Gestão da responsabilidade civil do ortodontista

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1 Gestão da responsabilidade civil do ortodontista Resumo Cleidner Vitalino do Prado MBA em Gestão e Auditoria em Sistemas de Saúde Instituto de Pós-Graduação IPOG Goiânia, Abril de 2013 O crescimento do número de ações na justiça contra os cirurgiões dentistas após a promulgação do Código de Defesa do Consumidor torna a necessidade do conhecimento da responsabilidade profissional no exercício de sua atividade indispensável. Esse trabalho de revisão de literatura procurou identificar os aspectos relacionados à responsabilidade profissional e determinar como a odontologia defensiva é a melhor conduta para o ortodontista, uma vez que se produz provas e documentos antecipadamente, tais como prontuários clínicos completos, com todos os detalhes relacionados ao caso, termos de consentimento livre e informado, receitas, radiografias, atestados e outros documentos bem elaborados e com valor de prova. Além disso, constatamos a grande importância de um relacionamento de confiança entre o ortodontista e seu paciente que pode prevenir eventuais demandas judiciais. Concluiu-se que o prontuário clínico corretamente preechido é fundamental para se proteger em questões judiciais e o bom relacionamento profissional/paciente evita muitos questionamentos judiciais. Palavras-chave: Ortodontia. Responsabilidade Legal. Ética. Direitos e Obrigações do Ortodontista. 1. Introdução Diante da complexidade dos procedimentos ortodônticos e da demora na conclusão dos tratamentos, os profissionais ortodontistas muitas vezes não estão preparados para administrar os riscos relacionados ao exercício profissional uma vez que, os tratamentos para serem bem sucedidos, dependem quase sempre da colaboração do paciente e ainda tem suas limitações de natureza biológica. Somado a isso, tem ocorrido um aumento consideravel de ações na justiça por parte dos pacientes buscando a reparação de danos materiais e ou morais após o Código de Defesa do Consumidor, portanto, faz-se necessário o conhecimento da legislação que regulamenta a odontologia, dentre elas o Código de Ética odontológico, Código de Defesa do Consumidor e o Novo Código Civil e o próprio Código Penal para que se tenha meios e ferramentas para o bom exercício profissional e para se estar preparado para um possivel embate judicial. Nosso objetivo foi determinar se há ou não conhecimento, pelos ortodontistas, das principais causas de reclamação na justiça, além de procurarmos estabelecer quais documentos podem ser elaborados no sentido de uma possível defesa, identifcar como se dá a responsabilidade civil do profissional em ortodontia e verificar se existe responsabilidade civil de nosso paciente ou consumidor. Portanto, o profissional precisa estar bem preparado no conhecimento da parte técnica e científica, bem como das leis que regulamentam a pratica da

2 ortodontia, os valores e a ética do Código de Ética Odontológico, a relação de consumo entre o profissional e seu paciente que foi estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor e, a responsabilidade profissional e a culpa, os danos resultantes e indenizações que são determinadas pelo Novo Código Civil e, distinguir até o Código Penal, no qual se pode ter indiciamento e condenação por lesão corporal. Dessa forma, o melhor para todo profissional da ortodontia é somar conhecimento científico, ótima atuação clínica buscando sempre a excelência, conhecimento e obediência das legislações e, sempre procurar construir e manter uma relação cordial, agradável e de amizade com seu paciente é que trará segurança e proteção de preocupações e de problemas na justiça. 2. O ortodontista e sua responsabilidade civil Com esse estudo verificamos que a primeira consciência que o profissional da ortodontia deve ter é com o papel principal de sua especialidade que, segundo a Resolução do Conselho Federal de Odontologia (CFO) 63/2005, artigo 73: Ortodontia é a especialidade que tem como objetivo a prevenção, a supervisão e a orientação do desenvolvimento do aparelho mastigatório e a correção das estruturas dento-faciais, incluindo as condições que requeiram movimentação dentária, bem como harmonização da face no complexo maxilo-mandibular (CFO, 2005:85). Assim, é dever do profissional ortodontista procurar obter o diagnóstico correto, fazer o planejamento do tratamento e a execução dentro das regras da boa ciência ortodôntica, de acordo com o Código de Ética Odontológico, na Resolução em vigor desde 1º de janeiro de 2013, no Cap. 2 Art. 5º, I: Constituem direitos fundamentais dos profissionais inscritos, segundo suas atribuições específicas: diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção, nos limites de suas atribuições, observados o estado atual da Ciência e sua dignidade profissional. (CEO, 2013:20). A Ortodontia, juntamente com a Implantodontia e a Prótese são as áreas com maior número de processos, sendo que no caso da Ortodontia, isso ocorre por procedimentos mais caros, tratamentos mais longos, procedimentos controversos e muitos profissionais que trabalham sem ter treinamento adequado ( CRUZ e CRUZ, 2008). Para Oliveira et al (2011) a Ortodontia ocupa o segundo lugar em processos, atrás somente da Cirurgia, enquanto que Motta et al (2011) afirmaram que as ações se centralizavam basicamente em reabilitações com próteses e implantes, e em casos de ortodontia. Conforme Maruo et al (2009) para que se habilite a fazer divulgação como especialista, é necessário ter a titulação de especialista em curso de pós graduação latu sensu e/ou strictu sensu e, de acordo com o Código de Ética Odontológico( Capitulo VIII, artigo 14), comete-se infração do mesmo se fizer anuncio sem ser especialista. Além disso, os cursos de graduação têm em seu currículo apenas a ortodontia preventiva. Porém, de acordo com a Lei 5081/66, todo cirurgião dentista tem por direito o exercício da ortodontia, mas a Quinta Câmara Cível do Tribunal de Alçadas de Minas Gerais reconheceu a responsabilidade do cirurgião dentista sem o título de especialista que realizou tratamento ortodôntico e, que a Primeira Câmara Cível do extinto Tribunal de Alçada do Paraná, ser especialista em outra área não habilita o

