ANÁLISE PRELIMINAR DE MELHORIA EM UM PROCESSO DE SEPARAÇÃO DE PLÁSTICOS: ESTUDO DE CASO EM UMA UVR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE PRELIMINAR DE MELHORIA EM UM PROCESSO DE SEPARAÇÃO DE PLÁSTICOS: ESTUDO DE CASO EM UMA UVR"

Transcrição

1 ANÁLISE PRELIMINAR DE MELHORIA EM UM PROCESSO DE SEPARAÇÃO DE PLÁSTICOS: ESTUDO DE CASO EM UMA UVR Marcos Vinicios Schules (UFPR) Giane Roth (UFPR) Adriana de Paula Lacerda Santos (UFPR) Marcelo Gechele Cleto (UFPR) A utilização do plástico como matéria-prima vem crescendo gradualmente, sendo aplicado nos mais diversos setores, desde embalagens de alimentos até a indústria da construção civil e automotiva. Este aumento no consumo deste material resulta muitas vezes no descarte inadequado e na sua disposição em ambientes terrestres e aquáticos, causando inúmeros impactos ambientais e afetando, inclusive, a saúde humana. A indústria de separação tem papel estratégico no ciclo de vida do plástico, contribuindo assim para o destino correto desse material. No Brasil, o número de indústrias com essa finalidade está crescendo ano após ano, porém a maioria ainda utiliza uma intensiva mão-de-obra humana nos processos de separação. Os processos automatizados de separação têm por finalidade aumentar a produtividade na indústria de reciclagem,

2 contribuindo para uma melhor condição de trabalho para as pessoas que atuam neste ramo. Este trabalho realizou um estudo de caso em uma Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR), na região de Curitiba, onde foram identificados alguns pontos para melhoria e três propostas são apresentadas para a separação dos materiais, com o uso de alguns processos automatizados. Estes novos processos tem a capacidade de aumentar a produtividade, diminuir o índice de material enviado aos aterros e melhorar as condições de trabalho dentro da unidade. Palavras-chave: Unidade de Valorização de Recicláveis, UVR, Plásticos, Processos de Separação. 2

3 1. Introdução Os plásticos são materiais produzidos a partir do petróleo, matéria-prima bastante explorada no mundo, baratos, duráveis e versáteis, o que facilita o desenvolvimento de produtos e beneficia a sociedade em diversas maneiras. A produção mundial de plásticos chegou aos 322 milhões de toneladas em 2015, sendo que esse número era de 230 milhões em 2005, o que mostra a evolução no uso desse material (PLASTICS EUROPE, 2016). A indústria da reciclagem de plásticos vem crescendo ano a ano, atingindo um número de empresas e empregando mais de 10 mil pessoas no Brasil no ano de Essa preocupação com a reciclagem deste material traz inúmeros benefícios, onde cada tonelada de produto plástico reciclado reduz em 1,5 toneladas a emissão de gases do efeito estufa e 450 litros no consumo de água (ABIPLAST, 2015). O grande volume dos materiais plásticos, a enorme quantidade de descarte pós-consumo e os impactos ambientais causados pela disposição incorreta dos resíduos, os quais não são biodegradáveis, são apenas alguns dos problemas a serem citados. Além disso, os plásticos podem causar danos à saúde dos seres humanos e dos animais, principalmente por causa dos aditivos químicos utilizados na sua fabricação. Instrumentos regulatórios destinados a mitigar os efeitos dos plásticos na saúde humana e ambiental precisam seguir seu ciclo, desde a produção, o uso e o descarte. O gerenciamento de resíduos plásticos é uma questão constantemente discutida pelos municípios, e o desenvolvimento de tecnologias para a correta separação e destinação dos materiais nas unidades de valorização dos reciclados é cada vez mais necessário. O processo manual é ainda o processo mais utilizado na separação de materiais reciclados, porém esse processo exige uma intensiva aplicação de mão-de-obra e apresenta uma baixa produtividade. Os processos automatizados estão sendo cada vez mais empregados nas centrais de separação, por apresentarem uma maior produtividade e garantir uma melhor 3

4 qualidade do produto final. Dentre os principais processos, destacam-se a separação triboeletrostática, hidrociclone, afunda-flutua, separação por ar, espectral e raio-x. Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizado um estudo de caso em uma Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR), na região de Curitiba/PR, com o objetivo de propor melhorias no processo de separação dos materiais plásticos, aumentando assim a produtividade, diminuindo o índice de material enviado aos aterros que chega a 30% e melhorar as condições de trabalho dentro da unidade. 2. Os plásticos e suas características Os plásticos estão presentes em praticamente todos os setores da sociedade, incluindo roupas, artigos esportivos, edificações, automóveis, aviões, aplicações médicas, entre muitos outros. A diversidade e a versatilidade dos polímeros facilitam a produção de uma enorme variedade de produtos que proporcionam avanços tecnológicos, economia de energia e diversos outros benefícios para a sociedade (OLIVEIRA, 2012). A principal matéria-prima para a fabricação dos plásticos é o petróleo. A Figura 1 ilustra a cadeia produtiva dos plásticos, a qual inicia-se com o uso da nafta, obtida pelo processo de refino do petróleo ou do gás natural. As resinas produzidas a partir dos produtos petroquímicos são então processadas para a geração de variados produtos nas indústrias de transformação plástica (ABIPLAST, 2015). 4

5 Figura 1 Cadeia produtiva do plástico Fonte: Adaptado de Abiplast (2015) Existem muitos tipos de plásticos em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade. Os plásticos dividem-se em dois grupos de acordo com as suas características de fusão ou derretimento: Termoplásticos: são aqueles que amolecem ao serem aquecidos, podendo ser moldados, e quando resfriados ficam sólidos e tomam uma nova forma. Esse processo 5

6 pode ser repetido várias vezes e correspondem por 80% dos plásticos consumidos. Ex.: polipropileno, polietileno; Termorrígidos ou Termofixos: são aqueles que não derretem quando aquecidos, o que impossibilita a sua reutilização através dos processos convencionais de reciclagem. Ex.: poliuretano rígido. As resinas plásticas estão identificadas e classificadas de acordo com a norma NBR da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, com o objetivo de facilitar a etapa de triagem dos diversos resíduos plásticos que serão encaminhados à reciclagem (MATTOS E PERES, 2010). Os principais tipos de plásticos são: PET: Tereftalato de Polietileno; PEAD: Polietileno de Alta Densidade; PVC: Cloreto de Polivinila; PEBD: Polietileno de Baixa Densidade; PP: Polipropileno; PS: Poliestireno; EVA: Copolímero de Etileno e Acetato de Vinila. A disposição dos rejeitos plásticos nos aterros dificulta sua compactação e prejudica a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, uma vez que criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica (PEREIRA, 2002). A alta resistência dos plásticos às ações naturais de degradação tem como consequência a direta interferência na redução da vida útil dos aterros, pois o tempo de biodegradação do PEAD é superior a 100 anos (PIRES, 2010). Isso unido a saturação dos aterros existentes e a dificuldade de encontrar áreas para a criação de mais aterros fazem com que sejam buscadas alternativas ambientalmente mais adequadas para descartar este tipo de resíduo sólido. 6

7 Os plásticos representam 13,5% do total de material descartado no Brasil (ABIPLAST, 2015). Com isso, as indústrias de separação desse material vêm crescendo gradualmente e para atender a essa crescente demanda, muito tem se investido em processos automatizados de separação frente aos processos manuais largamente aplicados neste tipo de indústria. A próxima seção destaca alguns dos principais processos automatizados empregados na indústria de separação de materiais plásticos. 3. As tecnologias para separação dos plásticos A separação dos plásticos encontra vários problemas, devido principalmente às características deste material, representando assim um dos processos mais problemáticos no gerenciamento deste tipo de resíduo (DODBIBA E FUJITA, 2004). A resistência dos plásticos à degradação, a grande variedade de tipos produzidos, a dificuldade na separação devido às similaridades de suas características físicas e a incompatibilidade entre certos tipos deste material se misturados complicam o processo de reciclagem (RICHARD et al., 2011). A separação manual é o processo mais utilizado na separação dos plásticos, pois é um processo simples, que necessita pouca tecnologia. Porém é um processo que necessita de uma intensiva mão-de-obra, tem alto custo e é ineficiente quando comparado aos processos automatizados (RICHARD et al., 2011; BONIFAZI E SERRANTI, 2012). A etapa de separação é uma das mais importantes no processo de reciclagem dos plásticos, pois é nesta etapa que são identificados os macrocontaminantes, como vidro, papel, metal e até mesmo outros polímeros, que mesmo em pequenas concentrações podem alterar as propriedades do polímero (SPINACÉ E DE PAOLI, 2005). A separação automatizada, teoricamente, apresenta-se como o método ideal para identificação e separação de todos os tipos e cores de plásticos (RICHARD et al., 2011). De acordo com Gundupalli et al. (2016), os processos de separação automatizados podem ser classificados em dois tipos: Separação direta: utiliza as propriedades do material no processo de separação, como condutividade elétrica e densidade; 7

