Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território. Departamento de Comunicação e Gestão de Operações

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1 Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território Departamento de Comunicação e Gestão de Operações Relatório Incêndios Rurais / Florestais na Rede Nacional de Áreas Protegidas 2010 Lisboa, 2011 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE

2 Ficha Técnica Recolha de Dados Interlocutores para os Assuntos da Defesa da Floresta Contra Incêndios, nas Áreas Protegidas Tratamento de Dados e elaboração do Relatório António Aparício, Com a colaboração de: José C. Figueiredo Conceição Rodrigues Departamento de Comunicação e Gestão de Operações Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE

3 Índice 1 - Introdução A actuação do ICNB ao nível da prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção nos incêndios Rurais Plano de actuação do ICNB em Áreas Protegidas Outras Áreas Classificadas Estrutura de articulação interna em matéria de incêndios rurais/incêndios florestais Os Incêndios Rurais / Florestais na RNAP, em Análise comparativa do número de Incêndios e Área Ardida desde Número de Incêndios e Área Ardida, em APCN em Distribuição Mensal do número de Incêndios e da Área Ardida Número de Incêndios e Área Ardida, por Área Protegida Número de Incêndios e Área Ardida por Classe de Área Ardida Área Ardida por Tipo de Ocupação do Solo Número de Incêndios por Período de Ocorrência Número de Incêndios por Tipo de Causa Número de Incêndios por Tipo de Meios Utilizados na Detecção e 1ª Intervenção Número de Incêndios com Reacendimento e Rescaldo Informação Geográfica dos Terrenos percorridos pelos incêndios Impactes decorrentes dos maiores incêndios Rurais / Florestais ocorridos na RNAP em Prevenção Estrutural no âmbito da DFCI Fogo Controlado na Rede Nacional das Áreas Protegidas (RNAP) Conclusões INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 3

4 1 - Introdução O Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB) desenvolve para a Rede Nacional de Áreas Protegidas 1 (RNAP) estratégias de acção com o objectivo de promover a compatibilização entre o desenvolvimento sócio - económico e a conservação da natureza e da diversidade biológica, ao serviço da qualidade de vida das populações e das gerações futuras. Os incêndios florestais são um dos factores potencialmente responsáveis pela alteração dos valores ecológicos - económicos e da paisagem. Na RNAP, o número de incêndios nos últimos 15 anos exibe uma tendência decrescente. No entanto os valores da área ardida têm sofrido fortes oscilações com o valor máximo em 2003 com ha (,cerca de 1/6 da área total ardida nestes últimos 15 anos) e mínimo em 1997 com 1 555ha. Este padrão mantémse nos anos mais recentes: em 2008 arderam 2 532ha para em 2010 este valor subir para ha. Desde 1992, que esta instituição procede à compilação de informação sobre os incêndios rurais na RNAP através da elaboração periódica de Relatórios anuais sobre Incêndios Florestais na RNAP. Esta análise contínua e anual permite acompanhar a evolução do fenómeno e criar bases para definição de estratégias para acções de prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção em incêndios florestais. No presente relatório faz-se uma análise dos níveis de actuação do ICNB na prevenção, na vigilância, na detecção e na 1ª intervenção nos incêndios rurais na RNAP, dos impactos deste fenómeno durante o ano de 2010 na RNAP, bem como uma análise comparativa com os últimos 15 anos. 1 A RNAP ocupa actualmente cerca de ha terrestres que se distribuem por: 1 Parque Nacional, 13 Parques Naturais, 9 Reservas Naturais, 2 Paisagens Protegidas, 10 Sítios Classificados e 7 Monumentos Naturais INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 4

5 2 - Actuação do ICNB ao nível da prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção nos incêndios rurais / florestais O ICNB, como responsável pela gestão das Áreas Protegidas de interesse nacional, define periodicamente estratégias, nomeadamente, de prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção em incêndios rurais / florestais, cujo principal objectivo é a conservação da natureza e da biodiversidade. 2.1 Plano de actuação do ICNB em 2010 A actuação do ICNB no âmbito dos incêndios rurais / florestais baseia-se numa Estrutura de Coordenação Nacional criada em 2004 e adaptada à actual orgânica, com vista a agilizar a definição e implementação da estratégia de prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção em incêndios rurais / florestais na RNAP, a qual tem vindo a ser adoptada desde então. Em 2010, o plano de actuação do ICNB teve como objectivos: Objectivo Geral Diminuir a área ardida Em articulação com as restantes instituições e organizações a actuação do ICNB, em matéria de incêndios, assenta em dois níveis: 2.2 Áreas Protegidas Objectivo Principal Diminuição da área ardida nas Áreas Protegidas, em especial nas Áreas Prioritárias para Conservação da Natureza, contemplando os seguintes objectivos estratégicos: Redução das ignições Pretende-se reduzir o número de incêndios de origem humana actuando sobre as principais causas de deflagração dos incêndios, designadamente as ligadas ao uso do fogo (queimadas, queima de lixo, lançamento de foguetes, fogueiras, etc.), acidentais (máquinas, equipamentos, etc.) e estruturais. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 5

6 Redução dos impactos Pretende-se reduzir a vulnerabilidade das áreas criticas face à deflagração de incêndios rurais / florestais, através de medidas de ordenamento e gestão florestal (obstar a propagação dos incêndios) e criando condições e mecanismos de alerta e resposta rápida e eficiente. Monitorização e recuperação de áreas ardidas Pretende-se recuperar as áreas de elevado valor ambiental percorridas por incêndios rurais / florestais, estabelecendo mecanismos de monitorização e implementando medidas e acções de contenção do solo e recuperação do coberto vegetal. 2.3 Outras Áreas Classificadas Objectivo Principal Diminuição da área ardida noutras Áreas Classificadas O Estado Português conforme decorre da Directiva Habitats publicou a Lista Nacional de Sítios, assim como ao abrigo da Directiva Aves declarou Zonas de Protecção Especial para a avifauna. Estas áreas constituem cerca de 22% do território nacional, onde cerca de 1/3 é ocupado pelas Áreas Protegidas. O ICNB é a entidade responsável pela manutenção num estado de conservação favorável dos habitats e espécies destas áreas. Assim, constituindo os incêndios rurais / florestais uma importante ameaça à conservação da natureza, e face ás actuais disponibilidades materiais e humanas do ICNB, considera-se ser de levar a cabo as seguintes medidas: - Plano de sensibilização e informação, a elaborar centralmente, incluindo a elaboração de um folheto que deverá ser diferenciado dos folhetos da AFN (Autoridade Florestal Nacional) (especifico para os temas da conservação da natureza) e cuja distribuição deverá incluir a população das AC (população escolar, juntas de freguesia, outras). - Planos de Vigilância e Fiscalização, incentivando a dinamização destes planos em sede das Comissões Municipais de Defesa da Floresta. - Planos de monitorização, identificação e acompanhamento dos processos associados aos incêndios rurais / florestais responsáveis pela degradação dos habitats e ameaça às espécies. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 6

