Um Suporte de Transferência de Informações para Prontuários Eletrônicos: Experiência com JXTA

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1 Um Suporte de Transferência de Informações para Prontuários Eletrônicos: Experiência com JXTA Cláudio Pedrosa Teles *, Helano de Sousa Castro ** Universidade Federal do Ceará (UFC), Brasil. Departamento de Engenharia de Teleinformática (DETI). Laboratório de Engenharia de Sistemas de Computação (LESC) Resumo A migração das informações de pacientes para prontuários eletrônicos promete facilitar não só o acesso, como também permitir a mobilidade dessas informações. No entanto, essa mobilidade só é possível através de um suporte de comunicação que possibilite o envio e recebimento dos dados de forma rápida e segura. Além de questões de desempenho no processamento e transmissão dos dados, o custo é também fator a ser considerado no projeto desse suporte. Nesse sentido, este artigo descreve uma plataforma para transmissão de informações de prontuários eletrônicos que contempla os requisitos mencionados acima. O sistema utiliza a tecnologia de computação móvel, nominalmente JXTA, e foi implementado e testado no Laboratório de Engenharia de Sistemas de Computação (LESC) da Universidade Federal do Ceará. Palavras-chave: telemedicina, prontuário médico eletrônico, computação móvel, peer-to-peer, JXTA. Abstract In this paper we discuss the design and implementation of a communication support for eletronic health record. The system allows for the mobility of information between the actors involved (doctor, patient, etc) and the database containing the information concerned to the patient. We used mobile computing techniques in order to design the system, particularly JXTA. Besides performance, reliability and security questions, cost versus benefits analysis was also taken into consideration in the design. A prototype of the system was implemented in the Computing Systems Engineering Laboratory (LESC) at Federal University of Ceara and we discuss the first results obtained. Key-words: telemedicine, eletronic health record, mobile computing, peer-to-peer, JXTA. Introdução Nas duas últimas décadas, temos acompanhado o avanço e o desenvolvimento de tecnologias emergentes nas áreas de Telecomunicação e Processamento da Informação, que resultaram em revoluções nas diversas áreas sociais e científicas. Tomando como base a área médica, podemos comprovar essa realidade ao presenciarmos o uso cada vez mais freqüente da Teleinformática (união das tecnologias da informação e da telecomunicação) em aplicações no campo da saúde, proporcionando uma melhora da eficiência na assistência médica, no diagnóstico, na prevenção e no acompanhamento de casos clínicos de pacientes. Como fruto da revolução tecnológica nessa área, informações como as imagens médicas passaram ao padrão digital, tornando o acesso a exames que antes não eram possíveis, devido ao registro dessas imagens serem através de filmes de 35mm [1]. Agora com a adoção das imagens como registro digital, os profissionais dessa área podem ter uma nova visão para dentro do corpo através da Tomografia Computadorizada (CT), e da exposição da Imagem por Ressonância Magnética (MRI) e ultra-sonografia. Durante uma cirurgia laparoscópica, o cirurgião não olha para dentro dos órgãos do paciente, mas para um monitor de vídeo com uma imagem em tempo real. Sinais vitais de pacientes podem ser acompanhados 24h por dia sem a presença física do médico especialista, através de monitoramento remoto por meio de redes de comunicação de dados. Além disso, outros frutos dessa revolução, como a videoconferência, têm contribuído bastante para o avanço dessa área. Dentro desse contexto, nasceu uma área da Teleinformática conhecida como Telemedicina. A Telemedicina pode ser conceituada como sendo a distribuição da assistência médica e a colaboração do conhecimento médico à distância, por intermédio do uso dos atuais meios de telecomunicação [2]. Diante do impacto gerado pelo avanço das tecnologias na área da saúde, e daquilo que ainda pode ser alcançado, questionamentos tais como o que na medicina pode ser representado como informação e como essas informações podem ser registradas e armazenadas, têm motivado o desenvolvimento de pesquisas e estudos nessa área. O grande volume de informação que a prática da medicina (e áreas afins) manipula, como por

