Thiago do Prado Lopes RESUMO

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1 SBQP 2009 Simpósio Brasileiro de Qualidade do Projeto no Ambiente Construído 18 a 20 de Novembro de 2009 São Carlos, SP Brasil Universidade de São Paulo Avaliação do desempenho térmico de uma edificação multifamiliar de interesse social em uso, construída em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos na cidade de Joinville, SC Thermal performance evaluation of multifamily popular building during its regular use, built with structural ceramic blocs, in Joinville, Santa Catarina Thiago do Prado Lopes Engenheiro Civil, Mestrando pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - PPGEC e-maii: pradolopes@yahoo.com.br CV Lattes: RESUMO Proposta: Avaliar o desempenho térmico de uma edificação multifamiliar de interesse social em uso, construída em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos na cidade de Joinville através do Programa de Arrendamento Residencial do Governo - PAR. Método de pesquisa/abordagens: A avaliação foi feita através do processo de medição, onde foram monitoradas as temperaturas internas de dois apartamentos do empreendimento escolhidos por amostragem para representar os casos extremos de condições térmicas. Os equipamentos utilizados foram dataloggers modelo HOBO H instalados em dois ambientes internos de cada apartamento e na área externa do condomínio. Foram utilizados critérios de avaliação como os índices estatísticos de temperaturas máximas, mínimas e médias, amplitude média diária, amortecimento térmico, atraso térmico, somatório de graus hora e distribuição horária da temperatura de bulbo seco do ar. Resultados: Observou-se que em na edificação multifamiliar o desempenho térmico das unidades habitacionais podem variar em função de alguns fatores que devem ser observados na fase de projeto. O sistema construtivo apresentou propriedades que atenderam as normas em grande parte dos critérios e os moradores estão, na maioria, satisfeitos com as temperaturas internas. Contribuições/Originalidade: A norma mais atual de desempenho térmico em edificações de até quatro pavimentos, NBR , considera a avaliação de desempenho térmico por medição como sendo apenas informativa e para edificações sem uso e completamente fechadas. O presente trabalho procurou pesquisar métodos de avaliação do desempenho térmico que possam ser utilizados com a edificação em condições normais de uso. Palavras-chave: Desempenho térmico. Medição. Edificação Multifamiliar /sbqp

2 ABSTRACT Proposal: Evaluate the thermal performance of a multifamily apartment building in regular use, built with structural ceramic blocs in Joinville through government program, PAR. Methods: The evaluation of the thermal performance of the building is made through the process of measuring. Two apartments representing the extreme heat conditions were chosen and had their inner air temperatures registered. Data loggers HOBO H were installed in two rooms of each apartment and one at external area. The evaluation criteria used were statistic indices, thermal extent, damping, thermal delay, dry bulb air temperature hourly distribution and hour degree sum. Findings: The multifamily apartment building may have different thermal performances for each apartment occasioned by some factors that should be considered during project work. The thermal properties of the constructive elements were verified on technical standards and users were majority satisfied with inner air temperatures in both winter and summer times. Originality/value: The new thermal performance standard considers not used buildings to measure its temperature in evaluation process. This work intends to collaborate with the research to better ways to evaluate the thermal performance of a building in regular use. Key-words: Thermal performance, Measuring, Multifamily Apartment Building. 1 INTRODUÇÃO Diversas pesquisas têm sido realizadas com o intuito maior de garantir a qualidade da edificação entregue à população de baixa renda, especialmente as construídas em programas governamentais onde muitas vezes o custo vem antes da qualidade nos processos decisórios de planejamento e execução desses programas. O desempenho térmico da edificação também vem sendo incluído nas pesquisas e nas normas brasileiras. No cenário nacional a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT vem publicando as mais recentes normas de desempenho de edificações, das quais o desempenho térmico tem feito parte. Essas normas são: ABNT NBR : aprovada e publicada em 2008, estabelece critérios e métodos de avaliação de desempenho para os principais sistemas que compõem um edifício, possibilitando assim a avaliação de novas tecnologias aplicáveis à construção habitacional. De acordo com a NBR existem três métodos para cálculo do desempenho térmico de edificações: o método simplificado; o método de simulação e o método de medição. A norma não cita o método de medição como um método normativo e sim informativo. ABNT NBR : define as zonas bioclimáticas brasileiras e fornece diretrizes para desempenho em função da zona bioclimática. Não contempla avaliação do desempenho térmico por medição, mas sim o valor teórico calculado para as propriedades térmicas dos elementos construtivos utilizados. A avaliação feita pelo método de medição constante na NBR prevê que as medições sejam realizadas com a habitação fechada e sem uso, com as janelas e portas fechadas e sem utilização de equipamentos no seu interior. Dessa maneira, grandes interferências no desempenho térmico deixam de ser consideradas, como as trocas de ar causadas pela ventilação e o padrão de uso do morador, que influenciam significativamente o comportamento térmico da edificação. Barbosa (1997) desenvolveu uma metodologia para especificar e avaliar o desempenho térmico em edificações residenciais unifamiliares térreas e confirmar condições de conforto térmico da população, frente a diferentes sistemas construtivos, estabelecendo o limite de horas anuais de desconforto, com base em um sistema construtivo referencial. Essa 783

