[Escolha a data] PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - COVISA

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1 ÍNDICE [Escolha a data] [Ano] PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - COVISA [Digite o subtítulo do ACIDENTES DE TRABALHO documento] [Digite aqui o resumo do documento. Em geral, o resumo é uma breve descrição do conteúdo do documento. Digite aqui o resumo do documento. Em geral, o resumo é uma breve descrição do conteúdo do documento.] NOTIFICAÇÃO NO SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação 2014

2 SUMÁRIO 1 Introdução 02 Ficha de investigação de Acidente de Trabalho 04 Instrução para preenchimento da ficha de investigação - Acidente de Trabalho 06 Relatório de atendimento de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho 08 Portaria Ministério da Saúde nº 1271, de 06 de junho de 2014 Define a Lista 09 Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional Portaria Municipal 1470 de 30 de abril de 2002, que institui o Sistema de Vigilância de Acidentes do Trabalho SIVAT e regulamenta seu fluxo de informações no Município de São Paulo 15 Código Sanitário Municipal Lei nº de 09 de janeiro de Portaria Ministério da Saúde nº 777, de 28 de abril de 2004, que dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador 20 Diagnósticos Graves para o SINAN 21 Tabela do CNAE Código Nacional de Atividade Econômica Versão Tabela Distrito Administrativo e SUVIS 40 Ficha técnica 41

3 2 INTRODUÇÃO O Município de São Paulo foi pioneiro na implantação de um sistema universal de notificação de acidentes de trabalho à saúde, a partir da porta de entrada dos hospitais e prontos socorros do SUS (Sistema Único da Saúde), independentemente do vínculo empregatício do trabalhador. Com esta medida, o Município cumpre a determinação da Constituição Federal e da lei Orgânica da Saúde, de assegurar ações integrais de vigilância à saúde do trabalhador e contribui para a descentralização das ações de saúde do trabalhador na rede de saúde. O Sistema de Vigilância de Acidente de Trabalho SIVAT - foi implantado em 2002 no Município de São Paulo. No ano de 2004 foi definido que acidentes de trabalho seriam de notificação compulsória em território nacional a ser notificado no SINAN, o que passou a ocorrer no ano de No ano de 2013 foram notificados casos de acidentes de trabalho ocorridos no Município de São Paulo. Destes, 5% são considerados graves pela natureza da lesão, por acarretar óbito ou por atingir adolescentes com menos de 16 anos e, portanto sem idade legal para trabalhar. Estes casos são objeto de investigação epidemiológica e de intervenção nos ambientes e nas condições geradoras de acidentes. A integração entre a vigilância epidemiológica e a sanitária tem permitido a adoção do conceito de vigilância em saúde do trabalhador e o planejamento das ações conforme critérios previamente definidos, tais como tipo de acidente, ramo de atividade, tipo de máquinas, etc. O sistema de informação de agravos relacionados ao trabalho é um importante instrumento de saúde pública, que permite relacionar eventos com ambientes, processos, condições e organização do trabalho, proporcionando a possibilidade de ação de caráter coletiva, planejada e descentralizada no Município de São Paulo. Além do acidente de trabalho (típico e de trajeto) são também de notificação compulsória no SINAN os acidentes e agravos relacionados ao trabalho: Acidente com Exposição a Material Biológico; Dermatoses Ocupacionais; Intoxicações Exógenas; Lesões por Esforços Repetitivos, Distúrbios Osteomusculares Relacionados ap Trabalho (LER/DORT); Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR); Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho; Câncer Relacionado ao Trabalho O Ministério da Saúde ratifica a obrigatoriedade da notificação dos eventos relacionados ao trabalho também à saúde, independentemente da notificação obrigatória à Previdência Social. As notificações nestas duas instâncias cumprem objetivos diferentes: a notificação à Previdência, por meio do instrumento CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho), objetiva reparar o dano acidente de trabalho, através do pagamento de benefício ao trabalhador acidentado, que tenha vínculo formal de trabalho regido pela CLT e esteja coberto pelo Seguro de Acidente de Trabalho; notificação à Saúde objetiva conhecer e intervir nas principais causas de acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao trabalho, e, portanto estabelece uma notificação nas unidades de saúde para todo trabalhador acidentado ou que sofram de doenças relacionadas ao trabalho, independentemente do vínculo empregatício.

4 Enquanto sistema de informação é importante que todas as unidades de notificação sigam o fluxo da vigilância epidemiológica já existente no Município, cuja ação é descentralizada através das Supervisões de Vigilância em Saúde (SUVIS). Os instrumentos de notificação Ficha de Investigação e sistema de entrada de dados são únicos estabelecidos no Município, Estado e Federação, o que permite análises e comparação entre os dados. O desafio no Município de São Paulo é estender a rede de notificação de Acidentes de Trabalho para todos os Hospitais e Prontos Socorros, sejam municipais, estaduais, de ensino, privados ou filantrópicos, para ter uma representação mais exata dos riscos existentes nos ambientes, processos, condições e organização do trabalho e estabelecer ações que visem à sua redução. Esta apostila contém os principais instrumentos legais pertinentes à obrigatoriedade da notificação, fluxos da vigilância epidemiológica, Ficha de Investigação de Acidentes de Trabalho no Município de São Paulo. 3

