PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR"

Transcrição

1 PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR 1º BOLETIM TRIMESTRAL DE MONITORAMENTO FASE 1 - PRÉ ENCHIMENTO PERÍODO DE MONITORAMENTO COMPREENDIDO ENTRE 24 DE OUTUBRO DE 2017 E 31 DE JANEIRO DE 2018 FEVEREIRO DE 2018

2 PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA PR 1º BOLETIM TRIMESTRAL DE MONITORAMENTO FASE 1 - PRÉ ENCHIMENTO PERÍODO ENTRE 24 DE OUTUBRO DE 2017 E 31 DE JANEIRO DE

3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OCORRÊNCIAS DE SISMOS INDUZIDOS LOCALIZAÇÃO DE UM SISMO OPERAÇÃO DA ESTAÇÃO SISMOGRÁFICA... 7 Operação da Estação e Triagem dos Eventos ANÁLISE DOS REGISTROS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXO ANEXO

4 1. INTRODUÇÃO O presente relatório refere-se ao Programa de Monitoramento Sismográfico, contido no Programa Ambiental do EIA RIMA (Capítulo 12), Fase 1 Pré Enchimento. Este é o primeiro relatório trimestral gerado após a instalação da primeira Estação Sismológica, designada como BIPR1, da UHE Baixo Iguaçu durante a Fase 1- Pré Enchimento. A estação sismográfica digital denominada BIPR1 começou a operar efetivamente em 24 de outubro de 2017, e desde então vem monitorando a atividade sísmica local e regional para o empreendimento UHE Baixo Iguaçu, tal monitoramente abrange as vibrações decorrentes de eventuais movimentos tectônicos e da atividade antrópica relacionada a detonações com explosivos. Basicamente o programa de monitoramento será executado em três etapas ou fases, a saber: pré-enchimento, enchimento e pós-enchimento do reservatório. Na primeira etapa, que consiste na fase de pré-enchimento, espera-se caracterizar e monitorar o padrão de atividade sísmica local, livre dos efeitos do reservatório, ou seja, antes do período de enchimento do reservatório. A Figura 1 apresenta a localização aproximada da estação sismológica BIPR1. 4

5 Figura 1: Localização da estação sismográfica designada como BIPR1. A partir da área do barramento da UHE Baixo Iguaçu, a estação situa-se distante em cerca de 870 m. 2. OCORRÊNCIAS DE SISMOS INDUZIDOS As observações sobre a ocorrência de sismos induzidos mais consistentes se coadunam às premissas indicadas por diversos pesquisadores na segunda metade da década de 70 do século passado (por exemplo, os estudos de Gevin 1979), de que a sismicidade induzida deve refletir um ambiente geológico dinamicamente evoluído. Na própria década de 70, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) percebendo a importância do tema se envolvia em discussões dos efeitos dos sismos induzidos na segurança das grandes barragens e da população, os estudos evoluíram rapidamente no sentido de esclarecer as causas dos fenômenos, enfatizando a ambiência geológica e as condições geotécnicas locais dos projetos hidráulicos e hidrelétricos. Assim, as características essencialmente geométricas dos projetos de barragens e reservatórios (Marza et al. 1999) foram cedendo espaço nas discussões 5

6 das causas de sismos induzido para aquelas de cunho neotectônico e geotécnico, motivando várias revisões sobre o assunto. Para ocorrências de sismos induzidos, o mecanismo aceito é o da percolação d água a grandes profundidades, em planos de fraqueza do maciço rochoso subjacente ao reservatório, que estejam submetidos a estados críticos de tensão, ou seja, próximos à ruptura. Além da infiltração d água, a massa de água do reservatório representa uma carga adicional que causa um crescimento significativo na tensão elástica, e esse aumento pode contribuir para acelerar o processo de liberação de energia através de sismos, caso as tensões no interior dos materiais rochosos ultrapassem o limite elástico para ao rúptil. De modo geral, o período mais crítico para esse tipo de monitoramento é justamente na fase de enchimento. Estudos realizados em vários reservatórios têm mostrado o início de alguma atividade sísmica ou mesmo um aumento na sismicidade local durante esta fase de execução. 3. LOCALIZAÇÃO DE UM SISMO O ponto de onde emanam as ondas sísmicas chama-se hipocentro ou foco e a sua projeção na superfície da Terra designa-se por epicentro. A distância na superfície entre o epicentro e um observador ou sítio é conhecida como distância epicentral e a distância entre um observador e o foco é chamado distância focal ou distância hipocentral (Figura 2). A diferença entre os tempos de chegada das ondas P e S a uma estação sismológica permite estimar a distância epicentral pela seguinte expressão: 6

7 (1) onde t P-S é a diferença entre os tempos de chegada das ondas P e S, com velocidades v P e v S, respectivamente. Conhecendo-se esta distância calculada com pelo menos três diferentes estações sismológicas, bastaria traçar, com o auxílio de um compasso, três arcos de circunferência com centro nessas estações, e raios iguais às respectivas distâncias epicentrais, para determinar, na interseção, a localização do epicentro do terremoto. Figura 2: Elementos para descrição da localização de um sismo (adaptado de Kramer, 1996). 4. OPERAÇÃO DA ESTAÇÃO SISMOGRÁFICA BIPR1 O monitoramento sismológico da área do empreendimento Hidrelétrico Baixo Iguaçu iniciou-se no dia 24 de outubro de 2017 com a instalação da primeira estação sismográfica denominada BIPR1 (vide relatório de Instalação da Estação Sismográfica BIPR1 Novembro de 2017). 7

