Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas Respeito aos Direitos Humanos em situações de conflito: o caso da Cisjordânia

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1 Modelo Internacional do Brasil 2014 VIII Edição Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas Respeito aos Direitos Humanos em situações de conflito: o caso da Cisjordânia Carolina Tavares Hugo Padilha Figueira Internationali Negotia, 2014

2 Nenhuma sociedade pode se desenvolver sem paz e segurança. Nenhum Estado pode estar seguro se sua população está condenada à pobreza, sem esperança. E nenhuma Nação pode estar segura ou próspera se os direitos fundamentais de seus cidadãos não estiverem protegidos. Koffi Annan, Histórico do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas 1.1. Direitos Humanos e a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 Durante muito tempo, filósofos e estudiosos do direito debatiam a essência da pessoa humana e observavam como ela era tratada, ao longo do tempo, pelas variadas sociedades que vieram a existir. A importância do debate, segundo Fábio Comparato, consistia na busca de fundamentação se os homens dispunham de características essenciais, especiais e intrínsecas que justificariam a existência de direitos que atendessem a essas características. Para atender a essas questões no nível internacional e garantir que, nas mais variadas situações, o homem fosse tratado de forma digna e humana, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Ela encontrou suas bases ao longo do processo histórico e filosófico que foi o desenvolvimento dos direitos humanos, encontrando terreno fértil para ser aprovada após as duas Grandes Guerras Mundiais. A Declaração, inicialmente de caráter meramente recomendatório, passou a ser considerada a definitiva internacionalização dos direitos humanos, e foi elaborada num período em que dezenas de convenções internacionais versando exclusivamente sobre esses direitos foram celebradas. Não tratavam apenas de direitos individuais, sociais, civis, entre outros; mas também de direitos novos: direitos dos povos e direitos da humanidade, legitimando os indivíduos como atores do sistema internacional. A existência da Declaração, por si só, porém, não foi suficiente para conter violações aos direitos nela proclamados. No decorrer da segunda metade do século XX, o que se viu foram vários episódios em que houve violações do direito humanitário, entre as quais podem ser citadas a opressão e as condições subumanas a que foram submetidos as pessoas, assim como o ataque à parcela civil da população em conflitos e o estabelecimento de leis segregacionistas, a exemplo do regime de apartheid, na África do Sul.

3 O conceito hoje reconhecido foi reafirmado na Convenção de Viena de 1993, após o fim da Guerra Fria. Considerou-se que os direitos humanos estariam no momento mais propício de serem cumpridos em nível internacional. Com isso, era finalmente reconhecido que cada ser humano pode desfrutar de seus direitos sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outro tipo, origem social ou nacional ou condição de nascimento ou riqueza O Conselho de Direitos Humanos da ONU O Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDH), criado em 2006, é o sucessor da extinta Comissão de Direitos Humanos. Além de Estados-membro, participam de suas sessões Estados-observadores, Organizações Não-Governamentais (ONGs) e Instituições Nacionais de Direitos Humanos. A antiga Comissão de Direitos Humanos foi extinta, entre outros motivos, por não ter tomado decisões mais eficazes relativas às denúncias de violações de direitos humanos e por ter entre seus membros países que não respeitavam os direitos humanos. Num contexto de reforma da ONU, foi criado o Conselho de Direitos Humanos a fim de buscar recuperar a credibilidade e eficácia na tomada de decisões perdidas por sua antecessora. O CDH pretende alcançar a mesma importância na temática de direitos humanos que o Conselho de Segurança da ONU (CSNU) possui com matérias relacionadas à segurança e que o Conselho Econômico-Social (ECOSOC) com as de desenvolvimento. Tendo a função de monitorar e vigiar o respeito aos Direitos Humanos em todo o mundo, caso o CDH encontre casos ou receba denúncias de violações aos direitos humanos, deverá encaminhar a questão para a Assembleia Geral da ONU, que tomará as providências necessárias e, se necessário, encaminhála-á ao Conselho de Segurança da ONU. Todos os seus membros devem ter os indicadores mais elevados na promoção e proteção dos direitos humanos e devem ser supervisionados pelo mecanismo universal de supervisão do CDH no período em que forem membros. Além disso, cada país tem direito a um voto, sem que o voto de um país tenha mais importância que o outro, o que resulta na necessidade de aprovação das decisões do Conselho pela maioria dos países-membro.