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7 ACIDENTE DE TRABALHO INSTRUÇÃO PARA PREENCHIMENTO DA FICHA DE INVESTIGAÇÃO SINAN 6 N.º - O número da notificação já vem preenchido 1 - O tipo de notificação é individual e já vem preenchido. 2 - Nome do agravo/doença ou código correspondente estabelecido pelo SINAN (CID 10) que está sendo notificado. Já vem preenchido. 3 - Anotar a data de preenchimento da ficha de notificação (dd/mm/aaaa). CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 4 - Preencher com a sigla da Unidade Federada (UF) que realizou a notificação. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 5 - Preencher com o nome completo do município (ou código correspondente segundo cadastro do IBGE) onde está localizada a unidade de saúde (ou outra fonte notificadora) que realizou a notificação. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 6 - Preencher com o nome completo (ou código correspondente ao Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde CNES) da unidade de saúde (ou outra fonte notificadora) que realizou a notificação. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 7- Anotar a data do acidente (dd/mm/aaaa). CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 8 - Preencher com o nome completo do paciente (sem abreviações). CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 9 - Preencher com a data de nascimento do paciente (dd/mm/aaaa) de forma completa Anotar a idade do paciente somente se a data de nascimento for desconhecida (Ex. 26 anos = 26 A). Se o paciente não souber informar sua idade, anotar a idade aparente. OBS: Se a data de nascimento não for preenchida, a idade será CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO Informar o sexo do paciente com a letra correspondente (M = masculino, F = feminino e I = ignorado). CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 12 Preencher com a idade gestacional da paciente, quando gestante. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO, quando sexo F = feminino Preencher com o código correspondente à cor ou raça declarada pela pessoa: 1) Branca; 2) Preta; 3) Amarela (compreendo-se nesta categoria a pessoa que se declarou de raça amarela); 4) Parda (incluindo-se nesta categoria a pessoa que se declarou mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça de preto com pessoa de outra cor ou raça); 5) Indígena (considerando-se nesta categoria a pessoa que se declarou indígena ou índia) Preencher com a série e grau que a pessoa está freqüentando ou freqüentou considerando a última série concluída com aprovação ou grau de instrução do paciente por ocasião da notificação Preencher com o número do CARTÃO ÚNICO do Sistema Único de Saúde SUS Preencher com o nome completo da mãe do paciente (sem abreviações) Preencher com a sigla da Unidade Federada (UF) de residência do paciente. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO Anotar o nome do município (ou código correspondente segundo cadastro do IBGE) da residência do paciente. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO Anotar o nome do distrito de residência do paciente Anotar o nome do bairro (ou código correspondente segundo cadastro do SINAN) de residência do paciente. 21- não preencher. 22- não preencher Anotar o tipo (avenida, rua, travessa, etc) e nome completo ou código correspondente do logradouro da residência do paciente. Se o paciente for indígena anotar o nome da aldeia Anotar o número do logradouro da residência do paciente.

8 25 - Anotar o complemento do logradouro (ex. Bloco B, apto 402, lote 25, casa 14, etc) Anotar o ponto de referência para localização da residência do paciente (perto da padaria do João) Anotar o código de endereçamento postal do logradouro (avenida, rua, travessa, etc) da residência do paciente Anotar DDD e telefone do paciente Zona de residência do paciente (Ex. 1 = área com característica estritamente urbana; 2 = área com característica estritamente rural; 3 = área rural com aglomeração populacional que se assemelha à uma área urbana) Anotar o nome do país de residência quando o paciente notificado residir em outro país. 31-Identificar a ocupação ou função desenvolvida pelo trabalhador por ocasião do acidente. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 32- Identificar a situação no mercado de trabalho, conforme as alternativas apresentadas. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 33- Nos dois primeiros espaços colocar a quantidade de tempo na ocupação. No terceiro espaço indicar se esse tempo é em hora, dia, mês ou ano. 34- Identificar o local onde ocorreu o acidente. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 35-Anotar o numero do Código Nacional de Pessoa Jurídica-CNPJ (com 14 dígitos) ou Cadastro de Pessoa Física- CPF (11 dígitos). 36-Anotar a razão social (nome) da empresa contratante (=empresa empregadora). CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 37-Escrever o que a empresa faz ou fabrica. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 38-Anotar a unidade federada, o estado onde esta localizada a empresa. 39-Anotar o município onde esta localizada a empresa contratante. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 40-Anotar o distrito administrativo ou o bairro onde está localizada a empresa empregadora. 41- não existe esse campo. 42- Anotar o endereço da empresa empregadora, rua, avenida Anotar o numero das instalações da empresa. 44-Anotar o complemento e um ponto de referência para localização da empresa. 45-Anotar o telefone da empresa. Utilize as duas primeiras caselas para identificar o DDD. 46-Identificar se a empresa empregadora é empresa terceirizada, isto é, se a empresa empregadora presta serviços para uma outra empresa. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 47- Se o AT ocorreu em empresa que contratou o serviço da empresa empregadora, escrever o que essa empresa faz. 48- Anotar o Código Nacional de Pessoa Jurídica-CNPJ da empresa onde ocorreu o acidente (14 dígitos), se esta for diferente da empresa empregadora. 49- Anotar a razão social (nome) da empresa onde ocorreu o acidente, se esta for diferente da empresa empregadora. 50- Anotar o horário em que ocorreu o acidente. 51- Anotar o tempo após o início da jornada, em que ocorreu o acidente. 52- Anotar a unidade federada, aonde ocorreu o acidente. 53-Anotar o município aonde ocorreu o acidente. 54- Descrever o acidente no campo abaixo e anotar o código da causa externa do acidente, conforme CID 10, cap. XX, de V01 a Y98. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 55- Identificar o tipo de acidente. Ver definição no cabeçalho desta ficha. 56- Identificar se houve outros trabalhadores atingidos pelo mesmo acidente. 57- Se houve outros trabalhadores atingidos anotar quantos foram. 58- Identificar se houve atendimento médico ao trabalhador após o acidente. 7