2 exemplo, os prontuários médicos, têm sido atualmente bastante questionados pois, o acesso e o tratamento manual (prontuário médico) destas informações podem ser consideradas lentas e inseguras. Nesse sentido foi proposta a digitalização do prontuário do paciente, no que ficou conhecido como prontuário eletrônico. Como o prontuário agora é visto como uma informação digital, ela pode ser facilmente transmitida e manipulada através do uso dos sistemas computacionais de transmissão e processamento de informações. Com isso, as informações relevantes sobre o caso clínico de um paciente estariam disponíveis na forma digital e de fácil acesso, visando o alcance das finalidades do prontuário para o médico, que são [3]: - Continuidade da assistência: facilidade de fazer o diagnóstico correto, de avaliar mais rapidamente o paciente, garantindo a comunicação entre diferentes equipes e entre diferentes períodos de tempo; - Segurança do paciente: informa sobre alguma reação adversa a medicamentos que o paciente possa ter; - Segurança do médico: para fins ético-legais, comprova a presteza e o correto atendimento ao paciente; - Pesquisa: prontuários corretamente preenchidos são preciosos auxiliares para a pesquisa médica, fornecem dados que possibilitam a realização de trabalhos científicos que irão beneficiar a medicina como um todo. Apesar das vantagens proporcionadas pelo uso do prontuário eletrônico, ainda não foi definido um modelo unificado de base de dados para o armazenamento dos registros da base que possibilite sua transferência entre centros de saúde. Muitas das tarefas de captura desses dados são realizadas com procedimentos manuais e sujeitas a erro, o que pode trazer conseqüências desastrosas para a prestação de assistência médica adequada aos pacientes. Tendo em vista o problema da captura de dados, e o trabalho exercido pela comunidade médica, que requer dinamismo, mobilidade e eficiência, seria extremamente desejável a coleta dessas informações por meio de uma tecnologia de computação móvel, que seja capaz de transmitir esses dados através de um modelo de comunicação. Os reflexos positivos dessa inovação trariam benefícios relevantes na medida em que, médicos especialistas poderiam ajudar no diagnóstico e no tratamento de pacientes residentes em áreas distantes e carentes do conhecimento desses profissionais. Além disso, o uso de tal sistema poderia contribuir para o tratamento preventivo durante a locomoção de pacientes em meios de transportes desprovidos de médicos especialistas, enquanto é preparado o atendimento adequado que se aplique ao caso clínico do paciente transportado no local de chegada. Uma forma de contribuir para esse tipo de aplicação na Telemedicina é através do uso de dispositivos de computação móvel, como assistente pessoal digital (PDA Personal Digital Assistent) e telefones celulares, aliadas à tecnologia Peer-to- Peer (P2P). Essa tecnologia descreve um modelo de computação distribuída através do qual, dispositivos conectados a uma rede de comunicação, denominados de peers 1, são capazes de descobrir uns aos outros, trocar informações e recursos, formar comunidades de dispositivos que participem de atividades comuns, tudo isso de forma direta e descentralizada, máquina a máquina, formando uma rede P2P. A principal vantagem desse modelo de computação distribuída está relacionada com a eliminação de um único ponto de falha, o que a torna confiável devido a distribuição da responsabilidade do fornecimento de serviços e recursos existentes na rede entre todos os peers participantes. Isso habilita esses dispositivos a atuarem como clientes e/ou servidores, dependendo de suas funcionalidades implementadas. O modelo P2P é especialmente apropriado para as características de dispositivos de comunicação wireless. Sua mobilidade requer, de forma implícita, métodos de descobrimento dos recursos existentes na rede, sendo essa a característica principal desse tipo de computação distribuída [4]. É importante frisar que nosso trabalho visa fornecer um suporte para transferência de informações médicas, considerando que os dados sendo manipulados foram introduzidos em sistemas de informação em saúde ou PACS (Picture Arquiving and Comunications System), via equipamentos de análise médica acoplados a esses sistemas utilizando protocolos padrões disseminados na área médica, como por exemplo: DICOM e HL7. Propomos uma solução que viabilize o acesso universal dessas informações, através do uso da computação distribuída P2P aliada à computação móvel, tornando uma solução atrativa para uso em equipamentos disponíveis em muitos ambientes de centros médicos. Metodologia Dentre as tecnologias P2P, destacamos a tecnologia chamada JXTA. O projeto JXTA define uma plataforma de programação para computação de rede distribuída P2P que é formada por um conjunto de seis protocolos abertos baseados em 1 Peer é um nó da rede P2P, que forma a unidade de processamento fundamental de qualquer solução P2P. Pode ser visto como um ponto virtual de comunicação que está associado com um ou vários serviços especiais da rede [5], [6].

