Com o crescimento de Alcoólicos Anônimos evidenciou-se a necessidade de fundos para manutenção dos grupos, de um escritório e permitir que a mensagem

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2 Com o crescimento de Alcoólicos Anônimos evidenciou-se a necessidade de fundos para manutenção dos grupos, de um escritório e permitir que a mensagem de A.A. se espalhasse. Naquela época alguns dos primeiros membros pensavam que a única maneira de assegurar a sobrevivência da Irmandade seria pedir fundos a instituições filantrópicas ou a pessoas de fora do A.A. Felizmente para Alcoólicos Anônimos, um dos indivíduos a quem nos dirigimos, John D. Rockfeller Jr., um admirador e incentivador da Irmandade disse o seguinte à respeito de doações: Acho que o dinheiro destruiria isso. Os membros pioneiros começaram a se dar conta do dilema que se apresentava em aceitar doações de fontes externas resumido no ditado quem paga o músico escolhe a música Através destas experiências consolidaram-se, então, o princípio da pobreza coletiva, baseado na filosofia de São Francisco e o princípio da autossuficiência.

3 POBREZA NÃO É A CATEGORIA ECONÔMICA DE QUEM NÃO TEM, É, SIM, O VALOR DE QUEM SABE COLOCAR TUDO EM COMUM. SER POBRE NO SENTIDO BÍBLICO-FRANCISCANO É A CORAGEM DA PARTILHA.

4 O paradoxo de A.A. é que a independência financeira e a manutenção de nossa Irmandade por alcoólicos e somente alcoólicos, não só aumentam a importância de A.A. para cada um de nós como também estimulam o comprometimento com nossa própria recuperação... A.A. é nosso negócio da tesouraria do grupo até o balanço do Escritório de Serviços Gerais. (Autossuficiência: onde o dinheiro e a espiritualidade se misturam. Página 9)

5 Os grupos de A.A. devem ser inteiramente autofinanciados pelas contribuições voluntárias de seus próprios membros. Acreditamos que cada grupo deve atingir, em pouco tempo, esse ideal; que qualquer solicitação de fundos usando-se o nome de A.A. é altamente perigosa, seja ela feita por grupos, clubes, hospitais ou outros agentes externos; que a aceitação de grandes donativos de qualquer fonte ou de contribuições que acarretem obrigações é desaconselhável. Vemos ainda com muita preocupação aquelas tesourarias de A.A. que continuam a acumular fundos além da reserva prudente, sem um propósito específico. A experiência tem nos demonstrado, frequentemente, que nada pode destruir nosso patrimônio espiritual com tanta certeza, como as discussões fúteis sobre propriedade, dinheiro e autoridade. (Sétima Tradição Forma Integral)

6 Um Grupo dificilmente pode realizar reuniões pelas esquinas e uma sacola vazia não enche uma garrafa térmica de café. Assim que nos tornamos ativos em um Grupo, descobrimos o quanto custa tornar suas reuniões eficientes. Nossos horizontes então se ampliam. E aquele Escritório de Serviços Locais ESL, para onde tantos de nós telefonamos pedindo ajuda? As empresas telefônicas não fornecem serviços gratuitos. Fora de nossa própria localidade, tomamos conhecimento do Escritório de Serviços Gerias de A.A. ESG e do trabalho que ele realiza pelos Grupos em todas as partes. A atividade de A.A. é autossuficiente em todos os níveis e, em todos os casos, a responsabilidade recai diretamente sobre nós, os membros individuais, porque nós somos A.A. (As Doze Tradições Ilustradas Sétima Tradição)

7 A responsabilidade final e a autoridade máxima pelos serviços de A.A. no mundo devem sempre caber à consciência coletiva de toda a nossa Irmandade. (Doze Conceitos para Serviço Mundial Primeiro Conceito Página 14)

8 POR QUE NECESSITAMOS DOS ÓRGÃOS DE SERVIÇOS? Necessitamos para realizar os serviços que os grupos não podem executar por si próprios, por exemplo, editar a literatura; uniformizar a informação pública a respeito de A.A.; ajudar na formação de novos grupos, compartilhando com eles a experiência de grupos já estabelecidos; tratar de pedidos de ajuda; publicação de informativos periódicos; e transmitir a mensagem de A.A. em outros idiomas a países apadrinhados. (Manual de Serviço de A.A. Página 54)

9 Estas agências de serviços, ainda não são muito custosas, são absolutamente essenciais para o nosso desenvolvimento para a nossa sobrevivência como Irmandade. Seus gastos são uma obrigação coletiva, que recai diretamente sobre todos nós. Manter nossos serviços é, de fato, reconhecer que o A.A. deve funcionar em todas as partes a plena potência e que de acordo com nossa Tradição de Autossuficiência, nós vamos pagar a conta. (A Linguagem do Coração A Tradição de Autossuficiência de A.A. Página 412)

10 MANUTENÇÃO FINANCEIRA DOS ÓRGÃOS DE SERVIÇOS

11 ESCRITÓRIO DE SERVIÇOS LOCAIS ESL Formas de manutenção financeira de um ESL: I Política financeira para manutenção dos órgãos de serviços II Contribuições individuais dos membros de A.A. III Literatura oficial, Revista Vivência e demais itens aprovados pela CSG IV Saldo de eventos

12 COMITÊ DE ÁREA I Contribuições oriundas da política financeira estabelecida pela Área II Contribuições voluntárias de membros e órgãos de serviço III Contribuições dos encontros, seminários e outros eventos realizados pela Área

13 JUNAAB São fontes de recursos da JUNAAB: I Contribuições dos associados II O resultado/superávit da venda e distribuição da literatura de Alcoólicos Anônimos através de métodos tradicionais e recursos tecnológicos, Revista Vivência e materiais audiovisuais para divulgação do programa de A.A. III Saldo de eventos da Irmandade

14 CONFERÊNCIA DE SERVIÇOS GERIAS A Área é responsável pela realização da CSG e pela manutenção da estrutura de funcionamento da JUNAAB. Para tanto é de sua incumbência o custeio das mesmas, através da aquisição do Relatório Anual de Alcoólicos Anônimos do Brasil, e através de uma política financeira aprovada pela CSG. É responsabilidade da Área a aquisição do Relatório Anual de Alcoólicos Anônimos do Brasil em número não inferior à quantidade de grupos da Área, cabendo-lhe, ainda, incentivar a aquisição de relatórios extras.

15 Fonte: Guia para Escritório de Serviços Locais de A.A. Manual de Serviço de A.A. Estatuto da Junta de Serviços Gerais de Alcoólicos Anônimos do Brasil JUNAAB

16 Nossa maneira de vida estava assegurada para as futuras gerações se, como Irmandade, não caíssemos na tentação de aceitar dinheiro de fontes alheias. Mas isto nos deixa com uma responsabilidade que todo membro deve compreender. Não podemos ser tacanhos quando o tesoureiro de nosso Grupo passa a sacola. Nossos Grupos, nossas Áreas e A.A. como um todo não funcionam a menos que disponhamos de serviços adequados e se pague os gastos que se introduzam. É fazer frente às tentações de aceitar grandes presentes e vencê-las. É comportarmo-nos com prudência. Mas ao sermos generosos quando passa a sacola, damos uma mostra de nossa gratidão pelas nossas bênçãos e deixamos evidente que estamos desejosos de compartilhar o que temos encontrado com todos aqueles que ainda sofrem. (A Linguagem do Coração A Respeito do Dinheiro Página 261)

17 É nesse momento que o dinheiro e a espiritualidade se misturam... OBRIGADA