Instituto da Conservação da Natureza Direcção de Serviços da Conservação da Natureza Divisão de Espécies Protegidas

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1 Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território Instituto da Conservação da Natureza Direcção de Serviços da Conservação da Natureza Divisão de Espécies Protegidas Relatório sobre Incêndios Rurais na Rede Nacional de Áreas Protegidas e na Rede Natura Lisboa, Março 2005

2 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Ficha Técnica Tratamento dos Dados e Concepção do Relatório Susana Almeida Brígido Recolha de Dados Interlocutores para os Assuntos Florestais, nas Áreas Protegidas Documento produzido para: Divisão de Espécies Protegidas Direcção de Serviços de Conservação da Natureza Instituto da Conservação da Natureza Eng.ª Florestal, brigidosusana@netc.pt INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 2/65

3 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Índice 1 Introdução A actuação do ICN ao nível da prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção nos incêndios rurais Plano de actuação do ICN em Os Incêndios Rurais na RNAP, em Número de Incêndios e Área Ardida desde Número de Incêndios e Área Ardida, em APCN em Distribuição Mensal do Número de Incêndios e da Área Ardida Número de Incêndios e Área Ardida, por Área Protegida Número de Incêndios e Área Ardida por Classe de Área Ardida Número de Incêndios por Tipo de Regime de Propriedade Área Ardida por Tipo de Ocupação do Solo Número de Incêndios por Período de Ocorrência Número de Incêndios por Tipo de Causa Número de Incêndios por Tipo de Meios Utilizados na Detecção e 1ª Intervenção Número de Incêndios com Reacendimento e Rescaldo Os Incêndios na Rede Natura Área ardida na Rede Natura Conclusões Bibliografia Anexos Anexo 1 Estrutura de Coordenação Nacional Anexo 2 Ficha para o Relatório Anual de Incêndios Florestais Anexo 3 Evolução da Área Ardida e do Nº de Incêndios por Área Protegida, 1992/ Anexo 4 Cartografia de áreas ardidas em INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 3/65

4 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Índice de Tabelas Tabela 1 Evolução do nº de incêndios e da área ardida, na RNAP Nacional e outras áreas sob gestão do ICN, de 1992 a Tabela 2 - Área ardida e nº de incêndios em Area Prioritária para a Conservação da Natureza, Tabela 3 Evolução mensal do nº de incêndios e da área ardida, total e percentual, e respectivas médias (99-03)...3 Tabela 4 - Número de incêndios e área ardida por Área Protegida...3 Tabela 5 - Nº de incêndios e área ardida, por classe de área...3 Tabela 6 - Distribuição do número de incêndios por regime de propriedade...3 Tabela 7 - Distribuição da área ardida por tipo de ocupação de solo...3 Tabela 8 - Distribuição da área agrícola ardida...3 Tabela Distribuição da área florestal ardida...3 Tabela 10 - Distribuição do nº de incêndios por classe horária...3 Tabela 11 - Distribuição do número de incêndios, por tipo de causa...3 Tabela 12 - Distribuição do número de incêndios por tipo de detecção...3 Tabela 13 - Distribuição do número de incêndios por tipo de meios de 1ª intervenção e/ou combate..3 Tabela 14 - Número de incêndios com reacendimento...3 Tabela Número de incêndios com rescaldo...3 Tabela 16 - Áreas Ardidas em Rede Natura Índice de Gráficos Gráfico 1 - Evolução do número de incêndios e da área ardida, na RNAP Nacional e outras áreas sob gestão do ICN, de 1992 a Gráfico 3 - Evolução mensal do nº de incêndios e da área ardida...3 Gráfico 4 - Distribuição mensal da área ardida, por Área Protegida...3 Gráfico 6 - Distribuição da área ardida (ha) e do nº de incêndios por Área Protegida...3 Gráfico 7 - Distribuição do nº de incêndios e da área ardida, por classe de área...3 Gráfico 8 - Distribuição do nº de incêndios por classe de área ardida, por Área Protegida...3 Gráfico 9 - Distribuição da área ardida por classe de área, por Área Protegida...3 Gráfico 10 - Distribuição do nº de incêndios por regime de propriedade, por Área Protegida...3 Gráfico 12 - Distribuição da área agrícola ardida...3 Gráfico Distribuição da área florestal ardida por Área Protegida...3 Gráfico 14 - Tipo de ocupação do solo ardido por Área Protegida...3 Gráfico 15 - Distribuição do nº de incêndios por classe horária...3 Gráfico 16 - Distribuição do n.º de incêndios por período de ocorrência, por Área Protegida...3 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 4/65

5 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Introdução O ICN desenvolve para a Rede Nacional de Áreas Protegidas 1 (RNAP) estratégias de acção com o objectivo de promover a compatibilização entre o desenvolvimento socioeconómico e a conservação da Natureza e da diversidade biológica, ao serviço da qualidade de vida das populações e das gerações futuras. Os incêndios florestais são um dos factores responsáveis pela alteração dos valores ecológicos e económicos, pela degradação da paisagem e dos ecossistemas florestais nacionais. Na RNAP, o número de incêndios e de área ardida tem sofrido um aumento considerável desde 1992, com uma área média ardida de ha/ano, tendo atingido a situação extreme em 2003, com ha de área ardida, cerca de 1/4 da área total ardida nestes últimos 13 anos. Desde 1992, que esta instituição compila informação sobre os incêndios rurais na RNAP através da elaboração periódica de Relatórios anuais sobre Incêndios Florestais na RNAP, para a qual a colaboração das Áreas Protegidas é fundamental na obtenção de resultados fiáveis e credíveis. Esta análise contínua e anual permite acompanhar a evolução do fenómeno e criar bases para definição de estratégias para acções de prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção em incêndios florestais. No presente relatório faz-se uma análise dos níveis de actuação do ICN na prevenção, na vigilância, na detecção e na 1ª intervenção nos incêndios florestais na RNAP, dos impactos deste fenómeno durante o ano de 2004 na RNAP, bem como uma análise comparativa com os últimos 13 anos, e ainda o impacto dos incêndios na Rede Natura 2000, através de dados cedidos pela Direcção Geral dos Recursos Florestais. 1 A RNAP ocupa actualmente cerca de ha que se distribuem por: 1 Parque Nacional, 12 Parques Naturais, 9 Reservas Naturais, 3 Paisagens Protegidas, 4 Paisagens Protegidas de Interesse Regional, 8 Sítios Classificados e 4 Monumentos Naturais; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 5/65

6 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN A actuação do ICN ao nível da prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção nos incêndios rurais 2 O Instituto da Conservação da Natureza (ICN), como responsável pela gestão das Áreas Protegidas de interesse nacional, define periodicamente estratégias, nomeadamente, de prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção em incêndios florestais, cujo principal objectivo é a conservação da natureza e da biodiversidade. 2.1 Plano de actuação do ICN em 2004 O ICN, em 2004, criou uma Estrutura de Coordenação Nacional com vista a agilizar a definição e implementação da estratégia de prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção em incêndios florestais na RNAP. Em 2004, o plano de actuação do ICN integrou as seguintes medidas e acções: Articulação e cooperação com diversas entidades num processo para melhorar a eficiência no terreno, por exemplo: i) Articulação, através de protocolos, com associações e autarquias no interior das AP s, detentoras de equipes de sapadores florestais para execução de acções de beneficiação de infra-estruturas florestais, silvicultura preventiva, vigilância, 1ª intervenção e apoio ao combate. Na RNAP existem 36 equipes de sapadores florestais, das quais cerca de metade (19) têm um protocolo de articulação, anual ou parcial (meses críticos), com o ICN; ii) Articulação entre as equipes de protecção florestal, fiscalização, vigilância e 1ª intervenção com as corporações de bombeiros e outras entidades de modo a optimizar as acções no terreno. Nomeadamente, através da presença em Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI); iii) Articulação entre o Instituto Português da Juventude, do Ambiente, Conservação da Natureza e Direcção Geral dos Recursos Florestais para a execução dum projecto transversal Voluntariado para as Florestas; 2 DGF, Incêndio rural - Incêndio que atingiu uma zona florestal, agrícola ou de inculto. Exclui todos os terrenos considerados urbanos ou industrais. Não existe qualquer limitação na dimensão; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 6/65

7 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN iv) Articulação, nas AP s transfronteiriças, com os serviços congéneres espanhóis Elaboração de Planos Prévios de Intervenção em Incêndios Florestais (PPIIF) e de Relatórios sobre Incêndios Rurais na RNAP i) PPIIF discrimina meios e entidades envolvidas na vigilância, detecção, 1ª intervenção e apoio a combate a incêndios, bem como a sua articulação dentro dos limites de cada AP. As Cartas de Prioridade de Intervenção em Incêndios Florestais, são parte integrante do PPIIF, e contêm informação geo-referenciada, sobre as áreas com intervenção prioritária em caso de incêndio, com os limites das áreas prioritárias de conservação, os principais pontos de água, postos de vigia, etc.; ii) Elaboração de 3 Relatórios Intercalares sobre Incêndios Rurais, durante o periodo critico (Junho-Outubro) e elaboração de pontos de situação diários; iii) Relatório Anual sobre Incêndios Florestais ocorridos na RNAP ; Meios Humanos e materiais envolvidos no dispositivo de vigilância, detecção e 1ª intervenção i) Estrutura de Coordenação Nacional (anexo 1); ii) A gestão de 18 Postos de Vigia dentro dos limites da Rede Nacional de Áreas Protegidas, com 51 elementos afectos ao seu funcionamento; iii) Equipes do ICN com funções de prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção 3 Equipes de protecção florestal 3 com 12 elementos afectos ao seu funcionamento; 22 Equipas sazonais de vigilância e 1ª intervenção 4 com 84 elementos afectos ao seu funcionamento; 20 Equipas de fiscalização e vigilância 5 com 84 elementos afectos ao seu funcionamento. 3 As equipes de protecção florestal da AP são equipes anuais e têm por objecto efectuar acções de prevenção dos incêndios florestais através de acções de silvicultura preventiva. Estas equipes são constituídas por pessoal contratado para o efeito e deslocam-se em viaturas ligeiras todo-o-terreno. Durante a época de fogos as viaturas são equipadas com Kit e outro material de 1ª intervenção; 4 As equipes de vigilância e 1ª intervenção da AP são equipes sazonais durante a época normal de incêndios e têm por objecto efectuar acções de vigilância e 1ª intervenção. Estas equipes são constituídas por, Vigilantes da Natureza e pessoal contratado para o efeito. As acções de vigilância e 1ª intervenção são asseguradas por viaturas ligeiras todo-o-terreno, equipadas com Kit e outro material de 1ª intervenção; 5 As equipes de fiscalização e vigilância são equipes sazonais que durante a época normal de incêndios e têm por objecto efectuar acções de patrulhamento, fiscalização, vigilância e dissuasão. Estas equipes são constituídas por Vigilantes da Natureza e pessoal contratado para o efeito. Identificar igualmente o nº total de elementos que constituem a totalidade destas equipas INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 7/65