9 59- Em caso positivo de atendimento médico, anotar a data em que isso ocorreu. 60- Anotar a unidade federada aonde foi realizado o atendimento médico. 61- Anotar o município aonde foi realizado o atendimento médico. 62- Anotar o nome da Unidade de Saúde aonde foi realizado o atendimento médico. 63- Identificar as partes do corpo atingidas no acidente, conforme as alternativas apresentadas. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 64- Escrever o diagnóstico específico da lesão e a classificação, conforme o CID 10. CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO. 65- Identificar o regime de tratamento realizado. 66- Identificar qual foi a evolução do caso, conforme as alternativas apresentadas. 67- Se houve óbito registrar a data em que ocorreu. 68 -Identifique se foi emitida a Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT para o INSS. 69 Escrever a máquina ou ferramenta envolvida no AT e codificar segundo tabela de códigos de máquinas e ferramentas constante do caderno do SIVAT, pg 83. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES E OBSERVAÇÕES Descrição de como ocorreu o acidente Utilize este espaço para descrever como ocorreu o acidente, especificando a maquina ou ferramenta envolvida, quando for o caso. Outras informações - Utilize o espaço de observações para acrescentar quaisquer informações que julgar importante. Identifique o município e a U.S.-Unidade de Saúde que realizou esta investigação. Anote o código da U.S. Identifique o nome de quem realizou esta investigação. Identifique a função de quem realizou esta investigação. O investigador deve assinar esta investigação. 8

10 RELATÓRIO DE ATENDIMENTO DE ACIDENTES E DOENÇAS RELACIONADAS AO TRABALHO 9 São Paulo, / / 200 Local e data Assinatura e carimbo do médico com CRM O paciente a que se refere o documento acima foi atendido com história de acidente ou doença relacionada com o trabalho.

11 PORTARIA Nº 1.271, DE 6 DE JUNHO DE Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e Considerando a Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, que dispõe sobre a organização das ações de Vigilância Epidemiológica, sobre o Programa Nacional de Imunizações, estabelece normas relativas à notificação compulsória de doenças, e dá outras providências; Considerando o art. 10, incisos VI a IX, da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura infrações à legislação sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências; Considerando a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente; Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências; Considerando a Lei nº , de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, alterada pela Lei nº , de 26 de julho de 2011, que determina a notificação compulsória dos atos de violência praticados contra o idoso atendido em estabelecimentos de saúde públicos ou privados; Considerando a Lei nº , de 24 de novembro de 2003, que estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for atendida em serviços de saúde, públicos ou privados; Considerando a Lei nº , de 18 de novembro de 2011, que regula o acesso às informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do 3º do art. 37 e no 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº , de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências; Considerando o Decreto Legislativo nº 395, publicado no Diário do Senado Federal em 13 de março de 2009, que aprova o texto revisado do Regulamento Sanitário Internacional, acordado na 58ª Assembléia Geral da Organização Mundial de Saúde, em 23 de maio de 2005; Considerando o Decreto nº 7.616, de 17 de novembro de 2011, que dispõe sobre a declaração de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) e institui a Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS); e Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos normativos relacionados à notificação compulsória no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), resolve: CAPÍTULO I

12 DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Esta Portaria define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo. Art. 2º Para fins de notificação compulsória de importância nacional, serão considerados os seguintes conceitos: I - agravo: qualquer dano à integridade física ou mental do indivíduo, provocado por circunstâncias nocivas, tais como acidentes, intoxicações por substâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorrentes de violências interpessoais, como agressões e maus tratos, e lesão autoprovocada; II - autoridades de saúde: o Ministério da Saúde e as Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios, responsáveis pela vigilância em saúde em cada esfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS); III - doença: enfermidade ou estado clínico, independente de origem ou fonte, que represente ou possa representar um dano significativo para os seres humanos; IV - epizootia: doença ou morte de animal ou de grupo de animais que possa apresentar riscos à saúde pública; V - evento de saúde pública (ESP): situação que pode constituir potencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência de surto ou epidemia, doença ou agravo de causa desconhecida, alteração no padrão clínico epidemiológico das doenças conhecidas, considerando o potencial de disseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade, a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epizootias ou agravos decorrentes de desastres ou acidentes; VI - notificação compulsória: comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, descritos no anexo, podendo ser imediata ou semanal; VII - notificação compulsória imediata (NCI): notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível; VIII - notificação compulsória semanal (NCS): notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, a partir do conhecimento da ocorrência de doença ou agravo; IX - notificação compulsória negativa: comunicação semanal realizada pelo responsável pelo estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, informando que na semana epidemiológica não foi identificado nenhuma doença, agravo ou evento de saúde pública constante da Lista de Notificação Compulsória; e X - vigilância sentinela: modelo de vigilância realizada a partir de estabelecimento de saúde estratégico para a vigilância de morbidade, mortalidade ou agentes etiológicos de interesse para a saúde pública, com participação facultativa, segundo norma técnica específica estabelecida pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS). CAPÍTULO II DA NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA Art. 3º A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente, em conformidade com o art. 8º da Lei nº 6.259, de 30 de outubro de º A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS. 2º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória à autoridade de saúde competente também será realizada pelos responsáveis por estabelecimentos 11