3 metodologia diz que se a quantidade de horas fora da zona de conforto for maior que horas, a edificação avaliada será considerada fora do limite aceitável de desempenho térmico. Nos seus estudos, a autora conclui que ainda não foi possível definir o desempenho térmico das cinco unidades habitacionais estudadas, com base nas duas coletas de dados realizadas em poucos dias do ano. Para avaliar o desempenho térmico destas edificações seria necessário fazer-se uma investigação em um período maior do ano. Papst (1999), em sua pesquisa, verificou a hipótese do uso de inércia térmica em edificações residenciais na cidade de Florianópolis-SC através de medições realizadas em quatro residências no bairro da Lagoa da Conceição durante os meses de maio a dezembro de Também foi medida uma residência em Palhoça-SC durante setembro e outubro de A autora utilizou como critérios de avaliação dos dados medidos a distribuição horária de temperatura, a amplitude térmica, o amortecimento térmico, o atraso térmico, o somatório de graus hora e a carta bioclimática. A intenção deste artigo é apresentar a pesquisa de desempenho térmico que busca continuar e aprimorar os métodos de medição dos dados ambientais e pessoais para contribuir com a evolução do método, fornecendo cada vez mais subsídios para uma regularização mais precisa dos procedimentos de avaliação do desempenho térmico de edificações através de medições. Para isso, foram monitoradas duas residências em condições normais de uso em um condomínio residencial multifamiliar construído em alvenaria estrutural de blocos cerâmicos na cidade de Joinville, no Estado de Santa Catarina. O monitoramento mediu a temperatura de bulbo seco do ar em dois ambientes internos de cada residência e no ambiente externo do condomínio entre setembro de 2008 e junho de Os dados foram registrados em intervalos horários e tratados estatisticamente para análise das temperaturas mínimas, máximas e médias e avaliação dos critérios de somatório de graus hora, amplitude térmica, amortecimento térmico, atraso térmico e observação da distribuição horária da temperatura durante uma semana de ocorrência de frio e uma de calor. Foram calculadas as propriedades térmicas dos elementos constituintes do sistema construtivo para verificar sua aceitabilidade de acordo com as normas NBR e e assim contribuir para a avaliação final do desempenho térmico da edificação. Para complementar as análises de desempenho foi aplicado um questionário de avaliação da opinião dos moradores quanto a sua satisfação com as temperaturas internas no verão e no inverno. Esses questionários foram aplicados a 40 moradores escolhidos de maneira a representar todos os andares e blocos do condomínio. 2 METODOLOGIA As informações principais para a avaliação do desempenho térmico dessa edificação foram obtidas com as medições da temperatura de bulbo seco do ar. Outros dados foram obtidos para auxiliar e contextualizar as medições e assim permitir uma interpretação mais correta das informações das medições. 784