8 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Articulação e cooperação com diversas entidades no planeamento das acções e do território ao nível da defesa da floresta e das populações contra incêndios florestais i) Participação na Comissão Nacional e Regionais para a elaboração do Plano Nacional de Reflorestação para as áreas ardidas em 2003 (RCM nº17/2004, 04/02); ii) Participação, como antena institucional, na elaboração, do Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, da competência da Agência para a Prevenção de Incêndios Florestais (APIF); iii) Participação na elaboração dos Planos Municipais de Defesa da Floresta contra Incêndios, através da presença nas CMDFCI; iv) Participação no concelho de representantes do APIF; v) Participação na Célula de Apoio à Decisão do Sistema de Comando Único para as acções de vigilancia, detecção e combate a Incêndios Florestais dirigido pelo Sr. Ministro da Administração Interna; vi) Articulação com o Centro Nacional de Operações de Socorro (CDOS); vii) Articulação com o Centro Distrital de Operações de Socorro (CNOS). 3 Os Incêndios Rurais na RNAP, em 2004 A DEP/DSCN, actualmente, coordena, uniformiza, analisa e divulga a informação mensal 6 e anual sobre os incêndios rurais nas Áreas Protegidas 7 e em outras áreas que se encontram sob gestão do ICN (513 ha): Reserva Botânica do Cambarinho, Mata Nacional das Dunas de Vila Real de S.to António e Mata Nacional de Vale de Canas. Os interlocutores para os assuntos florestais das AP s recolhem, durante todo o ano, um conjunto de elementos sobre cada incêndio rural que ocorre dentro dos limites da sua Área Protegida e no final do ano compilam essa informação na Ficha para o Relatório Anual de Incêndios Rurais (Anexo 2). 6 Apenas durante «Período crítico» de 1 de Julho a 30 de Setembro, durante o qual vigoram medidas especiais de prevenção contra incêndios florestais, por força de circunstâncias meteorológicas excepcionais, este período pode ser alterado por portaria do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas alínea f) do Artº 3º do Dec.-Lei nº156/2004 de 30/06; 7 Nas AP s onde este fenómeno não tem expressão a intervenção é pontual. Por ex. na Reserva Natural das Berlengas, nos Monumentos Naturais, Sítios Classificados; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 8/65

9 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN A informação compilada por cada AP pode ter origem via: 1) CDOS/CPD 8 ; 2) recolha interna; 3) ambas. As AP s maioritariamente recolhem informação junto do CDOS/CPD e depois validam esta informação, quer através de dados que tenham sido recolhidos pela AP durante a intervenção no incêndio, quer através de confirmação de dados à posteriori. No entanto existem AP s que, pela escassez de recursos e/ou pela grande incidência deste fenómeno, só validam os elementos do CCO/CCS acima de uma determinada área. No presente relatório é de salientar a baixa percentagem de elementos sem registo sobre as características individuais de cada incêndio, permitindo assim uma análise mais coerente e completa das possíveis tendências e/ou padrões de ocorrência e propagação dos incêndios florestais. Apenas algumas características dos incêndios a percentagem de elementos sem registo é elevada, nomeadamente, o tipo de causa, o tipo de detecção, a existência de rescaldo e de reacendimento. Este tipo de informação está intimamente dependente dos dados disponibilizados pelos CDOS/CPD. No futuro, por forma a optimizar a articulação e partilha de dados seria importante estabelecer uma coordenação nacional ao nível da recolha, aferição e partilha de elementos sobre os incêndios florestais. 8 Centro Distrital de Operações de Socorro/ Centro de Prevenção e Detecção, do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Agricultura, respectivamente, que coordena e centraliza regionalmente toda a informação sobre incêndios florestais durante a época de incêndios; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 9/65

10 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Número de Incêndios 9 e Área Ardida 10 desde 1992 Como se pode observar pelo gráfico 1 e tabela 1, o número de incêndios e de área ardida tem sofrido um aumento considerável desde Segundo, Vélez, 2001, a tendência crescente da área ardida e do número de ocorrências de incêndios florestais são explicadas, pelo menos em parte, por factores socio-economicos ligados ao meio rural. Ano 11 Área Ardida (ha) nº incêndios , , , , , , , , , , , , , Total , Média anual últimos 13 anos 9 647, Média anual últimos 10 anos , Média anual últimos 5 anos , Tabela 1 Evolução do nº de incêndios e da área ardida, na RNAP Nacional e outras áreas sob gestão do ICN, de 1992 a 2004 Os valores máximos de ocorrências de incêndios rurais foram atingidos nos anos de 1998, 2000 e Embora os anos mais recentes pareçam indicar uma ligeira tendência de descida, registam ainda níveis elevados. 9 Nº total de incêndios (incêndios florestais, agrícolas) ocorridos dentro dos limites da AP; 10 Área (ha) total ardida dentro dos limites da AP; 11 Desde 1992 foram criadas quatro novas Áreas Protegidas (PNVG, PNDI, PNTI e RNLSAS) que traduziu um aumento de cerca de ha sob gestão do ICN; 12 O PNVG foi criado em 1995, Decreto Regulamentar n.º 28/95 de 18 de Novembro; 13 O PNDI foi criado em 1998, Decreto Regulamentar n.º 8/98 de 11 de Maio; 14 O PNTI e a RNLSAS foram criados em 2000, respectivamente pelo Decreto Regulamentar n.º 9/2000 de 18 de Agosto e Decreto Regulamentar n.º 10/2000 de 22 de Agosto; 15 O PNSC remeteu-nos os dados referentes aos incêndios rurais já na fase de revisão do relatório, uma vez que as alterações não eram muito relevantes e que obrigaria a uma reformulação total do relatório, manteve-se a análise do PNSC com base nos valores do relatório intercalar Janeiro a Outubro. De salientar que com esta nova informação para o PNSC a área ardida total para a RNAP foi 6469,4 ha e o numero de incêndios 580; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 10/65

11 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Os valores máximos de área ardida foram atingidos nos anos de 2003, 2000 e Durante o ano de 2004 arderam 6 458,10 ha, em 552 incêndios rurais, valor de área ardida bastante inferior à média anual obtida para os últimos 13 anos (9 647,81 ha). Gráfico 1 - Evolução do número de incêndios e da área ardida, na RNAP Nacional e outras áreas sob gestão do ICN, de 1992 a 2004 Evolução do Número de Incêndios e da Área Ardida na RNAP, de 1992 a Area Ardida (ha) nº incêndios 1.1 Número de Incêndios e Área Ardida, em APCN em 2004 A discriminação da informação sobre o número de incêndios e a área ardida ocorridos em Áreas Prioritárias para a Conservação da Natureza 16 (APCN) iniciou-se em 2001, e em 2004 arderam 1 843,5 ha, cerca de 30% da área total ardida, valor inferior à média anual registada para o período 2001/2003, alertando para o de facto de 2003 ter sido um ano catastrófico. 16 As áreas prioritárias em termos de conservação da natureza identificam-se com Áreas Prioritárias para a Conservação da Natureza ou Áreas de Ambiente Natural, no caso de existir Plano de Ordenamento. Estas áreas encontram-se delimitadas nas Cartas de Prioridade de Intervenção em Incêndios Florestais de cada AP. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 11/65

12 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN nº incêndios em APCN área ardida em APCN Área Protegida (%) média (01-03) 2004 (ha) 2004 (%) média (01-03) (ha) Obs. PNPG 17 0,00 13,3 32,1 1,74 95,7 PNM 0,00 14,7 298,7 16,20 340,7 PNAL 12 92,31 12,3 237,4 12,88 32,4 PNSE 0 0,00 6,0 0,0 0,00 569,3 PNSAC 17 0,00 22,3 447,7 24, ,7 Anexo 4 PNAR 17 0,00 0,0 395,0 21,43 0,0 PNSSM 0,00 5,0 25,0 1, ,1 PNSC 17 0,00 11,0 44,1 2,39 24,0 Habitats afectados recuperam facilmente PNRF 0,00 0,7 173,0 9,38 66,7 Anexo 4 PNVG 0,00 0,0 189,6 10,28 130,0 PNDI 7,69 41,0 0,0 0,00 448,5 RNSM 0 0,00 0,0 0,0 0,00 4,2 RNET 0 0,00 0,3 0,0 0,00 0,9 RNPB 0,00 1,3 0,5 0,03 4,3 PPAFCC 0,00 1,0 0,3 0,02 0,0 Reserva Botânica dos Medos TOTAL ,00 129,0 1843,5 100, ,3 Tabela 2 - Área ardida e nº de incêndios em Area Prioritária para a Conservação da Natureza, 2004 Área Ardida (ha) em Área Prioritária para a Conservação da Natureza (APCN), 2004 PNSC 44,1 ha PNSSM 25 ha PNRF PNVG 189,6 ha 173 ha 395,0 ha 13,3 ha PNPG PNM 298,7 ha 237,4 ha PNAR 447,7 ha PNAL PNSAC Gráfico 2 - Área ardida em Área Prioritária para a Conservação da Natureza, 2004 No PNSAC a área ardida em APCN foi 45% da área total ardida no PNSAC (1000,6 ha). No PNAR a área ardida em APCN foi 36% da área total ardida no PNAR (1178,7 ha). No PNM a área ardida em APCN foi 65% da área total ardida no PNM (458,2 ha). 17 DEP/DSCN/ICN, 2004; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 12/65