3 profissional ao exercício da Ortodontia e, o cirurgião dentista não especialista só pode praticar procedimentos de Ortodontia Preventiva e Interceptativa e, caso um tratamento seja malsucedido, o dentista poderá responder por danos materiais e morais conforme deixou clara a Quinta Câmara Cível do Tribunal do Rio Grande do Sul. Além disso, é importante conhecer os direitos e deveres profissionais e dos pacientes, pois é perceptivo que houve um grande aumento do número de processos contra os cirurgiões dentistas, em especial, contra os ortodontistas. Esse aumento se deveu principalmente após o Código de Defesa do Consumidor, que trouxe uma mudança de comportamento e uma maior consciência dos pacientes em relação aos seus direitos como consumidor e a obrigação dos profissionais como fornecedores de serviços, como quando se faz um atendimento clínico, ou produtos, quando se entrega uma prótese ou um aparelho ortodôntico. ( SOARES et al, 2007; PARANHOS et al, 2007; CRUZ e CRUZ, 2008; LOPES et al, 2008; KATO et al, 2008; GARBIN et al, 2009; MALACARNE, 2009; BARBOSA et al, 2010; OLIVEIRA, 2011; CAVALCANTI, 2011). De acordo com o Código Civil, a responsabilidade esta no Art. 186.: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Para Oliveira et al (2011) a responsabilidade subdivide-se em responsabilidade moral, que depende da consciência de cada um, e responsabilidade social, que é praticada por autoridade externa e que impõe penalidades quando atinge outras pessoas. Para os autores a responsabilidade subdivide-se em responsabilidade moral, que depende da consciência de cada um, e responsabilidade social, que é praticada por autoridade externa e que impõe penalidades quando atinge outras pessoas ou quando do exercício de determinada atividade, chamada de responsabilidade profissional. Já Barbosa et al (2010) afirmaram que a responsabilidade civil depende de nexo causal entre duas situações, a saber, a conduta inadequada de alguém (omissiva ou comissiva) e o dano que esta conduta gerou e que, em geral, a responsabilidade civil se manifesta na aplicação do valor de indenização, na atividade de prevenção ou reparação do prejuízo. Para os autores, na ausência de defeito, não há como falar em responsabilização (OLIVERIA et al, 2010). Para Oliveria et al (2010) após o Código de Defesa do Consumidor, o profissional pode ser definido como fornecedor e que a sua responsabilidade só é verificada na sua atuação e culpa. Verificaram ainda que a responsabilidade profissional é a capacidade de responder pelos seus próprios atos e de sofrer as conseqüências, e que essa responsabilidade é imputável, pois permite determinar sua autora, o agente moral e o agente responsável. Após o dano, moral ou patrimonial, a indenização visa recompor a situação antes de o dano ter sido causado e, se isso não for possível, ao menos diminuir o sofrimento da vitima. A responsabilidade profissional ainda envolve a responsabilidade moral, onde há nossa consciência, e a responsabilidade social, em que respondemos ante as autoridades sociais em conseqüência de infrações às leis civis. Cavalcanti et al (2012) afirmaram que responsabilidade civil é a circunstância de alguém ser obrigado a ressarcir algum prejuízo que causou a outrem por ato ilícito, quer por dolo, quer por culpa. Verificaram que nas relações bilaterais entre o cirurgião dentista e o paciente, há uma necessidade do profissional buscar o bem estar do individuo; porém, o que se percebe é uma massificação da odontologia por causa de planos e convênios populares, gerando uma relação mercantilista. Com isso, há um aumento de processos éticos contra os profissionais e,

4 por causa de descontentamento entre profissional e paciente, há queixas junto ao PROCON, Juizados Especiais e Judiciário. Verificaram que os processos instaurados são decorrentes de danos físicos, morais, éticos ou patrimoniais, resultados de imprudência, negligência ou imperícia. As razões para reclamações foram as cobranças exageradas, a má prestação do serviço, propaganda enganosa e quebra de contrato. Para os autores o profissional deve fornecer informações completas e suficientes antes do tratamento, alternativas e riscos do mesmo, por escrito e assinado. No maior número de casos houve acordo entre o profissional e individuo, sendo satisfatória a solução num prazo de até 3 meses( CAVALCANTI et al, 2012). Devido ao grande número de processos contra os cirurgiões dentistas, é necessário a utilização da odontologia defensiva que é destinada a produzir provas e documentos antecipados do exercício da ortodontia, declarações orais e/ou escritas, alcançadas pelo profissional e agrupados sob a forma de prontuário. (BARBOSA et al, 2010). Confirmando essa posição, Cerveira (2008) afirmou ser indispensável uma nova conduta dos cirurgiões dentistas, a qual ele chama de odontologia defensável que, nada mais é que dar uma nova ênfase na documentação odontológica, preparando-se para um possível embate judicial. Cruz e Cruz (2008) e Lopes et al (2008) identificaram os aspectos clínicos ortodônticos que tem produzido mais processos e são: reabsorção radicular, problemas periodontais, dentes inclusos e impactados, disfunção da articulação temporo-mandibular, doenças infectocontagiosas, aparência facial e cuidados na finalização. Enquanto que para Garbin et al (2009) os motivos para o individuo ajuizar ação são o se sentir enganado, o insucesso no tratamento devido a informação inadequada, a falta de confiança no profissional durante o tratamento, e a má fé e, por fim, as razões para impedir que o individuo entre com ação são a satisfação do individuo com o trabalho feito, bom ou excelente relacionamento profissional e individuo, contrato contrato redigido de acordo com a legislação vigente e uma documentação bem elaborada e corretamente arquivada. Para Garbin et al (2009) o exercício da Odontologia esta sujeita a resultados adversos, e dependendo do tamanho deste resultado, a conseqüência é o dano e, como o profissional é responsável pelos seus atos, então o que se espera é a reparação conseguida por meio judicial. A responsabilidade remete à idéia de obrigação civil, penal e de ética e, além disso, quando houve danos resultantes de tratamento ortodôntico realizado, estes convergirão no sentido de de haver uma indenização do profissional para o individuo. O ressarcimento será de danos materiais ou patrimoniais e de danos morais ou extrapatrimoniais. Segundo Rosa et al (2012) os danos materiais são a indenização de todos os gastos do paciente e referem-se a perdas que atingem os bens patrimoniais do paciente e pode ser dividido em dano emergente, lucro cessante e danos futuros. Já em relação aos danos morais, a finalidade de sua aplicação é o de reparar a dor, de diminuir o sofrimento do individuo em razão do tratamento recebido e de desestimular o ofensor a continuar na pratica de atos ilícitos e, devem ser considerados os danos temporários, como os efeitos na atividade profissional, e os os danos permanentes, como mudanças definitivas da integridade física e psíquica. Conforme Covolan et al (2008), no Direito Civil, é a extensão ou quantum do dano que dá a dimensão da indenização. Rosa et al (2012) mostraram que os valores arbitrados para os danos morais são muito mais elevados quando comparados aos danos materiais. Dessa forma, a responsabilidade civil só ocorre quando se pode identificar o agente, o ato, a

