José Eustáquio Diniz Alves 1

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1 China e Índia: população, economia e desenvolvimento humano José Eustáquio Diniz Alves 1 A Chína e a Índia são os dois países mais populosos do mundo e que também já foram, antes de 182, os dois países com maior peso econômico do Planeta (Alves, 211). Atualmente, existem diversos estudos mostrando que estes dois países deverão se tornar as duas maiores economias do mundo antes de 25. Mas qual o papel que o crescimento populacional desempenha junto com o crescimento econômico e o aumento da renda per capita? Vejamos os dados demográficos. Conforme mostra o gráfico 1, em 195 a China tinha uma população de 551 milhões de habitantes (representando 21,8% do total mundial) e a Índia tinha 372 milhões (representando 14,7% dos 2,53 bilhões da população mundial). Em 1975 a China atinge o maior percentual da população mundial (22,4%), mas com a rápida queda das taxas de fecundidade o ritmo de crescimento demográfico diminui e deve chegar a um montante máximo de 1,395 bilhão em 225. A partir de meados da década de 22, a população chinesa inicia um processo de decrescimento até atingir 941 milhões de habitantes (9,3% da população mundial de 1,1 bilhões), em 21. Já a população indiana deve atingir 18,3% da população mundial, até 245 e um montante máximo de população de 1,718 bilhão de habitantes em 26, para, em seguida, declinar até 1,551 bilhão (15,3% da população mundial), em 21. A população da Índia, que vem crescendo em ritmo mais acelerado devido a maiores taxas de fecundidade, vai ultrapassar a população da China após 22. Gráfico 1: Crescimento da população e percentagem na população mundial, China e Índia: População (mil habitantes) % da população mundial China % mundial Índia % mundial População China População Índia Fonte: UN/ESA, Revisão 21 1 Doutor em Demografia e Professor titular da Escola Nacional de Ciências Estatísticas - ENCE/IBGE. Apresenta seus pontos de vista em caráter pessoal. (jed_alves@yahoo.com.br). Artigo publicado dia 15/7/211. 1

2 Existem autores, desde Ester Boserup e Julian Simon, que consideram que o crescimento populacional, ao invés de ser um entrave, pode fortalecer o crescimento econômico de um país, por meio do crescimento do mercado interno, dos ganhos de escala e da inventividade humana. Como afirma Pearce (21): Demography may help drive communities to crisis, but it does not define how they respond. And as with Africa, so perhaps with the planet. I bring good news: human ingenuity. Rising populations may bring more mouths to feed, but they also bring more hands to work and brains to think. We are not done yet. Considerando que não faltam bocas, braços e cérebros na China e na Índia, vejamos como se deu o crescimento da renda per capita nos dois países. O gráfico 2 mostra que em ambos os países a renda per capita era muito baixa em 198, sendo de apenas 251 dólares (em poder de paridade de compra ppp) na China e de 416 dólares na Índia. Em ambos os países a renda per capita aumentou rapidamente nas últimas décadas, sendo que a China ultrapassou a Índia em 1992 e chegou a uma renda per capita de 7,5 mil dólares (ppp), em 21, contra 3,3 mil dólares (ppp) da Índia. O FMI estima renda de 13,7 mil dólares e 5,4 mil dólares, respectivamente, para China e Índia, em 216. Quanto à participação no PIB mundial os dois países estavam na casa de 2% em 198, sendo que, em 216, a China deve chegar a 18% e a Índia a 6,6% da economia mundial. O menor crescimento populacional da China tem favorecido o crescimento da economia e da renda per capita. Gráfico 2: Renda per capita e percentagem do PIB nacional no PIB mundial (em ppp), China e Índia, Renda per capita (em ppp) % no PIB mundial (em ppp) % PIB China % PIB da Índia China Índia Fonte: FMI, 211 China e Índia são as grandes locomotivas do crescimento econômico mundial das últimas 3 décadas. Depois de sofrerem um declínio relativo durante quase 2 anos, as duas nações começaram, após 2

3 198, um processo de recuperação econômica, política e cultural. A China tem sido a estrela de primeira grandeza, pois tem apresentado taxas de crescimento econômico em torno de 1%, enquanto a Índia tem apresentado taxa média de crescimento de 6,5% entre 198 e 216. Mesmo considerando que partiram de um patamar muito baixo, o ritmo de recuperação não tem precedentes históricos e tudo indica que as duas nações poderão chegar ao topo das maiores economias ainda na primeira metade do século XXI, sendo que a China deve ultrapassar os Estados Unidos já na década de 22. O gráfico 3 mostra que o crescimento médio do PIB chinês tem sido sempre superior ao da Índia, mas a diferença tem diminuído. Entre 198 e 1999 a China cresceu 1% ao ano, contra 5,5% ao ano da Índia. Entre 2 e 29 as taxas foram 1,3% e 6,9%, respectivamente. Para o período 21 a 216 o FMI estima crescimento médio de 9,6% para a China e de 8,4% para a Índia. Existem autores, principalmente indianos, que consideram que o ritmo de crescimento da economia indiana vai continuar se elevando, enquanto deve haver uma desaceleração do inigualável ritmo chinês. Gráfico 3: Taxas de crescimento econômico anual e média móvel, Chína e Índia, % Fonte: FMI, 211 China Índia 3 per. Mov. Avg. (China) 3 per. Mov. Avg. (Índia) A crença de que a Índia vai ultrapassar o ritmo de crescimento chinês tem argumentos demográficos como base, ou seja, a população da Índia continua crescendo, é mais jovem e tem menor razão de dependência demográfica, enquanto a população chinesa já passou pela fase do bônus demográfico e caminha ligeiramente para o envelhecimento e a redução da força de trabalho. O gráfico 4 mostra que ambos os países tinham alta razão de dependência demográfica até a década de 197, apresentando 8 dependentes (crianças de -14 anos e idosos de 65 anos e +) para cada cem pessoas em idade reprodutiva. Como as taxas de fecundidade da China caíram muito rapidamente na década de e continuou caindo depois da política de filho único (implantada a partir de 1979) a 3