13 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Distribuição Mensal do Número de Incêndios e da Área Ardida Neste ponto faz-se a análise mensal da distribuição do nº de incêndios e da área ardida do conjunto total das AP s - gráfico 3 e tabela 3 - e evidenciam-se as AP s mais atingidas pelos incêndios, por mês gráfico 4 e 5. Mês 2004 (ha) Área Ardida 2004 (%) Média (99-03) (ha) área ardida 18 (ha) 2004 nº incêndios 2004 (%) Média (99-03) nº incêndios 19 Jan. 19,00 0,29 29,5-10,5 3 0, Fev. 137,31 2,13 145,1-7,8 51 9, Mar. 93,62 1,45 734,8-641,2 41 7, Abr. 48,72 0,75 57,9-9,2 26 4, Maio 10,32 0,16 33,6-23,3 10 1, Jun. 738,63 11,44 605,2 133,4 49 8, Jul ,12 64, , , , Ago. 76,98 1, , , , Set. 725,97 11, , , , Out. 433,44 6,71 85,4 348,1 45 8, Nov. 0,00 0,00 96,9-96,9 0 0, Dez. 21,00 0,33 73,4-52,4 2 0, S/ reg. 0,00 0,00 446,1-446,1 0 0, Total 6 458, , , , Tabela 3 Evolução mensal do nº de incêndios e da área ardida, total e percentual, e respectivas médias (99-03) Evolução mensal do nº de incêndios e da área ardida, 2004, e respectivas médias hectares (ha) 9000,0 8000,0 7000,0 6000,0 5000,0 4000,0 3000,0 2000,0 1000,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ag. Set Out Nov Dez s/reg nº incêndios área ardida (ha) 2004 área média ardida (ha) 99/03 nº de incêndios 2004 nº médio de fogos 99/03 Gráfico 3 - Evolução mensal do nº de incêndios e da área ardida 18 área ardida = área ardida em 2004 área média ardida nº incêndios = nº incêndios em 2004 nº médio incêndios INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 13/65

14 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Da análise do gráfico 3, 4 e 5 e da tabela 3 verificou-se que no ano de 2004: 1. Nos meses de Julho a Setembro ardeu cerca de 77% de área total ardida e registaram-se cerca de 59% do número total de incêndios, estes meses coincidem com o período crítico, definido no DL 156/2004, altura em que há maior probabilidade de ocorrerem condições meteorológicas 20 que favorecem a propagação de incêndios: 2. Os meses mais problemáticos em termos de incêndios, em 2004, foram Julho, Junho, Setembro e Outubro e com valores relativamente atípicos se compararmos com as médias dos últimos 5 anos (99/03), em que normalmente o mês mais problemático é o Agosto, seguido de Julho e Setembro e depois mais ou menos ao mesmo nível Março e Junho; no mês de Julho a área ardida (4 153,12 ha) foi muito superior à média dos últimos 5 anos, área ardida = 2 121,4 ha. nos meses de Agosto e Setembro, verificaram-se condições meteorológicas atípicas que levaram a uma grande diminuição da área ardida. A área ardida do mês de Agosto (76,98 ha) foi muito inferior há média anual dos últimos 5 anos (8 126,5 ha) e o mês de Setembro também embora com uma diferença menor ( área ardida = ,7 ha); no mês de Junho e Outubro a área ardida (738,63 ha e 433,4 ha) foi superior à média dos últimos 5 anos, área ardida Jun= 133,4 ha e área ardida Out= 348,1 ha. 20 Segundo Macedo, 1993, a eclosão de incêndios florestais é mais frequente na estação quente ou em períodos em que a temperatura tem valores anormais, onde a combinação de temperaturas elevadas e baixa humidade relativa do ar, levam a secas prolongadas, provocando uma rápida diminuição do teor de humidade dos combustíveis mortos e um abaixamento do teor de humidade dos combustíveis vivos, tornando-os assim mais susceptíveis à ignição e propagação dos incêndios florestais; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 14/65

15 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP 2004 Distribuição da área ardida (ha) mensal, por Área Protegida ,0 4000,0 3750,0 3500,0 3250,0 3000,0 2750,0 2500,0 2250,0 2000,0 1750,0 1500,0 1250,0 1000,0 750,0 500,0 250,0 0,0 1279,4 1178,0 878,0 338,0 487,9 115,0 139,5 256,4 215 Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ag. Set Out Nov Dez s/reg PPAFCC RNSCMVRSA RNPB RNET RNLSAS RNSM PNTI PNDI PNVG PNRF PNSC PNSACV PNSSM PNAR PNSAC PNSE PNAL PNM PNPG Gráfico 4 - Distribuição mensal da área ardida, por Área Protegida 21 o valor máximo de área ardida registou-se em Julho, 4153,12 ha, que corresponde a 64% da área total ardida durante As três AP s que mais contribuíram foram: o PNSAC com 878,0 ha de área ardida (21% da área ardida em Julho), o PNAR com 1 178,7 ha de área ardida (28% da área ardida em Julho) e o PNVG com 1 279,4 ha de área ardida (31% da área ardida em Julho); 21 Neste gráfico não foram incluídas as áreas protegidas que não registaram incêndios (RNES, RNPA, RNDSJ, PPSA e PNSACV); INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 15/65

16 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN o valor máximo do nº de incêndios registou-se em Julho, 173 incêndios, que corresponde a 31% do nº total de incêndios durante As três AP s que mais contribuíram foram: o PNSE com 40 incêndios (23% dos incêndios ocorridos em Julho), o PNDI com 28 incêndios (16% dos incêndios ocorridos em Julho) e o PNSAC e PNPG com 23 incêndios (13% dos incêndios ocorridos em Julho) Distribuição do nº de incêndios mensal, por Área Protegida PPAFCC RNSCMVRSA RNPB nº incêndios RNET RNLSAS RNSM PNTI PNDI PNVG PNRF PNSC PNSACV PNSSM PNAR PNSAC PNSE PNAL PNM PNPG Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ag. Set Out Nov Dez s/reg Gráfico 5 - Distribuição do número de incêndios por Área Protegida INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 16/65

17 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Número de Incêndios e Área Ardida, por Área Protegida Na tabela 4 e no gráfico 6, faz-se uma análise comparativa do n.º de incêndios e da área ardida, entre o ano de 2004 e os valores médios anuais para os últimos 12 anos (1992 a 2003). No Anexo 3 faz-se uma análise detalhada da evolução da área ardida e n.º de incêndios por Área Protegida desde 1992 a Na RNAP houve uma redução quer do número de incêndios ( nº incêndios= - 116) quer da área ardida ( área ardida = 3 454,21 ha) relativamente à média anual dos últimos 12 anos. Área Protegida Área da AP (ha) 2004 nº incêndios área ardida 2004 (%) média (92-03) nº incêndios (ha) 2004 (%) média (92-03) (ha) área ardida 23 (ha) PNPG , , ,68 7,27 763,48-293,80 PNM , , ,16 7, , ,70 PNAL ,0 28 5, ,43 3,68 149,44 87,99 PNSE , , ,00 4, , ,48 PNSAC ,0 48 8, ,60 15,49 773,11 227,49 PNAR ,0 6 1, ,70 18,25 11, ,28 PNSSM 29694,0 38 6, ,55 0,78 894,24-843,69 PNSACV ,0 6 1, ,00 1,56 552,73-451,73 PNSC , , ,52 0,81 115,47-62,95 PNRF ,0 2 0, ,00 2,68 21,79 151,21 PNVG ,0 7 1, ,27 27,37 323, ,78 PNDI , , ,60 10, ,73-873,13 PNTI ,0 2 0, ,45 0,67 202,32-158,87 RNSM ,0 0 0, ,00 0,00 104,66-104,66 RNET ,0 0 0, ,00 0,00 0,11-0,11 RNES ,0 0 0, ,00 0,00 0,06-0,06 RNPB 529,0 1 0, ,50 0,01 1,08-0,58 RNSCM 2 089,0 0 0, ,00 0,00 1,61-1,61 RNDSJ 666,0 0 0, ,00 0,00 16,67-16,67 RNPA 580,0 0 0, ,00 0,00 0,00 0,00 RNLSAS 5 370,0 4 0, ,06 0,02 0,53 0,53 PPSA 373,0 0 0, ,00 0,00 5,04-5,04 PPAFCC 1 570,0 5 0, ,83 0,01 10,01-9,18 PPLE 440,0 0 0, ,00 0,00 0,08-0,08 SCAA 266,4 0 0, ,00 0,00 SCAMB 867,8 0 0,0 0,00 0,00 TOTAL , , ,36 99, , ,21 Tabela 4 - Número de incêndios e área ardida por Área Protegida 22 nº incêndios = nº incêndios nº médio incêndios 92/03; 23 área ardida = área ardida área média ardida 92/03; 24 DEP/DSCN/ICN, Os valores finais do PNSC são área ardida=64 ha e nº de incêndios=95 explicação na nota de rodapé nº15; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 17/65