13 públicos ou privados educacionais, de cuidado coletivo, além de serviços de hemoterapia, unidades laboratoriais e instituições de pesquisa. 3º A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. Art. 4º A notificação compulsória imediata deve ser realizada pelo profissional de saúde ou responsável pelo serviço assistencial que prestar o primeiro atendimento ao paciente, em até 24 (vinte e quatro) horas desse atendimento, pelo meio mais rápido disponível. Parágrafo único. A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informa-la, em até 24 (vinte e quatro) horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes no anexo. Art. 5º A notificação compulsória semanal será feita à Secretaria de Saúde do Município do local de atendimento do paciente com suspeita ou confirmação de doença ou agravo de notificação compulsória. Parágrafo único. No Distrito Federal, a notificação será feita à Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Art. 6º A notificação compulsória, independente da forma como realizada, também será registrada em sistema de informação em saúde e seguirá o fluxo de compartilhamento entre as esferas de gestão do SUS estabelecido pela SVS/MS. CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 7º As autoridades de saúde garantirão o sigilo das informações pessoais integrantes da notificação compulsória que estejam sob sua responsabilidade. Art. 8º As autoridades de saúde garantirão a divulgação atualizada dos dados públicos da notificação compulsória para profissionais de saúde, órgãos de controle social e população em geral. Art. 9º A SVS/MS e as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios divulgarão, em endereço eletrônico oficial, o número de telefone, fax, endereço de institucional ou formulário para notificação compulsória. Art. 10. A SVS/MS publicará normas técnicas complementares relativas aos fluxos, prazos, instrumentos, definições de casos suspeitos e confirmados, funcionamento dos sistemas de informação em saúde e demais diretrizes técnicas para o cumprimento e operacionalização desta Portaria, no prazo de até 90 (noventa) dias, contados a partir da sua publicação. Art. 11. A relação das doenças e agravos monitorados por meio da estratégia de vigilância em unidades sentinelas e suas diretrizes constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde. Art. 12. A relação das epizootias e suas diretrizes de notificação constarão em ato específico do Ministro de Estado da Saúde. Art. 13. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 14. Fica revogada a Portaria nº 104/GM/MS, de 25 de janeiro de 2011, publicada no Diário Oficial da União, nº 18, Seção 1, do dia seguinte, p. 37. ARTHUR CHIORO Diário Oficial da República Federativa do Brasil Brasília DF DOU 09/06/2014 Seção 1 p. 67 Nº 108, segunda-feira, 9 de junho de 2014 ISSN Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico pelo código

14 ANEXO Lista Nacional de Notificação Compulsória Nº DOENÇA OU AGRAVO Periodicidade de notificação 13 1 a. Acidente de trabalho com exposição a material biológico X b. Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes X 2 Acidente por animal peçonhento X 3 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva X 4 Botulismo X X X 5 Cólera X X X 6 Coqueluche X X 7 a. Dengue - Casos X b. Dengue - Óbitos X X X 8 Difteria X 9 Doença de Chagas Aguda X X 10 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) X 11 a. Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" X X b. Doença Meningocócica X X 12 Doenças com suspeita de disseminação intencional: a. Antraz pneumônico b. Tularemia c. Varíola X X X 13 Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: a. Arenavírus b. Ebola c. Marburg d. Lassa e. Febre purpúrica brasileirax X X 14 Esquistossomose X 15 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º desta portaria) X X X 16 Eventos adversos graves ou óbitos pós-vacinação X X X 17 Febre Amarela X X X 18 Febre de Chikungunya X X X 19 Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública X X X 20 Febre Maculosa e outras Riquetisioses X X X 21 Febre Tifoide X X 22 Hanseníase X 23 Hantavirose X X 24 Hepatites virais X 25 HIV/AIDS - Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida X 26 Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV X 27 Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) X 28 Influenza humana produzida por novo subtipo viral X X X 29 Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) X 30 Leishmaniose Tegumentar Americana X 31 Leishmaniose Visceral X

15 32 Leptospirose X 33 a. Malária na região amazônica X b. Malária na região extra Amazônica X X X 34 Óbito: a. Infantil b. MaternoX 35 Poliomielite por poliovirus selvagem X X X 36 Peste X X X 37 Raiva humana X X X 38 Síndrome da Rubéola Congênita X X X 39 Doenças Exantemáticas: a. Sarampo b. Rubéola X X X 40 Sífilis: a. Adquirida b. Congênita c. Em gestante X 41 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda X X X 42 Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus a. SARS-CoV b. MERS-CoV X X X 43 Tétano: a. Acidental b. Neonatal X 44 Tuberculose X 45 Varicela - Caso grave internado ou óbito X X 46 a. Violência: doméstica e/ou outras violências X b. Violência: sexual e tentativa de suicídio X 14

16 15 PORTARIA SMS 1470/02, DE 30 DE ABRIL DE 2002 Institui o Sistema de Vigilância de Acidentes do Trabalho - SIVAT - no Município de São Paulo e regulamenta seu fluxo de informações. O Secretário Municipal da Saúde, no uso de suas atribuições legais, considerando: o estabelecido no artigo 200, Inciso II, da Constituição Federal e do artigo 6 o. da Lei n.º 8.080, de 19 de Setembro de 1990, Lei Orgânica da Saúde, que estabelecem como atribuição do Sistema Único de Saúde as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; a Resolução SS-60 de 17/02/1992 da Secretaria Estadual da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos em Vigilância Epidemiológica no âmbito do Sistema Único de Saúde no Estado de São Paulo, que torna compulsória a notificação dos casos, suspeitos e/ou confirmados, de Acidentes do Trabalho, Doenças Profissionais e do Trabalho no Estado de São Paulo; a necessidade do Município de São Paulo assumir a gestão plena do Sistema Único de Saúde, incorporando ações de vigilância em saúde do trabalhador; a necessidade de definição clara das competências das unidades de saúde que compõem a Secretaria Municipal da Saúde no que diz respeito ao assunto, resolve: Art. 1 o. Fica instituído o Sistema de Vigilância de Acidentes do Trabalho - SIVAT - no Município de São Paulo; Parágrafo Único. As Normas Técnicas do Sistema de Vigilância de Acidentes do Trabalho - SIVAT - encontram-se definidas no Manual de Vigilância de Acidentes de Trabalho, anexo I; Art. 2 o. Torna-se obrigatória a Notificação de Acidente do Trabalho, assim definido: "Todo acidente, ocorrido no local de trabalho ou durante a prestação de serviço, independentemente do vínculo empregatício e do local onde ocorreu o evento, que cause a morte ou redução permanente ou temporária da capacidade laboral. Parágrafo 1 o. Todos os acidentes do trabalho fatais, graves ou qualquer acidente do trabalho com menores de 16 anos deverão ser objeto de investigação pela Secretaria Municipal da Saúde, para controle e/ou eliminação da condição de risco; Parágrafo 2 o. Serão considerados graves os acidentes do trabalho que resultem em politraumatismo, amputações, esmagamentos, traumatismo crânio-encefálico, fratura de coluna, lesão de medula espinhal, trauma com lesões viscerais e queimaduras que resultem na internação do trabalhador, asfixia, eletrocução; Art. 3 o. Ficam instituídas: a) a Ficha de Notificação de Acidentes do Trabalho, presente no Manual de Vigilância de Acidentes do Trabalho (anexo I), como o instrumento de Notificação Compulsória de Acidentes do Trabalho, aplicável a acidentes ocorridos com trabalhadores submetidos a qualquer regime de relação de trabalho; b) a Ficha de Investigação de Acidentes do Trabalho presente no Manual de Vigilância de Acidentes do Trabalho (anexo I), como o instrumento de investigação de acidentes de trabalho fatais, graves ou qualquer acidente do trabalho com menores de 16 anos; Art. 4 o. Todas as instituições, serviços, unidades de saúde, consultórios, clínicas, ambulatórios, hospitais, serviços de pronto-atendimento, urgências ou emergências, sejam públicas, privadas, conveniadas ou filantrópicas, deverão proceder à notificação compulsória de casos de acidentes do trabalho;