8 Separação indireta: utiliza sensores para detectar a presença e localizar os materiais recicláveis presentes na mistura de resíduos, sendo assim, máquinas automáticas e robôs podem ser empregados neste tipo de separação. As tecnologias empregadas na separação dos materiais plásticos devem ser eficazes, relativamente simples e com um bom custo-benefício, precisam também garantir que os produtos separados apresentem alto grau de pureza e que grande parte dos resíduos sejam separados corretamente, tornando-se assim uma atividade economicamente atrativa (BONIFAZI E SERRANTI, 2012). O Quadro 1 destaca algumas das principais técnicas de separação dos plásticos, podendo estas ser classificadas como separação direta ou indireta. Quadro 1 Técnicas de separação dos plásticos Triboeletrostática Separação direta Hidrociclone Afunda-Flutua Separação por ar Separação indireta Espectral Raio-X Fonte: Adaptado de Gundupalli et al. (2016) 4. Método de pesquisa A definição do método de pesquisa é um ponto fundamental para se atingir o objetivo de um trabalho científico. Neste artigo, o método utilizado foi o estudo de caso. Para condução do estudo de caso, é importante a organização das atividades, de uma maneira lógica e 8

9 sequencial. A Figura 2 demonstra os passos seguidos para o desenvolvimento deste trabalho, baseado no modelo proposto por Miguel (2006). Figura 2 Condução do estudo de caso Fonte: Os Autores 1. Revisão da Literatura: Nesta fase foi realizada a revisão da literatura, delimitando como tema de estudo a separação dos plásticos e as tecnologias de separação utilizadas nesse processo; 9

10 2. Planejamento do caso: foi selecionada a unidade de estudo, a Unidade de Valorização de Resíduos (UVR) de Curitiba/PR, e definido como método de coleta de dados a observação direta, pois como define Yin (2001) ao realizar uma visita de campo ao local escolhido para o estudo de caso, estarão disponíveis para observação alguns comportamentos ou condições ambientais relevantes, sendo que essas observações servem como fonte de evidências em um estudo de caso; 3. Coleta de dados: A coleta de dados ocorreu em uma visita a UVR realizada no dia 13 de outubro de 2016 e também com contatos via com pessoas ligadas a UVR; 4. Análise dos dados: realizou-se um desenho da situação atual da UVR, no que está ligado ao processo de separação dos plásticos e identificar potenciais pontos de melhoria; 5. Artigo Final: o objetivo final do trabalho, foi produzir um artigo com propostas de melhorias no processo de separação de plástico da UVR, procurando assim gerar maior valor agregado ao produto final e também melhorar as condições de trabalho dentro da unidade. 5. O estudo de caso em uma central de separação Nesta seção será descrito o estudo de caso realizado em uma UVR. Primeiramente apresentando a atual situação e em seguida, as novas propostas para o processo de separação dos plásticos dentro da unidade. 5.1 Situação atual O Instituto Pró Cidadania de Curitiba (IPCC) administra desde 1998 a UVR (Unidade de Valorização de Recicláveis) de Campo Magro/PR, mais conhecida como usina de reciclagem, local este onde são separados e comercializados os resíduos para indústrias recicladoras. A UVR tem como objetivo fomentar a prática da reciclagem pela triagem dos resíduos sólidos reaproveitáveis (IPCC, 2016). 10

11 São também desenvolvidas ações de ordem educacional relativas ao meio ambiente, através de palestras destinadas à classe estudantil da rede pública e privada. A UVR Curitiba recebe mensalmente cerca de 800 toneladas de resíduos provenientes da cidade de Curitiba. A Figura 3 exemplifica o ciclo do lixo reciclável da cidade de Curitiba, que a partir da compra e consumo de produtos com embalagens diversas, descartam os resíduos sólidos para posterior coleta seletiva e tratamento na unidade de Campo Magro/PR. Figura 3 Ciclo do lixo reciclável 1. Compra, Consumo e 2. Coleta Seletiva 5. Comercialização 3. Separação e Destinação UVR 4. Prensagem Blocos/Fardos Fonte: Os Autores O processo de separação manual, além de exigir mão-de-obra intensiva, é um processo pouco eficiente (RICHARD et al., 2011; BONIFAZI E SERRANTI, 2012). Na questão de saúde do trabalhador, o processo manual apresenta alto índice de contaminação e riscos de acidente com o trabalhador. Devido ao material não ser separado corretamente na sua origem, muitas 11

12 vezes lixo tóxico, contaminado e com partes cortantes vem misturado ao lixo comum, ocorrendo assim no processo de separação o acidente com o trabalhador. O layout mostrado na Figura 4 demonstra a chegada do lixo na UVR, o depósito deste conteúdo em uma área intermediária para então ser direcionada aos coletores e liberada para as linhas de separação conforme capacidade e velocidade das pessoas no processo. Os resíduos são acondicionados em tambores conforme tipo de material: papel, plástico, metal, borracha, vidro, isopor, entre outros. Os materiais não apropriados para beneficiamento são destinados ao aterro municipal e os materiais selecionados são consolidados em blocos e comercializados para beneficiamento. Figura 4 Layout atual do processo de separação da UVR Fonte: Os Autores A configuração atual do processo produtivo da UVR e as técnicas empregadas de separação expõem alguns problemas como baixa produtividade, risco de contaminação dos funcionários, baixo desenvolvimento profissional dos empregados, alta rotatividade, alto índice de materiais 12

13 que por capacidade produtiva e falta de compradores ainda são destinados ao aterro e também baixo valor agregado na comercialização dos resíduos. O modelo utilizado pela UVR tem vários benefícios, como a geração de empregos. Atualmente, cerca de 200 pessoas trabalham na unidade, que através das ações do Instituto Pró-Cidadania busca oferecer condições mínimas às pessoas em situação de risco, de modo que tenham oportunidades junto ao mercado de trabalho e possam desta maneira resgatar sua dignidade e cidadania. O investimento inicial também é relativamente baixo quando comparado as centrais de separações automatizadas. O trabalho feito na UVR reduz muito o volume de material que teria como destino os aterros sanitários, aumentando assim, a vida útil do local e contribuindo para proteção do meio ambiente. Dessa forma, todos os anos, milhares de árvores são poupadas de corte e toneladas de bauxita deixam de ser extraídas da natureza. Os plásticos foram definidos como objeto de estudo neste trabalho, devido o volume de resíduos que chegam diariamente na unidade e a técnica rudimentar de separação do mesmo, feito somente a partir das cores, azul, verde, branco e transparente, o que lhe confere baixo valor agregado. 5.2 Propostas de melhorias para a situação atual As tecnologias automatizadas de separação têm o potencial para tratar grandes volumes de material de forma mais eficiente, reduzindo o tempo de processo e consequentemente apresentando um custo menor (RICHARD et al., 2011). As tecnologias apresentadas na seção 3 deste artigo vêm para contribuir com as principais questões observadas na UVR: Saúde e bem-estar do trabalhador; Alto índice de material enviado aos aterros; Baixa produtividade. Para uma separação mais eficiente e para garantir que o material final apresente uma boa qualidade, o conjunto de duas ou mais técnicas muitas vezes se faz necessário. Com isso, para 13

