RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA"

Transcrição

1 RELAÇÕES SOLO-ÁGUA-PLANTA-ATMOSFERA

2 4 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DO SOLO PARA AS PLANTAS CONCEITO MODERNO toda vez que o fluxo de água do solo para a raiz é de uma intensidade tal que supre a demanda de água da planta e da atmosfera, á água está disponível; a planta entra em déficit de água ou murcha, quando o fluxo deixa de suprir essa demanda.

3 4 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DO SOLO PARA AS PLANTAS CONCEITO CLÁSSICO Experiências nas décadas de 30 e 40 do século passado possibilitaram formar o seguinte conceito (estático) de água disponível: Água disponível (AD) é a quantidade de água retida no solo entre os potenciais de -1/3 de atm (capacidade de campo, CC) e -15 atm (ponto de murcha permanente, PMP). Assim, para fins de irrigação, considera-se o solo como um reservatório: AD 3 3 cm.cm ou % CC PMP AD z mm CC PMP cm ou Pressupostos: (a) a água que se movimenta no solo com umidade entre a capacidade de campo e a saturação (potenciais maiores que -1/3 atm) não está disponível para as plantas, perdendo-se por drenagem profunda; (b) as plantas não conseguem retirar água do solo sob potenciais menores que -15 atm.

4 4 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DO SOLO PARA AS PLANTAS CAPACIDADE DE CAMPO É o teor de água mantido no solo depois que o excesso de água gravitacional tenha drenado e a taxa de movimento descendente tenha sensivelmente diminuído. Métodos de determinação: Em laboratório pela curva de retenção de água no solo Potenciais mátricos típicos: Textura arenosa: 0,08 atm Textura média: 0,1 atm Textura argilosa = 0,3 atm Umidade (% massa seca) ,01 0, Potencial mátrico (atm)

5 4 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DO SOLO PARA AS PLANTAS Em campo a CC é definida em uma curva de variação da umidade em função do tempo, quando a drenagem é suficientemente lenta e pode ser desprezada. Valores típicos de CC (%massa seca): Textura arenosa: 10 a 20 Textura franco-arenosa: 15 a 27 Textura franco-argilosa: 31 a 42 Textura argilosa: 39 a 49 Teor de água (%) Profundidade = 0,30 m CC = 27% (?) CC = 12% Solo arenoso Solo franco-arenoso SS Água até a saturação Tábua Tempo (horas) Fluxo saturado 5 m 5 m

6 4 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DO SOLO PARA AS PLANTAS PONTO DE MURCHA PERMANENTE É o teor de água no solo em que a planta em crescimento sofre murcha e não mais se recupera, mesmo mantida em ambiente escuro com atmosfera saturada, a menos que seja fornecida água. Para fins de irrigação o PMP é definido como o teor de água em um solo submetido à tensão de 15 atm. CÁLCULO DA LÂMINA DE ÁGUA DISPONÍVEL Disponibilidade total de água do solo DTA U CC % U 10 PMP % dg mm de água / cm de solo

7 4 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DO SOLO PARA AS PLANTAS Capacidade total de água disponível do solo CAD U CC % U 10 PMP % dg. z mm de água Capacidade real de água disponível do solo = água facilmente disponível CRA U CC % U 10 PMP % dg. z. f mm de água f é a fração da capacidade total de água disponível do solo que a planta pode utilizar sem ser configurado um déficit hídrico = fator de disponibilidade = fração de esgotamento da água no solo.

8 4 DISPONIBILIDADE DE ÁGUA DO SOLO PARA AS PLANTAS Grupos de culturas para definir a fração f Grupo Culturas 1 Cebola, pimentão, batata, pepino, cenoura 2 Banana, repolho, tomate, ervilha, vagem, melão, melancia, videira 3 Feijão, alfafa, amendoim, abacaxi, trigo, cítricas, girassol 4 Algodão, milho, sorgo, soja, beterraba, cana-de-açúcar, fumo Valores da fração f Grupo ETo (mm/dia) ,50 0,42 0,35 0,30 0,25 0,22 2 0,68 0,58 0,48 0,40 0,35 0,32 3 0,80 0,70 0,60 0,50 0,45 0,42 4 0,88 0,80 0,70 0,60 0,55 0,50

9 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA PARTIÇÃO DA ÁGUA APLICADA POR IRRIGAÇÃO QUANTO A POSSIBILIDADE DE RECUPERAÇÃO USO CONSUNTIVO Evapotranspiração das culturas Evapotranspiração das ervas daninhas Evaporação da água aspergida pelos aspersores Evaporação de reservatórios Evaporação do solo úmido Água exportada com o produto, etc USO NÃO CONSUNTIVO Água para lixiviação de sais no perfil do solo Percolação profunda em excesso durante as irrigações Escoamento superficial Infiltração em canais e vazamento em tubulações, etc.

10 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA QUANTO AOS BENEFÍCIOS AGRONÔMICOS USOS BENÉFICOS Evapotranspiração das culturas Evapotranspiração de plantas benéficas (quebra-ventos; cobertura e proteção do solo; habitat para insetos benéficos) Água contida no produto colhido e nos tecidos vegetais Água utilizada para remoção dos sais do solo Água utilizada para controle do clima Água utilizada para preparação do solo e plantio Água utilizada para quebrar crostas superficiais do solo e facilitar a emergência Água utilizada para aplicação de pesticidas e fertilizantes

11 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA USOS NÃO BENÉFICOS RAZOÁVEIS Evaporação de reservatórios e canais Alguma evaporação do solo umedecido pela irrigação Alguma evaporação da água aplicada por aspersão Água utilizada em lavagem de filtros Água para satisfazer algum propósito ambiental Água necessária para manter o padrão de qualidade dos drenos Alguma percolação devido às incertezas no manejo da irrigação Alguma percolação pela não uniformidade de aplicação do sistema de irrigação

12 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA USOS NÃO BENÉFICOS NÃO RAZOÁVEIS Percolação profunda excessiva Deflúvio superficial excessivo Evaporação do solo úmido irrigado fora dos limites da área Vazamento em tubulações Vazamentos e infiltração em canais

13 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA BALANÇO HÍDRICO DE UM CAMPO CULTIVADO ENTRADA DE ÁGUA NO VOLUME DE SOLO CONTENDO AS RAÍZES I irrigação; P precipitação; RE escoamento superficial para dentro da parcela; AC ascensão capilar SAÍDA DE ÁGUA NO VOLUME DE SOLO CONTENDO AS RAÍZES ET evapotranspiração; RS escoamento superficial para fora da parcela; DP percolação profunda (P + I + AC + RE) = (ET + DP + RS) I = ET - P

14 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA NECESSIDADE DE IRRIGAÇÃO IRRIGAÇÃO REAL NECESSÁRIA IRN (mm no período) = LÂMINA LÍQUIDA DE IRRIGAÇÃO IRN ETc PELS CRA IRN ET LS PE irrigação real necessária evapotranspiração acumulada no período (uso benéfico), mm; quantidade mínima de água que deve passar através da zona radicular para lixiviar o excesso de sais (uso benéfico), mm; Precipitação efetiva, mm. IRRIGAÇÃO TOTAL NECESSÁRIA ITN (mm no período) = LÂMINA BRUTA DE IRRIGAÇÃO ITN ETc PE LS Ea

15 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA EVAPOTRANSPIRAÇÃO (ET = Ev + T) EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) É a taxa de perda de água por Ev + T de uma área cultivada com uma cultura hipotética com as seguintes características: Extensa superfície vegetada; Vegetação em crescimento ativo cobrindo totalmente o solo: IAF = 2,88; Altura do dossel vegetativo = 12 cm; Albedo = 0,23; Resistência aerodinâmica do dossel = 70 s/m; Ausência de déficit hídrico; Ausência de pragas e doenças e sem deficiência nutricional.