4 2. Histórico da questão 2.1. A questão Israel-Palestina Falar sobre os impasses entre Israel e nação palestina é algo que deve ser feito com bastante cuidado e após muita reflexão. Os problemas que os dois países tiveram e continuam a ter além de suas razões para tomar as atitudes que tomam já estão arraigados nos costumes adotados pelos que moram neles, trazendo à tona questões como medo, insegurança, choques religiosos e necessidades básicas. Pode-se dizer que a busca por um estado judeu teve um início oficial com o surgimento do movimento sionista, no final do século XVIII. Após o primeiro Congresso Sionista, em Basileia, decidiu-se que esse estado deveria ser criado na região da Palestina, de onde os judeus tinham saído há quase dois mil anos. Já a busca por um estado árabe na região da Palestina surgiu quase que ao mesmo tempo da busca por um estado judeu, no final do século XVIII, quando os primeiros judeus começavam a retornar para a Palestina a fim de colonizar a região e iniciar os preparativos para a criação do estado judaico. Os habitantes palestinos inicialmente receberam bem os imigrantes judeus, mas, a partir do surgimento de atritos em busca de terras, fontes de água e até mesmo trabalho, os palestinos quiseram ter uma participação mais ativa e unificada do que tinham como parte do Império Otomano. Durante a Primeira Guerra Mundial, a Grã-Bretanha, juntamente com a França, prometeu aos povos árabes que não pouparia esforços para reconhecer os governos e administrações nacionais dos povos que estivessem buscando sua libertação. Logo após a revelação do acordo Sykes-Picot, os britânicos prometeram à Organização Sionista que fariam o possível para estabelecer na região um lar nacional para o povo judeu no caso de vitória sobre o Império Otomano, através da Declaração Balfour. O agravamento dos desentendimentos entre as duas populações deu-se no período em que a Grã-Bretanha exerceu seu mandato sobre a região, com o fim da Primeira Guerra. A região da Palestina foi considerada um mandato de classe A, ou seja, deveria, segundo o sistema de mandatos, ser capacitada para a independência plena, o que foi negado pelos britânicos em respeito aos sionistas. Como consequência disso, somada ao estabelecimento de políticas sionistas na região, os confrontos diretos entre os habitantes judaicos e os chamados nãojudaicos - ou seja, os palestinos - intensificaram-se, reforçando a busca pelo estado