14 um projeto inicial na UVR, alguns requisitos foram avaliados, com base nas tecnologias encontradas na literatura, para então propor uma mellhor solução para a UVR. Os principais requisitos foram: investimento inicial relativamente baixo, fácil manuseio, boa qualidade do produto final e adequado para unidades de separação que não possuem nenhum tipo de processo automatizado. Com a base nos requsitos acima, a combinação das técnicas de separação por ar e a espectral poderiam apresentar bons resultados. A separação por ar permite separar o plástico dos outros materiais, enquanto a separação espectral possibilita a separação do plástico nos mais diversos tipos como PP, PE, PET e PVC conforme suas propriedades físicas. Como parte integrante deste estudo, são apresentadas três propostas para a inclusão das técnicas de separação por ar e a espectral ao processo produtivo da UVR Proposta 1 A combinação das técnicas de separação por ar e espectral apresenta de 96 98% de sucesso na separação dos materiais, mostrando-se assim como uma técnica muito eficiente. Este equipamento pode ser utilizado para separar um tipo de material, sendo assim, nessa proposta Separação de apenas um tipo de material (PET ou ABS ou PP ou PE) 14

15 o objetivo é separar o plástico que apresenta maior volume, podendo obter um produto final de maior qualidade, conforme ilustra a Figura 5. Figura 5 Layout esquemático modificado com um equipamento de separação Fonte: Os Autores Esta proposta apresenta como vantagens um baixo investimento inicial, por necessitar apenas de um equipamento e sem mudanças na linha de separação. Um produto final de maior qualidade garante um maior preço de venda, com isso, o material separado nesse processo poderia, dependendo do volume, trazer mais lucro para a unidade. A maior limitação desta proposta está no fato de não resolver o problema da unidade como um todo, no que está relacionado à separação dos plásticos, visto que esta técnica é capaz de separar apenas um material por equipamento. Mesmo com a inserção deste processo automatizado na separação, o processo manual iria permanecer e os problemas como contato direto dos trabalhadores com os materiais e baixa qualidade do produto final também continuariam Proposta 2 A separação dos plásticos, devido principalmente às suas propriedades físicas, é um processo Separação de vários tipos de materiais (PET, ABS, PP, PE) 15

16 muitas vezes complexo. Com isso, para uma separação eficiente, é necessário uma combinação de processos automatizados, resultando assim em um produto final de alta pureza. A Figura 6 ilustra uma linha de separação de plástico com vários equipamentos de separação por ar e espectral combinados. Figura 6 Layout esquemático modificado com vários equipamentos de separação Fonte: Os Autores Esta proposta é a mais indicada para uma separação por diferentes tipos de plásticos, devido a uma alta produtividade, obtendo assim em cada processo um material de qualidade, agregando valor ao produto final e evitando o contato direto dos trabalhadores com os resíduos. O ponto central dessa proposta está relacionado ao investimento. Linhas com alto índice de automatização requerem um alto investimento inicial e também um maior espaço físico. A adoção deste tipo de tecnologia depende dos objetivos e metas da unidade em estudo Proposta 3 A proposta 3 está relacionada ao alto índice de material que hoje é enviado aos aterros, chegando a 30%, principalmente por ineficiência no processo e falta de compradores para tais Figura 12 Layout esquemático modificado com vários equipamentos de separação Fonte: Os Autores 16

17 produtos, como é o exemplo de pacotes de salgadinho e caixas de leite. Uma solução parcial para este problema seria a instalação de um equipamento que combina as técnicas de separação por ar e espectral no final da linha, conforme Figura 7. Figura 7 Layout esquemático modificado com um equipamento de separação no final da linha Fonte: Os Autores Com este equipamento seria possível separar outros tipos de material, que hoje são enviados para aterro, e assim aumentar a lucratividade da unidade. Esta técnica contribui diretamente para outro problema que é a falta de capacidade dos aterros. Os aterros são questões difíceis de resolver para todas as cidades e quanto maior o número de material enviado para estes lugares, maior o tamanho do problema Análise das propostas Com o emprego da separação dos plásticos a partir de suas propriedades físicas, é possível aumentar a produtividade, melhorar a qualidade do produto final e aumentar o valor da sua venda. Figura 13 Layout esquemático modificado com um equipamento de separação no final da linha O grande desafio destas propostas é dispor de financiamento para adequação da infraestrutura Fonte: Os Autores do prédio, compra e instalação dos equipamentos e treinamento dos colaboradores, visto que os processos automatizados exigem um alto investimento inicial, como também a quebra de um paradigma, pois hoje o processo é todo manual. Os principais benefícios das propostas apresentadas para a UVR seriam: Menor contato do trabalhador com o lixo, reduzindo o número de acidentes e contaminação com materiais; 17

18 Maior produtividade, com o aumento na capacidade de separação; Garantir uma separação de maior qualidade dos plásticos, não somente por cor, mas por suas propriedades físicas e evitando que um alto índice de material bom seja enviado aos aterros. Cada proposta apresentada aqui tem suas vantagens como também tem suas limitações, onde uma avaliação mais técnica e econômica, considerando a realidade da UVR seria necessária. O objetivo aqui foi apresentar propostas preliminares para melhorar o processo de separação dos materiais dentro da unidade, com base na visita realizada e nas tecnologias encontradas na literatura. A partir das técnicas de separação, considera-se potencialmente atrativo a análise de viabilidade de instalação dos processos de lavagem, extrusão e granulação ou peletização, oportunizando a comercialização dos resíduos de plásticos com um preço médio bem mais elevado ao que é praticado atualmente pela UVR. 6. Considerações finais O uso dos plásticos como matéria-prima está gradativamente substituindo os mais diversos tipos de materiais como aço, vidro e madeira, devido às suas excelentes características como baixo peso, elevada resistência mecânica e por ser um material reciclável. O aumento no consumo do plástico contribui para um problema que atinge a população em geral que é o descarte e acúmulo em locais inadequados. Uma política pública eficiente na gestão desse resíduo se faz necessário para garantir que este material tenha seu correto destino, ou seja, as usinas de separação que destinam esse material para a reciclagem. A separação do plástico dentro das centrais de separação é ainda, em sua maioria, realizada manualmente, sendo pouco produtiva e exigindo intensiva mão-de-obra. Para solucionar este problema e atendar o aumento na demanda deste material, vários processos automatizados foram desenvolvidos com o objetivo de aumentar a produtividade e reduzir o risco de acidente de quem o realiza. 18

19 O estudo de caso na UVR demonstrou que o trabalho de separação dos materiais ainda é realizado manualmente e que vários pontos poderiam ser melhorados para aumentar a produtividade, garantir uma melhor condição de trabalho às pessoas dentro da unidade e entregar um produto final de maior qualidade, evitando que muito material bom seja destinado aos aterros. Este trabalho ficou limitado a uma UVR apenas, podendo assim não refletir a situação real de outras unidades. As propostas apresentadas para a UVR foram com base em técnicas e processos encontrados na literatura, não considerando equipamentos comerciais. Como sugestão para trabalhos futuros, uma análise de investimentos e retorno poderia ser realizada para avaliar a viabilidade das propostas sugeridas neste trabalho. 19

20 7. Referências ABIPLAST (2015). Perfil São Paulo - SP. Disponível em: < Acesso em: 06/11/2016. BONIFAZI, G.; SERRANTI, S. (2012). Recycling technologies. In: Meyers, R.A. (Ed.), Encyclopedia of Sustainability Science and Technology. Springer, LLC, pp DODBIBA, G.; FUJITA, T. (2004). Progress in Separating Plastic Materials for Recycling. Physical Separation in Science and Engineering, v.13, n.3-4, pp GUNDUPALLI, S. P.; HAIT, S.; THAKUR, A. (2016). A review on automated sorting of source-separated municipal solid waste for recycling. Waste Management. IPCC. (2016). Instituto Pró-Cidadania de Curitiba. Disponível em: < Acesso em: 14/11/2016. MATOS, N. C. M. de; PERES, P. E. C. (2010). Coletar e reconhecer o plástico: uma atitude em educação ambiental. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental, v.1, n.1, pp MIGUEL, P. A. C. (2006). Estudo de caso na Engenharia de Produção: estruturação e recomendações para sua condução. Produção, v. 17, n. 1, pp OLIVEIRA, M.C.B.R. (2012). Gestão de Resíduos Plásticos Pós-Consumo: perspectivas para a reciclagem no Brasil. Dissertação de Mestrado. UFRJ. Rio de Janeiro. PEREIRA, F.A.G. Um estudo sobre reciclagem de embalagens plásticas de óleo lubrificante pós-consumo. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE PIRES, A. S. Reciclagem de frascos plásticos de postos de gasolina. Disponível em: < Acesso em: 05/11/