4 Esses dados são sobre as características construtivas utilizadas, as propriedades térmicas dos elementos utilizados e também foram obtidas informações sobre a percepção do desempenho térmico pelos moradores através de questionários aplicados. As atividades da pesquisa podem ser organizadas conforme a estrutura da Figura 1, que mostra as três principais etapas e suas subdivisões. Figura 1: Estrutura das etapas de desenvolvimento da pesquisa de avaliação do desempenho térmico. 2.1 Definição das Amostras Na região Sul do Brasil, as condições climáticas extremas nas edificações ocorrem nas fachadas Norte e Oeste, onde a exposição solar é maior, e nas fachadas Sul e Leste, onde a exposição solar é menor. Sendo assim, as unidades habitacionais do último pavimento com fachadas Norte e Oeste são as que sofrem maior influência do calor. Esta influência é causada pela maior carga térmica recebida pelas unidades habitacionais do último pavimento, devido à falta de isolamento térmico que ocorre frequentemente nas coberturas que recebem diretamente a radiação solar. 785

5 De forma análoga, as unidades habitacionais do primeiro pavimento com fachadas Sul e Leste são as que recebem menos radiação solar, e ainda estão sujeitas a problemas de umidade vinda do solo devido à falta de impermeabilização eficiente, que ocorre frequentemente nos empreendimentos de habitações populares. As unidades habitacionais que poderiam então ser escolhidas como amostras eram as unidades habitacionais com fachadas Norte e Oeste do último pavimento e aquelas com as fachadas Sul e Leste do primeiro pavimento. Entre todas as unidades habitacionais que tinham essas características foram escolhidas duas opostas, bloco 6 ap. 101 e bloco 4 ap. 404, onde os moradores estavam disponíveis no dia da visita técnica e permitiram a realização da pesquisa. Os ambientes internos foram escolhidos em função de possuírem as paredes externas com maior projeção na orientação solar predominante. 2.2 Levantamento de Dados Medição: Equipamento Utilizado: Foram utilizados 5 dataloggers da OnSet Corporation, modelo HOBO H , conforme Figura 2, como medidores e gravadores dos valores da temperatura do ar (TBS). Os sensores dos dataloggers HOBO operam na faixa de temperaturas de -40 C a +120 C, e armazenam valores de -40 C a +75 C. A precisão da faixa de temperaturas em que foram feitas as medições é de 0.7 K, e a resolução 0.4 K. Figura 2: Datalogger modelo HOBO H Instalação: 786

6 Os equipamentos foram fixados em móveis existentes no ambiente, normalmente mesas, armários ou suportes para outros eletrodomésticos como TV, aparelhos de som ou cortinas. O afastamento da parede que recebe os raios solares foi mantido para evitar interferência por radiação do calor incidente e acumulado pela parede exposta. Nas áreas externas o equipamento foi protegido por uma barreira radiante para evitar a influência da radiação sobre as medições. Também na área externa, foram escolhidos locais que garantissem a segurança dos equipamentos. Período: O monitoramento mediu a temperatura de bulbo seco do ar em dois ambientes internos de cada uma das duas residências escolhidas como amostras e no ambiente externo do condomínio entre os meses de setembro de 2008 e junho de Propriedades Térmicas Os sistemas construtivos utilizados tiveram suas propriedades térmicas calculadas em função de suas características físicas dos seus elementos e de seus materiais. O procedimento para os cálculos foi aquele indicado na NBR , parte 2. Foram calculados os valores das seguintes propriedades térmicas: Resistência térmica Transmitância térmica Capacidade térmica Atraso térmico Fator solar Área de abertura das janelas. Os dados utilizados nos cálculos foram obtidos através de análise dos projetos do empreendimento e também durante as visitas técnicas, quando foram verificadas as informações e levantados os dados que não estavam disponíveis nos projetos. Questionários de Percepção do Desempenho Durante as visitas técnicas foi aplicado um questionário aos moradores com questões relacionadas aos padrões de uso da unidade habitacional e à opinião do morador quanto a sua satisfação com a temperatura interna no período de verão e de inverno. Através das respostas obtidas foi possível comparar a sensação térmica do usuário nos períodos frios e quentes com a avaliação dos resultados obtidos no monitoramento e as propriedades térmicas calculadas na pesquisa. 787