5 culpa, o dano e o nexo de causalidade. (OLIVEIRA et al, 2011). Para Garbin et al (2009) a responsabilidade civil do profissional traz a idéia de obrigação, uma vez que as obrigações podem ser de natureza civil, que é a ressarcimento por dano, de natureza penal, quando há lesões corporais causadas nos tratamentos realizados, e de natureza ética, que são reguladas pelos conselhos Tipos de Culpa A culpa profissional do ortodontista deve ser verificada em termos de imprudência, negligência ou imperícia. Kato et al (2008) definiram imprudência como a pratica de ato perigoso, praticado por seu autor de forma descuidada; negligência, como ausência de precaução ou indiferença em relação ao ato realizado e que se revela na omissão de conduta que o profissional deveria adotar e não o faz; e imperícia, como a falta de aptidão ou habilidade técnica para o exercício de arte ou profissão que era exigível do autor. Conceituaram a culpa como sendo a conduta que não teve intenção, nem se agiu de má-fé e que houve imprudência, quando não se tomou os cuidados necessários, ou houve negligência, quando por falta de atenção e descuido se cometeu um erro, ou imperícia, quando não há experiência e qualificação necessária. Já o dolo seria a vontade do profissional em realizar uma conduta ilícita, onde há consciência do ato que esta causando dano. Afirmaram que se deve verificar a culpa do dentista analisando os seguintes fatos, o que foi estabelecido por escrito ou verbal, a culpa do profissional pela não realização do tratamento proposto e a interferência direta do individuo ao não seguir as recomendações do profissional (COVOLAN, 2008). Diante disso, é obrigação dos profissionais o conhecimento das leis que norteiam a profissão (FERNANDES et al, 2011). Em sua pesquisa, Barroso et al (2008) identificaram que um entre doze ortodontistas tem grande possibilidade ser processado pela realização de tratamentos inadequados nos individuos e que, uma condenação civil pode corroer ou mesmo destruir a imagem do profissional junto à sociedade. Para Rosa et al (2012) que em seu levantamento de danos materiais e morais em processos contra cirurgiões dentistas, ficaram nítidas a importância de conhecer essas ações e que, uma análise dos conteúdos processuais, traz aos profissionais noções sobre a visão que tem o individuo, o profissional e os julgadores. Porém, o cirurgião dentista não está preparado em termos de conhecimentos éticos e legais da profissão e, por isso, se tornam vulneráveis a processos e, apesar disso, os individuos não conhecem ou não tem intenção de buscar danos morais e isso deve servir de alerta aos profissionais de saúde. Nunes et al (2012) realizaram pesquisa bibliográfica e documental e encontraram que o Código de Defesa do Consumidor trouxe medidas em que os fornecedores de serviços seriam responsabilizados e, de acordo com o Código Civil, há leis que obriguem um profissional a reparar dano moral ou patrimonial. Logo a conduta culposa ou dolosa do agente, seja por ação ou omissão, por ato próprio ou de terceiro, o dano efetivo e o nexo de causalidade são elementos da responsabilidade civil. Relataram as diferenças entre a responsabilidade civil contratual, quando não há adimplemento contratual, e a responsabilidade civil extracontratual, que advém de violação direta ou indireta de uma norma legal e, além disso, há também a

6 diferença entre responsabilidade civil subjetiva, quando o dano advém de ato doloso ou culposo do agente e a culpa caracteriza-se por negligência, imprudência e imperícia e que há obrigação de reparar o dano, e da responsabilidade civil objetiva, que se caracteriza pela ausência de comprovação de culpa para que exista a obrigação de reparar, não que há inexistência de culpa e sim uma desnecessidade de prová-la. Os profissionais liberais têm responsabilidade civil subjetiva condicionada à verificação da culpa, caso a obrigação for de meio e, no caso de responsabilidade civil objetiva, a obrigação será de resultado e que o profissional ao fornecer seus serviços, em regra, presta uma obrigação de meio, mas em alguns casos, quando há compromisso do profissional com a obtenção do resultado então será obrigação de resultado. O Código de Defesa do Consumidor excepcionou expressamente os profissionais liberais da linha de responsabilização objetiva, no momento em que exige a verificação da culpa; o profissional pode ser contratado para uma obrigação de meio ou de resultado, deixa-se então perceber que há aceitação absoluta da aplicação da responsabilidade subjetiva, mediante culpa aos profissionais liberais, mas não excepcionado a tais profissionais a aplicação dos demais dispositivos do Código de Defesa do Consumidor, como inversão do ônus da prova e a proteção contratual Obrigações de meio e de resultado As ações constituídas contra os ortodontistas são fundamentadas no tipo de obrigação assumida pelos profissionais: obrigações de meio ou obrigações de resultado (OLIVEIRA et al, 2011). Para Covolan et al (2008) é importante ressaltar a diferença entre obrigação, que é um dever jurídico originário, e responsabilidade que é um dever jurídico sucessivo, resultado de uma violação da obrigação. Lopes et al (2008) conceituou obrigação de meio como sendo o comprometimento total do profissional em conseguir o melhor resultado possível no seu serviço prestado ao individuo e que esta é uma obrigação subjetiva. Quanto a obrigação de resultado, o profissional tem o dever de atingir e conseguir o resultado proposto, sendo esta uma obrigação objetiva. Ao analisarmos a opinião dos autores verificamos que não há um consenso sobre se a obrigação dos profissionais é de meio ou de resultado. Soares et al (2007) relataram que não existe unanimidade entre os juristas quanto à natureza da obrigação do cirurgião dentista ser de meio ou de resultado. Lopes et al (2008), Oliveira et al (2011) afirmaram que a obrigação do dentista é a de meio, e na qual ele precisa dispor de sua melhor técnica, porém com resultado independente de sua vontade. Garbin et al (2009) encontrou que para a maioria dos advogados, a obrigação do profissional é de meio ou de resultado. Já para Pittelli et al (2012) há uma tendência em favor da obrigação de resultado que se baseiam em três idéias, a saber, a tentativa de classificar as especialidades odontológicas e colocar a especialidade como critério e, segundo essa tendência, a ortodontia seria uma delas, e refutaram esse argumento, pois deveria se qualificar especialidades e não procedimentos, uma vez que uma mesma especialidade tem procedimentos de meio ou de resultado e, por isso, é ao procedimento que se pode atribuir essa condição e não a especialidade; a natureza