21 PLASTICS EUROPE (2016). Plastics the Facts 2016: An analysis of European plastics production, demand and waste data. Disponível em: < /Document/plastics---the-facts aspx?FolID=2>. Acesso em: 05/11/2016. RICHARD, G. M.; MARIO, M.; JAVIER, T.; SUSANA, T. (2011). Optimization of the recovery of plastics for recycling by density media separation cyclones. Resources, Conservation and Recycling, v.55, pp SPINACÉ, M. A. da S.; PAOLI, M. A. De. (2005). A Tecnologia da Reciclagem de Polímeros. Química Nova, v.28, n.1, pp YIN, R. K. Estudo de Caso Planejamento e Métodos. 2. ed. São Paulo: Bookman,

Separação de Resíduos

Separação de Resíduos Separação de Resíduos Tipos de Resíduos Orgânicos Rejeitos Papéis Recicláveis Plásticos Metais Isopor Plástico Existem 7 tipos de resinas plásticas: - PET: polietileno tereftalato: Frascos de refrigerantes

Leia mais

RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Profa. Dra. Wanda M. Risso Günther FSP/USP

RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Profa. Dra. Wanda M. Risso Günther FSP/USP RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS Profa. Dra. Wanda M. Risso Günther FSP/USP 1 MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS REDUÇÃO NA FONTE GERADORA RECUPERAÇÃO TRATAMENTO Estratégias como a Minimização de Resíduos é enfatizada,

Leia mais

Oficina de Identificação de Plásticos. Grupo Lavoisier Escola Frei Plácido

Oficina de Identificação de Plásticos. Grupo Lavoisier Escola Frei Plácido Oficina de Identificação de Plásticos Grupo Lavoisier Escola Frei Plácido O que são plásticos? São polímeros sintéticos, ou seja, grandes moléculas fabricadas para suprir nossas necessidades com custo

Leia mais

? PERGUNTAS & RESPOSTAS SACOLAS PLÁSTICAS.

? PERGUNTAS & RESPOSTAS SACOLAS PLÁSTICAS. ? PERGUNTAS & RESPOSTAS SACOLAS PLÁSTICAS www.abiplast.org.br ? PERGUNTAS & RESPOSTAS SACOLAS PLÁSTICAS 2 ABIPLAST ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DO PLÁSTICO O PLÁSTICO FAZ PARTE DA VIDA CONTEMPORÂNEA,

Leia mais

IV Fórum de Ensino Superior da Área Química Polímeros e suas aplicações: panorama atual e perspectivas

IV Fórum de Ensino Superior da Área Química Polímeros e suas aplicações: panorama atual e perspectivas IV Fórum de Ensino Superior da Área Química Polímeros e suas aplicações: panorama atual e perspectivas Polímeros Convencionais Lucilene Betega de Paiva Núcleo de Bionanomanufatura Laboratório de Processos

Leia mais

Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo

Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo Sacolas Bioplásticas e a Coleta Seletiva da cidade de São Paulo A Lei nº 15.374 de 2011 proíbe a disponibilização de sacolas plásticas descartáveis nos estabelecimentos comerciais do município de São Paulo.

Leia mais

SUMÁRIO. 2 P á g i n a

SUMÁRIO. 2 P á g i n a SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 03 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE O POLÍMERO... 04 1.1 Definição de polímeros... 04 1.2 Cadeia produtiva de polímeros... 04 2. POLIPROPILENO... 06 2.1 Comercialização do polipropileno...

Leia mais

Faculdade Senai de Tecnologia Ambiental,

Faculdade Senai de Tecnologia Ambiental, AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA DE FILMES DE Polietileno (PE): Estudo de caso sobre a alternativa do PE Verde João Paulo Matheus¹; Pedro Marcio Munhoz 2 ¹Faculdade Senai de Tecnologia Ambiental, e-mail: jpmatheus@gmail.com;

Leia mais

Mapeamento da Cadeia de Reciclagem de Embalagens em SC. Paloma Zimmer Inovação e Gestão - IEL/SC 04 de novembro de 2014

Mapeamento da Cadeia de Reciclagem de Embalagens em SC. Paloma Zimmer Inovação e Gestão - IEL/SC 04 de novembro de 2014 Mapeamento da Cadeia de Reciclagem de Embalagens em SC Paloma Zimmer Inovação e Gestão - IEL/SC 04 de novembro de 2014 Mapeamento da Cadeia de Reciclagem de Embalagens OBJETIVOS DO MAPEAMENTO Objetivo

Leia mais

nº 09/2017 PMAS - Pense no Meio Ambiente SIRTEC Tema: GESTÃO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS

nº 09/2017 PMAS - Pense no Meio Ambiente SIRTEC Tema: GESTÃO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS nº 09/2017 PMAS - Pense no Meio Ambiente SIRTEC Tema: GESTÃO DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS POLÍTICA INTEGRADA DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE POLÍTICA INTEGRADA Disponíveis nos murais e no site da empresa

Leia mais

Reciclagem do plástico

Reciclagem do plástico Reciclagem do plástico Bibliografia ZANIN, M.; MANCINI, S. D. Resíduos plásticos e reciclagem: aspectos gerais e tecnologia. São Carlos: UFSCar, 2004. PIVA, A. M.; WIEBECK, H. Reciclagem do plástico. São

Leia mais

Nº COMUNICAÇÃO TÉCNICA Nº 174896 Tecnologias de separação de resíduos Sandra Lúcia de Moraes Eduardo Maziero Saccoccio Palestra WORKSHOP DE SISTEMAS INTEGRADOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS:

Leia mais

Soluções compostáveis para embalagens. Murilo de Barros Feltran

Soluções compostáveis para embalagens. Murilo de Barros Feltran Soluções compostáveis para embalagens 1 Murilo de Barros Feltran Bioplásticos: conceitos gerais Gerenciamento de resíduos sólidos Conceitos Gerais Bioplásticos: fonte x destino Materiais de fontes renováveis

Leia mais

PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Tema: GESTÃO DE RESÍDUOS

PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Tema: GESTÃO DE RESÍDUOS Nº 05/2018 PMAS - Pense no Meio Ambiente Sirtec Tema: GESTÃO DE RESÍDUOS Gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento, e força por cooperação. Peter Drucker

Leia mais

REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1

REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 REUTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 1 Talita Ester Martins Amaral 2, Carmem Konarzewski 3 1 Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina de Projeto, Colégio Tiradentes da Brigada Militar de

Leia mais

CANTEIROS DE OBRA MAIS SUSTENTÁVEIS

CANTEIROS DE OBRA MAIS SUSTENTÁVEIS Universidade Federal do Paraná Departamento de Construção Civil Engenharia Civil - Construção Civil 1 CANTEIROS DE OBRA MAIS SUSTENTÁVEIS Prof. Dr. Leonardo Miranda CONAMA 307/02 2 CONAMA Conselho Nacional

Leia mais

VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE O PLÁSTICO????

VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE O PLÁSTICO???? VAMOS APRENDER UM POUCO MAIS SOBRE O PLÁSTICO???? O que é polímero? Poli = vários Mero = unidades de repetição Polímero = União de várias unidades de repetição. Polímero Mero Polímero é o mesmo que Plástico?