8 O equipamento instalado é classificado como banda larga, ou seja, trabalha em uma ampla faixa de freqüência sendo adequado para registrar sismos locais, regionais e também telessismos. Para efeito de cadastro no Banco de Dados da Rede Mundial, a estação foi denominada BIPR1 (Figura 1). A localização da estação esta relacionada na tabela 1. Tabela 1: Coordenadas geográficas das Estações em UTM com o Datum WGS84. COORDENADAS DAS ESTAÇÕES NOME DA ESTAÇÃO FUSO LONGITUDE LATITUDE ALTITUDE BIPR1 (UHE Baixo Iguaçu) 22J m 4.1 Operação da Estação e Triagem dos Eventos Os registros analisados neste boletim abrangem o período de operação compreendido entre os dias 24 de Outubro de 2017 a 31 de Janeiro de 2017, referentes à Fase 1 Pré Enchimento. Os dados coletados na estação neste período foram coletados a cada 8 dias e enviados aos computadores da Alta Resolução, no escritório em São Paulo. Os dados armazenados durante período, o qual se refere este relatório, foram analisados (varreduras dos sismogramas) e os eventos (sismos) detectados classificados de acordo com suas categorias, a saber: telessismos, sismos regionais, sismos locais e detonações. Esta classificação foi realizada de acordo com as distâncias epicentrais, ou seja, a distância entre o local de ocorrência de um determinado sismo detectado à estação sismológica que o registrou (Tabela 2). 8

9 Tabela 2: Classificação de eventos sísmicos. Tipo do sismo Distância epicentral sismos locais km sismos regionais km telessismos > 2000 km 5. ANÁLISE DOS REGISTROS Abaixo segue um resumo das análises do período monitorado: 24 de Outubro de 2017 a 31 de Janeiro de 2018: A estação BIPR1 funcionou durante todo o período relacionado a esse relatório. Tal fato possibilitou que a estação registrasse de forma contínua todos os eventos sísmicos ocorridos no período. Os registros serviram de base para a análise dos dados e triagem de eventos sísmicos típicos. Os eventos identificados foram analisados e filtrados, contudo mesmo os eventos selecionados na primeira triagem foram posteriormente descartados, pois a analise verificou-se que eram oriundos de pequenos ruídos, podendo afirmar que neste período não foram observados nenhuma atividade sísmica local. A título de ilustração foram selecionados alguns dos telessismos registrados pela estação BIPR1. Esses eventos são apresentados no Anexo 1 (Figuras 3 a 10), com alguma informação epicentral. Tabela 3: Classificação de eventos sísmicos com algumas informações epicentrais como: a localidade, latitude, longitude (Geográfica), magnitude, data, hora (UTC) e distância da barragem (km). Localidade Latitude Longitude Magnitude (mr) Data Hora (UTC) Distância da barragem (km) Camala - Chile -22,09-68,53 4,9 07/11/ h11min 1694 Ascension Island Region -11,41-14,38 5,4 11/11/ h36min 4639 Mid-Atlantic Ridge (MAR) -1,08-23, /11/ h32min Tadine - New Caledônia -21,32-168, /11/ h43min

10 Caraquez Equador -0,47-80,31 6,1 03/12/ h26min 4062 Ilha de Bouvet -54,31 2,16 6,5 13/12/ h12min 6981 San Antonio de los Cobres, Argentina -24,22-67,00 4,9 17/12/ h02min Putre, Chile -18,00-69,86 5,4 11/11/ h36min Mesmo distante cerca de 200 m da estrada vicinal que liga a cidade Capitão Leônidas Marques a UHE Baixo Iguaçu a estação registrou alguns sutis ruídos (vibrações) decorrentes da movimentação de veículos pesados, contudo essa movimentação é incipiente e pode-se considerar a qualidade dos registros com elevada relação sinal/ruído (vide registros de 6 h e 12 h dos Anexo 2). 6. CONCLUSÕES Nessa primeira fase (pré-enchimento) a análise dos dados é importante para caracterizar a atividade sísmica local e regional (natural e de pedreiras próximas) para se formular filtros mais eficazes, para serem utilizados posteriormente durante as fases de enchimento e pós-enchimento. Ao longo dos primeiros três meses de monitoramento (novembro, dezembro de 2017 e janeiro de 2018) não foi registrada nenhuma vibração que pudesse estar correlacionada a eventos sísmicos, seja de origem natural, seja de origem antrôpica, como detonação por explosivo nas próximas ao empreendimento. Mesmo sendo pouco tempo de monitoramento, até o momento, para fins de analise de risco sísmico pode se considerar nula a atividade sísmica local no entorno do empreendimento. São Paulo, 16 de Fevereiro de Adriano Marchioreto, DSc. Alta Resolução Geologia e Geofísica Ltda 10

11 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BERROCAL, J., ASSUMPÇÃO, M. ANTEZANA, R., DIAS NETO, C. M., ORTEGA, R., FRANÇA, H. e VELOSO, J. A. V Sismicidade do Brasil. São Paulo (SP), Instituto Astronômico e Geofísico USP / Comissão Nacional de Energia Nuclear, 320 p. BOLT, B. A Earthquakes. A primer. San Francisco (USA), W. H. Freeman and Company, 241 p. GEVIN, P La seismicite induite par lês lacs reservoirs dans son contexte geologique dynamiquement considere. Paris (France), Revue Française de Géotechnique, n o 7, p.1-8. MARZA, V.I., et al., Aspectos da Sismicidade Induzida por Reservatórios no Brasil. Belo Horizonte (MG), Anais do XXIII Seminário Nacional de Grandes Barragens, Comitê Brasileiro de Barragens, p BAECHER, G.B. & KEENEY, R.L., 1982, Estatistical examination of Reservoir-induced seismicity. Bulletin of the Seismological Society of America, Vol 72, nº2 p GUPTA, H.K., Reservoir-Induced Earthquakes. New Delhi (India), Current Science, Department of Science and Technology. Vol. 62, nº 1 & 2. BARROS, L. V., 2010, Sismicidade, Esforços Tectônicos e Estrutura Crustal da Zona Sísmica de Porto dos Gaúchos/MT. Brasília (DF), Tese de Doutorado, p 06.

