Relatório mensal. maio. Exportações Brasileiras

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1 Relatório mensal maio 2018 Exportações Brasileiras

2 Conselho dos Exportadores de Café do Brasil 2 Conteúdo 1. RESUMO DAS EXPORTAÇÕES DE CAFÉ MAIO Exportações Brasileiras de Café - Mensal Exportações Brasileiras de Café - Últimos 12 meses Exportações Brasileiras de Café - Ano Civil Evolução do Volume e Receita Cambial das Exportações Brasileiras de Café - Ano civil Exportações Brasileiras de Café - Ano Safra Exportações Brasileiras de Cafés Diferenciados Exportações Brasileiras de Café por Continente, Grupo e Bloco econômico Perfil do Consumo Mundial de Café Exportações Brasileiras de Café para os Principais Destinos Exportações Brasileiras de Café para os Principais Portos de Destinos Exportações Brasileiras de Café Verde para Países Produtores Exportações Brasileiras de Café por Unidades de Despacho e Embarque SÉRIES ESTATÍSTICAS 2.1.Exportações Brasileiras de Café para a Espanha CAFEICULTURA SUSTENTÁVEL 3.1. O Papel da Cafeicultura Brasileira no Contexto das Diretrizes da ONU O Dia Mundial do Meio Ambiente JURÍDICO TRIBUTÁRIO CALENDÁRIO DAS PRÓXIMAS ATIVIDADES DO CECAFÉ Relatório mensal maio 2018

3 Resumo das exportações 3 Resumo das exportações de café - maio 2018 Exportações de café brasileiro chegam a 1,7 milhão de sacas em maio Exportações tiveram queda de 34,7% em relação a maio do ano passado, devido, principalmente, à greve dos caminhoneiros; café robusta apresentou crescimento de 114,5% no ano civil Em maio deste ano, o Brasil exportou um total de 1,7 milhão de sacas de café, com receita cambial de US$ 258,6 milhões. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma queda de 34,7% no volume de café exportado, o que reflete o momento da entressafra da produção, somado aos impactos da greve dos caminhoneiros e das manifestações de diversos setores que ocorreu durante o mês. Já em relação ao mês de abril, a queda foi de 28,3%. Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica se manteve na liderança de café exportado, representando 83,5% do volume total de exportações ( sacas), seguido pelo solúvel, com 13,7% ( sacas), e robusta, com 2,7% ( sacas). Já no acumulado do ano civil (de janeiro a maio de 2018), o Brasil registrou um total de sacas exportadas, queda de 7,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve declínio, alcançando US$ 1,88 bilhão. Importante dado a destacar foi que, no ano civil, o volume de exportação de café robusta cresceu 114,5% em relação ao mesmo período de 2017 (de para sacas exportadas neste ano). No mês de maio foi evidenciada a menor oferta para a exportação, como já prevíamos devido ao período de entressafra. Além disso, com os protestos e a greve dos caminhoneiros, o volume foi ainda menor, pois deixamos de embarcar entre 400 a 500 mil sacas neste mês. Com a estimativa de que teremos uma safra recorde de café para o próximo ano cafeeiro, que oficialmente se iniciará em julho, o Cecafé espera recuperação dos volumes exportados, declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