3 mensagens XML. Essa plataforma foi implementada em três camadas distintas, semelhantes à de um sistema operacional (camadas: núcleo, serviço e aplicação) e seus objetivos foram direcionados intencionalmente para resolver o problema do atual modelo de computação distribuída P2P. Dessa forma foi idealizado para possuir as seguintes características [4],[5],[6]: - Interoperabilidade: a tecnologia JXTA foi desenvolvida para ser capaz de operar sobre diferentes sistemas P2P, de forma que permita a interconexão entre peers para facilitar a comunicação, compartilhamento de recursos e a participação em atividades comuns baseada na formação de grupos de peers, além de servir recursos para peers de diferentes sistemas; - Independência de plataforma: JXTA foi concebida para ser independente de linguagem de programação (Java, C/C++, Perl), independente de sistema operacional (Windows, Unix) e independente de sistema de comunicação (Bluetooth, HTTP, TCP/IP); - Ubiqüidade: JXTA foi direcionada para possuir a capacidade de ser implementada em qualquer dispositivo digital que possa ser capaz de se conectar em uma rede de comunicação IP, ou não IP. Para se ter noções de entendimento da tecnologia JXTA é necessário o conhecimento de alguns conceitos básicos, tais como: peer relay 2, peer rendezvous 3, pipe 4, messages 5 e advertisement 6. Os protocolos especificados na plataforma JXTA estabelecem uma camada de rede virtual acima da Internet e de redes não IP, permitindo que qualquer dispositivo digital conectado numa rede (celulares, PDAs, sensores, desktops) possa cooperar de forma auto-organizada e autoconfigurada em grupos de peers, independentes de suas posições nas redes (edges, firewalls) e de uma infra-estrutura de gerenciamento centralizado. Eles definem normas para organização da troca de 2 Peer Relay é um tipo de peer da rede JXTA que implementa funcionalidades para prover o mecanismo de comunicação entre peers separados de suas redes por firewalls ou equipamentos NAT - Network Address Translation [5],[6]. 3 Peer Rendezvous é um tipo de peer da rede JXTA que implementa funcionalidades usadas para descobrir anúncios de serviços e mensagens publicados na rede, sendo capaz de armazená-las e solicitá-las de outros Rendezvous [5], [6]. 4 Pipe pode ser visto como um canal de comunicação virtual entre dois ou mais pontos de endereçamento de peers [5], [6]. Um pipe é formado por um endereço virtual entre dois pontos finais de comunicação [7]. 5 Messages são documentos XML que podem ser de dois tipos. O primeiro como sendo um pacote que contém um payload de dados no formato padrão XML. O segundo tipo de message é uma simples mensagem binária [6]. 6 Advertisement é um documento XML que descreve um message [6]. informações entre peers numa rede JXTA, o que possibilita [5], [6]: - Encontrar peers na rede; - Encontrar serviços fornecidos por peers; - Obter status de informação de um peer; - Invocar o serviço de um peer; - Criar canais de comunicação de dados; - Criar, entrar e participar de grupos de peers. Para atender a característica de ubiqüidade e possibilitar a implementação dessa tecnologia em dispositivos de comunicação wireless com baixo poder computacional 7, foi definido um conjunto de requisitos para criação de um peer JXTA sem fio fundamentado na tecnologia J2ME (uma versão resumida da plataforma de programação, J2SE, para dispositivos com características citadas acima). Os requisitos para se alcançar ubiqüidade foram [4]: - Fornecer uma infra-estrutura P2P para dispositivos pequenos; - Ser simples e fácil de usar por desenvolvedores; - Possuir tamanho pequeno para poder ser usado em telefones celulares e PDAs; - Permitir a criação de aplicações que sejam compatíveis com o MIDP (Mobile Information Device Profiles perfil J2ME para serviço de base da comunicação wireless Java). O resultado dos esforços da comunidade de desenvolvimento JXTA, juntamente com a colaboração da Sun Microsystems, proporcionaram o rápido desenvolvimento do projeto JXME. JXME é uma API (Application Programming Interface) Java para conectar dispositivos J2ME na rede JXTA. Os peers JXME são providos com funcionalidades reduzidas quando comparadas com peers JXTA (em computadores), devendo-se isso às limitações dos dispositivos J2ME. Para se conectar um dispositivo J2ME na rede JXTA, atuando como um peer JXME, é necessário sua conexão com um peer relay JXTA para possuir funcionalidades equivalentes a um peer JXTA simples [7]. As comunidades que participaram do desenvolvimento do projeto JXME v1.0 estão em uma nova fase para permitir a participação dos peers JXME em uma rede JXTA, sem a necessidade de um peer relay. A Figura 1.0 representa uma arquitetura de rede P2P, na qual peers podem atuar como clientes e servidores da rede. Quando são clientes da rede, os peers podem enviar comandos de requisição de um serviço para outros peers, e receber respostas. Quando são servidores, os peers recebem comandos de requisição de serviços, manipulam a requisição dos mesmos, executam as requisições, e 7 Como por exemplo, celulares, PDAs, sensores e pequenos dispositivos portáteis compatíveis com o CLDC (Connected Limited Device Configuration, configuração para dispositivos que possuem memória reduzida).

