MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR

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1 MINISÉRIO DA EDUCAÇÃO INSIUO NACIONAL DE ESUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO EIXEIRA DIREORIA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR NOA ÉCNICA nº 71 Cálculo do Conceito Enade referente a 2013 Brasília/DF 20 de outubro de 2014

2 República Federativa do Brasil Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio eixeira - Inep Diretoria de Avaliação da Educação Superior Claudia Maffini Gribosi Coordenação Geral de Controle de Qualidade da Educação Superior Stela Maria Meneghel Equipe écnica: Gleidilson Costa Alves Janaina Ferreira Ma José Bonifácio de Araújo Júnior Marcelo Pardellas Cazzola Renato Augusto dos Santos

3 1. Cálculo do Conceito Enade de 2013 O Conceito Enade é calculado para cada unidade de observação, constituída pelo conjunto de cursos que compõe uma área de avaliação específica do Enade (abrangência/enquadramento 1 ), de uma mesma Instituição de Educação Superior (IES) em um determinado município 2. A partir de 2008, o Conceito Enade passou a considerar em seu cálculo apenas o desempenho dos alunos concluintes. Assim sendo, todos os cálculos descritos a seguir consideram apenas os referidos estudantes, inscritos na condição de regular, que compareceram ao exame, ou seja, os estudantes concluintes participantes do Enade em O passo inicial para o cálculo do Conceito Enade de uma unidade de observação é a obtenção do desempenho médio 3 de seus concluintes na Formação Geral (FG) e no Componente Específico (). Para o cálculo do desempenho médio da unidade de observação j, na Formação Geral, utiliza-se a equação seguinte. FG j N FG i i 1 (1) N FG é a nota bruta em Formação Geral da j-ésima unidade de observação da área de avaliação ; FG é a nota bruta em Formação Geral do i-ésimo concluinte da j-ésima i unidade de observação da área de avaliação ; e N é o número de concluintes participantes da j-ésima unidade de observação da área de avaliação As áreas de enquadramento referentes ao Enade de 2013 estão listadas no Apêndice deste Documento. Para a modalidade à distância (EAD), considera-se o município de funcionamento da sede do curso. Os valores dos desempenhos médios de FG e das unidades com menos de 2 (dois) concluintes (vazio).

4 4 Para o cálculo do desempenho médio da unidade de observação j, no Componente Específico, utiliza-se a seguinte equação. j N i i 1 (2) N é a nota bruta em Componente Específico da j-ésima unidade de observação da área de avaliação ; é a nota bruta em do i-ésimo concluinte da j-ésima unidade de i observação da área de avaliação ; e N é o número de concluintes participantes da j-ésima unidade de observação da área de avaliação. O segundo passo é a obtenção da média nacional 4 da área de avaliação em FG e. Para o cálculo da média nacional da área de avaliação na Formação Geral utiliza-se a equação subsequente. FG FG j 1 (3) avaliação ; e FG é a média em FG da área de avaliação ; FG é a nota bruta em FG da j-ésima unidade de observação da área de N é o número de unidades de observação da área de avaliação. 4 As unidades de observação com desempenho médio igual a zero não são consideradas no cálculo das médias e desvios-padrão nacionais da área de avaliação.

5 5 Para o cálculo da média nacional da área de avaliação no Componente Específico utiliza-se a seguinte equação. j 1 (4) avaliação ; e é a média em da área de avaliação ; é a nota bruta em da j-ésima unidade de observação da área de é o número de unidades de observação da área de avaliação. Em seguida, calcula-se o desvio-padrão nacional de cada área de avaliação em FG e. Para o cálculo do desvio-padrão nacional da área de avaliação na Formação Geral utiliza-se equação subsequente. S j 1 FG FG 1 2 (5) avaliação ; S é o desvio-padrão em FG da área de avaliação ; FG é a nota bruta em FG da j-ésima unidade de observação da área de FG é a média de FG da área de avaliação ; e é o número de unidades de observação da área de avaliação. Para o cálculo do desvio-padrão nacional da área de avaliação no Componente Específico utiliza-se a equação seguinte.

