DIAGNÓSTICO REGIONAL RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PROJETO LITORAL SUSTENTÁVEL

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1 RESUMO DIAGNÓSTICO REGIONAL RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS PROJETO LITORAL SUSTENTÁVEL Maria Elisabeth Grimberg 1 ; Carlos Henrique Andrade de Oliveira 2 O Instituto Pólis está desenvolvendo estudo em 13 municípios do litoral paulista que serão impactados em intensidades distintas pela exploração de petróleo nas camadas do Pré Sal, no qual apresenta um conjunto de leituras técnicas sobre as condições e tendências urbanas e socioambientais dos municípios da Baixada Santista (Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Cubatão, São Vicente, Santos, Guarujá e Bertioga) e Litoral Norte (São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e Ubatuba). As leituras sobre as condições urbanísticas e socioambientais elaboradas estão articuladas com análises sobre diferentes aspectos como, por exemplo, o desenvolvimento econômico, resíduos sólidos, saneamento ambiental, segurança alimentar e nutricional, a saúde, a segurança pública, as finanças publicas entre outros. Tais leituras estão articuladas também com exame detido sobre marcos jurídicos relativos às políticas públicas que incidem nos espaços territoriais dos municípios em estudo, bem como com a visão de moradores e representantes de entidades sobre o município. Ademais, estas análises procuram traçar um quadro geral das ofertas e demandas relativas a serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas em âmbitos municipais e regionais a fim de identificar déficits, gargalos e pontos críticos que necessitam ser superados na busca por um desenvolvimento que promova o dinamismo econômico, mas também melhore as condições de vida das pessoas e não provoque perdas e desequilíbrios ambientais. Todos esses estudos têm como objetivo principal formular Agendas de desenvolvimento local e regional considerando as transformações que poderão ocorrer no litoral paulista em função de diversos projetos e obras de impacto tais como as explorações de petróleo e gás nas camadas do Pré Sal, a ampliação dos Portos, duplicação de rodovias, entre outros. Palavras chaves: resíduos sólidos - tratamento; biodigestão; reciclagem. ABSTRACT The Pólis Institute has been carrying out a study in 13 cities of the coastline of the State of São Paulo to be impacted at different intensities by the exploitation of oil in the Pre-Salt layers. Such study has a set of technical readings on the urban and socio-environmental conditions and tendencies of the cities which are part of Baixada Santista (Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Cubatão, São Vicente, Santos, Guarujá and Bertioga) and the Northern Coastline of the State of São Paulo (São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela and Ubatuba). The readings on the urban and socio-environmental conditions are associated with analyses of different aspects, such as, for instance, economic development, solid waste, environmental sanitation, food and nutritional safety, health, public security, and public finances, among others. Those readings are also associated with a thorough examination of legal milestones related to public policies performed in the territories of the cities in question, as well as with the opinions of inhabitants and entity representatives about the city. Furthermore, these analyses aim at outlining a general picture of the supply and demand concerning urban services, equipment and infrastructure at municipal and regional levels, in order to pinpoint shortcomings, bottlenecks and critical points requiring to be overcome in order to reach a certain development to foster economic dynamism, but which also improves people s life conditions and does not cause environmental losses and unbalances. The main purpose of all these studies is to devise local and regional development agendas by considering the transformations which might occur on the coastline of the State of São Paulo in view of several impacting projects and works such as the exploit of oil and gas in the Pre-Salt layers, enlargement of Ports, duplication of highways, among others. Keywords: solid waste treatment; biodigestor; recycling. 1 Instituto Pólis, Rua Araújo 124, Centro, CEP: , São Paulo SP, (11) , beth@polis.org.br 2 Instituto Pólis, Rua Araújo 124, Centro, CEP: , São Paulo SP (11) , carlosh@polis.org.br 1