7 Os moradores responderam se estavam satisfeitos ou insatisfeitos quanto à temperatura interna no verão e no inverno. Essa resposta é subjetiva e depende muito dos antecedentes pessoais de cada morador, sua moradia anterior, sua aclimatação e seu nível de interpretação das perguntas. As respostas para percepção do desempenho térmico foram do tipo sim e não para a opinião sobre o conforto da temperatura interna no inverno e no verão. 2.3 Análise dos Resultados das Medições Os resultados obtidos para as propriedades térmicas e para os questionários foram considerados complementares na avaliação do desempenho térmico elucidando algum ponto específico ou esclarecendo comportamentos verificados nos valores medidos. Os parâmetros utilizados para avaliação do desempenho térmico através dos resultados obtidos nas medições foram: Distribuição horária de temperaturas internas e externas no período de uma semana; Temperaturas máximas, médias e mínimas para a semana quente e para a semana fria; Amplitude térmica; Amortecimento térmico médio; Atraso térmico; Somatório de graus hora acima de 26 C e abaixo de 18 C; Número de horas com registro acima de 26 C e abaixo de 18 C; Grau médio. 3 DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento Condomínio Residencial Multifamiliar Constantino Caetano está localizado no município de Joinville que, de acordo com a NBR , parte 3, faz parte da zona bioclimática 5. O empreendimento está inserido em uma região de expansão urbana, onde ainda existem pequenas áreas de vegetação preservada em meio aos novos loteamentos e condomínios criados na região. No terreno ao lado existe uma área com cobertura vegetal baixa e não há outros edifícios altos no entorno do local do condomínio, conforme mostra a Figura

8 Figura 3: Imagem de satélite com identificação do local de implantação do condomínio. Trata-se de um condomínio vertical constituído por sete blocos de quatro pavimentos, com quatro apartamentos por andar, sendo o primeiro o pavimento térreo. Cada pavimento possui quatro unidades habitacionais de 43 metros quadrados de área útil, divididos em dois quartos, um banheiro, sala e cozinha. São ao todo 112 unidades habitacionais e o condomínio possui instalações externas de uso comum, como playground infantil, salão de festas com churrasqueira e banheiros e áreas verdes que servem de jardim e estacionamento. Os blocos estão afastados aproximadamente 12 metros entre si. A Figura 4 é uma imagem da entrada do condomínio, onde se pode ver a rua principal e os blocos alinhados à esquerda e à direita. Figura 4: Detalhe da entrada do condomínio e das fachadas dos edifícios 789

9 3.1 Padrões de Ocupação As duas unidades habitacionais (UH) que tiveram equipamentos instalados para o monitoramento foram então investigadas quanto aos padrões de uso para identificação dos fatores relacionados aos usuários que tinham ligação com o comportamento térmico da UH e pudessem influenciar os resultados obtidos. As duas unidades possuem dois ventiladores, um no quarto do casal e outro portátil, usado na sala ou no outro quarto. As janelas ficam a maior parte do tempo abertas na unidade 404 durante o dia, tanto no verão quanto no inverno. Durante a noite na unidade 404 ficam abertas no verão e fechadas no inverno. A unidade 101 utiliza janelas abertas apenas durante o dia quando há alguém em casa. Durante a noite e quando a casa está desocupada as janelas ficam fechadas. 3.2 Sistema Construtivo O sistema construtivo utilizado nesse empreendimento foi alvenaria estrutural de blocos cerâmicos com reboco em ambos os lados. A cobertura dos blocos é do tipo telha-ar-laje, com telhas cerâmicas escurecidas por acúmulo de sujeira e laje do tipo pré-moldada de concreto e blocos cerâmicos. A pintura externa das paredes é feita com tinta acrílica em tom bege claro. Os detalhes nas fachadas feitos com pinturas mais escuras serão desprezados para definição do índice de absortância, pois se localizam na parte externa do vão central das escadas e do abrigo da caixa d água. De acordo com a NBR , parte 2, anexo B, tabela B2, o índice de absortância para pinturas em tons claros pode ser considerado 0,30. As janelas não possuem proteção solar nem venezianas, as esquadrias são de alumínio em duas folhas de correr com vidro transparente de 3 mm e abertura útil de 50% da área total da janela. 4 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS O monitoramento da temperatura do ar (TBS) foi feito entre os meses de setembro de 2008 e junho de Foram monitorados dois apartamentos, um do bloco 4 e um do bloco 6. No bloco 4 o apartamento está no último pavimento com orientação Noroeste, recebendo maior quantidade de radiação solar. No bloco 6 o apartamento fica no pavimento térreo com orientação Sudeste recebendo menor quantidade de radiação solar. As respostas obtidas nos questionários foram dispostas na Tabela 1 e mostram o número de respostas e o seu percentual quanto à satisfação do morador com a temperatura interna da unidade habitacional. 790

