AULA 10 OS REINOS GERMÂNICOS E A FORMAÇÃO DO MUNDO MEDIEVAL AULA 11- O IMPÉRIO CAROLINGIO

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1 AULA 10 OS REINOS GERMÂNICOS E A FORMAÇÃO DO MUNDO MEDIEVAL AULA 11- O IMPÉRIO CAROLINGIO 1. (Fgv 2000) "Os reinos bárbaros que emergiram da destruição do Império Romano tiveram curta duração. O reino dos ostrogodos e o dos vândalos foram conquistados pelo Império Bizantino. O reino dos visigodos acabou destruído pelos árabes. A heptarquia - sistema de governo de 7 reis, que só existiu na Inglaterra - anglo-saxônica - terminou subjugada pelos normandos. Apenas o Reino Franco deitou raízes e estruturou-se na Gália." (Mello e Costa. "História Antiga e Medieval") O texto refere-se ao período compreendido entre os séculos: a) II e III a.c.; b) III e V a.c.; c) III e VI; d) V e XI; e) II e VII 2. (Pucpr 2001) Dentre os vários Reinos Bárbaros que se formaram na Europa, após a queda do Império Romano Ocidental, um teve grande destaque, em virtude de personagens como Clóvis e Carlos Magno. O grupo Germano organizador de tal reino foi o dos: a) Saxões. b) Godos. c) Ostrogodos. d) Francos. e) Vândalos 3. (Fgv 2000) A unificação da Gália deu-se sob o controle de: a) Clóvis, da dinastia merovíngia; b) Carlos Magno, da dinastia carolíngia; c) Carlos Magno, iniciador da dinastia merovíngia; d) Carlos Martel, da dinastia capetíngia; e) Filipe, o Belo, da dinastia carolíngia. 4. (Ufrn 2001) No século VIII d.c., Carlos Magno distribuía terras entre seus chefes guerreiros, os quais lhe juravam fidelidade e passavam a ter expressiva autonomia nas propriedades recebidas. Nessa prática, encontram-se raízes da estrutura social do feudalismo, o qual se caracterizou por a) ser uma estrutura de propriedade latifundiária cuja economia estava voltada para atender o mercado externo. b) abranger numerosas famílias de proprietários rurais que disputavam com a Igreja o recrutamento dos participantes dos exércitos. c) apresentar uma sociedade fundamentada em grandes domínios territoriais, com uma economia rural de trabalho servil. d) agrupar significativa população urbana oriunda do campo, devido às transformações na divisão das terras de cultivo. 5. (Ufrn 2002) No ano de 786, Carlos Magno afirmou: A nossa função é, segundo o auxílio da divina piedade, (...) defender com as armas e em todas as partes a Santa Igreja de Cristo dos ataques dos pagãos e da devastação dos infiéis. PINSKY, Jaime (Org.). "O modo de produção feudal". 2. ed. São Paulo: Global, p O fragmento acima expressa a orientação política do Império Carolíngio no governo de Carlos Magno. O objetivo dessa política pode ser definido como um(a) a) esforço para estabelecer uma aliança entre os carolíngios e a Igreja bizantina para fazer frente ao crescente poderio papal. b) intenção de anexar a Península Ibérica aos domínios do papado, com a finalidade de impedir o avanço árabe. c) desejo de subordinar os domínios bizantinos à dinastia carolíngia, no intuito de implantar uma teocracia centralizada no Imperador. d) tentativa de restaurar o Império Romano, com vistas a promover a união da cristandade da Europa Ocidental. Página 1

2 6. (Pucrs 2003) Dentre os Reinos Bárbaros, surgidos após as invasões germânicas e o fim do Império Romano, o Reino Franco foi o mais importante, porque a) os Reis Francos se converteram ao Cristianismo e defenderam o Ocidente contra o avanço dos muçulmanos. b) promoveu o desenvolvimento das atividades comerciais entre o Ocidente e o Oriente, através das Cruzadas. c) nesse período a Sociedade Feudal atingiu sua conformação clássica e o apogeu econômico e cultural. d) houve uma centralização do poder e viveuse um período de paz externa e interna, o que permitiu controlar o poder dos nobres sobre os servos. e) os Reis Francos conseguiram realizar uma síntese entre a cultura romana e a oriental, que serviria de inspiração ao Renascimento Cultural do século XIV. 7. (Ufc 2003) "O enorme Império de Carlos Magno foi plasmado pela conquista. Não há dúvida de que a função básica de seus predecessores, e mais ainda a do próprio Carlos, foi a de comandante de exército, vitorioso na conquista e na defesa (...) Como comandante de exército Carlos Magno controlava a terra que conquistava e defendia. Como príncipe vitorioso, premiou com terras os guerreiros que lhe seguiam a liderança..." (ELIAS, Norbert. "O Processo civilizatório" Rio de Janeiro, Zahar, 1993 vol. II, p.25) De acordo com seus conhecimentos e com o parágrafo acima, é correto dizer que a feudalização deveu-se: a) à necessidade de conceder terras a servidores, o que diminuía as possessões reais, e enfraquecia a autoridade central em tempos de paz. b) à venda de títulos nobiliários e à preservação das propriedades familiares. c) à propagação do ideal cavalheiresco de fidelidade do vassalo ao Senhor. d) a princípios organizacionais de sistemas ecológicos de agricultura de subsistência. e) à teoria cristã que afirmava: "para cada homem, seu rebanho'', interpretada, durante a Idade Média, como a fragmentação do poder terreno. 