2 1 INTRODUÇÃO Hoje no Brasil a situação da disposição final ainda é bastante precária, dado que cerca de metade dos municípios brasileiros (52%, representados por 2.906, de um total de 5.565) jogam literalmente seus resíduos de forma inadequada, sejam em lixões (depósitos a céu aberto), sejam em aterros controlados. Além dos impactos ambientais decorrentes destas práticas (contaminação do solo, das águas), tem-se o impacto ambiental decorrente das emissões de metano, devido ao elevado teor de matéria orgânica presente nos resíduos sólidos urbanos que representam 12% das fontes emissoras de metano, sendo que a disposição final de resíduos é responsável por 84% desse valor (Inventário Nacional das Emissões de GEE). Este padrão de destinação reflete os problemas crônicos das prefeituras em termos de gestão de resíduos sólidos. Porém, a instituição em 2010 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº ) trouxe a possibilidade concreta de mudança no padrão de gestão e destinação de RSU no país que se constituem como ferramentas importantes de mudanças e alterações no cenário atual. A Lei Federal nº /2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.404/ ) poderá propiciar mudanças significativas no cenário de gestão e manejo de resíduos sólidos no Brasil, pois traz, em seu conteúdo, alguns avanços: novos instrumentos de gestão compartilhada de resíduos 4, sendo que o setor empresarial (fabricante, importador, distribuidor, comerciante) passa a ser responsável pelo custeio do sistema de recuperação da fração seca dos resíduos domiciliares, o que antes não ocorria, assim como os grandes geradores (shoppings, supermercados, etc), que também devem assumir a responsabilidade pela coleta e destinação adequada dos resíduos sólidos. A população também está formalmente responsabilizada pela nova lei, na figura de consumidor, com a obrigação de dispor corretamente os resíduos pós-consumo; promoção e incentivo concreto para integração socioeconômica dos/as catadores/as de material reciclável, através de suas associações e cooperativas, nos sistemas de logística reversa e de coleta seletiva; estímulo à gestão consorciada 5 de resíduos, no sentido viabilizar a aquisição e o uso, em conjunto pelos municípios consorciados, de instalações físicas e de recursos técnicos, materiais e/ou financeiros, reduzindo as dificuldades de cada ente federado, bem como ampliando as oportunidades de melhoria da prestação de serviços, como a implantação de unidades de triagem de resíduos secos, compostagem, biodigestão e disposição final; prazos e metas, como, por exemplo, o ano de 2014 para encerramento de lixões e para disposição final em aterros apenas de rejeitos (entre 5 e 10% do total de resíduos domiciliares gerados), o que poderá significar um grande avanço em termos de redução do impacto ambiental provocado pela destinação inadequada de resíduos e de redução de desperdício pelo aproveitamento dos resíduos urbanos. Além disso, vale destacar que os municípios titulares da prestação de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos -, deveriam apresentar, até início de agosto de 2012, seus Planos de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS), orientando as ações e os investimentos a serem empreendidos para a melhoria da gestão. Assim, os gestores públicos municipais têm como desafio lançar mão das tecnologias de tratamento disponíveis e dos recursos financeiros e econômicos colocados à disposição dos municípios que implementarem soluções e políticas voltadas para o aproveitamento integral dos resíduos sólidos urbanos. 3 Decreto Federal nº 7.404/202 Regulamentação da Lei Federal nº /2010 disponível em 4 Responsabilidade do setor produtivo na implantação, operação e custeio do sistema de Logística Reversa. 5 Gestão associada: formação de Consórcio Público intermunicipal ou interfederativo (junção de esforços; economia de escala; redução de custos). 2