10 Constantino Caetano opinião Temp. interna no inverno Temp. interna no verão n opiniões percentual n opiniões percentual insatisfeito satisfeito total Tabela 1: Resultados da aplicação do questionário de avaliação da percepção de satisfação com a temperatura interna pelos moradores. A Tabela 2 mostra os valores relacionados às aberturas do apartamento e a sua aceitabilidade perante as normas NRB e NBR Ambiente Área do ambiente (m²) Área da janela (m²) Área de abertura útil (m²)* Área de abertura (% A piso) Aprov. (NBR ) 15% < A < 25% Aprov. (NBR pt. 4) A > 8% Dorm. 8,0 1,2 0,6 7,5 Não Não Sala 9,5 1,44 0,72 7,5 Não Não Tabela 2: Cálculo das aberturas segundo as normas e o projeto. As propriedades térmicas dos elementos e componentes utilizados nesse sistema construtivo foram calculadas de acordo com a norma NBR , parte 2 e estão indicadas na Tabela 3. PROPRIEDADES TÉRMICAS Resistência Térmica - Rt (m².k)/w Capacidade Térmica - Ct kj/(m².k) Transmitância Térmica - Ut W/(m².K) Atraso Térmico - Φ horas PAREDES (Bloco cerâmico estrutural rebocado 2 faces) Valores Calculados NBR pt. 3 tab. 8 NBR pt. 4 tab. 14 COBERTURA (inclinada, telhas cerâmicas e laje pré-moldada Valores Calculados NBR pt. 3 tab. 14 NBR pt. 5 tab. 3 0,37 x x 0,58 x x 109,41 x x 109,72 x x 2,69 3,60 3,7 2,8 4,3 x Fator Solar - %r 3,2 4,0 x Índice de absortância - α 1,72 2,12 4,8 2,00 1,5 3,3 x 6,5 x 0,3 x x 0,8 x x Tabela 3: Propriedades térmicas dos elementos e componentes da edificação. 791

11 Distribuição de temperaturas: Foram escolhidas duas semanas dentro de todo o período monitorado para representar o período frio e outra para representar o período quente e ilustrar o gráfico de distribuição de temperaturas. As figuras 5 e 6 mostram as duas semanas escolhidas. De 27 de janeiro a 02 de fevereiro de 2009 para representar o período quente das medições e 29 de maio a 04 de junho de 2009 para representar o período frio. 36,00 35,00 34,00 33,00 32,00 31,00 30,00 29,00 28,00 27,00 26,00 25,00 24,00 23,00 22,00 21,00 20,00 19,00 18,00 17,00 16,00 15,00 Constantino Caetano - Joinville - semana: 27/jan a 2/fev 04:00 08:00 16:00 20:00 04:00 08:00 16:00 20:00 04:00 08:00 16:00 20:00 04:00 08:00 16:00 20:00 04:00 08:00 16:00 20:00 04:00 08:00 16:00 20:00 04:00 08:00 16:00 20:00 27-jan 28-jan 29-jan 30-jan 31-jan 1-fev 2-fev temperatura externa Temperatura ( C) bl4 ap404 - sala Temperatura ( C) bl6 ap101 - quarto Temperatura ( C) bl4 ap404 - quarto Temperatura ( C) bl6 ap101 - quarto Figura 5: Distribuição de temperatura de bulbo seco na semana quente. 792