5 palestino. A gravidade era tal que se montou uma comissão britânica para analisar a situação e descobrir a melhor solução para o conflito. A recomendação, posteriormente aprovada pelo governo britânico, foi a de partilha da região em dois estados: um árabe e um judeu. No entanto, a nenhum dos lados agradou a solução proposta. Em 1939, com a iminência da guerra e buscando o apoio árabe, o governo britânico declarou que não possuía nenhuma intenção de criar um estado árabe na região, assim como não possuía nenhuma intenção de criar um estado judeu. Declarou ainda que o mandato sobre a região acabaria em 1949 e que o governo da região seria partilhado entre árabes e judeus. Após a Segunda Guerra, durante a qual vários judeus foram perseguidos por regimes nacional-socialistas 1, a Grã-Bretanha entregou o mandato da região para a ONU. A Assembleia Geral, à qual foi encaminhada a decisão pela resolução do conflito palestino, decidiu, em 1947, pela Partilha da Palestina da seguinte maneira: oito partes, sendo três para o Estado árabe, três para o Estado judeu, uma para ser um enclave árabe em território judeu e Jerusalém, sob regime internacional. Tudo isso foi descrito na resolução 181. A decisão resultou em mais conflitos na região, motivada pela insatisfação de ambos os lados, o que preocupou a comunidade internacional. Em fevereiro de 1948, os cinco países permanentes do Conselho de Segurança foram convocados para tratar sobre a gravidade do que acontecia na região e até se cogitou em suspender o plano de partilha da resolução 181. Em 15 de maio de 1948, o Estado de Israel proclamou sua existência e rapidamente foi reconhecido pelos Estados Unidos. Assim, o mandato britânico na região chegava ao fim. Insatisfeitos, os palestinos consideraram o dia como um marco do desastre, o chamado Nakba 2. Nesse mesmo mês, os países próximos e contrários à formação de Israel Egito, Síria, Transjordânia 3 e Iraque - se coligaram e atacaram o estado recém-formado, na 1 Essa perseguição também é conhecida como Holocausto, ou seja, o extermínio de todos os que não se enquadrassem no conceito de ariano puro, realizado pelo regime de Adolf Hitler. Além dos judeus, que foram a maioria dos perseguidos à época, também eram alvos de perseguição os ciganos, portadores de necessidades especiais e afrodescendentes, entre outros grupos. 2 Também chamado de Dia da desgraça, é o dia em que palestinos protestaram contra a criação do estado judeu sem a criação do estado árabe na Palestina. Desde então, todos os anos esse dia é marcado por levantes palestinos e clamores pela criação do estado palestino. 3 O país mudou seu nome oficial para Jordânia, em 1949, após anexar a região da Cisjordânia.

6 chamada Guerra da Independência. Durante essa guerra, Israel aproveitou para expandir seus territórios além do proposto na resolução 181 da Assembleia Geral. Com isso, muitos dos palestinos ficaram com medo precipitando uma fuga palestina em massa. Israel já estava vencendo a guerra no início de 1949 e após o armistício 4 entre as partes, a Assembleia Geral aprovou a resolução 194, que determinava que os refugiados palestinos pudessem voltar às suas propriedades ou que recebessem indenizações se não desejassem mais voltar. O governo israelense, por outro lado, além de não ter acatado a resolução 194, informou que não era responsável pelos refugiados palestinos. Com o agravamento de tensões, outra guerra na região foi conflagrada em 1967, a chamada Guerra dos Seis Dias, na qual Israel obteve a vitória sobre o Egito, a Síria e a Jordânia em apenas seis dias. Juntamente com a vitória, Israel ocupou a região da Cisjordânia e de Gaza, além da península do Sinai, as Colinas de Golã, Jerusalém Oriental e as Fazendas de Sheeba. Dessa vez, mais palestinos fugiram de suas casas. Anos depois, houve outra guerra contra Israel, dessa vez levada apenas pelo Egito e pela Síria, a chamada guerra do Yom Kippur 5. Com o apoio estadunidense, Israel novamente conseguiu a vitória. Após a morte do líder egípcio Abdel Nasser, o Egito se aliou aos Estados Unidos e retomou a posse da região do monte Sinai na série de acordos que ficou conhecida como Acordos de Camp David. Enquanto isso, Israel cada vez mais aumentava a quantidade de assentamentos na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza 6. Nos anos seguintes, a criação da Organização para a Libertação Palestina, a OLP, dos grupos políticos Hamas e Fatah e as tentativas das negociações de Oslo, em 1993, foram marcas da busca pelo fim do conflito. No entanto, por mais que a Autoridade Nacional Palestina tenha sido reconhecida como Estado não-membro observador da ONU, Palestina e Israel relutam em chegar em acordos para coexistir pacificamente. 4 Esse armistício, também é conhecido como Linha Verde, estabeleceu a diferença entre os territórios pertencentes a Israel, e o que seria da Palestina, a Faixa de Gaza e a Cisjordânia;, além de definir aa região das Colinas de Golã e a região do Sinai. 5 Esse dia é um feriado religioso, durante o qual os judeus devem refletir e pedir perdão de seus pecados, além de jejuarem. 6 Também conhecidos como Territórios Palestinos Ocupados.