18 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Distribuição do nº de incêndios e da área ardida por Área Protegida, relativamente à média dos últimos 12 anos (92/03) hectares (ha) 4000,0 3500,0 3000,0 2500,0 2000,0 1500,0 1000,0 500,0 0, nº incêndios área ardida 2004 área média ardida 92/03 nº de incêndios 2004 nº médio incêndios 92/03 Gráfico 6 - Distribuição da área ardida (ha) e do nº de incêndios por Área Protegida Da análise da tabela 4, do anexo 3 e do gráfico 5, verifica-se que Nos últimos 13 anos, ver anexo 3, a única AP que nunca teve nenhum fogo foi a RNPA; as AP com menos de 50 ha de área média anual ardida foram PNRF, RNET, RNES, RNDSJ, RNSCM, RNLSAS, RNPB, PPSA, PPAFCC e PPLE; e as AP com área média anual ardida superior a ha são o PNSE, PNM e PNDI; Em 2004 não se registaram incêndios nas seguintes AP s: RNSM, RNET, RNES, RNSCM, RNDSJ, RNPA, PPSA; PPLE, SCAA e SCAMB. Arderam 6 455,36 ha na RNAP e as AP s mais atingidas foram, por ordem decrescente: 1. o PNVG com 1 767,27 ha (27% da área total ardida). O PNVG, em 2004, atingiu o valor mais elevado de área ardida desde a sua criação - anexo 3; 2. o PNAR com 1 178,70 ha (18% da área total ardida). A área média ardida para o PNAR nos últimos 12 anos (92/03) foi cerca 12 ha/ano tabela 4 3. o PNSAC com 1000,6 ha (16% da área total ardida). A área média ardida para o PNSAC nos últimos 12 anos (92/03) foi cerca 896 ha/ano tabela 4; O PNSE registou o valor mais baixo de área ardida dos últimos 12 anos anexo 3; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 18/65

19 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Registaram-se 545 incêndios de incêndios florestais na RNAP e as AP s mais atingidas foram, por ordem decrescente: 1. o PNPG com 123 incêndios (22% do n.º total de incêndios), este valor é superior à média dos últimos 12 anos, nº incêndios PNPG=43; 2. o PNSE com 77 incêndios (14% do n.º total de incêndios) este valor é inferior à média dos últimos 12 anos, nº incêndios PNSE=- 117; 3. o PNDI com 72 incêndios (13% do n.º total de incêndios) este valor é inferior à média anual do numero de incêndios ocorridos desde a sua criação(1998). As AP s que são mais problemáticas em termos de ocorrência e propagação de incêndios rurais têm algumas características em comum: AP de grande dimensão com ocupação florestal e de matos/incultos significativa, zonas que se tem verificado fenómenos de migração da população, que provoca um abandono das propriedades e de práticas tradicionais de uso da terra que evitavam acumulação de combustíveis em grandes áreas continuas. São zonas em que o aumento da pressão do meio urbano e agrícola sobre os espaços silvestres (renovação de pastagens, zonas recreativos e de lazer, etc.) levam a uma maior probabilidade de descuidos e negligência Número de Incêndios e Área Ardida, em áreas sob gestão do ICN que não Áreas Protegidas O ICN tem sob sua jurisdição áreas que se não situam dentro dos limites da RNAP, e que pelas suas particularidades, merecem alguma atenção no que diz respeito à prevenção, vigilância, detecção e 1ª intervenção em incêndios florestais, nomeadamente na Mata Nacional de Vale Canas 25 (MNVC), na Mata Nacional das Dunas de Vila Real de Santo António e Castro Marim 26 (MNDVRSACM) e na Reserva Botânica Integral do Cambarinho 27 (RBIC). Durante o ano de 2004 apenas a MNDVRSACM teve registo de ocorrências, a área ardida correspondeu a 1,3% da área ardida total em áreas sob jurisdição do ICN: Nome Área (ha) 2004 nº incêndios área ardida média (99-03) 2004 (ha) Média (99-03) (ha) MNDVRSACM ,74 0,88 25 Despacho Conjunto MPAT/MAPA de 20 de Agosto de 1986; 26 Despacho Conjunto MPAT/MAPA de 20 de Agosto de 1986; 27 Dec.-Lei nº364/71 de 25 de Agosto; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 19/65

20 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Número de Incêndios e Área Ardida por Classe de Área Ardida Neste ponto analisa-se: i) a distribuição do número de incêndios e da área ardida por classes de área; ii) comparativamente os valores obtidos em 2004 e a média anual dos últimos 5 anos; iii) a distribuição por classe de área por AP. Gráfico 7 - Distribuição do nº de incêndios e da área ardida, por classe de área Distribuição do nº de incêndios e da área ardida, por classe de área, e respectivas médias 2004 hectares (ha) 6500, , , , , , , , , , , ,00 500,00 0,00 ]0,1] ]1,5] ]5,20] ]20,100] >100 S/registo nº incêndios área ardida 2004 área média ardida 99/03 nº de incêndios 2004 nº médio de incêndios 99/03 nº incêndios área ardida Classe (ha) 2004 Média nº Média área ardida (ha) 2004 (%) (%) (99-03) incêndios (99-03) (ha) ]0,1] , ,48 1,8 136,09-22,61 ]1,5] , ,24 4,8 337,51-30,27 ]5,20] 42 7, ,92 6,2 545,71-146,79 ]20,100] 18 3, ,25 7, ,64-816,39 > , ,50 71, , ,18 S/registo 19 3, ,71 8,1 514,54 11,17 Total , ,10 100, , ,72 Tabela 5 - Nº de incêndios e área ardida, por classe de área INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 20/65

21 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Da análise do gráfico 7 e da tabela 5 verifica-se que: 1. A percentagem área ardida sem referência de dimensão corresponde a cerca de 8,1% da área total ardida e do nº de incêndios a cerca de 3,5 %; 2. Cerca de 80% da área ardida (5113 ha) ocorreram em 31 incêndios com área superior a 20 ha e correspondem apenas a 6% do n.º total de incêndios registados: Cerca de 72% da área total ardida (4615,5 ha) ocorreram em 13 incêndios com área superior a 100 ha (2,5 %). 3. Cerca de 83 % do número de incêndios registados (460 incêndios) tiveram área inferior a 5 ha e correspondem a apenas 7 % da área total ardida: Cerca de 62% do número total de incêndios com área inferior a 1 ha (343 incêndios) correspondeu a 1,8% (113,5 ha) de área total ardida, ou seja, a percentagem do nº de fogachos (incêndios cuja área ardida é inferior a 1 ha) é, em geral, bastante elevada e corresponde a valores de área ardida muito baixos; Distribuição do nº de incêndios por Classe de Área, por Área Protegida, nº incêndios ]0,1] ]1,5] ]5,20] ]20,100] >100 s/ registo PPLE PPAFCC RNLSAS RNSCMVRSA RNPB RNET RNSM PNTI PNDI PNVG PNRF PNSC PNSACV PNSSM PNAR PNSAC PNSE PNAL PNM PNPG Gráfico 8 - Distribuição do nº de incêndios por classe de área ardida, por Área Protegida INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 21/65

22 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP 2004 Da análise dos gráfico 7 e 8 verifica-se que: o maior nº de fogachos (incêndios com área inferior a 1 ha) ocorreram nas seguintes AP s: i) no PNSE registaram-se 61 fogachos, 80% do nº total de incêndios ocorridos no PNSE; ii) no PNSC registaram-se 44 fogachos, 66% do nº total de incêndios ocorridos no PNSC; As AP onde ocorreram incêndios com área ardida superior a 100 ha foram: PNVG (1727,9ha), PNAR (1 137,7 ha), o PNSAC (872,6 ha), PNSE (208,0 ha), PNM (199,3 há), PNRF (170,0 ha). Distribuição da área ardida por Classe de Área, por Área Protegida, ,0 hectares (ha) 3250,0 3000,0 2750,0 2500,0 2250,0 2000,0 1750,0 1500,0 1250,0 1000,0 750,0 500,0 250,0 0,0 136,0 109,0 1727,9 170, ,7 872,6 208,0 194,3 199,3 ]0,1] ]1,5] ]5,20] ]20,100] >100 s/ registo PPLE PPAFCC RNLSAS RNSCMVRSA RNPB RNET RNSM PNTI PNDI PNVG PNRF PNSC PNSACV PNSSM PNAR PNSAC PNSE PNAL PNM PNPG Gráfico 9 - Distribuição da área ardida por classe de área, por Área Protegida INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 22/65

23 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Número de Incêndios por Tipo de Regime de Propriedade Em 2004, na RNAP, o número de incêndios atingiu na mesma proporção propriedades públicas ou privadas. O nº de incêndios em área publica ou baldios deve-se em grande parte ao nº de incêndios ocorridos no PNPG - 65% do nº total de incêndios. Tipo de Propriedade nº incêndios (%) Média (99-03) Prop pub ou bald ,97 73 Prop priv , Simult prop pub/priv 50 9,06 30 Sem registo , TOTAL , Tabela 6 - Distribuição do número de incêndios por regime de propriedade Distribuição do nº de incêndios por Regime de Propriedade, por Área Protegida, PPLE 160 PPAFCC RNLSAS nº incêndios RNSCMVRSA RNPB RNET RNSM PNTI PNDI PNVG PNRF PNSC PNSACV PNSSM PNAR PNSAC 20 0 Prop pub ou bald 37 Prop priv 48 Simult prop pub/priv 0 Sem registo PNSE PNAL PNM PNPG Gráfico 10 - Distribuição do nº de incêndios por regime de propriedade, por Área Protegida INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 23/65