7 estética de alguns procedimentos, a qual declararam que o resultado final dependerá de uma resposta biológica; e a terceira está baseada em fundamentos bem diversos e próprios da especialidade que são a regularidade, especificidade e menor complexidade dos procedimentos odontológicos, o que é impensável aceitar, pois os procedimentos odontológicos são complexos, mais regulares e mais específicos e a odontologia cuja obrigação seria de resultado se dá em função de erros e equívocos conceituais sucessivos. Para Lopes et al (2008), conhecer e considerar o tipo de obrigação de meio ou de resultado, é importante por causa do ônus da prova e da avaliação da culpa. Nos casos de obrigação de resultado, segundo o Código de Defesa do Consumidor, há uma inversão do ônus da prova, no qual o profissional é que passa a ter o dever de provar que não causou dano e que seguiu todos os princípios da Odontologia. Conforme Oliveira et al (2011) o profissional consegue se eximir de culpa, em caso de inversão do ônus da prova, quando comprova que o eventual insucesso no tratamento se deveu ao caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva do individuo. Por meio do estudo de Malacarne (2009) ficou claro que o paciente pode ser co-responsável pelo resultado alcançado, uma vez que o sucesso do tratamento depende do individuo seguir todas as instruções fornecidas pelo ortodontista, colaborar com o tratamento, não faltar às consultas, utilizar todos os acessórios e manter uma higiene adequada, ou seja, deve haver uma adesão ao tratamento e, que sua ausência pode gerar resultados indesejados ou inesperados. 3. A importância da correta documentação ortodôntica Porém, para que o profissional se resguarde de sofrer ações é necessário que ele tome algumas medidas preventivas que, segundo Paranhos et al (2007), é preciso elaborar um prontuário odontológico completo que possa servir como prova e pode ser utilizado com finalidade jurídica. Além disso, a documentação deve ter uma adequada anamnese em que a queixa principal, história clínica, evolução da doença atual, sintomatologia na região da articulação têmporo-mandibular, estalidos, hábitos deletérios e o maior número de informações possíveis sejam relatados para servir como prova futura. Lopes et al (2008) declararam que o profissional pode diminuir o risco de processos ao se manter bem documentado antes, durante e após o tratamento ortodôntico. Para Benedicto et al (2010) o prontuário não pode ser dispensado ou negligenciado pelos cirurgiões dentistas, pois ele é clínico, cirúrgico, odontolegal e de saúde pública e, apesar disso, muitos profissionais perdem ao não valorizar o prontuário, pois o mesmo serve como meio de prova judicial de acordo com o Código de Defesa do Consumidor em casos de demanda judicial. Por essa razão, a documentação é extremamente importante no exercício profissional e a maior falha dos ortodontistas está na falta de eficiência em anotar os registros e arquivá-los. Além disso, a documentação deve ser feita de forma criteriosa, com informações claras e precisas, devem-se anotar as condições clinicas e bucais antes do tratamento, plano de tratamento que o individuo tenha aceitado e concordado, descrição dos procedimentos executados com assinatura do individuo, receitas prescritas, radiografias, atestados fornecidos, recibos emitidos e demais documentos pertinentes, pois é por meio deles que se demonstra a atuação do profissional, suas condutas e se os procedimentos foram feitos adequadamente( BARBOSA et al, 2010).

8 No trabalho de Motta et al (2011) foram encontrados, no total, 23 jurisprudências, sendo 15 acórdãos de São Paulo e 8 de Minas Gerais e afirmaram que, nos processos de cobrança, há vários meios de provas admitidas e são o depoimento pessoal, a confissão, a exibição de documento ou coisas e, também há tipos de prova como documental, testemunhal, pericial, inspeção judicial. Afirmaram que o profissional deve ter amor aos papéis, pois um prontuário completo poderá provar a realização de determinado ato, sempre solicitando a assinatura do individuo. As ações se centralizavam em reabilitações com próteses e implantes, e em casos de ortodontia; a documentação odontológica foi fundamental para comprovar as alegações do profissional e revestiu-se de elemento de prova; coube aos profissionais, na maioria dos casos, o ônus da prova; acordos verbais foram reconhecidos, porém necessitaram ser comprovados por outros meios; todos os procedimentos relativos ao tratamento devem ser listados e aprovados; a não cobrança de honorários não afasta a responsabilidade do profissional e das instituições sobre o caso; tratamentos que envolvem mais de um profissional ou serviços prestados por terceiros devem ser sempre esclarecidos aos individuos; de acordo com o código civil, prescreve em cinco anos o prazo para propositura de ação de cobrança de honorários. Conforme Oliveira et al (2011) é muito importante o contrato de prestação de serviços, bem detalhado e com assinatura do individuo ou de seu representante legal como forma de minimizar os riscos profissionais. Já para Oliveria et al (2010) o contrato de prestação de serviços odontológicos deve ter uma seqüência descritiva do tratamento, com anotações de falta na ficha clinica do individuo, já que a mesma deve ser subentendida como uma permissão para uma possível prorrogação do tratamento, e que do ponto de vista jurídico, para se prevenir de problemas referentes à documentação do individuo, são precisos dez cuidados, a saber o registro da anamnese, a ficha clinica conhecida como prontuário odontológico, o plano de tratamento, receitas, atestados odontológicos, modelos, radiografias, orientação no pós-operatório, orientação sobre higiene e o abandono do tratamento. Motta et al (2011) afirmaram que o Código de Defesa do Consumidor não obriga que os contratos de prestação de serviços sejam por escrito, sendo válido o serviço executado por meio de acordo verbal, porém quando o contrato escrito é adotado, deve este conter cláusulas válidas e os princípios que regem esses contratos são a autonomia, onde os indivíduos são livres para estabelecer e definir livremente, de acordo com as vontades, o principio do consentimento, onde as partes devem consentir com o seu conteúdo, e o principio da obrigatoriedade e da boa fé, no qual as partes concordam em cumprir o acordo estabelecido. Ainda, o termo de consentimento livre e esclarecido é de suma importância e a informática uma importante auxiliar na concepção dos documentos. Nos ambientes odontológicos atuais não há espaço suficiente para guardar documentos por muito tempo, como por exemplo, no caso da Ortodontia, em que há modelos, radiografias, fotografias, termos de consentimento, ficha clínica, atestados, receitas e outros. Para isso existe a documentação digital que já tem legalidade, pode ter sua autenticidade comprovada e também sua integralidade por meio da Infra-estrutura das Chaves que confere a certificação digital. Assim, conclui-se que o uso de documentos digitais é totalmente legal conforme legislação vigente e, além disso, há economia de espaço físico e a total integralidade dos mesmos é importante considerar que a documentação pode ser digital, desde que tenha certificação digital, pois a legalidade propriamente dita, a autenticidade e a integridade pode ser confirmada conforme

