CÂMArt MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO ATA N 35

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1 CÂMArt MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO ATA N 35 REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA -20 DEZEMBRO 2016

2 1 CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO ATA N. 35 Aos vinte dias do mês de dezembro de dois mil e dezasseis, na saia de reuniões phvadas dos Paços do Município de Castelo Branco, reuniu a Cãmara Municipal por convocação extraordinária sob a Presidéncia do Excelentissimo Senhor Dr. Luís Manuel dos Santos Correia, estando presentes o Senhor Vice-Presidente, Arnaldo Jorge Pacheco Brás e os Senhores Vereadores, Dra. Maria José Barata Baptista, Eng. João Nuno Marques Carvalhinho, Dr. Fernando Manuel Raposo, Dr. Jorge Manuel Carrega Pio, Eng. Paulo Alexandre Martins Moradias e Eng. João Paulo Marfins Infante Pereira Benquerença. Não esteve presente na reunião a Senhora Vereadora Dra. Maria Teresa Rodrigues Martins, por motivo de se encontrar em serviço oficial. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, justificara respetiva falta. A reunião foi secretariada pelo Senhor Diretor do Departamento de Administração Geral, Dr. Francisco José Alveirinho Correia. ABERTu DE REUNIÃO Pelo Senhor Presidente foi a reunião declarada aberta eram 17:00 horas, passando a Câmara Municipal a tratar os assuntos constantes do Edital n. 66/2016, de 16 de dezembro. Ponto 1 Serviços Municipalizados de Castelo Branco Procedimento Concursal para Aquisição de Serviços de Seguros Pelo Senhor Presidente foi presente um pedido de ratificação da deliberação tomada pelo Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo Branco, em reunião realizada no dia 20/1 2/201 6, adjudicando o procedimento concursal para Aquisição de Serviços de Seguros, por concurso público, à Companhia de Seguros Açoreana, SA, pelo montante de ,05, acrescido de IVA à taxa legal em vigor. A Câmara Municipal deliberou, por maioria de seis votos a favor e dois votos contra, por parte dos Senhores Vereadores eleitos pela lista do PSD, remeter, ratificar a deliberação tomada pelo Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados, em reunião realizada no dia 20/ , adjudicando o procedimento concursal para Aquisição de Serviços de Seguros, por concurso público, à Companhia de Seguros Açoreana, SA, pelo montante de ,05, acrescido de IVA à taxa legal em vigor. Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para aprovar a minuta do contrato e outorgar o respetivo contrato. Ata n , de 20 de Dezembro Página 1/4

3 Os Senhores Vereadores do PSD apresentaram a seguinte Declaração de Voto: Os vereadores do PSD solicitaram esclarecimentos sobre o concurso em causa, o Procedimento Concursal para Aquisição de Seguros para o SMAS. Em face desses esclarecimentos não terem sido prestados, nem pelo Presidente da Câmara nem pela administradora dos SMAS, ao contrário do que foi afirmado, os vereadores do PSD votam contra. Ponto 2 Declarações de Interesse Público 2.1. Albisparks, Lda Pelo Senhor Presidente foi presente, a informação n. 17, de 14/12/2016, da Divisão de Urbanismo e Obras Particulares, sobre um pedido de declaração de interesse público, apresentado pela firma Albisparks, Lda, por documento datado de 27/11/2016. Da informação consta o seguinte texto: a firma Albisparks, Lda apresentou um pedido de informação prévio com a referência (IP-EDI 2/2016) para a instalação de uma central solar fotovoltaica. A proposta situa-se no local denominado como Ribeiro da Velha e Peral, na Freguesia de Benquerenças e os prédios em causa situam-se em espaço rural classificado no PDM como florestal ou silvo-pastoril. No entanto os usos previstos no artigo 52. do PDM de Castelo Branco publicado no Diário da República 1 Série - B, ny 185, de 11/08/1994, com as alterações introduzidas pela RCM n. 30-N2002 e publicado no Diário da República n. 35, de 11/ , referem apenas que nas áreas rurais serão admitidos edificios de habitação e apoio destinados exclusivamente a residéncias dos agricultores e respetivas familias, assim como dos trabalhadores permanentes da exploração agrícola, equipamentos turísticos, instalações de apoio às atividades agrícola e florestal e outras edificações de reconhecido interesse público, nomeadamente de carácter industrial, nos termos da lei em vigor. Neste contexto, mas tendo em conta: o requerimento apresentado pela firma Albisparks, Lda, no qual justifica o seu pedido; o parecer da CCDR-C; o parecer da Agência Portuguesa do Ambiente; o ofício da CMCB relativo ao pedido de informação prévio; tratar-se de uma empresa de que vai utilizar a energia solar fotovoltaica como fonte de energia elétrica limpa, contribuindo assim para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, A sua produção estar concentrada nas horas de maior consumo e a sua localização estar próximo da Subestação REN de Castelo Branco, reduzindo assim custos, impactos visuais no transporte e percas na rede; e o uso pretendido conforma-se com as diretrizes do PDM. Nestes termos, e dado que a pretensão se enquadra na alinea a) do ponto 2 do artigo 59. do Regulamento do PDM de Castelo Branco, não se vê do ponto de vista urbanístico inconveniente na sua implementação, desde que seja reconhecido o interesse público municipal, nos termos do disposto na alínea c) do ponto 2 do artigo 59, do Regulamento do PDM. Em face do exposto, julga-se de propor-se superiormente o processo em questão ao executivo municipal para que este delibere, no sentido de Ata n , de 20 de Dezembro Página 2/4