24 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Área Ardida por Tipo de Ocupação do Solo Os critérios estabelecidos para o levantamento da informação sobre o tipo de ocupação do solo ardida tem por base a adopção da codificação contemplada na edição conjunta da Direcção Geral das Florestas e do Serviço Nacional de Bombeiros Classificação de incêndios florestais - manual do utilizador (Carvalho et al., 2001). Durante o ano de 2004, cerca de 59% (3 793,17 ha) e 5,6% (363,71 ha) da área total ardida era, respectivamente, Área Florestal 28 (Área arborizada 29 + Incultos 30 ) e Área Agrícola 31. A área ardida sem registo de tipo de ocupação florestal em 2004 representa cerca de 36% da área total ardida (2 301,22 ha). Tipo de Área Ardida Ocupação do Solo 2004 (ha) 2004(%) Média (99-03) (ha) Agrícola 363,71 5,63 447,39 Florestal 3 793,17 58, ,62 s/registo 2 301,22 35, ,93 Total 6 458,10 100, ,45 Tabela 7 - Distribuição da área ardida por tipo de ocupação de solo Distribuição da área ardida (ha) por tipo de ocupação de solo, 2004 Agrícola s/registo 2301,2 363,7 3793,2 Florestal Gráfico 11 - Distribuição da área ardida por tipo de ocupação de solo 28 Carvalho et al., Incêndio Rural Florestal Incêndio que atingiu uma área florestal; Área Florestal área que se apresenta Arborizada ou Inculta; 29 Carvalho et al., Área arborizada Área com espécies arbóreas florestais, desde que estas apresentem um grau de coberto igual ou superior a 10% e ocupem uma área igual ou maior a 0,5 ha; 30 Carvalho et al., Inculto Terreno coberto com lenhosas ou herbáceas de porte arbustivo (mato) de origem natural, que não tem utilização agrícola nem está arborizado, podendo, contudo, apresentar alguma vegetação de porte arbóreo mas cujo grau de coberto seja inferior a 10% 31 Carvalho et al., Incêndio Rural Agrícola Incêndio que atinge uma área de silvado, restolho, pousio, pastagem ou outras áreas agrícolas.; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 24/65

25 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Incêndios Rurais Agrícolas Os tipos de áreas agrícolas mais atingidos por incêndios foram Outras (por ex. olival, olival com fenagem, vinha, etc.) e Pastagem (prados, pastagem permanente em superfície agrícola) e tiveram com maior expressão no PNVG e no PNSAC - gráfico 12. Tipo de Ocupação Agrícola Area Ardida 2004 (ha) 2004(%) Média (99-03) (ha) Silvado 2,74 0,75 0,01 Restolho 5,00 1,37 20,23 Pousio 0,00 0,00 2,48 Pastagem 60,90 16,75 77,22 Outras 295,06 81,13 155,96 TOTAL 363,71 100,00 611,29 Tabela 8 - Distribuição da área agrícola ardida Gráfico 12 - Distribuição da área agrícola ardida Distribuição da área agrícola ardida, por Área Protegida, ,00 280,00 hectares (ha) 260,00 240,00 220,00 200,00 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 16,0 181,4 70,0 PPLE PPAFCC RNLSAS RNSCMVRSA RNPB RNET RNSM PNTI PNDI PNVG PNRF PNSC PNSACV PNSSM PNAR PNSAC PNSE PNAL PNM PNPG 20,00 30,0 34,7 0,00 Silvado Restolho Pousio Pastagem Outras INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 25/65

26 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Incêndios Florestais Os incêndios florestais atingiram na mesma proporção a Área Arborizada e os Incultos, que apenas registam uma diferença de 4%, ao contrário do que aconteceu nos últimos anos em os Incultos 32 foram a ocupação mais afectada. A área ardida arborizada, na RNAP, em 2004, representa 3,6% da área ardida arborizada a nível nacional 33 e a área de incultos representa 2,7 %. O ecossistema florestal mais atingido na RNAP, em 2004, foram: povoamentos mistos 34, com 1 124,1 ha, o que corresponde a 30% da área florestal ardida (e a 57% da Área Arborizada); povoamentos de pinheiro-bravo (Pinus pinaster Ait.) que arderam 308,78 ha, cerca de 8% da área ardida total (e a 16% da Área Arborizada) e; povoamentos de carvalhos que arderam 286,36 ha, cerca de 8% da área florestal ardida ( e a 15% da Área Arborizada). Tabela Distribuição da área florestal ardida Tipo de Ocupação Florestal Area Ardida 2004 (ha) 2004(%) Média (99-03) (ha) Pb 308,78 8,14 574,05 Pm 49,54 1,31 476,16 Sb 28,50 0,75 10,42 Área Arborizada Ec 123,10 3,25 61,85 Az 36,50 0,96 199,35 Qc 286,36 7,55 158,60 Rd 3,00 0,08 21,25 Fd 6,70 0,18 58,83 Pov. Misto 1124,10 29, ,69 Outras 0,83 0, ,66 SUB-TOTAL (área arborizada) 1 967,41 51,87 682,99 Inculto (mato) 1 825,77 48, ,62 TOTAL (Área arborizada + incultos) 3 793,17 100, ,62 32 A média anual de área ardida na RNAP, 1999/2003, com Incultos é ha/ano e de Área Arborizada é 683 ha tabela área ardida arborizada a nível nacional = ha e a área ardida inculta a nível nacional = ha (valores provisórios) DGF,2004; 34 Carvalho et al., Povoamento Misto Quando várias espécies em presença, nenhuma atinge os 75% de coberto, considerando-se espécie dominante a que é responsável pela maior parte do coberto; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 26/65

27 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Do gráfico 13 e 14 verifica-se que as AP s em que, o tipo de ocupação do solo inculto foi mais atingido foram: i) PNAR (588 ha, 50% da área ardida no PNAR); ii) PNPG (368,4 ha, 78% da área ardida no PNPG), e; iii) PNM (296,3 ha, 65% da área ardida no PNM). Distribuição da área florestal ardida, por Área Protegida, ,0 1700,0 198,4 1600,0 1500,0 PPLE PPAFCC 1400,0 RNLSAS 1300,0 58 7,9 RNSCMVRSA 1200,0 1100,0 1000,0 900,0 800,0 171,0 248,0 700,0 600,0 500,0 400,0 900,6 96,3 296,3 300,0 200,0 100,0 0,0 141,1 66,5 94,1 49,5 368,4 Pb Pm Sb Ec Az Qc hectares (ha) Rd Fd Pov. Misto Outras Inculto (mato) RNPB RNET RNSM PNDI PNVG PNRF PNSC PNSACV PNSSM PNAR PNSAC 217,0 PNSE PNAL PNM PNPG Gráfico Distribuição da área florestal ardida por Área Protegida Do gráfico 13 e 14 verifica-se que as AP s em que, o tipo de ocupação do solo área arborizada foi mais atingida foram: i. PNSAC (900,6 ha, 90% da área ardida no PNSAC), em que o ecossistema florestal atingido foi Povoamentos Mistos (900,6 ha); ii. PNAR (229,7 ha, 20% da área ardida no PNAR), em que o principal ecossistema florestal atingido foi o carvalhal (217,0 ha); INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 27/65

28 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN iii. PNRF (171 ha, 99% da área ardida no PNRF), em que o ecossistema florestal atingido foi o pinhal bravo. Gráfico 14 - Tipo de ocupação do solo ardido por Área Protegida OcupaçãodosoloardidaporÁreaProtegida 1100,0 1000,0 900,0 800,0 700,0 600,0 500,0 400,0 300,0 200,0 100,0 0,0 hectares (ha )hectares (ha )hectares (ha )hectares (ha )Inculto (mato) 368,37 296,28 96,33 248,00 587,90 30,50 198,38 0,01 PNPG PNM PNAL PNSE PNSAC PNAR PNSSM PNSAC V PNRF PNVG PNTI RNLSA S Outras fl 0,00 0,00 0,00 0,00 Pov. Misto 0,00 0,00 9,00 900,60 6,00 1,00 171,00 36,00 0,00 Fd 0,00 0,00 0,00 6,70 0,00 0,00 Rd 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Qc 4,18 57,18 0,00 8,00 217,00 0,00 0,00 Az 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 36,00 0,00 Ec 0,00 0,00 0,00 80,00 0,00 43,10 0,00 Sb 0,00 0,00 0,00 0,50 18,00 0,00 10,00 0,00 Pm 0,00 0,00 0,00 0,00 49,54 0,00 Pb 94,13 66,50 141,10 6,00 1,00 0,00 0,05 Outras ag 0,00 34,70 0,00 2,00 70,00 4,00 2,00 181,35 0,00 1,01 Pastagem 0,00 0,00 0,00 30,00 14,55 0,00 16,00 0,35 0,00 Pousio 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Restolho 0,00 3,00 0,00 0,00 0,00 2,00 0,00 0,00 0,00 Silvado 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 28/65

29 Relatório sobre Incêndios Rurais, na RNAP e RN Número de Incêndios por Período de Ocorrência A distribuição de incêndios por classes horárias, pode ser um indicador para planear os horários e a quantidade de equipes de vigilância por período. Da análise do gráfico 14 e 15 e da tabela 10: o nº de incêndios sem registo de hora de eclosão do incêndio representa cerca de 21% do nº total de incêndios; a classe horária onde eclodiram um maior nº de incêndios foi entre as 15h e as 18h (149 incêndios), cerca de 27%, seguida do período entre as 12h e as 15h (116 incêndios), cerca de 21%; Distribuição do nº de fogos por classe horária, 2004 s/ registo ]24h,8h] 48 ]8h,12h] ]18h,24h] ]12h,15h] ]15h,18h] Gráfico 15 - Distribuição do nº de incêndios por classe horária Nº de incêndios Período de Ocorrência (%) Média (99-03) Nº incêndios/ nº de horas do periodo em 2004 ]24h,8h] 43 7, ]8h,12h] 48 8, ]12h,15h] , ]15h,18h] , ]18h,24h] 82 14, s/ registo ,7 301 TOTAL Tabela 10 - Distribuição do nº de incêndios por classe horária INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 29/65

