INTERNACIONALIZAÇÃO DA ZOOTECNIA FRENTE AOS DESAFIOS DA PRODUÇÃO ANIMAL
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- Isabel Natal Neiva
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1 ZOOTECNIA DO FUTURO: PRODUÇÃO ANIMAL SUSTENTÁVEL INTERNACIONALIZAÇÃO DA ZOOTECNIA FRENTE AOS DESAFIOS DA PRODUÇÃO ANIMAL CONDE GASPARIN (ADRIEN ÉTIENNE PIERRE,) EM 1843, NA FRANÇA - "ZOOTECHNIE" A ZOOTECNIA, COMO CIÊNCIA (1848), NA FRANÇA (INSTITUTO VERSAILLES) - CRIAÇÃO DE UMA DISCIPLINA DESTINADA AO ESTUDO DA CRIAÇÃO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS. EMILE BAUDEMENT NATURALISTA E BIÓLOGO- PRIMEIRA GRANDE REFERÊNCIA NA ZOOTECNIA (CORPO DE DOUTRINAS) LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DO 1 CURSO DE ZOOTECNIA NO BRASIL ANACRÔNICA LEI
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4 ZOOTECNIA DO FUTURO: PRODUÇÃO ANIMAL SUSTENTÁVEL
5 870 MILHÕES DE PESSOAS PASSAM FOME NO MUNDO - ONU
6 ZOOTECNIA DO FUTURO: PRODUÇÃO ANIMAL SUSTENTÁVEL SISTEMAS DE PRODUÇÃO FRÁGEIS...
7 A) DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL B) MUDANÇAS CLIMÁTICAS C) DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO D) AMPLIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E) DIREITO DOS ANIMAIS F) PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS G) CRÍTICAS AO CONSUMO DE CARNE RECONHECIMENTO DA PROFISSÃO DA DO ZOOTECNISTA O DIA A DIA DO EXERCÍCIO PROFISSIONAOL - A ZOOTECNIA COMO CIÊNCIA NO MUNDO.
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10 A ZOOTECNIA E O NOVO CONTEXTO MUNDIAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
11 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NECESSIDADE DE ALIMENTOS E DE EMPREGO
12 CRÍTICAS AO CONSUMO DE CARNE
13 Principes de la zootechnie humaine LE DOGME DE LA SUPÉRIORITÉ DE L HOMME SUR L ANIMAL
14 Campanhas mundiais pela redução do consumo de proteína animal "The Livestock Long Shadow Editado pela FAO (2006). Trata das relações existentes entre essa produção e a conservação ambiental. Uma das conclusões: o Setor pecuário mundial seria responsável por 18% das emissões de gases do efeito estufa no planeta, enquanto o setor de transporte emitiria 13% do total. Constatação que está levando a campanhas nacionais e mundiais propondo que se reduza o consumo de carne, pois isso teria impactos positivos na redução dos gases do efeito estufa. Críticas aos sistemas de criação e as criações do tipo industrial, comuns na avicultura e suinocultura. A PRESSÃO AUMENTA ANO A ANO...
15 PRODUÇÃO DE ALIMENTOS SAUDÁVEIS
16 FORMAS DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA ZOOTENIA A)Exercício diário dos ZOOTENISTAS no mundo inteiro no seu exercício profissional B) Organização da carreira e do exercício profissional do ZOOTENISTA por meio de Organização de classes (Associações, sindicatos, federações PARTICIPAÇÃO POLÍTICA) C) Organização em torno de comunidades científicas (ALPA, SBZ, FEDERAÇÃO DE SOCIEDADES DE PRODUÇÃO ANIMAL, ETC) D) Reconhecimento do exercício profissional em outros países
17 FORMAS DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA ZOOTENIA A)Exercício diário dos ZOOTENISTAS no mundo inteiro no seu exercício profissional NOVOS CENÁRIOS DA ZOOTECNIA NO MUNDO PARA OS VÁRIOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO ANIMAL SISTEMAS DE PRODUÇÃO ANIMAL QUE GARANTAM A SUSTENTABILIDADE DAS TERRAS; INVESTIGAÇÃO GENÉTICA; PRODUÇÃO ANIMAL E NUTRIÇÃO HUMANA; OS LIMITES FISIOLÓGICOS PARA PRODUÇÃO ANIMAL; PRÁTICAS DE MANEJO QUE GARANTAM A SUSTENTABILIDADE DA PRODUÇÃO ANIMAL, A DIGNIDIADE HUMANA E A SEGURANÇA SOCIAL; O CAPITAL INTELECTUAL PARA PRODUÇÃO ANIMAL; NOVAS TECNOLOGIAS E A PRODUÇÃO ANIMAL: CENÁRIOS PARA ECONOMIAS DESENVOLVIDAS E EM DESENVOLVIMENTO; O PODER DO CONSUMISMO; O PAPEL DA PRODUÇÃO E DE SUBSTÂNCIAS QUE MODIFICAM OS PRODUTOS; A INTERNACIONALIZAÇÃO DOS ASPECTOS DA PRODUÇÃO ANIMAL E DOS PRODUTOS ANIMAIS. FEDERATION OF ANIMAL SCIENCE SOCIETIES (2008)
18 A) Exercício diário dos ZOOTENISTAS no mundo inteiro no seu exercício profissional COMPROMISSO COM OS OBJETIVOS DO MILÊNIO Erradicar a pobreza extrema e a fome Alcançar a universilização da educação primária Garantir igualdade de emprego para homens e mulheres Reduzir a mortalidade infantil Melhorar a saúde materna Combater HIV/AIDS, malaria e outras doenças Garantir a sustentabilidade ambiental Desenvolver uma parceria global para o desenvolvimento
19 B) ORGANIZAÇÃO DA CARREIRA E DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL DO ZOOTENISTA POR MEIO DE ORGANIZAÇÃO DE CLASSES (ASSOCIAÇÕES, SINDICATOS, FEDERAÇÕES, ONGS, ETC