3 2 OS DESAFIOS DA GESTÃO E DESTINAÇÃO DE RSU NO LITORAL PAULISTA A média de geração de resíduos no conjunto dos 13 municípios do litoral paulista gira em torno 1 quilo por habitante por dia, o que está bastante próximo da média nacional (1,1 kg/hab/dia, conforme diagnóstico constante do Plano Nacional de Resíduos Sólidos). Em média, são geradas toneladas de resíduos sólidos domiciliares por dia na região, o que corresponde à geração de dois milhões de pessoas. O maior problema, neste sentido, é a quantidade gerada na alta temporada, que pode duplicar e, em alguns casos, triplicar, com o afluxo de turistas durante os meses de Dezembro (final do ano), Janeiro e Fevereiro com picos concentrados nos dias 31 de Dezembro, 01 e 02 de Janeiro. Ou seja, os 13 municípios podem gerar até toneladas de RSU nestes períodos. Este aumento no total dos resíduos produzidos demanda maior infraestrutura e aumento nos gastos públicos para dar destinação adequada aos mesmos. Vale apontar que os custos médios já são elevados, girando em torno de R$ ,00, equivalente a um custo per capita de R$ 170,00 por habitante por dia valor muito acima da média nacional que é de R$ 70,00. Em relação à destinação dos resíduos sólidos coletados, a situação é bastante peculiar: cinco aterros servem aos 13 municípios, sendo que 3 deles estão localizados fora da região - nos municípios de Mauá, Tremembé e Santa Isabel e atendem, portanto, a 11 municípios. Santos e Peruíbe são os únicos municípios que possuem aterro sanitário e controlado, respectivamente, em seus territórios. Todos os municípios têm estações de transbordo, algumas situadas em área de proteção ambiental. Quanto à composição dos resíduos sólidos dos 13 municípios tem-se que entre 60 e 65% são formados por resíduos úmidos (orgânicos), portanto passíveis de serem tratados localmente. No processo de levantamento de dados junto às prefeituras destes municípios foi identificado que os gestores têm conhecimento e reconhecem como alternativa o tratamento da fração úmida por sistemas de biodigestão e ou compostagem. Estes processos geram dois subprodutos adubo e energia elétrica -, e ambos podem ser utilizados localmente, trazendo benefícios ambientais e econômicos para as municipalidades. Existem desafios neste sentido que envolvem a aplicação dos instrumentos previstos na Lei Federal nº , como é o caso da adoção da coleta seletiva em três tipos acompanhada de programas eficientes e eficazes de educação ambiental junto à população, bem como de sistemas rigorosos de fiscalização e punição para os que não seguirem as regras estabelecidas (a referida Lei prevê punição para este caso). A partir destes dados iniciais, a análise realizada no conjunto de municípios do litoral paulista permite algumas conclusões sobre a situação da gestão, as limitações existentes, os avanços conquistados, assim como os principais desafios a serem enfrentados. Há uma variação pequena entre a composição gravimétrica de cada sub-região (Litoral Norte, Baixada Santista e os municípios localizados mais ao sul Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande), com maior predominância da parcela seca nos municípios de Santos, Guarujá e Cubatão. Este resultado pode ser explicado pelo perfil de consumo da população destes municípios, que adquire maior volume de produtos industrializados (embalagens). Nos demais municípios, segundo percepção dos resultados da análise, a população descarta mais produtos de origem orgânica caracterizando-se, essencialmente, por sobras de alimentos. 2.1 Gestão dos resíduos e destinação A gestão de resíduos sólidos nos municípios analisados apresenta alguns aspectos considerados como limitadores de melhores resultados de eficiência do setor. Isto implica em: (1) dependência em relação às empresas que operamos aterros e riscos de surgimento de eventuais impedimentos para depositar os resíduos, o que geraria situação crítica para as prefeituras; (2) 3