16 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CULTURA EM CONDIÇÕES PADRÃO (ETc) É a ET que ocorre de uma cultura qualquer, em qualquer fase do seu desenvolvimento, desde a semeadura/plantio até a maturação, na ausência de déficit hídrico, de pragas e doenças e de deficiência nutricional. ETc = Kc. ETo Kc coeficiente de cultura EVAPOTRANSPIRAÇÃO REAL (ETr) É a ET da cultura sob condições hídricas não preconizadas para ETc. ETr = Ks. Kc. ETo Ks ln ln CAA CAD 1 1

17 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) POR MÉTODOS DIRETOS: Método lisimétrico lisímetros de drenagem, de pesagem, hidráulico, pneumático, etc. utilizados para pesquisa (calibrar outros métodos) Método do balanço hídrico a ET pode ser estimada pela equação do balanço hídrico desde que se possa medir ou estimar os demais componentes utilizado em pesquisa para determinar Eto ou ETc. POR MÉTODOS INDIRETOS Método da evaporação em tanques (evaporímetros) Métodos baseados em equações (modelos empíricos e físicos) - Eqs. de Thornthwaite e de Blaney-Criddle (temperatura) - Eqs. de Hargreaves e Priestley-Taylor (temperatura + radiação) - Eq. de Penman-Monteith (modelo combinado: aerodinâmico + energético)

18 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA ESTIMATIVA DE ETo PELO TANQUE CLASSE A ETo = Kp. ECA Kp coeficiente de tanque (reduz ECA à ETo); ECA evaporação ocorrida no período, mm

19 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA SELEÇÃO DE Kp Doorenbos & Pruitt (1977) Boletim FAO 24 Vento (km/dia) Bordadura (grama) m Baixa < 40 Umidade relativa (%) Média Alta >70 1 0,55 0,65 0,75 < ,65 0,75 0,85 leve 100 0,70 0,80 0, ,75 0,85 0,85 1 0,50 0,60 0, ,60 0,70 0,75 moderado 100 0,65 0,75 0, ,70 0,80 0,80 1 0,45 0,50 0, ,55 0,60 0,65 forte 100 0,60 0,65 0, ,65 0,70 0,75

20 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA SELEÇÃO DE Kc ALLEN et al. (1998) Boletim FAO 56 Cultura Fases de desenvolvimento I II III IV V Feijão grãos 0,30-0,40 0,70-0,80 1,05-1,20 0,65-0,75 0,25-0,30 Feijão vagem 0,30-0,40 0,65-0,75 0,95-1,05 0,90-0,95 0,85-0,95 Milho grãos 0,30-0,50 0,70-0,85 1,05-1,20 0,80-0,95 0,55-0,60 Milho verde 0,30-0,50 0,70-0,90 1,05-1,20 1,00-1,15 0,95-1,10 Trigo 0,30-0,40 0,70-0,80 1,05-1,20 0,65-0,75 0,20-0,25 Soja 0,30-0,40 0,70-0,80 1,00-1,15 0,70-0,80 0,40-0,50 Batata 0,40-0,50 0,70-0,80 1,05-1,20 0,85-0,95 0,70-0,75 Tomate 0,40-0,50 0,70-0,80 1,05-1,25 0,80-0,95 0,60-0,65 Repolho 0,45-0,50 0,70-0,80 0,95-1,10 0,90-1,00 0,80-0,95 Pimentão 0,30-0,40 0,60-0,75 0,95-1,10 0,85-1,00 0,80-0,90 Primeiro valor UR alta (>70%) e vento fraco (< 5 m/s) baixa demanda da atmosfera Segundo valor UR baixa (<40%) e vento forte (> 5m/s) alta demanda da atmosfera

21 5 CONSUMO DE ÁGUA NA AGRICULTURA IRRIGADA CURVAS DE Kc cultura: feijão grãos; região: Ilha Solteira - SP 1,4 1,2 Pleno DV Coeficiente de cultura (Kc) 1 0,8 0,6 0,4 Inicial Rápido DV Maturação 0, Dias após a emergência (DAE)

22 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO CONCEITO DE MANEJO DA IRRIGAÇÃO O manejo da irrigação pressupõe o uso criterioso do recurso hídrico disponível para se maximizar a produtividade das culturas com eficiência no uso da água, da energia, dos fertilizantes e de outros insumos empregados na produção, considerando os aspectos sociais e ecológicos da região.

23 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DA IRRIGAÇÃO QUANTO À NECESSIDADE Irrigação total toda água necessária para atender a ET é proveniente da irrigação. Irrigação suplementar a água necessária ao atendimento da ET é proveniente, em parte, da irrigação e, em parte, da precipitação efetiva. ESTRATÉGIAS PARA MANEJO DA IRRIGAÇÃO Irrigação plena atende-se 100% da ET da cultura. Pode ser praticada com irrigação total ou suplementar. Irrigação com déficit atende-se somente uma fração da ET da cultura. Pode ser praticada com irrigação total ou suplementar. Irrigação de salvação o objetivo é irrigar apenas em um período relativamente curto ou num estádio de grande necessidade do cultivo.

24 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO TÉCNICAS DE CONTROLE DA IRRIGAÇÃO VIA SOLO POR MONITORAMENTO DA ÁGUA NO SOLO - Por medidas da umidade do solo - Por medidas do potencial mátrico VIA CLIMA POR ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POR TURNO DE REGA VIA PLANTA POR MEDIDAS DA DEFICIÊNCIA DE ÁGUA NA PLANTA POR DETECÇÃO DE SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE ÁGUA NA PLANTA

25 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA SOLO CONTROLE DA IRRIGAÇÃO POR MEDIDAS DO POTENCIAL MÁTRICO DO SOLO USO DE TENSIÔMETROS

26 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA SOLO CONTROLE DA IRRIGAÇÃO POR MEDIDAS DO POTENCIAL MÁTRICO DO SOLO INTERPRETAÇÃO DAS LEITURAS DOS TENSIÔMETROS Interpretação geral Leituras altas (próximas de 0,8 bar) indicam baixo teor de água no solo e leituras baixas (menores que 0,1 bar) indicam solo saturado. Leituras entre 0,1 e 0,3 bar indicam umidades próximas da capacidade de campo. Leituras entre 0,3 e 0,75 bar indicam o momento de iniciar a irrigação para a maioria das culturas

27 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA SOLO CONTROLE DA IRRIGAÇÃO POR MEDIDAS DO POTENCIAL MÁTRICO DO SOLO INTERPRETAÇÃO DAS LEITURAS DOS TENSIÔMETROS Interpretação específica Momento da irrigação para produtividade máxima Culturas Potencial mátrico crítico (bar) Culturas Potencial mátrico crítico (bar) Repolho 0,30-0,50 Pimenta 0,20-0,40 Ervilha verde 0,20-0,30 Feijão grão 0,50-0,75 Milho verde 0,40-0,60 Soja 0,50-0,80 Milho grão 0,50-0,70 Melão 0,30-0,50 Cebola 0,40-0,60 Citros 0,50-0,70 Batata 0,30-0,50 Uva 0,40-0,60 Alface 0,20-0,30 Banana 0,30-0,50 Tomate 0,10-0,25 Melancia 0,30-0,50 Pimentão 0,30-0,50 Maçã 0,50-0,80

28 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA SOLO ESTAÇÃO DE TENSIÔMETROS Conjunto de aparelhos instalados no mesmo local em diferentes profundidades LOCAL DE INSTALAÇÃO DAS ESTAÇÕES Para cultivos em linha instalar entre plantas na linha de plantio, evitando depressões e elevações do terreno. Para árvores, instalar próximo a árvore (50-80 cm do tronco). PROFUNDIDADE DE INSTALAÇÃO DOS TENSIÔMETROS Profundidade efetiva das raízes até 50 cm: medições são feitas apenas em uma profundidade: ½ z (controla quando e quanto irrigar). Profundidade efetiva das raízes entre 50 cm e 70 cm: medições são feitas em duas profundidades: ¼ z (controla quando irrigar) e ¾ z Profundidades efetiva das raízes superior a 70 cm: medições feitas em 3 profundidades: 1/6 z; ½ z (controla quando irrigar) e 5/6 z.