7 As razões que os dois lados defendem são válidas e escolher um deles como correto seria injusto e arbitrário. Dessa forma, é justo analisar as violações aos direitos humanos cometidas por Israel na região da Cisjordânia da maneira mais imparcial possível A região da Cisjordânia e os direitos humanos A Cisjordânia possui cerca 2 milhões e 700 mil habitantes, entre eles quase 875 mil refugiados registrados pela Agência das Nações Unidas para Refugiados Palestinos. Segundo determinação da ONU, a Autoridade Nacional Palestina pode determinar a grade curricular das escolas locais. A região da Cisjordânia era administrada pelo Reino Unido até o fim do mandato britânico, no mesmo dia em que Israel se tornou independente. Com o fim da Guerra de Independência, a região ficou sob administração do país que atualmente é a Jordânia. O rei da Tranjordânia escolheu anexar a Cisjordânia a fim de garantir que os limites estabelecidos pela Linha Verde seriam respeitados por Israel. Vale ressaltar que vários palestinos que fugiram de Israel durante a guerra de 1948 encontraram refúgio e restabeleceram suas vidas na Cisjordânia. Pouco tempo depois, a já Jordânia abriu mão de ocupar a região da Cisjordânia para que o Estado Palestino viesse a existir, mas tanto a Cisjordânia quanto a região de Gaza foram ocupadas por Israel pouco tempo depois, durante a Guerra dos Seis Dias. Nessa ocupação, foram vários os palestinos que se refugiaram em outros países, porém muitos outros ficaram e, hoje, lidam com a realidade que discutiremos. Atualmente, Israel tem violado vários dos direitos humanos básicos. Entre eles, são violados os direitos à liberdade de locomoção dos palestinos e à moradia digna. Serão citados como exemplo os casos do muro da Cisjordânia e dos assentamentos israelenses em território palestino. Israel iniciou a construção do muro de proteção na Cisjordânia no ano de 2002, após perceber que precisava proteger os assentamentos israelenses e as pessoas que ali moravam das ameaças de atentados-suicidas e outros males que palestinos contrários aos assentamentos poderiam tentar cometer. Porém, em quase 80% da extensão, ele vai além da fronteira estabelecida pela Linha Verde. Isso desperta a crítica de alguns membros da comunidade internacional.

8 Ademais, há a questão das terras compradas pelos judeus no início do movimento sionista, as quais a partir da segunda década do século XX não poderiam mais ser revendidas para não-judeus. Sendo assim, apenas judeus habitaram essas terras que, muitas vezes, nem estão no território israelense. Só que não foram apenas as terras ocupadas antes da criação de Israel que tiveram de ser revendidas apenas para os judeus, mas toda terra que viesse a ser adquirida pelos judeus. Entre essas terras, temos os chamados assentamentos israelenses. Esses assentamentos são áreas habitadas por israelenses e, em muitas vezes, foram desapropriadas de seus donos palestinos, os quais devem buscar um novo lugar para morar. Essa desapropriação não acontece apenas com casas, mas também com plantações de oliveira a principal fonte de renda de muitos palestinos e com cisternas o lugar onde se armazena água potável. Somados a essas questões, têm-se os aspectos infraestruturais da região: existem estradas e regiões de acesso exclusivo pelos israelenses - geralmente as estradas com menor percurso e melhor pavimentação são exclusivas enquanto as estradas para palestinos são as com maior percurso e nas piores condições; as constantes retaliações cometidas pelos colonos judeus para com os palestinos e, é claro, a existência de checkpoints, nos quais os palestinos são submetidos a uma inspeção muito mais rigorosa do que a que os israelenses são submetidos. Por mais que Israel alegue que está protegendo os seus cidadãos, até onde se deve permitir que os direitos dos cidadãos palestinos sejam desrespeitados? 3. Atualidades No início do mês de setembro de 2014, o governo israelense anunciou a expropriação de terras palestinas na Cisjordânia para criar mais assentamentos na região. O anúncio gerou protestos em vários lugares do mundo por ser a maior área a ser expropriada em 30 anos. A medida foi tomada, segundo analistas, em retaliação ao homicídio de três jovens israelenses no local em junho de 2014 e vem fazendo com que o movimento de boicote aos produtos israelenses na região apenas aumentem. Além do anúncio de expropriação, o governo vem prendendo mais palestinos a fim de eliminar os arsenais do grupo Hamas no território da Cisjordânia.