9 pesquisa.(cerveira, 2008). Para Paranhos et al (2007), Fernandes et al (2011), Dias et al (2012) a documentação ainda precisa do Consentimento Livre e Esclarecido bem elaborado, detalhado e arquivado no prontuário, além de conter assinatura do paciente. De acordo com Yarid et al (2012), o termo de consentimento livre e esclarecido é um documento por meio do qual o individuo confirma voluntariamente sua disposição em aceitar o tratamento de forma consciente e responsável, declara conhecer os riscos, benefícios e conseqüências relacionados ao tratamento e, ainda deve ser individual, conciso, verdadeiro, compreensível para o individuo, não pode ser padrão, deve trazer detalhes da condição do individuo, a necessidade do tratamento, não ser obtido por meio de coação ou manipulação, e deve ser obtido antes da prática de qualquer atividade e, além disso, deve ser escrito em duas vias, identificadas com o nome do individuo,datadas e assinadas, ficando uma via com o cirurgião dentista que deve arquivar no prontuário e outra via com o paciente ou seu representante legal, pois ele serve como defesa do individuo e prova para o dentista.os autores encontraram em sua pesquisa que a maioria dos profissionais conhece o termo de consentimento livre e esclarecido(76,9%), considera importante utilizá-lo(84,6%) porém, tem poucos que o utilizam na clínica e que, ao não usar o consentimento informado, o profissional diminui a autonomia do individuo e ainda coloca em risco a relação entre o profissional e o individuo. Para Vitral et al (2011) há um aumento da preocupação com a quantidade de raios X utilizados para a realização de radiografias em ortodontia e, no Brasil, não há recomendações especificas sobre a utilização de exames radiográficos na Ortodontia e, o que se faz é a realização de um conjunto de exames que junto com o interesse clínico, há também a preocupação legal, sendo a documentação prova irrefutável de uma conduta clinica bem realizada. Outro aspecto importante da documentação é a definição de tempo em que o prontuário deve ser mantido em arquivo e, não há consenso entre os autores sobre quanto tempo se deve guardá-los. Para o Código Civil, Artigo 206, parágrafo 3, inciso V: Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil; e, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor Art. 27. Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria (CDC, 1990:26). Na literatura cientifica não há consenso sobre o tempo de guarda da documentação odontológica, prontuário clínico, como fichas de anamnese e clínica, plano de tratamento, consentimento esclarecido, contrato de prestação de serviço, exames por imagem, atestados, encaminhamentos, modelos em gesso, e todo tipo de documento elaborado em decorrência do atendimento realizado, sendo sugerido a entrega de todo o material ao individuo/dono ou entregá-la após cinco anos do final do tratamento ortodôntico, nas duas situações com recibos assinados e discriminados de todos os documentos entregues. Afirmaram que para o ônus da prova, basta o profissional entregar o recibo assinado de entrega e, o individuo deve apresentar o material, sob pena de estar agindo de má-fé.( FERNANDES et al, 2011). O arquivamento da documentação deve ser de, no mínimo, 5 anos, iniciando a contagem a

10 partir do conhecimento do vício (dano) e de sua autoria. (LOPES et al, 2008; FERNANDES et al, 2011; OLIVEIRA et al, 2011). Para Barbosa et al (2010) o melhor é arquivar a documentação por toda a vida e, em sua pesquisa Barroso et al (2008) declarou que a maioria arquiva por 20 anos. Mas, a melhor opção é arquivar a documentação por tempo indeterminado ou por toda a vida profissional pois, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, o paciente tem 5 anos para entrar com ação na justiça após conhecimento do dano resultante do tratamento ortodôntico. Conforme Paranhos et al (2007), Lopes et al (2008), Covolan et al (2008) para evitar problemas na justiça, ainda se faz necessário manter um bom relacionamento entre o profissional e o paciente, pois ao se estabelecer uma relação de confiança e amizade pode se atenuar uma possível insatisfação do individuo com o tratamento realizado. Além disso, segundo Cruz e Cruz (2008) e Barbosa et al (2008) é importante demonstrar interesse, dar atenção, aprender a ouvir e manter uma comunicação verdadeira com o paciente e deve ainda procurar reciprocidade de colaboração do individuo e fazê-lo aderir ao tratamento para se alcançar melhores resultados( MALACARNE, 2009). De acordo com Motta et al (2011) não se deve deixar de informar ao individuo sobre os riscos do tratamento antes de seu inicio e registrá-los para não cometer infração ética, e ainda definir seus honorários odontológicos de acordo com o Código Civil e Código de Ética Odontológico e, além disso, é importante considerar a condição sócio-econômica do individuo, o custo operacional e a complexidade do caso. Verificaram que constitui em infração ética não cobrar nada dos individuos que tem condição financeira, fazer cobrança por meios mercantilistas, cobrar honorários extras de individuos de instituições públicas.(sousa et al, 2012). Em se tratando da ortodontia, serviço de longa duração, a não consignação da forma de pagamento antes do inicio do tratamento pode implicar em que a remuneração seria devida somente após o fim do tratamento, sendo então indispensável que o acordo sobre a remuneração seja estabelecido antes do inicio do tratamento. Os profissionais, para fixação de seus honorários, devem seguir critérios econômicos, no qual o mercado restringe os valores de acordo com o poder econômico da sociedade; critérios objetivos, em que os valores devem propiciar ao profissional viver em condições dignas observando os custos dos procedimentos e os custos indiretos; os critério subjetivos, que se encontram no prestigio profissional, qualificação, reputação,experiência, sendo subjetivos para o consumidor mas objetivos para o profissional; os critérios gerenciais, nos quais o profissional deve se auto gerenciar; e os critérios deodontológicos, pois o Código de Ético Odontológico estabelece princípios como da lealdade, honestidade, probidade, diligência, publicidade e independência. As contestações costumam ocorrer quando o individuo se torna devedor ou quando não satisfeito com o serviço prestado ou não prestado e questiona seu valor, sendo que a cobrança pode ser feita por notificação extra judicial, por procedimento sumário, ação monitória ou por meio de ação de cobrança com rito ordinário. Afirmaram que em relação a contestação do individuo esta é meritória, quando este paga por serviço que não recebeu ou quando recebe serviços de qualidade inferior a acordada.(motta et al, 2011). Com a globalização os indivíduos procuram conhecer melhor o seu problema por meio de informações específicas e, por isso, o profissional tem o dever de informar tudo que é

