PROJETO DE EXECUÇÃO DE LOTEAMENTO QUINTA DO OCEANO (QUARTEIRA, LOULÉ) ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL ÍNDICE GERAL
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1 PROJETO DE EXECUÇÃO DE LOTEAMENTO QUINTA DO OCEANO (QUARTEIRA, LOULÉ) ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL ÍNDICE GERAL Volume I Resumo Não Técnico Volume II Relatório Síntese Volume III Anexos Técnicos Volume IV Peças Desenhadas Aditamento Monte Estoril, abril de 2017 Sérgio Brites, Diretor Técnico de Ambiente, Coordenador do Estudo de Impacte Ambiental (Geógrafo, Mestre em Hidráulica e Recursos Hídricos) Alexandra Alexandre, Diretora da GREENPLAN (Licenciada em Engenharia Florestal) 1
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3 PROJETO DE EXECUÇÃO DE LOTEAMENTO QUINTA DO OCEANO (QUARTEIRA, LOULÉ) ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL ÍNDICE DE TEXTO 1. INTRODUÇÃO RESPOSTA AOS ELEMENTOS SOLICITADOS A 4 ABRIL ANEXOS ANEXO 1 Ofício I INF-AMB de 4 de abril de
4 1. INTRODUÇÃO No âmbito do procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA n.º ) relativo ao projeto de execução do loteamento da Quinta do Oceano, a CCDR-Algarve, enquanto Autoridade de AIA, solicitou elementos adicionais ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA), através do ofício com a referência I INF-AMB de 4 de abril de Os elementos solicitados são enquadrados pelo regime de avaliação de impacte ambiental nos termos previstos n.º 8 do art.º 14º do Decreto-Lei n.º 151-B, de 31 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 47/2014, de 24 de março, e pelo Decreto-Lei n.º 179/2015, de 27 de agosto (RJAIA), e pelo regime dos títulos de utilização de recursos hídricos (TURH) ao abrigo do Decreto-Lei n.º 226- A/2007, de 31 de maio. No capítulo 2 deste aditamento apresenta-se, em caixa de fundo cinzento, os elementos solicitados, apresentando-se de seguida a respetiva resposta. No Anexo 1 apresenta se o ofício anteriormente referido, relativo ao pedido de elementos adicionais. 4
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6 2. RESPOSTA AOS ELEMENTOS SOLICITADOS A 4 ABRIL 2018 Dado estar pouco explicita a origem da agua para rega deverá ser enviada informação complementar ao EIA com a informação relativa a rega de espaços verdes: origens de agua e áreas a regar. A água para rega dos espaços verdes será proveniente diretamente da rede pública de abastecimento, à semelhança do que sucede habitualmente com espaços verdes públicos urbanos. No entanto, o EIA apresenta e a medida E3, de planeamento e implementação de um plano geral de poupança de água ao nível da urbanização, envolvendo a utilização de equipamentos e aplicação de procedimentos que promovam eficiência no uso da água, a reutilização e aproveitamento de águas (eventualmente recolhidas em cisternas a construir), para autoclismos, lavagens e regas. Havendo cisternas nos edifícios de habitação coletiva e unifamiliar, a água pluvial armazenada pode, consoante a disponibilidade, ser utilizada na rega dos espaços verdes adjacentes, permitindo minimizar os consumos de água da rede pública. Pretende-se ainda que sejam adotados mecanismos e procedimentos visando a poupança de água e a eficiência de rega, com seja a instalação de aspersores criteriosamente posicionaos e apenas para os setores estritamente necessários e a dotação de rega apenas quando é imprescindível e durante o período noturno, para minimizar as perdas por evapotranspiração. Salienta-se que apenas as áreas verdes enquadradas por relvados serão alvo de rega durante o período mais seco do ano. As necessidades de rega nestas áreas serão o mais reduzidas possível dado que serão selecionadas espécies de relvas adaptadas às condições locais, com reduzidas necessidades hídricas. A metade sul das áreas verdes previstas terá um caráter mais natural, não se tratando de relvados, mas sim de revestimentos arbustivos de caráter dunar. Neste caso serão escolhidas espécies autóctones e perfeitamente adaptadas às condições edafoclimáticas locais, dispensando-se a aplicação de regas. Na página seguinte reproduz-se o plano de revestimento verdes do projeto, onde se identifica a divisão dos espaços verdes em áreas de relvado (onde ocorre rega com recurso a água de abastecimento público) e revestimento arbustivo de carater dunar, que não carece de rega. 6
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8 PROJETO DE EXECUÇÃO DE LOTEAMENTO QUINTA DO OCEANO (QUARTEIRA / LOULÉ) ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL ADITAMENTO ABRIL DE 2018