29 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA SOLO QUANDO E QUANTO IRRIGAR Quando irrigar Com base no potencial mátrico crítico na profundidade de controle. Quanto irrigar Com base na umidade do solo correspondente ao potencial mátrico em cada camada e na umidade à capacidade de campo. PREPARO, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS TENSIÔMETROS Preparo para instalação saturar a cápsula por 24 h e, ao final, certificar-se da ausência de ar na cápsula, no corpo do aparelho e no vacuômetro. Instalação em um furo de trado no solo, com terra fina umedecida no fundo. Manutenção durante as operações quando se verifica abaixamento da coluna de água dentro do tensiômetro, completar com água e retirar o ar.

30 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA CLIMA CONTROLE DA IRRIGAÇÃO POR ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO Princípio: Balanço de água no solo simplificado Informações necessárias: Curvas de Kc durante o ciclo da cultura Variação da profundidade das raízes durante o ciclo Capacidade total de água disponível do solo (CAD) Fator de disponibilidade de água (f) para a planta Estimativas de ETc

31 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA CLIMA CONTROLE DA IRRIGAÇÃO POR ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO Feijão fase de pleno desenvolvimento; z = 0,40 m; kc = 1,2; f = 0,3; Solo - CAD = 50,4mm; CRA = 15,1 mm; Min DAA = 35,3 mm FREQUÊNCIA VARIÁVEL DAE ECA U 2 UR Kp ETo Kc ETc PE IRN DAA (mm) (mm) (km d -1 ) (%) (mm) (mm) (mm) (mm) Início Final 14,3 36,1/50,4 64 5, ,75 4,25 1,2 5,1 50,4 45,3 65 5, ,75 4,00 1,2 4,8 45,3 40,5 66 3, ,85 2,90 1,2 3,5 40,5 37,0 67 2, ,85 2,33 1,2 2, ,0 44,2 68 4, ,85 4,00 1,2 4,8 44,2 39,4 69 4, ,75 3,42 1,2 4,1 15,1 39,4 35,3/50,4 70 2, ,75 1,92 1,2 2,3 5,0 50,4 53,1/50,4 71 3, ,75 2,25 1,2 2,7 4,0 50,4 51,7/50,4 72 3, ,75 2,50 1,2 3,0 50,4 47,4 73 4, ,75 3,50 1,2 4,2 47,4 43,2 74 4, ,85 3,67 1,2 4,4 43,2 38,8 75 5, ,85 4,33 1,2 5,2 16,8 38,8 33,6/50,4 76 3, ,85 3,08 1,2 3,7 50,4 46,7 77 3, ,75 2,50 1,2 3,0 4,0 46,7 47,7 78 4, ,85 3,83 1,2 4,6 47,7 43,1 79 5, ,75 4,33 1,2 5,2 12,5 43,1 37,9/50,4 80 5, ,85 4,67 1,2 5,6 50,4 44,8

32 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA CLIMA CONTROLE DA IRRIGAÇÃO POR ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DTA = 180 mm/m; z = 0,40 m; CAD = 72 mm; Kc: distribuição na tabela FREQUÊNCIA FIXA: TR = 4 dias DAT ETo Kc ETc PE IRN DAA (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) Início Final 50 2,5 0,96 2,4 72,0 69,6 51 2,4 0,98 2,4 69,6 67,2 52 3,2 0,99 3,2 67,2 64,0 53* 3,5 1,00 3,5 11,5 64,0 60,5/72,2 54 3,2 1,01 3,2 72,0 68,8 55 3,1 1,02 3,2 68,8 65,6 56 2,8 1,02 2,9 5,0 65,6 67,7 57* 3,1 1,02 3,2 7,5 67,7 64,5/72,0 58 3,5 1,02 3,6 72,0 68,4 59 3,6 1,02 3,7 68,4 64,7 60 3,5 1,02 3,6 64,7 61,1 61* 3,8 1,02 3,9 14,8 61,1 57,2/72,0 62 3,7 1,01 3,7 72,0 68,3 63 2,4 0,98 2,4 8,0 68,3 73,9/72,0 64 3,0 0,97 2,9 72,0 69,1 65* 3,4 0,96 3,3 6,2 69,1 65,8/7,0 66 3,5 0,95 3,3 72,0 68,7

33 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA CLIMA CONTROLE DA IRRIGAÇÃO PELO CÁLCULO DO TURNO DE REGA TR IRN (mm) ETc (mm/ dia) TR - turno de rega (número de dias entre duas irrigações sucessivas), calculado para cada período de desenvolvimento da cultura; IRN - lâmina útil de irrigação (no máximo igual a CRA), em cada período de desenvolvimento da cultura, mm; Etc - evapotranspiração média em cada período de desenvolvimento da cultura, mm/dia.

34 6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO VIA CLIMA CONSIDERAÇÕES SOBRE O TR - Não é um método adequado para o controle das irrigações na parcela. - É o método mais usado em grandes e médios projetos de irrigação para coordenar a distribuição de água entre várias parcelas, em geral, de diferentes usuários. - É o método usado para calcular os projetos de irrigação, no que se refere ao dimensionamento da vazão, das tubulações e da motobomba. Para projeto utiliza-se o menor TR encontrado entre as diversas fases do ciclo da cultura (período de máxima demanda).

35 7 INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO CONCEITO É o processo de entrada da água no solo através de sua superfície. IMPORTÂNCIA PARA IRRIGAÇÃO Define a intensidade máxima de aplicação de água por aspersão, para minimizar o escoamento superficial, e define a vazão derivada à parcela e o tempo de irrigação em sistemas por superfície. TERMOS USUAIS Infiltração acumulada (I) É a quantidade total de água infiltrada durante um determinado tempo (cm, mm, L/m 2 ; L/m). Velocidade de infiltração (VI) Taxa de variação da infiltração acumulada com o tempo (cm/min; mm/min; cm/h; mm/h). Velocidade de infiltração básica (VIB) É a VI quando sua variação com o tempo é muito pequena (após longo tempo de infiltração).

36 7 INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO FUNÇÕES DE INFILTRAÇÃO Infiltração acumulada: I k n T Infiltração acumulada (mm) Solo argiloso Solo arenoso I = 7,8 T 0,55 I = 3,8 T 4, Tempo acumulado (minutos) Velocidade de infiltração: VI β α T Velocidade de infiltração (mm/h) Solo argiloso VI = 109,44T -0,52 Solo arenoso VI = 257,4 T -0,45 VIB = 10 mm/h VIB = 35 mm/h Tempo acumulado (min)

37 7 INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO MÉTODO DE DETERMINAÇÃO Infiltrômetro de anel quando a infiltração se processa apenas na vertical: Utilizado para irrigação por aspersão e por inundação. Infiltrômetro de aspersão e simuladores de chuva quando a infiltração se processa apenas na vetical, simulando uma chuva natural: Utilizados para irrigação por aspersão. Infiltrômetro de sulco quando a infiltração se processa tanto na direção vertical quanto na horizontal, sem escoamento superficial: Utilizado para irrigação por sulcos em nível e curtos. Entrada e saída da água no sulco quando a infiltração se processa tanto na direção vertical quanto na horizontal, com escoamento superficial: Utilizado para irrigação por sulcos com gradiente de declive e longos. Balanço volumétrico quando a infiltração se processa tanto na direção vertical quanto na horizontal, com escoamento superficial: Utilizado para irrigação por sulcos.