17 Art. 5 o. A notificação do acidente do trabalho será efetuada pela unidade de saúde que atendeu ao trabalhador acidentado, a partir do diagnóstico realizado pelo profissional responsável pelo atendimento (médico, odontólogo, psicólogo etc...) respeitadas as competências legalmente estabelecidas; Art. 6 o. As Unidades de Vigilância em Saúde - UVIS - dos Distritos de Saúde, terão a responsabilidade de supervisionar as Unidades de Saúde de sua área de abrangência oferecendo o suporte técnico necessário para o monitoramento das ações de vigilância epidemiológica. Art. 7 o. As Unidades de Vigilância em Saúde - UVIS - dos Distritos de Saúde, terão a responsabilidade executar as ações de investigação no meio ambiente de trabalho, em casos de acidentes de trabalho fatais, graves ou qualquer acidente do trabalho com menores de 16 anos (Anexo I); Art. 8 o. A Ficha de Notificação de Acidentes do Trabalho deverá ser preenchida em uma única via pela unidade que prestou o atendimento ao acidentado no trabalho. As notificações serão encaminhadas para a UVIS do respectivo Distrito de Saúde que registrará e consolidará os dados e enviará as informações para o Centro de Controle de Doenças da Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com as semanas epidemiológicas; Parágrafo 1 o. Os casos de acidentes fatais, graves ou qualquer acidente do trabalho com menores de 16 anos serão de notificação imediata à UVIS, por via telefônica ou fax; Parágrafo 2 o. Os impressos da Ficha de Notificação de Acidentes de Trabalho que terão numeração seriada, serão distribuídos pela Secretaria Municipal da Saúde às UVIS, mediante assinatura de "Termo de Responsabilidade"; Art. 9 o. O Sistema de Vigilância de Acidentes do Trabalho será complementado por informações oriundas de outras instituições, além daquelas que prestam o atendimento médicoambulatorial-hospitalar ao trabalhador acidentado, tais como: Delegacias de Polícia, INSS, IML, meios de comunicação, sindicatos e outras organizações da sociedade civil; Art. 10 o. A emissão da Comunicação de Acidentes do Trabalho - CAT- do Instituto Nacional do Seguro Social mantém-se obrigatória, conforme os ditames da Lei Federal 8213 de 24 de julho de 1991; Parágrafo 1 o. Para a emissão do atestado médico da CAT, os serviços de saúde que atendam ao trabalhador deverão utilizar-se do Relatório de Atendimento de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho, presente no Manual de Vigilância de Acidentes do Trabalho (anexo I); Art. 11 o. Para funcionários públicos, regidos por Estatutos e Legislações específicas, a notificação dos acidentes de que trata esta portaria não substitui a notificação aos Departamentos Médicos Municipal ou Estadual; Art. 12 o. Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se a resolução da Secretaria Municipal de Saúde nº 003 de 13 de maio de 1992 e demais disposições em contrário. 16 Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho Secretário Municipal da Saúde

18 LEI MUNICIPAL Nº 13725, DE 9 DE JANEIRO DE Institui o Código Sanitário do Município de São Paulo. TÍTULO VII - VIGILÂNCIA DE DOENÇAS E AGRAVOS À SAÚDE CAPÍTULO I - NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DAS DOENÇAS E AGRAVOS À SAÚDE Art. 70º - As doenças e agravos de notificação compulsória, no âmbito do Município, serão definidas mediante normas técnicas específicas, em consonância com o estabelecido na legislação federal e estadual e neste Código. Parágrafo único - No âmbito do Município, devem também ser notificados aos órgãos de vigilância em saúde: I. os acidentes de trabalho; II. as doenças e agravos à saúde relacionados ao trabalho; III. os eventos adversos à saúde, decorrentes do uso ou emprego de produtos a que se referem os incisos I a VII do artigo 55 deste Código; IV. as doenças transmitidas por alimentos. Art. 71º - A notificação de doenças, quando compulsória, deve ser feita à autoridade sanitária local por: I. médicos chamados para prestar cuidados ao doente, mesmo que não assumam a direção do tratamento; II. responsáveis por estabelecimentos de assistência à saúde e instituições médico-sociais de qualquer natureza; III. responsáveis por laboratórios que executem exames microbiológicos, sorológicos, anátomopatológicos ou radiológicos; IV. farmacêuticos, bioquímicos, veterinários, dentistas, enfermeiros, parteiras e pessoas que exerçam profissões afins; V. responsáveis por estabelecimentos prisionais, de ensino, creches, locais de trabalho, ou habitações coletivas em que se encontre o doente; VI. responsáveis pelos serviços de verificação de óbito e institutos médico-legais; VII. responsáveis pelo automóvel, caminhão, ônibus, trem, avião, embarcação ou qualquer outro meio de transporte em que se encontre o doente. 1º - A notificação de quaisquer doenças e agravos referidos neste artigo deve ser feita à simples suspeita e o mais precocemente possível, pessoalmente, por telefone ou por qualquer outro meio rápido disponível, à autoridade sanitária. 2º - As doenças e agravos referidos no "caput", que dependem de confirmação diagnóstica, devem ter a confirmação da suspeita notificada após a realização dos exames complementares, conforme norma técnica específica. Art. 72º - É dever de todo cidadão comunicar à autoridade sanitária local a ocorrência, comprovada ou presumível, de doença e agravos à saúde de notificação compulsória, nos termos do artigo 71. Art. 73º - A notificação compulsória de casos de doenças e agravos tem caráter sigiloso, obrigandose a autoridade sanitária a mantê-lo.