12 Constantino Caetano - Joinville - semana: 29/mai a 4/jun 25,00 24,00 23,00 22,00 21,00 20,00 19,00 18,00 17,00 16,00 15,00 14,00 13,00 12,00 11,00 10,00 9,00 8,00 7,00 6,00 5,00 03:00 06:00 09:00 15:00 18:00 21:00 03:00 06:00 09:00 15:00 18:00 21:00 03:00 06:00 09:00 15:00 18:00 21:00 03:00 06:00 09:00 15:00 18:00 21:00 03:00 06:00 09:00 15:00 18:00 21:00 03:00 06:00 09:00 15:00 18:00 21:00 03:00 06:00 09:00 15:00 18:00 21:00 29/mai 30/mai 31/mai 01/jun 02/jun 03/jun 04/jun Temperatura externa ( C) Temperatura ( C) bl4 ap404 - sala Temperatura ( C) bl4 ap404 - quarto Temperatura ( C) bl6 ap101 - sala Temperatura ( C) bl6 ap101 - quarto Figura 6: Distribuição de temperatura de bulbo seco na semana fria. As tabelas 4 e 5 mostram os índices estatísticos calculados para os registros feitos nas semanas escolhidas das medições. Índices estatísticos: Constantino Caetano 27 de jan/2009 a 02/fev/2009 Índices externo bl 4 ap 404 bl 6 ap 101 sala quarto sala quarto Temp. máx ( C) 34,85 31,52 28,51 31,12 28,51 Temp. mín. ( C) 22,09 24,79 24,40 25,56 24,40 Temp. média ( C) 26,34 27,45 26,26 27,54 25,96 Amplitude média diária (C ) 7,92 3,36 1,96 2,12 1,90 Amortecimento médio (0<A<1) x 0,42 0,25 0,27 0,24 Atraso (h) x 0,00 6,00 3,00 2,00 Tabela 4: Índices estatísticos com os valores do monitoramento na semana quente. 793

13 Constantino Caetano 29 de mai/2009 a 04/jun/2009 Índices externo bl 4 ap 404 bl 6 ap 101 sala quarto sala quarto Temp. máx ( C) 20,19 21,91 20,19 22,09 20,19 Temp. mín. ( C) 7,83 14,47 13,13 16,38 12,74 Temp. média ( C) 15,53 18,38 17,79 19,51 17,43 Amplitude média diária (C ) 6,23 2,23 2,31 1,17 1,64 Amortecimento médio (0<A<1) x 0,36 0,37 0,19 0,26 Atraso (h) x 2,00 0,00 0,00 0,00 Tabela 5: Índices estatísticos com os valores do monitoramento na semana fria. Somatório de Graus Hora: Os valores para o somatório de graus hora, a quantidade de horas e o grau médio foram calculados considerando todo o período monitorado ente setembro de 2008 e junho de 2009 e estão apresentados na Tabela 6. As temperaturas limites adotadas foram 18 C para o limite inferior e 26 C para o limite superior da zona de satisfação considerada. O número de horas registradas com as temperaturas fora dos limites permitiu calcular o grau médio, que permite observar a ponderação da quantidade de graus excedentes pelo tempo que eles permaneceram fora dos limites. Orienta gh n de horas (h) grau médio (g.m.) EMPREENDIMENTO U.H. ção amb. > 26 C < 18 C > 26 C < 18 C > 26 C < 18 C Constatino Caetano EXTERNO 2217,4 627,5 862,0 235,0 2,6 2,7 Alvenaria Bl4 sala 2.649,5 131, ,0 163,0 1,7 0,8 Estrutural blocos NO Ap404 quarto 1496,85 249, ,00 204,00 1,17 1,22 cerâmicos (13/9/ Bl6 sala 1752,99 63, ,00 97,00 1,33 0,65 SE 03/06/2009) Ap101 quarto 384,75 756,97 524,00 732,00 0,73 1,03 Tabela 6: Valores calculados para todo o período de monitoramento. 5 CONCLUSÕES O sistema de alvenaria estrutural de blocos cerâmicos apresentou diferença significativa no desempenho térmico dos apartamentos no pavimento térreo e no último pavimento. No térreo as temperaturas foram mais constantes, permaneceram mais tempo dentro dos limites estabelecidos. A maioria dos moradores revelou satisfação com a temperatura interna tanto no inverno quanto no verão, com a porcentagem de satisfeitos no verão um pouco acima da porcentagem de satisfeitos com a temperatura interna no inverno. Nenhum dos ambientes possui abertura que atendam as normas de desempenho, tanto a sala quanto o quarto tem aberturas menores que exigem a NBR e NBR

