SAMBA DE RODA E SAMBA DE CABOCLO NO CANDOMBLÉ EM CURITIBA DESDE A DÉCADA DE 1960

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1 63 SAMBA DE RODA E SAMBA DE CABOCLO NO CANDOMBLÉ EM CURITIBA DESDE A DÉCADA DE 1960 Flávia Cachineski Diniz Orientador: Prof. Ms. André Acastro Egg RESUMO: Esta é uma síntese de uma pesquisa sobre o samba de roda em Curitiba. Contou com descrições dos aspectos musicais, coreográficos e poéticos do samba de roda e samba de caboclo a partir de depoimentos de pessoas antigas no candomblé, como os sexagenários Matualê, Tata Tinkisi Cida de Ogum e Seu Gentil. O trabalho visa dar lugar a uma memória não oficial da cidade através da narrativa de seus próprios agentes: a migração do candomblé e do samba de roda para Curitiba em meados da década de 1960 e início da década de 1970, fato que aconteceu também em várias localidades do Sul e Sudeste. Outra questão abordada é o diálogo de cantigas, ritmos e rituais entre o samba de caboclo e o samba de roda. PALAVRAS-CHAVE: samba-de-roda, samba-de-caboclo, candomblé, Curitiba. ABSTRACT: This is a synthesis of a research on samba de roda in Curitiba. It presents descriptions of the musical, dance, and poetic aspects of samba de roda and samba de caboclo from interwiews with older people of candomblé : Matualê, Tata Tinkisi Cida de Ogum e Seu Gentil, all of them in their sixties. The research aims to give space to a not official memory of the city by the narrative of its owns agents: the migration of candomblé and samba de roda to Curitiba from the middle of 1960 decade to the beginning of 1970 decade, what happened also in many places of South and Southeast in Brasil. Another question seen here is the dialog between songs, rhythm and ritual of samba de caboclo and samba de roda. KEYWORDS: samba-de-roda, samba-de-caboclo, candomblé, Curitiba. DA BAHIA PARA CURITBA Em Curitiba, o samba de roda já acontecia em terreiros de umbanda (MATUALÊ, 2007) mesmo antes da chegada de pessoas como Tata Tinkici Cida de Ogum, Aparecida Moura da Silva, e do Babalorixá Antonio de Oiá, Antonio Silva, na década de 1960 e 1970, que introduziram aqui o candomblé. Tata Tinkisi Cida de Graduada no Bacharelado em Música Popular na Faculdade de Artes do Paraná; membro do Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Artes da FAP.

2 64 Ogum, paulista de Marília, veio com a família para Curitiba em 62. Foi então que conheceu o espiritismo e a umbanda, passando a ir muito à Bahia: Passei a ir muito pra essa casa da mãe Silvia. (...) Aí lá eu fui ver o culto nagôvodun, aquela coisa toda, e lá... ela me ensinou samba de roda também. Acabava a umbanda, tem samba de roda. (...) Fiz meu santo no Rio de Janeiro, na angola. Então, com o tempo a gente veio trazendo pro Paraná. Aqui no Paraná não tinha candomblé, aqui em Curitiba, não tinha mesmo. Aí veio João Carlos Caramês, que veio através de mim. Ele morava aqui mesmo. Ele foi fazer santo também com a mãe Norma da Capelinha (...). Aí veio seu Antonio, seu Antonio Ogã. (SILVA, 2007). Ela fez o santo 1 no Rio de Janeiro com Tata Tinkici Fernando Costa, mas foi Odé Tayosi de São Paulo quem zelou por seu santo e pelo santo de Caramês em Curitiba. (SILVA, 2007) A família do Babalorixá Israel Machado, do Egbé Axé Omô Opô Aganju, teve seus primeiros contatos com o samba de caboclo entre 1972 e 1975, no Templo Natural Caboclo Araúna, terreiro de umbanda, dirigido pelo já falecido João Carlos Caramês, Joãozinho de Logun-Edé, cuja Ialorixá, Norma da Capelinha, era do Recôncavo Baiano....o Caramês (...) ele era professor de balé - do grupo de balé do Teatro Guaíra - como ele também tinha um molejo muito grande, e ele transformou o samba de caboclo não acho que seja profano até falar isso mas num verdadeiro balé de caboclo. Assim, então, foram os caboclos mais bonitos de Curitiba, uma das casas mais famosas de Curitiba e até hoje é uma pessoa muito respeitada. E principalmente pelo povo do mundo cultural... (MACHADO, G., 2006; MACHADO; 2007). Maria Machado, mãe de Israel, fundou em 1976 o Templo Natural Caboclo Ventania, casa de umbanda. Em 1984 Israel iniciou-se no culto aos orixás com o Babalorixá Antonio de Oiá, da casa Ilé Axé Oiá Egun-Nitá, onde também se iniciou seu irmão Gilberto Machado, em Lá conheceram os bambas do samba de roda da época em Curitiba: Pai Genésio Matualê, Mãe Jaira, falecido Babá Veco de Oiá, do Ilé Axé de Oiá, Marcelo Titão, Ogã Leré - neto da Ialorixá mais velha de Curitiba, Ebome Romilda de Nana (MACHADO, ; Machado, G. 2006). O Babalorixá Antonio de Oiá - considerado pelo povo de santo o primeiro Babalorixá de Curitiba (BABALORIXÁ, 2008, p.13) - é filho de santo de Waldomiro Costa Pinto, do Parque Fluminense, Rio de Janeiro (SOUZA, 2007) que, Por volta de 1970, (...) passou a fazer parte da família-de-santo queto do Gantois. (PRANDI, s/d, s/p). Matualê, Genésio Romoaldo de Souza, também filho do Babalorixá Antonio de Oiá, veio de Londrina para Curitiba no início da década de Ele conta que na casa de seu pai, após os candomblés, fazia-se o samba de cozinha : 1 Foi iniciada no candomblé.