30 Relatório sobre Incêndios Florestais, na RNAP 2004 Distribuição do nº de incêndios por Classe Horária, por Área Protegida, PPLE PPAFCC RNLSAS RNSCMVRSA RNPB RNET RNSM PNTI nº incêndios PNDI PNVG PNRF PNSC PNSACV PNSSM PNAR PNSAC PNSE PNAL PNM PNPG 0 ]24, 8] ]8,12] ]12, 15] ]15, 18] ]18, 24] s/registo Gráfico 16 - Distribuição do n.º de incêndios por período de ocorrência, por Área Protegida 3.8 Número de Incêndios por Tipo de Causa A classificação do número de incêndios por tipo de causa tem por base a adopção das categorias oficiais das causas dos incêndios, constante no documento Resumo da actividade do Corpo Nacional da Guarda Florestal na área dos incêndios florestais 2002, da DGF. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 30/65

31 Devido à elevada percentagem do número de incêndios sem registo (70%), a presente análise sobre a distribuição do número de incêndios por tipo de causa não é conclusiva. Tipo de Causa nº incêndios (%) Média (99-03) uso do fogo 8 1,45 72 acidentais 10 1,81 13 estruturais 0 0,00 1 incendiarismo 8 1,45 43 naturais 6 1,09 2 indeterminadas , s/registo , Total ,00 Tabela 11 - Distribuição do número de incêndios, por tipo de causa 3.9 Número de Incêndios por Tipo de Meios Utilizados na Detecção e 1ª Intervenção A origem destes elementos é bastante difusa devido à multiplicidade de intervenientes ao nível da Detecção, 1ª Intervenção e Combate, resultando na dificuldade de se registar correctamente qual a entidade que efectuou a Detecção e/ou a 1ª Intervenção, e quais as entidades que participaram na 1ª Intervenção/ Pré-Supressão. nº de % de média (99- Tipo de Detecção detecções detecções 03) postos de vigia 47 8,51 58 populares 51 9,24 50 brigadas (não ICN) 33 5,98 38 outros meios (não ICN) 95 17,21 32 brigadas e outros meios 30 5,43 46 do ICN sem registo , total de fogos ,00 Tabela 12 - Distribuição do número de incêndios por tipo de detecção O ICN, através de elementos das Áreas Protegidas detectou 30 incêndios, que corresponde a 5,4 % dos 552 incêndios rurais ocorridos em 2004 e participou em 152 incêndios ao nível de acções de apoio ao Combate e 1ª Intervenção, que corresponde a 28% dos 552 incêndios rurais ocorridos em INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 31/65

32 Meios de Combate e 1ª Intervenção nº intervenções % de intervenções média (99-03) AP , meios aéreos 42 7,61 49 brigadas helitransportadas 57 10,33 36 grupos especiais de intervenção 99 17,93 82 outros grupos de Bombeiros 31 5, sem registo 59 10,69 61 Tabela 13 - Distribuição do número de incêndios por tipo de meios de 1ª intervenção e/ou combate 3.10 Número de Incêndios com Reacendimento e Rescaldo Do número total de incêndios ocorridos em 2004, na RNAP, houve 1% (6 incêndios) com reacendimento e em 44 % (243 incêndios) dos incêndios foi feito rescaldo. No entanto, dada a elevada percentagem de elementos sem registo da existência de rescaldo a análise não é conclusiva. Número de Incêndios com reacendimento nº de incêndios nº de incêndios (%) Média (99-03) Nº incêndios com reacendimentos 6 1, Tabela 14 - Número de incêndios com reacendimento Número de incêndios com rescaldo nº incêndios nº de incêndios % Média (99-03) com rescaldo , sem rescaldo 0 0,00 8,5 sem registo , TOTAL ,00 Tabela Número de incêndios com rescaldo INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 32/65

33 2 Os Incêndios na Rede Natura Área ardida na Rede Natura 2000 No quadro 5 apresentam-se os valores de área ardida em Rede Natura Estes elementos foram fornecidos pela DGRF e são obtidos através de imagem de satélite MODIS. A utilização da imagem MODIS permite obter uma primeira avaliação da área queimada, para os incêndios superiores a 100 ha, sendo o erro associado cerca de 10%, que se justifica principalmente pela resolução da imagem (250 m). Tabela 16 - Áreas Ardidas em Rede Natura 2000 Fonte: Imagem MODIS até fim de Setembro. DGRF, Informação tratada por DI/ICN ZPE+SITIO Área ardida (ha) 2004 Sítio Alvão / Marão 1 607,5 Sítio Arade / Odelouca 6,8 Sítio Arrábida / Espichel 912,9 Sítio Cabrela 6,0 Sítio Caia 606,4 Sítio Caldeirão ,6 Sítio Fernão Ferro / Lagoa de Albufeira 133,1 Sítio Malcata 1 414,3 Sítio Monchique 1 346,9 Sítio Morais 377,2 Sítio Rios Sabor e Maçãs 6,7 Sítio São Mamede 273,6 Sítio Serra d'arga 13,0 Sítio Serra da Estrela 104,3 Sítio Serra de Montemuro 5 677,3 Sítio Serras da Peneda e Gerês 767,6 Sítio Serras de Aire e Candeeiros 688,8 Sítio Sicó / Alvaiazere 1 296,3 Sítio Valongo 74,0 ZPE Campo Maior + Sítio Caia 71,4 ZPE Campo Maior + Sítio São Mamede 344,0 ZPE Douro Internacional e Vale do Águeda 55,6 ZPE Lagoa Pequena + Sítio Fernão Ferro / Lagoa de Albufeira 4,6 ZPE Rios Sabor e Maçãs 503,8 ZPE Rios Sabor e Maçãs + Sítio Rios Sabor e Maçãs 521,0 ZPE Serra do Gerês 86,3 ZPE Serra do Gerês + Sítio Serras da Peneda e Gerês 656,1 ZPE Tejo Internacional, Erges e Pônsul 153,6 ZPE Vale do Guadiana 139,2 ZPE Vale do Guadiana + Sítio Guadiana 144,8 Área ardida total(ha) ,7 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 33/65

34 A área ardida em Rede Natura 2000, obtida através da Imagem MODIS, foi de ,7 ha. O Sitio Caldeirão foi o mais sacrificado com cerca de ,6 ha e o Sitio Serra de Montemuro com 5 677,3 ha. Da análise comparativa entre os dados do Satélite MODIS e os dados cartografados para as Áreas Protegidas, considerando o erro associado ao primeiro método, detectamos que: Os valores para a área ardida no Sítio Serra da Estrela e no Sítio Fernão Ferro/ Lagoa de Albufeira são derivados de um erro de interpretação de imagem, pois correspondem a planos de água; uma grande discrepância de valores da Imagem MODIS para o Sitio Guadiana+ZPE Vale do Guadiana (139,2 ha+144,8 ha) para os valores cartografados no terreno no PNVG (1 767,27 ha), com limites semelhantes. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 34/65

35 4 Conclusões Na Rede Nacional de Áreas Protegidas, durante o ano de 2004, arderam 6 458,1 ha em 552 incêndios rurais, embora os valores sejam inferiores à média dos últimos 13 anos (9 647,81 ha). Durante o ano de 2004 as AP s que não registaram incêndios foram: RNSM, RNET, RNES, RNSCM, RNDSJ, RNPA, PPSA; PPLE, SCAA e SCAMB e as que foram mais problemáticas em termos de ocorrência e propagação de incêndios rurais foram: o PNVG (1 767,27 ha) atingiu o valor mais elevado de área ardida desde a sua criação; o PNAR (1 178,70 ha), em que a área média ardida nos últimos 12 anos (92/03) foi cerca 12 ha/ano; o PNSAC (1000,6 ha). De referir que o PNSE registou o valor mais baixo de área ardida dos últimos 12 anos. As Áreas Prioritárias para a Conservação da Natureza (APCN), pela importância dos valores naturais e de conservação que nela encerram, a análise da extensão dos impactos causados pelos incêndios tomam particular destaque e atenção. Assim, seria importante que no âmbito das actividades das AP s fosse considerada a sua monitorização. A área ardida em área Prioritária para a Conservação da Natureza foi 1843,5 ha, cerca de 35% da área total ardida. As Áreas Protegidas mais atingidas foram: o PNSAC, com 447,7 ha (45% da área total ardida na AP), o PNAR, com 395,0 ha (36% da área total ardida na AP) e o PNM com 298,7 ha (65% da área total ardida na AP). Os incêndios rurais tiveram maior incidência durante os meses de Verão, de Julho a Setembro, ardeu cerca de 77% da área total ardida e registaram-se cerca de 59% do número total de incêndios, em que o valor máximo mensal de área ardida foi em Julho, 4 153,12 ha (64% da área total ardida durante 2004). Nos meses de Agosto e Setembro, verificaram-se condições meteorológicas atípicas que levaram a uma grande diminuição da área ardida. Quanto à hora de eclosão dos incêndios foi mais frequente entre as 15h e as 18h. No que diz respeito à dimensão dos incêndios rurais, cerca de 80% da área ardida (5 113 ha) ocorreram em 31 incêndios com área superior a 20 ha, enquanto cerca de 83% do número de incêndios com área inferior a 5 ha (460 incêndios) correspondem apenas a 6,6 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 35/65