19 Parágrafo único - Excepcionalmente, a identificação do paciente fora do âmbito médico-sanitário poderá ser feita em caso de grande risco à comunidade, a critério da autoridade e com conhecimento prévio do paciente ou de seu responsável, estando o ato formalmente motivado. Art. 74º - As informações essenciais à notificação compulsória, bem como as instruções sobre o processo de notificação, constarão de normas técnicas.(...) CAPÍTULO V - INFRAÇÕES SANITÁRIAS E PENALIDADES I. Art. 116º - Considera-se infração sanitária, para fins deste Código e das pertinentes normas técnicas, a desobediência ou a inobservância ao disposto nas normas legais e regulamentos que, por qualquer forma, se destinem à promoção, preservação e (...) Prefeitura do Município de São Paulo Prefeita: Marta Suplicy Secretaria Municipal da Saúde Secretário: Gonzalo Vecina Neto Coordenação de Vigilância em Saúde Coordenador: Hélio Neves 18

20 PORTARIA MS Nº 777, DE 28 DE ABRIL DE Dispõe sobre os procedimentos técnicos para a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador em rede de serviços sentinela específica, no Sistema Único de Saúde SUS O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando que a gravidade do quadro de saúde dos trabalhadores brasileiros está expressa, entre outros indicadores, pelos acidentes do trabalho e doenças relacionadas ao trabalho; Considerando que o art. 200, inciso II, da Constituição Federal, regulamentado pela Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90, em seu art. 6º, atribui ao SUS a competência da atenção integral à Saúde do Trabalhador, envolvendo as ações de promoção, vigilância e assistência à saúde; Considerando que a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST), disposta na Portaria nº 1.679/GM, de 19 de setembro de 2002, é estratégia prioritária da Política Nacional de Saúde do Trabalhador no SUS; Considerando a valorização da articulação intra-setorial na saúde, baseada na transversalidade das ações de atenção à Saúde do Trabalhador, nos distintos níveis de complexidade do SUS, com destaque para as interfaces com as Vigilâncias Epidemiológica, Sanitária e Ambiental. Considerando a necessidade da disponibilidade de informação consistente e ágil sobre a situação da produção, perfil dos trabalhadores e ocorrência de agravos relacionados ao trabalho para orientar as ações de saúde, a intervenção nos ambientes e condições de trabalho, subsidiando o controle social; e Considerando a constatação de que essas informações estão dispersas, fragmentadas e pouco acessíveis, no âmbito do SUS, resolve: Art. 1º Regulamentar a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador - acidentes e doenças relacionados ao trabalho - em rede de serviços sentinela específica. 1 São agravos de notificação compulsória, para efeitos desta portaria: I - Acidente de Trabalho Fatal; II - Acidentes de Trabalho com Mutilações; III - Acidente com Exposição a Material Biológico; IV - Acidentes do Trabalho em Crianças e Adolescentes; V - Dermatoses Ocupacionais; VI - Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados); VII - Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Distúrbios Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT); VIII - Pneumoconioses; IX - Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR; X - Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho; e XI - Câncer Relacionado ao Trabalho. 2 O Instrumento de Notificação Compulsória é a Ficha de Notificação, a ser padronizada pelo Ministério da Saúde, segundo o fluxo do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

21 20 Art. 2º Criar a Rede Sentinela de Notificação Compulsória de Acidentes e Doenças Relacionados ao Trabalho, enumerados no 1 do artigo1º, desta Portaria, constituída por: I - centros de Referência em Saúde do Trabalhador; II - hospitais de referência para o atendimento de urgência e emergência e ou atenção de média e alta complexidade, credenciados como sentinela; e III - serviços de atenção básica e de média complexidade credenciados como sentinelas, por critérios a serem definidos em instrumento próprio. Art. 3º Estabelecer que a rede sentinela será organizada a partir da porta de entrada no sistema de saúde, estruturada com base ações de acolhimento, notificação, atenção integral, envolvendo assistência e vigilância da saúde. Parágrafo único. Os procedimentos técnicos de Vigilância Saúde do Trabalhador deverão estar articulados com aqueles da vigilância ambiental, sanitária e epidemiológica. Art. 4º Definir que a formação e qualificação dos trabalhadores do SUS, para a notificação dos agravos relacionados ao trabalho, na rede de cuidados progressivos do Sistema deverá estar consonância com as diretrizes estabelecidas na Política de Educação Permanente para o SUS, prioritariamente, pactuada nos Pólos Educação Permanente. Art. 5º Estabelecer que caberá à Secretaria de Atenção à Saúde e à Secretária de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, definição dos mecanismos de operacionalização do disposto nesta Portaria. Parágrafo único. A definição dessas diretrizes deverá ocorrer prazo de até 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta Portaria. Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. HUMBERTO COSTA