12 ANEXO 1 A seguir foram selecionados sete sismos registrados pela estação sismográfica, durante o período vigente desse Boletim (Fase 1 Pré Enchimento - 24/110/2017 a 31/01/2018).. Figura 3: Registro de um sismo detectado pela estação BIPR1 às 08h24min horário UTC (Anexo 2) em 07/11/17, ocorrido a 46 km NE de Calama, Chile as 08h11min (UTC) com Magnitude de 4,9. Na porção superior (Sismograma 1) a imagem do sismo numa janela de seis horas de aquisição, enquanto na porção inferior ( Sismograma 2) é o mesmo registros, sendo que recursos de ampliação (zoom) e filtros foram aplicados. 12

13 Figura 4: Registro de um telessismo (sismo >2.000 km) detectado pela estação BIPR1 às 00h45min horário UTC (Anexo 2) em 11/11/17, epicentro em Ascension Island Region as 00h36min (UTC) com Magnitude de 5,4. Figura 5: Registro de um telessismo (sismo >2.000 km) detectado pela estação BIPR1 às 23h02min horário UTC (Anexo 2) em 19/11/17, epicentro Tadine - New Caledônia as 22h43min (UTC) com Magnitude de

14 Figura 6: Registro de um telessismo (sismo >2.000 km) detectado pela estação BIPR1 às 06h40min horário UTC (Anexo 2) em 30/11/17, epicentro Mid-Atlantic Ridge (MAR) as 06h32min (UTC) com Magnitude de 6,5. Figura 7: Registro de um telessismo (sismo >2.000 km) detectado pela estação BIPR1 às 11h26min horário UTC (Anexo 2) em 03/12/17, ocorrido a 18 km NE da Bahia de Caraquez Equador, as 11h19min (UTC) com Magnitude de

15 Figura 8: Registro de um telessismo (sismo >2.000 km) detectado pela estação BIPR1 às 18h12min horário UTC (Anexo 2) em 13/12/17, epicentro a 80 km WNW da Ilha de Bouvet, as 18h03min (UTC) com Magnitude de 6,5. Figura 10: Registro de um sismo regional (sismo entre 100 e km) detectado pela estação BIPR1 às 18h21min horário UTC (Anexo 2) em 20/12/17, ocorrido a 27 km NE de Putre - Chile, as 18h16min (UTC) com Magnitude de 4,9. ANEXO 2 15

16 Figura 11: Registro das primeiras 6h no dia 24 de outubro de 2017, quando ainda estava em processo de implantação do abrigo. 16

17 Figura 12: Registro sísmico de 12 h do dia 01 de novembro. Nesse caso é possível verificar que o nível de ruído da estação BIPR1 é muito baixo. 17

18 Figura 13: Registro sísmico de 12 h do dia 01 de dezembro. Nesse caso foram registradas algumas pequenas vibrações, as quais após a triagem verificou que não se tratam de eventos sísmicos, essas pequenas vibrações devem ser decorrentes da passagem de veículos pesados na estrada que liga a cidade de Capitão Leônidas Marques a UHE Baixo Iguaçu. 18

PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR

PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR 3º RELATÓRIO TRIMESTRAL DE MONITORAMENTO FASE 1 - PRÉ ENCHIMENTO PERÍODO DE MONITORAMENTO

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR

PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU CAPANEMA / CAPITÃO LEÔNIDAS MARQUES PR 2º RELATÓRIO TRIMESTRAL DE MONITORAMENTO FASE 1 - PRÉ ENCHIMENTO PERÍODO DE MONITORAMENTO

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOLÓGICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU. 1 o BOLETIM QUINZENAL DE MONITORAMENTO FASE DE ENCHIMENTO (FASE 2)

PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOLÓGICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU. 1 o BOLETIM QUINZENAL DE MONITORAMENTO FASE DE ENCHIMENTO (FASE 2) PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOLÓGICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU 1 o BOLETIM QUINZENAL DE MONITORAMENTO FASE DE ENCHIMENTO (FASE 2) PERÍODO ENTRE 01 E 15 DE DEZEMBRO DE 2018 JANEIRO DE 2019

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOLÓGICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU. 2 o BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO FASE DE PÓS-ENCHIMENTO (FASE 2)

PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOLÓGICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU. 2 o BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO FASE DE PÓS-ENCHIMENTO (FASE 2) PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOLÓGICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BAIXO IGUAÇU 2 o BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO FASE DE PÓS-ENCHIMENTO (FASE 2) PERÍODO ENTRE 01 E 28 DE FEVEREIRO DE 2019 MARÇO DE 2019

Leia mais

3º BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO DA FASE DE ENCHIMENTO (MC-02 EC-10)

3º BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO DA FASE DE ENCHIMENTO (MC-02 EC-10) (Contrato Copel SLS/DCSE N o 45858/2009) 3º BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO DA FASE DE ENCHIMENTO (MC-02 EC-10) PERÍODO SETEMBRO DE 2012 PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE

Leia mais

4º BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO DA FASE DE ENCHIMENTO (MC-02 EC-11)

4º BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO DA FASE DE ENCHIMENTO (MC-02 EC-11) (Contrato Copel SLS/DCSE N o 45858/2009) 4º BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO DA FASE DE ENCHIMENTO (MC-02 EC-11) PERÍODO OUTUBRO DE 2012 PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOGRÁFICO DA USINA HIDROELÉTRICA DE

Leia mais

GT02.01 Desenvolvimento de metodologia para monitoramento de ameaças sísmicas aplicadas a barragens de usinas hidrelétricas - Estudo piloto

GT02.01 Desenvolvimento de metodologia para monitoramento de ameaças sísmicas aplicadas a barragens de usinas hidrelétricas - Estudo piloto GT02.01 Desenvolvimento de metodologia para monitoramento de ameaças sísmicas aplicadas a barragens de usinas hidrelétricas - Estudo piloto Problema a ser solucionado: Desconhecimento da magnitude dos

Leia mais

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S.