3 65...eu não conheço como samba de roda, eu conheço como samba de cozinha. Samba de cozinha, depois que termina o candomblé, a festa do candomblé (...) As pessoas que estão ali pegam os atabaques, ou um surdo ou o que tiver, direitinho, um gã, direitinho, eles vão tocar, eles vão fazer... um agogô, eles vão fazer um samba de cozinha, isso se transforma num samba de roda, até os cantos são diferentes... é tudo coisa de caboclos (...) É uma diversão após a saída do santo, a festa toda. O santo já saiu, o barco, já saiu todinho... então eles recolhem, aí eles vão beber, eles vão comer, vão sambar, eles vão brincar.(...) (SOUZA, 2007). Nos vários anos de convivência com o samba de cozinha da casa do Babalorixá Antonio de Oiá foi que Israel Machado estabeleceu um intercâmbio com o samba de caboclo tocado por Mãe Maria, na casa de sua família consangüínea. Então, o samba de roda do Egbé Axé Omô Opô Aganju veio da Bahia, passando pelo Rio de Janeiro caminho muito comum traçado por várias manifestações da cultura afro-brasileira durante e depois da escravidão, o qual se acentuou no Sul e Sudeste em alguns momentos históricos como as décadas de 1960 e 1970 (PRANDI, 2005, p. 5). O Babalorixá Antônio de Oiá, que antes de vir para Curitiba morou e teve casa de santo em Londrina, aprendeu o samba de roda com o pessoal da casa de Waldomiro Costa Pinto: Na casa do Waldomiro de Xangô, até agora - ele morreu o ano passado (...) na posse do sucessor, com certeza vai ter muito samba de roda. Todas as festas de Xangô são doze horas de festa porque acaba o candomblé e daí continua com o samba de roda. E o pessoal que vinha do candomblé dele lá e fazer samba aqui, passou pra esse povo de Londrina (...) que vieram pra cá, vinha pros nossos candomblés... (MACHADO, 2007). Outro ambiente de convivência que veio incrementar a experiência do Babalorixá Israel com o samba de roda foi o Ilé Axé Ijobá Axé Aira, em São Paulo, onde deu obrigação com Baba Kaobakesy - da Casa de Oxumarê de Brotas, Salvador, em Lá Israel conheceu o Samba de Seu Tamanakuari, um simpático caboclo que comandava um samba de roda que rompe a madrugada... (MACHADO, 2006). DO SAMBA DE CABOCLO AO SAMBA DE RODA O culto a entidades como Zé Pelintra, baianos, pomba-giras, ciganos e exus 2, nas umbandas (LAITER, 2006), e aos encantados como os caboclos nativo, índio, boiadeiro, turco, marinheiro, marujo - nas umbandas, tambor-de-mina e candomblés (PRANDI; VALLADO; SOUZA, p , 2004), trazem cantigas para o samba de roda. Matualê afirma a relação das cantigas do samba de cozinha e do samba de roda com o samba de caboclo, cantarolando cantiga de samba de caboclo: 2 Que não devem ser confundidos, para as pessoas do candomblé, com a divindade africana, o orixá Exu.