4 Resumo das exportações 4 De Janeiro a Maio de 2018, o Brasil exportou café para 108 países Principais destinos No ano civil, EUA, Alemanha e Itália ocupam, respectivamente, os três primeiros lugares no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro, com 17,4% ( sacas), 16% ( sacas) e 10,1% ( sacas), respectivamente. Na sequência estão: Japão, com 7,3% ( sacas); Bélgica, com 5,5% ( sacas); Turquia, com 3,1% ( sacas); Federação Russa, com 2,8% ( sacas); França, com 2,7% ( sacas); Canadá, com 2,7% ( sacas); e Reino Unido, com 2,6% ( sacas). Comparado ao ano civil de 2017, Canadá e Reino Unido foram os países que apresentaram maior crescimento no consumo de café brasileiro com aumento de 4,28% e 26,24%, respectivamente. Diferenciados Em relação aos cafés diferenciados, no ano civil, o Brasil exportou sacas, uma participação de 17,3% no total do café exportado, e 20,9% da receita. Em relação ao mesmo período de 2017, o volume representou um crescimento de 15,5%. Os principais destinos no período foram: Estados Unidos, responsável por 23% ( sacas); seguido pela Alemanha, com 13,7% ( sacas); Bélgica, com 12,8% ( sacas); Japão, com 9% ( sacas); Itália, com 6,2% ( sacas); e Reino Unido, com 5,5% ( sacas). Preços Em maio, o preço médio foi de US$ 152,14/saca, um decréscimo de 11% na comparação com o mesmo mês no ano passado, quando a média era de US$ 170,92. Portos O Porto de Santos se manteve na liderança da maior parte das exportações no ano civil, com 83% ( sacas). O Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 11,1% dos embarques ( sacas). O relatório completo está disponível no site do Cecafé: Sobre o Cecafé Fundado em 1999, o Cecafé Conselho dos Exportadores de Café do Brasil representa e promove ativamente o desenvolvimento do setor exportador de café no âmbito nacional e internacional. A entidade oferece suporte às operações do segmento por meio do intercâmbio de inteligência de dados, ações estratégicas e jurídicas, além de projetos de cidadania e responsabilidade social. Atualmente, possui 139 associados, entre exportadores de café, produtores, associações e cooperativas no Brasil, correspondendo a 96% dos agentes desse mercado no país. Contatos para imprensa: CDN Comunicação Debora Vieira (11) debora.vieira@cdn.com.br Erick Paytl (11) erick.paytl@cdn.com.br Rodrigo Ferrari (11) rodrigo.ferrari@cdn.com.br Relatório mensal maio 2018

5 Resumo das exportações EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - MENSAL Período: maio Sacas 60 Kg / US$ FOB Mil volume em sacas de 60 Kg Mês Café Verde Verde Torrado & Moído Café Industrializado Industrializado Exportações Totais de Café (sacas 60Kg) Receita Cambial US$ FOB Mil Preço Médio (US$ / saca) mai ,08 mai ,95 mai ,57 mai ,92 mai ,14 Var. % 2018 x ,8% -38,4% -36,9% -78,8% -15,2% -15,7% -34,7% -41,9% -11,0% PARTICIPAÇÃO % POR QUALIDADE NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ Classificação Bebida / Tipo sacas 60Kg US$ FOB Preço Médio US$/saca ARABICA - TOTAL ,13 152,41 2,7% 13,7% DURA ,43 158,88 DURA/RIADA ,12 141,57 RIO OU RIO/ZONA ,16 142,40 DURA OU DURA/RIADA ,34 137,93 ESPECIAL OU GOURMET ,31 212,15 ARABICA OUTROS ,77 154,56 CONILON ,28 104,44 83,5% SOLUVEL - TOTAL ,92 159,76 SPRAY DRIED ,58 146,87 FREEZE DRIED ,44 194,52 COFFEE PREPARATION ,06 137,06 EXTRACT ,84 263,20 TORRADO ,45 265,28 PREÇOS MÉDIOS Preço Médio (US$ FOB / saca) 200,00 Preço Médio Total da Exportação 152,14 150,00 abr/18 mai/18 var.(%) mai/17 mai/18 var.(%) 18 x 17 NY 2ª posição (US$) 157,56 160,23 1,69% 177,31 160,23-9,63% 100,00 50,00 104,44 152,41 11,3 159,76 Londres 2ª posição (US$) 105,36 105,84 0,46% 119,29 105,84-11,28% Preço Indicador OIC (US$) 148,76 149,92 0,79% 165,88 149,92-9,62% ESALQ (US$) 126,39 124,03-1,86% 142,04 124,03-12,68% ESALQ Conilon (US$) 93,91 90,97-3,13% 127,41 90,97-28,60% Cotação Dólar (Compra) 3,4069 3,6355 6,71% 3,2087 3, ,30% 0 5,25 Preço Médio FOB (US$ / saca) 153,70 152,14-1,01% 170,92 152,14-10,99% Relatório mensal maio 2018 FONTE CECAFÉ

