Fundo de Reestruturação do Setor Solidário
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- Maria Clara Rico Rios
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1 NOTÍCIAS À SEXTA Fundo de Reestruturação do Setor Solidário Na reunião do Conselho de Ministros de 26 de Dezembro, entre outras medidas, foi decidido dotar de um financiamento inicial o fundo destinado às Instituições Particulares de Solidariedade Social. O Governo aprovou a atribuição de 30 milhões de euros para o financiamento inicial do Fundo de Reestruturação do Setor Solidário, mecanismo apresentado pelo executivo em novembro, quando aprovou a sua criação. O fundo será constituído por 0,5% das transferências do Estado para Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), com esta percentagem a ser revista anualmente e a gestão, segundo foi divulgado na altura, a ser partilhada entre a União das Misericórdias, a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das Mutualidades e pelo presidente do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, em representação do Estado. "Estas entidades contribuirão anualmente com uma percentagem dos apoios que recebem do Estado para a constituição deste fundo. O objetivo deste fundo é depois ser utilizado para a reestruturação ou a resolução de problemas de sustentabilidade financeira em que algumas das entidades do setor social possam estar colocadas", declarou então o ministro da Presidência, Luís Marques Guedes. O fundo, segundo é referido no comunicado do Conselho de Ministros, tem por objetivo "fortalecer a atuação das Instituições Particulares de Solidariedade Social e equiparadas no desenvolvimento de respostas e programas potenciadores da economia social, através do acesso criterioso a instrumentos de reestruturação financeira que permitam o equilíbrio e a sustentabilidade económica das referidas entidades". ATIVIDADES 1. No dia 26 de Dezembro, a Confederação Portuguesa do Voluntariado dá inicio ao processo eleitoral para os Órgãos Sociais, terminando a 20 de Janeiro de 2014 com a Assembleia-Geral efectiva. 2. No dia 2 de Janeiro tomam posse os novos Corpos Gerentes da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Famalicão. 3. No dia 6 de Janeiro tomam posse os novos Corpos Gerentes da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
2 INFORMAÇÃO Orientação técnica N.º 2/2013DGSS Acordos de cooperação com instituições particulares de solidariedade social e equiparadas Implicações da variação de frequência dos utentes nas comparticipações da Segurança Social Esta Circular nº2/2013, de 22 de Novembro, revoga a Circular nº 6 /2004. Extrato:
3 Distribuição percentual das novas Respostas, por tipologia, 2012 Fonte: GEP - MSSS, Carta Social
4 COLABORAÇÃO Programa de Acção para a Sustentabilidade das IPSS SEJA O MENTOR DE UM FUTURO COM ESPERANÇA Manual de procedimentos passo a passo para criação de um programa de mentores na sua IPSS No âmbito do Programa de Acção para a Sustentabilidade das IPSS (PASIPSS), estão a ser desenvolvidas ferramentas de trabalho para as IPSS, algumas das quais sob a forma de manuais. O Manual hoje divulgado intitula- Seja Mentor de um Futuro com Esperança. Como Criar um Programa de Mentores na sua IPSS Pode descarregar o Manual na seguinte hiperligação O que se pretende é que as IPSS apliquem a abordagem apresentada no Manual, para que consigam eficazmente gerar programas de Mentoring bem estruturados, proporcionando deste modo uma boa experiência de Mentoring para: O Mentor - quem dá o apoio, para que consiga sentir-se satisfeito por ajudar e queira continuar a relação com os Mentorandos; O Mentorando - quem recebe o apoio, para que se sinta bem recebendo o apoio e os conselhos e que mantenha uma relação proactiva com o Mentor; A Organização - quem está responsável por desenhar e gerir o programa, para que consiga criar um programa eficaz para atingir os pontos de impacte pretendidos. Visite o site do PASIPSS em onde encontrará estes e outros materiais muito úteis para a sua IPSS.