4 66 Fig. 01 (SOUZA, 2007). Os caboclos incorporados sambam na roda, voltados para os atabaques, demonstrando suas habilidades de bailarinos com saltos e variações do passo do samba, puxando cantigas e improvisando versos, geralmente em tom de desafio. Uma umbigada de um caboclo pode colocar alguém em transe também. Existe um tênue limite entre estar ou não no transe do encantado, entre o sagrado e o secular e, conseqüentemente, entre o samba de roda e o samba de caboclo (SOUZA, 2007). A origem dos sambas cantados no samba de cozinha da casa do Babalorixá Antonio de Oiá, está nos caboclos que as vinham trazendo e ensinavam à comunidade: Criam, criam. Principalmente o samba de caboclo boiadeiro. Caboclos boiadeiros, eles trazem de lá do Nordeste coisas assim de samba de roda: tindolele awê kawiza [ou sindorere]...então, bom... aquilo toca, os ogãs tocam, aí se transforma, o outro já puxa, o outro caboclo desce, ta entendendo? Se transforma em samba de caboclo, samba de roda, certo? Agora sem incorporação nenhuma existe nós, você, por exemplo, ta junto, fazendo um exemplo pra você... você vai assistir... as outras pessoas que tão lá naquela... que pertencem aquela casa, àquela roça lá, eles vão fazer um samba de cozinha... (SOUZA, 2007). A etnomusicóloga Sônia Chada Garcia estudou a questão da origem e da transmissão no samba de caboclo, onde As cantigas cuja autoria é atribuída aos Caboclos, via pessoas em estado de transe, não são entendidas pela comunidade à maneira que nós chamaríamos de composições, isto é, como produtos intencionais de indivíduos e sim como cantigas que são trazidas de Aruanda por essas entidades. Do mesmo modo como não vêm os ogãs como músicos não existe para o grupo neste contexto o conceito de compositor, estando essa atividade sempre relacionada com a função mágica e religiosa. O processo criativo é tanto de melodias quanto de textos, ou dos dois, sendo a elaboração de textos tão importante quanto a das melodias. De um ponto de vista ético, parte do repertório musical dos Caboclos é constituído de variantes de material musical já existente que é combinado e recombinado de acordo com os moldes tradicionais constituindo-se em cantigas diferentes. (GARCIA, s/d, p.119).

5 67 Tata Tinkici Cida de Ogum e Seu Gentil, responderam assim a pergunta sobre origem, criação e transmissão das cantigas de caboclo: Dona Cida: Isso cê não me pergunta porque, quando eu cheguei lá no terreiro os caboclos já tavam cantando... como é que eu vou saber. Eu não sei, né, quem ensinou essas cantigas pra eles. É a mãe Silvia, o seu Milton, que era o filho deles, cantava... eu não sei quem deu essas cantigas pra eles. Seu Gentil: A maioria dessas cantigas são os eguns. Tipo assim, pra você ter noção, o Zé Pelintra, qualquer egun nessa faixa de... [faz um sinal de nivelamento com as mãos na linha abaixo dos olhos 3 ] Eles são muito poetas, eles fazem muitos versos. Então, numa conversação como a nossa eles cantam mil cantiguinhas, eles inventam, e assim foram inventando. E outros seres humanos aproveitaram as invenções deles e fizeram referência a caboclos, caboclas, etc., marinheiro e assim por diante... assim foi inventado as cantigas. Dona Cida: Pensando bem, quem ensinou os ogã cantar foi os caboclos. (SILVA; GENTIL, 2007). Israel Machado conta que o ritmo do samba de roda vem do samba cabula da nação angola 4 ( x.x x.x) 5, o que já foi observado também por Lody (1977, p. 15). Sobre a origem da palavra samba, Israel explica:...e tem muito a palavra samba, deriva do banto. Porque, pra vocês [pesquisadores], existe... o samba deriva do semba. E pra nós não, no banto não. Semba é uma coisa e samba é outra. Muitas cantigas de candomblé, têm nomes próprios dentro do candomblé, pessoas que se chamam samba. Eu mesmo tenho um filho que se chama Samba Narewá que quer dizer a dança da beleza. Então, na verdade, o samba já veio como nome de dança, semba pra nós é o ato de você encostar um umbigo no outro. Isso pra nós é semba. Umbigar é semba. Mas já vem do samba de umbigada, semba, essas coisas todas, ta aí, né? Tudo uma coisa perto da outra, mesmo. (...) Oxum é comparada... também é chamada de Samba. Ela é chamada de Kisimbe, é chamada de Dandalunda e é chamada de Samba. (MACHADO, 2007). 3 Entendi este sinal como uma alusão à discussão muito presente que tenho observado no meio das religiões afro-brasileiras, sobre as diferenças dos níveis de evolução espiritual entre divindades africanas - orixás, voduns, inquices -, caboclos e encantados e espíritos desencarnados como Zé Pelintra e pomba gira, entre outros. 4 Candomblé em que predomina rituais e língua banto, e onde o samba de caboclo é muito presente. 5 Escrita alternativa para o desenho rítmico do samba de cabulo no atabaque, onde (x) é um som mais agudo com a mão espalmada no centro do couro, ( ) é um som mais grave com os dedos na borda do couro com o aro de metal, e (.) marca a subdivisão rítmica em semicolcheias, podendo soar fraco ou não soar.

