MARINHA DO BRASIL ESCOLA DE GUERRA NAVAL C-EMOS/ 2004 GEOPOLÍTICA/ MBA TRABALHO EM GRUPO (GRUPO N)
|
|
- Milena Valgueiro Amorim
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 MARINHA DO BRASIL ESCOLA DE GUERRA NAVAL C-EMOS/ 2004 GEOPOLÍTICA/ MBA TRABALHO EM GRUPO (GRUPO N) TEMA: AS TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS NOS EUA E NA UNIÃO EUROPÉIA CC GAMA CEMOS DIRIGENTE CC VIAMONTE CEMOS 064 CC TEIXEIRA - CEMOS 080 CC HENRIQUE MARTINS CEMOS RELATOR CC BRAZ CEMOS 088 CC(FN) FEITOSA CEMOS 100 CC(FN) CABRITA CEMOS 112 CC(IM) CAMPOS COSTA CEMOS
2 MARINHA DO BRASIL ESCOLA DE GUERRA NAVAL C-EMOS/2004 GEOPOLÍTICA/ MBA TRABALHO EM GRUPO ( GRUPO N) TEMA: AS TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS NOS EUA E NA UNIÃO EUROPÉIA 2004
3 MARINHA DO BRASIL ESCOLA DE GUERRA NAVAL AS TENDÊNCIAS DEMOGRÁFICAS NOS EUA E NA UNIÃO EUROPÉIA CC GAMA CEMOS DIRIGENTE CC VIAMONTE CEMOS 064 CC TEIXEIRA - CEMOS 080 CC HENRIQUE MARTINS CEMOS RELATOR CC BRAZ CEMOS 088 CC(FN) FEITOSA CEMOS 100 CC(FN) CABRITA CEMOS 112 CC(IM) CAMPOS COSTA CEMOS
4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO A DEMOGRAFIA E SUAS COMPLEXIDADES ASPECTOS HISTÓRICOS E FATOS RELEVANTES DAS DEMOGRAFIAS DOS EUA E DA UE INFLUÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS NO CENÁRIO ATUAL CENÁRIOS PROSPECTIVOS DEVIDO À DEMOGRAFIA OPORTUNIDADES E AMEAÇAS DERIVADAS DA DEMOGRAFIA...9 CONSIDERAÇÕES FINAIS...10 BIBLIOGRAFIA...12
5 INTRODUÇÃO A nova geopolítica contempla, discute e amplia, de forma sistematizada, o conhecimento das forças profundas, suas mudanças e continuidades que interferem nas relações internacionais, contribuindo para as reações e respostas dos principais atores, nações ou estados diante dos obstáculos e desafios a serem superados. A demografia, inserida no contexto das dinâmicas do mundo globalizado, é um assunto que direciona tendências políticas, comerciais, econômicas e, até mesmo, militares na história da humanidade. Este trabalho visa identificar as oportunidades e ameaças decorrentes da demografia que se constitui em uma das forças profundas com relevante potencial para interferir e influenciar o futuro de fatos marcantes, relacionados aos países e suas principais políticas. Essa força profunda, como uma ferramenta, norteará este trabalho, contribuindo para apresentação de oportunidades e ameaças identificadas relacionadas à demografia, com seus efeitos a longo prazo, nos fenômenos sociais, econômicos e, principalmente, as tendências que possam repercutir no futuro, como já o fizeram no passado das nações e de suas populações. Os fatos pertinentes sobre este assunto foram obtidos a partir de pesquisas sobre a diferença demográfica hoje existente entre os Estados Unidos da América (EUA) e a União Européia (UE) e que papel essa diferença poderá desempenhar no futuro, sabendo-se desde já, que, apesar de lenta, há percepção de mudanças. Será apresentado, nos próximos tópicos, um retrospecto do problema através da história, enfocando as principais diferenças, influências sócio-econômicas, situação atual demográfica, cenários futuros, coincidências e tendências da demografia nos EUA e na UE, identificando as oportunidades e ameaças para as relações internacionais. A DEMOGRAFIA E SUAS COMPLEXIDADES A demografia é um dos mais antigos e complexos problemas da humanidade, sempre alvo de estudos e preocupações por parte de diferentes especialistas interessados no assunto. Em virtude de seu caráter dinâmico, à medida que a população vai sofrendo transformações quantitativas, os problemas e as contradições sócio-econômicas tornam-se cada vez mais agudos e evidentes.