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S. 1 1. INTRODUÇÃO SISMOLOGIA Apresentamos os conceitos básicos de Sismologia, a ciência que estuda os sismos. Sismologia é o ramo da geofísica que estuda os terremotos (ou sismos): suas causas e efeitos,

Leia mais

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE:

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE: 1 Terremoto (ou abalo sísmico) é a liberação instantânea de energia que gera ondas elásticas que se propagam pela Terra. Para ocorrer um terremoto, é necessário haver condições para o acúmulo de esforços

Leia mais

Actividade Sísmica Fevereiro 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Fevereiro 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Fevereiro 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal

Leia mais

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE:

- FOCO, - EPICENTRO: - PROFUNDIDADE FOCAL: - DISTÂNCIA EPICENTRAL: - MAGNITUDE: - INTENSIDADE: 1 Terremoto (ou abalo sísmico) é a liberação instantânea de energia que gera ondas elásticas que se propagam pela Terra. Para ocorrer um terremoto, é necessário haver condições para o acúmulo de esforços

Leia mais

Actividade Sísmica Janeiro 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Janeiro 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Janeiro 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal

Leia mais

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR Relatório Técnico N 2 22/01/2016 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG/IEE* (*) Serviço Técnico de Exploração Geofísica e Geológica

Leia mais

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento?

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento? Lista de Sismologia 1 - Defina onda de corpo e onda de superfície. Mostre os tipos. 2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da

Leia mais

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Janeiro 212 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade

Leia mais

2º BOLETIM TRIMESTRAL DE MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO (MC-01 EC-05) (Contrato Copel N o ) PERÍODO ENTRE 01 DE AGOSTO E 31 DE OUTUBRO DE 2013

2º BOLETIM TRIMESTRAL DE MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO (MC-01 EC-05) (Contrato Copel N o ) PERÍODO ENTRE 01 DE AGOSTO E 31 DE OUTUBRO DE 2013 2º BOLETIM TRIMESTRAL DE MONITORAMENTO PRÉ-ENCHIMENTO (MC-01 EC-05) (Contrato Copel N o 4600002755) PERÍODO ENTRE 01 DE AGOSTO E 31 DE OUTUBRO DE 2013 JANEIRO DE 2014 PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOLÓGICO

Leia mais

Actividade Sísmica Março 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Março 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Março 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade no Arquipélago dos Açores 8 Sismicidade Global Mensal Figura.

Leia mais

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Setembro 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Setembro 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 7 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Maio 2012 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 01 Resumo Mensal 02 Resumo da Sismicidade Continente 0 Resumo da Sismicidade Madeira 06 Resumo da Sismicidade - Açores 09 Sismicidade

Leia mais

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Julho 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Atividade Sísmica Junho 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Junho 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Junho 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Sismologia. AGG 0110 Elementos de Geofísica. Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi

Sismologia. AGG 0110 Elementos de Geofísica. Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi AGG 0110 Elementos de Geofísica Sismologia Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi m.bianchi@iag.usp.br Contatos: Centro de Sismologia USP @: m.bianchi@iag.usp.br F: (11) 3091-4743 M:(11) 9820-10-930 2016 Programação

Leia mais

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ Relatório Técnico Complementar (Preliminar) Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ 26/08/2015 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG/IEE* (*) Serviço Técnico de Exploração Geofísica e Geológica

Leia mais

SISMICIDADE. Título. Texto... Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo.

SISMICIDADE. Título. Texto... Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo. SISMICIDADE Título eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Sismicidade Título Sismicidade é um termo que admite algumas interpretações: Distribuição dos terremotos em uma região;

Leia mais

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5. Ondas P e S

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5. Ondas P e S AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo / IAG - 1/5 Ondas P e S A Figura 1 mostra como se propagam as ondas sísmicas P e S. Neste exemplo as ondas se propagam na direção x. Cada

Leia mais

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Maio 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Agosto 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade Madeira 7 Resumo da Sismicidade - Açores 1 Sismicidade

Leia mais

Atividade Sísmica Junho 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Junho 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Junho 22 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade Global Mensal Figura. Mapa de sismicidade

Leia mais

Sequência de terremotos no Norte do Chile em Março-Abril de 2014

Sequência de terremotos no Norte do Chile em Março-Abril de 2014 !!!! Centro de Sismologia da USP IAG / IEE Sequência de terremotos no Norte do Chile em Março-Abril de 2014 Informe preparado pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo 02-Abril-2014 1) Preparação

Leia mais

Actividade Sísmica Abril 2011 Relatório-Síntese

Actividade Sísmica Abril 2011 Relatório-Síntese Actividade Sísmica Abril Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global Mensal

Leia mais

Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro

Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Departamento de Geofísica Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro Prof. Marcelo Assumpção Terremotos e vulcões no

Leia mais

Atividade Sísmica Abril 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Abril 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Abril 22 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade Global

Leia mais

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ Relatório Técnico Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ 15/05/2015 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG*/IEE (*) Departamento de Geofísica do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências

Leia mais

Aula-00 (Introdução / Terremotos e Teoria do Rebote):