7 3 - Estrutura de articulação interna em matéria de incêndios rurais 2010 Com vista à optimização da actuação e definição de estratégias para as acções de prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção em incêndios florestais nas AP s, foi determinada, através do Despacho nº 6 PRES/2004 de 14 de Maio, a criação de uma estrutura de Coordenação Nacional (a nível Central e Regional) para prevenção e 1ª intervenção em incêndios florestais, uma equipa de projecto, e uma estrutura de articulação com as AP s. Esta estrutura foi alterada em 2007 pelo Despacho nº 48 / 2007 / Pres. de 30 de Julho, face à reestruturação orgânica do ICNB e à consequente criação dos Departamentos de Gestão de Áreas Classificadas, e posteriormente pelo despacho nº 13 / 2008 / Pres. de 12 de Março sofreu nova alteração. Em 2010 a sua constituição passou a ser a seguinte: Coordenação Nacional Carlos Figueiredo Coordenador Nacional e representante efectivo do ICNB junto do CNOS; Anabela Isidoro - Apoio à Coordenação Nacional; representante efectivo do ICNB junto da AFN / MADRP; João Alves Apoio à Coordenação Nacional; representante efectivo do ICNB no Conselho de Representantes de DFCI junto da AFN / MADRP. Sandra Moutinho - Apoio à Coordenação Nacional; Coordenadores de DFCI dos Departamentos DGAC s Marcos Liberal DGAC Norte Luís Grilo DGAC Centro e Alto Alentejo Francisco Correia DGAC Litoral de Lisboa e Oeste João Varela DGAC Sul Francisco Bravo DGAC Zonas húmidas Oficiais de ligação do ICNB junto do CDOS Francisco Neves CDOS do Distrito de Bragança [PNM e PNDI] Albertina Rosa CDOS do Distrito de Vila Real [PNAL e PNPG] Concelho de Montalegre Marcos Liberal CDOS do Distrito de Viana do Castelo [PNPG e PNLN] Jorge Dias - CDOS do Distrito de Braga [PNPG] Jorge Coimbra CDOS do Distrito da Guarda [PNSE e PNDI Concelho Figueira de C. Rodrigo, RNSM Concelho do Sabugal] INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 7

8 Célia Teixeira CDOS do Distrito de Castelo Branco [PNTI, RNSM (Concelho de Penamacor)] Francisco Bravo - CDOS do Distrito de Aveiro [RNDSJ] Francisco Bravo - CDOS do Distrito de Coimbra [RNPA e APPSA] Luis Grilo CDOS do Distrito de Portalegre [PNSSM] Aida Silva CDOS do Distrito de Santarém [PNSAC e RNPB] Nuno Silva Marques - CDOS do Distrito de Leiria [PNSAC] Francisco Correia CDOS do Distrito de Lisboa [PNSC] Ana Fernandes - CDOS do Distrito de Setúbal [RNLSAS, PNAr, RNET, RNES e PPAFCC] Carlos Carrapato - CDOS do Distrito de Beja [PNVG, PNSACV] João Varela CDOS do Distrito de Faro [PNRF, PNSACV, RNSCM-VRSA] Os oficiais de ligação asseguram directamente, sempre que possível, a representação do ICNB junto dos CDOS distritais e junto das CMDF s, a coordenação, ao nível das respectivas Áreas Protegidas, das equipas de vigilância, detecção e primeira intervenção e, em caso de ocorrências que ultrapassem as 2 horas de duração, a ligação junto dos Coordenadores Operacionais e / ou Postos de Comando. Equipa técnica de apoio Henrique Tato Marinho Apoio à Coordenação Nacional e Sistemas Informáticos e SIG. António Aparício - Apoio à Coordenação Nacional e ligação externa. José C. Figueiredo - Apoio à Coordenação Nacional e ligação externa. Conceição Rodrigues Apoio a nível de cartografia e SIG INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 8

9 4 - Os Incêndios Rurais / Florestais na RNAP, em 2010 O ICNB tem efectuado nos últimos anos a coordenação, uniformização, análise e divulgação da informação mensal 2 e anual sobre os incêndios rurais / florestais nas Áreas Protegidas 3 e em outras áreas que se encontram sob sua gestão, nomeadamente Matas Nacionais e outras Áreas Florestais. Os coordenadores para os assuntos florestais dos DGAC / AP s recolhem, durante todo o ano, um conjunto de elementos sobre cada incêndio rural que ocorre dentro dos limites da sua Área Protegida e no final do ano compilam essa informação na Ficha para o Relatório Anual de Incêndios Rurais e executam um relatório síntese dos valores naturais afectados e da sua recuperação. A informação compilada por cada DGAC/AP pode ter origem via: 1) recolha externa (CDOS 4 e outras entidades GNR, AFN e GTF das CM); 2) recolha interna pelas APs; 3) ambas. As AP s maioritariamente recolhem informação junto do CDOS / outras entidades e depois validam esta informação, quer através de dados que tenham sido recolhidos pela AP durante a intervenção no incêndio, quer através de confirmação de dados à posteriori. No entanto existem AP s que, pela escassez de recursos e / ou pela grande incidência deste fenómeno, só validam os elementos provenientes daquelas entidades acima de uma determinada área. 2 Apenas durante «Período crítico», durante o qual vigoram medidas especiais de prevenção contra incêndios rurais/ florestais, por força de circunstâncias meteorológicas excepcionais, sendo definido por portaria do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas Dec.- Lei nº17/2009 de 14/01; 3 Nas AP s onde este fenómeno não tem expressão a intervenção é pontual. Por ex. na Reserva Natural das Berlengas, nos Monumentos Naturais, Sítios Classificados; 4 Comando Distrital de Operações de Socorro do Ministério da Administração Interna INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 9

10 4.1 Análise comparativa do número de Incêndios rurais 5 e Área Ardida 6 desde 1996 Como se pode observar pela tabela 1 e gráfico 1, o número de incêndios, após um crescimento no final dos anos 90 exibe, após esse período, uma tendência decrescente não acompanhada pela área ardida a qual tem fortes oscilações sem uma tendência nítida. Condições climatéricas extremamente adversas nalguns verões, bem como situações favoráveis à ocorrência e propagação de incêndios noutros períodos do ano contribuem para justificar estes valores. Ano Área ardida Ocorrências (ha) (nº) , , , , , , , , , , , , , , , Total , Média anual últimos 15 anos 11308, Média anual últimos 10 anos 12839, Média anual últimos 5 anos 9653, Tabela 1 Evolução do nº de incêndios e da área ardida, na RNAP e outras áreas sob gestão do ICNB, de 1996 a 2010 De 1996 a 2010 os valores máximos de ocorrências de incêndios rurais foram atingidos nos anos de 1998, 2000, 2001 e Em 2010 desceu o número de ocorrências em relação aos valores verificados naqueles anos. Os valores máximos de área ardida foram atingidos nos anos de 2003 e Durante o ano de 2010 arderam ,02 ha em 368 incêndios 5 Nº total de incêndios (incêndios rurais/ florestais, agrícolas) ocorridos dentro dos limites da AP; 6 Área (ha) total ardida dentro dos limites da AP; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 10