6 Na Grécia Antiga, os filósofos viam a cidade como a unidade por onde deviam organizar a vida coletiva. Platão e Aristóteles buscavam descobrir o seu tamanho ideal, criando leis e especulação no intuito de haver uma conciliação entre a distribuição dos cidadãos e dos recursos. Outros pensadores procuraram estabelecer conceitos de modelos de populações de crescimento limitado. Thomas Malthus seguiu um modelo matemático onde estabeleceu a premissa básica de que uma população cresce numa taxa diretamente proporcional ao seu tamanho. O modelo Verhulstisiano generalizou o modelo Malthusiano, levando em conta o fato de que populações se deparam com competição interna enquanto crescem dentro de um ambiente fechado, e esta competição tende a retardar a taxa de crescimento. Sua idéia diz que enquanto a população cresce com o tempo, a taxa na qual se dá esse crescimento torna-se menor. Esta é uma abordagem ligeiramente mais realista que a de Malthus (9). Para Alfred Sauvy, o potencial econômico e demográfico depende do espaço, dos instrumentos existentes e da capacidade de ação coletiva. O "optimum" da população e do bem-estar é atingido no momento em que começa a atuar a lei do rendimento decrescente, no qual o rendimento de mais de um trabalhador suplementar é inferior à produtividade média (2). As teorias demográficas foram importantes elementos de interpretação, permitindo tratar do problema relativo ao crescimento da população humana, prevendo seu comportamento reprodutivo e ajudando a entender os problemas que poderiam advir da expansão da capacidade de reprodução humana sobre os recursos da terra. ASPECTOS HISTÓRICOS E FATOS RELEVANTES DAS DEMOGRAFIAS DOS EUA E DA UE Grande parte dos fluxos migratórios do passado ocorreu dentro da própria Europa. Metade dos trabalhadores estrangeiros que ajudaram a reconstruir a Europa Ocidental era originária da Europa meridional. As nações do Sul, com grandes populações rurais, funcionavam como reserva demográfica para as nações industriais do Norte. Com isso, a Europa meridional, entre 1950 e 1970, teve uma perda no saldo migratório de 7,3 milhões de pessoas. Na década de 1980, com a entrada desses países para a Comunidade Européia, a melhoria de seus desempenhos econômicos, incentivou o retorno de seus nativos que haviam emigrado anteriormente, bem como os tornando mais atraentes para estrangeiros, inclusive migrantes de países longínquos. Os imigrantes da Europa meridional vêm, primariamente, de países pobres da Ásia (principalmente das Filipinas), África, América Latina e Europa oriental.
7 Enquanto a Alemanha representa a porta de entrada oriental da União Européia, Itália e Espanha, ao Sul, constituem agora uma porta bastante vulnerável, defrontando-se com uma onda de imigrantes vindos de lugares menos desenvolvidos em busca de asilo, como falsos turistas, estudantes, trabalhadores sazonais ou familiares de imigrantes já residentes no país. Contribui para essa vulnerabilidade o fato das fronteiras serem longas e de fácil acesso para quem vem do outro lado do Mediterrâneo, estando suas alfândegas ainda não preparadas ou equipadas para a fiscalização da entrada, além do que, o fato de serem países com grande fluxo de turistas, o controle de fronteira torna-se substancialmente mais difícil. À medida que o mercado unificado se solidifica, estabelecem-se maiores pressões dos países do Norte da UE para que os controles e a vigilância nas fronteiras meridionais tornem-se mais efetivos, em face das crescentes tensões entre os imigrantes e a população nativa. Essa questão reveste-se em uma importante questão política. Uma recente publicação da ONU intitulada Perspectivas da População Mundial - revisão tratou amplamente dos temas de Demografia e Migração, e revelou um agravamento da situação populacional dos países europeus: envelhecimento da população e queda da taxa da fecundidade. As previsões das Nações Unidas indicam que, entre 1995 e 2050, a população diminuirá em praticamente todos os países europeus. Países como Bulgária, Espanha e Itália poderão perder a quarta parte de suas populações. As projeções indicam um aumento de pessoas da terceira idade criando uma demanda, cada vez maior, de aposentadorias e de serviços sociais e uma diminuição, cada vez maior, de números de filhos por cada família, o que sinaliza uma queda significativa da população ativa que sustentará um país envelhecido. Essas conjunções de fatores negativos põem em discussão o futuro da Europa, sua cultura e importância no cenário mundial. Caso as mulheres continuem com a atual taxa de fertilidade baixa de 1,5 filhos por casal, dentro de duas gerações (50 anos), a maioria dos povos europeus poderá desaparecer, incluindo suas culturas, tradições e histórias, sendo substituídos pelos imigrantes, isto é, pessoas de outras culturas, raças, religiões e histórias. Pela projeção estatística, a Europa precisaria, já nos próximos 25 anos de 24 milhões de imigrantes, somente para manter a atual população economicamente ativa (1). A Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas publicou uma matéria intitulada Migrações de Substituição: uma solução diante da diminuição e do envelhecimento das populações?. Essas migrações de substituição serviriam para definir a quantidade de migrações internacionais necessárias, em cada país, para evitar a diminuição e o envelhecimento da população. Para tentar reverter a atual perspectiva, sem necessitar de uma imigração maciça, seria necessário que as mulheres européias alcançassem,
8 nos próximos 25 anos, uma taxa de fertilidade mínima de 2,1 filhos. Junto a esse crescimento natural da população, a migração torna-se um fator fundamental no qual podemos identificar três tipos de fluxos migratórios diferentes: - fluxos migratórios de entrada e saída da UE trata-se de uma migração que influi no tamanho da população total da UE; a queda do crescimento populacional, causada pela redução da fertilidade, não pode ser compensada completamente com a imigração; - fluxos migratórios entre regiões da UE a população tende a se deslocar para zonas atrativas economicamente, especialmente as zonas costeiras meridionais; e - fluxos migratórios entre áreas urbanas e rurais a tendência da urbanização, o crescimento do setor de serviços nas cidades, a emigração de zonas que um dia foram áreas industriais geram fortes desequilíbrios na estrutura demográfica (4). Os resultados dos relatórios da ONU indicam que nos próximos 50 anos, a população da maioria dos países desenvolvidos diminuirá e envelhecerá como resultado dos baixos níveis de fecundidade e mortalidade atuais. Porém, seguindo uma tendência contrária, os EUA terão sua população aumentada em 25%. O volume de imigração legal permanente para os EUA aumentou, nas últimas quatro décadas, de cerca de 450 mil por ano na década de 1950 para 650 mil na de 1960, atingindo 700 mil por ano nas duas décadas seguintes. O aumento real foi maior do que esses números revelam devido à imigração ilegal. O fluxo clandestino anual para esse país é estimado, atualmente, entre 300 e 500 mil migrantes. Em 1965 a lei de imigração aboliu a discriminação antioriental e de nacionalidade, causando grande impacto na direção dos fluxos migratórios. A população de origem asiática total aumentou de meio milhão em 1950, para mais de 3 milhões em 1980 e 8 milhões em 1990 (3:11). A imigração foi maior que a prevista e a taxa de natalidade dos americanos nativos foi acima do esperado. A explicação para o ocorrido nos EUA, entre 1970 e 1985, referente à taxa de natalidade é que muitas mulheres adiaram sua gestação, ocorrendo este surpreendente crescimento na década 90. A taxa dos norte-americanos se aproxima da taxa de reposição de 2,1. A fertilidade mais elevada e a imigração foram os grandes responsáveis por este aumento da população, tendo este último maior peso, mesmo não se levando em conta os que entraram ilegalmente no país, apesar de alguns serem deportados e outros retornarem por vontade própria. Por parte dos especialistas, há uma grande atenção em relação à região sudoeste dos EUA por estar cada vez mais ligada às províncias do Norte do México, numa comunidade social e econômica binacional. Essa integração aumentou com a ratificação do NAFTA.