Aula-00 (Introdução / Terremotos e Teoria do Rebote): Roteiro de Estudo Neste roteiro vocês encontram mais de 100 perguntas que vocês devem estar tentando responder ao revisar o material apresentado em aula e mesmo as suas anotações para se prepararem para

Leia mais

Métodos de Localização de Terremotos

Métodos de Localização de Terremotos AGG 0110 Elementos de Geofísica Métodos de Localização de Terremotos Prof. Dr. Marcelo B. de Bianchi m.bianchi@iag.usp.br 2016 Revisando O que são ondas Ondas P Ondas S Ondas de Superfície Velocidade das

Leia mais

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 FICHA DE TRABALHO DE GEOLOGIA - SISMOLOGIA NOME: TURMA: N.º: DATA: 1. Durante o sismo de Loma Prieta (São Francisco, EUA, 1989), ocorreu o colapso do

Leia mais

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo/IAG 1/11

AGG0232 Sísmica I Lista 1 Ondas P e S Universidade de São Paulo/IAG 1/11 Universidade de São Paulo/IAG 1/11 A Fig. 1.1 mostra como se propagam as ondas sísmicas P e S. Neste exemplo, as ondas se propagam na direção x. Cada partícula do meio se desloca (vibra) durante a passagem

Leia mais

Terremotos. João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP

Terremotos. João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP Terremotos João Carlos Dourado Departamento de Geologia Aplicada IGECE Campus Rio Claro UNESP jdourado@rc.unesp.br Terremoto O que é um terremoto? Como são formados? Quais os tipos de sismos? Onde ocorrem?

Leia mais

Os tremores de terra de março de 2005 em Andes, município de Bebedouro. Relatório preliminar

Os tremores de terra de março de 2005 em Andes, município de Bebedouro. Relatório preliminar Os tremores de terra de março de 2005 em Andes, município de Bebedouro. Relatório preliminar 13-03-2005 IAG - Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas USP - Universidade de São Paulo

Leia mais

Plano de Trabalho (EC 01)

Plano de Trabalho (EC 01) PROGRAMA DE MONITORAMENTO SISMOLÓGICO, DO PROJETO BÁSICO AMBIENTAL PBA - DA USINA HIDRELÉTRICA DE COLÍDER (Contrato Copel N o 4600002755) Plano de Trabalho (EC 01) MAIO DE 2013 PROGRAMA DE MONITORAMENTO

Leia mais

Geologia Geral. Discussão I. user 02/03/05. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra. Título aqui 1

Geologia Geral. Discussão I. user 02/03/05. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra. Título aqui 1 Geologia Geral Investigando o Interior de Terra. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra; 2 - Terremotos; 3 - Magnetismo terrestre. 1 Dimensões, composição e estrutura interna da Terra A maior

Leia mais

ONDAS SÍSMICAS. Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro

ONDAS SÍSMICAS. Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro ONDAS SÍSMICAS Camila Deodato Fernando Prado Marcos Hortencio Tamy Oshiro Ondas de Volume Propagam se no interior da Terra Ondas P: Longitudinais com velocidade de propagação entre 4 e 7 km/s na crosta

Leia mais

A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano

A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano A Terra estremece cerca de um milhão de vezes por ano SISMO vibração das partículas dos materiais do globo terrestre originada pela libertação brusca de energia acumulada numa zona do interior da Terra,

Leia mais

Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Oceano Atlântico. Belo Horizonte. Salvador. Rio de Janeiro Grande São Paulo

Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Oceano Atlântico. Belo Horizonte. Salvador. Rio de Janeiro Grande São Paulo A TERRA POR DENTRO E POR FORA PLANETA TERRA VISTA POR MEIO DE UM SATÉLITE Esta região azul mais clara é a plataforma continental brasileira. Belo Horizonte Oceano Atlântico Salvador Rio de Janeiro Grande

Leia mais

Tremores de terra ocorridos em Mariana/Bento Rodrigues, MG, no dia 05/11/2015

Tremores de terra ocorridos em Mariana/Bento Rodrigues, MG, no dia 05/11/2015 Tremores de terra ocorridos em Mariana/Bento Rodrigues, MG, no dia 05/11/2015 Centro de Sismologia da USP 06-Novembro-2015, 19hs 1. Registros sismológicos dos eventos de 05/11/2015 Seis pequenos tremores

Leia mais

Resultado preliminar da atividade sísmica em Baixa Grande BA em março de 2018.

Resultado preliminar da atividade sísmica em Baixa Grande BA em março de 2018. Universidade Federal do Rio Grande do Norte Centro de Ciências Exatas e da Terra Departamento de Geofísica Laboratório Sismológico Resultado preliminar da atividade sísmica em Baixa Grande BA em março

Leia mais

Sismicidade da região de Aquidauana-MS

Sismicidade da região de Aquidauana-MS Sismicidade da região de Aquidauana-MS Gustavo da Silva Sabino (Graduação Física/UFMS) 1 Marcelo S. Assumpção (IAG-USP) 2 Edna Maria Facincani (UNESP-Rio Claro) 3 Simone Soares Ferreira (Graduação/Física-UFMS)

Leia mais

Origem dos terremotos no Nordeste

Origem dos terremotos no Nordeste ComCiência no.117 Campinas 2010 ARTIGO Origem dos terremotos no Nordeste Por Paulo de Barros Correia O Brasil é um país abençoado por Deus porque aqui não há terremotos. Quem nunca ouviu esta frase? Infelizmente

Leia mais

Universidade de Brasília Instituto de Geociências Observatório Sismológico

Universidade de Brasília Instituto de Geociências Observatório Sismológico Seismic source s parameters of Brazilian earthquakes detected by Seismological Observatory in the last six years and relation between its body waves and seismic moment magnitudes Lucas Barros, Juraci Mário,