11 rurais, sendo o valor de área ardida o dobro da média anual obtida para os últimos 5 anos (9653,65) e o número de incêndios inferior à média desse período de tempo (558) Área ardida (ha) Nº de incêndios Anos Área ardida na RNAP (1996 a 2010) Nº de incêndios na RNAP (1996 a 2010) Gráfico 1 Evolução do número de incêndios e da área ardida, na RNAP e outras áreas sob gestão do ICNB, de 1996 a Número de Incêndios e Área Ardida, em Área Prioritária para a Conservação da Natureza em 2010 A discriminação da informação sobre o número de incêndios e a área ardida ocorridos em Áreas Prioritárias para a Conservação da Natureza 7 (APCN) iniciou-se em 2001, tendo ardido em 2010 a área total de 7 532,04 ha, como referem a tabela e gráficos seguintes. Nº de incêndios em APCN Área ardida em APCN (ha) Áreas Protegidas incêndios % média 2010 % média (05-09) (ha) 2010 (05-09) (ha) PNPG 5 14,29 20, , ,4 PNM 1 2, , ,05 PNLN 0 0 0, ,2 7. Estas áreas encontram-se delimitadas nas Cartas de Prioridade de Intervenção em Incêndios Florestais de cada AP. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 11

12 PNAL 1 2,86 13,4 4 0, ,8 PNDI 0 0 4, , ,4 PNSE , , ,2 PNTI 1 2, ,065 0 PNSAC 3 8,57 5,4 21 0, ,45 PNSSM 1 2,86 5,8 1 0,013 31,62 PNSC 1 2, ,053 15,6 PNArr PNSACV 11 31,43 1,8 1,9 0,025 13,3 PNVG 0 0 9, ,02 PNRF 1 2,85 0 0,1 0,001 0 RNSM RNB RNPA 0 0 0, ,4 RNDSJ RNET PPAFCC 3 8,57 1,4 0,04 0,005 0,003 RNLSAS 0 0 0, ,2 MNCHP 0 0 0, ,01 MNVRSA 0 0 0, ,04 Total , ,693 Tabela 2 - Nº de incêndios e área ardida em Area Prioritária para a Conservação da Natureza, 2010 e comparação com a média Comparando os valores totais de área ardida em APCN em 2010 (7532,04 ha) com a média (3 620,69 ha), o valor verificado no último ano foi muito superior à média de No que respeita a cada uma das AP, a área ardida mais significativa verificou-se no PNPG em 2010 (6 362 ha) o que corresponde a 84,46% da totalidade da à área ardida. Nas restantes AP é também significativa a área ardida verificada: PNDI (800 ha), PNM (209 ha), PNSE (124 ha) e PNSAC (21 ha), as restantes APs os valores registados foram baixos. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 12

13 PPAFCC 0,04 PNRF 0,1 PNSACV 1,9 PNSC 4 PNSSM 1 PNSAC 21 PNTI 5 PNSE 124 PNDI 800 PNAL 4 PNM 209 PNPG Área ardida em APCN 2010 Gráfico 2 - Área ardida em Area Prioritária para a Conservação da Natureza nas AP, Área ardida (ha) Nº de incêndios PNPG PNM PNLN PNAL PNDI PNSE PNTI PNSAC PNSSM PNSC PNArr PNSACV PNVG PNRF RNSM RNB RNPA RNDSJ RNET PPAFCC RNLSAS MNCHP MNVRSA 0 Área ardida 2010 Área ardida média (05-09) nº incêndios 2010 nº incêndios médio (05-09) Gráfico 3 Área ardida e número de incêndios em Área Prioritária para a Conservação da Natureza em 2010, e Comparação com a média , por Área Protegida INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 13

14 4.3 Distribuição Mensal do Número de Incêndios e da Área Ardida A tabela 3 e os gráficos 4 e 5 indicam a evolução mensal do nº de incêndios e da área ardida no conjunto total das AP s. São evidenciados os valores comparativos de 2010 com as médias dos últimos 5 anos, bem como as AP s mais atingidas pelos incêndios, por mês. Área ardida Nº de incêndios rurais / florestais Média área ardida Média nº de incêndios Mês (ha) (%) (05-09) (ha) (nº) (%) (05-09) rurais / florestais Jan ,3-97, Fev ,17-595, Mar. 175,7 0, , , Abr. 31,4 0,14 150,02-118, Mai. 1, ,124-20, Jun. 46,8 0,24 278, , Jul. 175,12 0, , , Ago , , , Set. 237,3 1,4 534,46-297, Out ,3 253, , Nov , , Dez 2, ,812-58, S/Reg , , Total 18426, , , Tabela 3 Evolução mensal do nº de incêndios e área ardida, total e percentual, e respectivas médias área ardida (ha) nº incêndios 0 0 Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez S/Reg. Área ardida (ha) 2010 Área ardida (ha) média 2005 a 2009 Nº incêndios 2010 Nº incêndios média 2005 a 2009 Gráfico 4 Evolução mensal do nº de incêndios e da área ardida em Comparação com as média INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 14

15 Da análise da tabela 3 e dos gráficos 4, 5 e 6 pode constatar-se que no ano de 2010: No mês de Outubro, fora do denominado período crítico de incêndios, arderam 778 ha o que corresponde a 4,3 % do total de área ardida durante todo o ano. Durante o período crítico de incêndios, o mês de Agosto, a área ardida foi de , 30 ha, o que corresponde a mais de 92 % do total de área ardida durante todo o ano. O valor máximo do número de incêndios registou-se no mês de Agosto, com 133 incêndios o que corresponde a cerca de 36% do total de incêndios registados durante todo o ano na RNAP. PNPG Área ardida (ha) PNM P NAL PNDI PNSE PNTI P NS AC PNSSM PNSC P NArr P NS AC V P NVG PNRF RNSM J an. F ev. Mar. Abr. Mai. J un. J ul. Ago. S et. Out. Nov. Dez RNPA PPAFCC RNSCM Gráfico 5 - Distribuição mensal da área ardida (ha), por Área Protegida 2010 Na tabela 4 e gráfico 6 são apresentados os valores relativos ao número de incêndios ocorridos nas Áreas Protegidas nos vários meses em INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 15

16 Distribuição mensal do número de incêndios rurais / florestais, por Área Protegida 2010 A.P Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. S/Reg. Total PNPG PNM PNLN PNAL PNDI PNSE PNTI PNSAC PNSSM PNSC PNArr PNSACV PNVG PNRF RNSM RNB RNPA RNDSJ RNET RNES RNLSAS PPSA PPAFCC RNSCM MNVRSA MNCh total Tabela 4 Distribuição do nº de incêndios mensal, por Área Protegida INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 16