4 eventual remissão do processo para a Assembleia Municipal, por forma a que aquele órgão, delibere sobre a declaração de interesse público para o concelho e para a freguesia em causa da instalação da unidade pretendida. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, após analisar o requerimento da firma Albisparks, Lda para a instalação de uma central solar fotovoltaica na freguesia de Benquerenças, remeter a presente documentação à Assembleia Municipal para que este órgão delibere a emissão de declaração de interesse público Generg Ventos da Beira Baixa Energias Renováveis, Sociedade Unipessoal, Lda Pelo Senhor Presidente foi presente, a informação n. 18, de 16/12/2016, da Divisão de Urbanismo e Obras Particulares, sobre um pedido de declaração de interesse público, apresentado pela firma Generg Ventos da Beira Baixa Energias Renováveis, Sociedade Unipessoal, Lda, por documento datado de 13/12/2016, Da informação consta o seguinte texto: a firma Generg Ventos da Beira Baixa apresentou um pedido para a instalação de uma central solar em Castelo Branco, A proposta situa-se no local denominado como Travanca. No entanto os usos previstos no artigo 52. do PDM de Castelo Branco publicado no Diário da República 1 Série - B, n. 185, de 11/08/1994, com as alterações introduzidas pela RCM ny 30-A/2002 e publicado no Diário da República n. 35 de 11/02/2002, referem apenas que nas áreas rurais serão admitidos edifícios de habitação e apoio destinados exclusivamente a residências dos agricultores e respetivas famílias, assim como dos trabalhadores permanentes da exploração agricola, equipamentos turísticos, instalações de apoio às atividades agrícola e florestal e outras edificações de reconhecido interesse público, nomeadamente de carácter industrial, nos termos da lei em vigor. Neste contexto, mas tendo em conta: o requerimento apresentado pela firma Generg Ventos da Beira Baixa, no qual justifica o seu pedido; tratar-se de uma empresa de que vai utilizar a energia solar como fonte de energia elétrica limpa, contribuindo assim para a redução das emissões de gases com efeito de estufa; e o uso pretendido conforma-se com as diretrizes do PDM; nestes termos, e dado que a pretensão se enquadra na alínea a) do ponto 2 do artigo 59. do Regulamento do PDM de Castelo Branco, não se vê do ponto de vista urbanístico inconveniente na sua implementação, desde que: seja respeitada toda a legislação em vigor sobre a matéria, de onde se destacam o PDM de Castelo Branco publicado no Diário da República 1 Série - B, n. 185, de 11/08/1994, com as alterações posteriores, servidões e restrições de uulidade pública como PAN e REN, Decreto-Lei n. 124/2006, de 28 de junho, com as alterações posteriores; sejam obtidos todos os pareceres e informações das entidades intervenientes no processo de licenciamento, de onde se destacam a CCDR-C, Agência Portuguesa do Ambiente e Gabinete de Proteção Civil; seja reconhecido o interesse público municipal, nos termos do disposto na alínea c) do Ata n , de 20 de Dezembro Página 3/4

5 ponto 2 do artigo 59. do Regulamento do PDM. Em face do exposto, julga-se de propor-se superiormente o processo em questão ao executivo municipal para que este delibere, no sentido de eventual remissão do processo para a Assembleia Municipal, por forra a que aquele órgão, delibere sobre a declaração de interesse público para o concelho e para a freguesia em causa da instalação da unidade pretendida. A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, após analisar o requerimento da firma Generg Ventos da Beira Baixa Energias Renováveis, Sociedade Unipessoal, Lda para a instalação de uma central solar em Castelo Branco, remeter a presente documentação à Assembleia Municipal para que este órgão delibere a emissão de declaração de interesse público. Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. Paulo Moradias: Relativamente a estes dois últimos pontos de declaração de interesse público, queremos dizer que votamos favoravelmente e que nos regozijamos por este tipo de investimentos que, no entanto já vêm vinte anos atrasados, pelo que Castelo Branco nesta matéria vem na linha de trás. Contudo, vemos com muita satisfação este tipo de investimentos porque só assim Castelo Branco passará a estar na linha da frente em matéria de energias renováveis, pelo que esperamos que os mesmos possam ser executados. Tomou a palavra o Senhor Presidente: Espero que os investimentos de concretizem. Tomou a palavra o Senhor Vereador Eng. João Carvalhinho: Castelo Branco tem estado presente neste tipo de investimentos, tendo o último sido realizado no Retaxo. É uma atividade onde impera a dinâmica dos grupos operadores do setor das energias renováveis, razão pela qual estamos presentes onde devemos estar. APROVAÇÃO DE ATA EM MINUTA De acordo com o disposto no n. 3 do artigo 57. da Lei n. 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata em minuta, a fim das respetivas deliberações produzirem efeitos imediatos. CONCLUSÃO DE ATA E não havendo mais assuntos a tratar foi pelo Senhor Presidente encerrada a reunião eram 10 horas, da qual se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim, Francisco José Alveihnho Correia, que a secretariei. / O Presidente da Câmara O Secretário Ata n , de 20 de Dezembro - Página 4/4