6 68 SAUDADE DE AMANHECER O DIA SAMBANDO O samba de roda ocupa um lugar na memória de Tata Tinkisi Cida de Ogum como uma festa que deixou saudade:...acabava o candomblé lá em casa tipo sete, oito horas da manhã. Daí dava um tempinho assim, o pessoal comia, já em seguida nós ia pro barracão, chamava o boiadeiro, sabe? O boiadeiro, a gente toca pra boiadeiro. Boiadeiro gosta muito de samba de angola. Boiadeiro dança muito samba. E quando a gente canta pra boiadeiro entra muito samba de angola mesmo pro boiadeiro. Boiadeiros são caboclos de angola. (...) Aí, depois deles, era nós mesmo, cantava pro samba e dançava a tarde inteira. (...) assava aquela carninha, ficava tomando cervejinha, refrigerante, uma salada, com uma coisa assim, entendeu? Tinha domingo que acabava o candomblé de manhã, oito, nove horas, e o samba de caboclo acabava meia-noite. E se nós ia pra casa do Pai Tayosi também, com uma turma assim, também acabava lá, ele sabia, né? Também já ia pra samba de caboclo. (SILVA, 2007). Matualê lamenta a desunião entre o povo de candomblé hoje em dia e sente saudade, como Dona Cida, de um tempo em que o samba de roda não tinha hora pra acabar e a convivência das pessoas na comunidade do candomblé era mais intensa:...é gostoso você sambar, você festar, você não ficava parado sentado lá pensando: acho que eu tenho que ir embora tal hora, então eu tenho que ficar sentado aqui. Não. Então as pessoas cantavam... Então, era uma alegria total. (...) na casa do meu pai fez muito isso aí... (SOUZA, 2007). A diminuição da presença do samba de roda como diversão após os candomblés é sinal dos tempos onde há tensão entre necessidade e prazer do coletivo e orientação mais individualista da vida atual. Israel prescreve o samba de roda como um remédio bem brasileiro, como uma solução bem coisa de pai de santo: vão festejar que tudo passa (MACHADO, 2007): Eu acho que se todo mundo cantasse um samba de roda (...) teriam bem menos stress e teriam bem menos problema pra se preocupar no fim de semana, porque eles passam o domingo pensando no trabalho que eles têm que ir na segunda-feira de manhã e o sábado pensando que eles não vão sair porque eles vão gastar dinheiro e eles têm a conta pra pagar na segunda-feira e nós não precisamos de dinheiro nenhum, a gente toca no fundo de um balde, come a galinha dos nossos orixás com o arroz que foi levado pra roça pelos próprios filhos, e sambamos uma noite inteira e cantamos os nossos problemas da semana inteira. (MACHADO, 2007). Hoje o candomblé está bastante difundido em Curitiba, mas poucos sãotocados de madrugada ou têm um samba de roda ou qualquer outro tipo de evento que amanhecesse o dia, coisa que tanta saudade deixou nos mais velhos.