17 Distribuição do nº de incêndios mensal, por Área Protegida 2010 n.º de incêndios J an. F ev. Mar. A br. Mai. J un. J ul. Ago. S et. O ut. Nov. Dez. S /R eg. MN C h MNVRSA RNSCM PPAFCC PPSA RNLSAS RNES RNET RNDSJ RNPA RNB RNSM PNRF P NVG P NS AC V P NArr PNSC PNSSM P NS AC PNTI PNSE PNDI P NAL PNLN PNM PNPG Gráfico 6 - Distribuição mensal do número de incêndios, por Área Protegida INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 17

18 4.4 Número de Incêndios e Área Ardida, por Área Protegida Na tabela 5 e no gráfico 7, é feita uma análise comparativa do número de incêndios e da área ardida, do ano de 2010 com os valores médios anuais para os últimos 15 anos ( ). Área Protegida Área da AP (ha) Nº incêndios rurais Área ardida (ha) Média nº Média área ardida (nº) % (95-09) incêndios (ha) % (95-09) (ha) PNPG , , ,3 7769,3 PNM , ,8-1217,8 PNLN 1.316, ,1-1,1 PNAL 7.202, , ,9 1347,2 PNDI , ,3 555,7 PNSE , ,2 1875,8 PNTI , ,7-27,7 PNSAC , , ,6-1034,5 PNSSM , , ,1-701,0 PNSC , , ,1 6,1 PNArr , , ,5-100,7 PNSACV , , ,2-104,4 PNVG , , ,0-538,0 PNRF , , ,2-25,9 RNSM , ,5-71,5 RNB 817, ,9-0,9 RNPA 586, ,6-2,6 RNDSJ 733, ,5-13,5 RNET 9.846, ,1-0,1 RNES , ,7-0,7 RNLSAS 3.123, ,2-0,2 PPSA 373, ,01 0 4,1-4,1 PPAFCC 1.551, ,04 0 8,2-8,1 RNSCM ,0-1,0 MNVRSA ,05 0 0,0 0,1 MNChoupal ,03 0 0,0 0,0 TOTAL , , ,6 7700,2 Tabela 5 Comparação do número de incêndios e área ardida por Área Protegida e média (95-09) INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 18

19 Área ardida (ha) Nº de incêndios PNPG PNM PNLN PNAL PNDI PNSE PNTI PNSAC PNSSM PNSC PNArr PNSACV PNVG PNRF RNSM RNB RNPA RNDSJ RNET RNES RNLSAS PPSA PPAFCC RNSCM MNVRSA MNChoupal Áreas Protegidas Área ardida 2010 Média da área ardida (95 a 2009) Nº incêndios 2010 Média do nº incêndios (95 a 2009) Gráfico 7 - Distribuição da área ardida e do nº de incêndios por Área Protegida Da análise da tabela 5 e do gráfico 7, verifica-se que: A área ardida em 2010 foi superior à média dos últimos 15 anos, no PNPG, PNAL, PNDI, PNSE, PNSC, enquanto no PNM, PNSAC, PNSSM, PNTI e RNSM foi muito inferior a este valor médio. A área ardida em 2010 concentrou-se no PNPG (50%) e no PNSE (31%). Comparando o número de incêndios em 2010, com a média do número de incêndios nos últimos 15 anos, estes valores são muito inferiores no PNPG, PNSE, PNM, PNDI, PNSSM, PNSC, PNSAC e PNVG, enquanto no PNAL, PNAr, PNSACV e PNRF registaram uma súbita do número de incêndios. As Áreas Protegidas que são mais problemáticas em termos de ocorrência e propagação de incêndios rurais têm algumas características em comum: AP de montanha e de grande dimensão, com ocupação florestal e de matos/incultos significativa, zonas em que se tem verificado fenómenos de migração da população, provocando o abandono das propriedades e de práticas tradicionais de uso da terra que evitavam acumulação de combustíveis em grandes áreas contínuas. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 19

20 4.5 Número de Incêndios e Área Ardida por Classe de Área Ardida Neste ponto pretende-se analisar: i) a distribuição do número de incêndios e da área ardida por classes de área; ii) a comparação dos valores obtidos em 2010 com a média anual dos últimos 5 anos; iii) a distribuição por classe de área por AP. área ardida nº incêndios Classe (ha) 2010 (ha) 2010 (%) Média (05-09) área ardida (ha) (%) Média nº (05-09) incêndios ]0,1] 33,27 0,18 83,38-50, , ]1,5] 190,05 1,04 327,99-137, , ]5,20] 240,2 1,30 608,59-368, , ]20,100] 646,9 3, ,76-788, , > ,6 93, , , , S/registo ,15-225, Total 18426, , , Tabela 6 - Área ardida e nº de incêndios, por classe de área Área ardida (ha) Nº de incêndios 0 ]0,1] ]1,5] ]5,20] ]20,100] >100 S/registo 0 Área ardida 2010 Área ardida (média 2005 a 2009) Nº incêndios 2010 Nº incêndios (média 2005 a 2009) Gráfico 8 - Distribuição do nº de incêndios e da área ardida, por classe de área INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 20

21 Da análise da tabela 6 e do gráfico 8 e da tabela 7 verifica-se que: 1. Os incêndios (224) com menos de 1ha continuam ter um peso significativo no total das ocorrências, mas continuam a ser os grandes incêndios, em número reduzido os responsáveis por uma grande parte da área ardida, nomeadamente no PNPG, PNSE, PNAL, PNDI e PNM. 2. Cerca de 3,50 % da área ardida (646,90ha) ocorreram em 15 incêndios com área entre 20 e 100ha o que corresponde aproximadamente a 4% do n.º total de incêndios registados; 3. Cerca de 94% da área total ardida (17 315,60 ha) ocorreram em 19 incêndios com área superior a 100 ha o que corresponde a cerca de 5,16% do nº total de incêndios. 4. Cerca de 61% do número total de incêndios têm área inferior a 1 ha (224 incêndios) e correspondem a cerca de 0,18% (33,27 ha) de área total ardida, ou seja, a percentagem do número de fogachos (incêndios cuja área ardida é inferior a 1 ha) é, em geral, é muito elevada e corresponde a valores de área ardida muito baixos; Distribuição do nº de incêndios rurais por Classe de Área, por Área Protegida Á. Protegida [0,1] [1,5] [5,20] [20,100] [>,100] s/registo Total PNPG PNM PNLN PNAL PNDI PNSE PNTI PNSAC PNSSM PNSC PNArr PNSACV PNVG PNRF RNSM RNB RNPA RNDSJ RNET RNES RNLSAS PPSA PPAFCC RNSCM Total Tabela 7 - Nº de incêndios por classe de área INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 21