8. (Unifesp 2004)... doentes atingidos por estranhos males, todos inchados, todos cobertos de úlceras, lamentáveis de ver, desesperançados da medicina, ele [o Rei] curaos pendurando em seus pescoços uma peça de ouro, com preces santas, e diz-se que transmitirá essa graça curativa aos reis seus sucessores. (William Shakespeare, Macbeth.) Esta passagem da peça Macbeth é reveladora a) da capacidade artística do autor de transcender a realidade de seu tempo. b) da crença anglo-francesa, de origem medieval, no poder de cura dos reis. (conferir talvez) c) do direito divino dos reis, que se manifestava em seus dons sobrenaturais. d) da mentalidade renascentista, voltada ao misticismo e ao maravilhoso. e) do poder do absolutismo, que obrigou a Igreja a aceitar o caráter sagrado dos reis. 9. (Fgv 2004) "O sacerdote, tendo-se posto em contato com Clóvis, levou-o pouco a pouco e secretamente a acreditar no verdadeiro Deus, criador do Céu e da Terra, e a renunciar aos ídolos, que não lhe podiam ser de qualquer ajuda, nem a ele nem a ninguém [...] O rei, tendo pois confessado um Deus todo-poderoso na Trindade, foi batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ungido do santo Crisma com o sinal-da-cruz. Mais de três mil homens do seu exército foram igualmente batizados [...]." São Gregório de Tours. A conversão de Clóvis. Historiae Eclesiasticae Francorum. Apud PEDRERO-SÁNCHES, M.G., História da Idade Média. Textos e testemunhas. São Paulo, Ed. Unesp, 2000, p A respeito dos episódios descritos no texto, é correto afirmar: a) A conversão de Clóvis ao arianismo permitiu aos francos uma aproximação com os lombardos e a expansão do seu reino em direção ao Norte da Itália. Página 2

3 b) A conversão de Clóvis, segundo o rito da Igreja Ortodoxa de Constantinopla, significou um reforço político-militar para o Império Romano do Oriente. c) Com a conversão de Clóvis, de acordo com a orientação da Igreja de Roma, o reino franco tornou-se o primeiro Estado germânico sob influência papal. d) A conversão de Clóvis ao cristianismo levou o reino franco a um prolongado conflito religioso, uma vez que a maioria dos seus integrantes manteve-se fiel ao paganismo. e) A conversão de Clóvis ao cristianismo permitiu à dinastia franca merovíngia a anexação da Itália a seus domínios e a submissão do poder pontifício à autoridade monárquica. 10. (Ufrgs 2007) Sobre o período histórico denominado Alta Idade Média, considere as seguintes afirmações. b) Durante vários séculos, os "vikings" tentaram, sem sucesso, pilhar as ricas cidades cristãs. c) No século IX, os francos derrotaram Clóvis, desintegrando o reino merovíngio. d) Em fins do século IX, sob a pressão crescente das invasões normandas e magiares, surgiram na Europa inúmeros castelos privados fortificados. e) Em 843, o Tratado de Verdun unificou o Império Carolíngio, facilitando sua defesa contra os ávaros. 12. (Fgv 2015) A colisão catastrófica dos dois anteriores modos de produção em dissolução, o primitivo e o antigo, veio a resultar na ordem feudal, que se difundiu por toda a Europa. Anderson, P. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Trad. Porto: Afrontamento, 1982, p I - Carlos Magno foi responsável pela unificação de grande parte do antigo território romano na Europa. II - As cidades permaneceram como importantes centros econômicos e culturais, devido, em parte, à reabertura do mar Mediterrâneo pelos cruzados. III - A Europa cristã, fragilizada pelo declínio do Império Carolíngio, foi vítima de inúmeras invasões, principalmente por parte dos povos escandinavos e dos sarracenos. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 11. (Ufrgs 2008) A Alta Idade Média foi um período marcado por sucessivas invasões do mundo cristão. Assinale a alternativa correta com relação a essas invasões. a) Em meados do século VII, após a batalha de Poitiers, o mundo islâmico avançou por todo o sul da França, penetrando no norte italiano. O autor refere-se a três tipos de formações econômico-sociais nesse pequeno trecho. A esse respeito é correto afirmar: a) A síntese descrita refere-se à articulação entre o escravismo romano em crise e as formações sociais dos guerreiros germânicos. b) O escravismo predominava entre os povos germânicos e tornou-se um ponto de intersecção com a sociedade romana. c) A economia romana, baseada na pequena propriedade familiar, foi transformada a partir das invasões germânicas dos séculos IV a VI. d) Os povos germânicos desenvolveram a propriedade privada e as relações servis que permitiram a síntese social com os romanos. e) A transição para o escravismo feudal foi proporcionada pelos conflitos constantes nas fronteiras romanas devido à ofensiva dos magiares. 13. (Uem-pas 2015) Os romanos chamavam de bárbaros os povos que viviam além das suas fronteiras e cujas culturas estranhavam profundamente. Apesar de a denominação esconder uma grande diversidade de culturas e povos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Burgúndios, Anglos, Saxões, Francos e muitos outros povos), eles tinham semelhanças na organização social, política e econômica, Página 3

4 sobretudo porque, em sua grande maioria, tinham a mesma origem: a germânica. outra contribuição dos povos germânicos à sociedade feudal. (ARRUDA, José Jobson; PILETTI, Nelson. Toda a história: História geral e do Brasil. São Paulo: Editora Ática. 12 ed. 1. reimpressão p ). Sobre as comunidades germânicas na Idade Média, assinale o que for correto 01) Os povos germânicos transferiram para as terras ocupadas na Europa muitos aspectos do seu sistema econômico, baseados em trocas naturais e na exploração coletiva da terra, por meio de cultivo agrícola e da criação de rebanhos. Praticavam ainda a caça e a pesca. A guerra tinha importância fundamental na obtenção de riquezas. 02) Os hábitos dos germânicos eram semelhantes aos costumes dos romanos. Vestiam-se com peles de animais e tecidos grosseiros e moravam em cabanas rústicas. No tocante à religião, os germânicos eram cristãos e acreditavam num paraíso, onde virgens guerreiras, as valquírias, entretinham os guerreiros. 04) A sociedade germânica era patriarcal. Cabia ao chefe do grupo familiar as decisões mais importantes. A organização política tinha por base os grupos familiares, que formavam unidades maiores até chegarem às tribos. Independentes, essas tribos se reuniam apenas para determinadas finalidades, como a guerra. Essa autonomia dificultou a formação de um estado forte e centralizado. 08) As invasões mantiveram a dinâmica social dos povos germânicos. Os camponeses preservaram a sua independência, convivendo harmonicamente com chefes guerreiros e grupos armados. Com a posse da terra, os camponeses não precisavam trabalhar para a nova elite que se formou. Essa organização seria uma das características principais da economia feudal que se formava. 16) Entre os germânicos, o chefe deveria se comportar com justiça, e os guerreiros deviam obediência a ele. Em tempo de guerra, formava-se o comitatus, bando armado que se organizava temporariamente e se baseava nas relações de reciprocidade entre o comandante e o comandado. Essa relação de lealdade seria 14. (Pucrs 2015) Considere as afirmativas abaixo sobre as origens do feudalismo europeu entre os séculos V e VIII. I. Os confrontos militares provocados, no século V, pelas invasões sucessivas de povos germânicos, pressionados pelos Hunos desde o oriente, apresentavam características desconhecidas para os exércitos romanos, pois os variados contatos econômicos e culturais anteriores com os ditos bárbaros eram de caráter estritamente pacífico. II. Os reinos germânicos, até o século VII, em geral foram monarquias bastante frágeis, com regras de sucessão mal definidas e guiadas por dois sistemas legais diferentes: o romano, a que se submetiam os habitantes de origem romana; e o germânico, inicialmente um sistema oral e, depois, escrito. III. Os primeiros povos germânicos convertidos ao cristianismo eram seguidores da seita de origem oriental conhecida como arianismo, o que manteve sua religião diferente do cristianismo romano e concorreu para tornar mais lento o processo de fusão entre os dois povos até o século VIII. Está/Estão correta(s) a(s) afirmativa(s) a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 15. (Ufg 2014) Leia o verbete a seguir. vândalo (do latim vandalus). S. m. 1. Membro de um povo germânico de bárbaros que, na Antiguidade, devastaram o Sul da Europa e o Norte da África. 2. Fig. Aquele que destrói monumentos ou objetos respeitáveis. 3. Fam. Indivíduo que tudo destrói, quebra, rebenta. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio Século XXI: dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, (Adaptado). O verbete vândalo indica que o mesmo termo adquire diferentes significados. O sentido predominante no dicionário citado, e Página 4