22 21 CID 10 S020 S021 S027 S060 S061 S062 S063 S064 S065 S066 S067 S068 S069 S070 S071 S078 S079 S080 S081 S088 S089 S120 S121 S122 S127 S128 S129 S140 S141 S142 S143 S144 S145 S146 S150 S151 S152 S153 S157 S158 S159 S170 S178 S179 S18 S220 S221 S222 S224 S240 Diagnósticos considerados GRAVES para o SINAN DESCRIÇÃO Fratura da abóbada do crânio Fratura da base do crânio Fraturas multiplas envolvendo os ossos do crânio e da face Concussão cerebral Edema cerebral traumático Traumatismo cerebral difuso Traumatismo cerebral focal Hemorragia epidural Hemorragia subdural devida a traumatismo Hemorragia subaracnóide devida a traumatismo Traumatismo intracraniano com coma prolongado Outros traumatismos intracranianos Traumatismo intracraniano, não especificado Lesão por esmagamento da face Lesão por esmagamento do crânio Lesão por esmagamento de outras partes da cabeça Lesão por esmagamento da cabeça, parte não especificada Avulsão do couro cabeludo Amputação traumática da orelha Amputação traumática de outras partes da cabeça Amputação traumática de parte não especificada da cabeça Fratura da primeira vértebra cervical Fratura da segunda vértebra cervical Fratura de outras vértebras cervicais especificadas Fraturas multiplas da coluna cervical Fratura de outras partes do pescoço Fratura do pescoço, parte não especificada Concussão e edema da medula cervical Outros traumatismos e os não especificados da medula cervical Traumatismo da raiz nervosa da coluna cervical Traumatismo do plexo braquial Traumatismo dos nervos periféricos do pescoço Traumatismo dos nervos simpáticos do pescoço Traumatismo de outros nervos e dos não especificados do pescoço Traumatismo da artéria carótida Traumatismo da artéria vertebral Traumatismo da veia jugular externa Traumatismo da veia jugular interna Traumatismo de múltiplos vasos sanguíneos ao nível do pescoço Traumatismo de outros vasos sanguíneos ao nível do pescoço Traumatismo de vasos sanguíneos não especificados ao nível do pescoço Lesão por esmagamento da laringe e da traquéia Lesão por esmagamento de outras partes do pescoço Lesão por esmagamento do pescoço, parte não especificada Amputação traumática ao nível do pescoço Fratura de vértebra torácica Fraturas multiplas da coluna torácica Fratura do esterno Fraturas multiplas de costelas Concussão e edema da medula espinhal torácica

23 22 S241 S242 S243 S244 S245 S246 S250 S251 S252 S253 S254 S255 S257 S258 S259 S260 S268 S269 S270 S271 S272 S273 S274 S275 S276 S277 S278 S279 S280 S281 S320 S321 S322 S323 S324 S325 S327 S328 S340 S341 S342 S343 S344 S345 S346 S348 S350 S351 S352 S353 S354 S355 S357 Outros traumatismos da medula espinhal torácica e os não especificados Traumatismo da raiz de nervo da coluna torácica Traumatismo de nervos periféricos do tórax Traumatismo de nervos simpáticos do tórax Traumatismo de outros nervos do tórax Traumatismo de nervo do tórax não especificado Traumatismo da aorta torácica Traumatismo da artéria subclávia ou inominada [braquio-cefálica] Traumatismo da veia cava superior Traumatismo da veia subclávia ou inominada [braquiocefálica] Traumatismo de vasos sanguíneos pulmonares Traumatismo de vasos sanguíneos intercostais Traumatismo de múltiplos vasos sanguíneos do tórax Traumatismo de outros vasos sanguíneos do tórax Traumatismo de vaso sanguíneo não especificado do tórax Traumatismo do coração com hemopericárdio Outros traumatismos do coração Traumatismo do coração não especificado Pneumotórax traumático Hemotórax traumático Hemopneumotórax traumático Outros traumatismos do pulmão Traumatismo dos brônquios Traumatismo da traquéia torácica Traumatismo da pleura Traumatismos multiplos de órgãos intratorácicos Traumatismo de outros órgãos intratorácicos especificados Traumatismo de órgão intratorácico não especificado Esmagamento do tórax Amputação traumática de parte do tórax Fratura de vértebra lombar Fratura do sacro Fratura do cóccix Fratura do ílio Fratura do acetábulo Fratura do púbis Fraturas multiplas de coluna lombar e da pelve Fratura de outras partes da coluna lombossacra e da pelve e de partes não especi Concussão e edema da medula lombar Outro traumatismo da medula lombar Traumatismo de raiz nervosa da medula lombar e sacra Traumatismo de cauda equina Traumatismo do plexo lombossacro Traumatismo de nervos simpáticos lombares, sacros e pélvicos Traumatismo do(s) nervo(s) periférico(s) do abdome, do dorso e da pelve Traumatismo de outros nervos e dos não especificados ao nível do abdome, do dors Traumatismo da aorta abdominal Traumatismo da veia cava inferior Traumatismo da artéria celíaca ou mesentérica Traumatismo da veia porta ou esplênica Traumatismo de vaso sanguíneo renal Traumatismo de vaso sanguíneo ilíaco Traumatismo de vasos multiplos ao nível do abdome, do dorso e da pelve