6 Resumo das exportações EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ÚLTIMOS 12 MESES Período: 12 meses (junho/2017 a maio/2018) Sacas 60 Kg / US$ FOB Mil Mês Café Verde volume em sacas de 60 Kg Verde Torrado & Moído Café Industrializado Industrializado Exportações Totais de Café (sacas 60Kg) Receita Cambial US$ FOB Mil Preço Médio (US$ / saca) jun ,50 jul ,42 ago ,87 set ,87 out ,75 nov ,27 dez ,00 jan ,51 fev ,34 mar ,85 abr ,70 mai ,14 TOTAL PERÍODO ,22 EVOLUÇÃO MENSAL DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ÚLTIMOS 12 MESES US$ FOB / saca Total Mil sacas 60Kg 250, ,00 210, , ,00 150, , , ,00 70, ,00 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17 nov-17 dez-17 jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 0 mai-18 FONTE CECAFÉ

7 Resumo das exportações EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ANO CIVIL Período: janeiro a maio Sacas 60 Kg / US$ FOB Mil Período (jan/mai) Café Verde volume em sacas de 60 Kg Verde Torrado & Moído Café Industrializado Industrializado Exportações Totais de Café (sacas 60Kg) Receita Cambial US$ FOB Mil Preço Médio (US$ / saca) , , , , ,12 Var. % 2018 x ,5% -8,9% -7,8% -52,5% -1,3% -1,7% -7,2% -16,5% -10,0% PARTICIPAÇÃO % POR QUALIDADE NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ 1,8% 11,5% Classificação Bebida / Tipo sacas 60Kg US$ FOB Preço Médio US$/saca ARABICA - TOTAL ,01 156,51 DURA ,05 161,32 DURA/RIADA ,60 145,86 RIO OU RIO/ZONA ,40 145,81 DURA OU DURA/RIADA ,12 141,30 ESPECIAL OU GOURMET ,18 201,19 MOLE ,68 174,54 ARABICA OUTROS ,98 162,14 CONILON ,12 112,33 86,7% SOLUVEL - TOTAL ,28 167,48 SPRAY DRIED ,48 154,72 FREEZE DRIED ,88 192,77 COFFEE PREPARATION ,57 136,89 EXTRACT ,35 294,31 TORRADO - TOTAL ,23 446,54 TORRADO ,32 307,13 ESPECIAL OU GOURMET , ,28 Relatório mensal maio 2018 FONTE CECAFÉ

8 Resumo das exportações EVOLUÇÃO DO VOLUME E RECEITA CAMBIAL DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ANO CIVIL Mil sacas 60Kg US$ FOB bilhões Período: janeiro a dezembro (acumulado) Mil Sacas 60 Kg / US$ FOB bi , Média Período : Mil sacas 60Kg , ,40 5,22 6,60 6,15 5,45 5,24 6, ,0 Mil sacas 60Kg Receita Cambial US$ bi 1.5. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ - ANO-SAFRA Período: julho a junho Sacas 60 Kg / US$ FOB Mil Período Café Verde volume em sacas de 60 Kg Verde Torrado & Moído Café Industrializado Industrializado Exportações Totais de Café (sacas 60Kg) Receita Cambial US$ FOB Mil Preço Médio (US$ / saca) jul-13 a mai ,87 jul-14 a mai ,66 jul-15 a mai ,48 jul-16 a mai ,82 jul-17 a mai ,80 Var. % 17/18 x 16/17 50,6% -10,8% -10,3% -38,5% -7,6% -7,9% -10,0% -15,2% -5,8% Torrado & Moído 0,1% 1,4% PARTICIPAÇÃO % POR QUALIDADE NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ ANO-SAFRA 2017/2018 Período: julho/2017 a maio/ ,4% 87,1% FONTE CECAFÉ