9 Nos EUA, os latinos são aproximadamente 39 milhões, incluindo os 8 milhões de imigrantes ilegais. Na maioria, jovens bilíngües que farão parte da força de trabalho americana. O crescimento desta parte da população é de 3% ao ano, sendo que outros grupos crescem 0,8%, representando a maior minoria racial dos EUA. Para a economia, este quadro é importante para o crescimento, representando uma oferta de novos trabalhadores e consumidores causando uma retração no envelhecimento da população americana. Na cultura, nas emissoras de rádio e televisão, bem como nas instituições americanas, há uma tendência a acomodarem um segundo grupo lingüístico. O crescimento da população hispânica, por exemplo, poderá ocasionar profundas implicações no cenário eleitoral americano (15:A9). INFLUÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS NO CENÁRIO ATUAL Os EUA e a Europa, nos últimos 50 anos, foram consideradas regiões ricas, com aspectos demográficos semelhantes refletindo estabilidade econômica e social dessas regiões, considerando possuírem uma população estável, com fertilidade baixa ou em declínio, quantidades crescentes de pessoas idosas e círculos migratórios que retratavam os fatores econômicos das regiões. Atualmente, observamos uma mudança em relação a essa situação, que reflete uma divergência entre as duas regiões, chamando a atenção de políticos, instituições, governos e outros atores internacionais, pois, as conseqüências decorrentes dessas divergências, ainda não estão equacionadas (7). As principais divergências estão abaixo mencionadas decorrentes das pesquisas efetuadas pelo Grupo: - a taxa de fertilidade da América está em elevação, enquanto que a da Europa está caindo; - a imigração na América está superando a européia, e a sua população de imigrantes está se reproduzindo mais rápido do que os americanos nativos; - a população americana está se tornando rapidamente jovem. A população da Europa está envelhecendo; - na década 90, a América recebeu mais de 11 milhões de imigrantes. O que supera os 6 milhões da década de 70 e os 7 milhões da década de 80; - cerca de 9 milhões de pessoas entraram ilegalmente nos EUA a partir de 1990, contribuindo para o aumento da população diretamente e indiretamente;
10 - as seguintes taxas de fertilidade têm sido observadas, atualmente, nos EUA: Brancos não hispânicos, um pouco acima de 1.8; negros são de 2.1 e latinos está próxima de 3.0 (7:21). A confiança social, que significa apoio e investimentos no bem-estar social, e a fertilidade acima da média observada entre os imigrantes são indicadores das oscilações, das taxas de fertilidade nos EUA e na União Européia nos últimos 20 anos. A fertilidade dos EUA, no início dos anos 80, caiu mais rapidamente que a européia, para cerca de 1,8, levemente abaixo dos níveis europeus e fortemente abaixo do nível de reposição de 2,1. Por volta dos anos 90, a fertilidade americana teve uma recuperação, retornando a níveis um pouco abaixo de 2,1. Já a fertilidade na Europa continua a cair, tendo ficado abaixo de 1,9 no meio da década de 80 e atualmente encontra-se menor do que 1,4, com expectativa de continuar baixando nos próximos 10 anos (7:20). Dentro dessa análise observamos que as taxas de fertilidade dos EUA oscilam sempre para cima de tal forma que a reposição está garantida. Em contrapartida, as taxas européias oscilam para baixo e acredita-se que não tenham o mesmo vigor de recuperação quando comparadas com a norte-americana. Esse declínio do número de jovens e aumento do número de idosos poderá levar a dois problemas principais: uma escassez de mão-de-obra e de novas habilidades, resultando numa diminuição do crescimento econômico; e uma crise financeira do sistema de bem-estar social. CENÁRIOS PROSPECTIVOS DEVIDO À DEMOGRAFIA As taxas de fertilidade, segundo a ONU, continuarão divergentes entre os EUA e a UE, permanecendo relativamente estável e se recuperando pouco, respectivamente. O hiato, portanto, já foi criado e acentuar-se-á no futuro. As causas, conseqüências, soluções e políticas populacionais ainda não estão bem definidas pelos governos e outros atores internacionais para tomarem providências visando amenizar os efeitos nocivos desse hiato demográfico. As projeções decorrentes dos censos demográficos estão sendo superadas graças a emigração e das taxas de natalidades dos americanos nativos, contribuindo para, por volta de , a população americana ultrapassar a européia. Caso sejam observadas as projeções baseadas apenas em números e taxas acima de 2,5, a população americana dobrará de tamanho e a européia será menor. Essas projeções são vistas com desconfianças, mas impressiona pelos