9 4. Posicionamento dos países África África do Sul A África do Sul, o país que revogou o regime de apartheid, vê sua história se repetir com o povo palestino. Por isso, defende os direitos palestinos e se posiciona contrário ao muro construído na Cisjordânia e aos assentamentos israelenses na região. Costa do Marfim A Costa do Marfim se comprometeu a capacitar seu pessoal em relatórios que possam vir a ser úteis para a atuação de organismos nacionais e internacionais quanto à observação do cumprimento dos direitos humanos. Etiópia Participar das discussões quanto ao cumprimento ou não desses direitos representa a chance da Etiópia auxiliar um dos lados do conflito, ao mesmo tempo em que tenta reforçar o respeito aos direitos humanos no interior de seu território. Quênia Como um dos países africanos que mais recebe refugiados da região, o Quênia tem profunda experiência quanto ao respeito de direitos humanos e de tolerância aos povos estrangeiros. Além disso, seu sistema judiciário permite que todos os que estejam em seu território estejam igualmente protegidos pela lei. Marrocos Ao se candidatar para sua vaga no CDH, o Reino do Marrocos reafirmou seus esforços em promover e proteger os direitos humanos tanto em seu país quanto nas negociações internacionais das quais o Reino seja uma das partes. Espera-se que Marrocos, como um dos países que reconhece a existência do Estado Palestino ao mesmo tempo em que faz parte da Liga dos Estados Árabes, posicione-se favorávelmente aos palestinos e que condene Israel pelas violações aos direitos humanos.

10 República Democrática do Congo A República Democrática do Congo acredita que a recomendações e punições devidas ao desrespeito aos direitos humanos cometido pelos dois lados do conflito Israel-Palestina pode até mostrar a posição da comunidade internacional, mas não é muito eficaz se não contar com a boa vontade das partes envolvidas. Ruanda Ruanda entende que a necessidade de se fazerem cumprir os direitos humanos na região é de extrema importância. A partir disso, o país acredita que a comunidade internacional tem um papel fundamental para que isso ocorra. América Latina e Caribe Argentina Tendo reconhecido a existência do Estado Palestino em 2010 e marcado sua política externa pela busca da cooperação internacional, a Argentina acredita nas razões defendidas por ambos os lados e acredita que o diálogo, juntamente com a supervisão internacional, é o melhor caminho para questão. Brasil Baseado na preservação e na manutenção dos direitos humanos, o Brasil, que recebeu vários refugiados palestinos e reconheceu a Palestina em 2010, defende a negociação entre Israel e Palestina buscando um acordo de paz. O país também defende a criação de um Estado Palestino, desde que haja aceitação e compreensão de Israel. Chile O Chile é um dos países que, dentro do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, busca o respeito e a garantia dos direitos humanos tanto em nível doméstico, quanto em nível internacional. México País muito atuante em relação à temática de direitos humanos, essa é a terceira vez em que o México assume um posto no Conselho e busca monitorar e auxiliar para que os direitos humanos se tornem plenos em qualquer lugar do mundo.