5 amplamente empregado na cobertura midiática das recentes manifestações no Brasil, decorre da prevalência, na cultura ocidental, de uma a) visão de mundo dos romanos, que, negando a cultura dos povos germânicos, consolidou a dicotomia entre civilização e barbárie. b) mentalidade medieval, que, após a queda do Império Romano, se apropriou da herança cultural dos povos germânicos conquistadores, valorizando-a. c) concepção renascentista, que resgatou os valores cristãos da sociedade romana, reprimidos desde as invasões dos povos bárbaros. d) imagem construída por povos dominados pelo Império, que identificaram os vândalos como símbolo de resistência à expansão romana. e) percepção resultante dos conflitos internos entre os povos germânicos que disseminou uma imagem negativa em relação aos vândalos. 16. (Espm 2014) Os hunos em geral e Átila em particular têm uma merecida fama de homens endurecidos pela atividade militar. As fontes históricas revelam a imagem que fazemos do huno: um soldado montado. Todos os nômades andavam a cavalo, o meio de locomoção habitual do tempo. Mas a destreza dos cavaleiros hunos impressiona os observadores contemporâneos. Sua arma mais importante era o arco. Mais forte do que um arco simples, ele tinha um alcance de 150 metros. No galope ele controlava seu cavalo com os joelhos, enquanto disparava uma flecha. (Revista História Viva, nº. 116, pag. 34, 2013) A partir do texto, e levando em consideração o que se sabe sobre os hunos, é correto assinalar: a) os hunos foram bárbaros que, graças a sua destreza de cavaleiros, derrubaram o Império Bizantino. b) os hunos foram bárbaros cujo poderio naval atormentou o Império Romano. c) hábeis cavaleiros, os hunos foram nômades que assolaram o mundo grego e devastaram Atenas e Esparta. d) capazes de ataques rápidos, e notáveis pela destreza de seus cavaleiros, os hunos promoveram uma ofensiva contra a região da Itália, no Império Romano. e) famosos pela força de sua infantaria, os hunos foram os responsáveis diretos pela derrubada do império romano. 17. (Uepb 2014) Quanto aos povos germânicos que vieram dar origem aos reinos bárbaros no ocidente europeu medieval, podese afirmar corretamente: a) No território do antigo Império Romano, um dos reinos que mais se destacaram no século VII da era cristã foi o dos hicsos. b) A presença dos bárbaros no Império Romano foi um processo que ocorreu gradualmente, iniciado muito antes das invasões, à medida que eles penetravam nos territórios do Império e passavam a ser utilizados em trabalhos agrícolas, bem como a integrar o exército. c) O renascimento carolíngio inibiu o desenvolvimento científico e proibiu a recuperação de obras clássicas. d) Com as invasões germânicas foi abolido totalmente o direito consuetudinário devido à adoção do Direito Romano. e) Não há registros históricos que apontem a contratação de bárbaros como mercenários para lutar no exército romano. 18. (Unicamp 2014) O termo bárbaro teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos desse conceito, podemos afirmar que: a) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações. b) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que não falavam grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo. c) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como os vândalos, por exemplo. d) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas, em oposição aos povos urbanos civilizados. 19. (G1 - utfpr 2014) Carlos Magno, imperador franco da dinastia carolíngia já contava com enormes extensões territoriais na Europa Página 5