7 69 A BRINCADEIRA DO SAMBA DE RODA Coisa que marcou a infância e a juventude do Olorixá Israel - que é ótimo improvisador de versos e quadrinhas foi o improviso que os mais velhos faziam no samba de cozinha - terreno lúdico para comentários sobre o cotidiano e, ainda, ocasião onde as pessoas podiam emitir as impressões que tinham umas das outras:... Porque antes das festas do candomblé (...) todos aqueles dias tinham os preparos, as rezas, as coisas, e a gente se mantinha purificado, até o dia em que a gente podia festar, podia beber, tomar cerveja e nesses dias acumulavam-se fofocas, e essas fofocas eram espalhadas publicamente no samba, nos versos do Dona Maria das Couves. Tinha um sambinha também que eles cantavam muito: Ô fulano de tal diga lá menino O que você vai ser quando crescer O que você vai ser quando crescer E daí, nessa hora, todo mundo tinha o direito de dar a sua opinião o que aquela pessoa ia ser quando crescer. Logo, cada um se expressava o que sentia daquela pessoa, o que achava daquela pessoa de verdade, né? (MACHADO, 2007). O samba vinha da Bahia e era reinventado em Curitiba na casa de Pai Antonio, noticiando o cotidiano e usando a habilidade de rimar e de fazer trocadilhos através do improviso que entremeia, no samba de roda, os refrões ensinados por caboclos e irmãos de santo cariocas e baianos, que ditavam a moda:...todos os sambas, que eram novidades no Gantois, eles demoravam um ano pra chegar aqui no Sul, e quando chegava já virava modinha, que seria a moda de mais um ano pra cansar daquele samba, e ficava. Porque na verdade nunca deixaram de ser refrões criados, né? E alguns sambas de roda são tirados dos caboclos porque os caboclos, eles nos ensinam o refrão, mas o que se fala, geralmente, são trocadilhos mesmo, do cotidiano, do dia-a-dia. No mais são sambas que geram brincadeiras, basta prestar atenção na letra e cada um interpreta do jeito que quiser, né? (MACHADO, 2007). Algumas cantigas como Dona Maria das Couves, aprendida por Israel na casa de seu Pai Antonio, eram tidas como propícias para se versar. A pergunta o que é que houve, o que é que há? era a deixa: FIGURA 2 (MACHADO, 2007).

8 70 A capacidade de versar, de improvisar no samba é entendida por Israel como algo que emana da brincadeira e depende do coletivo, encontrando sua expressão no improvisador:...depende muito da energia em que está se rolando o samba, né? Uma pessoa com muito mau-humor estraga um samba todo, (...) você acaba não conseguindo versar nada, porque daí ela bloqueia todo mundo ali dentro. Então, é necessário que tenha uma sintonia de felicidade, que todos tenham ido naquele lugar, onde vai rolar o samba, pro mesmo objetivo pra festejar, pra valorizar a vida através do festejo, né? (MACHADO, 2007). O castigo no samba de roda faz parte da brincadeira: a pessoa escolhida por ter se desconcentrado ou por falta de sorte, terá de executar alguma ação constrangedora que, no final das contas, gera descontração e diversão geral: Antes tinha... no samba de roda (...) alguns castigos, assim, em forma de brincadeira como, por em exemplo, tem um samba do apagar da vela que eles amarram uma rolha num fio amarrado pela sua cintura, aquilo fica pendurado no meio das suas pernas, uma vela fica acesa na boca de uma garrafa e você mexe o quadril, vai mexendo o quadril, até que aquilo bata na garrafa e apague a vela, entende? Então, é uma coisa um pouco difícil de fazer, um pouco chata, e bem desconcertante, principalmente pra homem fazer. (MACHADO, 2007). Matualê relembra com satisfação as molecagens das brincadeiras: O cabo de vassoura que coloca lá, você tinha que pular do lado direitinho... se você não pulasse aquilo lá a pessoa tinha que responder, aquele negócio todo, tinha que pular pra-pra-prá, com as pernas... (MATUALÊ, 2007). O samba de roda é uma brincadeira que envolve bastante sensualidade: da indumentária tradicional das baianas à umbigada já tão taxada de lasciva, imoral e indecente desde a época da escravidão por observadores brancos fascinados com o requebro dos quadris das negras que culminava no choque entre seus baixos-ventres....as brigas simuladas, entende? Mas já era pra pegar no pé, por quê? Você forma uma brincadeira de uma briga de uma mulher com ciúme, você acaba formando toda aquela situação no lugar aonde o ciúme é óbvio acontecer. Samba de roda rola muita sensualidade, né? As roupas, as saias - usam-se as baianas que são as saias de luxo da corte do candomblé quando elas erguem as saias é pra mostrar as suas calcinhas que seriam logo os calçolões, calçulu ou calçolas, né, que são calças compridas. Então, na verdade, fica só o sensual da coisa. Existem os maridos ciumentos e existem também as mulheres que ficam ciumentas, também, de ver os seus maridos nas