4 razão de dependência também caiu rapidamente, chegando no níveis mais baixos entre 21 e 215. A partir de 22 o processo de envelhecimento vai fazer a razão de dependência subir na China até voltar ao nível de 8 pessoas dependentes existente na década de 197. Portanto, a janela de oportunidade demográfica está se fechando na China. Porém, na Índia, a razão de dependência vai continuar caindo até mostrando que o país ainda tem tempo para aproveitar o chamado primeiro bônus demográfico. Gráfico 4: Razão de dependência demográfica (15-64/ e +), China e Índia, % China Índia Fonte: UN/ESA, Revisão 21 Evidentemente, uma estrutura etária com mais pessoas em idade de trabalhar favorece o crescimento do PIB. Mas existe um segundo bônus demográfico que pode vir com o envelhecimento populacional se o país aproveitar as condições favoráveis para investir na infra-estrutura, na educação (capital humano) e no crescimento da poupança interna. O alto crescimento da renda per capita da China tem sido acompanhado por alta poupança interna e por grandes investimentos públicos para melhorar as condições de produtividade do país. Os dados sugerem que a China foi um dos países que melhor aproveitou o primeiro bônus demográfico e que está melhor preparada para aproveitar o segundo bônus. Neste sentido, não é certo que a Índia vá conseguir taxas de crescimento econômico muito superiores às da China nas próximas décadas, embora estime-se que o crescimento econômico chinês vá se reduzir para níveis mais sustentáveis ao longo prazo. A Índia vai passar a China como o país mais populoso do mundo. Isto pode ser uma vantagem ou uma desvantagem, dependendo das condições de vida da população e do padrão de produção e consumo adotado. Ambos os países possuem graves problemas ambientais. A China pode melhorar sua situação se o declínio da população vier acompanhado por um menor crescimento econômico e altos investimentos na sustentabilidade ambiental. A Índia, com uma menor renda per capita, vai ter que 4

5 fazer um grande esforço de combinar crescimento populacional e econômico com sustentabilidade ambiental. Nós próximos anos (e décadas) pode ser que a Índia vai realmente ultrapassar o ritmo de crescimento econômico da China. Mas por enquanto a China tem apresentado maior crescimento da renda per capita. O gráfico 5 mostra o aumento da esperança de vida ao nascer e a queda da mortalidade infantil. Na China, após a crise de mortalidade que ocorreu na época do Grande Salto para a Frente e o início da Revolução Cultural (196-65), a mortalidade infantil caiu rapidamente passando de 121 por mil, no quinquênio para 63 por mil em e 22 por mil no quinquênio Em caminho inverso, a esperança de vida ao nascer passou de 44 por mil entre para 73 anos, em Já os ganhos na Índia não foram tão rápidos, pois a mortalidade infantil caiu de 165 por mil no quinquenio para 64,2 por mil em 25-1, o que é muito alto para os padrões internacionais. A esperança de vida passou de 38 anos em para 64,2 anos em As estimativas da ONU apontam para uma redução das diferenças entre China e Índia até 21. Gráfico 5: Esperança de vida ao nascer (Eo), em anos e Mortalidade Infantil (MI), por mil, China e Índia, Esperança de vida ao nascer (em anos) Mortalidade Infantil (MI) por mil Fonte: UN/ESA, Revisão 21 MI China MI Índia Eo China Eo Índia O aumento da renda, da esperança de vida e dos níveis educacionais ficam evidentes no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme mostra o gráfico 6. O IDH da China tinha um valor de,368 em 198 e passou para,663 em 21, enquanto os avanços da Índia foram mais modestos, passando de,32 em 198 para,519 em 21. Pelo gráfico é possível ver que a China está ampliando o Índice de Desenvolvimento Humano em relação à Índia. 5

6 Gráfico 6: Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), China e Índia, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH),7,6,5,4,3,2, China Índia Log. (China) Log. (Índia) Fonte: UNDP, 211 O que os dados mostram é que a China tem conseguido um melhor desempenho econômico e social do que a Índia nos últimos 3 anos. Até que ponto o menor crescimento populacional chinês 2 ajudou neste processo? Até que ponto o maior crescimento populacional da Índia dificulta maiores avanços sociais? Sem dúvida a China aproveitou bem a fase do bônus demográfico e conseguiu combinar alto crescimento econômico com baixo crescimento demográfico. Mas nas próximas décadas vai ter que enfrentar um rápido envelhecimento populacional. Se a China também aproveitar o segundo bônus demográfico ela poderá dar um salto na qualidade de vida da sua população. A Índia ainda tem algumas décadas pela frente antes do envelhecimento populacional e também poderá aproveitar esta janela de oportunidade para apresentar avanços como a China tem apresentado. Além disto, os dois países vão ter que fazer um grande esforço para lidar com os problemas ambientais que acompanham este processo de crescimento populacional e econômico. Referências: ALVES, J. A força da Chíndia e a recuperação histórica da China e da Índia, IE/UFRJ, Aparte 7/1/211 FMI: PEARCE, Fred, Out of the Demographic Trap, 5/4/21 UN/ESA: UNDP. Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 2 A política de filho único na China é considerada a forma controle da natalidade mais draconiana do mundo e que fere totalmente os direitos sexuais e reprodutivos. 6

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