quatro) horas diárias, implicam na remição de 1 (um) dia de pena.

50 50 15 ATENDIMENTO ÀS CRIANÇAS As detentas das Colônias Penais Femininas de Buíque (CPFB) e Recife (CPFR), que são mães, podem ficar com as crianças dentro da unidade prisional até os 6 (seis) meses de vida da criança. É oportuno destacar que na Colônia Penal Feminina de Abreu e Lima (CPFAL) não recebe mulheres com crianças. Existem, nestes dois estabelecimentos prisionais, berçários e espaços apropriados destinados às mães e aos seus filhos. Em outubro de 2012, as unidades prisionais tinham sob sua guarda 19 (dezenove) reeducandas com filhos menores de 6 (seis) meses.

51 51 16 ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO As estratégias de acompanhamento, monitoramento e avaliação, realizadas pela Secretaria Estadual de Educação, ocorreram em Já as estratégias de acompanhamento, monitoramento e avaliação, realizadas pela Secretaria Executiva de Ressocialziação SERES, órgão responsável pela Administração Penitenciária no Estado, ocorrem mensalmente. E estão previstas estratégias para acompanhar, monitorar e avaliar a implementação do presente Plano de Educação em Prisões. E a integração com o acompanhamento realizado pelos órgãos da execução penal, ocorre via comunicado à Vara de Execuções Penais e Ministério Púbico. A participação do Conselho Estadual de Educação no Plano Estadual de Educação em Prisões ainda não acontece atualmente. A SERES faz uso de sua página eletrônica na internet ( para dar publicidade sobre a situação da oferta de educação em prisões, bem como faz uso dos indicadores que são utilizados, conforme consta nos apêndices no final deste documento.

52 52 17 PLANO DE AÇÃO 17.1 META I AMPLIAÇÃO DA MATRÍCULA DE EDUCAÇÃO FORMAL Abaixo segue o planejamento anual com indicação de crescimento do número de matrícula na educação básica e no ensino superior, e dos estabelecimentos penais com oferta de educação formal. Também apresentaremos um rol exemplificativo de ações relacionadas ao aumento na oferta de educação Resultados previstos para: PROJEÇÃO DE MATRÍCULA PARA OS ANOS LETIVOS DE 2013 E 2014 Nível de Ensino 2012* Alfabetização Ensino Fundamental (anos iniciais) Ensino Fundamental (anos finais) (+ 15 %) (+ 15 %) (+ 15 %) (+ 15 %) (+ 15 %) (+ 15 %) Ensino Médio (+ 15 %) (+ 15 %) Ensino Superior Total *Dados de matrícula em 2012, fornecidos pela SERES. Em 2013, serão ofertarão matrículas na educação básica nos 19 (dezenove) estabelecimentos penais. É pertinente destacar que o aumento do número de matrícula na educação básica está proporcionalmente relacionado ao aumento do número de salas de aula, bem como o acesso a matrícula em cursos superiores só poderá ocorrer para aqueles detentos que forem aprovados em processo seletivo das instituições de ensino superior e que cumpram pena nas unidades prisionais de regime semi aberto. Portanto, a projeção do aumento de vagas nos cursos superiores dependerá de uma série de variáveis. A Secretaria Estadual de Educação e a Secretaria Executiva de Ressocialização, caberão oportunizar e estimular a matrícula e realização das provas de vestibulares dentro das unidades prisionais de regime semi aberto.

53 Ações que serão desenvolvidas para alcançar os resultados previstos: AÇÃO PARA OS ESTABELECIMENTOS PENAIS - CRONOGRAMA Ações Construção de 19 (dezenove) salas de aulas, sendo 01 (uma) 1 (uma) 1 (uma) sala de aula para cada uma das 10 unidades prisionais de grande porte (presídios, penitenciárias e colônias). sala de aula sala de aula Reformas/Adequações de 10 (dez) salas de aula 5 (cinco) 5 (cinco) Aquisição de carteiras Aquisição de mesas Abertura de novas turmas Contratação de professores de 60 (sessenta) professores, via Processo Seletivo Simplificado. (1) Contratação de pedagogos (educador de apoio) (2) x x x x x x x x Oferta de Educação a Distância (3) Em estudo Em estudo Contratação de agentes penitenciários (4) x x x x x x x x (1) Por parte da Secretaria Estadual de Educação não há previsão de realização de concurso público para provimento de carga de professor efetivo para os próximos anos, tendo em vista que o quantitativo de professores está de acordo com os prognósticos estabelecidos para a Rede Estadual de Educação, dentro da relação estudantes/turmas/professores. Nos casos de situação excepcional, por ausência de professor devido ao gozo de licencia prêmio, licencia médica, processo de readaptação temporária ou permanente, no qual se verifica a necessidade de professor, a partir de previsão de Relatório de Capacidade Instalada para o ano letivo seguinte, a Secretaria Estadual de Educação dá início ao Processo de Seleção Simplificação para contração de professores por prazo determinado. (2) A função de pedagogo é exercida por professor que ministra aulas nos projetos de alfabetização e nas turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º anos), bem como é exercida em funções técnicas, no âmbito da Secretaria Estadual de Educação. Em Pernambuco, na Rede Estadual de Ensino a função de Coordenador Escolar é denominada de Educador de Apoio, cujo exercício da atividade se dá a partir de seleção interna, por servidor efetivo, que tenha curso superior em Pedagogia ou em demais licenciaturas diversas. (3) A implantação de espaços pedagógicos, com estrutura física e operacional, para aulas em Educação à Distância (EAD), está em estudo, tendo em vista que muitas unidades prisionais não tem estrutura física para ampliação de salas, nem possuem espaço físico que 53