14 As propriedades térmicas calculadas para os elementos parede e cobertura do sistema de alvenaria estrutural de blocos cerâmicos foram aceitas pelos critérios da NBR tanto pra parede quanto pra cobertura, porem, segundo a NBR apenas a parede possui a transmitância térmica abaixo do limite recomendado na norma. O sistema com blocos cerâmicos possibilitou uma amplitude térmica interna com valor entre 19% e 42% da amplitude média diária externa, verificadas na semana quente e na semana fria. Na semana quente não houve temperatura máxima interna acima da temperatura máxima externa e na semana fria as mínimas internas também não ficaram abaixo das temperaturas mínimas externas. Os atrasos térmicos iguais a zero são conseqüência de a temperatura máxima interna ocorrer no mesmo horário de registro da temperatura máxima externa. O apartamento do último pavimento apresentou amplitudes maiores tanto no período quente quanto no frio. O apartamento do pavimento térreo está orientado para Sudeste e recebe pouca radiação solar. O apartamento do último pavimento está orientado para Noroeste, onde recebe maior quantidade de radiação solar. As aberturas para ventilação não possuem área adequada, de acordo com os padrões exigidos pelas normas de desempenho, o que prejudica a redução das temperaturas máximas internas através da ventilação e renovação do ar interno. Essa combinação de fatores potencializou os efeitos climáticos externos e fez com que a unidade do último pavimento, por sofrer grande influência dessa combinação, apresentasse o pior desempenho térmico entre as duas. O quarto do apartamento do pavimento térreo apresentou resultados um pouco diferentes dos da sala, provavelmente devido à sua orientação receber a radiação solar da manhã vinda do Leste. A edificação utilizou cobertura com telhas cerâmicas, que possui propriedades térmicas melhores que as telhas de fibro-cimento, muito utilizadas nesses tipos de edificações, porém o último pavimento ainda é mais suscetível às variações da temperatura externa que o primeiro pavimento. A avaliação do desempenho térmico através de medição de edificações em uso deve buscar informações complementares que ajudem a interpretar os principais fatores que interferem no comportamento térmico da edificação em uso. Suas propriedades térmicas e características construtivas, assim como o padrão de uso do morador, têm grande influência nos resultados das medições. 6 AGRADECIMENTOS Essa pesquisa foi realizada graças ao apoio da FINEP, FEESC e do Departamento de Engenharia Civil da UFSC através dos professores Roberto Lamberts, Janaide Cavalcante Rocha e Solange Goulart, aos quais dedico especiais agradecimentos. Merecem menção de gratidão os moradores das unidades habitacionais e funcionários do condomínio que se dispuseram a ajudar a realização da pesquisa e sempre atenderam e trataram os pesquisadores com respeito e atenção. 795

15 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : Desempenho Térmico em Edificações, ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR : Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos. Desempenho, BARBOSA, M. Uma metodologia para especificar e avaliar o desempenho térmico de edificações residenciais unifamiliares. Florianópolis, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC. Tese, Jan 1997 GOULART, S. LAMBERTS, R. Metodologias de tratamento de dados climáticos para análises térmicas em edificações. ENTAC 93 Avanços em tecnologia e gestão de edificações. São Paulo: ANTAC, 1993a, p GOULART, S. Dados climáticos para avaliação de desempenho térmico de edificações em Florianópolis. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, PPGEC, UFSC. Dissertação, Set PAPST, A. L. Uso de inércia térmica no clima subtropical - estudo de caso em Florianópolis, SC, Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, PPGEC UFSC. Dissertação, Mar

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