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11 Anexo 1 Ofício I INF-AMB de 4 de abril de
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13 Informação Nº I INF-AMB Proc. Nº Data: 04/04/2018 ASSUNTO: Procedimento de AIA do Projeto de Loteamento da Quinta do Oceano - Quarteira, Loulé - Conformidade Despacho: Visto. Dê-se seguimento em conformidade com o proposto. O Vice-Presidente, no uso da delegação de competências decorrente do Despacho do Presidente da CCDR do Algarve, de 8 de Agosto de 2016, publicado no Diário da República, II Série, N.º 190, de 3 de Outubro de 2016, sob a referência Despacho(extrato) n.º 11734/2016, Nuno Marques Parecer: Visto. Concorda-se com a proposta de pedido de elementos ao proponente. A Diretora de Serviços de Ambiente Maria José Nunes Visto. Atendendo a que a APA/ARH Algarve considera ser necessário esclarecimentos relativos à origem da água para rega e áreas a serem regadas, estes deverão ser solicitados ao proponente. À consideração superior. A Chefe de Divisão de Avaliação Ambiental Conceição Calado INFORMAÇÃO O projeto em causa, apresentado na fase de Projeto de Execução, localiza-se na Quinta do Oceano, em terreno localizado na freguesia de Quarteira, concelho de Loulé, e engloba um I INF-AMB - 1/3 Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve Praça da Liberdade, 2, Faro Portugal Tel: Fax: geral@ccdr-alg.pt
14 total de 29 lotes, destinados a funções turística (aparthotel), comercial e residencial, totalizando um total de 499 fogos, distribuídos da seguinte forma: Alojamento turístico (Aparthotel com 6 pisos mais 2 caves) - 56 fogos; Habitação coletiva (prédios de 6 pisos, com comércio no r/c) 361 fogos; Habitação unifamiliar em banda (2 pisos) 63 fogos; Habitação unifamiliar isolada (1 piso) 19 fogos. Além dos 29 lotes, que incluem 1 lote turístico e 28 lotes habitacionais, existe ainda uma área de cedência ao domínio público, com m2 onde se prevê a construção de um equipamento de utilização coletiva (pavilhão multiusos). Serão construídos os acessos ao interior da urbanização nomeadamente uma alameda perpendicular à avenida Francisco Sá Carneiro que termina numa rotunda donde se acede aos restantes arruamentos que se estruturam numa malha com dois eixos viários internos, alinhados no sentido norte-sul, entre os quais se situa um eixo intermédio pedonal e dominantemente verde. A densidade urbana diminui progressivamente de norte para sul no sentido do mar. Entre as últimas moradias e o mar a distância é de cerca de 500 m, correspondendo a uma área de proteção atualmente ocupada por prados e pinheiros mansos onde não poderá haver qualquer construção. Toda a urbanização será enquadrada por zonas verdes com importante componente arbórea. De acordo com o disposto no ponto 7 do artigo 14º do Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, na sua redação atual, a Comissão de Avaliação (CA) do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) reuniu em 21 de março de 2018 com o objetivo de se pronunciar sobre a conformidade do EIA. Sem prejuízo da apreciação técnica subsequente, a CA considerou, numa primeira fase não ser necessário solicitar informação adicional, aguardando-se, no entanto, pareceres internos, entretanto solicitados. Em face dos pareceres internos recebidos e de solicitação da APA/ARH, que não podendo estar presente na reunião da CA se pronunciou por correio eletrónico, em 2 de abril de 2018, considerando não incluir o EIA informação suficiente para deliberar sobre a sua conformidade, no que se refere ao fator recursos hídricos, pelo I INF-AMB - 2/3 Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve Praça da Liberdade, 2, Faro Portugal Tel: Fax: geral@ccdr-alg.pt
15 que ao abrigo do n.º 9, do artigo 14º, do citado Decreto-Lei, se propõe sejam solicitados elementos que permitam dar resposta à questão a seguir identificada: Dado estar pouco explícita a origem da água para rega deverá ser enviada informação complementar ao EIA com a informação relativa à rega de espaços verdes: origens de água e áreas a regar. A resposta à questão identificada deverá ser enviada a estes serviços no prazo de 30 dias. À consideração superior A Técnica Superior (Maria de Lurdes Martins de Serpa Carvalho) I INF-AMB - 3/3 Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve Praça da Liberdade, 2, Faro Portugal Tel: Fax: geral@ccdr-alg.pt
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