54 54 possibilitem a ampliação de novas salas. (4) O Sistema Penitenciário Estadual dispõe atualmente de (mil trezentos e oitenta e três) agentes de segurança penitenciários (ASP), cujo provimento do cargo deu-se por concurso público de ocupação efetiva (estatutários). No que se refere aos agentes de segurança penitenciária, não estão previstas, até o momento, novas contratações, tendo em vista que, em 2010, o Estado de Pernambuco fez concurso público para suprir as lacunas de servidores nesta área, no qual foram convocados e estão atuando 777 novos agentes de segurança penitenciários META II AMPLIAÇÃO DE OFERTA DE EDUCAÇÃO NÃO FORMAL O quantitativo de presos e presas envolvidos em atividades de educação não formal em 2012 foi de 1.668, de modo que está projetado um aumento de 20% (cinquenta por cento), perfazendo um total de aproximadamente (duas mil) vagas para qualificação profissional dos detentos. Em percentual, teremos um crescimento de 20% (vinte) para o ano de 2013 e o mesmo percentual para o ano de 2014, em número de presos e presas envolvidos em atividades de formação e qualificação profissional META III AMPLIAÇÃO DE OFERTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E no que se refere à abertura de vagas para cursos técnicos serão disponibilizados 400 (quatrocentas) vagas, que serão ministradas pelas seguintes instituições: a) Serviço Nacional da Indústria SENAI Curso de Construção Civil, com carga horária de 220 horas, cujo pré-requisito é a conclusão do ensino fundamental completo; b) Organização da Trajetória Mundial OTM - Curso de Cozinheiro, com carga horária de 320 horas, cuja o pré-requisito é o estudante está frequentando o ensino fundamental.

55 META IV AMPLIAÇÃO NO NÚMERO DE INSCRITOS NOS EXAMES DE CERTIFICAÇÃO EM Quantidade de inscritos no ENEM: Percentual de crescimento no número de inscritos no ENEM: 66,8% Quantidade de inscritos no Exame Estadual: (dos quais no Ensino Fundamental e 349 no Ensino Médio) Percentual de crescimento no número de no Exame Estadual: 17.5 META V AMPLIAÇÃO NO NÚMERO DE BIBLIOTECAS E DE ESPAÇOS DE LEITURA A quantidade de estabelecimentos penais com biblioteca ou espaços de Leitura serão 10 (dez). AÇÃO: QUANTIDADE ESTABELECIMENTO PENAL Ações Total Construção de biblioteca/sala de leitura Aquisição de equipamentos e mobiliário (1) x x x x x x x x x x x x Aquisição de acervo (2) Formação de presos para atuar na biblioteca Seleção de pessoal (3) Em estudo x x x x x x x x (1) A aquisição de equipamentos e mobiliário será feita na medida em que as bibliotecas começarem a funcionar. (2) A aquisição de acervo será feita a partir de Plano de Ação pactuado em a Secretaria Estadual de Educação e MEC. (3) A Secretaria Estadual de Educação realiza Processo Seletivo Interno, entre os professores efetivos, para provimento de vagas de Coordenador e Auxiliar de Biblioteca da Rede Pública Estadual de Ensino. No momento, a Secretaria Estadual de Educação está realizando estudo para viabilizar o processo de seleção interna para preenchimento das referidas funções.

56 META VI MELHORIA NA QUALIDADE DA OFERTA DE EDUCAÇÃO Melhoria na qualidade da oferta AÇÃO: QUANTIDADE ESTABELECIMENTO PENAL Ações Cronograma Formação de professores 3 formações em 2013 e 3 formações em Capacitação de servidores (EM ESTUDO) Distribuição de material pedagógico (EM ESTUDO) Distribuição de material didático (EM ESTUDO) Elaboração de proposta pedagógica (EM ESTUDO) Fomentação e aparelhamento de espaços destinados às (EM ESTUDO) atividades educacionais Definição de indicadores e processos de acompanhamento (EM ESTUDO) Para 2013 e 2014 estão previstas 6 (seis) formações, sendo que serão 3 formações em 2013 e 3 em As citadas formações serão direcionadas aos profissionais envolvidos com educação em prisões (gestores de presídios, agentes de segurança prisional, diretores de escolas de unidades prisionais, professores, educadores de apoio etc.) O objetivo da formação é dar cumprimento a Resolução CNE/CEB nº 02/2010, aprovado em 19 de maio de 2010, a qual dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais, bem como alinhar as ações pactuas neste Plano Estadual de Educação em Prisões. Dentre outros temas de debate estão previstas as discussões a acerca de uma diretriz pedagógica específica para as escolas situadas nos espaços prisionais, bem com a construção de uma instrução normativa que discipline os procedimentos dos educandos que estão em privação de liberdade, em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP), em Itamaracá PE, de modo a dar cumprimento ao que preceitua a LDBEN no Art. 59, inciso II, o qual visa proteger direito, no sentido de assegurar a terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para conclusão do ensino fundamenta, em virtude de suas deficiências...

57 57 18 REFERÊNCIAS BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB Passo a Passo: Lei de diretrizes e base da educação nacional, Lei 9.394/96 comentada e interpretada, artigo por artigo. 4ª ed. São Paulo: Avercamp, BRASIL. Lei Federal nº de 24 de outubro de Institui o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - PRONASCI e dá outras providências. Brasília, DF: Câmara dos Deputados Federais, Disponível em: < normaatualizada-pl.pdf>. Acessado em: BRASIL/Ministério da Justiça. O que é o PRONASCI? Disponível em: < 5B96108A0B8A0E7398P TBRNN.htm>. Acesso em: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em , com alterações da emenda 1/92 até 56/2007. Brasília, DF: Subsecretaria de Edições Técnicas, BRASIL. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei Darcy Ribeiro). 6ª ed. Brasília, DF: Subsecretaria de Edições Técnicas, BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 11/2000, aprovado em 10 de maio de Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos. Disponível em: < Acesso em: BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 04/2010, aprovado em 09 de março de Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais. Disponível em: < mid=866>. Acesso em:

58 58 BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 02/2010, aprovado em 19 de maio de Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais. Disponível em: < w =article>. Acesso em: BRASIL. Resolução MEC/FNDE/CD nº 18/2007, 24 DE ABRIL DE Dispõe sobre o Programa Nacional do Livro Didático para a Alfabetização de Jovens e Adultos PNLA Disponível em: <ftp://ftp.fnde.gov.br/web/resolucoes_2007/res018_ pdf>. Acesso em: BRASIL. Resolução MEC/FNDE/CD nº 48/2012, 02 de outubro de Estabelece orientações, critérios e procedimentos para a transferência automática de recursos financeiros aos estados, municípios e Distrito Federal para manutenção de novas turmas de Educação de Jovens e Adultos, a partir do exercício Disponível em: < A3o-cd-fnde-n%C2%BA-48,-de-2-de-outubro-de-2012 >. Acesso em: PERNAMBUCO. Lei Estadual nº , de 11 de novembro de Dispõe sobre a Proteção Integral aos Direitos do Aluno. Disponível em: < Acesso em: PERNAMBUCO. Lei Estadual nº , de 31 de outubro de Altera a redação do 1º do art. 10 do art. 13, do caput e do inciso I do art. 21 e acrescenta art. 39, todos da Lei nº , de 11 de novembro de 2002, e da outras providencias. Disponível em: < Acesso em: PERNAMBUCO. Portaria SE nº 02/2011, de 15 de março de 2010, institui a Comissão Estadual de alfabetização e Educação de Jovens e Adultos no âmbito da Secretaria Estadual de Educação. Cia. Editora de Pernambuco/Diário Oficial do Estado de Pernambuco de , Recife. PERNAMBUCO. Instrução Normativa Nº 02/2011 (SEDE/SEGE/GENE/SE, DOE- PE de , Recife-PE), fixa normas para a implantação das Matrizes

59 Curriculares da Educação Básica no âmbito das escolas da Rede Estadual de Ensino de Pernambuco, a partir do ano letivo de PERNAMBUCO. Instrução Normativa nº 11/2008 (SEDE/GENE/SE, DOE-PE de , Recife-PE). Fixa normas quanto à escrituração dos documentos relativos à vida escolar dos estudantes de escolas integrantes do Sistema Estadual de Ensino do Estado de Pernambuco. PERNAMBUCO. Instrução Normativa nº 14/2008 (SEDE/GENE/SE, DOE-PE de , Recife-PE). Orienta as escolas integrantes do Sistema Estadual de Ensino quanto ao processo de Classificação e Reclassificação de estudantes. PERNAMBUCO. Instrução Normativa nº 15/2008 (SEDE/GENE/SE, DOE-PE de , Recife-PE), orienta procedimentos para a oferta do Ensino Fundamental e Ensino Médio na modalidade da Educação de Jovens e Adultos nas Escolas da Rede Estadual de Ensino. PERNAMBUCO. Orientações para a Operacionalização da Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio (SEDE/GENE/SE, DOE-PE de , Recife-PE). Orienta os procedimentos de matrícula e adaptação da matriz curricular 2008 da EJA Escolaridade (2 anos) para a nova matriz curricular da EJA Módulo (3 semestres), esta última implantada em PERNAMBUCO. Portaria SEE nº 397/2011. Fixa as diretrizes básicas ao reordenamento da Rede Estadual de Ensino, a serem seguidas, obrigatoriamente, por todos os gestores, servidores, professores e estagiários da Secretaria Estadual de Educação. Recife PE, DOE-PE de PERNAMBUCO. Resolução CEE-PE nº 02/2004. Conselho Estadual de Educação de Pernambuco, que regula, no âmbito do sistema de ensino do Estado de Pernambuco, a oferta de Educação de Jovens e Adultos, e dá outras providências. Recife-PE, DOE-PE de 06/05/2004. PERNAMBUCO. Resolução CEE-PE nº 03/2006. Conselho Estadual de Educação de Pernambuco, que dispõe sobre o credenciamento de instituições de educação básica

60 60 integrantes do Sistema Estadual de Ensino do Estado de Pernambuco e adequação de instituições já credenciadas, e dá outras providências. Recife-PE, DOE-PE de 13/04/2006. PERNAMBUCO. Portaria SERES nº 465, de 05 de junho de 2012, a qual dispõe sobre o Procedimento Operacional Padrão POP do Sistema Penitenciário do Estado de Pernambuco. Recife PE. Disponível em: < bi_08_2012_ especial.pdf >. Acesso em: PERNAMBUCO/Secretaria de Defesa Social. Plano Estadual de Segurança Pública: Pacto Pela Vida. Recife: SANTIAGO, Glaydson Alves da Silva. A Política de Ressocialização no Brasil: instrumento de reintegração ou exclusão social? Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB, SOARES, Leôncio José Gomes. Diretrizes curriculares nacionais: educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A, VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensinoaprendizagem e projeto político-pedagógico. 18 ed., São Paulo: Libertad Editora, 2008.

61 61 19 APÊNDICES Apêndice 01 MAPA DE CURSOS OFERECIDOS AOS SERVIDORES DO SISTEMA ESTADUAL PRISIONAL PELA ESCOLA PENITENCIÁRIA CURSOS Nº CAPACITADOS 1. PLANILHAS ELETRÔNICAS ELABORAÇÃO DE TERMOS DE REFERÊNCIA ORATÓRIA SISTEMAS OPERACIONAIS DE INFOIRMAÇÕES 37 PENITENCIÁRIAS 5. RELAÇÕES INTERPESSOAIS EXECUÇÃO PENAL COORDENAÇÃO DE TREINAMENTO ORGANIZACIONAIS FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES DE TREINAMENTO CURSO DE NIVELAMENTO DIREITOS HUMANOS CURSO DE NIVELAMENTO GERENCIAMENTO DE CRISES CURSO DE NIVELAMENTO GESTÃO POR RESULTADOS INFORMÁTICA BÁSICA PARA SERVIDOR s MELHORIA DO AMBIENTE DE TRABALHO SIGEPE- MÓDULO DE CONTROLE DE PROCESSOS INTELIGÊNCIA PENITENCIÁRIA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS ÉTICA E CIDADANIA ARMEIRO MANUTENÇÃO DE ARMA DE FOGO DE USO 81 POLICIAL 19. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA ORGANIZAÇÕES 29 PÚBLICAS 20. SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA PRERROGATIVAS DO ADVOGADO TÉCNICAS DE ARMA DE FOGO DE USO POLICIAL EXCEL BÁSICO PARA O SERVIDOR PENITENCIÁRIO LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS APLICAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO PADRÃO DAS UP s GESTÃO DE DESEMPENHO CARCERÁRIO MÓDULO BÁSICO CONTROLE DE GASTOS SEMINÁRIO MONITORAMENTO ELETRÔNICO DE 135 REEDUCANDOS 30. COMPORTAMENTO CRIMINAL PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR GTAS PALESTRA TESTAGEM HIV, HEPATITE e VDRL TRENAMENTO CEMER- TORNOZELEIRAS ELETRÔNICAS EXAME PSICOTÉCNICO AGENTE PENITENCIÁRIO DIREITOS HUMANOS SISTEMA PRISIONAL 18 TOTAL 3.541