22 Distribuição do nº de incêndios rurais por Classe de Área, por Área Protegida, 2010 Nº incêndios [0,1] [1,5] [5,20] [20,100] [>,100] s/registo RNSCM PPAFCC PPSA RNLSAS RNES RNET RNDSJ RNPA RNB RNSM PNRF P NVG P NS AC V P NArr PNSC PNSSM P NS AC PNTI PNSE PNDI P NAL PNLN PNM PNPG Gráfico 9 - Distribuição do número de incêndios por classe de área ardida, por Área Protegida Da análise dos gráfico 9, 10 e 11 verifica-se que: As Áreas Protegidas onde ocorreram incêndios com área ardida superior a 100ha foram: Parque Natural Peneda Gerês (9226,6 ha) Parque Natural Serra Estrela (5706 ha); Parque Natural do Alvão (1615,1 ha); Parque Natural do Douro Internacional (1356 ha); Parque Natural de Montesinho (275 ha); Nº de incêndios por AP com mais de 100ha Parque Nacional da Peneda Gerês (9); Parque Natural da Será da estrela (5); Parque Natural do douro Internacional (3); Parque Natural do Alvão (1); Parque Natural de Montesinho (1). INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 22

23 Área ardida (ha) [0,1] [1,5] [5,20] [20,100][>,100]s/registo Classe de área (ha) RNSCM PPAFCC RNPA RNSM PNRF P NVG P NS AC V P NArr PNSC PNSSM P NS AC PNTI PNSE PNDI P NAL PNM PNPG Gráfico 10 Distribuição da área ardida por classe de área ardida, por Área Protegida Distribuição da área ardida por classe de área na RNAP em 2010 [0,1] [0,1] [5,20] [20,100] [>,100] s/registo Gráfico 11 - Distribuição da área ardida por classe de área INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 23

24 4.6 Área Ardida por Tipo de Ocupação do Solo Os critérios estabelecidos para o levantamento da informação sobre o tipo de ocupação do solo ardida tem por base a adopção da codificação contemplada na edição conjunta da Autoridade Florestal Nacional e do Serviço Nacional de Bombeiros Classificação de incêndios florestais - manual do utilizador (Carvalho et al., 2001). Durante o ano de 2010, cerca de 90% ( ha) e 4,18% (770 ha) da área total ardida era, respectivamente, Área Florestal 8 (Área arborizada 9 + Incultos 10 ) e Área Agrícola 11. A área ardida sem registo (1004 ha) representa cerca de 5,45% da área total ardida (tabela 8 e gráfico 11). Área ardida Tipo de ocupação Média (05-09) do solo (ha) % (ha) Agrícola 770,02 4,18 338,87 Florestal 16652,00 90, S / registo 1004,00 5, ,05 Total 18426, ,92 Tabela 8 - Distribuição da área ardida (ha) por tipo de ocupação de solo 8 Carvalho et al., Incêndio Rural Florestal Incêndio que atingiu uma área florestal; Área Florestal área que se apresenta Arborizada ou Inculta; 9 Carvalho et al., Área arborizada Área com espécies arbóreas florestais, desde que estas apresentem um grau de coberto igual ou superior a 10% e ocupem uma área igual ou maior a 0,5 ha; 10 Carvalho et al., Inculto Terreno coberto com lenhosas ou herbáceas de porte arbustivo (mato) de origem natural, que não tem utilização agrícola nem está arborizado, podendo, contudo, apresentar alguma vegetação de porte arbóreo mas cujo grau de coberto seja inferior a 10% 11 Carvalho et al., Incêndio Rural Agrícola Incêndio que atinge uma área de silvado, restolho, pousio, pastagem ou outras áreas agrícolas.; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 24

25 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP , ,00 770,02 Agrícola Florestal S/registo Gráfico 11 Distribuição da área ardida por tipo de ocupação de solo 4.7 Número de Incêndios por Período de Ocorrência A distribuição de incêndios por classes horárias, pode ser um indicador para efeitos de planeamento de horários e do número de equipas de vigilância por período. Da análise da tabela 9 e do gráfico 12 e 13: o nº de incêndios sem registo de hora de eclosão do incêndio representa cerca de 2,45% do nº total de incêndios; a classe horária onde eclodiram um maior nº de incêndios foi entre as 18h e as 24h (111 incêndios), cerca de 30%, seguida do período entre as 15h e as 18h (96 incêndios), cerca de 26%. no entanto, numa análise da frequência horária conclui-se que o valor mais elevado é atingido no período das 15 às 18 com 32 ocorrências/hora, seguido do período das 12 às 15h com 26 ocorrências por hora Distribuição do nº de ocorrências por classe horária na RNAP em 2010 e média (05-09) Período de Ocorrência % Média (05-09) (24h, 8h) 38 10,33% 114 (8h, 12h) 36 9,78% 79 (12h, 15h) 78 21,20% 113 (15h, 18h) 96 26,09% 124 (18h, 24h) ,16% 134 S/Registo 9 2,45% 60 Total % 624 Tabela 9 - Distribuição do nº de ocorrências por classe horária INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 25

26 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Ocorrências (24h, 8h) (8h, 12h) (12h, 15h) (15h, 18h) (18h, 24h) S/Registo Período de ocorrência 2010 Período de ocorrência (média 05-09) Gráfico 12 - Distribuição do nº de ocorrências por classe horária Distribuição do número de incêndios por classe horária, por Área Protegida MN C h RNSCM PPAFCC RNPA Número de inc êndios RNSM PNRF P NVG P NS AC V P NArr PNSC PNSSM P NS AC PNTI PNSE 0 (24h,8h) (8h,12h) (12h,15h) (15h,18h) (18h,24h) S/Reg. C las s e horária PNDI P NAL PNM PNPG Gráfico 13 - Distribuição do n.º de incêndios por período de ocorrência, por Área Protegida INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 26

27 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Número de Incêndios por Tipo de Causa A classificação do número de incêndios por tipo de causa tem por base a adopção das categorias oficiais das causas dos incêndios. Devido à elevada percentagem do número de incêndios sem registo (20,66%) e por causas indeterminadas (53,8%) a presente análise sobre a distribuição do número de incêndios por tipo de causa não é conclusiva. Tipo de causa % Média ( ) Uso do fogo 35 9,51 21 Acidentais 16 4,35 6 Estruturais 2 0,54 1 Incêndiarismo 36 9,78 21 Naturais 5 1,36 7 Indeterminadas ,8 206 Sem registo 76 20, Total Tabela 10 - Distribuição do número de incêndios, por tipo de causa Uso do fogo Acidentais Estruturais Incêndiarismo Naturais Indeterminadas Sem registo Gráfico 14 Distribuição dos incêndios rurais por tipo de causa INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 27