38 7 INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO DETERMINAÇÃO DA INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTÔMETRO DE ANEL HORAS INTERVALO DE TEMPO (min) TEMPO ACUMULADO (min) LEITURA DA RÉGUA (cm) INSTANTÂNEA DIFERENÇA INFILTRAÇÃO ACUMULADA (cm) 12: , : ,3 0,5 0,5 12: ,8 0,5 1,0 12: ,3 0,5 1,5 12: ,7 0,6 2,1 12: ,0 0,7 2,8 13: ,1/12,4 0,9 3,7 13: ,5 0,9 4,6 13: ,4 1,1 5,7 13: ,4 1,0 6,7 14: ,1/11,7 1,3 8,0 14: ,4 1,3 9,3 15: ,1 1,3 10,6

39 7 INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO DETERMINAÇÃO DA FUNÇÃO DE INFILTRAÇÃO PAPEL LOGARÍTMO (Log-Log) Infiltração acumulada (cm) 10 1 k = 0,5 n = 0,57 INF. ACUMULADA I = 0,5 T 0,57 VEL. INFILTRAÇÃO VI = 0,285 T -0,42 0, Tempo acumulado (min)

40 7 INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO REGRESSÃO LINEAR: LOG I versus LOG T Infiltração acumulada (cm) I = 0,52 T 0,61 R 2 = 0, Tempo acumulado (min) VI = 0,317 T -0,39

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf

Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima. FEAGRI/UNICAMP - Prof. Roberto Testezlaf Manejo de irrigação Parâmetros solo-planta-clima Relações água e solo Fases do solo Sólida Líquida (Água/Solução) Ar Fase sólida Densidades do solo e de partícula Densidade de partícula (real) Relação

Leia mais

Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições normais de pressão (pressão relativa = 0) e sobre a superfície do solo.

Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições normais de pressão (pressão relativa = 0) e sobre a superfície do solo. 7 POTENCIAIS DE ÁGUA NO SOLO Potencial de água no solo define o estado de energia em que a água se encontra no solo em relação a um potencial padrão Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições

Leia mais

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO

NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA Centro de Ciências Agrárias, Biológicas e Ambientais NÚCLEO DE ENGENHARIA DE ÁGUA E SOLO Vital Pedro da Silva Paz vpspaz@ufba.br Francisco A. C. Pereira pereiras@ufba.br

Leia mais

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO

INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO INFILTRAÇÃO DE ÁGUA NO SOLO Precipitação Radiação Solar Transpiração e Evaporação Infiltração Escoamento superficial direto Evaporação Lc Lp Escoamento Subterrâneo Rios e lagos Aqüífero Confinado Manto

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO. Prof o. Dr. José Alves Júnior

MANEJO DA IRRIGAÇÃO. Prof o. Dr. José Alves Júnior MANEJO DA IRRIGAÇÃO Prof o Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO E O MANEJO DA IRRIGAÇÃO ETP, ETo & ETR Penman Monteith (FAO56) Tanque Classe A Thornthwaite Camargo Hangreves & Samani EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

MANEJO DA IRRIGAÇÃO MANEJO DA

MANEJO DA IRRIGAÇÃO MANEJO DA MANEJO DA IRRIGAÇÃO Prof o Dr. Marcos Vinícius Folegatti LER 1571 Irrigação EVAPOTRANSPIRAÇÃO E O MANEJO DA IRRIGAÇÃO ETP, ETo & ETR Penman Monteith (FAO56) Tanque Classe A Thornthwaite Camargo Hangreves

Leia mais

ASPERSÃO Luis Artur Alvarenga Vilela & Luiz Antônio Lima CLASSIFICAÇÃO DOS ASPERSORES. a) QUANTO A PRESSÃO:

ASPERSÃO Luis Artur Alvarenga Vilela & Luiz Antônio Lima CLASSIFICAÇÃO DOS ASPERSORES. a) QUANTO A PRESSÃO: ASPERSÃO Luis Artur Alvarenga Vilela & Luiz Antônio Lima CLASSIFICAÇÃO DOS ASPERSORES a) QUANTO A PRESSÃO: * REVISÃO: 1atm = 10mca = 0,985bar = 10.000kgf/m 2 = 1kgf/cm 2 = 14,22 lb/in 2 = 14,22psi = 100kPa

Leia mais

Estratégias de Manejo de Irrigação: Exemplos de Cálculo

Estratégias de Manejo de Irrigação: Exemplos de Cálculo ISSN 1679-1150 Estratégias de Manejo de Irrigação: Exemplos de Cálculo 36 Introdução A água como insumo da agricultura irrigada contribui com um elevado custo de produção, principalmente devido ao dispêndio

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1)

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. (parte 1) 6 Sistemas de irrigação (parte 1) 6.1 Considerações iniciais Aplicação artificial de água ao solo, em quantidades adequadas, visando proporcionar a umidade necessária ao desenvolvimento das plantas nele

Leia mais

CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955

CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 CAPÍTULO 10 BALANÇO HÍDRICO SEGUNDO THORNTHWAITE E MATHER, 1955 1. Introdução A avaliação das condições de disponibilidade de água no espaço de solo ocupado pelas raízes das plantas fornece informações

Leia mais

Agroclimatologia. Evapotranspiração

Agroclimatologia. Evapotranspiração Agroclimatologia Evapotranspiração A importância da ET no ciclo hidrológico A evapotranspiração é a forma pela qual a água da superfície terrestre passa para a atmosfera no estado de vapor, tendo papel

Leia mais

HIDROLOGIA BÁSICA Capítulo 7 - Infiltração 7. INFILTRAÇÃO

HIDROLOGIA BÁSICA Capítulo 7 - Infiltração 7. INFILTRAÇÃO 7. INFILTRAÇÃO 7 - INFILTRAÇÃO 7.1 - Conceituação Geral Uma gota de chuva pode ser interceptada pela vegetação ou cair diretamente sobre o solo. A quantidade de água interceptada somente pode ser avaliada

Leia mais

ART-01/12. COMO CALCULAMOS A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo)

ART-01/12. COMO CALCULAMOS A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) Os métodos de estimativa da evapotranspiração estão divididos em métodos diretos, por meio do balanço de água no solo e pelos métodos indiretos, por meio do uso de dados meteorológicos. Os métodos diretos

Leia mais

EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL

EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL EQUAÇÕES DE INFILTRAÇÃO PELO MÉTODO DO INFILTRÔMETRO DE ANEL, DETERMINADAS POR REGRESSÃO LINEAR E REGRESSÃO POTENCIAL K. F. O. Alves 1 ; M. A. R. Carvalho 2 ; L. C. C. Carvalho 3 ; M. L. M. Sales 4 RESUMO:

Leia mais

Transpiração: é a evaporação devida a ação fisiológica dos vegetais, ocorrida, principalmente, através dos estômatos.