6 6 S j (6) avaliação ; S é o desvio-padrão em da área de avaliação ; é a nota bruta em da j-ésima unidade de observação da área de é a média em da área de avaliação ; e é o número de unidades de observação da área de avaliação. O próximo passo consiste em se calcular os afastamentos padronizados em FG e de cada unidade de observação j. Para o cálculo do afastamento padronizado na Formação Geral utiliza-se a equação subsequente. Z FG (7) S FG avaliação ; Z é o afastamento padronizado em FG da unidade de observação j; FG é a nota bruta em FG da j-ésima unidade de observação da área de FG é a média em FG da área de avaliação ; e S é o desvio-padrão em FG da área de avaliação. Para o cálculo do afastamento padronizado no Componente Específico utilizase a seguinte equação.

7 7 Z (8) S avaliação ; Z é o afastamento padronizado em da unidade de observação j; é a nota bruta em da j-ésima unidade de observação da área de é a média em da área de avaliação ; e S é o desvio-padrão em da área de avaliação. Para que todas as unidades de observação tenham suas notas de FG e numa escala de 0 a 5, efetua-se a interpolação linear 5, obtendo-se, assim, respectivamente, as Notas Padronizadas de FG e de cada unidade j. No que se refere à Formação Geral, utiliza-se a seguinte equação. 5 Z Z Z min max Z min NP (9) NP é a nota padronizada em FG da unidade de observação j; Z é o afastamento padronizado em FG da unidade de observação j; ; e. Z min é o afastamento padronizado mínimo em FG da área de avaliação Z max é o afastamento padronizado máximo em FG da área de avaliação 5 As unidades com afastamento padronizado menor que -3,0 e maior que +3,0 recebem nota padronizada igual a 0 (zero) e 5(cinco), respectivamente, e não são utilizadas como mínimo ou máximo na fórmula, pelo fato de terem valores discrepantes (outliers) dos demais.

8 8 Para a obtenção da nota padronizada da unidade de observação j referente ao Componente Específico utiliza-se a equação subsequente. 5 Z Z Z min max Z min NP (10) NP é a nota padronizada em da unidade de observação j; Z é o afastamento padronizado em da unidade de observação j; ; e. Z min é o afastamento padronizado mínimo em da área de avaliação Z max é o afastamento padronizado máximo em da área de avaliação Por fim, a Nota dos Concluintes no Enade da unidade de observação j (NC j ) é a média ponderada das notas padronizadas da respectiva unidade de observação em FG e, sendo 25% o peso da Formação Geral e 75% o peso do Componente Específico da nota final, como mostra a equação 11. NC j, 25 NP 0, 75 NP 0 (11) NC é a nota dos concluintes no Enade da unidade de observação j; j NP é a nota padronizada em FG da unidade de observação j; e NP é a nota padronizada em da unidade de observação j. O Conceito Enade é uma variável discreta que assume valores de 1 a 5, resultante da conversão do realizada conforme definido na abela 1.

9 9 ABELA 1 Parâmetros de conversão do NC j em Conceito Enade Conceito Enada (Faixa) NC j (Valor Contínuo) 1 NC j < 0,945 2 NC j < 1,945 3 NC j < 2,945 4 NC j < 3,945 5 NC j Fonte: Inep/Daes As unidades de observação com menos de 2 (dois) concluintes participantes no Exame não obtêm o Conceito Enade, o ocorre para preservar a identidade do estudante, de acordo com o exposto no 9º do artigo 5º da Lei nº , de 14 de abril de O texto oficial está assim enunciado: Na divulgação dos resultados da avaliação é vedada a identificação nominal do resultado individual obtido pelo aluno examinado, que será a ele exclusivamente fornecido em.

10 10 Apêndice I Áreas avaliadas pelo Enade em 2013 CÓDIGO ÁREA DE ENQUADRAMENO 5 MEDICINA VEERINÁRIA 6 ODONOLOGIA 12 MEDICINA 17 AGRONOMIA 19 FARMÁCIA 23 ENFERMAGEM 27 FONOAUDIOLOGIA 28 NURIÇÃO 36 FISIOERAPIA 38 SERVIÇO SOCIAL 51 ZOOECNIA 55 BIOMEDICINA 69 ECNOLOGIA EM RADIOLOGIA 90 ECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIOS 91 ECNOLOGIA EM GESÃO HOSPIALAR 92 ECNOLOGIA EM GESÃO AMBIENAL 3501 EDUCAÇÃO FÍSICA (BACHARELADO)