4 altos custos para destinar para fora do município, longas distâncias - os caminhões que transportam resíduos dos quatro municípios do Litoral Norte percorrem, em média, 160 quilômetros até seu destino final e em três municípios da Baixada Santista os percursos podem ter entre 50 km a 70 km. Na alta temporada, estas distâncias podem representar entre três a seis horas em termos de tempo de deslocamento; (3)a quantidade de caminhões que circula nas estradas com resíduos gera impactos tanto pelo tráfego, mas especialmente quando ocorrem tombamentos e impactos ambientais pela emissão de CO². Outro problema relacionado à destinação de resíduos para fora dos municípios é a existência de estações de transbordo, locais onde os resíduos coletados convencionalmente são armazenados para ganho de escala e assim reduzir custos com transportes até a destinação final. Nos nove municípios com estações de transbordo foram identificados problemas mais graves em quatro municípios, tais como o depósito dos resíduos no solo, a céu aberto, o que provoca impacto ambiental pela não coleta adequada do chorume, mau cheiro, presença de urubus etc. (Praia Grande, Itanhaém, Mongaguá e Guarujá). Além disso, tem-se também outro problema não menos grave - que é a presença de catadores nestes municípios, com exceção de Guarujá. Também em Peruíbe, onde funciona uma unidade de disposição final (inadequada nos critérios da CETESB), encontram-se catadores trabalhando no local. Um aspecto comum à maioria dos municípios é a terceirização dos serviços de limpeza urbana, mas quando os serviços são de varrição, roçada e poda a execução é direta, feita pela administração pública. Também a maior parte dos municípios tem o foco na disposição final para aterros sanitários e declara não ter possibilidade de ter aterros sanitários no município. Este é considerado pelos gestores o grande problema da gestão de RSU Passivo ambiental Todos os municípios têm passivo ambiental, dado o uso de lixões, depósito a céu aberto, de resíduos sólidos urbanos para disposição final de seus resíduos ao longo dos tempos. Alguns municípios elaboraram projetos de remediação e estão pendentes de aprovação pela Cetesb, outros não têm recursos para fazer a remediação e tem também três casos de área recuperadas e implantadas melhorias (sistemas de drenagem e tratamento), conforme Quadro abaixo Coleta Seletiva Apesar dos sistemas de coleta seletiva operados pelas Prefeituras serem insuficientes em termos de porcentual de reaproveitamento de resíduos secos, conforme quadro inserido nos anexos deste relatório, cabe salientar que estes poderão ser ampliados e otimizados a partir da implementação da Logística Reversa, ou seja, a partir dos investimentos que o setor empresarial deverá fazer futuramente, dado que é responsável pelo custeio da coleta seletiva e destinação dos resíduos secos para unidades de triagem e de lá para as indústrias da reciclagem. A Lei Federal nº também prevê a remuneração do poder público municipal pelo setor privado, quando se realizar este serviço. O que se deduz que a etapa de triagem e pré-beneficiamento dos materiais recicláveis, que é feita, em geral, por cooperativas ou associações de catadores, também deverá ser remunerada desta maneira Integração dos catadores Identificou-se em todos os municípios estudados alguma iniciativa mais ou menos estruturada voltada para a integração dos catadores, o que não significa dizer que estas operem em condições adequadas. Constatou-se a existência de 11 cooperativas e associações de 4

5 catadores, sendo que em dois municípios os trabalhadores atuam com carteira assinada, contratados por uma ONG, no caso de Caraguatatuba, e pela própria Prefeitura, no caso de Ubatuba. As organizações vivem realidades muito similares em termos de dificuldades: em muitas faltam locais adequados para realizar a triagem dos materiais espaços apertados, alguns sem área coberta (Ubatuba, Praia Grande, Peruíbe, Guarujá) ou localizam-se junto às estações de transbordo, o que implica em convívio com mau cheiro e com a associação que a sociedade faz deste trabalho com lixo (Praia Grande, Cubatão, Ubatuba). Em outras, faltam equipamentos adequados como esteira, empilhadeira, balança, prensa - algumas vezes elas dispõem destes equipamentos, mas quando deixam de funcionar, têm dificuldade de empreender sua devida manutenção (custos altos de conserto). Outro ponto unânime de dificuldade são os preços praticados pelos atravessadores, pela cadeia de intermediários. Como as organizações não têm uma remuneração pelos serviços prestados, nem tampouco sistema de centrais de comercialização para armazenagem dos materiais recicláveis e posterior venda em escala, ficam submetidas a preços muito baixos. A necessidade de se remunerarem para sobreviver semanal ou