Transpiração: é a evaporação devida a ação fisiológica dos vegetais, ocorrida, principalmente, através dos estômatos. CAPÍTULO 6. EVAPORAÇÃO E TRANSPIRAÇÃO 6.1. Introdução O conhecimento da perda d água de uma superfície natural é de suma importância nos diferentes campos do conhecimento científico, especialmente nas

Leia mais

IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL

IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL Introdução, Sistemas e Características FEAGRI/UNICAMP - 2014 Prof. Roberto Testezlaf Irrigação Subsuperficial Também chamada irrigação subterrânea ou subirrigação A água é aplicada

Leia mais

Eng. Civil Nadia Bernardi Bonumá. Pelotas - RS Novembro de 2010

Eng. Civil Nadia Bernardi Bonumá. Pelotas - RS Novembro de 2010 Seminário Nacional de Gestão e Uso da Água IV Reunião de Estudos Ambientais II Encontro Nacional de Engenharia Hídrica MINICURSO MONITORAMENTO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS ICAS: 1 - Introdução e conceitos básicos

Leia mais

Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE. 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes

Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE. 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes Bloco B: ESPAÇOS VERDES E SUSTENTABILIDADE 1.1 A água no solo; 1.2 Monitorização da água no solo; 1.3 Uso eficiente da água nos espaços verdes Maria Isabel Valín Sanjiao Ponte de Lima 16 Maio- 2012 isabelvalin@esa.ipvc.pt

Leia mais

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA IRRIGAÇÃO Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO Antenor de Oliveira de Aguiar Netto Introdução A quantidade

Leia mais

Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO Como é praticamente impossível se distinguir o vapor d água proveniente da evaporação da água no solo e da transpiração das plantas, a evapotranspiração

Leia mais

Capítulo 5 Água subterrânea. Introdução a Hidrologia de Florestas

Capítulo 5 Água subterrânea. Introdução a Hidrologia de Florestas Hidrologia de Florestas Setembro 2004 João Vianei Soares 1 Capítulo 5 Água subterrânea Introdução a Hidrologia de Florestas A. Introdução. Água que entra no regolito divide-se em umidade do solo na zona

Leia mais

Esta apresentação irá mostrar passo a passo os cálculos e as decisões envolvidas no dimensionamento. O tempo de cada apresentação: 12 minutos.

Esta apresentação irá mostrar passo a passo os cálculos e as decisões envolvidas no dimensionamento. O tempo de cada apresentação: 12 minutos. Dimensionamento Altair (SP) - região de São José do Rio Preto 1/28 Esta apresentação irá mostrar passo a passo os cálculos e as decisões envolvidas no dimensionamento. O tempo de cada apresentação: 12

Leia mais

Sistemas de manejo do solo

Sistemas de manejo do solo Sistemas de manejo do solo Introdução Uso e preparo do solo O arado. Evolução dos conhecimentos de uso e manejo do solo. O Ecossistema tropical Temperatura elevada e solos muito imteperizados 1 Sistemas

Leia mais

ÁGUA NO SOLO. Geografia das Águas Continentais. Profª Rosângela Leal

ÁGUA NO SOLO. Geografia das Águas Continentais. Profª Rosângela Leal ÁGUA NO SOLO Geografia das Águas Continentais Profª Rosângela Leal A ÁGUA E O SOLO Os solos são constituídos de elementos figurados, água e ar. Os elementos figurados são contituídos partículas minerais

Leia mais

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f)

22/2/2012. Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar. Introdução. Coeficiente de esgotamento (f) Universidade Federal de Campina Grande Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar Aula 8: Projeto Agronômico Disciplina: Irrigação e drenagem Prof.: Marcos Eric Barbosa Brito Introdução Necessidade

Leia mais

a) 290mm; 250mm; 200mm b) 400mm; 475mm; 350mm c) 250mm; 200mm; 330mm d) 250mm; 350mm; 200mm

a) 290mm; 250mm; 200mm b) 400mm; 475mm; 350mm c) 250mm; 200mm; 330mm d) 250mm; 350mm; 200mm Engenheiro Civil 11) O quadroabaixo mostra o volume de precipitação de água da chuva no município, nos últimos sete meses. Com base nos valores apresentados, marque a opção que corresponde aos valores

Leia mais

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Curva de Retenção de Água Prof. Fernando A. M. Marinho 2010 Teor de Umidade nos Vazios (adensamento) Índice de Vazios 3 2.5 2 1.5 1 S = 100% e = wg s Tensão

Leia mais

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local;

A Vida no Solo. A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; A Vida no Solo A Vida no Solo A vegetação de um local é determinada pelo solo e o clima presentes naquele local; O solo é constituído por alguns componentes: os minerais, o húmus, o ar, a água e os seres

Leia mais

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: IPH 111 Hidráulica e Hidrologia Aplicadas Exercícios de Hidrologia Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: Tabela 1 Características

Leia mais

Métodos de Irrigação Prof. Franke 16

Métodos de Irrigação Prof. Franke 16 Métodos de Irrigação Prof. Franke 16 5 - MÉTODOS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA 5.1 - SISTEMA DE IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO A irrigação por gotejamento compreende os sistemas de irrigação nos quais a água é aplicada

Leia mais

Produção de tomate sem desperdício de água. Palestrante Eng. Enison Roberto Pozzani

Produção de tomate sem desperdício de água. Palestrante Eng. Enison Roberto Pozzani Produção de tomate sem desperdício de água Palestrante Eng. Enison Roberto Pozzani Panorama da irrigação no Brasil Estima-se que menos de 20% dos irrigantes utilizem alguma ferramenta para controlar a

Leia mais

Dengue Desidratação Desorção - Despressurização - Difusão aparente Dispositivo Distribuidor -

Dengue Desidratação Desorção - Despressurização - Difusão aparente Dispositivo Distribuidor - ÍNDICE ANALÍTICO A Aberto Absorção Acionado Acionamento pneumático Adesão Aedes aegypti Amostragem Ampulheta Aneróide Apoplasma Aquecimento Arenoso Argiloso Aspersão Ativador de irrigação Ativador de irrigação

Leia mais

FORMAS PRÁTICAS DE MANEJO DA IRRIGAÇÃO. José Giacoia Neto 1. INTRODUÇÃO. Há vários anos, o manejo de aplicação de água através dos sistemas de

FORMAS PRÁTICAS DE MANEJO DA IRRIGAÇÃO. José Giacoia Neto 1. INTRODUÇÃO. Há vários anos, o manejo de aplicação de água através dos sistemas de FORMAS PRÁTICAS DE MANEJO DA IRRIGAÇÃO José Giacoia Neto Eng. Agrícola. M.Sc. em Irrigação e Drenagem Universidade Federal de Viçosa - MBA Executivo Internacional em Gestão Comercial Fundação Getúlio Vargas

Leia mais

IRRIGAÇÃO ENG 115. TABELA 1. Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) de algumas culturas no estágio de máximo desenvolvimento vegetativo.

IRRIGAÇÃO ENG 115. TABELA 1. Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) de algumas culturas no estágio de máximo desenvolvimento vegetativo. IRRIGAÇÃO ENG 115 TABELA 1. Profundidade efetiva do sistema radicular (Z) de algumas culturas no estágio de máximo desenvolvimento vegetativo. CULTURA Z (cm) CULTURA Z (cm) Abacate 60-90 Laranja 60 Abacaxi

Leia mais

Oobjetivo do presente trabalho foi estimar e comparar a evapotranspiração

Oobjetivo do presente trabalho foi estimar e comparar a evapotranspiração Revista da Fapese, v.3, n. 2, p. 71-76, jul./dez. 2007 71 Determinação e Comparação entre Métodos de Estimativa da Evapotranspiração de Referência para a Região de Canindé do São Francisco-SE Wagner Roberto

Leia mais

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. 1 Água e solo

IT-1101 - AGRICULTURA IRRIGADA. 1 Água e solo 1 Água e solo 1.1 - Solo Solo Camada externa e agricultável da superfície da terra, constituindo um sistema complexo e heterogêneo, cuja formação: Material de origem Tempo Clima Topografia 1.1 - Solo a)

Leia mais

Sistema Laminar Alto. Ecotelhado

Sistema Laminar Alto. Ecotelhado Sistema Laminar Alto Sistema Laminar Alto Objetivo O Sistema Laminar Alto tem como objetivo proporcionar a laje plana, uma cobertura vegetada para conforto térmico do ambiente interno e maior convívio

Leia mais

PA02 IBGE Área plantada nas regiões do Brasil com lavouras anuais.