Leia mais

OS RESÍDUOS TERMOPLÁSTICOS E A INDÚSTRIA DE BEBIDA

OS RESÍDUOS TERMOPLÁSTICOS E A INDÚSTRIA DE BEBIDA OS RESÍDUOS TERMOPLÁSTICOS E A INDÚSTRIA DE BEBIDA Natália Brandão Gonçalves Fernandes(*), Thais Alves Gallo Andrade, Fábio Cardoso de Freitas, Fernando Altino Medeiros Rodrigues * Graduada pela Universidade

Leia mais

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE

RECEPÇÃO DE CALOUROS COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE RECEPÇÃO DE CALOUROS 2017-1 COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS SÓLIDOS UFES Campus ALEGRE RECEPÇÃO DE CALOUROS 2017-1 Dr. Anderson Lopes Peçanha Professor da Universidade Federal do Espírito Santo Departamento

Leia mais

RESÍDUOS ORGÂNICOS NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM COM ÊNFASE NA FEIRA DO PRODUTOR RURAL (MERCADÃO 2000)

RESÍDUOS ORGÂNICOS NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM COM ÊNFASE NA FEIRA DO PRODUTOR RURAL (MERCADÃO 2000) RESÍDUOS ORGÂNICOS NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM COM ÊNFASE NA FEIRA DO PRODUTOR RURAL (MERCADÃO 2000) Saúde, Segurança e Meio Ambiente Rilziele Pimentel1 1 Jheiza Nogueira Sousa Bentes2 1 Diana de Andrade

Leia mais

QUÍMICA. Química Orgânica. Polímeros Borrachas e Plásticos Parte 5. Prof. Giselle Blois

QUÍMICA. Química Orgânica. Polímeros Borrachas e Plásticos Parte 5. Prof. Giselle Blois QUÍMICA Química Orgânica Parte 5 Prof. Giselle Blois EXERCÍCIOS 1. Indique qual das afirmativas abaixo está correta e explique: a) Todos os polímeros são plásticos. b) Todas as macromoléculas são polímeros.

Leia mais

Qualidade e Conservação Ambiental TH041

Qualidade e Conservação Ambiental TH041 Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil & Engenharia Ambiental Qualidade e Conservação Ambiental TH041 Parte II - Aula 11: Resíduos Sólidos Profª Heloise G. Knapik 1 Indicadores Melhorias Identificação

Leia mais

Figura 1 - Latas de alumínio Fonte: ABAL

Figura 1 - Latas de alumínio Fonte: ABAL A RECICLAGEM DAS LATAS DE ALUMÍMIO Figura 1 - Latas de alumínio Fonte: ABAL CONTEÚDOS Reciclagem do alumínio Vantagens e benefícios da reciclagem Reciclagem e sustentabilidade AMPLIANDO SEUS CONHECIMENTOS

Leia mais

Análise da Balança Comercial

Análise da Balança Comercial Análise da Principais Matérias-Primas Acumulado e Mensal Editado em: Fevereiro/214 www.abiplast.org.br Notas Explicativas 1. Introdução A ABIPLAST com a divulgação dos dados de comércio exterior das principais

Leia mais

Logística reversa de embalagens em geral. Annelise Monteiro Steigleder

Logística reversa de embalagens em geral. Annelise Monteiro Steigleder Logística reversa de embalagens em geral Annelise Monteiro Steigleder Hierarquia das ações no manejo de resíduos sólidos Regulação Não geração Redução Reuso Reciclagem Tratamento Destinação final dos rejeitos

Leia mais

Este relatório visa mostrar as ações de responsabilidade socioambiental

Este relatório visa mostrar as ações de responsabilidade socioambiental Sobre este relatório Este relatório visa mostrar as ações de responsabilidade socioambiental que os organizadores do evento da 6ª edição da Feira Funerária do Brasil realizada no centro de convenções,

Leia mais

Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568

Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568 Escola SENAI Alfried Krupp CFP 568 Projeto Coleta Seletiva Sumário 1. Objetivo: Descrição completa do objeto a ser executado --------------------------------- 3 2. Meta desejada: Descrição das Metas desejadas

Leia mais

Logística Reversa (parte II)

Logística Reversa (parte II) Logística Reversa (parte II) O produto logístico de pós-consumo A vida útil de um bem é dada pelo tempo decorrido entre a sua fabricação até o descarte de seu primeiro usuário Há produtos que duram horas

Leia mais

ANÁLI SE DA BALANÇA COMERCI AL

ANÁLI SE DA BALANÇA COMERCI AL ANÁLI SE DA BALANÇA COMERCI AL PRI NCI PAIS MATÉRI AS PRI MAS Mensal Editado em: Fevereiro/211 www.abiplast.org.br Notas Explicativas 1. Introdução A ABIPLAST com a divulgação dos dados de comércio exterior

Leia mais

AVALIAÇÃO DA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DA CIDADE DE PARAISÓPOLIS - MINAS GERAIS

AVALIAÇÃO DA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DA CIDADE DE PARAISÓPOLIS - MINAS GERAIS AVALIAÇÃO DA USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DA CIDADE DE PARAISÓPOLIS - MINAS GERAIS Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Líquidos Flávio Henrique Cortez Silva 1 Ana Paula Trindade de Souza² Marcelo Antônio

Leia mais

[PROJETO RETORNA PET]

[PROJETO RETORNA PET] 2009 PROJETO RETORNA PET AUTORES: JOSE MACIO DE ANDRADE MISLAINE SOUZA SANTANA SANDRO PINTO LEITE DE OLIVEIRA [PROJETO RETORNA PET] Projeto sustentável desenvolvido para rede varejista. PROJETO PROPOSTO

Leia mais

Plástico e Meio Ambiente: Uma visão através da Avaliação do Ciclo de Vida - ACV

Plástico e Meio Ambiente: Uma visão através da Avaliação do Ciclo de Vida - ACV I CICLO DE DEBATES PROMOVIDO PELA COORDENADORIA DE PLANEJAMENTO AMBIENTAL / SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE - GESP PLÁSTICOS: USOS E DEGRADABILIDADE Plástico e Meio Ambiente: Uma visão através da Avaliação

Leia mais

Lixo é tudo aquilo que não serve e é jogado fora? Colocar lixo na rua, fora do dia de coleta está certo? R.: Sim. Qualquer matéria ou coisa que rejeit

Lixo é tudo aquilo que não serve e é jogado fora? Colocar lixo na rua, fora do dia de coleta está certo? R.: Sim. Qualquer matéria ou coisa que rejeit Lixo é tudo aquilo que não serve e é jogado fora? Colocar lixo na rua, fora do dia de coleta está certo? R.: Sim. Qualquer matéria ou coisa que rejeitamos por estar sujo ou por não tem mais utilidade pode

Leia mais

Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil.

Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil. Resolução CONAMA 307 de 5 de julho de 2002. Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. O CONSELHO

Leia mais

INSERÇÃO DE POLIMEROS DA INDÚSTRIA DE RECICLAGEM DE PLÁSTICOS EM PAVERS

INSERÇÃO DE POLIMEROS DA INDÚSTRIA DE RECICLAGEM DE PLÁSTICOS EM PAVERS INSERÇÃO DE POLIMEROS DA INDÚSTRIA DE RECICLAGEM DE PLÁSTICOS EM PAVERS Julimar S. Rocha, Anderson H. Barbosa, Jailma M. M. Granja, Rita de Cássia L. e Silva, Ricardo F. Ferraz Universidade Federal do

Leia mais

PMAS. Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. Reunião nº 06/2017

PMAS. Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente. Reunião nº 06/2017 PMAS Resíduos perigosos Dia Mundial do Meio Ambiente Reunião nº 06/2017 POLÍTICA INTEGRADA DE SEGURANÇA, SAÚDE E MEIO AMBIENTE PRINCÍPIOS POLÍTICA INTEGRADA Disponíveis nos murais e no site da empresa

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS. PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R.

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS. PMT Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R. ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLIMÉROS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 8 a aula autora: Nicole R. Demarquete 1 Roteiro da Aula Histórico Química das moléculas poliméricas Estrutura

Leia mais

EVERTIS. Cristina Barbosa

EVERTIS. Cristina Barbosa EVERTIS Cristina Barbosa Jornadas Técnicas 2014 Grupo IMG 2 Instalações Industriais Grupo Evertis & Selenis em Portugal Filme de PET Resina virgem Granulado PET Energia, Serviços Logísticos, Financeiros

Leia mais

Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral. XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias

Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral. XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias Consumo sustentável e a implantação da logística reversa de embalagens em geral XI SEMINÁRIO ABES Brasília, agosto de 2014 Patrícia Iglecias Direito ao Meio Ambiente e Proteção do Consumidor Parâmetro

Leia mais

31/08/2016. Consiste em usar os recursos do planeta de forma responsável, atendendo às necessidades atuais sem prejudicar as futuras gerações.