28 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Número de Incêndios por Tipo de Meios Utilizados na Detecção e 1ª Intervenção A origem destes elementos é bastante difusa devido à multiplicidade de intervenientes ao nível da detecção, 1ª intervenção e combate, resultando na dificuldade de se registar correctamente qual a entidade que efectuou a detecção e/ou a 1ª intervenção, e quais as entidades que participaram na 1ª intervenção/ pré-supressão. Tipos de detecção Nº % Média detecções detecções ( ) Postos de vigia 11 2,99 54 Populares 48 13,04 76 Brigadas (não ICNB) 16 4,35 32 Outros meios (não ICNB) 4 1,09 19 Brigadas e outros meios do ICNB 10 2,72 61 S/registo , Total Tabela 11 - Distribuição do número de incêndios por tipo de detecção Detecções Postos de vigia Populares Brigadas (não ICNB) Outros meios (não ICNB) 61 Brigadas e outros meios do ICNB S/registo Tipo de detecção 2010 Tipo de detecção (média ) Gráfico 15 Tipo de detecção INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 28

29 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Pela análise das tabelas 11, 12 e gráfico 15 e 16 conclui-se que: O ICNB, através de elementos das Áreas Protegidas detectou 10 incêndios, que corresponde a 2,72 % dos 368 incêndios rurais ocorridos em 2010; Participou ainda em 68 incêndios ao nível de acções de apoio ao Combate e 1ª Intervenção, correspondente a 18,48 % dos 368 incêndios rurais ocorridos em Meios de Combate e 1ª Intervenção Nº de intervenções % intervenções Área Protegida 68 18,48 Meios Aéreos 71 19,29 Brigadas Helitransportadas 24 6,53 Grupos Esp. Intervenção 36 9,78 Bombeiros e / ou GNR 89 24,18 S/registo 80 21,74 Total Tabela 12 - Distribuição do número de incêndios por tipo de meios de 1ª intervenção e/ou combate 22% 18% 24% 10% 7% 19% Área Protegida Brigadas Helitransportadas Bombeiros e / ou GNR Meios Aéreos Grupos Esp. Intervenção S/registo Gráfico 16 - Distribuição do número de incêndios por tipo de meios de 1ª intervenção e/ou combate 4.10 Número de Incêndios com Reacendimento e Rescaldo Do número total de incêndios ocorridos em 2010, na RNAP, houve 1,9% (7 incêndios) com reacendimento e 43,47 % (160 incêndios) dos incêndios foi feito rescaldo (gráfico 17). No entanto, dada a elevada percentagem de elementos sem registo da existência de rescaldo, a análise não é conclusiva. Número de incêndios com reacendimento Nº de incêndios 2010 % nº de incêndios Média (05-09) 7 1,90 20 Tabela 13 - Número de incêndios com reacendimento INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 29

30 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP nº incêndios incêndios média Numero de Incêndios com rescaldo 2010 % (05-09) com rescaldo , sem rescaldo 44 11,96 60 sem registo , Total Tabela 14 - Número de incêndios com rescaldo Incêndios com rescaldo sem rescaldo sem registo Tipo de rescaldo 2010 Tipo de rescaldo (média ) Gráfico 17 Incêndios com/s rescaldo e sem registo 5 - Informação Geográfica dos terrenos percorridos pelos incêndios A delimitação das áreas percorridas pelos incêndios, assume uma importância vital, uma vez que servirá de base ao planeamento de acções de recuperação de áreas ardidas, de prevenção estrutural e de organização anual do dispositivo de vigilância e primeira intervenção na RNAP/APs. Apresenta-se de seguida alguns elementos cartográficos disponibilizados pelas APs para melhor ilustrar a dimensão das áreas ardidas. Após a análise e tratamento dos dados pelo DCGO / ICNB, foram criados os elementos gráficos (mapas) que a seguir se apresentam. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 30

31 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Parque Nacional da Peneda Gerês Limite do PNPG Área ardida (9 226,60 ha) Meters N Parque Natural do Douro Internacional Limite do PNDI Incêndio de Lagoaça ( 880 ha) N Meters INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 31

32 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Parque Natural da Serra da Estrela Limite do PNSE Área ardida ( 5706 ha) N Meters Parque Natural da Serra de Aire Candeeiros Limite do PNSAC Área ardida ( 45,04 ha) Meters N INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 32

33 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Impactes decorrentes dos maiores incêndios rurais / florestais ocorridos na Rede Nacional de Áreas Protegidas em 2010 Parque Nacional da Peneda Gerês Em termos de Conservação da Natureza Ambiente Natural, destacam-se os seguintes incêndios: Incêndio de Vilarinho/Mata do Cabril teve início a 7 de Agosto e fim a 22 de Agosto. A área ardida, provisória, é de cerca de 3 416,52 ha. Segundo o PO PNPG arderam 838,2 ha em Área de Ambiente Natural (área prioritária de conservação). A ocupação de solo era a seguinte: Carvalhal (272,87 ha), povoamentos mistos de folhosas e resinosas (13 ha), outras folhosas16,41 ha), turfeiras (2,14 ha), resinosas (9,29 ha) a restante área era ocupada por matos. PNPG Incêndio de Fafião teve início a 12 de Agosto e fim a 22 de Agosto. A área ardida, provisória, é de cerca de 689,74 ha. Segundo o PO PNPG toda a área ardida, 689 ha está em Área de Ambiente Natural (área prioritária de conservação). A ocupação de solo era a seguinte: Carvalhal (27,21 ha), povoamentos mistos de folhosas e resinosas (19,3 ha), INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 33

34 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Mancha de Pinheiro-silvestre autóctone, uma das relíquias do PNPG (6,1 ha), resinosas (31 ha) a restante área era ocupado por matos. Incêndio de Mezio/Soajo teve início a 10 de Agosto e fim a 20 de Agosto. A área ardida, provisória, é de cerca de 247,7 ha. A ocupação de solo era a seguinte: Carvalhal (112,6 ha), povoamentos mistos de folhosas e resinosas (177,5 ha), outras folhosas (66,3 ha), resinosas (142,26 ha), área agrícola (25,28 ha) a restante área era ocupado por matos. PNPG Incêndio de Calcedónia/Gerês teve início a 8 de Agosto e fim a 17 de Agosto. A área ardida, provisória, é de cerca de 1479 ha. A ocupação de solo era a seguinte: Carvalhal (16,24 ha), povoamentos mistos de folhosas e resinosas (151,42 ha), pinheiro bravo (422 ha), pinheiro-silvestre (8 ha), mimosas (167,2 ha) a restante área era ocupado por matos. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 34

35 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP PNPG Parque Natural do Douro Internacional No PNDI arderam 1356 ha, dos quais 800 ha são em Área Prioritária para a Conservação da Natureza. O maior incêndio foi no dia 5 de Agosto de 2010, nas freguesias de Bruço e Lagoaça concelhos de Mogadouro e Freixo de Espada à Cinta, respectivamente. Em que arderam cerca de 880ha, dos quais 500 ocorreram em APCN. O incêndio de Bruço e Lagoaça incidiu essencialmente nas arribas do rio Douro em zonas de matos de giesta associados á presença de montado de azinheira e sobreiro (Quercus rotundifólia e Quercus suber), de carvalhais de (Quercus pyrenaica e Quercus faginea) e de florestas mistas de Zimbros (Juniperus spp) com azinheira (Quercus rotundifólia) e Lodões (Celtis australis), habitats que são considerados prioritários para a Conservação da Natureza dentro da rede Natura (Sítio e ZPE) do Douro Internacional. E numa zona considerada de protecção total do PNDI (pelo plano de ordenamento do Parque Natural do Douro Internacional) e Zona de Interdição á Caça (ZIC), com a presença de um ninho de águia de bonelli (Aquila fasciata). INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 35