62 62 Apêndice 02 RELAÇÃO DAS CADEIAS PÚBLICAS DO ESTADO DE PERNAMBUCO. 1. CADEIA PÚBLICA DE AFOGADOS DA INGAZEIRA; 2. CADEIA PÚBLICA DE AFRÂNIO ; 3. CADEIA PÚBLICA DE AGRESTINA; 4. CADEIA PÚBLICA DE ALIANÇA ; 5. CADEIA PÚBLICA DE ALTINHO; 6. CADEIA PÚBLICA DE ARARIPINA; 7. CADEIA PÚBLICA DE BARREIROS; 8. CADEIA PÚBLICA DE BELÉM DO SÃO FRANCISCO; 9. CADEIA PÚBLICA DE BELO JARDIM; 10. CADEIA PÚBLICA DE BEZERROS; 11. CADEIA PÚBLICA DE BOM CONSELHO; 12. CADEIA PÚBLICA DE BONITO; 13. CADEIA PÚBLICA DE CABROBÓ; 14. CADEIA PÚBLICA DE CACHOEIRINHA; 15. CADEIA PÚBLICA DE CALUMBI; 16. CADEIA PÚBLICA DE CAMOCIM DE SÃO FÉLIX; 17. CADEIA PÚBLICA DE CAPOEIRAS; 18. CADEIA PÚBLICA DE CARNAÍBA ; 19. CADEIA PÚBLICA DE CARPINA; 20. CADEIA PÚBLICA DE CATENDE; 21. CADEIA PÚBLICA DE CONDADO; 22. CADEIA PÚBLICA DE CUPIRA; 23. CADEIA PÚBLICA DE CUSTÓDIA; 24. CADEIA PÚBLICA DE EXU; 25. CADEIA PÚBLICA DE FEIRA NOVA; 26. CADEIA PÚBLICA DE FERREIROS; 27. CADEIA PÚBLICA DE FLORES; 28. CADEIA PÚBLICA DE FLORESTA; 29. CADEIA PÚBLICA DE GAMELEIRA; 30. CADEIA PÚBLICA DE GARANHUNS; 31. CADEIA PÚBLICA DE GOIANA; 32. CADEIA PÚBLICA DE GRAVATÁ; 33. CADEIA PÚBLICA DE IBIRAJUBA; 34. CADEIA PÚBLICA DE IPUBI; 35. CADEIA PÚBLICA DE ITAMBÉ; 36. CADEIA PÚBLICA DE ITAPETIM; 37. CADEIA PÚBLICA DE JATAÚBA; 38. CADEIA PÚBLICA DE JOÃO ALFREDO; 39. CADEIA PÚBLICA DE LAGOA DO CARRO; 40. CADEIA PÚBLICA DE LAGOA DOS GATOS; 41. CADEIA PÚBLICA DE LAJEDO; 42. CADEIA PÚBLICA DE MACAPARANA; 43. CADEIA PÚBLICA DE MIRANDIBA;

63 CADEIA PÚBLICA DE MOREILÂNDIA; 45. CADEIA PÚBLICA DE NAZARÉ DA MATA; 46. CADEIA PÚBLICA DE OURICURI; 47. CADEIA PÚBLICA DE PARNAMIRIM; 48. CADEIA PÚBLICA DE PETROLÂNDIA; 49. CADEIA PÚBLICA DE RIACHO DAS ALMAS; 50. CADEIA PÚBLICA DE RIBEIRÃO; 51. CADEIA PÚBLICA DE RIO FORMOSO; 52. CADEIA PÚBLICA DE SALOÁ; 53. CADEIA PÚBLICA DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE; 54. CADEIA PÚBLICA DE SANTA MARIA DA BOA VISTA; 55. CADEIA PÚBLICA DE SANTA MARIA DO CAMBUCÁ; 56. CADEIA PÚBLICA DE SÃO BENTO DO UMA; 57. CADEIA PÚBLICA DE SÃO CAETANO; 58. CADEIA PÚBLICA DE SÃO JOAQUIM; 59. CADEIA PÚBLICA DE SÃO JOSÉ DO BELMONTE; 60. CADEIA PÚBLICA DE SÃO JOSÉ DO EGITO; 61. CADEIA PÚBLICA DE SERRA TALHADA; 62. CADEIA PÚBLICA DE SURUBIM; 63. CADEIA PÚBLICA DE TABIRA; 64. CADEIA PÚBLICA DE TAQUARITINGA DO NORTE; 65. CADEIA PÚBLICA DE TIMBAÚBA; 66. CADEIA PÚBLICA DE TRINDADE; 67. CADEIA PÚBLICA DE TUPARETAMA; 68. CADEIA PÚBLICA DE VERDEJANTE; 69. CADEIA PÚBLICA DE VICÊNCIA. As cadeias públicas são equipamentos que compõem o Sistema Prisional Estadual. Em Pernambuco, atualmente, são 69 cadeias que abrigam presos provisórios, dos quais são do sexo masculino e 100 são mulheres.