PA02 IBGE Área plantada nas regiões do Brasil com lavouras anuais. PA2 IBGE Área plantada nas regiões do Brasil com lavouras anuais. Abacaxi 8 7 6 5 4 3 2 1 199 1995 2 25 21 A produção nacional de abacaxi que vinha crescendo até 22 sofreu uma inflexão, voltou a subir

Leia mais

II SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA GTACC

II SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA GTACC II SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA GTACC TÉCNICAS DE MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2004 IRRIGAÇÃO EM CITROS - Os resultados alcançados impulsionaram

Leia mais

AGB Doce. Programa Incentivo ao Uso Racional de Água na Agricultura (P22)

AGB Doce. Programa Incentivo ao Uso Racional de Água na Agricultura (P22) Programa Incentivo ao Uso Racional de Água na Agricultura (P22) Programa Incentivo ao Uso Racional de Água na Agricultura (P22) Objetivos: Identificar áreas críticas relacionadas ao uso de água para irrigação,

Leia mais

Jurandir Zullo Junior * Hilton Silveira Pinto Ana Maria H. de Ávila. Eduardo Delgado Assad Giampaolo Queiroz Pellegrino Fábio Ricardo Marin

Jurandir Zullo Junior * Hilton Silveira Pinto Ana Maria H. de Ávila. Eduardo Delgado Assad Giampaolo Queiroz Pellegrino Fábio Ricardo Marin Mudanças as Climáticas e Agricultura Jurandir Zullo Junior * Hilton Silveira Pinto Ana Maria H. de Ávila Eduardo Delgado Assad Giampaolo Queiroz Pellegrino Fábio Ricardo Marin Alerta Global 87% dos brasileiros

Leia mais

Pulsapak. Planta Compacta de Tratamento de Água Potável

Pulsapak. Planta Compacta de Tratamento de Água Potável Pulsapak Planta Compacta de Tratamento de Água Potável Pulsapak Planta Compacta de Tratamento de Água Potável Cidade de Plantagenet, Ontário. Vazão: 70 m3/h (308 US GPM). O Pulsapak, uma planta compacta

Leia mais

TRATOS CULTURAIS PARA QUALIDADE DA SEMENTEIRA

TRATOS CULTURAIS PARA QUALIDADE DA SEMENTEIRA 1º CICLO DE PALESTRAS SODEPAC TRATOS CULTURAIS PARA QUALIDADE DA SEMENTEIRA Maia Barnabé Sambongo Dir. Fazenda Quizenga TRATOS CULTURAIS PARA QUALIDADE DA SEMENTEIRA ÁREA DE 1º ANO 1. Supressão Vegetal

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça SISTEMA DE DRENAGEM E PRECIPITAÇÕES (PARTE 1) 1) Sistema

Leia mais

ZONEAMENTO AGRÍCOLA DE RISCO CLIMÁTICO SPA/MAPA

ZONEAMENTO AGRÍCOLA DE RISCO CLIMÁTICO SPA/MAPA ZONEAMENTO AGRÍCOLA DE RISCO CLIMÁTICO SPA/MAPA III Reunião Técnica do CEMADEN Tema: Extremos Climáticos e Colapso de Produção Agrícola Fortaleza/CE 02 e 03 de abril de 2012 Antecedentes Altos índices

Leia mais

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM OURICURI-PE

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM OURICURI-PE PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM OURICURI-PE 1 Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - IF Sertão PE - Campus Ouricuri.-

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA PROF. JORGE LUIZ PIMENTA MELLO, D.S. AGOSTO - 008 Este material se constitui no principal apoio à condução

Leia mais

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos

SECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque

Leia mais

CONDIÇÕES ESPECIAIS - CANA DE AÇÚCAR SEGURO AGRÍCOLA

CONDIÇÕES ESPECIAIS - CANA DE AÇÚCAR SEGURO AGRÍCOLA CONDIÇÕES ESPECIAIS - CANA DE AÇÚCAR SEGURO AGRÍCOLA 1. APLICAÇÃO 1.1. As presentes Condições Especiais complementam as Condições Gerais da apólice de Seguro Agrícola e se aplicam ao seguro de Cana de

Leia mais

O que é balanço hídrico?

O que é balanço hídrico? O que é balanço hídrico? É a somatória das quantidades de água que entram e saem de uma certa porção do solo em um determinado intervalo de tempo. O resultado é a quantidade líquida de água que nele permanece

Leia mais

CONDIÇÕES ESPECIAIS - ALGODÃO HERBÁCEO SEGURO AGRÍCOLA

CONDIÇÕES ESPECIAIS - ALGODÃO HERBÁCEO SEGURO AGRÍCOLA 1. APLICAÇÃO Nº do Processo SUSEP: 15414.001178/2005-04 CONDIÇÕES ESPECIAIS - ALGODÃO HERBÁCEO SEGURO AGRÍCOLA 1.1. As presentes Condições Especiais complementam as Condições Gerais da apólice de Seguro

Leia mais

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC)

Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia. Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Agricultura de Baixo Carbono e Bioenergia Heitor Cantarella FAPESP: Programa BIOEN & Instituto Agronômico de Campinas(IAC) Bioenergia: energia renovável recicla o CO 2 E + CO 2 + H 2 O CO 2 + H 2 O Fotossíntese

Leia mais

Sistema Hidromodular. Ecotelhado

Sistema Hidromodular. Ecotelhado Sistema Hidromodular Sistema Hidromodular Objetivo O Sistema Hidromodular tem como objetivo proporcionar a laje, uma cobertura vegetada para conforto térmico do ambiente interno e maior convívio com a

Leia mais

Sistema de condução da Videira

Sistema de condução da Videira Sistema de condução da Videira Reginaldo T. Souza EMBRAPA UVA E VINHO - EEVT Videiras em árvores Evolução no cultivo da videira Evolução no cultivo da videira Espaldeira Gobelet Latada Lira Mito ou realidade

Leia mais

PLANTIO DIRETO. Definição JFMELO / AGRUFBA 1

PLANTIO DIRETO. Definição JFMELO / AGRUFBA 1 Definição JFMELO / AGRUFBA 1 INFLUÊNCIAS NO SOLO Matéria orgânica Estabilidade dos agregados e infiltração JFMELO / AGRUFBA 2 INFLUÊNCIAS NO SOLO Temperatura do solo JFMELO / AGRUFBA 3 INFLUÊNCIAS NO SOLO

Leia mais

CONDIÇÕES ESPECIAIS SOJA E SOJA IRRIGADA SEGURO AGRÍCOLA 1. APLICAÇÃO 2. OBJETO DO SEGURO

CONDIÇÕES ESPECIAIS SOJA E SOJA IRRIGADA SEGURO AGRÍCOLA 1. APLICAÇÃO 2. OBJETO DO SEGURO CONDIÇÕES ESPECIAIS SOJA E SOJA IRRIGADA SEGURO AGRÍCOLA 1. APLICAÇÃO 1.1. As presentes Condições Especiais complementam as Condições Gerais da apólice de Seguro Agrícola e se aplicam ao seguro de Soja

Leia mais

XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008

XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008 XVIII CONIRD São Mateus, 27/07 a 01/08/2008 OF. 9: Projetos em agricultura irrigada, sistemas de automações e adequações da água para a irrigação O CASO DOS COEFICIENTES DE CULTURA (Kc) HISTÓRICO 2001:

Leia mais

Uso Eficiente da Água de Irrigação e da Energia Elétrica em Cultura de Milho sob Pivô Central num Plantio Comercial em Várzea da Palma, MG 1

Uso Eficiente da Água de Irrigação e da Energia Elétrica em Cultura de Milho sob Pivô Central num Plantio Comercial em Várzea da Palma, MG 1 Uso Eficiente da Água de Irrigação e da Energia Elétrica em Cultura de Milho sob Pivô Central num Plantio Comercial em Várzea da Palma, MG 1 Paulo E. P. de Albuquerque 2, Antônio C. Coutinho 3, Pedro P.