11 números alarmantes tornando a equação das relações internacionais mais complexas, pois somado a essas projeções, agregam-se outros fatores, como as inovações tecnológicas e a água, considerada a bola da vez do atual momento das conversações internacionais (7:21). A UE vangloria-se de seu atual mercado, reivindicando status nas negociações comerciais similar ao dos EUA, chegando a equiparar o euro com o dólar. Caso as projeções da economia americana para 2050, decorrentes dos aspectos demográficos, sejam confirmadas, ou seja, duas vezes maior que a européia, o equilíbrio do poder econômico global tenderá fortemente para os EUA e, conseqüentemente, suas práticas comerciais serão bem mais dominantes que as atuais adotadas. Com as atuais taxas de imigração a população total da América continuará crescer, talvez não tão rápido quanto as estimativas sugerem. A Europa também vem sofrendo um boom de imigração, porém com tendência a cair. A imigração aumenta a população americana e a torna diferente, caracterizada por brancos nativos e latinos com suas respectivas crianças, contribui decisivamente para alterar a economia e a geopolítica. No tocante à economia, verifica-se que uma nação mais hospitaleira e com políticas de imigração mais acessíveis, os trabalhadores imigrantes contribuirão para o crescimento da economia desse país. Quanto ao impacto geopolítico se verifica hoje que os valores compartilhados entre os EUA e a UE ainda são fortes, porém tendem a ficar cada vez mais distantes, em virtude do fortalecimento dos laços e valores culturais com os países de origem das imigrações. A imigração sozinha não pode restaurar a pirâmide etária de um país esvaziado por um déficit de nascimentos. A imigração é melhor aceita e os imigrantes mais facilmente assimilados em sociedades que têm nascimentos nativos suficientes. As políticas de fertilidade e imigração são inseparáveis a longo prazo. A médio prazo, parece que as políticas de imigração serão motivadas, como sempre, por fatores econômicos, especialmente para contrabalançar mudanças no mercado de trabalho, bem como por objetivos humanitários e políticos. Dessa forma, a eficácia da imigração para deter o processo de envelhecimento da população é bastante limitada. A UE está tentando um acordo para criar uma política comum de migração. O impacto do terrorismo traz consigo a necessidade de um controle mais rígido no trânsito de ilegais. Os países membros têm problemas com a falta de uma política para exilados, distribuição de vistos e pouco controle em suas fronteiras.
12 OPORTUNIDADES E AMEAÇAS DERIVADAS DA DEMOGRAFIA Das principais áreas de desequilíbrio demográfico, o Mediterrâneo, que separa a Europa, com seus estados desenvolvidos e populações estacionárias, da África, de estabilidade política e econômica frágil e ameaçada por uma explosão populacional, oferece os maiores contrastes. A diferença de fertilidade entre a Europa e o outro lado do Mediterrâneo é duas vezes maior que a existente entre os Estados Unidos e a América Latina, ou entre o Japão e o resto da Ásia. As disparidades econômicas também são muito maiores. O poder de compra médio norte-americano é quatro vezes maior do que o latino-americano, enquanto que o cidadão médio da Comunidade Européia goza de um poder de compra entre sete e oito vezes maior que o do africano médio. A convergência de desequilíbrios demográficos, econômicos e políticos pode produzir migrações em escala sem precedentes. Com as atuais idades medianas nos EUA (35.5) e na UE (37.7) quase similares e a projeção para 2050 uma defasagem de 16.5, percebe-se o envelhecimento dramático da população européia e grandes mudanças nos padrões demográficos, reforçando as diferenças anteriormente citadas, em especial a população de crianças (7:22). Vemos com isso algumas ameaças. A primeira delas, é a educação que é um ônus para as finanças públicas na jovem América, pois a maior parte dos encargos financeiros será proveniente do custo de educação de crianças. Para a Europa velha, os problemas serão em fornecer pensões e assistência médica na medida em que seus baby-boomers forem se aposentando, arcando assim com seus custos de dependência, pois, neste caso, virá da população velha. Verifica-se, portanto, que o ônus nas finanças governamentais cresce em ambos os lados do Atlântico, porém é mais pesado na Europa (7:22). Em decorrência da aplicação das finanças públicas, surge uma outra ameaça nas relações entre os EUA e a UE. A Europa tem privilegiado nos últimos anos os programas sociais, diferentemente dos EUA que privilegiou a defesa, contribuindo para um evidente desequilíbrio militar. A UE pretende equacionar esse equilíbrio do poderio militar, preocupando-se inclusive com o seu peso no cenário mundial, porém as tendências populacionais poderão drenar a sua determinação, pois sua população economicamente ativa irá diminuir, com perspectivas do seu número de idosos ter dobrado, e, com isso, a longo prazo, a disparidade bélica aumentar entre os EUA e a UE.