31/08/2016. Consiste em usar os recursos do planeta de forma responsável, atendendo às necessidades atuais sem prejudicar as futuras gerações. 6º Anos Prof. Leonardo F. Stahnke Consiste em usar os recursos do planeta de forma responsável, atendendo às necessidades atuais sem prejudicar as futuras gerações. Para se alimentar, o ser humano abate

Leia mais

Utilização de garrafas PET na produção de tijolos de concreto: uma proposta sustentável para a indústria da construção civil

Utilização de garrafas PET na produção de tijolos de concreto: uma proposta sustentável para a indústria da construção civil Utilização de garrafas PET na produção de tijolos de concreto: uma proposta sustentável para a indústria da construção civil Marcos dos Santos, MSc. COPPE UFRJ Professor de Matemática Avançada do Instituto

Leia mais

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP

Hsa GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Resíduos Sólidos. PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP Hsa 109 - GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Resíduos Sólidos PROFa. WANDA R. GÜNTHER Departamento Saúde Ambiental FSP/USP E-mail: wgunther@usp.br Resíduos Sólidos Interrelação: Ambiente Saúde HOMEM MEIO AMBIENTE

Leia mais

COELBA - NEOENERGIA. Principal Motivação: (o que motivou a realização do case na empresa)

COELBA - NEOENERGIA. Principal Motivação: (o que motivou a realização do case na empresa) COELBA - NEOENERGIA Título do Case: Principal Motivação: (o que motivou a realização do case na empresa) Projeto VALE LUZ A destinação do lixo é hoje uma questão de vital importância para a qualidade de

Leia mais

SISTEMAS DE RECICLAGEM para RESÍDUOS MUNICIPAIS

SISTEMAS DE RECICLAGEM para RESÍDUOS MUNICIPAIS SISTEMAS DE RECICLAGEM para RESÍDUOS MUNICIPAIS 1 Inovação em energia junto à A Nova Eco Energia é uma empresa localizada na cidade de Andradina, SP, inovadora no mercado de fontes de energia alternativas,

Leia mais

ATERRO SANITÁRIO DE RIO CLARO. Prof. Marcos Colégio Sta. Clara

ATERRO SANITÁRIO DE RIO CLARO. Prof. Marcos Colégio Sta. Clara ATERRO SANITÁRIO DE RIO CLARO Prof. Marcos Colégio Sta. Clara 1. CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS - Observe um objeto perto de você. Você já parou para pensar do que ele é feito e quantas etapas foram necessárias

Leia mais

Manual do consumidor

Manual do consumidor 1/9 REUTILIZAÇÃO, RECICLAGEM, DESCARTE DOS PRODUTOS E IMPACTO AMBIENTAL: MADEIRA Reutilização: A madeira pode ser reutilizada de diversas formas, assim como para a confecção de objetos úteis ao dia a dia.

Leia mais

COMPLEXO AMBIENTAL FIAT Gestão de Resíduos DIRETORIA INDUSTRIAL AMÉRICA LATINA ENGENHARIA AMBIENTAL E UTILIDADES

COMPLEXO AMBIENTAL FIAT Gestão de Resíduos DIRETORIA INDUSTRIAL AMÉRICA LATINA ENGENHARIA AMBIENTAL E UTILIDADES COMPLEXO AMBIENTAL FIAT Gestão de Resíduos DIRETORIA INDUSTRIAL AMÉRICA LATINA ENGENHARIA AMBIENTAL E UTILIDADES RESÍDUOS MATÉRIA-PRIMA TRABALHO HUMANO PROCESSO RESÍDUOS PRODUTO FINAL ENERGIA SÓLIDOS LÍQUIDOS

Leia mais

CRISTIANO FELIX GERENTE DE MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO - FCA LATAM

CRISTIANO FELIX GERENTE DE MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO - FCA LATAM CRISTIANO FELIX GERENTE DE MEIO AMBIENTE, SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO - FCA LATAM Grupo FCA MARCAS AUTOMOTIVAS MARCAS DE LUXO COMPONENTES FCA LATAM 2 Grupo FCA no Mundo 165 Plantas 150 Mercados 228.690

Leia mais

Valorização dos Resíduos Plásticos

Valorização dos Resíduos Plásticos Valorização dos Resíduos Plásticos CENÁRIO CENÁRIO Consumimos 50% a mais do que o planeta é capaz de produzir, absorver e regenerar 16% da população mundial consome 78% dos recursos 2/3 da população não

Leia mais

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018

Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018 Recursos Energéticos e Meio Ambiente (REMA) Engenharia Ambiental 1º semestre/2018 ALTERNATIVAS FUTURAS DE ENERGIA: FUSÃO Capítulo 15 HINRICHS, R.A. e KLEINBACH, M. Energia e Meio Ambiente. 4ª. Ed. São

Leia mais

Profª. Klícia Regateiro. O lixo

Profª. Klícia Regateiro. O lixo Profª. Klícia Regateiro O lixo Tipos de lixo O Definem-se resíduos sólidos como o conjunto dos produtos não aproveitados das atividades humanas: O domésticas, comerciais, industriais, de serviços de saúde

Leia mais

A Rotulagem Ambiental. aplicada às embalagens

A Rotulagem Ambiental. aplicada às embalagens A Rotulagem Ambiental aplicada às embalagens sumário As normas iso 14000 3 A rotulagem Ambiental 4 Rotulagem Tipo I NBR ISO 14024 Rotulagem Tipo II NBR ISO 14021 Rotulagem Tipo III ISO 14025 O Desenvolvimento

Leia mais

A PNRS e o Acordo Setorial de Embalagens

A PNRS e o Acordo Setorial de Embalagens A PNRS e o Acordo Setorial de Embalagens Jacques Demajorovic Professor Programa de Pós-Graduação em Administração/FEI EPR no ciclo de vida de um produto (MASSOTE, 2014) Evolução da destinação dos resíduos

Leia mais

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS

PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS PENSE NO MEIO AMBIENTE SIRTEC TEMA: RESÍDUOS Setembro/2014 Você conhece a Política Ambiental Sirtec? Disponível nos murais e no site da empresa PRINCÍPIOS DA POLÍTICA AMBIENTAL - SUSTENTABILIDADE Sustentabilidade

Leia mais

Plasticos e Vidros para Construção

Plasticos e Vidros para Construção Materiais de Construção Plasticos e Vidros para Construção Autor: Eng.º José James Nicol s Maputo, Outubro de 2010 PLASTICOS Conteudo: 1. Introdução ao estudo do plástico: Definição; Fabricação; Classificação;

Leia mais

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA COOPERATIVAS. Revalorização e Reciclagem de Poliestireno Expandido (EPS)

MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA COOPERATIVAS. Revalorização e Reciclagem de Poliestireno Expandido (EPS) MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA COOPERATIVAS Revalorização e Reciclagem de Poliestireno Expandido (EPS) MANUAL DE ORIENTAÇÕES PARA COOPERATIVAS Revalorização e Reciclagem de Poliestireno Expandido (EPS) Manual

Leia mais

Coleta Seletiva é o processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: orgânico, reciclável e rejeito.

Coleta Seletiva é o processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: orgânico, reciclável e rejeito. 1. Definição Coleta Seletiva é o processo de separação e recolhimento dos resíduos conforme sua constituição: orgânico, reciclável e rejeito. Para se adaptar à Coleta Seletiva, é essencial que o material

Leia mais

UMA ANALISE DO POTENCIAL DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS HOSPITALARES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE

UMA ANALISE DO POTENCIAL DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS HOSPITALARES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE UMA ANALISE DO POTENCIAL DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS HOSPITALARES DE UMA UNIDADE DE SAÚDE Claudinei Domingues 1, Paulo André de Oliveira 2 1 FATEC,Botucatu,São Paulo, Brasil. E-mail claudineifatec@gmail.com

Leia mais

Apresentação. Incentivamos inovações e iniciativas que levem à qualidade ambiental e à redução dos efeitos das mudanças climáticas.