64 64 Apêndice 03 RELATÓRIO SOBRE CONSTRUÇÃO DE SALAS DE AULA NO SISTEMA PRISIONAL PERNAMBUCANO 2012 Definida pela SERES como meta prioritária para o ano de 2012, a construção de salas de aula no âmbito do Sistema Prisional teve como parâmetro a construção de 01 sala de aula por unidade Prisional a cada mês. As obras inicialmente definidas para construção em alvenaria receberam a partir de maio de 2012, o incremento de uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação para utilização de nova tecnologia de construção, as chamadas salas em PVC, custeadas com recursos do FUNDEB. As salas são estruturas formadas por perfis leves e modulares de PVC, de simples encaixe, o sistema é preenchido com pó de pedra e aço, resultando em um produto de elevada resistência e com inúmeras qualidades construtivas. Oferece também, alta produtividade, uma vez que facilita a administração de materiais, mão-deobra e transporte. Proporciona uma construção rápida e limpa, evita desperdícios e reduz o impacto, além do PVC ser um produto reciclável. Utilizado em edificações de até cinco pavimentos, é uma solução de uso diversificado, independente da região, do clima e da topografia. Possui aplicações em construções para uso privado ou de interesse público e social. Para definir as Unidades onde seriam construídas as salas, foi levado em conta a necessidade de ampliação de oferta de vagas para educação no sistema. Na ocasião o Sistema Prisional possuía 82 salas de aula, o que não atendia a demanda existente. Com a construção de mais 34 salas, a capacidade será ampliada para atender reeducandos. As unidades localizadas na Ilha de Itamaracá, não foram contempladas devido à possibilidade de transferência das mesmas para outros municípios do Estado de Pernambuco. O prazo para execução de 01 módulo de 02 salas de aula em PVC é de 30 dias. Vale salientar que para a empresa começar a montagem, é necessário executar serviços preliminares, serviços os quais são de responsabilidade da Secretaria Executiva de

65 65 Ressocialização SERES. Dentre eles estão: corte aterro, limpeza inicial do local, remoção de obstáculos e construção de uma caixa em alvenaria para instalação do piso. Apenas com a conclusão dos serviços preliminares é que a empresa desloca sua equipe para iniciar o serviço. SALAS EM PVC NAS UNIDADES PRISIONAIS UNIDADE MUNICÍPIO ESCOLA Nº SALAS PEDG Petrolina Bento XVI 02 CPFB Buíque Vigário João Inácio 04 PDAD Pesqueira Eliseu Araújo 02 PJPS Caruaru Nicanor Souto 02 CPFR Recife Olga Benário - PJALLB Recife Joel Pontes 02 PFDB Recife N.S das Graças 02 PAMFA Recife Joel Pontes 02 PV Vitória de Santo Antão Amélia Coelho 03 SITUAÇÃO ATUAL* 1. Planta Baixa elaborada pela GAE e encaminhada à SEDUC. 2. Base de alvenaria construída pela SERES. 3. Aguardando deslocamento da Martins Santiago - MS para início da obra. (Out/12) 1. Planta Baixa elaborada pela GAE e encaminhada à SEDUC. 2. Base de alvenaria construída pela SERES. 3. Aguardando deslocamento da Martins Santiago - MS para início da obra. (Out/12) 1. Planta Baixa elaborada pela GAE e encaminhada à SEDUC. 2. Base de alvenaria construída pela SERES. 3. Aguardando deslocamento da Martins Santiago - MS para início da obra. (Out/12) 1. Planta Baixa elaborada pela GAE e encaminhada à SEDUC. 2. Aguardando Base de alvenaria a ser construída pela SERES. (Out/12) PROJETO SUSPENSO a Unidade não dispõe de área segura para construção das Salas de PVC. OBRAS INICIADAS pela Martins Santiago MS, previsão de conclusão 30/10/2012. OBRAS INICIADAS pela Martins Santiago MS, previsão de conclusão 30/10/2012. OBRAS INICIADAS pela Martins Santiago MS, previsão de conclusão 30/10/ Planta Baixa elaborada pela GAE e encaminhada à SEDUC. 2. Aguardando Base de alvenaria a ser construída pela SERES. (Out/12)

66 66 UNIDADE MUNICÍPIO ESCOLA Nº SALAS SITUAÇÃO ATUAL* PIG Igarassu Dom Helder Câmara 02 Planta Baixa em elaboração na GAE PS Salgueiro Osmundo Bezerra 02 Planta Baixa em elaboração na GAE PEPG Limoeiro Paulo Freire 02 Planta Baixa em elaboração na GAE CPFAL Abreu e Lima Luis Rodolfo 02 Planta Baixa em elaboração na GAE PABA Arcoverde Dircélio Paiva 02 Planta Baixa em elaboração na GAE CRA Canhotinho Amélia Gueiros 02 Planta Baixa em elaboração na GAE GRP II Garanhuns - 02 Planta Baixa em elaboração na GAE TOTAL 33 salas Fonte: Gerencia de Educação e Qualificação Profissionalizante * SALAS EM ALVENARIA NAS UNIDADES PRISIONAIS UNIDADE MUNICÍPIO ESCOLA Nº SALAS SITUAÇÃO ATUAL* PRRL Palmares Eliseu Pereira Melo 02 CRA Canhotinho Amélia Gueiros 02 PV Vitória de Santo Antão Amélia Coelho 01 CPFAL Abreu e Lima Luis Rodolfo 01 PDAD Pesqueira Eliseu Araújo OBRA CONCLUÍDA (02 salas, WC, Sala de Diretoria) 2. Construção realizada com recursos próprios e mão de obra carcerária. 1. OBRA CONCLUÍDA 2. Construção realizada com recursos próprios e mão de obra carcerária. 1. OBRA CONCLUÍDA 2. Construção realizada com recursos próprios e mão de obra carcerária 1. OBRA CONCLUÍDA 2. Construção realizada com recursos próprios e mão de obra carcerária 1. OBRA CONCLUÍDA 2. Construção realizada com recursos próprios e mão de obra carcerária COTEL Abreu e Lima - 01 Obras em andamento TOTAL 08 Salas Fonte: Gerencia de Educação e Qualificação Profissionalizante * Recife, 24 de setembro de 2012 EDNALDO PEREIRA DA SILVA Gerência de Educação e Qualificação Profissionalizante o homem é maior que seu erro