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS A força profunda população está verdadeiramente demarcando o perfil das potências no futuro. O tema demografia deve ser inserido de forma permanente em todas as agendas políticas, pois constatamos facilmente a forma como a evolução demográfica pode afetar a estrutura organizacional, social, econômica e política das regiões. As repercussões dos desequilíbrios demográficos impõem que os controles sobre os fluxos migratórios sejam encarados com elevada prioridade, no intuito de que sejam tomadas medidas para que afetem de maneira positiva o desenvolvimento econômico, o mercado de trabalho, a educação, a habitação, os serviços, os fundos de pensão, o sistema de saúde, a ordenação do território e toda a infra-estrutura a fim de cobrir as necessidades decorrentes desses movimentos migratórios. A interdependência planetária recebe, de forma cada vez mais acentuada, a influência da força profunda referente à população onde as diferenças demográficas terão papel preponderante nas relações internacionais, havendo a necessidade de um planejamento cuidadoso que deverá coordenar os movimentos migratórios internacionais, que continuarão a crescer. Essa realidade deve ser adequadamente encarada para que se chegue a futuros acordos multilaterais que contribuam para uma compreensão compartilhada entre países remetentes e receptores. A América juvenil e uma Europa velha implicarão em mudanças nessas relações, podendo surgir outros cenários. A longo prazo, o contraste entre os EUA e UE poderá elevar o poder americano, pois os recursos necessários para o gasto com a defesa da UE serão consumidos para o pagamento de pensões e assistência médica a sua população. Com a adesão de novos países a UE ocorrerão outras reflexões na política de imigração. Para a UE impor maior peso nas decisões, é importante que reaja a esses problemas, pois o poder norteamericano pesará fortemente para desequilibrar a balança.
14 BIBLIOGRAFIA 1. Alarme demográfico nos paises europeus / As européias tem que ter mais filhos. Disponível em: < Acesso em: 15 mar ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. Brasília: UNB, A TALE of two bellies. The Economist, Washington, DC, 24 ago Demografia y Migracion / Situacion demografica en la Union Europeia. Disponível em: < Acesso em: 15 mar Europa. Actividades da União Européia. Justiça e assuntos internos. Disponível em: < >. Acesso em: 22 mar EUROSTAT: banco de dados. Disponível em: < Acesso em: 30 mar HALF a billion americans. The Economist, Washington, DC, 24 ago MAGNOLI, Demétrio; ARAÚJO, Regina. Projeto de Ensino de Geografia. Rio de Janeiro: MODERNA, Modelo de Populações de Crescimento Limitado. Disponível em: < Acesso em: 15 mar NAÇÃO hispânica diante do envelhecimento do resto da população, cresce importância econômica do grupo. Valor, Rio de janeiro, 17 mar OLIC, Nelson B. Conflitos do Mundo. Rio de Janeiro: MODERNA, TOSTA, Cel. Octavio. Teorias Geopolíticas. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército, U.S.CENSUS BUREAU: banco de dados. Disponível em: < Acesso em: 30 mar VESENTINI, José W. Novas Geopolíticas. São Paulo: CONTEXTO, YEAGER, Holly. Partidos e empresas nos EUA disputam os votos e os dólares hispânicos. Valor, Rio de Janeiro, 23 mar 2002.
Quase 10% dos brasileiros têm mais de 70 anos. Segundo o IBGE, em 40 anos o número de idosos deverá superar o de jovens
Um país de idosos Quase 10% dos brasileiros têm mais de 70 anos. Segundo o IBGE, em 40 anos o número de idosos deverá superar o de jovens A expectativa de vida do brasileiro aumentou mais de 20 anos em
Leia maisPequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios
Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte
Leia maisSaúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer
2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm
Leia maisA agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo
A agenda demográfica e de políticas públicas do Estado de São Paulo Projeções da Fundação Seade para a trajetória até 2050 indicam que o grupo populacional com mais de 60 anos será triplicado e o com mais
Leia maisA questão da natalidade nos países da União Européia: desafios e alternativas em discussão 1.
Universidade do Vale do Itajaí Curso de Relações Internacionais LARI Laboratório de Análise de Relações Internacionais Região de Monitoramento: União Europeia LARI Fact Sheet Abril/Maio de 2011 A questão
Leia mais3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS
3. POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS 37 38 3.1. Introdução Para a interpretação dos dados de saúde, quer de morbilidade quer de mortalidade, e nomeadamente para, com base nesses dados, se fazer o planeamento
Leia maisDinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II
Dinâmica demográfica e qualidade de vida da população brasileira Parte II A nova Pirâmide Etária do Brasil; Crescimento horizontal devido às migrações; É um tipo de gráfico que representa os dados sobre
Leia maisACESSO EDUCAÇÃO PRÉ-VESTIBULAR AULA 01 DEMOGRAFIA BRASILEIRA
ACESSO EDUCAÇÃO PRÉ-VESTIBULAR AULA 01 DEMOGRAFIA BRASILEIRA ACESSO EDUCAÇÃO PRÉ-VESTIBULAR AULA 02 DEMOGRAFIA MUNDIAL (MACK) O Brasil em 2020 Será, é claro, um Brasil
Leia maisTRÁFICO HUMANO E AS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS
TRÁFICO HUMANO E AS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS INTERNACIONAIS 1. RAZÕES DAS MIGRAÇÕES FATORES ATRATIVOS X FATORES REPULSIVOS - CONDIÇÕES DE VIDA - OFERTAS DE EMPREGO - SEGURANÇA -
Leia mais7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014
GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela
Leia maisEnvelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde
Envelhecimento populacional e a composição etária de beneficiários de planos de saúde Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Francine Leite Apresentação Este trabalho introduz o tema Envelhecimento
Leia maisIndicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013. Por Roberto Vertamatti*
Indicador ANEFAC dos países do G-20 Edição 2013 Por Roberto Vertamatti* Brasil recua novamente para a 15ª posição por não melhorar índices de saúde, educação e renda e piorar em relação a pobreza e desigualdade
Leia maisEnvelhecimento da população residente em Portugal e na União Europeia
Dia Mundial da População 11 julho de 15 1 de julho de 15 Envelhecimento da população residente em e na União Europeia Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto Nacional de Estatística
Leia maisDocente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br
Docente: Willen Ferreira Lobato willenlobato@yahoo.com.br Natal 29/02/2012 1 Considerações Gerais; Principais conceitos demográficos; Gráficos de indicadores sociais; Estrutura das populações mundiais:
Leia maisSeminario de Difusión do Anuario Estatístico Galicia Norte de Portugal 2010. A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal
A nova edição do Anuário Estatístico na perspectiva do Norte de Portugal Eduardo Pereira (CCDRN) Santiago de Compostela 13 de Dezembro de 2010 Galicia Norte de Portugal: uma grande região europeia transfronteiriça
Leia maisGEOGRAFIA DA POPULAÇÃO
GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO O que é População? População é um conjunto de pessoas que ocupam um determinado espaço em um período de tempo específico. Ela pode ser classificada segundo vários aspectos, como:
Leia maisExpectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década
1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias
Leia maisPisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil
Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,
Leia maisO indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999
14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador
Leia maisTEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO. 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento
TEMA: CONTRASTES DE DESENVOLVIMENTO 1ª parte -Países desenvolvidos vs Países em desenvolvimento Questões de partida 1. Podemos medir os níveis de Desenvolvimento? Como? 2. Como se distribuem os valores
Leia maisAs tendências da população mundial: rumo ao crescimento zero
As tendências da população mundial: rumo ao crescimento zero Fausto Brito José Alberto Magno de Carvalho Cássio Maldonato Turra Bernardo Lanza Queiroz Nas três primeiras décadas da segunda metade do século
Leia maisBrasil é 2º em ranking de redução de mortalidade infantil 3
Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2011(3). Edição 38 Aline da Silva Oliveira 1 Cristiana Maria de Sousa Macedo 1 Mércia da Silva Sousa 1 Márcia Andrea Lial Sertão
Leia maisTambém conhecido como densidade populacional ou população relativa. É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território.
Também conhecido como densidade populacional ou população relativa. É a medida expressa pela relação entre a população e a superfície do território. É geralmente expressa em habitantes por quilômetro quadrado
Leia maisTipos de migrações Causas e consequências Fluxos migratórios no mundo
Tipos de migrações Causas e consequências Fluxos migratórios no mundo As migrações populacionais remontam aos tempos pré históricos. O homem parece estar constantemente à procura de novos horizontes. O
Leia maisBaixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade
Baixo investimento público contribui para desigualdade no acesso e queda em indicadores de qualidade CFM analisa relatórios internacionais e mostra preocupação com subfinanciamento da saúde, que tem afetado
Leia maisDesigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.
Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido
Leia maisna região metropolitana do Rio de Janeiro
O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,
Leia maisEnergia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE
Energia, tecnologia e política climática: perspectivas mundiais para 2030 MENSAGENS-CHAVE Cenário de referência O estudo WETO apresenta um cenário de referência que descreve a futura situação energética
Leia maisFicha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO?
Ficha de informação 1 POR QUE RAZÃO NECESSITA A UE DE UM PLANO DE INVESTIMENTO? Desde a crise económica e financeira mundial, a UE sofre de um baixo nível de investimento. São necessários esforços coletivos
Leia maisIndicadores Anefac dos países do G-20
Indicadores Anefac dos países do G-20 O Indicador Anefac dos países do G-20 é um conjunto de resultantes de indicadores da ONU publicados pelos países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina,
Leia maisAnalfabetismo no Brasil
Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base
Leia maisMIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA
MIGRAÇÃO Os resultados da migração interna e internacional apresentados foram analisados tomando por base a informação do lugar de residência (Unidade da Federação ou país estrangeiro) há exatamente cinco
Leia maisRETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta
Leia maisIntrodução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica
Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados
Leia mais2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS
2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Neste capítulo se pretende avaliar os movimentos demográficos no município de Ijuí, ao longo do tempo. Os dados que fomentam a análise são dos censos demográficos, no período 1920-2000,
Leia maisAluno(a): Nº. Professor: Anderson José Soares Série: 7º Disciplina: Geografia. Pré Universitário Uni-Anhanguera
Pré Universitário Uni-Anhanguera Questão 01) A distribuição da população pela superfície do planeta é desigual, orientada por fatores históricos, econômicos ou naturais. No caso do Brasil, conclui-se que
Leia maisQuestão 1. Resposta A. Resposta B
Questão 1 Ao longo do século XX, as cidades norte-americanas se organizaram espacialmente de um modo original: a partir do Central Business District (CBD), elas se estruturaram em circunferências concêntricas
Leia maisSAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?
SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que
Leia maisEducação Financeira: mil razões para estudar
Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração
Leia maisCORREÇÃO TAREFAS. Aulas 1 4 Pág. 24-31
CORREÇÃO TAREFAS Aulas 1 4 Pág. 24-31 Paginas 24 e 25 1. a) População absoluta é a população total de um determinado local. b) População relativa é a densidade demográfica, ou seja, média de habitantes
Leia mais1. (FGV 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados.
Brasil e Commodities 1. (FGV 2014) A questão está relacionada ao gráfico e ao texto apresentados. Desde 2007, os produtos básicos sinalizam uma estabilização no quantum importado, apresentando pequena
Leia maisHistória da Habitação em Florianópolis
História da Habitação em Florianópolis CARACTERIZAÇÃO DAS FAVELAS EM FLORIANÓPOLIS No início do século XX temos as favelas mais antigas, sendo que as primeiras se instalaram em torno da região central,
Leia maisSumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes
Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas
Leia maisEstrutura Populacional e Indicadores socioeconômicos
POPULAÇÃO BRASILEIRA Estrutura Populacional e Indicadores socioeconômicos Desde a colonização do Brasil o povoamento se concentrou no litoral do país. No início do século XXI, a população brasileira ainda
Leia maisComo está a situação da população mundial e que expectativa razoável podemos ter para o futuro?