11 necessário desde a consulta inicial que é onde se estabelece o início de bom relacionamento entre individuo e profissional. Conforme Oliveria et al (2010) a atuação do cirurgião dentista é regulada pelo Código de Ética Odontológico e que estão sujeitos, se incorrer em infração ética, às seguintes penas de advertência reservada, censura pública, suspensão do exercício profissional de 180 dias e cassação do exercício profissional ad referendum do Conselho Federal. Para Benedicto et al (2010) o Código Penal, Capitulo 2, Art. 129, define que o exercício da odontologia pode se enquadrar no aspecto criminal ao ser relacionado com as lesões corporais, e que pode resultar em pena de 2 a 8 anos de reclusão Responsabilidade Civil do Paciente Malacarne (2009) realizou um estudo sobre a responsabilidade civil do individuo na especialidade de ortodontia e identificou um aumento na freqüência de ações propostas por individuos contra cirurgiões dentistas e, também verificou que há uma relação de consumo entre profissional e individuo de acordo como o Código de Defesa do Consumidor e que, por isso, existe no contrato os direitos e obrigações para ambos e, que a adesão do individuo ao tratamento proposto é importante e sua ausência pode gerar resultados indesejados ou inesperados e, além disso, na relação entre profissionais e individuo há a reciprocidade de colaboração e de co-responsabilidade em especialidade como a ortodontia, pois sem a cooperação do individuo em comparecer às consultas, utilizar acessórios e higienizar adequadamente pode interferir no desfecho do tratamento. As leis são fonte de direito relacionadas e que regulamentam a responsabilidade civil na área da saúde, e são a Constituição Federal artigo 5 e inciso X, o Código Civil na lei /02 nos seus artigos de número 186, 927, 944 e 945, o Código de Defesa do Consumidor na lei 8078/90; a doutrina jurídica, que também é fonte de direito e é a manifestação dos juristas sobre determinado assunto e que, de acordo com eles, no aspecto da responsabilidade civil dos individuos, o mesmo deve seguir os conselhos do profissional e realizar rigorosamente as prescrições e, caso não o faça, ocorrerá a quebra do contrato; e a jurisprudência é o termo que designa as decisões dos tribunais sobre determinada matéria e em que se considera decisões similares. No direito, é o argumento da autoridade que pauta a decisão dos tribunais e, por esse motivo, a interpretação dos magistrados sobre a responsabilidade civil se baseia na lei, na doutrina e na jurisprudência. Foi feito por Malacarne (2009) então, um levantamento das jurisprudências publicadas em formato eletrônico nos sítios dos Tribunais de Justiça do Brasil no período de 2000 até 2008, no qual observou que em 52,30% dos casos houve comprovada culpa do profissional, em 47,70% não foi comprovada culpa do profissional e em 17% houve co-responsabilidade do individuo. Foi verificado por Malacarne (2009) que em relação a determinação legal do paciente há 4 elementos relevantes, e que são: a) Do ressarcimento: em litígio, a lei determina a possibilidade de ressarcimento por dano material e moral segundo a Constituição Federal; b) Da responsabilidade do profissional: a responsabilidade do profissional poderá ser verificada através das modalidades da culpa, seja por imperícia, imprudência ou negligência de acordo com o Código Civil; c) Do direito à informação: o profissional tem o dever de informar ao individuo conforme o

12 Código de Defesa do Consumidor; d) Da exclusão de responsabilidade: o profissional poderá ter sua responsabilidade excluída quando um inesperado desfecho do tratamento ocorrer por culpa exclusiva do individuo. Ainda de acordo com seu estudo, Malacarne (2009) verificou que, de acordo com as leis vigentes, pode ser requerido do profissional a reparação de danos materiais e morais, e a culpa do profissional, será verificada em uma das modalidades de culpa e que, quanto à responsabilidade civil do individuo, também poderá ser verificada em uma de duas possibilidades de culpa, a saber, a negligência, que é o não atendimento às prescrições, e a imprudência, que é o abandono do tratamento, não sendo possível o individuo incorrer em imperícia técnica, pois é exclusiva do profissional. Verificou-se que é possível o individuo ser considerado co-responsável pelo desfecho do tratamento, e que os direitos e deveres das partes devem ser definidos por meio de documento com validade legal e informações que devem compor o prontuário clínico e que, no caso da ortodontia, fornecerá meio de prova adequado para que o profissional possa se eximir de culpa no caso de processo judicial. Malacarne (2009) verificou também que, nos casos de jurisprudência, houve 17% dos casos com culpa do individuo. Analisou que o profissional deve informar ao individuo sobre sua responsabilidade durante o tratamento, que deve adequar os documentos clínicos que compõe o prontuário para servir como meio de prova, observar as informações publicitárias para não gerar falsas expectativas. Concluiu que o individuo pode ser co-responsabilizado pelo resultado do tratamento ortodôntico desde que informados sobre suas obrigações pelo ortodontista, e que os Tribunais de Justiça consideram a possibilidade de co-responsabilidade do paciente nos casos da ortodontia. (MALACARNE,2009). 4. Conclusão Concluiu-se que ao ortodontista é fundamental a busca pela excelência técnica, procurando sempre executar seu trabalho com o maior rigor científico possível e, precisa-se compreender que mesmo assim, pode não se obter o resultado satisfatório, pois o tratamento ortodôntico muitas vezes é demorado e, além das limitações de cunho biológico, ainda é imprescindível a cooperação do paciente durante o tratamento. Por essas razões, o resultado do tratamento pode não ser o que o paciente esperava e isso pode gerar insatisfação, frustração, decepção e por isso, movido por essas causas ou até outras, o paciente pode recorrer a meios judiciais, para busca de ressarcimento do investimento realizado ou mesmo buscar a reparação de danos morais ou materiais. Assim, o profissional da ortodontia pode se ver obrigado por uma decisão judicial a fazer a reparação pecuniária a um individuo. Portanto, o profissional deve conhecer os aspectos éticos e legais relacionados com a ortodontia, pois saber seus direitos e obrigações pode livra-lo de situações constrangedoras e até mesmo de problemas judiciais. É importante salientar que as demandas judiciais são muito traumatizantes, desgastantes e podem trazer muitas perdas financeiras com custas processuais, honorários advocatícios e até pagamento de condenações. Para o profissional, a melhor conduta continua sendo a prevenção de ações, pautando-se em valores éticos, como a honestidade, e procurando sempre manter uma relação de confiança entre o profissional/paciente, mantendo o cliente informado de todos os procedimentos, riscos e opções de tratamento.

13 Logo, o melhor continua sendo manter uma documentação adequada, bem preenchida e com condições de ser utilizada para defesa em casos judiciais, o que chamamos de odontologia defensiva ou odontologia defensável, no qual procuramos gerar documentos antes de se envolver nas questões jurídicas. Mas, para o caso de já estar envolvido em ações processuais, o melhor é procurar um acordo para encerrar a questão, porque uma condenação na justiça traz muitos dissabores e, no caso de um ortodontista, pode destuir sua imagem profissional, e por isso, é importante evitar por todos os meios possíveis que isso ocorra. Não se pode esquecer da contratação de seguro de responsabilidade civil para ajudá-lo caso haja necessidade. Referências BRASIL Lei 8.078, de 11 de Setembro de Código de Defesa do Consumidor. D.O.U. (12/11/1990). BRASIL Lei , de 10 de Janeiro de Novo Código Civil Brasileiro. D.O.U. (11/01/2002). CFO- CONSELHO FEDERAL DE ODONTOLOGIA. Código de Ética Odontológico. Aprovado pela Resolução CFO- 118/2012 BARBOSA, Giovanni Garcia Reis; RADICCHI, Ronaldo; MARTELLI, Daniella Reis Barbosa; CASTRO, Heloísa Amélia de Lima; COSTA, Francisco José Jácome da; JÚNIOR, Hercílio Martelli. O perfil dos ortodontistas em relação aos aspectos odontolegais dos prontuários odontológicos. Dental Press J. Orthod. v. 15, n. 2, p , Mar./Apr. BARROSO, Maurício Garcia; VEDOVELLO FILHO, Mário; VEDOVELLO, Silvia Amélia Scudeler; VALDRIGHI, Heloisa Cristina; KURAMAE, Mayury; VAZ, Viviane. Responsabilidade civil do ortodontista após a terapia ortodôntica. RGO, Porto Alegre, v. 56, n. 1, p jan./mar BENEDICTO, Eduardo de Novaes; LAGES, Luís Henrique Rodrigues; OLIVEIRA, Osvaldo Fortes de; SILVA, Ricardo Henrique Alves da; PARANHOS, Luiz Renato. A importância da correta elaboração do prontuário odontológico. Odonto, vol. 18, n. 36, p , CAVALCANTI, Alessandro Leite; Ó SILVA, Amanda Lúcio do; SANTOS, Bruno Ferreira dos; AZEVEDO, Clarissa Karla Rodrigues; XAVIER, Alidianne Fábia Cabral. Odontologia e o código de defesa do consumidor: análise dos processos instaurados contra cirurgiõesdentistas e planos odontológicos em Campina Grande Paraíba. Rev. Odontol. UNESP, Araraquara, vol. 40, n. 1, p. 6-11, Jan./Fev CERVEIRA, Joaquim Guilherme Vilanova. A legalidade dos documentos digitais. Odontologia. Clín.-Científ, Recife, v. 7, n. 4, p , out/dez