67 67 Apêndice 04 MAPA DA ESCOLARIDADE NAS UNIDADES PRISIONAIS DE PERNAMBUCO Nº UNIDADE ESCOLA FORMA DE FUNC. MUNICÍPIO ALFA MB/PF FUND. I 1ª a 4ª FUND II 5ª a 8ª MÉDIO Nº ALUNO POP. % Nº DE TURMAS VAGAS ALUNO Nº SALA 01 PJALLB Joel Pontes CREDENCIADA Recife , PAMFA Joel Pontes EXTENSÃO Recife , PFDB N. Sra. das Gracas CREDENCIADA Recife , CPFR Olga Benário CREDENCIADA Recife , PAISJ Juiz Antonio Barros CREDENCIADA Itamaracá , HCTP Médico Rui R. Barros CREDENCIADA Itamaracá , PPBC Olegário Mariano CREDENCIADA Itamaracá , PIG Dom Helder Câmara CREDENCIADA Igarassu , PJPS Nicanor Souto EXTENSÃO Caruaru , PRRL Eliseu P. Melo EXTENSÃO Palmares , PABA Industrial de Arcoverde EXTENSÃO Arcoverde , PDAD Eliseu Araújo EXTENSÃO Pesqueira , CRA Amélia G. Leite EXTENSÃO Canhotinho , PEPG Paulo Freire CREDENCIADA Limoeiro , PVSA Amélia Coelho EXTENSÃO Vitória , CPFB Vigário João Inácio EXTENSÃO Buíque , PSAL Mª Conceição S. Sampaio EXTENSÃO Salgueiro , PDEG Escola Bento XVI CREDENCIADA Petrolina , CPFAL Luis Rodolfo EXTENSÃO Abreu e Lima , CADEIAS GRP I - Caruaru CADEIAS GRP II - Arcoverde , CADEIAS GRP III - Petrolina , COTEL - - Abreu e Lima TOTAL ,

68 68 Apêndice 05 REEDUCANDOS CAPACITADOS 2012* CURSO FONTE CH CPFAL CPFB CPFR CRA GRPII PABA PAISJ PEPG PFDB PIG PJPS PPBC PRRL PVSA PDEG PDAD GRPIII Total geral 1. ARTESANATO GEQP ARTESANATO EM COURO 3. ARTESANATO EM PALHA DE MILHO 4. ATENDIMENTO AO CLIENTE SENAR SENAR GEQP BOLOS E TORTAS SENAR CESTARIA E TRAÇADOS - ARTESANATO SENAR EM PALHA DE MILHO 7. CORTE E CUSTURA SENAR COZINHA SENAR CULINÁRIA SENAR CURSO DE MÚSICA 11. CUSTUREIRO(A) INDUSTRIAL DE MÁQUINA RETA 12. DOCES E CONSERVAS 13. ELETRICISTA PREDIAL 14. INSTALAÇÕES HIDRAÚLICAS PREDIAIS SEC.de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (PCR) INSTITUTO DA CUSTURA SENAR SENAR TIGRE

69 69 CURSO FONTE CH CPFAL CPFB CPFR CRA GRPII PABA PAISJ PEPG PFDB PIG PJPS PPBC PRRL PVSA PDEG PDAD GRPIII Total geral 15. INTRODUÇÃO AO METODO 5S 16. JUVENTUDE DIGITAL 17. MANEJO DE HORTALIÇAS GEQP PCR IPA MARCENARIA GEQP OFICINA DE ARTESANATO COM MATERIAIS RECICLADOS SEC.de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (PCR) PADEIRO SENAR PANIFICAÇÃO E BISCOITOS 22. PASTELARIA 23. PINTOR IMOBILIÁRIO 24. TRABALHADOR NA ARTE DO BARRO SENAR KOISAS BOAS/ APAC SENAR SEC. ESP. DA MULHER CARUARU TRABALHADOR NA PANIFICAÇÃO( SENAR PÃES) 26. PEDREIRO SENAR INFORMÁTICA SENAR PRODUÇÃO ARTESANAL DE ALIMENTOS - CULINÁRIO BÁSICA 29. DOCES E HORTALIÇAS SENAR SENAR

70 70 CURSO FONTE CH CPFAL CPFB CPFR CRA GRPII PABA PAISJ PEPG PFDB PIG PJPS PPBC PRRL PVSA PDEG PDAD GRPIII Total geral 30. TRABALHADOR NA PRODUÇÃO DE CONSERVAS VEGETAIS E DOCES 31. TRABALHADOR NA PRODUÇÃO DE CONSERVAS VEGETAIS E HORTALIÇAS 32. TRABALHADOR NA PANIFICAÇÃO( BISCOITO E BOLACHAS) 33. CORTE E CUSTURA CAMA MESA E BANHO SENAR SENAR SENAR ONG PETROLINA CIDADÃ / SEST/SENAT Total geral * Fonte: GEQP / SERES 13/11/2012

71 71 Apêndice 06 INSTRUMENTAL PARA DIRETOR DE PRESÍDIO Planilha 1 PARA SUBSIDIAR A CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM PRISÕES 2012/ IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE PRISIONAL GERÊNCIA REGIONAL PRISIONAL UNIDADE PRISIONAL MUNICÍPIO TELEFONES NOME DO(A) DIRETOR DO PRESÍDIO NÚMERO DO CELULAR PESSOA 1. POPULAÇÃO CARCERÁRIA: 1.1. Quantidade de Presos no Sistema Penitenciário Quantidade 1. Presos Provisórios 2. Regime Fechado 3. Regime Semiaberto 4. Regime Aberto 5. Medida de Segurança Internação em Hospital 6. Medida de Segurança Tratamento Ambulatorial Total 1.2. Quantidade de Mulheres com crianças na Unidade Prisional Quantidade 1. Presos Provisórios 2. Regime Fechado 3. Regime Semiaberto 4. Regime Aberto 5. Medida de Segurança Internação em Hospital 6. Medida de Segurança Tratamento Ambulatorial Total 1.3. Quantidade de Mulheres Grávidas na Unidade Prisional Quantidade 1. Presos Provisórios 2. Regime Fechado 3. Regime Semiaberto 4. Regime Aberto 5. Medida de Segurança Internação em Hospital 6. Medida de Segurança Tratamento Ambulatorial Total