20 C) ORGANIZAÇÃO EM TORNO DE COMUNIDADES CIENTÍFICAS (ALPA, SBZ, FEDERAÇÃO DE SOCIEDADES DE PRODUÇÃO ANIMAL, ETC)
21 D) RECONHECIMENTO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL EM OUTROS PAÍSES Sistemas de Acreditação de Cursos Universitários rios do Mercosul
22 Onde tudo começou... Mecanismo Experimental de Acreditação (MEXA) Cursos de Agronomia, Engenharia e Medicina Reconhecimento de competência científica Execução coordenada e solidária Constituição de comunidades acadêmicas Manifestação de interesse e adesão voluntária de instituições
23 Sistema ARCU-SUL Respeito à legislação de cada país Criação da Rede de Agências Nacionais de Acreditação RANA Execução pelas agências nacionais Selo de qualidade MERCOSUL com requisitos superiores aos adotados como mínimos nos países participantes
24 Vinculação aos Planos Operacionais do Setor Educacional do MERCOSUL Necessidade de assegurar a sustentabilidade financeira do Sistema Interação permanente entre o Sistema e áreas correlatas do MERCOSUL Meta-avaliação
25 Acreditaçãode cursos MEXA: Medicina Engenharia Agronomia
26 Acreditação de cursos ARCU-SUL Medicina Engenharia Agronomia Arquitetura Enfermagem Veterinária Odontologia
27 Princípios Gerais 1. A acreditação é o resultado do processo de avaliação, mediante o qual se certifica a qualidade acadêmica dos cursos de graduação, estabelecendo que satisfazem o perfil do egresso e os critérios de qualidade previamente aprovados em nível regional para cada titulação. 2. A criação do Sistema ARCU-SUL respeitaráas legislações de cada país e a autonomia das instituições.
28 Princípios Gerais 3. O Sistema ARCU-SUL abrangerá as titulações determinadas pela Reunião de Ministros, considerando particularmente aquelas que requeiram diploma universitário como condição para o exercício profissional. 4. O Sistema ARCU-SUL dará garantia pública, na região, do nível acadêmico e científico dos cursos. 5. Este Sistema incorporará gradualmente outros cursos universitários.
29 Princípios Gerais 6. A acreditacãoneste Sistema realizar-se-áde acordo com o perfil do egresso e dos critérios regionais de qualidade, que serão elaborados por Comissões Consultivas por titulação. 7. As Comissões Consultivas serão propostas pela Rede de Agências Nacionais de Acreditação (RANA) e designadas pela Comissão Regional Coordenadora de Educação Superior (CRC-ES). A RANA será responsável por sua convocação e funcionamento.
30 Princípios Gerais 8. O processo de acreditaçãoserácontínuo, com convocatórias periódicas, coordenadas pela RANA. 9. A participação nas convocatórias será voluntária, e poderão solicitá-la unicamente instituições reconhecidas no país de origem.
31 Princípios Gerais 10 O processo de acreditaçãocompreende a consideração do perfil do egresso e dos critérios regionais de qualidade em uma autoavaliação, uma avaliação externa por comitês de pares e uma resolução de acreditaçãode responsabilidade da Agência Nacional de Acreditação. 11. A acreditação terá vigência por um prazo de seis anos e será reconhecida pelos países do Mercosul e Estados Associados.
32 Perspectivas futuras (1) Alargamento do espectro de cursos acreditados Fortalecimento das entidades ou instâncias nacionais de avaliação/acreditação Convergência entre os processos nacionais e o regional de acreditação Reconhecimento internacional do sistema
33 Perspectivas futuras (2) Produção de conhecimento em educação comparada Fortalecimento do intercâmbio e da mobilidade acadêmica Apoio à criação de mecanismos de reconhecimento profissional de títulos acadêmicos Aperfeiçoamento constante do sistema
34 PRÉ-CONCLUSÕES A INTERNACIONALIZAÇÃO DA ZOOTECNIA DEPENDE: 1)INCENTIVAR AS FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DA CATEGORIA PROFISSIONAL PARA A DEFESA DA ZOOTECNIA E DE SEU PAPEL SOCIAL 2) TORNAR O EXERCÍCIO DA ZOOTECNIA ATUALIZADO COM OS INTERESSES DA SOCIEDADE 3) MOBILIZAR-SE POR MEIOS DE INSTITUIÇÕES DE ENSINO, PESQUISA E DE ORGANIZAÇÕES CIENTÍFICAS PARA EFETIVAR A PARTICIPAÇÃO DO ZOOTECNISTA NO FUTURO DA HUMANIDADE 4) ) INTEFERIR NAS POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO E NO RECONHECIMENTO DO TÍTULO ACADÊMICO NO MUNDO
35 CONCLUSÃO DESSA CONVERSA: NÓS É BESOURO, MAS NÓS SABE AVOAR... Muito obrigado!
TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto e as Decisões N 18/04 e 28/04 do Conselho do Mercado Comum.
MERCOSUL/CMC/DEC. N 17/08 ACORDO SOBRE A CRIAÇÃO E A IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CREDENCIAMENTO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO PARA O RECONHECIMENTO REGIONAL DA QUALIDADE ACADÊMICA DOS RESPECTIVOS DIPLOMAS
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