14 COVOLAN, Eduardo; MENDONÇA; Luciana Nogueira; LIMA, Sthepanie Oliveira; GARCIA, Edinês Maria Sormani. O Direito analisa a responsabilidade civil na Odontologia. Anuário da Produção de Iniciação Científica Discente Vol. XI, Nº. 12, p , Ano CRUZ, Ricardo Machado & CHAVES CRUZ, Carla Pádua Andrade. Gerenciamento de riscos na prática ortodôntica- como se proteger de eventuais problemas legais. R Dental Press Ortodontia Ortopedia Facial, Maringá, v. 13, n. 1, p , jan./fev DIAS, Paulo Eduardo Miamoto; BEAINI, Thiago Leite; FERNANDES, Mário Marques; MELANI, Rodolfo Francisco Haltenhoff. Responsabilidade civil e ortodontia: evitando processos. RBOL, vol. 1, n. 1, FERNANDES, Mário Marques; BRAGANÇA, Daniel Pereira Parreiras de; PARANHOS, Luiz Renato; JÚNIOR, Luiz Francesquini; DARUGE, Eduardo; JÚNIOR, Eduardo Daruge. Reflexão odontolegal sobre o tempo de guarda da documentação dos pacientes. RFO, Passo Fundo, v. 16, n. 1, p. 7-12, Jan./Abr GARBIN, Cléa Adas Saliba; GARBIN, Artênio José Isper; ROVIDA, Tânia Adas Saliba; SALIBA, Marcos Tadeu Adas; DOSSI, Ana Paula. A responsabilidade profissional do cirurgião-dentista segundo a opinião de advogados. Revista de Odontologia da UNESP. v. 38, n. 2, p , KATO, Melissa Thieme; GOYA, Suzana; PERES, Silvia Helena Carvalho Sales; PERES, Arsenio Sales; BASTOS, José Roberto de Magalhães. Responsabilidade civil do cirurgiãodentista. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, v. 20 n. 1 p , jan./abr LOPES, Erivaldo Ferreira; FERRER, Kátia J. Novello; ALMEIDA, Maria Helena Castro de; ALMEIDA, Renato Castro. Ortodontia como atividade de meio ou resultado?. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 13, n. 6, p , nov./dez MALACARNE, Giorgia Bach; Responsabilidade civil do paciente na especialidade de ortodontia. Orthodontic Science and Practice, n. 4 Mar MARUO, Ivan Toshio; COLUCCI, Maria da Glória; VIEIRA, Sérgio; TANAKA, Orlando; CAMARGO, Elisa Souza; MARUO, Hiroshi. Estudo da legalidade do exercício

15 profissional da Ortodontia por cirurgião-dentista não-especialista. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 14, n. 6, p. 42 e 1-42.e10, nov./dez MOTTA, Márcia Vieira da; MUÑOZ, Daniel Romero; FONTANA-ROSA, Júlio César; PIACSEK, Mônica Vieira da Motta; DE PAULA, Fernando Jorge. Jurisprudência na cobrança de honorários profissionais em odontologia nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Saúde, Ética e Justiça, vol. 16 n. 2, p , NUNES, Franciene Rodrigues; MICHAELLO MARQUES, Carlos Alexandre. Responsabilidade civil dos profissionais liberais segundo o código de defesa do consumidor. Âmbito Jurídico, Rio Grande, vol. XIV, n. 95, Dez OLIVERIA, Diana Avila Martins; Levantamento de casos do procon envolvendo o cirurgião-dentista. Disponivel em: Jun OLIVEIRA, Clarissa Mendes Lobato; BEZERRA, Erika Seabra Martins; LOBATO, Isabella Haber; NOBRE, Rafaela Moutinho; MACHADO, Sissy Mendes; BARROSO, Regina Feio. Processos movidos contra cirurgiões-dentistas no conselho regional de odontologia-seção Pará- nos últimos sete anos. Saúde, Ética e Justiça, vol. 15 n. 2, p , OLIVEIRA, Nilda Maria Rodrigues; OLIVEIRA, Marcelo Tómas; FURTADO, Alvaro. Análise da natureza da responsabilidade civil do ortodontista e seu impacto na prática da especialidade. Rev. Brás. Odontol., Rio de Janeiro, v. 68, n. 2, p , Jul./Dez PARANHOS, Luiz Renato; SALAZAR, Marcio; RAMOS, Adilson Luiz; SIQUEIRA, Danilo Furquim. Orientações legais aos cirurgiões-dentistas. Revista Odonto, São Bernardo do Campo, SP. Ano 15, n. 30, jul./dez PITTELLI, Sérgio Domingos; MOTTA, Márcia Vieira. A prestação obrigacional do dentista como obrigação de resultado: sistematização e análise crítica dos argumentos. Saúde, Ética e Justiça, vol. 17, n. 1, p , ROSA, Flávia Mariana; FERNANDES, Mário Marques; JÚNIOR, Eduardo Daruge; PARANHOS, Luiz Renato. Danos materiais e morais em processos envolvendo cirurgiões-dentistas no estado de São Paulo. RFO, Passo Fundo, vol. 17, n. 1, p , Jan./Abr

16 SOARES, Elionai Dias; CARVALHO, Adriana Silva de; BARBOSA, Jurandir Antônio. Relação comercial do ortodontista brasileiro com o seu paciente, natureza obrigacional dos serviços prestados e riscos do tratamento ortodôntico. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 12, n. 1, p , jan./fev VITRAL, Robert Willer Farinazzo; CAMPOS, Márcio José da Silva; GUEDES, Cleverson Raymundo Sbarzi. Documentação ortodôntica: novos aspectos de uma antiga preocupação. Dental Press J Orthod., vol. 16, n. 4, p , Jul./ Aug, YARID, Sérgio Donha; BATISTA, Tiago Santos; SILVA, Camila Aanselmo; LUZ, Murilo de Novaes; RIBEIRO, Willian Eusébio. Uso do termo de consentimento livre e esclarecido por cirurgiões-dentistas em atividades clínicas. Odontol. Clín.-Cient., Recife, vol. 11, n. 3, p , Jul./Set., 2012.