72 Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida Quantidade 1. Presos Provisórios 2. Regime Fechado 3. Regime Semiaberto 4. Regime Aberto 5. Medida de Segurança Internação em Hospital 6. Medida de Segurança Tratamento Ambulatorial Total 1.5. Quantidade de Presos que trabalham dentro da unidade penal Quantidade 1. Regime Semiaberto 2. Regime Aberto Total 1.6 Quantidade de Presos que trabalham fora da unidade penal Quantidade 1. Regime Semiaberto 2. Regime Aberto Total 2. AGENTES PENITENCIÁRIOS 2.1. Vínculo Trabalhista dos agentes penitenciários Quantidade 1. Concursados 2. Terceirizados 3. Cargo Comissionados Total 2.1. Escolaridade dos agentes penitenciários Quantidade 1. Ensino Fundamental Incompleto 2. Ensino Fundamental Completo 3. Ensino Médio Incompleto 4. Ensino Médio Completo 5. Ensino Superior Incompleto 6. Ensino Superior Completo 7. Ensino Acima de Superior Completo (especialização, mestrado etc.) Total 3. RESPONSÁVEL (EIS) PELAS INFORMAÇÕES NOME MATRÍCULA CARGO/FUNÇÃO TELEFONE PARA CONTATO OBSERVAÇÕES: ENCAMINHAR A PLANILHA PARA O ejad@educacao.pe.gov.br de modo preliminar; - PREENCHIMENTO DIGITAL, IMPRIMIR, RUBRICAR TODAS AS FOLHAS E ASSINAR A ÚLTIMA; - EM CASO DE DÚVIDA, ENTRAR EM CONTATO ATRAVÉS DO TELEFONE: (81) /8757., de de 2012 Assinatura e carimbo do Diretor do Presídio

73 73 Apêndice IDENTIFICAÇÃO NOME DA UNIDADE PRISIONAL GERÊNCIA REGIONAL PRISIONAL (GRP que U.P. está jurisdicionada) NOME DA UNIDADE ESCOLAR (Informa se é anexo de outra U.E) GERÊNCIA REGIONAL EDUCACIONAL (GRE que a Unidade Escolar está jurisdicionada) SECRETARIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - SEDE GERÊNCIA DE POLÍTICAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS, ADULTOS E IDOSOS - GEJA INSTRUMENTAL PARA DIRETOR DE A ESCOLA DE UNIDADE PRISIONAL (Planilha 2) PARA SUBSIDIAR A CONSTRUÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO EM PRISÕES 2012/2013 ( ) GRP I CARUARU ; ( ) GRP II ARCOVERDE; ( ) GRP II PETROLINA. LITORAL ZONA DA MATA AGRESTE SERTÃO 1. ( ) Recife Sul; 2. ( ) Metropolitana Norte; 3. ( ) Metropolitana Sul; 4. ( ) Mata Centro Vitória; 5. ( ) Mata Sul - Palmares; 6. ( ) Vale do Capibaribe - Limoeiro; 7. ( ) Agreste Centro Norte Caruaru; 8. ( ) Agreste Meridional Garanhuns; 9. ( ) Sertão do Moxotó Ipanema Arcoverde; 10. ( ) Sertão Central Salgueiro; 11. ( ) Sertão do Médio São Francisco Petrolina. ENDEREÇO COMPLETO CADASTRO ESCOLAR E- TELEFONES DA ESCOLA DA ESCOLA DIRETOR(A) ESCOLAR DDD+ CELULAR PESSOAL DIRETOR(A)- ADJUNTO ( ) CHEFE DE SECRETARIA ( ) EDUCADOR(A) DE APOIO ( ) TÉCNICO(A) EM GESTÃO EDUCACIONAL ( )

74 74 2. DADOS SOBRE MATRÍCULAS QUANTITATIVO DE ESTUDANTES MATRÍCULADOS NO ANO LETIVO DE Projeto Mova Brasil 2. Programa Paulo Freire (Brasil Alfabetizado) SUBTOTAL 3. Educação de Jovens e Adultos EJA Fase I ( 1ª a 2ª séries) 4. Educação de Jovens e Adultos EJA Fase II ( 3ª a 4ª séries) 5. Educação de Jovens e Adultos EJA Fase III (5ª a 6ª séries) 6. Educação de Jovens e Adultos EJA Fase IV (6ª a 7ª séries) 7. Telessa (5ª a 8ª série) SUBTOTAL 8. Educação de Jovens e Adultos EJA- Módulo 1º 9. Educação de Jovens e Adultos EJA -Módulo 2º 10. Educação de Jovens e Adultos EJA -Módulo 3º 11. Projeto Travessia ( Módulo 1º) 12. Projeto Travessia ( Módulo 2º) 13. Projeto Travessia ( Módulo 3º) 14. Projeto Travessia ( Módulo 4º) 15. Telessa (1º ao 3º ano) Total Geral de Estudantes por Turno Total Geral de Estudantes Matriculados / Total de Turmas Número de estudantes por turno/modalidade/projeto MANHÃ TARDE NOITE ALFABETIZAÇÃO ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO TOTAL DE ESTUDANTES por modalidade/ projeto TOTAL DE TURMAS por modalidade/projeto

75 Relação entre a demanda educacional e a oferta NÍVEL DE ENSINO Atendimento (1) Demanda (2) Percentual de Cobertura (3) 1. Alfabetização 2. Ensino Fundamental 3. Ensino Médio 4. Ensino Superior (1) Neste campo deve ser informado o total de presos que estão estudando; (2) Neste campo deve ser informado o total de presos que apresentam interrupção de estudos ou nunca estudaram e são potenciais (futuros) estudantes da escola; (3) Neste campo deve ser informado o percentual de cobertura do serviço educacional, tendo como referencia o total de presos do presídio. Exemplo hipotético: se há presos no presídio, dos quais 100 estão matriculados na Alfabetização; 100 estão matriculados no Ensino Fundamental; 100 estão matriculados no Ensino Médio e 2 estão matriculados em curso superior (1 presencial e outro a distância 1), então o percentual de cobertura será: Alfabetização 10%; Ensino Fundamental 10%, Ensino Médio 10% e Ensino Superior 0,2 %. 4. Certificação * TOTAL OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES 1. Exame Supletivo (CEESU) 2. ENEM 3. Outros * Informar o total de detentos que se inscreveram em 2012 parar realizar as provas de exame de suplência pelo CEESU (Centro Executivo de Exames Supletivos) ou pelo ENEM.