6 Ocidental após uma sucessão de guerras de conquistas. Na impossibilidade de percorrer todos esses domínios pessoalmente, atribuía a determinados funcionários a função de fiscalizar o cumprimento de suas determinações. Eram os: a) Condes. b) Marqueses. c) Missi Dominici. d) Barões. e) Duques. 20. (Pucrs 2014) A ordem feudal europeia origina-se de um lento e diferenciado processo de integração, nos séculos V a IX, entre as estruturas sociais, políticas e culturais oriundas da tradição romana e dos povos ditos germânicos. Em algumas regiões, como a parte do continente, predominou a herança romana; em outras, como na área, esta herança esteve praticamente ausente no período; já na zona compreendida pelo reino dos, verificou-se uma síntese mais equilibrada de influências históricas. a) setentrional balcânica Lombardos b) meridional escandinava Francos c) setentrional escandinava Lombardos d) setentrional escandinava Francos e) meridional balcânica Francos TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o texto para responder à(s) questão(ões) a seguir. Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o Império [Romano] também precisava pagar custos muito altos. Além de seus funcionários, da manutenção das estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a sua extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuar funcionando e pagando seus gastos. (Carlos Augusto Ribeiro Machado. Roma e seu império, 2004.) 21. (Unesp 2014) Os gastos militares intensificaram-se a partir dos séculos III e IV d.c., devido a) ao esforço romano de expandir suas fronteiras para o centro da África. b) às perseguições contra os cristãos, que, bem sucedidas, permitiram o pleno retorno ao politeísmo. c) à necessidade de defesa diante de ataques simultâneos de bárbaros em várias partes da fronteira. d) aos anseios expansionistas, que levaram os romanos a buscar o controle armado e comercial do mar Mediterrâneo. e) à guerra contra Cartago pelo controle de terras no norte da África e na Península Ibérica. 22. (Uepb 2013) Analise as proposições a seguir: I. As transformações ocorridas durante a primeira parte da Alta Idade Média foram fundamentais para a integração de diferentes povos e culturas e responsáveis por mudanças significativas, como o fim da estrutura política centralizada e o fortalecimento institucional da Igreja Católica. II. Uma das preocupações de Carlos Magno, imperador carolíngio, foi a elevação do nível educacional do clero e o aumento da alfabetização entre os religiosos e servidores que compunham a estrutura administrativa do Império. III. As relações entre o suserano e o vassalo eram marcadas por noções como fidelidade, obediência e reciprocidade, isto é, relações de dependência. Está(ão) correta(s) a(s) proposição(ões): a) I, II e III b) Apenas l e II c) Apenas II e III d) Apenas I e III e) Apenas I 23. (Ufrn 2013) Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou-se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram-se novas sociedades. Os historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente Página 6

7 a) pelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantindo a estabilidade dos novos Estados que se formaram. b) pela religião cristã, que favoreceu a mescla dos elementos culturais romanos e germânicos. c) pela prosperidade das cidades, lugares preferidos pelos povos germânicos para se fixarem. d) pelo predomínio do regime escravocrata, o qual sustentava uma economia comercial dinâmica. GABARITO A PARTIR DA QUESTAO 12 Resposta da questão 12: [A] A forma social de trabalho formada no Feudalismo foi uma síntese entre dois tipos de relações sociais anteriores: o escravismo romano e o clientelismo bárbaro. Essa síntese resultou na servidão feudal. Resposta da questão 13: = 21. [02] Incorreta. Os germânicos não eram cristãos e não tinham os mesmos hábitos que os romanos. [08] Incorreta. Com as invasões bárbaras, a dinâmica social alterou muito. A Igreja católica realizou a síntese entre Romanos e Germânicos. Resposta da questão 14: [D] humanistas e antropocêntricos da Antiguidade Clássica Greco-Romana e não resgatou os valores cristãos da sociedade romana. As proposições [D] e [E] estão incorretas. A concepção de vândalo foi criada pelo Império Romano e não pelos povos dominados como afirma a alternativa [D]. Resposta da questão 16: [D] Átila foi o último e mais poderoso rei dos Hunos, povo originário da Ásia Central, que adquiriu grande poder bélico, com ações rápidas de sua cavalaria, responsável por importantes conquistas contra o Império Romano. Resposta da questão 17: [B] A presença bárbara no Império Romano