17 Anexo 1- Retirado do Artigo de Paranhos et al (2007) MODELO DE CONSENTIMENTO LIVRE E INFORMADO CONSENTIMENTO LIVRE E INFORMADO NORMAS GERAIS DO TRATAMENTO IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE NOME COMPLETO: NASCIMENTO: / / ENDEREÇO: RG: CPF: O TRATAMENTO O Cirurgião-Dentista prestará serviços odontológicos, especificamente na área de, importando na realização dos procedimentos constantes no plano de tratamento. O tratamento proposto será Realizado no tempo estimado de meses, podendo, todavia, sofrer prorrogação ou alteração, de acordo com eventual complexidade que o caso apresentar no decorrer do tratamento, bem como pela resposta biológica do paciente à técnica empregada, assiduidade às consultas e seguimento das orientações fornecidas pelo cirurgião dentista. DO VALOR E DO PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS O valor total dos honorários profissionais, relativos aos serviços odontológicos prestados é R$ e seu pagamento deverá ser efetuado nas seguintes datas:. O valor dos honorários, ora estipulado, poderá sofrer alteração, caso seja necessário modificar o plano de tratamento inicialmente aprovado, em face da constatação de questões técnicas ou outras intercorrências que inviabilizem sua execução, sendo necessário que as partes acordem, formalmente, os novos valores ajustados. Os pagamentos vencidos e efetuados fora dos prazos previstos, estarão sujeitos a atualização monetária e a multa de mora de 2% (dois por cento) e juros de 1% (um por cento) ao mês. DAS OBRIGAÇÕES DO PACIENTE

18 O paciente obriga-se comparecer pontualmente no consultório, nas sessões, previamente agendadas, cuja ausência, sem aviso prévio de 24 (vinte e quatro) horas, acarretará a cobrança de uma consulta pelo valor vigente à época. O paciente deverá seguir, rigorosamente, as prescrições, encaminhamentos a outros especialistas da área odontológica ou profissionais da área de saúde e demais orientações fornecidas pelo profissional, sob pena de ser declarado interrompido o tratamento. O paciente deverá Informar ao cirurgião dentista qualquer alteração em decorrência do tratamento realizado, insatisfações ou dúvidas sobre o tratamento em execução, e manter seus dados cadastrais sempre atualizados, informando eventuais mudanças de endereço, telefone etc. DAS GARANTIAS E OBRIGAÇÕES DO CIRURGIÃO DENTISTA O cirurgião dentista declara que a técnica proposta e demais materiais utilizados possuem efetiva comprovação científica, respeitando o mais alto nível profissional, o estado atual da ciência e sua dignidade profissional. O paciente foi devidamente esclarecido sobre os propósitos, custos, riscos e alternativas de tratamento, bem como que a Odontologia não é uma ciência exata e que os resultados esperados, a partir do diagnóstico, poderão não se concretizar em face da resposta biológica e colaboração do paciente e da própria limitação da ciência. O profissional se compromete a utilizar as técnicas e os materiais adequados à execução do plano de tratamento proposto e aprovado, assumindo responsabilidade pelos serviços prestados, resguardando a privacidade do paciente e o necessário sigilo, bem como zelando pela saúde e dignidade do paciente. DA DOCUMENTAÇÃO E EXAMES COMPLEMENTARES O Cirurgião-Dentista tem o dever de elaborar e manter atualizados os prontuários dos pacientes conservando-os em arquivo próprio, sendo garantido ao paciente ou seu responsável

19 legal, acesso ao seu prontuário, sempre que for expressamente solicitado, podendo concedêlos mediante recibo de entrega. DA RESCISÃO O presente acordo poderá ser rescindido a qualquer tempo e por qualquer das partes, mediante comunicação por escrito, sendo, na oportunidade, cobrados os valores relativos aos trabalhos efetivamente realizados. Em consonância com o disposto no Artigo 3º, V do Código de Ética Odontológica, durante o tratamento, ocorrendo fatos que, a critério do profissional, Prejudiquem o bom relacionamento com o paciente ou o pleno desempenho profissional, o Cirurgião-Dentista reserva-se o direito de renunciar ao atendimento do paciente, oportunidade em que referida decisão será previamente comunicada, sendo fornecidas todas as informações técnicas necessárias ao Cirurgião-Dentista sucessor. O não comparecimento do paciente, sem motivo justificável, a três consultas, implicará em abandono tácito do tratamento, ficando assim o profissional isento(a) de qualquer responsabilidade desse ato, inclusive quanto à eventuais prejuízos à saúde bucal, bem como por qualquer despesa oriunda de eventual agravamento do serviço prestado, após a devida notificação do paciente. Em todos os casos de rescisão, será feita a conciliação dos honorários, de acordo com os serviços prestados. PLANO DE TRATAMENTO Opção 01: Propósitos: Riscos: Custos: Forma de pagamento: Opção 02: Propósitos: Riscos: Custos:

20 Forma de pagamento: Opção 03: Propósitos: Riscos: Custos: Forma de pagamento: Declaro que o Cirurgião-Dentista,, esclareceume adequadamente os propósitos, riscos, custos e alternativas de tratamento, bem como que o sucesso do tratamento dependerá da resposta biológica do meu organismo à técnica empregada e de minha colaboração, atendimento às prescrições, encaminhamentos e demais solicitações do profissional. Declaro, ainda, que estou ciente que eventuais ausências às consultas e o não atendimento das orientações profissionais prejudicarão o resultado pretendido, uma vez que a Odontologia não se trata de uma ciência exata, sofrendo limitações. Estou ciente que no curso do tratamento, dependendo da resposta biológica, poderá haver a necessidade de alteração do plano de tratamento, da técnica empregada, e da previsão orçamentária. Por fim, aceito e autorizo a execução do tratamento da opção, comprometendo-me a cumprir as orientações do profissional e arcando com os custos estipulados no orçamento apresentado. Autorizo também o uso da documentação Odontológica, incluindo fotografias, tomadas antes e após o tratamento e período de contenção, com propósito de consulta profissional, pesquisas, educação ou publicação em literatura específica da área Odontológica, sendo que será mantida em segredo a identificação do paciente. Nome do Paciente ou Responsável Legal Nome completo do Profissional Profissão (Cirurgião-Dentista) Número de inscrição no Conselho Cidade e data

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