5 PROTOCOLOS Na sequência de negociações desenvolvidas com a Galp Energia, foi definido um pacote de benefícios especiais para as entidades do nosso setor, envolvendo a contratação de eletricidade, gás natural, serviços de eficiência energética e cartão de desconto em combustível. Apresentamos em seguida as referidas condições, as quais vos convidamos a analisar. Esperamos que correspondam às vossas necessidades. Sugerimos a vossa adesão a esta iniciativa. A Galp Energia Solidária é uma iniciativa da Galp Energia, dirigida às Entidades da Economia Social. O seu objetivo é ajudar a reduzir os custos dos consumos energéticos. As entidades abrangidas pelo protocolo celebrado entre a Galp Energia e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade podem aceder aos seguintes benefícios: - até 7% de desconto na eletricidade; - até 3% de desconto no termo fixo do gás natural; - até 7 cênt/l de desconto em combustível, através do cartão Galp Energia Solidária; - 10% de desconto em serviços de eficiência energética. Destacamos que mudar o seu contrato de eletricidade é um processo simples, que não implica a substituição de contador, e é totalmente da responsabilidade da Galp Energia: - sem interrupção de fornecimento; - sem custos e sem burocracias. Para receber uma simulação de poupança, basta enviar cópia de uma fatura recente (frente e verso) para: social.gaspower@galpenergia.com. Para aderir ao cartão Galp Energia Solidária basta preencher o acordo de adesão ( aria/acordo_cnis_smiras.pdf) e enviar para Apartado 1081, Lisboa. Conheça todas as vantagens em
6 A 7 E 8 EDIÇÃO DO GOS - GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS UM PROGRAMA QUE RESULTA DO PROTOCOLO ENTRE AESE, ENTRAJUDA, CNIS E FUNDAÇÃO MILLENNIUM BCP DESTINATÁRIOS Os destinatários deste Programa de Aperfeiçoamento são os Dirigentes de Instituições da Economia Social Misericórdias e outras instituições sem fins lucrativos) que pretendam melhorar a sua capacidade de decisão e a utilização das ferramentas de gestão. Verifica-se, com agrado, que o Programa GOS é fundamental para um funcionamento mais sustentado das organizações do Terceiro Setor. Por outro lado, instituições melhor geridas prestam uma ajuda mais eficaz junto das comunidades, sobretudo nesta fase em que as situações de pobreza, ou de risco de pobreza, têm aumentado significativamente. CONTEÚDOS As sessões abordarão os seguintes temas: Política de empresa e organização Missão, valores e objetivos; Sustentabilidade; Estrutura de Direção; Sistemas de Direção; Configuração Institucional. Contabilidade e Finanças Noções de Contabilidade; A Direção Financeira. Marketing e economia Social Pensar as estratégias comerciais; Marketing dos Serviços: velhos e novos problemas; Comunicação e Imagem da Organização. Fator humano, liderança e ética Motivação e Organização; Funcionamento, conflitos e trabalho de equipa; Liderança, Valores, Confiança e Identificação; Ética. Operações e serviços Montagem e gestão do Serviço; A Qualidade; A Inovação. Fundraising Assegurar a sustentabilidade financeira; Técnicas de fidelização de doadores. Gestão de voluntários O voluntário na instituição; Estruturação de um programa de voluntariado OBJETIVOS É uma excelente oportunidade para: Refletir sobre o aproveitamento eficiente dos recursos escassos de que a Instituição dispõe; Reajustar a estratégia para focar os objetivos da Instituição; encontrar formas de motivar mais eficazmente os colaboradores; e Melhorar capacidades de uma liderança efetiva. ADMISSÕES LISBOA: As sessões realizam-se no edifício da AESE, Calçada de Palma de Baixo nº 12, Lisboa. Filomena Gonçalves Telefone [+351] Telemóvel [+351] filomenagoncalves@aese.pt PORTO: As sessões realizam-se no Mira Clube na Rua Azevedo de Albuquerque nº17, Porto Casimiro Arsénio Telemóvel [+351] casimiro.arsenio@aese.pt
7 LEGISLAÇÃO 1. No dia 23 de Dezembro, no número 248, Série I, do Diário da República foi publicada a Portaria n.º 365/2013 do Ministério das Finanças, que aprova os novos modelos de impressos a que se refere o n.º 1 do artigo 57.º do Código do IRS 2. No dia 23 de Dezembro, no número 248, Suplemento, Série I, do Diário da República foi publicada a Portaria Decreto-Lei n.º 165-A/2013, do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, que cria o Fundo de Reestruturação do Sector Solidário 3. No dia 27 de Dezembro, no número 251, Série I, do Diário da República foi publicada a Portaria n.º 375/2013 do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, que procede à primeira alteração à Portaria n.