quinzenalmente, em alguns casos, faz com que não possam aguardar uma venda em melhores condições de preços. Outro aspecto negativo é a falta de transporte para cargas maiores, que faz com que não possam comercializar diretamente com as empresas recicladoras, localizadas fora dos municípios em foco. 3 IMPLEMENTAÇÃO DA PNRS Dos treze municípios analisados apenas Santos, Itanhaém e Bertioga elaboraram o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS, instrumento estruturante na implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Outros quatro municípios da Baixada Santista estão em processo de elaboração do PMGIRS (Guarujá, Praia Grande, Peruíbe, Mongaguá). Já os três municípios do Litoral Norte e também São Vicente e Cubatão informaram que deverão utilizar as diretrizes apresentadas no Plano de Saneamento - Plansan, (contratado pelo governo estadual) dos respectivos municípios, para atender à PNRS. Há percepção, por um número expressivo de gestores responsáveis que foram entrevistados, de que existem alternativas viáveis e sustentáveis, condizentes com as diretrizes da PNRS, quando são perguntados sobre destinação da fração úmida para compostagem e/ou biodigestão (de 50% a 70% do total de resíduos), da fração seca para triagem/reciclagem (20% a 30%) e dos rejeitos (10%, em média), para aterros sanitários. Identifica-se a dificuldade de planejar e estruturar sistemas de gestão de resíduos conforme orienta a PNRS, que estabelece que a gestão dos resíduos secos domiciliares é responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes. Não há clareza de que esta responsabilidade ultrapassa o gerenciamento dos seis resíduos enunciados no Art. 33 da Lei Nº : agrotóxicos, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes, conforme indica o parágrafo primeiro do mesmo artigo: Na forma do disposto em regulamento ou em acordos setoriais e termos de compromisso firmados entre o poder público e o setor empresarial, os sistemas previstos no caput serão estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados. A maioria dos gestores associa a logística reversa à coleta e destinação adequada de pneus, e eventualmente de pilhas, e assim mesmo não aciona os responsáveis para que tomem as providências necessárias. A maioria menciona muita preocupação com a coleta de pneus pelo risco de acúmulo de água, porque pode constituir-se em vetor de transmissão de dengue e entende que esse tipo de situação não pode esperar que se implemente sistema de logística reversa para pneus descartados. Declaram que a prefeitura tem que assumir a coleta dos mesmos por questões de saúde pública. Uma Prefeitura apenas - a de Itanhaém -, declara a 5

6 intenção de criar Ecopontos para coleta de pneus e depois dialogar com as empresas para que assumam os respectivos custos (de implantação e de operação). Neste caso, vale destacar que existe um organismo que atua no país e que supostamente gerencia a questão da coleta e tratamento adequado deste resíduo que é a RECICLANIP, criado pela ANIP Associação Nacional da Indústria de Pneus. Os gestores entrevistados em Guarujá, Peruíbe e Itanhaém explicitam claramente que as administrações municipais não avançam no sentido da coleta e tratamento diferenciados de resíduos (secos, coleta e destinação para unidades de triagem/indústria da reciclagem, úmidos, coleta e destinação para compostagem/biodigestão, rejeitos, coleta e destinação aterro sanitário respectivamente) pela existência de interesses de setores envolvidos na gestão dos resíduos para os quais estas mudanças não são convenientes. Com exceção, portanto, dos entrevistados destes três municípios que conhecem as novas atribuições do setor empresarial, ou seja, a coresponsabilidade pela gestão dos RSD, os demais gestores do setor que foram entrevistados não têm esta visão clara de até onde vai a responsabilidade da administração pública. O gerenciamento dos resíduos de forma diferenciada explicitaria mais claramente os custos específicos para coletar, tratar e destinar cada tipo de resíduo domiciliar -úmidos, secos, rejeito, e com isso provavelmente haveria mudança nos valores praticados pelas empresas prestadoras de serviços contratadas pelas prefeituras - estariam coletando apenas resíduos úmidos e secos, ou seja, um total de 