24 23 S358 S359 S360 S361 S362 S363 S364 S365 S366 S367 S368 S369 S370 S371 S372 S373 S374 S375 S376 S377 S378 S379 S380 S381 S382 S383 S47 S480 S481 S489 S570 S571 S579 S580 S581 S589 S670 S678 S680 S681 S682 S683 S684 S688 S689 S770 S771 S772 S780 S781 S789 S870 S878 Traumatismo de outros vasos sanguíneos ao nível do abdome, do dorso e da pelve Traumatismo de vaso sanguíneo não especificado ao nível do abdome, do dorso e da Traumatismo do baço Traumatismo do fígado ou da vesícula biliar Traumatismo do pâncreas Traumatismo do estômago Traumatismo do intestino delgado Traumatismo do colon Traumatismo do reto Traumatismo de múltiplos órgãos intra-abdominais Traumatismo de outros órgãos intra-abdominais Traumatismo de órgão intra-abdominal não especificado Traumatismo do rim Traumatismo do ureter Traumatismo da bexiga Traumatismo da uretra Traumatismo do ovário Traumatismo da trompa de Falópio Traumatismo do útero Traumatismo de múltiplos do aparelho urinário e de órgãos pélvicos Traumatismo de outros do aparelho urinário e de órgãos pélvicos Traumatismo do aparelho urinário e de órgão pélvico não especificado Lesão por esmagamento dos órgãos genitais externos Lesão por esmagamento de outras partes e de partes não especificadas do abdome, Amputação traumática de órgãos genitais externos Amputação traumática de outras partes e de partes não especificadas do abdome, d Lesão por esmagamento do ombro e do braço Amputação traumática da articulação do ombro Amputação traumática de localização entre o ombro e o cotovelo Amputação traumática do ombro e do braço, de localização não especificada Lesão por esmagamento do cotovelo Lesão por esmagamento de outras partes do antebraço Lesão por esmagamento de parte não especificada do antebraço Amputação traumática ao nível do cotovelo Amputação traumática do antebraço entre o cotovelo e o punho Amputação traumática do antebraço, nível não especificado Lesão por esmagamento do polegar e de outro(s) dedo(s) Lesão por esmagamento de outras partes e das não especificadas do punho e da mão Amputação traumática do polegar (completa) (parcial) Amputação traumática de um outro dedo apenas (completa) (parcial) Amputação traumática de dois ou mais dedos somente (completa) (parcial) Amputação traumática combinada de (partes de) dedo(s) associada a outras partes Amputação traumática da mão ao nível do punho Amputação traumática de outras partes do punho e da mão Amputação traumática do punho e da mão, nível não especificado Lesão por esmagamento do quadril Lesão por esmagamento da coxa Lesão por esmagamento do quadril e da coxa Amputação traumática na articulação do quadril Amputação traumática localizada entre o joelho e o quadril Amputação traumática do quadril e coxa nível não especificado Traumatismo por esmagamento do joelho Traumatismo por esmagamento de outra parte e de partes não especificadas da pern

25 24 S880 S881 S889 S970 S971 S978 S980 S981 S982 T020 T021 T022 T023 T024 T025 T026 T027 T028 T029 T040 T041 T042 T043 T044 T047 T048 T049 T050 T051 T052 T053 T054 T055 T056 T058 T059 T060 T061 T062 T063 T064 T065 T068 T07 T08 T090 T091 T092 T093 T094 T095 T096 T098 Amputação traumática ao nível do joelho Amputação traumática entre o joelho e o tornozelo Amputação traumática da perna ao nível não especificado Lesão por esmagamento do tornozelo Lesão por esmagamento do(s) artelho(s) Lesão por esmagamento de outras partes do tornozelo e do pé Amputação traumática do pé ao nível do tornozelo Amputação traumática de apenas um artelho Amputação traumática de dois ou mais artelhos Fraturas envolvendo cabeça com pescoço Fraturas envolvendo tórax com parte inferior do dorso e da pelve Fraturas envolvendo regiões multiplas de um membro superior Fraturas envolvendo regiões multiplas de um membro inferior Fraturas envolvendo regiões multiplas de ambos os membros superiores Fraturas envolvendo regiões multiplas de ambos os membros inferiores Fraturas envolvendo regiões multiplas do(s) membro(s) superior(es) com inferior( Fraturas envolvendo tórax com parte inferior do dorso e pelve com membro(s) Fraturas envolvendo outras combinações de regiões do corpo Fraturas multiplas não especificadas Traumatismos por esmagamento envolvendo a cabeça com o pescoço Traumatismos por esmagamento envolvendo tórax com o abdome, parte inferior do do Traumatismos por esmagamento envolvendo regiões multiplas do(s) membro(s) superi Traumatismos por esmagamento envolvendo regiões multiplas do(s) membro(s) inferi Traumatismos por esmagamento envolvendo regiões multiplas do(s) membro(s) superi Traumatismo por esmagamento do tórax com abdome, parte inferior do dorso, pelve Traumatismos por esmagamento envolvendo outras combinações de regiões do corpo Traumatismo multiplos por esmagamento não especificados Amputação traumática de ambas as mãos Amputação traumática de uma mão e de um outro braço [qualquer nível, exceto mão] Amputação traumática de ambos os braços [qualquer nível] Amputação traumática de ambos os pés Amputação traumática de um pé e outra perna [qualquer nível, exceto pé] Amputação traumática de ambas as pernas [qualquer nível] Amputação traumática de membros superiores e inferiores, qualquer combinação [qu Amputações traumáticas envolvendo outras combinações de regiões do corpo Amputações traumáticas multiplas não especificadas Traumatismos de cérebro e nervos cranianos com traumatismos de nervos e da medul Traumatismos de nervos e da medula espinhal envolvendo outras regiões multiplas Traumatismos de nervos envolvendo regiões multiplas do corpo Traumatismos de vasos sanguíneos envolvendo regiões multiplas do corpo Traumatismos de musculos e de tendões envolvendo regiões multiplas do corpo Traumatismos de órgãos intratorácicos com órgãos intra-abdominais e pélvicos Outros traumatismos especificados envolvendo regiões multiplas do corpo Traumatismos multiplos não especificados Fratura da coluna, nível não especificado Traumatismo superficial do tronco, nível não especificado Ferimento do tronco, nível não especificado Luxação, entorse e distensão de articulações e ligamentos não especificados do t Traumatismo de medula espinhal, nível não especificado Traumatismo de nervos, de raízes de nervos espinhais e de plexos não especificad Traumatismo de músculo e tendão não especificados do tronco Amputação traumática do tronco, nível não especificado Outros traumatismos especificados do tronco, nível não especificado

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