11 Peru Buscando a cooperação com órgãos internacionais e o diálogo com o povo palestino, o Peru defende a troca de informações entre órgãos regionais e a ONU para melhor atuação do CDH. Venezuela A Venezuela crê que o respeito aos direitos humanos dos palestinos é algo que Israel tem atrasado e impedido ao longo do tempo. Assim, os venezuelanos se esforçam para ter relações amigáveis com as entidades políticas palestinas. Ásia-Pacífico Arábia Saudita Tendo aceitado a Carta Árabe dos Direitos Humanos, espera-se que a Arábia Saudita, por compartilhar valores com o povo palestino, venha a interceder fortemente pelos direitos desse povo. A Arábia Saudita, como um dos países da Liga Árabe, toma o partido de que: se Israel reconhecesse a existência da Palestina nos termos territoriais anteriores à Guerra dos Seis Dias, a existência de Israel poderia vir a ser reconhecida por ela. Autoridade Nacional Palestina (observador) A Autoridade Nacional Palestina (ANP) acredita que Israel continua com sua colonização da Cisjordânia para oprimir a população palestina. Por isso, busca, sempre, o estabelecimento de um Estado Palestino na região. Cazaquistão Em busca de expandir a atuação dos mecanismos do CDH, o Cazaquistão acredita que se devem seguir os princípios de justiça, imparcialidade e diálogo construtivo para que os direitos humanos sejam respeitados em zonas de conflito ou em zonas ocupadas, tais como a região da Cisjordânia. China Sendo um dos países que mais defende os interesses palestinos, ao mesmo tempo em que viola constantemente várias resoluções sobre respeito aos direitos humanos espera-se que a China possa a vir se solidarizar com a população palestina

12 ao mesmo tempo em que compreende os anseios israelenses de proteção de sua população e de seu governo. Coreia do Sul Como um dos grandes promotores do respeito aos direitos humanos em sua região geográfica, a Coreia do Sul está disposta a auxiliar os outros países a implementar o respeito aos direitos humanos como prioridade de governo. Emirados Árabes Sendo um dos líderes de sua região nas questões que lidam com direitos humanos e como parte da Liga Árabe, os Emirados Árabes são contrários à construção do muro da Cisjordânia e acreditam que o governo israelense está subjugando o povo palestino. Índia Mesmo com suas disparidades internas, a Índia foi um dos países que se posicionou contrário ao regime de apartheid e defende os palestinos de igual maneira. Paquistão Como um dos países que reconhece a existência do estado Palestino, é dever do Paquistão defender o povo palestino das violações aos direitos humanos sofridos, assim como maneiras de garantir que eles possam viver suas vidas dignamente. Japão O Japão acredita que a chave para resolução de conflitos está nos diálogos bilaterais, com consultorias de outros países. O país busca proteger direitos individuais e os grupos que considere como os mais vulneráveis nas sociedades as quais auxiliam. Vietnã Tendo cooperado fortemente com a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), na temática de direitos humanos, espera-se que o Vietnã seja uma das vozes em favor desses direitos na região asiática. Entre os compromissos firmados em sua candidatura, tem-se a adoção de medidas e políticas internas e pelo CDH que incentivem uma educação plena no que tange aos direitos humanos.

13 Europa Ocidental e Outros Alemanha Como membro importante na comunidade internacional, a Alemanha se posiciona contrária a qualquer tipo de violação aos direitos humanos, sendo um dos países que mais se empenha na resolução do conflito Israel-Palestina. Com isso, espera-se que o país auxilie nas negociações. Áustria Primando pela proteção dos direitos das crianças e das mulheres, o governo da Áustria acredita que devam ser desenvolvidas e reforçadas as políticas de proteção desses grupos na região da Cisjordânia. Estados Unidos Os Estados Unidos da América é um dos países-chave dentro do debate envolvendo a questão Israel-Palestina. Como um dos principais apoiadores de Israel, mas ao mesmo tempo sendo contrário aos assentamentos israelenses na região da Cisjordânia, o país acredita na necessidade de diálogo entre as partes para o fim das violações aos direitos humanos, ao invés de uma decisão de países alheios ao conflito. França A França tem um comprometimento especial com a liberdade de opinião e de expressão. O país de onde a ideia atual de direitos humanos surgiu, em sua candidatura oficial se comprometeu a combater a discriminação racial e xenofóbica, tanto dentro de seu país quanto fora dele. Espera-se que a França possa compartilhar suas experiências no combate a formas de discriminação e de cumprimento das Metas do Milênio. Irlanda A promoção da paz é de extrema importância para a Irlanda, assim como para outros membros da União Europeia. Os irlandeses têm defendido que uma solução para a paz deve incluir os israelenses.