36 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Incêndio de Bruço e Lagoaça PNDI PNDI A restante área ardida em APCN no PNDI foi no concelho de Figueira de Castelo Rodrigo, com dois grandes incêndios de 150 ha cada um em zonas de matos de giesta associados á presença de montado de azinheira e sobreiro (Quercus rotundifólia e Quercus suber), de carvalhais de (Quercus faginea), nas freguesias de Almofala e Mata de Lobos/ Escalhão. Na maioria das situações o potencial de recuperação da vegetação ardida é alto, excepto no caso dos zimbros (Juniperus sp.). No entanto, a afectação e evolução destes habitats em particular carecem de verificação in situ. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 36

37 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Parque Natural do Alvão No final do ano de 2010, foram contabilizadas 25 ocorrências no PN Alvão, das quais 7 verificadas no Concelho de Vila Real e 18 no Concelho de Mondim de Basto. Relativamente à área ardida, totalizou 1615,19ha dos quais 86,95 ha correspondem a ocorrências verificadas no concelho de Mondim de Basto e 1528,24 ha no concelho de Vila Real. Ocorrências (nº) Área ardida estimada (ha) Total Mês Vila Real Mondim de Basto Vila Real Mondim de Basto Área ardida (ha) 0 Janeiro Fevereiro Março 1 3 0,001 3,1 3,1 Abril Maio Junho ,5 0,5 Julho Agosto ,74 72, ,79 Setembro 2 7 2,5 9,101 11,601 Outubro ,2 2,2 Total ,24 86, ,19 Tabela 1 - Área ardida PN Alvão Constatou-se que foi nos meses de Agosto e Setembro que incidiu o maior nº de ocorrências, totalizando 17 incêndios, o que representa 68% do total das ocorrências verificadas em Relativamente à área ardida, verificou-se que o mês de Agosto foi o mais problemático, tendo sido consumido só neste período 98,9% do total da área ardida, consequência do grande incêndio que ocorreu em Lamas d Olo. No que diz respeito aos valores atingidos por tipo de ocupação de solo 20ha ocorreram em área de pinhal, 52,6ha em povoamento misto, 1538,5 ha em incultos e 4ha em área prioritária de carvalhal (Cód. Habitat 9230 carvalhais galaico-portugueses de Quercus-robur e Quercus-pyrenaica). INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 37

38 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Total Localização ocorrências Ocorrências Concelho Vila Real Ocorrências Concelho Mondim Basto Total área Tipo de ocupação solo ardida 1615,1 ha 20 ha Pinhal 4 ha Carvalhal 52,6 ha Pov.Misto 1538,5 ha Incultos Tabela 2 - Área ardida / tipo de ocupação solo Do total da área ardida, 98,7% ocorreu em área de protecção parcial e somente 1,3% em área de protecção complementar. 1 Área P. Complementar (ha) Área P. Parcial (ha) Espécies prioritárias Total área ardida Vila Real Mondim de Basto Vila Real Mondim de Basto (ha) 20, ,339 * 86,951 4ha carvalhal 1615,19 Tabela 3 - Área ardida / Área de PC e PP Das 25 ocorrências verificadas, destaca-se pela dimensão o Incêndio de Lamas d Olo que teve início fora dos limites da Área Protegida em Alvadia, no concelho de Ribeira de Pena. Acabou por entrar no PNAlvão a 5 de Agosto e só terminou a 8 de Agosto em zona de matos/incultos e carvalhal. Este incêndio consumiu 1505,7ha, dos quais 4ha eram ocupados por carvalhal, (Cód. Habitat 9230). Esta foi a ocorrência de maior gravidade verificada no PNAlvão e que representa 93% de toda a área ardida em Salienta-se no entanto que não chega a 0,5% a área ardida em espécies prioritárias e que restante área era ocupada por matos/incultos passível de fácil regeneração, o que efectivamente já está a acontecer neste momento. Imagem 1 Grande incêndio Lamas d Olo INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 38

39 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Parque Natural da Serra da Estrela Ao longo do ano de 2010 os incêndios rurais registados, em número de 82, atingiram uma área de 5706 hectares. Estes incêndios tiveram uma distribuição por todos os 6 concelhos da área do Parque, sendo que foi na área da Covilhã onde se registaram menos ocorrências, sendo que quanto à área ardida ela foi menor no concelho de Manteigas. O incêndio com maior dimensão, denominado Aldeia da Serra, atingiu uma área aproximada de 4500 hectares. É ainda de assinalar o elevado número de ocorrências e área ardida durante o mês de Outubro, em especial nos últimos dias, sendo que nesta ocasião ocorreram 3 dos 5 grandes incêndios do ano. Quanto às áreas atingidas segundo o Plano de Ordenamento do PNSE, elas compreendem cerca de 5 hectares na Zona Protecção Parcial Tipo I, 800 hectares na Zona Protecção Parcial Tipo II, 1620 hectares na Zona Protecção Parcial Tipo III e a restante na Zona Protecção Complementar. Quanto às áreas prioritárias para a conservação da natureza foram registadas 7 ocorrências com uma área ardida próxima dos 124 hectares. Incêndio da Aldeia da Serra Entre os dias de 11 e 13 de Agosto de 2010, o incêndio denominado por Aldeia da Serra percorreu as freguesias de Seia, S. Romão, Sabugueiro, Lapa dos Dinheiros, Valezim, Loriga, Santa Marinha e São Martinho do concelho de Seia e a freguesia de Paços da Serra do concelho de Gouveia. Este incêndio teve como resultado uma área ardida de 4489 hectares (Gabinete técnico Florestal de Seia e AFN). PNS Estrela / concelhos Perímetro de incêndio / freguesias afectadas Figura 1 Enquadramento da área ardida, ao nível de freguesias INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 39