Leia mais

Correção da Atividade

Correção da Atividade Correção da Atividade Complete: As placas tectônicas também são chamadas de placas LITOSFÉRICAS. Três tipos diferentes de LIMITES tectônicos. No limite onde as placas se ENCONTRAM acontecem os terremotos

Leia mais

Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Aluno: Danilo de Oliveira Domingos Orientador: Prof. Dr. Jesus Berrocal 05/07/2010 Objetivos Introdução Rede Sismográfica

Leia mais

A ESTRUTURA DA TERRA Título determinada pela sismologia

A ESTRUTURA DA TERRA Título determinada pela sismologia A ESTRUTURA DA TERRA Título determinada pela sismologia eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Ondas Título sísmicas Os principais tipos de ondas sísmicas são ondas de compressão,

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 Sismologia Sismo Abalo brusco da superfície da Terra provocado por uma súbita libertação de energia no seu interior. Os sismos tectónicos originam-se

Leia mais

Ano Lectivo: 2007/2008. Nome: Nº Turma: CT

Ano Lectivo: 2007/2008. Nome: Nº Turma: CT Ficha de Trabalho de Biologia e Geologia (ano 1) Ano Lectivo: 2007/2008 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: / /2008 Docente: Catarina Reis 1. Os sismos são, provavelmente as catástrofes de origem natural

Leia mais

Relatório Técnico sobre o Monitoramento Sísmico na região de Mangaratiba. Relatório No. 1. Grupo de Sismologia do Observatório Nacional

Relatório Técnico sobre o Monitoramento Sísmico na região de Mangaratiba. Relatório No. 1. Grupo de Sismologia do Observatório Nacional Relatório Técnico sobre o Monitoramento Sísmico na região de Mangaratiba Relatório No. 1 Grupo de Sismologia do Observatório Nacional Jorge Luis de Souza Dezembro de 2010 2 1 Introdução No dia 10 de maio

Leia mais

Sismologia Parte 3. Prof. George Sand França

Sismologia Parte 3. Prof. George Sand França Sismologia Parte 3 1 Intensidade sísmica e Magnitude Intensidade sísmica é uma classificação dos efeitos que as ondas sísmicas provocam em um determinado lugar. Escala Mercalli Modificada (MM) Mapa de

Leia mais

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE SÃO MANOEL

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE SÃO MANOEL PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE SÃO MANOEL Programa de Monitoramento da Sismicidade CONTROLE DE REVISÃO CÓDIGO REVISÃO DATA P00.SM-004/14 00 30/01/2014 P00.SM-004/14 01 30/04/2014 P00.SM-004/14 02 08/10/2014

Leia mais

Fundamentos de Cartografia A Rede Geográfica

Fundamentos de Cartografia A Rede Geográfica UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS Disciplina: Leitura e Interpretação de Cartas Fundamentos de Cartografia A Rede Geográfica Prof. Dr.

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 Sismologia Sismo Abalo brusco da superfície da Terra provocado por uma súbita libertação de energia no seu interior. Os sismos tectónicos originam-se

Leia mais

O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento.

O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento. SISMOS O que é um sismo? Um sismo é um movimento da litosfera, por vezes brusco e violento. Como se origina um sismo? Um sismo origina-se devido a uma libertação brusca de energia. 2 O que origina essa

Leia mais

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Os sismos representam uma série de fenómenos que têm lugar na maioria dos casos no interior da Terra. A actividade sísmica é um testemunho do dinamismo interno do nosso

Leia mais

Atividade Sísmica Os sismos

Atividade Sísmica Os sismos Atividade Sísmica Os sismos Os movimento das placas litosféricas ou das falhas ocasionam a acumulação de energia, que, ao libertar-se bruscamente, dá origem a um sismo. A energia libertada pela rutura

Leia mais

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Introdução

1 INTRODUÇÃO. 1.1 Introdução 1 INTRODUÇÃO 1.1 Introdução Grandes obras de engenharia (portos, barragens, usinas nucleares, etc.) apresentam uma grande quantidade de ensaios e instrumentações tanto na etapa do projeto e como no processo

Leia mais

INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA

INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA INTRODUÇÃO Título À GEOFÍSICA Texto... eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Geofísica Título Texto... A Geofísica é a ciência que estuda a estrutura, a composição, as propriedades

Leia mais

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES

PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES PROJETO BÁSICO AMBIENTAL UHE TELES PIRES P.10 PROGRAMA DE MONITORAMENTO CLIMATOLÓGICO Parecer Técnico EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DO PROGRAMA INTEGRANTES CONSELHO CTF

Leia mais

Actividade Sísmica em 2010 Relatório Síntese Preliminar

Actividade Sísmica em 2010 Relatório Síntese Preliminar Actividade Sísmica em Relatório Síntese Preliminar. Sismicidade Global À escala global, a actividade sísmica mais significativa no ano de, em termos de grandes sismos, ocorreu nas zonas de interacção entre

Leia mais

Atividade Sísmica Fevereiro 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Fevereiro 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Fevereiro 212 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 5 Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade

Leia mais

TREMORES DE TERRA EM LONDRINA, PARANÁ

TREMORES DE TERRA EM LONDRINA, PARANÁ TREMORES DE TERRA EM LONDRINA, PARANÁ José Paulo Peccinini Pinese Marcelo Assumpção Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e Associação Profissional dos Geólogos do Paraná (AGEPAR) Curitiba, 31 de Março

Leia mais

Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes. Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo!

Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes. Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo! Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes Prof. George Sand França Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo! Antes de usar dados reais na atividade

Leia mais

VOLUME IV. Plano de Acompanhamento Geológico/Geotécnico e de Recursos Minerais Plano de Gestão de Recursos Hídricos

VOLUME IV. Plano de Acompanhamento Geológico/Geotécnico e de Recursos Minerais Plano de Gestão de Recursos Hídricos VOLUME IV Plano de Acompanhamento Geológico/Geotécnico e de Recursos Minerais Plano de Gestão de Recursos Hídricos Nota do IBAMA Esta fase do licenciamento ambiental Licença de Instalação se caracteriza

Leia mais

Efeito dos sismos ondas sísmicas

Efeito dos sismos ondas sísmicas Efeito dos sismos ondas sísmicas A zona do interior do globo onde tem origem a ruptura ou simplesmente a deslocação das rochas denomina-se por foco sísmico ou hipocentro. A libertação de energia, lentamente

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE ABALO SÍSMICO SENTIDO NA GRANDE FLORIANÓPOLIS RELATÓRIO /SDC/DMGD OCORRÊNCIA:

RELATÓRIO SOBRE ABALO SÍSMICO SENTIDO NA GRANDE FLORIANÓPOLIS RELATÓRIO /SDC/DMGD OCORRÊNCIA: RELATÓRIO SOBRE ABALO SÍSMICO SENTIDO NA GRANDE FLORIANÓPOLIS OCORRÊNCIA: 130418.01 Florianópolis, 13 de abril de 2018 Pág. 2 1 - NOTA DE ESCLARECIMENTO SDC-SC A secretaria de Estado da Defesa Civil (SDC)

Leia mais

Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Prof. Reynaldo dos Santos. Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1

Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Prof. Reynaldo dos Santos. Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1 Biologia e Geologia 10º Ano Turma A Teste Tema 3 Geologia P á g i n a 1 1. O conhecimento do interior da Geosfera recorre a diversos métodos de estudo, que fornecem indicações com diferentes níveis de

Leia mais

SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA AS PRINCIPAIS CAMADAS DA TERRA # A maior parte do interior da Terra é inacessível às observações diretas. Para conhecer sua constituição interna, é necessário recorrer

Leia mais

Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica

Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica Usina Hidrelétrica Bem Querer Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica Março de 2019 ESTUDOS DE INVENTARIO HIDRELÉTRICO DA BACIA DO RIO BRANCO LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ABRANGENCIA Período de Realização

Leia mais

Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes. Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo!

Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes. Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo! Localização de Epicentros de Terremoto: uma Comparação de dois Métodos Diferentes Prof. George Sand França Atividade 1 - Virtual Seismology Diploma de Sismólogo! Antes de usar dados reais na atividade

Leia mais

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano

Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha Formativa Sismologia 10º Ano Ficha do Professor Os sismos representam uma série de fenómenos que têm lugar na maioria dos casos no interior da Terra. A actividade sísmica é um testemunho do dinamismo

Leia mais

RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS. PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA

RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS. PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA RELEVO CONTINENTAL: AGENTES INTERNOS PROFº Me- CLAUDIO F. GALDINO - GEOGRAFIA Oferecimento Fábrica de Camisas Grande Negão RELEVO É toda forma assumida pelo terreno (montanhas, serras, depressões, etc.)

Leia mais

Calor interno da Terra - Geotermismo

Calor interno da Terra - Geotermismo Calor interno da Terra - Geotermismo Gradiente geotérmico - taxa de variação da temperatura com a profundidade, ou seja o aumento da temperatura por quilómetro de profundidade. Para as profundidades em

Leia mais

55º Congresso Brasileiro do Concreto

55º Congresso Brasileiro do Concreto 55º Congresso Brasileiro do Concreto Seminário de Grandes Construções Contribuição da rede sismográfica da ELETRONORTE para o conhecimento da sismicidade brasileira natural e induzida por reservatórios

Leia mais

CAUSAS DOS SISMOS. O material terrestre é sujeito a um nível de tensão e acumula progressivamente uma dada quantidade de energia.

CAUSAS DOS SISMOS. O material terrestre é sujeito a um nível de tensão e acumula progressivamente uma dada quantidade de energia. Estudo dos Sismos 1 O QUE É UM SISMO? É um movimento vibratório brusco da superfície terrestre, devido a uma libertação de energia em zonas instáveis do interior da Terra. 2 CAUSAS DOS SISMOS O material

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM ALGORITMO PARA REDUÇÃO DE ERROS EM MAPAS DE RENDIMENTO OBTIDOS EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

DESENVOLVIMENTO DE UM ALGORITMO PARA REDUÇÃO DE ERROS EM MAPAS DE RENDIMENTO OBTIDOS EM AGRICULTURA DE PRECISÃO DESENVOLVIMENTO DE UM ALGORITMO PARA REDUÇÃO DE ERROS EM MAPAS DE RENDIMENTO OBTIDOS EM AGRICULTURA DE PRECISÃO Aluno: Leandro M. Gimenez Orientador: Prof. Dr. José Paulo Molin INTRODUÇÃO A geração de

Leia mais

Estrutura interna da geosfera

Estrutura interna da geosfera Métodos para o estudo do interior da geosfera Vulcanologia Sismologia Estrutura interna da geosfera Causas e efeitos dos sismos Sismos são movimentos vibratórios na superfície terrestre originados por

Leia mais

GEOLOGIA PROF. LIONEL BRIZOLA

GEOLOGIA PROF. LIONEL BRIZOLA GEOLOGIA PROF. LIONEL BRIZOLA A Estrutura Richat é um local no deserto do Saara (Mauritânia), semelhante a um gigantesco alvo, com um diâmetro de aproximadamente 50 km. É também conhecido como O Olho