9 Resumo das exportações EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉS DIFERENCIADOS Período: janeiro a maio de 2018 Sacas 60 Kg / US$ FOB Tipo Café / Qualidade Volume sacas 60 Kg Participação (%) no volume total da exportação Receita Cambial US$ FOB Participação (%) no valor total da exportação Preço Médio (US$ / saca) Variação de Preço dos Cafés Diferenciados TOTAL GERAL EXPORTAÇÕES ,0% ,64 100,0% 157,12 Industrializado ( e T&M) ,5% ,51 12,4% 168,63 Verde ,5% ,13 87,6% 155,62 Ágio Média Naturais Ágio Média Café Verde Diferenciados ,3% ,87 20,9% 190,10 29,1% 22,2% Naturais / Médios ,2% ,26 66,7% 147,24 s ,7% ,01 86,4% 156,51 Ágio Naturais Ágio Média s Diferenciados ,1% ,22 20,8% 190,62 28,7% 21,8% s Naturais ,6% ,79 65,6% 148,12 s ,8% ,12 1,3% 112,33 Ágio Médios Ágio Média s Diferenciados ,2% ,65 0,2% 144,55 33,5% 28,7% s Médios ,6% ,47 1,1% 108,30 Sacas 60Kg E.U.A. 23,0% Alemanha 13,7% PRINCIPAIS DESTINOS DOS CAFÉS BRASILEIROS DIFERENCIADOS (JAN/MAI) Belgica Japao Italia 6,2% 12,8% 9,0% Reino Unido Suecia Espanha Finlandia Canada 5,5% ,3% ,8% ,8% ,5% Os 10 maiores países importadores de cafés diferenciados representam 81,6% dos embarques com diferenciação EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DE CAFÉS DIFERENCIADOS (JAN/MAI) sacas 60Kg jan-mai 14 jan-mai 15 jan-mai 16 jan-mai 17 jan-mai 18 Relatório mensal maio 2018 FONTE CECAFÉ

10 Resumo das exportações EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ POR CONTINENTE, GRUPO E BLOCO ECONÔMICO Período: janeiro a maio Sacas 60 Kg / US$ FOB mi jan-18 a mai-18 jan-17 a mai-17 Continente/Grupo/ Bloco Econômico Volume sacas 60 Kg Receita Cambial US$ FOB mi Participação (%) Variação (%) em comparação ao mesmo período de 2017 Volume sacas 60 Kg Receita Cambial US$ FOB mi Participação (%) Europa ,2 54% -8% ,4 54% América do Norte ,3 20% -13% ,4 22% Ásia ,2 19% -3% ,5 19% América do Sul ,1 4% 3% ,5 3% Oceania ,3 1% -1% ,1 1% África ,6 1% 43% ,4 1% América Central ,1 0% -17% ,1 0% União Européia ,1 50% -7% ,8 49% TPP ,1 13% -3% ,4 13% Oriente Médio ,2 6% -17% ,0 7% Leste Europeu ,2 4% -12% ,1 5% Países Árabes ,6 4% -3% ,2 4% BRICS ,9 4% -10% ,0 4% Mercosul ,4 2% 10% ,5 2% Países Importadores ,4 97,4% -7% ,3 98% Mercados Tradicionais ,9 79,5% -8% ,2 80% Mercados Emergentes ,5 17,9% -4% ,1 17% Países Produtores ,3 2,6% 6% ,2 2% 1.8. PERFIL DO CONSUMO MUNDIAL DE CAFÉ Período: 2012 a 2017 (*) (*) Taxa de Crescimento Médio Anual (% a.a.) Var.(%) Consumo Mundial ,9% 1,3% Países Exportadores ,2% 1,9% Países Importadores ,8% 1,0% África ,5% 1,1% Ásia & Oceania ,6% 2,1% América Central & México ,7% 1,7% Europa ,7% 0,5% América do Norte ,3% 1,0% América do Sul ,1% 2,3% FONTE FONTE CECAFÉOIC, Coffee Market Report May (*) estimativa