36 ha da área total ardida. De salientar que, 72% da área total ardida (4 615,5 ha) ocorreram em 13 incêndios com área superior a 100 ha. Quanto ao tipo de ocupação do solo, cerca de 59% (3 793,17 ha) e 5,6% (363,71 ha) da área total ardida era, respectivamente, Área Florestal (Área Arborizada + Incultos) e Área Agrícola. Os tipos de áreas agrícolas mais atingidos por incêndios foram Outras culturas agrícolas e Pastagem. A Área Arborizada e os Incultos, que integram a ocupação florestal, foram identicamente atingidos pelos incêndios florestais, apenas registam uma diferença de 4%, ao contrário do que aconteceu nos últimos anos em os Incultos 35 são a ocupação mais afectada - a média anual de área ardida na RNAP, nos últimos 5 anos, com Incultos é ha/ano e de Área Arborizada é 683 ha/ano. O ecossistema florestal mais atingido na RNAP, em 2004, foram os povoamentos mistos, com 1124,1 ha, o que corresponde a 57% da Área Arborizada seguido, pelos povoamentos de pinheiro-bravo (Pinus pinaster Ait.) que arderam 308,8 ha, cerca de 16% da Área Arborizada e pelos carvalhais com 286,36 ha (15% da Área Arborizada). Quanto à detecção de incêndios há registo de as Áreas Protegidas terem detectado num total de 47 incêndios, que corresponde a 8,5 % dos 552 incêndios rurais ocorridos em No que diz respeito há participação das Áreas Protegidas ao nível do apoio ao Combate e 1ª Intervenção verificou-se num total de 152 incêndios, que corresponde a 28 % dos 552 incêndios rurais ocorridos em A área ardida em Rede Natura 2000, obtida através da Imagem MODIS, foi de ,7 ha. O Sitio Caldeirão foi o mais sacrificado com cerca de ,6 ha e o Sitio Serra de Montemuro com 5 677,3 ha. O detalhe da análise efectuada no presente relatório só é possível quando há baixa percentagem de elementos sem registo sobre as características individuais de cada incêndio, que poderão traduzir melhor ou pior as possíveis tendências e/ou padrões de ocorrência e propagação dos incêndios florestais, relativamente aos anos transactos. 35 A média anual de área ardida na RNAP, 1999/2003, com Incultos é ha/ano e de Área Arborizada é 683 ha tabela 9. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 36/65

37 5 Bibliografia Brígido, S.A., Relatório sobre incêndios florestais ocorridos na Rede Nacional de Áreas Protegidas 2002, DEP/DSCN/ICN. Lisboa. (não publicado) Carvalho, J.B.; Lopes, J.P., Classificação de Incêndios Florestais Manual do Utilizador, Direcção Geral das Florestas e Serviço Nacional de Protecção Civil. Lisboa. DGF, Relatório Provisório Incêndios Florestais -Outubro http// DGF, Corpo Nacional da Guarda Florestal. Incêndios Florestais. Resumo da Actividade Direcção Geral das Florestas, Lisboa. DGF, Inventário Florestal Nacional 3ª Revisão, Direcção Geral das Florestas. Lisboa. ICN, a, b, c das áreas protegidas de Portugal. ICN/Divisão de Informação e Divulgação. Lisboa. ICN/DSCN/DEP, Relatório Intercalar Janeiro a Outubro de ICN/DSCN/DEP. Lisboa. (não publicado) ICN Plano de actuação do ICN para 2004 relativo aos incêndios florestais em áreas Protegidas. Maio 2004.(não publicado) Macedo F.W., Sardinha A.M.; Incêndios Florestais Volume 1. Vélez R., The causes of forest fires in the Mediterranean and Sustainable Forestry, 8 September 2001, Bordeaux, France. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 37/65

38 6 Anexos 6.1 Anexo 1 Estrutura de Coordenação Nacional INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 38/65

39 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 39/65

40 6.2 Anexo 2 Ficha para o Relatório Anual de Incêndios Florestais 2004 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 40/65

41 Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Ficha para o RELATÓRIO ANUAL DE INCÊNDIOS RURAIS DEP/DSCN Lisboa 2004 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 41/65

42 1 Nº total de incêndios 2 Área Total Ardida (ha) 3 Nº Total de Incêndios em Área Prioritária para a Conservação da Natureza 4 Área Total Ardida (ha) em Área Prioritária para a Conservação da Natureza J F M A M J 5.1 nº de incêndios/mês J A S O N D 5 Distribuição Mensal dos Incêndios s/registo J F M A M J 5.2 Área Ardida(ha)/mês J A S O N D s/registo Classe Classe Nº de incêndios/ Classe Classe Classe Classe 5 6 Nº de incêndios e respectiva área por classe de área ardida s/registo Classe Classe Área total(ha) /Classe Classe Classe Classe s/registo 7 Nº de incêndios de acordo com o regime de propriedade 7.1. prop. pública ou baldio (b) nº de total de incêndios prop. privada (pp) que ocorreram em: pp e b s/registo INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 42/65

43 8.1. área total(ha) agrícola Silvado Restolho Pousio Pastagem Outras total 8.2. área florestal (ha) Pb 8 Área ardida por tipo de ocupação do solo Pm Sb Ec Az Qc Rd Fd Pov. Misto Outras Inculto (mato) total 9 nº de incêndios por período de ocorrência (horas) 8.3. S/ registo 8.4. total 9.1. ]24, 8] 9.2. ]8,12] 9.3. ]12, 15] 9.4. ]15, 18] 9.5. ]18, 24] 9.6. s/registo Uso do fogo acidentais estruturais 10 nº de incêndios por tipo de causa incendiarismo 10.5 naturais indeterminadas 10.7 S/ registo 11 Reacendimento 11.1 nº de incêndios com reacendimento postos de vigia Brigadas (não ICN) Nº de incêndios por meio de detecção nº de incêndios por tipo meios utilizado no combate/ 1ªintervenção populares outros meios (não ICN) Brigadas e outros meios do ICN sem registo AP meios aéreos brigadas helitransportadas grupos especiais de intervenção 13.5 Outros grupos de bombeiros houve rescaldo 14 nº total de incêndios por rescaldo sem referência 14.3 sem rescaldo INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 43/65

44 Memória descritiva da Ficha para o Relatório de Incêndios Rurais Os elementos contidos na Ficha para o Relatório de Incêndios Rurais (florestais, agrícolas e incultos), foram actualizados de modo a uniformizar com os critérios estabelecidos a nível nacional e de facilitar a recolha de elementos sobre incêndios rurais. Esta re-estruturação teve por base a edição da DGF e do SNB Classificação de incêndios florestais - manual do utilizador (que já foi distribuída pelas AP s), a adopção da codificação e definição das categorias das causas oficial (anexo) e com ajuste de alguns pontos relativamente aos relatórios de incêndios. De salientar que os critérios por nós ajustados estão de acordo com a informação constante nos relatórios periódicos emitidos pelo Serviço Nacional de Bombeiros e estes servem de base à maioria das AP s para posterior recolha, validação e compilação dos dados sobre os incêndios florestais ocorridos na Rede Nacional de Áreas Porotegidasl. Os valores discriminados na Ficha para o Relatório de Incêndios Rurais 2004 devem corresponder à seguinte informação: 1. Nº total de incêndios ocorridos dentro dos limites da AP; 2. Área (ha) total ardida dentro dos limites da AP; 3. Nº Total de Incêndios ocorridos em Área Prioritária para a Conservação da Natureza. As áreas prioritárias em termos de conservação da natureza identificam-se com Áreas Prioritárias para a Conservação da Natureza ou Áreas de Ambiente Natural, no caso de existir Plano de Ordenamento. Estas áreas encontram-se delimitadas nas Cartas de Prioridade de Intervenção em Incêndios Florestais de cada AP. Contabilizam-se todos os incêndios que atingiram as áreas prioritárias para a conservação da natureza, independentemente do fogo ter-se iniciado dentro ou fora destas áreas. 4. Área total ardida (ha) dentro dos limites das Área Prioritária para a Conservação da Natureza. As áreas prioritárias em termos de conservação da natureza identificam-se com Áreas Prioritárias para a Conservação da Natureza ou Áreas de Ambiente Natural, no caso de existir Plano de Ordenamento. Estas áreas encontram-se delimitadas nas Cartas de Prioridade de Intervenção em Incêndios Florestais de cada AP. Contabiliza-se apenas a área ardida dentro dos limites da Área Prioritária para a Conservação da Natureza independentemente do fogo ter-se iniciado dentro ou fora destas áreas. ATENÇÃO: Os pontos 1 e 2 já incluem os valores dos pontos 3 e Distribuição mensal dos incêndios: 5.1. nº de incêndios por mês; 5.2. área (ha)ardida por mês; 6. Nº de incêndios e respectiva área ardida por classe de área ardida: 6.1. Nº de incêndios/classe de área: Classe 1: nº de incêndios de área inferior ou igual a 1ha; Classe 2: nº de incêndios de área compreendida entre 1 e 5 ha (inclusive); Classe 3: nº de incêndios de área compreendida entre 5 e 20 ha (inclusive); Classe 4: nº de incêndios de área compreendida entre 20 e 100 ha (inclusive); Classe 3: nº de incêndios de área superior a 100 ha Nº de incêndios/classe de área: Área total correspondente aos incêndios da classe 1; Área total correspondente aos incêndios da classe 2; Área total correspondente aos incêndios da classe 3; Área total correspondente aos incêndios da classe 4; Área total correspondente aos incêndios da classe 5; 7. Nº de incêndios de acordo com o regime de propriedade: 7.1. Nº total de incêndios que ocorreram em propriedades públicas e/ou baldios; 7.2. Nº total de incêndios que ocorreram em propriedades privadas; 7.3. Nº total de incêndios que ocorreram simultaneamente em propriedades públicas e privadas; 7.4. Nº total de incêndios que não existe registo do tipo de regime de propriedade; 8. Área ardida (ha) por tipo de ocupação do solo Esta classificação está segundo a edição da DGF e do SNB Classificação de incêndios florestais - manual do utilizador, bem como a sua definição Área ardida (ha) agrícola incêndio que atinge um área de silvado, restolho, pousio, pastagem ou outras áreas agrícolas; Silvado - Área agrícola ardida (ha) ocupada por moita de silvas, sarça ou tapume feito com silvas; INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 44/65