º 204-B/2013, de 18 de Junho, que cria a medida Estágios Emprego Extracto DL nº FRSS: Artigo 5.º Entidades participantes São entidades participantes no FRSS, todas as IPSS e equiparadas com acordos de cooperação celebrados com o Instituto da Segurança Social, I.P. Artigo 6.º Capital 1 O capital do FRSS corresponde à retenção de uma percentagem da atualização anual da comparticipação financeira atribuídas às IPSS e equiparadas por protocolo de cooperação celebrado entre o membro do Governo responsável pelas áreas da solidariedade e da segurança social e a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, a União das Misericórdias Portuguesas e a União das Mutualidades Portuguesas. 2 A percentagem referida no número anterior, corresponde a 0,5% no primeiro ano de vigência do FRSS, e, nos anos subsequentes, é estabelecida por portaria do membro do Governo responsável pelas áreas da solidariedade e da segurança social. Artigo 7.º Fontes de financiamento O FRSS é financiado por: a) Percentagem da atualização anual da comparticipação financeira atribuída às IPSS e equiparadas no âmbito do protocolo de colaboração identificado no artigo anterior; b) Proveitos derivados dos investimentos realizados; c) Outras receitas que lhe sejam atribuídas por entidades públicas ou privadas ou, ainda, decorrentes da gestão do FRSS; d) Podem, ainda, integrar o FRSS soluções financeiras a implementar no ciclo de programação de fundos comunitários Artigo 18.º Regulamentação 1 As matérias relativas à operacionalização do funcionamento do FRSS e à política de investimento são objeto de regulamentação por portaria do membro do Governo responsável pelas áreas da solidariedade e da segurança social, no prazo de 30 dias a contar da data de entrada em vigor do presente decreto -lei. 2 A portaria referida no número anterior estabelece ainda, designadamente, os critérios de acesso aos apoios a conceder pelo FRSS, os termos e as condições de concessão dos apoios e dos respetivos reembolsos.
8 TRANSPORTE DE CRIANÇAS E TRANSPORTE DE OUTROS UTENTES No que diz respeito às questões mais frequentes relativas a transporte de utentes nas IPSS, há que distinguir entre transporte de crianças e transporte de outros utentes, nomeadamente idosos. Quanto às crianças, rege a Lei nº 13/2006, de 17 de Abril, que consagra, com efeito, o dever de os motoristas frequentarem, pelo menos, uma ação de formação, nos termos regulamentados pelo Governo. Tal dever encontra-se estabelecido no art.º 6º, 1, alínea e) e 2 da Lei em questão. Mesmo relativamente ao transporte de crianças, tal dever apenas abrange as entidades cuja atividade principal é justamente constituída pelo mesmo serviço de transportes, isto é, que têm o transporte de crianças como ramo principal de negócio. Não é o caso das IPSS, cujo serviço de transportes, seja de crianças, seja de outros utentes, constitui em regra uma atividade secundária, ao serviço da atividade principal. Com efeito, o art.º 26º da referida Lei nº 13/2006 estabelece o seguinte: "No transporte de crianças a título acessório, às pessoas coletivas sem fins lucrativos, cujo objeto social é a promoção de atividades culturais, recreativas, sociais e desportivas, não são aplicáveis os artigos 6º..., desde que o automóvel utilizado não tenha uma lotação superior a nove lugares, incluindo o do motorista." Donde se conclui que o transporte de crianças, utentes de uma IPSS, em que o serviço de transporte seja instrumental da atividade de solidariedade social, pode ser assegurado por viaturas, até 9 lugares, cujo motorista não tenha a formação específica a que se refere o art.º 6º, e) da Lei nº 13/2006. Quanto aos outros utentes, nomeadamente idosos, podemos configurar duas situações: ou se trata de transporte em ambulância, de doentes; ou não se trata desse específico transporte. - Se não for transporte em ambulância, não existem disposições legais a exigir formação específica ao respetivo motorista. - Se o transporte for realizado em ambulância da IPSS, relativamente a doentes, regem o art.º 1º da Lei nº 14/2013, que isenta as Instituições Particulares de Solidariedade Social de requerer o alvará para o exercício da atividade de transporte de doentes; e a Portaria nº 1147/2001, que impõe a frequência de formação específica para os condutores de ambulâncias de transporte, nos termos do nº 27 da mesma Portaria. Mas, reitera-se, trata-se de um dever para os condutores de ambulâncias, não para os condutores das demais viaturas.
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