11 Resumo das exportações EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ PARA OS PRINCIPAIS DESTINOS Período: janeiro a maio Sacas 60 Kg País de Destino jan-18 a mai-18 jan-17 a mai-17 Variação (%) E.U.A ,45% Alemanha ,19% Italia ,48% Japao ,78% Outros 29,6% E.U.A. 17,4% Belgica ,34% Turquia ,38% Reino Unido 2,6% Alemanha 16,0% Russian Federation ,89% Franca ,61% Canadá 2,7% Canada ,28% Reino Unido ,24% Sub-total ,22% Outros ,14% França 2,7% Russian Federation 2,8% Turquia 3,1% Bélgica 5,5% Japão 7,3% Itália 10,1% TOTAL GERAL ,16% EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ PARA OS PRINCIPAIS PORTOS DE DESTINOS Período: janeiro a maio de 2018 Sacas 60 Kg Bremen / Alemanha Hamburg / Alemanha Genova / Italia Antwerp / Belgica New Orleans / E.U.A Yokohama / Japao New York / E.U.A Kobe / Japao St. Petersburg / Russian Federation Busan / Coreia Do Sul (Republ.) Sacas 60Kg EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ VERDE PARA PAÍSES PRODUTORES Período: janeiro a maio Sacas 60 Kg Países Produtores jan-18 a mai-18 jan-17 a mai-17 Variação (%) Indonesia ,0% Colombia Cuba Mexico ,7% Paraguai ,9% Vietnam ,5% Trinidade-E-Tobago ,5% Rep. Dominicana ,2% India ,3% Filipinas Tailandia Venezuela ,0% Jamaica ,0% TOTAL GERAL ,9% Relatório mensal maio 2018 FONTE CECAFÉ

12 Resumo das exportações EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ POR UNIDADES DE DESPACHO E EMBARQUE Período: janeiro a maio Sacas 60 Kg jan-18 a mai-18 jan-17 a mai-17 Unidade Despacho Unidade Embarque Unidade Despacho Unidade Embarque Unidades da Receita Federal volume sacas 60 Kg Part.(%) volume sacas 60 Kg Part.(%) volume sacas 60 Kg Part.(%) volume sacas 60 Kg Part.(%) SANTOS , , , ,9 RIO DE JANEIRO , , , ,0 RIO DE JANEIRO , , , ,2 SEPETIBA , , , ,9 PARANAGUÁ , , , ,6 VITORIA , , , ,3 SALVADOR , , , ,4 REDEX GUAXUPÉ/JAPY , ,2 - - REDEX POÇOS DE CALDAS , ,1 - - EADI VARGINHA , ,3 - - RODOVIÁRIO , , , ,7 OUTROS , , , ,0 TOTAL , , , ,0 Vitória/ES 1,1% Salvador/BA 0,5% PARTICIPAÇÃO % DOS PORTOS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ Período: janeiro a maio de 2018 Paranaguá/PR 2,1% Rio de Janeiro e Sepetiba/RJ 11,1% Outros 2,2% 18 portos escoaram o café do Brasil. Santos/SP 83,0% NÚMERO DE CONTAINERS DE CAFÉ ENVIADOS AO EXTERIOR Período: janeiro a maio TEUs TEUs Número de Containers (TEUs) FONTE CECAFÉ

13 Séries Estatísticas 13 Séries Estatísticas 2.1. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ PARA A ESPANHA Período: 2012 a 2017 Sacas 60 Kg Taxa de Crescimento Médio (%) a.a. Sacas 60kg ,1% TOTAL EXPORTAÇÕES US$ Fob , , , , , ,17 Part.(%) nas exportações de cafés do Brasil 2,0% 2,3% 2,7% 2,0% 2,0% 2,2% Sacas 60kg ,0% US$ Fob , , , , , ,17 Part.(%) nas exportações de cafés do Brasil para a Espanha 95,2% 93,7% 67,4% 88,3% 99,2% 99,9% Sacas 60kg ,8% Conilon US$ Fob , , , , , ,00 Part.(%) nas exportações de cafés do Brasil para a Espanha 4,3% 6,1% 32,6% 11,6% 0,6% 0,1% Sacas 60kg % US$ Fob , , , , ,92 - Part.(%) nas exportações de cafés do Brasil para a Espanha 0,5% 0,1% 0,0% 0,1% 0,2% 0,0% Sacas 60kg Torrado & Moído US$ Fob - 598, , ,00 Part.(%) nas exportações de cafés do Brasil para a Espanha 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