Apresentação. Incentivamos inovações e iniciativas que levem à qualidade ambiental e à redução dos efeitos das mudanças climáticas. Apresentação Na 3corações temos consciência de que a natureza é um bem de todos e origem dos recursos necessários para a nossa sobrevivência como pessoas e como negócio. Nosso objetivo é preservar e até

Leia mais

COORDENAÇÃO DE GESTÃO AMBIENTAL CGA RESÍDUOS NO CAMPUS DA GÁVEA GUIA DE DESCARTE CORRETO

COORDENAÇÃO DE GESTÃO AMBIENTAL CGA RESÍDUOS NO CAMPUS DA GÁVEA GUIA DE DESCARTE CORRETO COORDENAÇÃO DE GESTÃO AMBIENTAL CGA RESÍDUOS NO CAMPUS DA GÁVEA GUIA DE DESCARTE CORRETO Rio de Janeiro, Agosto de 2018 1. INTRODUÇÃO O Guia de Descarte Correto foi elaborado para orientar os alunos, funcionários,

Leia mais

RELATORIO DE COLETA SELETIVA

RELATORIO DE COLETA SELETIVA RELATORIO DE COLETA SELETIVA ABRIL E MAIO DE 2017 - FLUMINENSE FOOTBALL CLUB A Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, instituída pela Lei nº 12.305/10, prevê técnicas e metodologias específicas

Leia mais

GERAÇÃO DE RESÍDUOS. Planejamento e Gestão de Resíduos

GERAÇÃO DE RESÍDUOS. Planejamento e Gestão de Resíduos GERAÇÃO DE RESÍDUOS Planejamento e Gestão de Resíduos FONTES GERADORAS ORIGEM DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO Domiciliar Comercial Institucional Serviços Públicos (limpeza pública) Serviços de saúde Indústria

Leia mais

MAPEAMENTO LOGÍSTICO DO PROCESSO DE DESCARTE DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO SETOR SUL DA CIDADE DE BOTUCATU 1 INTRODUÇÃO

MAPEAMENTO LOGÍSTICO DO PROCESSO DE DESCARTE DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO SETOR SUL DA CIDADE DE BOTUCATU 1 INTRODUÇÃO MAPEAMENTO LOGÍSTICO DO PROCESSO DE DESCARTE DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO SETOR SUL DA CIDADE DE BOTUCATU Leandro Tadeu da Silva 1, José Benedito Leandro 2 1 Graduando em Tecnologia em Logística pela Fatec

Leia mais

Valorizamos o Ambiente

Valorizamos o Ambiente Valorizamos o Ambiente Valorizamos o Ambiente Empresa europeia de referência do setor do Ambiente e líder na valorização de resíduos em Portugal. EMPRESAS LÍDERES EM PORTUGAL Líder na valorização e tratamento

Leia mais

Carta Compromisso Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos

Carta Compromisso Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos Carta Compromisso Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos Publicado em: 16/09/2004 O Programa Coleta Seletiva Solidária foi criado a partir do compromisso público da atual Prefeita em ato de campanha eleitoral

Leia mais

FÔRMAS PLÁSTICAS RECICLÁVEIS PARA CONCRETO ARMADO

FÔRMAS PLÁSTICAS RECICLÁVEIS PARA CONCRETO ARMADO FÔRMAS PLÁSTICAS RECICLÁVEIS PARA CONCRETO ARMADO Nelson Parente Junior. Engenheiro Civil, Diretor Técnico da EBR Empresa Brasileira de Reciclagem Ltda. Av. Gal. Francisco Glicério n 574, Pompéia, Cep

Leia mais

Cultura do lixo. Premissas. Modelo Linear

Cultura do lixo. Premissas. Modelo Linear Premissas Ecossistemas naturais Produção de bens e serviços Sociedade: uso e descarte Modelo Linear O modelo de produção e gestão de resíduos pode ser definido como linear, onde extraímos os recursos naturais

Leia mais

Plásticos. Prof. Geraldo Lopes Crossetti. Prof. Geraldo Lopes Crossetti 11/12/2012. Page 1

Plásticos. Prof. Geraldo Lopes Crossetti. Prof. Geraldo Lopes Crossetti 11/12/2012. Page 1 Plásticos Prof. Geraldo Lopes Crossetti Prof. Geraldo Lopes Crossetti 11/12/2012 Page 1 O que são? Plástico é um tipo de polímero que apresenta um comportamento térmico e mecânico característico. Os polímeros

Leia mais

A Reciclagem de Poliestireno no Sistema Ponto Verde

A Reciclagem de Poliestireno no Sistema Ponto Verde A Reciclagem de Poliestireno no Sistema Ponto Verde ÍNDICE 01 02 03 Desafios para o Plástico O que é o Poliestireno? Reciclagem de PS Expandido 04 Caminhos a seguir 2 OS DESAFIOS PARA O PLÁSTICO Existe

Leia mais

Livros Grátis. Milhares de livros grátis para download.

Livros Grátis.  Milhares de livros grátis para download. Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. Quando tratamos das propriedades de

Leia mais

A Empresa. da sociedade. aos clientes e promovendo um aumento do bem estar

A Empresa. da sociedade. aos clientes e promovendo um aumento do bem estar A Empresa 02 A Empresa A Trasix Soluções Ambientais é uma empresa de gestão ambiental que tem como objetivo encontrar soluções sustentáveis para o descarte de resíduos. Ela foi criada para desenvolver,

Leia mais

Disposição final e tratamento de resíduos sólidos urbanos

Disposição final e tratamento de resíduos sólidos urbanos Disposição final e tratamento de resíduos sólidos urbanos Introdução A ausência de controle dos resíduos sólidos urbanos no Brasil ocasiona sérias consequências, como a contaminação de solos, águas superficiais

Leia mais

Seminário de Resíduos Sólidos Universidade Feevale Programa Cata Vida e a Cooperativa Coolabore

Seminário de Resíduos Sólidos Universidade Feevale Programa Cata Vida e a Cooperativa Coolabore Seminário de Resíduos Sólidos Universidade Feevale Programa Cata Vida e a Cooperativa Coolabore Objetivo: Desenvolver ações integradas, com base nas dimensões que abrangem a sustentabilidade social, econômica

Leia mais

Resíduo de Construção Civil

Resíduo de Construção Civil Resíduo de Construção Civil O QUE É O PGR Plano de Geração de Resíduos É o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo do resíduo sólido, observadas suas características e riscos, no âmbito

Leia mais

O ILOG conta com a participação de Empresas, Cooperativas, Associações e Sindicatos, que juntas representam mais de 400 empresas, comprometidas com a

O ILOG conta com a participação de Empresas, Cooperativas, Associações e Sindicatos, que juntas representam mais de 400 empresas, comprometidas com a Sobre o ILOG O ILOG (Instituto de Logística Reversa) foi criado em fevereiro de 2016, pela iniciativa de empresas, associações e sindicatos, que já participavam do projeto das Centrais de Valorização de

Leia mais

Os resíduos sólidos considerados inúteis ou indesejáveis formam o que chamamos de lixo.

Os resíduos sólidos considerados inúteis ou indesejáveis formam o que chamamos de lixo. Nacho Doce/Reuters/Latinstock Os resíduos sólidos considerados inúteis ou indesejáveis formam o que chamamos de lixo. Para onde vai o lixo recolhido das casas e das indústrias? Por que a reciclagem do

Leia mais

3.2. COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS É a sistemática de segregar os resíduos de acordo com suas classes de risco nas áreas geradoras.

3.2. COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS É a sistemática de segregar os resíduos de acordo com suas classes de risco nas áreas geradoras. 1. OBJETIVO Estabelecer a sistemática para o processo de gerenciamento de resíduos nas áreas da ABCZ, visando a melhoria contínua na performance ambiental, a melhoria na eficiência do gerenciamento de

Leia mais

Materiais Poliméricos. Conceitos Gerais

Materiais Poliméricos. Conceitos Gerais Materiais Poliméricos Conceitos Gerais ESTRUTURA DOS POLIMEROS DEFINIÇÃO São moléculas muito grandes (macromoléculas) formadas pela repetição de pequenas e simples unidades químicas (monômeros), ligadas

Leia mais

SEPARAÇÃO DESSIMÉTRICA DE PLÁSTICOS RESIDUÁRIOS

SEPARAÇÃO DESSIMÉTRICA DE PLÁSTICOS RESIDUÁRIOS SEPARAÇÃO DESSIMÉTRICA DE PLÁSTICOS RESIDUÁRIOS Sebastião Roberto Soares (1) Engenheiro Sanitarista. Doutor em gestão e tratamento de resíduos pelo Institut National des Sciences Appliquées de Lyon (França).