14 Israel (observador) Israel, como país convidado no comitê e uma das partes envolvidas, acredita que é seu dever proteger a população israelense que habita na região da Cisjordânia de suicidas palestinos e que a construção da barreira apenas auxilia o cumprimento desse dever. Itália Seguindo a sua política externa de respeito aos direitos humanos e promoção da paz, a Itália se alia politicamente com o posicionamento dos países pertencentes à União Europeia. Reino Unido Tendo apoiado o povo judeu mesmo antes da existência de Israel, o Reino Unido não reconhece a existência do Estado palestino e acredita que o direito de Israel de se proteger contra ataques palestinos é justo. Mas também acredita que algumas das medidas tomadas pelo governo israelense são extremistas e acabam por ajudar a prolongar o conflito na região, posicionando-se contra qualquer tipo de tortura. Europa Oriental Bósnia Os bósnios emitem uma simpatia pelo povo palestino por considerar que, durante os anos 1990, sofreu atrocidades similares perpetradas pelos iugoslavos. Acredita, principalmente, no direito dos palestinos de serem indenizados. Montenegro O posicionamento de Montenegro é de que não exista discriminação de israelenses em relação a palestinos, e vice-versa. República Tcheca Como membro da União Europeia, a República Tcheca crê na possibilidade de difusão dos direitos humanos e da promoção da paz.

15 Rússia Mesmo com seus problemas separatistas internos, a Rússia se posiciona a favor da existência de um estado palestino independente e está disposta a combater todo e qualquer tipo de discriminação durante seu mandato no CDH. Sérvia A Sérvia, reconhecendo a existência do estado Palestino, acredita que os refugiados palestinos devem ser compensados, quando desalojados para a construção de assentamentos israelenses. Ucrânia A Ucrânia é um dos países que surgiram após a desintegração da União Soviética. Portanto, a nação acaba por enfrentar problemas quanto à influência russa na sua política interna, mas, segundo atual governo em Kiev, sua população já demonstrou interesse em se alinhar ao posicionamento defendido pelos países da União Europeia. 5. Questões a que uma resolução deve responder A ocupação de Israel nos territórios ocupados, em especial a Cisjordânia, é legal? As condições às quais o povo palestino está enfrentando estão de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos? Como garantir que não haja violações dos direitos humanos por parte de Israel? A barreira que está sendo construída na Cisjordânia serve para proteger o povo israelense, ao mesmo tempo em que amedronta o povo palestino. Como lidar com a situação? Quais as alternativas para o muro? As retaliações feitas por israelenses e palestinos uns contra os outros se configura como discriminação xenofóbica? Se sim, como fazer para evitar o surgimento de mais atritos? A desapropriação das casas e fazendas de palestinos para a ocupação israelense acaba por criar refugiados palestinos na própria região da Cisjordânia. Como os países presentes podem ajudar? Como lidar com os assentamentos judeus na região?

16 6. Referências Bibliográficas BORGES, Alci Marcus Ribeiro; BORGES, Caroline Bastos de Paiva. Breves considerações sobre o sistema global de proteção dos direitos humanos. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n. 93, out Disponível em: n_link=revista_artigos_leitura. NADER, Lucia. O papel das ONGs no Conselho de Direitos Humanos da ONU. In: Sur, São Paulo. Disponível em: m Página brasileira da Agência das Nações Unidas para Refugiados na internet. Endereço: Central Intelligence Agency of USA. The World Factbook. West Bank. Disponível em: Site da ONU sobre o CDH (em inglês). Disponível em: Site da Assembleia Geral da ONU (em inglês). Disponível em:

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