45 Restolho Vegetação rasteira e seca; a parte basal dos cereais que fica presa aos terrenos de cultura após a ceifa; palha, despojos das culturas agrícolas, rama de batata,etc.; Pousio Superfície agrícola que não está em produção; Pastagem prado, pastagem permanente em superfície agrícola; Outros por ex: olival, olival com fenagem, vinha, etc Área florestal ardida (ha) área que se apresenta Arborizada (área ocupada por espécies arbóreas florestais, desde que estas apresentem um grau de coberto igual ou superior a 10% e ocupem uma área igual ou superior a 0,5 ha) ou Inculta ( Terreno coberto com lenhosas ou herbáceas de porte arbustivo (MATO), de origem natural, que não tem utilização agrícola nem está arborizado, podendo contudo apresentar alguma vegetação de porte arbóreo mas cujo grau de coberto é inferior a 10%); Área ardida (ha) ocupada por Pinheiro-bravo (Pb); Área ardida (ha) ocupada por Pinheiro-manso (Pm): Área ardida (ha) ocupada Sobreiro (Sb); Área ardida (ha) ocupada Eucalipto (Ec); Área ardida (ha) ocupada por Azinheira (Az); Área ardida (ha) ocupada por Outros Carvalhos (Qc); Área ardida (ha) ocupada por Outras Resinosas (Rd); Área ardida (ha) ocupada por Outras Folhosas (Fd); Área ardida (ha) ocupada por Povoamento Misto (PM); Área ardida (ha) ocupada por Inculto; Área ardida (ha) TOTAL; 8.3. Área ardida (ha) sem registo do tipo de ocupação do solo; 8.4. Área Total Florestal (ha) ardida; 9. Período de ocorrência dos incêndios considerando os seguintes intervalos: 9.1. Nº de incêndios que deflagraram entre as 24 h (exclusive) e as 8 h (inclusive); 9.2. Nº de incêndios que deflagraram entre as 8 h (exclusive) e as 12 h (inclusive); 9.3. Nº de incêndios que deflagraram entre as 12 h (exclusive) e as 15 h (inclusive); 9.4. Nº de incêndios que deflagraram entre as 15 h (exclusive) e as 18 h (inclusive); 9.5. Nº de incêndios que deflagraram entre as 18 h (exclusive) e as 24 h (inclusive); 9.6. Nº de incêndios sem registo da hora em que deflagraram; 10. Tipo de Causas: Nº total de incêndios cujas causas são o USO DO FOGO, estão incluídas as seguintes actividades: Queima de lixo, Queimada, Lançamento de foguetes, Fogueiras, Fumar, Apicultura, Chaminés Nº total de incêndios cujas causas são ACIDENTAIS, estão incluídas as seguintes actividades: Transportes e comunicações, Maquinaria e equipamento e Outras causas acidentais; Nº total de incêndios cujas causas são ESTRUTURAIS, estão incluídas as seguintes actividades: Caça e vida selvagem, Uso do solo, Defesa contra incêndios, e outras causas estruturais; Nº total de incêndios cujas causas são resultantes de INCENDIARISMO, estão incluídas as seguintes actividades: Inimputáveis e Imputáveis; Nº total de incêndios cujas causas são NATURAIS, estão incluídas as seguintes actividades: Raios; Nº total de incêndios cujas causas são INDETERMINADAS; Nº total de incêndios cujas causas sem registo de causa; 11. Reacendimentos: :Nº de incêndios que tiveram reacendimentos; 12. Meios de detecção: Nº total de incêndios cuja detecção foi feita por postos de vigia, independentemente de pertencem ou não ao ICN; Nº total de incêndios cuja detecção foi feita por populares; Nº total de incêndios cuja detecção foi feita por brigadas ou outras estruturas similares, não afectas ao ICN; Nº total de incêndios cuja detecção foi feita por outros meios não incluídos nos itens anteriores não afectos ao ICN; Nº total de incêndios cuja detecção foi feita por brigadas e/ou outros meios afectos ao ICN Nº total de incêndios cuja detecção não foi registada; 13. Tipo de meios utilizados no combate/1ª intervenção: Nº total de incêndios em que a AP participou; Nº total de incêndios em que houve intervenção de meios aéreos; Nº total de incêndios em que houve intervenção de brigadas helitransportadas; Nº total de incêndios em que houve intervenção de grupos especiais de 1ª intervenção ou outro tipo de brigadas; Nº total de incêndios em que houve intervenção de outros grupos do Corpo Nacional de Bombeiros; 14. Rescaldo: Nº total de incêndios em que foi feito rescaldo; Nº total de incêndios em que não foi feito o rescaldo; Nº total de incêndios em que não existe qualquer referência a rescaldo. INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 45/65

46 6.3 Anexo 3 Evolução da Área Ardida e do Nº de Incêndios por Área Protegida, 1992/ 2004 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 46/65

47 Nº INCÊNDIOS Total % Media (92/04) PNPG ,6 77 PNM ,4 100 PNAR ,4 17 PNSE ,6 160 PNSAC ,6 21 PNAL ,6 5 PNSSM ,8 23 PNSACV ,1 14 PNSC ,5 78 PNRF ,3 2 PNVG ,1 23 PNDI ,2 110 PNTI ,2 3 RNSM ,3 2 RNES ,0 0 RNET ,0 0 RNPB ,1 0 RNSCM ,3 2 RNDSJ ,0 0 RNPA ,0 0 RNLSAS ,1 3 PPSA ,1 0 PPAFCC ,7 4 PPLE ,0 0 TOTAL ,0 582 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 47/65

48 Evolução do número de fogos por AP, de 1992 a nº de fogos PNPG PNM PNAL PNSE PNSAC PNAR PNSSM PNSACV PNSC PNRF PNVG PNDI PNTI RNSM RNET RNES RNPB RNSCM RNDSJ RNPA RNLSAS PPSA PPAFCC PPLE INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 48/65

49 ÁREA (ha) total % Média PNPG 151,60 430,60 165,11 799, ,86 188, ,00 302, ,37 688, ,95 243,31 469, ,16 8,0 740,9 PNM 31,00 17, ,50 744, ,27 524, , , , , , ,80 458, ,43 14,3 1490,8 PNAL 33,80 9,90 26,14 380,22 6,00 412,00 7,10 313,00 66,80 30,33 358,51 237, ,39 1,6 156,8 PNSE 501,50 605, , , ,00 737, ,00 713, , , , ,00 273, ,00 39,2 3618,7 PNSAC 207,00 111,20 0, ,00 62,44 13,00 611,00 176, ,00 373, , , , ,61 9,0 790,6 PNAR 8,40 8,20 3,30 14,75 0,15 0,70 9,50 4,00 57,80 0,00 29,00 1, , ,80 1,2 101,2 PNSSM 17,60 104,70 9,53 18,50 7,02 23,30 1,30 26,30 42,20 132,40 26, ,57 50, ,54 9,6 829,3 PNSACV 1035, ,50 4,09 415,50 14,89 7,90 106,00 20,70 0,00 5,90 0,00 542,70 101, ,59 1,1 518,0 PNSC 345,40 107,00 53,89 50,60 91,29 23,00 25,95 7,78 419,00 82,17 147,24 32,34 52,52 931,89 0,8 110,6 PNRF 0,00 0,00 12,00 20,00 6,00 1,00 0,00 0,00 8,20 12,50 200,25 1,50 173,00 422,45 0,4 33,4 PNVG 0,00 24,60 38,50 15,50 172,00 228, , , , ,17 3,9 483,9 PNDI 279, ,00 449, , , ,43 647, ,99 8,8 1396,0 PNTI 205,98 400,81 0,17 43,45 650,41 0,6 162,6 RNSM 75,00 0,00 10,00 99,00 10,00 4,00 370,00 229,00 435,00 5,00 17,50 1,40 0, ,90 1,1 96,6 RNET 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,30 0,00 0,00 1,30 0,0 0,1 RNES 0,00 0,00 0,00 0,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,67 0,0 0,1 RNPB 0,00 0,00 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,80 0,50 13,30 0,0 1,0 RNSCM 1,60 2,00 1,22 1,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 12,20 0,50 0,00 14,53 0,0 1,5 RNDSJ 0,00 0,00 0,00 200,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 200,03 0,2 15,4 RNPA 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,0 0,0 RNLSAS 0,06 1,00 1,06 2,12 0,0 0,7 PPSA 0,00 0,00 0,00 50,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,50 2,00 0,00 0,00 0,00 60,50 0,1 4,7 PPAFCC 2,50 0,00 0,47 0,00 65,00 0,70 2,50 4,54 44,13 0,04 0,14 0,08 0,83 117,96 0,1 9,3 PPLE 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,01 0,00 0,00 1,01 0,0 0,1 TOTAL 2 411, , , , , , , , , , , , , ,7 100, ,9 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 49/65

50 Evolução da área ardida (ha) por AP, de 1993 a , ,0 9500,0 9000,0 8500,0 8000,0 7500,0 7000,0 6500,0 hectares (ha) 6000,0 5500,0 5000,0 4500,0 4000,0 3500,0 3000,0 2500,0 2000,0 1500,0 1000,0 500,0 0,0 PNPG PNM PNAL PNSE PNSAC PNAR PNSSM PNSACV PNSC PNRF PNVG PNDI PNTI RNSM RNET RNES RNPB RNSCM RNDSJ RNPA RNLSAS PPSA PPAFCC INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 50/65

51 6.4 Anexo 4 Cartografia de áreas ardidas em 2004 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 51/65

52 6.4.1 Áreas ardidas em APCN INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 52/65

53 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 53/65

54 INSTITUTO DA CONSERVAÇÃO DA NATUREZA 54/65

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