População mundial Leia as manchetes abaixo: População mundial superará 9,2 bilhões em 2050, estima ONU BBC Brasil Casais ricos burlam lei do filho único na China BBC Brasil A população mundial atingiu
Leia maisNome: n o : Geografia. Exercícios de recuperação
Nome: n o : Ensino: Fundamental Ano: 7 o Turma: Data: Professor(a): Maria Silvia Geografia Exercícios de recuperação 1) Para a geografia, qual é o conceito de região? 2) Entre os aspectos utilizados para
Leia maisPopulação e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil
RELEASE 17 de JULHO de 2008. População e PIB das cidades médias crescem mais que no resto do Brasil Aumentos de riquezas e de habitantes nas cidades com 100 mil a 500 mil, neste século, superam a média
Leia maisMudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008
Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições
Leia maisINVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA
Indicadores CNI INVESTIMENTOS NA INDÚSTRIA Momento difícil da indústria se reflete nos investimentos Intenção de investimento para 2015 é a menor da pesquisa Em 2014, 71,8% das empresas investiram 7,9
Leia maisA evolução da estrutura etária da população portuguesa
A evolução da estrutura etária da população portuguesa Nota: Os meus conhecimentos não me permitem entrar em análise de detalhe. O texto serve apenas para chamar á atenção do Problema Demográfico. Eis
Leia maisGABARITO PRÉ-VESTIBULAR
LINGUAGENS 01. C 02. D 03. C 04. B 05. C 06. C 07. * 08. B 09. A 10. D 11. B 12. A 13. D 14. B 15. D LÍNGUA ESTRANGEIRA 16. D 17. A 18. D 19. B 20. B 21. D MATEMÁTICA 22. D 23. C De acordo com as informações,
Leia maisGEOGRAFIA ENADE 2005
GEOGRAFIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS Questão 4 a. 5 pontos Identificar o estudo do meio como uma metodologia de apreensão/apropriação da realidade que permite o enfrentamento dinâmico
Leia maisECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha
Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,
Leia maisCAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education
Olivier Blanchard Pearson Education Poupança, acumulação de capital e CAPÍTULO 11 2006 Pearson Education Macroeconomics, 4/e Olivier Blanchard Poupança, Os efeitos da taxa de poupança a razão entre a poupança
Leia mais9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE
9. o ANO FUNDAMENTAL PROF. ª ANDREZA XAVIER PROF. WALACE VINENTE CONTEÚDOS E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Tempo, espaço, fontes históricas e representações cartográficas. 2
Leia maisCriminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi
A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável
Leia maisOS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO
OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO NA PERSPECTIVA DE GÊNERO Conjuntura Para além de enfrentarem a discriminação social e familiar, muitas mulheres ainda lutam para ultrapassar os obstáculos ao
Leia maisPela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo
Pela primeira vez na história demográfica recente, Portugal registou em 2007 um saldo natural negativo De acordo com os indicadores demográficos disponíveis relativos a 2007, a população residente em Portugal
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego - PME
Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,
Leia maise a p e c d o d e s e m p r e g o Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC
a jornada de trabalho e a p e c d o d e s e m p r e g o Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC Apresentação A PEC do desemprego, da informalidade e da inflação A Proposta de
Leia maisMercado de Trabalho. O idoso brasileiro no. NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* 1- Introdução
NOTA TÉCNICA Ana Amélia Camarano* O idoso brasileiro no Mercado de Trabalho 30 1- Introdução A análise da participação do idoso nas atividades econômicas tem um caráter diferente das análises tradicionais
Leia maisImpacto sobre os rendimentos dos títulos públicos
Como as taxas de juros dos Estados Unidos afetam os mercados financeiros das economias emergentes 15 de maio de 2014 Alexander Klemm, Andre Meier e Sebastián Sosa Os governos da maioria das economias emergentes,
Leia maisPnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional
08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
Leia maisEnsino Fundamental II
Ensino Fundamental II Valor do trabalho: 2.0 Nota: Data: /dezembro/2014 Professora: Angela Disciplina: Geografia Nome: n o : Ano: 8º Trabalho de Recuperação Final de Geografia ORIENTAÇÕES: Leia atentamente
Leia maisÍndice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013
16 de dezembro de 2013 Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) NOVEMBRO/2013 O ICEC é um indicador da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que visa medir o nível
Leia maisENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB.
ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO MÉDICA: UM ESTUDO Introdução NA CIDADE DE JOÃO PESSOA/PB. MsC. Elídio Vanzella Professor da Estácio e Ensine Faculdades Email: evanzella@yahoo.com.br O crescimento da população
Leia maisBrasil: O consumo de carnes passado a limpo! Contagem da população brasileira pelo IBGE em 2007
Brasil: O consumo de carnes passado a limpo! Contagem da população brasileira pelo IBGE em 2007 revela um número menor de habitantes do que se esperava e mostra um maior consumo per capita de carnes. Luciano
Leia maisColégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires
Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires Professor: Josiane Vill Disciplina: Geografia Série: 3ª Ano Tema da aula: Crescimento populacional: tendências e dilemas Objetivo da aula: contextualizar
Leia maisA Concentração do Capital Humano e o Desenvolvimento das Cidades
A Concentração do Capital Humano e o Desenvolvimento das Cidades Bernardo L. Queiroz Departamento de Demografia CEDEPLAR/UFMG O ESPAÇO METROPOLITANO NA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Referências
Leia maisseguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e das últimas décadas, uma significativa mudança na sua composição populacional. O povo brasileiro está
O Sr. LUIZ BITTENCOURT (PMDB-GO) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, o Brasil vem apresentando, ao longo das últimas décadas, uma significativa mudança na sua
Leia mais2A educação é o principal catalisador para
objetivo 2. atingir o ensino básico universal O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 o desenvolvimento humano e para a construção de uma sociedade mais justa (Unesco,
Leia maisPontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão
Leia maisO EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007
O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho
Leia maisLEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL
LEVANTAMENTO DEMOGRÁFICO E ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA COMO SUBSIDIO A GESTÃO TERRITORIAL EM FRANCISCO BELTRÃO ESTADO DO PARANÁ BRASIL José Francisco de Gois 1 Vera Lúcia dos Santos 2 A presente pesquisa
Leia maisA Aposentadoria Mercado e Seguro o Papel da Auto Previdência
A Aposentadoria Mercado e Seguro o Papel da Auto Previdência Agenda Prioridades Financeiras 1 Presença da Aposentadoria Hoje Quando Parar Definitivamente A Previdência Social Composição Estimada da Renda
Leia maisEvolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística. 1 - Introdução
Evolução da população do Rio Grande do Sul. Maria de Lourdes Teixeira Jardim Fundação de Economia e Estatística Área Temática: Emprego e Mercado de Trabalho, Demografia Econômica. 1 - Introdução Este texto
Leia maisDisciplina: Geografia da População Carga Horária Total: 75 H
Disciplina: Geografia da População Carga Horária Total: 75 H PLANO DE CURSO I EMENTA Teorias e políticas de população; A população e suas formas de ocupação do espaço; A evolução da população e seus indicadores;
Leia maisA QUESTÃO DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E SEUS EFEITOS NO MERCADO DE TRABALHO: UM FOCO NA PERCEPÇÃO E ATITUDES DO APOSENTADO.
Revista Ceciliana Dez 2(2): 41-45, 21 - Universidade Santa Cecília Disponível online em http://www.unisanta.br/revistaceciliana A QUESTÃO DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E SEUS EFEITOS NO MERCADO DE TRABALHO:
Leia maisENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL
ENVELHECIMENTO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL O processo de envelhecimento e a velhice devem ser considerados como parte integrante do ciclo de vida. Ao longo dos tempos, o conceito de envelhecimento e as
Leia maisnúmero 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas
número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado
Leia maisUma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique
Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro
Leia maisMOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO
Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A
Leia maisCaracterização Demográfica, Socioeconómica e de Saúde da População Idosa Portuguesa
Caracterização Demográfica, Socioeconómica e de Saúde da População Idosa Portuguesa Tânia Costa, Ana Rego, António Festa, Ana Taborda e Cristina Campos Caracterização Demográfica, Socioeconómica e de Saúde
Leia maisAs mulheres constituem a maioria da população residente em Portugal e vivem até mais tarde do que os homens; adiam a maternidade, têm menos filhos
As mulheres constituem a maioria da população residente em Portugal e vivem até mais tarde do que os homens; adiam a maternidade, têm menos filhos Por ocasião do dia em que se comemorou o 32º aniversário
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego
Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa
Leia maisSessão 3: Envolvendo empregadores e sindicatos
Sessão 3: Envolvendo empregadores e sindicatos Senhor Ministro Chris Alexander, Senhoras e senhores, Primeiramente, gostaria cumprimentar a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)
Leia maisGEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 52 A EXPANSÃO DO BLOCO EUROPEU
GEOGRAFIA - 2 o ANO MÓDULO 52 A EXPANSÃO DO BLOCO EUROPEU Como pode cair no enem Sarkozy e Berlusconi encaminharam pedido à UE, solicitando a revisão do: a) Tratado de Maastricht, o qual concede anistia
Leia maisApós a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes.
A ECONOMIA GLOBAL Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. O século XX marcou o momento em que hábitos culturais, passaram a ser ditados pelas grandes
Leia maisJosé Eustáquio Diniz Alves 1
China e Índia: população, economia e desenvolvimento humano José Eustáquio Diniz Alves 1 A Chína e a Índia são os dois países mais populosos do mundo e que também já foram, antes de 182, os dois países
Leia maisGeografia Por Tabata
Geografia Por Tabata População População Absoluta: total de habitantes de um dado lugar Ex.: China = maior população cerca 1 bilhão e 300 milhões de habitantes China = país populoso Populoso é o país que
Leia maisMapa da Educação Financeira no Brasil
Mapa da Educação Financeira no Brasil Uma análise das iniciativas existentes e as oportunidades para disseminar o tema em todo o País Em 2010, quando a educação financeira adquire no Brasil status de política
Leia maisCrescimento em longo prazo
Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão
Leia maisFlorianópolis, 17 de agosto de 2011.
PROXIMIDADE DO FIM DE ANO IMPACTA A PERSPECTIVA DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS CATARINENSES EM SETEMBRO O forte crescimento mensal da perspectiva de consumo das famílias catarinenses, de 12,7%, foi o principal
Leia maisipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*
GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem
Leia maisA visão Social da Previdência Complementar. Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva
A visão Social da Previdência Complementar Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva Protecção Social Obrigatória vs Protecção Social Complementar As alterações efectuadas nos últimos anos ao Regime da Segurança
Leia mais