60 a 65% e não mais os quase 100% que coletam hoje em dia e destinam para aterros sanitários. A questão de como se viabilizará a logística reversa dos resíduos secos domiciliares é complexa, porque não está na governabilidade dos municípios definirem como será a modalidade de responsabilização do setor empresarial. Mas, um primeiro passo seria os gestores responsáveis terem clareza de que o custeio deste serviço de coleta seletiva dos recicláveis gerados pelos domicílios não é mais responsabilidade das administrações públicas. As municipalidades poderiam articular-se entre si e com a sociedade civil organizada local e regionalmente para pressionar organismos como CNI e FIESP (no âmbito paulista) para trazerem suas diretrizes para operar este sistema de retorno das embalagens para a cadeia da reciclagem. Poderiam inclusive acionar o Ministério Público Estadual neste sentido. Vale lembrar que os fabricantes ligados às grandes multinacionais, por exemplo, já operam sistemas de logística reversa em países como Alemanha, França, Espanha, Portugal, Itália, Polônia. Um aspecto ligado à questão dos sistemas de coleta seletiva dos secos que funcionam ainda sob responsabilidade do poder público municipal envolve a participação dos catadores organizados em associações e cooperativas e os chamados catadores avulsos, que atuam individualmente. Na PNRS está estabelecida a garantia da integração dos catadores e suas organizações em condições adequadas e dignas de trabalho. E, para reforçar esta diretriz, a Lei Federal nº estabelece, em seu Art. 18, parágrafo primeiro, inciso II, que Serão priorizados no acesso aos recursos da União referidos no caput os Municípios que... implantarem a coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda.. 4 INCINERAÇÃO Este tema aparece quando se indaga como vêem este tipo de tecnologia. E, para alguns, esta alternativa é tecnicamente uma solução viável, argumentando que os incineradores se modernizaram e não emitem mais poluentes, que geram energia e neste sentido seria interessante, mas problematizam seu uso pelos altos custos de implantação e manutenção/monitoramento, e também apontam que, em alguns locais, houve forte reação da sociedade questionando o impacto deste tipo de tecnologia. Pode ser citado o exemplo do município de Guarujá que aprovou resolução contrária à instalação de unidade de incineração de resíduos sólidos domiciliares em seu território, através de seu Conselho Municipal de Meio Ambiente. 6

7 O debate nas redes sociais que defendem o reaproveitamento integral dos resíduos secos e úmidos com integração de catadores, suas cooperativas e associações Coalizão Nacional contra a Incineração de Lixo, Rede GAIA Alternativas à Incineração aponta diversos problemas em termos ambientais, econômicos, sociais e culturais na adoção deste tipo de tecnologia. 5 CONCLUSÃO Neste sentido, as diretrizes principais para o tema Resíduos Sólidos passam pela reversão do quadro atual, de aterramento máximo e recuperação mínima, virando o jogo para a recuperação máxima e o aterramento mínimo. Além disso, há necessidade de implementação de mecanismos e estratégias voltadas à informação e à orientação da população para a segregação adequada na origem, de forma a viabilizara a coleta diferenciada primeiro passo do manejo adequado dos resíduos pós-consumo. E, antes de tudo, ações voltadas ao atendimento dos objetivos estabelecidos no artigo 9 º da Lei Federal nº não geração, redução da geração, reaproveitamento/reutilização e reciclagem. Neste sentido, cabe destacar o potencial de integração entre os temas desenvolvidos no âmbito do Litoral Sustentável, já que, com os índices chegando à marca de 65% de matéria orgânica, as proposições da Agenda deverão pautar ações de melhoria da alimentação e de combate ao desperdício de alimentos em todas as fases produção, processamento e consumo. REFERÊNCIAS BRASIL. Presidência da República Casa Civil. Lei nº /2010, de 02 de agosto de Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília Disponível em: Acesso em: 15.abr BRASIL. Presidência da República Casa Civil. Decreto Federal nº 7.404/202, de 23 de dezembro de Regulamentação da Lei Federal nº /2010. Brasília Disponível em: Acesso em: 15.abr

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