Leia mais

Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais

Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais Introdução ao Tratamento de Resíduos Industriais Disciplina : Tratamento de Resíduos Professor : Jean Carlo Alanis Peneiras : Utilizadas para remoção de sólidos finos e/ou fibrosos; Possuem abertura de

Leia mais

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO HIDRO-SANITÁRIO

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO HIDRO-SANITÁRIO MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO HIDRO-SANITÁRIO OBRA: UNIDADE DE ACOLHIMENTO ADULTO PREFEITURA MUNICIPAL DE SOBRAL ENDEREÇO: Rua Dinamarca, S/N Sobral - Ceará PROJETO: HIDRO-SANITÁRIO E ÁGUAS PLUVIAIS

Leia mais

Os constituintes do solo

Os constituintes do solo Os constituintes do solo Os componentes do solo Constituintes minerais Materiais orgânicos Água Ar Fase sólida partículas minerais e materiais orgânicos Vazios ocupados por água e/ou ar Os componentes

Leia mais

1 - INTRODUÇÃO. Relatório de Ensaios de Infiltração Coque Catarinense Ltda 2

1 - INTRODUÇÃO. Relatório de Ensaios de Infiltração Coque Catarinense Ltda 2 RELATÓRIO DE ENSAIOS DE INFILTRAÇÃO COQUE CATARINENSE LTDA - COCALIT ÁREA: PINHEIRINHO ALTO Execução: CRICIÚMA, SETEMBRO DE 2010. 1 - INTRODUÇÃO é o nome dado ao processo de passagem da água que chega

Leia mais

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo.

Ciclo hidrológico. Distribuição da água na Terra. Tipo Ocorrência Volumes (km 3 ) Água doce superficial. Rios. Lagos Umidade do solo. Ciclo hidrológico Quase toda a água do planeta está concentrada nos oceanos. Apenas uma pequena fração (menos de 3%) está em terra e a maior parte desta está sob a forma de gelo e neve ou abaixo da superfície

Leia mais

Evapotranspiração - o ciclo hidrológico

Evapotranspiração - o ciclo hidrológico UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 5036 Micrometeorologia de Sistemas Agrícolas Prof. Fábio Mairn EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

Resumo. Introdução. Telhados Verdes

Resumo. Introdução. Telhados Verdes - 1 - Telhados de Cobertura Verde e Manejo de Águas Pluviais Dr. Walter Kolb Instituto Estadual de Viticultura e Horticultura do Estado de Bavéria, Departamento de Paisagismo Endereço para correspondência:

Leia mais

Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água

Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água Projeto Tecnologias Sociais para a Gestão da Água www.tsga.ufsc.br O QUE É E COMO FUNCIONA? Trata-se de um sistema desenvolvido para captar e armazenar

Leia mais

O MEIO TERRESTRE. Profa. Sueli Bettine

O MEIO TERRESTRE. Profa. Sueli Bettine O MEIO TERRESTRE COMPOSIÇÃO E FORMAÇÃO Profa. Sueli Bettine O SOLO E SUA ORIGEM SUPERFÍCIE SÓLIDA S DA TERRA E ELEMENTO DE FIXAÇÃO DE PLANTAS ORIGEM DESAGREGAÇÃO DE ROCHAS E DECOMPOSIÇÃO DE ANIMAIS E VEGETAIS

Leia mais

Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho

Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho Práticas Agronômicas que Interferem na Produção de Silagem de Milho Engº Agrº Robson F. de Paula Coordenador Técnico Regional Robson.depaula@pioneer.com Silagem de qualidade começa no campo! E no momento

Leia mais

CUIDADOS TÉCNICOS COM GRAMADOS

CUIDADOS TÉCNICOS COM GRAMADOS CUIDADOS TÉCNICOS COM GRAMADOS CUIDADOS PRÉ-PLANTIO ERRADICAÇÃO DE ERVAS DANINHAS Você deve erradicar as ervas daninhas da área a ser gramada. Esta operação pode ser feita através da capina mecânica ou

Leia mais

Evaporação e Evapotranspiração

Evaporação e Evapotranspiração Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Evaporação e Evapotranspiração Aula 10 Prof. Dr.

Leia mais

3 Plantio e Semeadura

3 Plantio e Semeadura 3 Plantio e Semeadura 1 Plantio Éo ato de se colocar mudas ou partes vegetativas no solo para a instalação de determinada cultura. Exemplos: - Cana-de-açúcar; - Mandioca; - Arroz no cultivo com transplantio

Leia mais

VI Congresso Brasileiro de Algodão. Seguro Agrícola como Alternativa para redução dos Riscos Agropecuários

VI Congresso Brasileiro de Algodão. Seguro Agrícola como Alternativa para redução dos Riscos Agropecuários VI Congresso Brasileiro de Algodão Seguro Agrícola como Alternativa para redução dos Riscos Agropecuários Segmentação do Mercado Segurador Brasileiro Danos SEGUROS Pessoas PREVI- DÊNCIA CAPITA- LIZAÇÃO

Leia mais

SÃO LEOPOLDO - RS SEMINÁRIO TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO

SÃO LEOPOLDO - RS SEMINÁRIO TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO 01 DEZEMBRO 2005 SÃO LEOPOLDO - RS SEMINÁRIO TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO AUTOMAÇÃO PARA SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO SCAI Automação Ltda. INSTRUMENTAÇÃO NÍVEL PRESSÃO VAZÃO GRANDEZAS

Leia mais

Tecnologia de aplicação de Agrotóxicos

Tecnologia de aplicação de Agrotóxicos Tecnologia de aplicação de Agrotóxicos Engº. Agrº. M. Sc. Aldemir Chaim Laboratório de Tecnologia de Aplicação de Agrotóxicos Embrapa Meio Ambiente História da aplicação de defensivos Equipamento de aplicação

Leia mais

Evapotranspiração - Definições

Evapotranspiração - Definições UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 306 Meteorologia Agrícola 1 o Semestre de 2016 - Prof. Fábio Marin EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Leia mais

6. AGRICULTURA DE PRECISÃO. EXEMPLO DA AVALIAÇÃO DO EFEITO DA TOPOGRAFIA E DA REGA SOBRE A VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DA PRODUTIVIDADE DO MILHO

6. AGRICULTURA DE PRECISÃO. EXEMPLO DA AVALIAÇÃO DO EFEITO DA TOPOGRAFIA E DA REGA SOBRE A VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DA PRODUTIVIDADE DO MILHO 6. AGRICULTURA DE PRECISÃO. EXEMPLO DA AVALIAÇÃO DO EFEITO DA TOPOGRAFIA E DA REGA SOBRE A VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DA PRODUTIVIDADE DO MILHO José Rafael Marques da Silva (1) e Luís Leopoldo Silva

Leia mais

Equipamentos e sistemas para fertirrigação

Equipamentos e sistemas para fertirrigação Equipamentos e sistemas para fertirrigação FERTIRRIGAÇÃO é a aplicação de fertilizantes através da água de irrigação (EMBRAPA UVA E VINHO) Não só adubos são aplicados por meio da água de irrigação pois

Leia mais

TERRACEAMENTO EM SISTEMAS CONSERVACIONISTAS

TERRACEAMENTO EM SISTEMAS CONSERVACIONISTAS Julho 2004 TERRACEAMENTO EM SISTEMAS CONSERVACIONISTAS José Eloir Denardin Rainoldo Alberto Kochhann Neroli Pedro Cogo Ildegardis Bertol QUESTÃO São necessárias práticas complementares à Cobertura de Solo

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1ª PARTE (ÁGUA SUBTERRÂNEA) 1- Como pode ser classificado um manancial de abastecimento? 2- De que são constituídos