Leia mais

ESTUDOS PRELIMINARES 1- CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS GERADOS EM BITURUNA PR 2- BALANÇO DE MASSA E REINTEGRAÇÃO AMBIENTAL

ESTUDOS PRELIMINARES 1- CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS GERADOS EM BITURUNA PR 2- BALANÇO DE MASSA E REINTEGRAÇÃO AMBIENTAL ESTUDOS PRELIMINARES 1- CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS GERADOS EM BITURUNA PR 2- BALANÇO DE MASSA E REINTEGRAÇÃO AMBIENTAL Composição Gravimétrica dos Resíduos Sólidos Urbanos de Bituruna

Leia mais

OBTENÇÃO DE PLACAS DE MADEIRA PLÁSTICA A BASE DE PVC RECICLADO PARA USO EM CONSTRUÇÃO CIVIL

OBTENÇÃO DE PLACAS DE MADEIRA PLÁSTICA A BASE DE PVC RECICLADO PARA USO EM CONSTRUÇÃO CIVIL OBTENÇÃO DE PLACAS DE MADEIRA PLÁSTICA A BASE DE PVC RECICLADO PARA USO EM CONSTRUÇÃO CIVIL RESULTADOS PRELIMINARES Geraldo A. Gentil Jr. Mestrando em Ciência e Tecnologia Ambiental Objetivos do Projeto

Leia mais

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.

Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

Em 2010, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo sólido. Destes, quase 31 milhões vieram de resíduos de novas construções e de demolições.

Em 2010, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo sólido. Destes, quase 31 milhões vieram de resíduos de novas construções e de demolições. Em 2010, o Brasil produziu 60,8 milhões de toneladas de lixo sólido. Destes, quase 31 milhões vieram de resíduos de novas construções e de demolições. (Fonte: Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil, 2011/Abrelpe-

Leia mais

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Marisa Brasil Engenheira de Alimentos MBA em Qualidade, Segurança, Meio Ambiente, Saúde e Responsabilidade Social Especialista em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico

Leia mais

Descarte incorreto de óleo lubrificante gera multa em oficina de Novo Progresso

Descarte incorreto de óleo lubrificante gera multa em oficina de Novo Progresso Descarte incorreto de óleo lubrificante gera multa em oficina de Novo Progresso O descarte incorreto pode gerar danos irreversíveis à saúde e ao meio ambiente. Óleo escorrendo pela rua Além de danos à

Leia mais

poli mero macromolécula monômero

poli mero macromolécula monômero A palavra polímero origina-se do grego poli (muitos) e mero (unidade de repetição). Assim, um polímero é uma macromolécula composta por muitas (dezenas a milhares) unidades de repetição denominadas meros,

Leia mais

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Reciclagem de Materiais Plásticos

Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Reciclagem de Materiais Plásticos Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso Reciclagem de Materiais Plásticos Raquel Vieira dos Santos Curso de Ciências Biológicas Belo Horizonte MG 2010 Raquel Vieira dos Santos Projeto de Trabalho de

Leia mais

IV Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental

IV Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental APLICAÇÕES BÁSICAS DE PLANEJAMENTO E CAPACITAÇÃO APÓS OS ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE UM MUNICÍPIO DO RECÔNCAVO: O CASO DE SAPEAÇU, BA. Kelly Hamab Costa (1) Graduanda em Engenharia

Leia mais

CONDIÇÕES DE TRABALHO E VALOR AGREGADO AOS SUB- PRODUTOS DOS ASSOCIADOS 1 INTRODUÇÃO

CONDIÇÕES DE TRABALHO E VALOR AGREGADO AOS SUB- PRODUTOS DOS ASSOCIADOS 1 INTRODUÇÃO CONDIÇÕES DE TRABALHO E VALOR AGREGADO AOS SUB- PRODUTOS DOS ASSOCIADOS 1 GLOWACKI, Júlia 2 ; MEOTTI, Mayara de Lourde Scheiber 3 ; GOMES, Fátima Cristina Venzo 4 RESUMO: O presente projeto desenvolvido

Leia mais

Compreender como se obtêm polímeros sintéticos e reconhecer que a sua estrutura determina as suas propriedades.

Compreender como se obtêm polímeros sintéticos e reconhecer que a sua estrutura determina as suas propriedades. Escola Secundária de Lagoa Química 12º Ano Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 12 Plásticos, Vidros e Novos Materiais Conteúdos e Metas Os plásticos e os materiais poliméricos Caracterizar os polímeros

Leia mais

Environmental, Economic and Technical Performance: A Comparative Study of Carrier Bags CARVALHO, J. S.; MACEDO, J. R. N.; OLIVEIRA, S. A.; ROSA, D.

Environmental, Economic and Technical Performance: A Comparative Study of Carrier Bags CARVALHO, J. S.; MACEDO, J. R. N.; OLIVEIRA, S. A.; ROSA, D. Environmental, Economic and Technical Performance: A Comparative Study of Carrier Bags CARVALHO, J. S.; MACEDO, J. R. N.; OLIVEIRA, S. A.; ROSA, D. S INTRODUÇÃO Vantagens apresentadas pelos plásticos:

Leia mais

Biopolímeros Compostáveis e suas Aplicações. VII Encontro Técnico de Alto Nível, 28 Agosto, 2014 Isabel Albuquerque

Biopolímeros Compostáveis e suas Aplicações. VII Encontro Técnico de Alto Nível, 28 Agosto, 2014 Isabel Albuquerque Biopolímeros Compostáveis e suas Aplicações VII Encontro Técnico de Alto Nível, 28 Agosto, 2014 Isabel Albuquerque Programa Inovações em Plásticos para um futuro sustentável 1. Definição e Normas 2. Compostagem

Leia mais

Pesquisador responsável. Prof. Dr. Marcelo Machado de Luca de Oliveira Ribeiro. Equipe Executora. Prefeitura do Campus da USP de Pirassununga - PUSP-P

Pesquisador responsável. Prof. Dr. Marcelo Machado de Luca de Oliveira Ribeiro. Equipe Executora. Prefeitura do Campus da USP de Pirassununga - PUSP-P Minimização de Resíduos Sólidos no Campus da USP de Pirassununga através da Reciclagem de Resíduos da Construção Civil Pesquisador responsável Prof. Dr. Marcelo Machado de Luca de Oliveira Ribeiro Equipe

Leia mais

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO O QUE É COLETA SELETIVA O QUE É RECICLAGEM CORES DA COLETA SELETIVA...04

SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO O QUE É COLETA SELETIVA O QUE É RECICLAGEM CORES DA COLETA SELETIVA...04 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO...01 2. O QUE É COLETA SELETIVA...02 3. O QUE É RECICLAGEM...03 4. CORES DA COLETA SELETIVA...04 5. COMO REALIZAR A COLETA SELETIVA?...05 6. MATERIAIS RECICLÁVEIS...06 7. MATERIAIS

Leia mais

Profa. Márcia A. Silva Spinacé

Profa. Márcia A. Silva Spinacé 1º Quadrimestre 2017 Profa. Márcia A. Silva Spinacé AULA 05 Introdução à formulação Componentes de uma formulação Cargas Diferentes tipos de Aditivos e suas características Discussão sobre um tipo específico

Leia mais

Plano de Gestão Ambiental

Plano de Gestão Ambiental Plano de Gestão Ambiental Abril/2017 O Plano de Gestão Ambiental (PGA) apresenta o conjunto de atividades e ferramentas de gerenciamento e monitoramento, adotadas com a finalidade de embasar decisões empresariais

Leia mais

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental III-173 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE GERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental III-173 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE GERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina III-173 AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE GERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS NO

Leia mais

NOSSA POLÍTICA AMBIENTAL

NOSSA POLÍTICA AMBIENTAL A PUMA TAMBORES, com o objetivo de divulgar a sua política ambiental e conscientizar seus fornecedores e prestadores de serviços quanto aos aspectos ambientais, elaborou este Manual de Requisitos Ambientais

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE EM UMA DROGARIA NO MUNICÍPIO DE MONTE CARMELO/MG Bruce Barbosa Ramos¹, Andréia Marega Luz² 1,2 Universidade de Uberaba 1 brucebr222@gmail.com, 2 andreiamaregaluz@gmail.com

Leia mais