14 Artigo 14 Cafeicultura Sustentável O Papel da Cafeicultura Brasileira no Contexto das Diretrizes da ONU O Dia Mundial do Meio Ambiente A Semana Nacional do Meio Ambiente se inicia em 1 de junho e vai até 5 de junho, quando se celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente. Esta semana de conscientização foi criada, no Brasil, pelo Decreto nº , de 27 de maio de 1981, a Semana do Meio Ambiente. O objetivo era complementar a celebração ao Dia do Meio Ambiente instituído pela ONU. A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, que ficou conhecido como Conferência de Estocolmo, foram estabelecidos princípios para orientar a política ambiental em todo planeta, com os seguintes pilares: Direitos humanos; Gestão de recursos naturais; Prevenção da poluição; Meio ambiente e desenvolvimento bélico. Nesse contexto, ficou evidente a necessidade de que cada país elabore um arcabouço legal próprio voltado para a preservação. Relatório mensal maio 2018

15 Artigo 15 Como exemplo, a aprovação do Novo Código Florestal, em 2012, com a confirmação da Constitucionalidade de seus dispositivos, pelo Supremo Tribunal Federal neste ano, deu ao país um marco legal para a proteção da vegetação nativa, uma conquista que concilia preservação e produção, com a definição de regras para a regularização das propriedades rurais neste quesito. O Código trouxe, entre diversas disposições, o CAR, Cadastro Ambiental Rural; e o PRA, Programa de Regularização Ambiental. A junção de todos os cadastros, elaborados pelos produtores de modo declaratório, tem demonstrado a fotografia do uso e ocupação das terras, e a sustentabilidade do setor, por meio dos expressivos ganhos de produtividade nas últimas décadas, com a manutenção de vegetação nativa protegida dentro das propriedades rurais. De acordo com a análise do CAR, elaborada pela Embrapa Territorial, e mais recentemente, confirmada pela NASA, Agência Especial Americana, demonstra, por meio de mapas, que a expansão da produção agrícola nacional foi alicerçada na elevação da produtividade. Isso significa que as práticas agrícolas e tecnologias utilizadas privilegiam o uso mais racional dos recursos. Dessa forma, o Brasil, além de grande produtor e exportador de alimentos, energia e fibras, é uma potência em preservação ambiental. Observa-se que mais de 66% de seu território é recoberto por vegetação nativa, sendo que esse patamar sobe para quase 75% quando agregadas as áreas de pastagem nativa do Pantanal, do Pampa, da Caatinga e dos Cerrados. Toda a produção agrícola ocupa 9% do País. Os agricultores preservam mais vegetação nativa no interior de seus imóveis (20,5% do Brasil) do que todas as unidades de conservação juntas (13%). As principais regiões produtoras de café no País estão localizadas em estados onde os imóveis rurais possuem, na média, porcentagem de área dedicada à preservação da vegetação nativa acima do valor exigido pelo Código Florestal. Em Minas Gerais, o valor é de 34%; no Espírito Santo, 33%; São Paulo, 22%, e na Bahia, 45% de áreas dedicadas à preservação. Os elevados índices de proteção ambiental na cafeicultura brasileira demonstram a sustentabilidade da atividade, considerando-se ainda a relevância social da produção, pois 85% dos mais de 300 mil produtores são de pequeno porte. Ao atender as diretrizes da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, os produtores cumprem com sua obrigação legal e adotam de boas práticas agropecuárias, preservando áreas de vegetação nativa e, assim, mantém o equilíbrio ecológico. Desta maneira, o País consegue preservar seus ativos ambientais e agro econômicos. Marcos Matos Diretor Geral do CECAFÉ