Leia mais

Conceitos e Histórico da Conservação de Solos e da Água

Conceitos e Histórico da Conservação de Solos e da Água Conceitos e Histórico da Conservação de Solos e da Água contato com a apresentação: gerd@usp.br total de 39 slides 1 Conceitos e Histórico da Conservação de Solos e da Água...quais Conceitos o Histórico

Leia mais

CAPÍTULO 8 EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO

CAPÍTULO 8 EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO CAPÍTULO 8 EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO 1.0. Introdução Cerca de 70% da quantidade de água precipitada sobre a superfície terrestre retorna à atmosfera pelos efeitos da evaporação e transpiração. Devido

Leia mais

AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2. Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br

AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2. Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br AULA 1 EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA PARTE 2 Profᵃ. Drᵃ. Carolina Riviera Duarte Maluche Barettta carolmaluche@unochapeco.edu.br EROSÃO HÍDRICA E EÓLICA EROSÃO HÍDRICA FATOR TOPOGRAFIA O relevo do solo exerce

Leia mais

Antonio Dantas Costa Junior Engenheiro Agrônomo. Irrigação Políticas públicas e tecnologia

Antonio Dantas Costa Junior Engenheiro Agrônomo. Irrigação Políticas públicas e tecnologia Antonio Dantas Costa Junior Engenheiro Agrônomo Irrigação Políticas públicas e tecnologia Área de Atuação Unidades locais da EMATER-DF Distrito Federal: 16 escritórios (oito em cidades satélites e oito

Leia mais

Tanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos

Tanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tanques Sépticos e Disposição de Efluentes de Tanques Sépticos DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com

Leia mais

O que é filtragem? Técnicas de filtragem para irrigação. Porque utilizar a filtragem? Distribuição das partículas sólidas

O que é filtragem? Técnicas de filtragem para irrigação. Porque utilizar a filtragem? Distribuição das partículas sólidas Técnicas de filtragem para irrigação Prof. Roberto Testezlaf Faculdade de Engenharia Agrícola UNICAMP IV SIMPÓSIO DE CITRICULTURA IRRIGADA Bebedouro, 06 de julho de 2006 O que é filtragem? Processo de

Leia mais

Com base em observações empíricas, foi considerado que Sistema Plantio Direto não necessita de técnicas para manejo de enxurrada.

Com base em observações empíricas, foi considerado que Sistema Plantio Direto não necessita de técnicas para manejo de enxurrada. Enxurrada e erosão em SPD MANEJO DE ENXURRADA EM SISTEMA PLANTIO DIRETO José Eloir Denardin 2007 QUESTÃO Há necessidade de PRÁTICAS CONSERVACIONISTAS COMPLEMENTARES À COBERTURA DE SOLO para controle de

Leia mais

SUMARIO 1 INTRODUÇÃO, 1

SUMARIO 1 INTRODUÇÃO, 1 SUMARIO 1 INTRODUÇÃO, 1 Evolu ão modema dajécnica.de.. tratamento 'Aplicação das técnicas de tratamento, 1 Noções fundamentais sobre movimentos de fluidos, 4 Cisalhamento e gradientes de velocidade no

Leia mais

Comunicado Técnico. Introdução. Metodologia. Paulo Emílio Pereira de Albuquerque 1

Comunicado Técnico. Introdução. Metodologia. Paulo Emílio Pereira de Albuquerque 1 Comunicado Técnico 203 ISSN 1679-0162 Sete Lagoas, MG Dezembro, 2012 Foto: Paulo Emílio Pereira de Albuquerque O Aplicativo Computacional Irrigafácil Implementado Via Web para o Manejo de Irrigação dos

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 02 DE 11 DE OUTUBRO DE 2006

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 02 DE 11 DE OUTUBRO DE 2006 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 02 DE 11 DE OUTUBRO DE 2006 Estabelece valores de referência para outorga de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio do Distrito Federal e dá outras providências.

Leia mais

Inseticida 1. Doses. Modalidade de aplicação. Culturas. Pragas controladas

Inseticida 1. Doses. Modalidade de aplicação. Culturas. Pragas controladas COMPOSIÇÃO: Imidacloprido 200 g/l CLASSE: Inseticida GRUPO QUÍMICO: Neonicotinoide TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão Concentrada (SC) CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA III - MEDIANAMENTE TÓXICO INSTRUÇÕES DE USO:

Leia mais

TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS

TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS Teor de Umidade dos Grãos TEOR DE UMIDADE DOS GRÃOS O teor de umidade dos grãos representa a quantidade de água por unidade de massa do grão úmido ou seco. Pode ser expresso pela relação entre a quantidade

Leia mais

MANEJO DA ÁGUA NO CULTIVO DE ALFACE IRRIGADO PELO SISTEMA DE MICROASPERSÃO

MANEJO DA ÁGUA NO CULTIVO DE ALFACE IRRIGADO PELO SISTEMA DE MICROASPERSÃO 22 Revista Brasileira de Agricultura Irrigada v.3, n.1, p.22 29, 2009 ISSN 1982-7679 (On-line) Fortaleza, CE, INOVAGRI http://www.inovagri.org.br Protocolo 010.09 03/02/2009 Aprovado em 08/05/2009 MANEJO

Leia mais

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento

Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL Bacia Hidrográfica Precipitação Infiltração Escoamento Rávila Marques de Souza Mestranda em Engenharia do Meio Ambiente Setembro 2012 Bacia Hidrográfica

Leia mais

Anais do Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - GEONORDESTE 2014 Aracaju, Brasil, 18-21 novembro 2014

Anais do Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto - GEONORDESTE 2014 Aracaju, Brasil, 18-21 novembro 2014 MAPEAMENTO DE ÁREAS COM BAIXO RISCO CLIMÁTICO PARA IMPLANTAÇÃO DO CONSÓRCIO MILHO COM BRACHIÁRIA NO ESTADO DE GOIÁS Fernando Antônio Macena da Silva¹, Natalha de Faria Costa², Thaise Sussane de Souza Lopes³,

Leia mais

HIDRÁULICA APLICADA II

HIDRÁULICA APLICADA II HIDRÁULICA APLICADA II PARTE I 1 SUMÁRIO 1. GENERALIDADES 2. CICLO HIDROLÓGICO 3. BACIA HIDROGRÁFICA 5. INTERCEPÇÃO, EVAPORAÇÃO E EVAPOTRANSPIRAÇÃO 6. ESCOAMENTO DE SUPERFÍCIE 2 1 Originada na camada inferior

Leia mais

OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana

OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS. Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana OCORRÊNCIA DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS Hidrogeologia Prof: Frederico Campos Viana Origem Segundo Todd (1959), quase todas as águas subterrâneas podem ser compreendidas como fazendo parte do ciclo hidrológico,

Leia mais

http://www.emater.mg.gov.br/site_emater/serv_prod/livraria/olericultura/ervilha.htm

http://www.emater.mg.gov.br/site_emater/serv_prod/livraria/olericultura/ervilha.htm Página 1 de 5 Olericultura A Cultura da Ervilha Nome Cultura da Ervilha Produto Informação Tecnológica Data Abril - 1999 Preço - Linha Olericultura Informações gerais sobre a Resenha Cultura da Ervilha

Leia mais

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas

CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA. - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para animais e plantas CAPÍTULO 7 PSICROMETRIA 1. Introdução a) Quantificação do vapor d água na atmosfera. b) Importância da quantificação da umidade atmosférica: - Dimensionamento de sistemas de acondicionamento térmico para

Leia mais

INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO

INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO Prof. Dr. René P. Camponez do Brasil Faculdade Dr. Francisco Maeda Infiltração (I): é definida como sendo o processo de penetração da água no solo, através de sua superfície,

Leia mais