Leia mais

SISMOS EM MONTES CLAROS/ NORTE DE MINAS

SISMOS EM MONTES CLAROS/ NORTE DE MINAS SISMOS EM MONTES CLAROS/ NORTE DE MINAS ROCHA, Ícaro Santos 1 OLIVEIRA, Rachel Inêz Castro de 2 INTRODUÇÃO Com o desenvolvimento das ciências na Antiguidade, os terremotos despertaram o interesse de vários

Leia mais

Geologiade Barragens Walter Duarte Costa

Geologiade Barragens Walter Duarte Costa Geologiade Barragens Walter Duarte Costa Sumário 1 Conceitos introdutórios... 21 1.1 Critérios de projeto...21 1.2 Objetivos e sua importância no projeto...22 1.2.1 Barragens de regularização... 22 1.2.2

Leia mais

COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA

COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA Escola Secundária c/ 3º ciclo D. Manuel I Biologia Geologia (10º ano) COMPREENDER A ESTRUTURA E A DINÂMICA DA GEOSFERA ONDAS SÍSMICAS E DESCONTINUIDADES Quando um feixe luminoso passa de um meio (ar) para

Leia mais

Segurança de Barragens: Regulação e Pontos de Atenção

Segurança de Barragens: Regulação e Pontos de Atenção Segurança de Barragens: Regulação e Pontos de Atenção Seminário Socioambiental Hidrelétrico Fábio Sales Dias VARIO ECP Belo Horizonte, 18 de abril de 2018 Histórico VARIO ECP Criada em 2002 período de

Leia mais

5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal

5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal Propagação de Ondas Sísmicas, AGG 0305, coefs_rt.doc 5. Coeficientes de Reflexão e Transmissão Incidência normal 5.1 Introdução Quando uma onda sísmica (com amplitude A o ) incide numa interface, parte

Leia mais

SISMOLOGIA. Construção de um Sismógrafo

SISMOLOGIA. Construção de um Sismógrafo I Mostrade Iniciação Científica I MIC 26 e 27 de setembro de 2011 Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia Concórdia SC INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE Campus Concórdia SISMOLOGIA Construção de um

Leia mais

Causas e consequências de eventos tectônicos

Causas e consequências de eventos tectônicos Causas e consequências de eventos tectônicos Andressa Samistraro Nogueira Beatriz Tiemi Kawano Clara França Carneiro Guilherme Augusto Netto Thaislaine R. dos Reis Maria Steff Conceito Teorias Teoria da

Leia mais

Escalas de Magnitude

Escalas de Magnitude Escalas de Magnitude A partir da década de 30, com o aumento do número de estações sismográficas espalhadas Charles Richter e K. Wadati desenvolveram as chamadas escalas de magnitude. A magnitude é baseada

Leia mais

Exercícios Vulcões, Terremotos e Tsunamis

Exercícios Vulcões, Terremotos e Tsunamis Exercícios Vulcões, Terremotos e Tsunamis 1. (UFRGS) A figura a seguir representa processos associados à tectônica de placas Identifique os processos destacados pelas letras A, B e C, respectivamente.

Leia mais

ANEXO I-D. Estudos Topográficos, Geológicos/Geotécnicos, Arqueológicos, Ambientais e de Interferência de Redes de Utilidades

ANEXO I-D. Estudos Topográficos, Geológicos/Geotécnicos, Arqueológicos, Ambientais e de Interferência de Redes de Utilidades MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE N. 003/2012 PARA APRESENTAÇÃO DE ESTUDOS DE VIABILIDADE TÉCNICA, AMBIENTAL, ECONÔMICO- FINANCEIRA, JURÍDICA E MODELAGEM DA LINHA DO METRÔ DE PORTO ALEGRE. ANEXO I-D Estudos Topográficos,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (RAS) PARA EMPREENDIMENTOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL

TERMO DE REFERÊNCIA RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (RAS) PARA EMPREENDIMENTOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL Governo do Estado do Rio Grande do Norte Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos TERMO DE REFERÊNCIA RELATÓRIO AMBIENTAL SIMPLIFICADO (RAS) PARA EMPREENDIMENTOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO

Leia mais

CARTOGRAFIA GEOGRÁFICA Profº Gustavo Silva de Souza

CARTOGRAFIA GEOGRÁFICA Profº Gustavo Silva de Souza CARTOGRAFIA GEOGRÁFICA Profº Gustavo Silva de Souza ORIENTAÇÃO E LOCALIZAÇÃO NO ESPAÇO GEOGRÁFICO REPRESENTAÇÕES DO ESPAÇO TERRESTRE GLOBO TERRESTRE MAPA PRINCIPAIS ELEMENTOS DO MAPA TÍTULO ORIENTAÇÃO

Leia mais

Procedimentos de licenciamento ambiental para implantação de Empreendimentos Hidrelétricos no Paraná

Procedimentos de licenciamento ambiental para implantação de Empreendimentos Hidrelétricos no Paraná Procedimentos de licenciamento ambiental para implantação de Empreendimentos Hidrelétricos no Paraná Curitiba, Outubro de 2017 1 LEGISLAÇÃO APLICÁVEL Resolução Conjunta SEMA/IAP n 09 de 03 de novembro

Leia mais

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1

JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL SEDAM BOLETIM MENSAL DE METEOROLOGIA JANEIRO / 2013 Versão 1.0 N O 1 EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL Marcelo José Gama da Silva

Leia mais

Estrutura e dinâmica da geosfera

Estrutura e dinâmica da geosfera Biologia e Geologia 10º ano Domínio 2 Estrutura e dinâmica da geosfera 2018 Causas e efeitos dos sismos Sismos são movimentos vibratórios na superfície terrestre originados por uma libertação brusca de

Leia mais