não aconteceu de uma hora para outra, mas sim de maneira gradual, tendo em vista que migrações anteriores ocorreram por falta de oportunidades agrícolas e perseguições, com bárbaros (povos que não falavam latim) adentrando Roma em busca de oportunidades. Resposta da questão 18: [A] O termo bárbaro foi usado diversas vezes ao longo da História para designar aqueles que eram de fora. Para os romanos, por exemplo, era bárbaro todo aquele que não falava latim. Resposta da questão 19: [C] A afirmativa [I] está incorreta, porque os povos germânicos, apesar de conviver em Roma desde o século II participando, inclusive, do ambiente político, nunca tiveram uma relação pacífica com o Império Romano, atacando-o, assim que sentiu sua fragilidade. Resposta da questão 15: [A] A civilização Grega criou o termo bárbaro considerando que os outros povos eram inferiores no campo da cultura. Os romanos, herdeiros da cultura Grega, retomam a expressão bárbaro associando a todos os povos que não pertenciam ao Império Romano. Dentro desta perspectiva de inferiorizar outros povos, os romanos reforçaram a dicotomia entre civilização e barbárie. Portanto, a proposição [A] está correta. A alternativa [B] está incorreta. A cultura medieval vinculada a Igreja católica procurou converter os bárbaros ao cristianismo. A proposição [C] está equivocada. O Renascimento Cultural se inspirou nos valores Somente a alternativa [C] está correta. Carlos Magno governou o reino dos Francos entre os anos de 768 até 814 conquistando um grande território sendo coroado imperador no ano de 800. Daí surgiu o Império de Carlos, o Império Carolíngio que defendeu o cristianismo contra o expansionismo muçulmano. Diante da dimensão territorial deste império Carlos Magno necessitou de ajuda de funcionários para fazer valer suas determinações. Trata-se dos Missi Dominici. As demais alternativas estão incorretas. Resposta da questão 20: [B] A parte meridional da ordem feudal europeia sofreu grande influência do Império Romano. Um bom exemplo disso é que o latim (língua romana) foi a língua-base para vários idiomas surgidos nessa região. Já a parte escandinava, como não fazia parte do Império Romano, não sofreu influências desse povo. E no Reino dos Francos, principalmente depois que o rei Clóvis se converteu Página 7

8 ao Catolicismo (religião oficial de Roma), houve uma mistura entre as culturas franca e romana. Resposta da questão 21: [C] Somente a alternativa [C] está correta. No Baixo Império Romano, séculos III, IV e V, o império entrou em declínio devido à crise escravista que acabou engendrando uma crise generalizada, economia, política, militar, administrativa. Neste contexto crítico ocorreram as invasões dos bárbaros germânicos sobre as fronteiras europeias do império romano necessitando, então, de mais gastos militares exatamente quando o Império estava em crise. As proposições [A], [B], [D] e [E] estão incorretas. Neste contexto o império já havia expandido. Não retomou o politeísmo. Não havia anseios expansionistas no Baixo Império, pois já havia ocorrido ao longo do período republicano e no início do império. As Guerras Púnicas, Roma contra Cartago, ocorreram na República Romana. Resposta da questão 22: [A] Durante a Alta Idade Média, os povos bárbaros dominaram a Europa, promovendo a integração entre diferentes povos. A dissolução do Império Carolíngio, por sua vez, acelerou o processo de descentralização política, concedendo poderes aos senhores feudais. A relação de suserania e vassalagem era marcada, principalmente, por um laço de fidelidade entre os nobres que a praticavam. Carlos Magno sempre teve profunda preocupação com o fator educacional durante seu governo no Império Carolíngio. Resposta da questão 23: [B] As invasões bárbaras são consideradas como um dos elementos determinantes para o fim do Império Romano. Os bárbaros, também denominados de germânicos trouxeram novas culturas e padrões de comportamento, porém ao longo de alguns séculos viveram um processo de cristianização, principalmente sob influência do Reino Franco, numa época na qual as relações de trabalho se caracterizavam pela servidão e pelo poder crescente dos proprietários de terra, ou seja, pela formação do feudalismo. Pode-se afirmar que a religião teve papel decisivo no processo de padronização do mundo feudal em diferentes regiões da Europa. Página 8

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