9 71 brincadeiras, mas elas não vão ter coragem de brigar ou não vai acabar acontecendo, nenhum marido vai. Porque, depois de ouvir tantas tirações de sarro, ou picuinhas como: FIGURA 3 Que marido que vai bater e que mulher que vai ter coragem de dar o show? Então, na verdade tudo, as provocações acabam se formando pra que o clima realmente seja muito bom. (MACHADO, 2007). Com as letras das cantigas e as brincadeiras no meio da roda, as tensões subliminares de um evento como este são trazidas à tona e oportunizam, com isso, sua superação em prol de um clima mais relaxado e criativo. Mas quando o bom senso e o bom humor não conseguem superar as diferenças, vale apelar para o sagrado para restabelecer a paz e a alegria:...eu ouvia dos antigos dizer que quando tinha muita briga, quando tinha um clima pesado no samba, então era bom cantar: Então pega esse pano vermelho/ E passa no corpo inteiro/ E canta sa ára eye bóikumun. Deriva do ioruba, e são palavras sagradas: Sa ára eye bóikumun quer dizer: a guardiã do corpo é um pássaro que afasta a morte. Então, na verdade, nós... e o pano é vermelho porque nós oferecemos eles às iás, às nossas mães ancestrais, às Iá Mis. Então você tá passando e tá sambando, e tá pedindo pra que os pássaros passem e levem a energia ruim do local embora pra que o samba continue bem. (MACHADO, 2007). A incorporação eventual dos caboclos, que trazem algumas cantigas, e a utilização dos atabaques consagrados aos orixás nos sambas de roda contribuem para o caráter sagrado e profano deste evento. Nas manifestações do sagrado nas religiões afrobrasileiras incorporações e transes pode existir uma espécie de transe dos participantes do samba de roda que não é como o dos caboclos ou orixás (MACHADO, 2007). Seria este transe de felicidade o que Matualê descreve como a gente não conseguia ficar parado, de jeito nenhum, mesmo quando os caboclos não tavam incorporados? (SOUZA, 2007).

10 72 ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 Acervo Particular Flávia Diniz...4 FIGURA 2 Acervo Particular Flávia Diniz...7 FIGURA 3 Acervo Particular Flávia Diniz...9 REFERÊNCIAS BABALORIXÁ Antônio de Oyá O Primeiro Babalorixá de Curitiba. Jornal Kibanazambi Axé & Cia, 1. ed., Curitiba, maio de p. 13. GARCIA, Sonia Maria Chada. Um Repertório Musical de Caboclos no Seio do Culto aos Orixás, em Salvador da Bahia. Ictus, vol. 3, p , Disponível em: < Acesso em: 10 out LODY, Raul Giovanni. Samba de Caboclo. Caderno de Folclore vol. 17. Rio de Janeiro: Arte-FUNARTE, PRANDI, Reginaldo; VALLADO, Armando; SOUZA, André Ricardo de. Candomblé de Caboclo em São Paulo. In: PRANDI, Reginaldo. (Org.) Encantaria brasileira - O livro dos Mestres, Caboclos e Encantados. Rio de Janeiro: Pallas, p Linhagem e Legitimidade no candomblé paulista. s/d, s/p. Revista Brasileira de Ciências Sociais, ANPOCS - Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais. Disponível em: < Acesso em: 2 out Entrevistas LAITER. Gustavo Fernandes. Texto produzido pela autora da Monografia a partir de entrevista concedida por Gustavo Laiter. Curitiba, 23 abril MACHADO, Gilberto. Texto produzido por Gilberto Machado e disponibilizado à autora da Monografia. Curitiba, MACHADO, Israel. Texto produzido por Israel Machado e disponibilizado à autora da Monografia, Entrevistas concedidas à autora da Monografia. Curitiba, 15 out GENTIL. Entrevista concedida à autora da Monografia. Curitiba, 29 set SILVA, Aparecida Moura da. Entrevista concedida à autora da Monografia. Curitiba, 29 set SOUZA, Genésio Romoaldo de. Entrevista concedida à autora da Monografia. Curitiba, 11 out

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