76 76 5. CORPO DOCENTE 1. Número de professores em regência de sala de aula 2. Professores licenciados em regência de sala de aula 3. Professores com curso de Magistério/Normal Médio 4. Professores especialistas 5. Professores mestres 6. Professores doutores 7. Professores Concursados 8. Professores com Contrato Temporário 9. Equipe Gestora 10. Equipe Técnica 11. Servidores Administrativos 12. Outros profissionais que exercem atividade na escola TOTAL OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES Descrever apenas os dados de professores que possuem apenas formação em Ensino Médio. Descrever apenas os dados dos professores com especialização de 360 horas mínimas. Descrever apenas os dados dos professores efetivos. Descrever se há diretor, diretor-adjunto, secretário. Educador de apoio, Coordenador de Biblioteca (quantos?). Assistente Educacional, Auxiliar Educacional, Adlim (terceirizados) etc. (quantos?)

77 77 6. INFRAESTRUTURA DA ESCOLA SIM NÃO OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES 1. A escola tem biblioteca? Na ausência de biblioteca, descrever se há sala de leitura ou similar (espaço de estudo individual). 2. A escola tem quadra de esportes ou espaço alternativo para prática de esportes? Se sim, descreva o espaço (área coberta? Terreno de chão batido ou asfaltado? 3. A escola tem sala de professor? 4. A escola tem laboratório de informática? 5. A escola tem refeitório? 6. Número de salas de aula em funcionamento em Se há laboratório de informática, descrever a situação de física e condições de uso, bem como informar se está conectados a internet. Informa neste campo de observações o total de salas de aulas em 2011, para efeitos comparativos. 7. Número de salas de aula em reforma. 8. Número de salas de aula em construção. 9. Número de salas de aula construídas, mas que não estão em funcionamento em Número de carteiras escolas adquiridas em Número de mesas adquiridas em 2012.

78 78 7. RECURSOS DIDÁTICOS SIM NÃO OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES 1. A escola recebeu livros didáticos para a EJA? 2. A escola recebeu kit escolar (bolsa, caderno, lápis etc.)? 3. A escola possui data show? 4. A escola recebe livros do MEC/FNDE (via Correios), refe-rente ao Programa Nacional de Biblioteca nas escolas? 5. A biblioteca da U.E. recebeu o cartão da Bienal de livros, para aquisição de obras literárias em 2011? 6. Qual o total de livros do acervo da biblioteca? 8. REGIMENTO E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SIM NÃO OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES 1. A ESCOLA TEM REGIMENTO APROVADO, COM TODAS AS FOLHAS AUTENTICADAS PELA GENE SE*? 2. A ESCOLA ESTÁ COM O REGIMENTO EM TRAMITAÇÃO NA GENE-SE*? 4. HÁ UMA CÓPIA DO REGIMENTO E DO PPP DISPONÍVEL NA SECRETRARIA DA ESCOLA? 5. HÁ UMA CÓPIA DO REGIMENTO E DO PPP DISPONÍVEL NA BIBLIOTECA DA ESCOLA? *Gerência de Normatização do Ensino Secretaria Estadual de Educação

79 79 9. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL SIM NÃO OBSERVAÇÕES / CONSIDERAÇÕES HÁ CURSOS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Curso vivenciados no 1º semestre de 2012 (listar os cursos, a duração, carga horária e a Instituição parceira que aplicou ou ministra os cursos.): Cursos vivenciados no 2º semestre de 2012 (listar os cursos, a duração, carga horária e a Instituição parceira que aplicou ou ministra os cursos.): HÁ INTERNOS QUE ESTUDAM FORA DA UNIDADE PRISIONAL? Descrever o quantitativo e outros dados importantes. 10. DADOS ADICIONAIS: GESTÃO DA ESCOLA 1) Descrever as dificuldades administrativas e pedagógicas, por exemplo: 1) cumprimento dos 200 dias letivos e carga horária mínima de 250 minutos diários; 2) Quais as formas de financiamento e manutenção da unidade escolar (U.E.)? A U.E. tem Unidade Executora (UEx)? Receber ver de que fontes? 3) A U.E. oferta merenda? 4) Informar os horários das aulas em cada turno : - Manhã (início e fim): Intervalo (início e fim): - Tarde (início e fim): Intervalo (início e fim): - Noite (início e fim): Intervalo (início e fim):

80 EQUIPE DOCENTE 1) Abordar as dificuldades encontradas pelo docente no processo ensino-aprendizagem: 2) professores tem acesso ao Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola? O PPP está em consonância com o espaço escolar de uma unidade prisional e está alinhado com a Resolução CNE/CEB nº 02/2010, de ? 3) Discorrer sobre a necessidade de formação específica para atuar no ambiente prisional: ESTUDANTES 1) Há estudantes cursando ensino superior ou curso técnico (modalidade presencial ou a distância)? Descrever quantitativo: 2) O estudante pode levar livros para a cela? 3) O preso quando é transferido tem garantido a imediata liberação do Histórico Escolar? Descrever os procedimentos de transferência entre escolas prisionais ou quando ocorre a liberdade definitiva do apenado: 4) Há presos (concessionários) trabalhando em espaços da escolas, com vista ao cumprimento da remissão penal? Quantos? 5) Descrever outros assuntos: OUTROS ASSUNTOS Sugestão: condições de higiene, salubridade e conforto ambiental dos espaços escolares. 11. RESPONSÁVEL (EIS) PELAS INFORMAÇÕES NOME MATRÍCULA CARGO/FUNÇÃO TELEFONE PARA CONTATO OBSERVAÇÕES: ENCAMINHAR A PLANILHA PARA O ejad@educacao.pe.gov.br de modo preliminar; - PREENCHIMENTO DIGITAL, IMPRIMIR, RUBRICAR TODAS AS FOLHAS E ASSINAR A ÚLTIMA; - EM CASO DE DÚVIDA, ENTRAR EM CONTATO ATRAVÉS DO TELEFONE: (81) /8757., de de 2012 Assinatura e carimbo do Diretor da escola

81 Apêndice 08 81

82 Apêndice 09 82

83 Apêndice 10 83

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