40 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Quadro -1 Listagem de freguesias afectadas Freguesias Área território (ha) Área de incêndio (ha) Percentagem de território afectado Lapa dos Dinheiros 849,69 612,54 72% Loriga 3641,87 372,77 10% Paços da Serra 672,52 168,58 25% Sabugueiro 4606,72 942,71 20% Santa Marinha 703,69 391,97 56% São Martinho 478,76 221,29 46% São Romão 1104,65 741,91 67% Seia 960,88 509,24 53% Valezim 1021,2 528,49 52% Total 14039, ,5 32% Áreas afectadas As áreas com matos foram amplamente atingidas, dos quais podemos destacar mosaicos com prados anuais silicícolas, giestais, urzais, assim como, áreas compostas por vegetação casmofitica e vegetação pioneira da Sedo-Scleranthion. Foram ainda afectadas áreas de pastagens, como prados de feno pobres de baixa altitude e cervunais formações herbáceas de Nardus (habitat prioritário). Foram também afectadas inúmeras linhas de água com galerias ripicolas composta por salgueirais. Os povoamentos florestais afectados são na ordem dos 466 hectares compostos por pinheiro-bravo, castanheiros, carvalhos e pinheiro-negro. A área do incêndio insere-se nas diferentes tipologias sujeitas a regime de protecção pelo regulamento do Plano de Ordenamento do PNSE. Quadro-2 Tipologia de Áreas de Protecção Tipologias Área (hectares) Áreas de protecção parcial tipo I 0,47 Áreas de protecção parcial tipo II 669,14 Áreas de protecção parcial tipo III 1.483,44 Áreas de protecção complementar 2.336,43 Total 4.489,48 A área com maior importância em termos de conservação, afectada pelo incêndio, compreende uma zona entre a Lagoa Comprida e a localidade da Lapa dos Dinheiros (Área de protecção parcial tipo I e II). INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 40

41 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Incêndio da Aldeia da Serra Imagens cedidas pelo Gabinete Técnico Florestal de Seia PNSE PNSE INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 41

42 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP PNSE 7 - Prevenção Estrutural no âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios (DFCI) Com o Protocolo de Colaboração assumido entre o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P., Autoridade Florestal Nacional e o Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, I.P., foi possível obter financiamento através do Fundo Florestal Permanente de 2010, tendo sido atribuído aos DGACs o montante total de euros para implementação das seguintes acções: Contratação de equipas externas para vigilância de incêndios; Realização de Operações de Silvicultura Preventiva (OSP); Manutenção de equipamento; Pagamento de ajudas de custo e horas extraordinárias. A distribuição das verbas correspondentes de acordo com a previsão das necessidades apresentadas pelos DGAC/APs são apresentadas na tabela seguinte e evidenciadas no gráfico 18. Departamentos de Gestão Montante distribuído Valor percentual de Áreas Classificadas (valores em euros) Norte % Centro e Alto Alentejo % Litoral de Lisboa e Oeste % Zonas Húmidas % Sul % Sede (a) % Total % Tabela 15 Distribuição indicativa das verbas do FFP pelos DGAC INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 42

43 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP (a) Aquisição de equipamentos de protecção individual destinados ao funcionamento das equipas de Vigilância e 1ª intervenção nas Áreas Protegidas euros ( ) Norte C. A. Alentejo L. L. Oeste Z. Húmidas Sul Sede (a) DGACs Gráfico 18 Distribuição das verbas do FFP 2010 pelos DGAC Tipos de acções realizadas na Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) em 2010 Redução de Limpeza de R. viária Plan- Controlo Controlo Recuperação Acções de Fogo DGAC combustiveis povoamentos beneficiação tações invasoras erosão de pontos de sensibilização controlado (ha) (ha) (kms) (ha) (ha) (ha) água (nº) / divulgação (ha) Norte , Alentejo 175, ,1 13 8, ,37 Oeste 429,6 413,75 44,9 17 0, ,23 Sul Z. Húmi , Total 997,93 752, ,8 0, ,6 Tabela 16 Tipos de intervenção No âmbito da silvicultura preventiva o ICNB, através das Áreas Protegidas, tem praticado uma política de concretização de parcerias com entidades locais com intervenção na floresta e na problemática dos incêndios florestais, estabelecendo protocolos e acordos com as autarquias locais (Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia), Associações de Produtores Florestais e outras, Comissões de Compartes dos Baldios, para a prossecução de projectos de acções preventivas (Brigadas de Sapadores Florestais anuais e temporárias). INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 43

44 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Desta forma, o dispositivo envolve, para além das equipas de vigilância e primeira intervenção, outras equipas nomeadamente de sapadores florestais que actuam nos territórios das Áreas Protegidas mediante o estabelecimento prévio de protocolos, sendo de salientar que cerca de 50% do dispositivo está dependente de outras entidades. De salientar que, na actuação do ICNB, a par das acções directamente ligadas aos incêndios, a realização de intervenções de carácter preventivo no terreno tais como, a gestão de combustíveis nas áreas florestais sob gestão directa do ICNB, a criação de faixas de redução de combustíveis (aceiros e faixas de descontinuidade, integrantes das redes primárias, secundária e terciária), a construção de infra-estruturas para melhoria e abertura de acessos e de caminhos florestais e rurais, e também para beneficiação e instalação de pontos de água. Abertura de faixas de gestão de combustíveis INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 44

45 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Fogo Controlado na Rede Nacional das Áreas Protegidas O fogo controlado revelou-se em algumas APs como a técnica mais eficaz na redução da estrutura da vegetação e consequentemente da biomassa combustível, por forma a diminuir, ou evitar, a propagação / severidade dos incêndios rurais e aumentar a eficiência dos meios de combate. A utilização desta técnica justifica-se como ferramenta de redução da vegetação e quando estiverem reunidas as condições climatéricas adequadas, sendo esta a técnica mais rápida, económica e, na maioria dos casos a ecologicamente mais indicada. Do ponto de vista da gestão da biodiversidade, o fogo, se for bem utilizado, pode ser um factor importante para a manutenção da diversidade biológica. No entanto, a utilização de fogo controlado nas Áreas Protegidas é ainda pouco frequente. Exceptuando o caso das "queimadas" nas áreas montanhosas, por vezes realizadas em alturas impróprias, que podem originar danos significativos ao Património Natural e à comunidade, o controle da vegetação através do fogo controlado sob a orientação de técnicos credenciados, pode ser benéfica para atenuação dos efeitos dos incêndios rurais no património natural. A tabela seguinte refere a área queimada pela técnica de fogo controlado em Departamentos de Gestão de Áreas Protegidas / ICNB Área (ha) Norte C.A. Alentejo L.L. Oeste Sul Z. Húmidas Total queimada ,37 5, ,6 Tabela 17 Área queimada na RNAP Fogo controlado no PNPG INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 45

46 Relatório de Incêndios Rurais / Florestais na RNAP Fogo controlado no PNSSM Fogo controlado no PNSC Peninha 9 - Conclusões 1 - Na Rede Nacional de Áreas Protegidas, durante o ano de 2010 arderam ,02 hectares em 368 incêndios rurais. Os valores da área ardida encontram-se bastante acima da média dos últimos 5 anos, cujo valor foi de 9 653,65 ha. No que respeita ao número de incêndios, o valor de 2010 (368) é inferior à média dos últimos 5 anos (558). O Parque Nacional da Peneda Gerês foi a Área Protegida mais atingida pelo fogo com uma área ardida de 9 226,60 ha o que corresponde a cerca de 50% da área total ardida na RNAP, seguida do Parque Natural da Serra da Estrela com 5706 ha (30,96%), Parque INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE 46

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