4 enviam respostas com o resultado do serviço solicitado, além de propagarem a requisição para outros peers [5]. Figura 1.1: Arquitetura da comunidade JXTA MED. Figura 1.0: Modelo de arquitetura de rede P2P [5]. Diante dessa arquitetura de rede, e da possibilidade de utilização desses dispositivos como ponto de comunicação virtual (peers) de médicos, podemos conceber um ambiente que forneça mobilidade de informação para médicos e profissionais afins. Com as potencialidades oferecidas pela utilização da tecnologia JXTA, e a capacidade de processamento de dados em dispositivos portáteis providos de comunicação wireless, iniciamos o desenvolvimento de uma plataforma que beneficia a prestação do serviço de assistência médica especializada, de forma mais rápida e eficiente, em áreas carentes de assistência à saúde. Essa plataforma visa à utilização de um modelo de prontuário médico eletrônico, sustentado por informações originadas por peers de médicos, implementados com a utilização da tecnologia JXTA e JXME. Através desse modelo de prontuário, um médico provido de um computador pessoal, um PDA ou um celular, é capaz de coletar e armazenar dados de seus pacientes, e transmitir esses dados processados para qualquer outro dispositivo conectado à rede JXTA, através de operações prédefinidas nesses dispositivos. No caso do uso de uma PDA ou um celular, o envio de informações está associado à manipulação da conexão de comunicação com um peer relay através de requisição HTML, como mostra a Figura 1.1. No exemplo da figura, um médico, de posse de um PDA, insere informações sobre um paciente e as transmite para o peer relay (na figura 1.1 visto como JXTA Relay). O JXTA relay anuncia a disponibilização dessas informações para toda rede JXTA por meio de um anuncio (advertisement) publicado na rede. Esses anúncios são transferidos para outros peers através de pipes JXTA (na figura 1.1 representada por setas contínuas de pontas duplas). Dentro da rede JXTA 8, esses advertisements publicados são capturados por um outro tipo de peer JXTA, peer rendezvous (visto na Figura 1.1 como JXTA Rendezvous). O JXTA Rendezvous realiza a inserção do novo registro na base de dados, que é a camada de informação de um sistema de prontuário eletrônico implementado na entidade de saúde. Da mesma forma que foi realizada a inserção de um novo registro, médicos especialistas podem consultar informações de seus pacientes, ao informar o dado de identificação do paciente através de algum dispositivo conectado na rede JXTA (na Figura 1.1 esses dispositivos podem ser: peers JXTA, PDA JXME, celular JXME, ambulância JXME). Para isso é publicado um advertisement de consulta na rede JXTA. O JXTA Rendezvous ao receber o advertisement, verifica na sua base de dados informações referentes àquela identificação do paciente a ser consultado, e as envia como resposta da requisição, através de message (consultar referência de rodapé nº. 5). O peer do médico ao receber a resposta, manipula as informações recebidas, que podem ser visualizadas. Tendo como base as funcionalidades descritas no modelo de prontuário médico eletrônico mencionado acima, visualizamos seis ambientes possíveis para aplicação do mesmo: Intra Centro Médico (informações e médicos estão presentes na mesma área), Móvel - Centro Médico (médico providos com dispositivos computacional móvel podem manipular informações existentes nos centros médicos), Médico - Centro Médico (médicos por meio de um microcomputador, de seu consultório ou de sua casa, podem acessar as informações existentes nos centros médicos), Médico Médico (podem trocar informações 8 Rede JXTA é uma rede virtual formada acima da Internet e de redes não IP, permitindo que qualquer dispositivo digital conectado numa rede possa cooperar de forma auto-organizada e auto-configurada em grupos de peers, independentes de suas posições nas redes (edges, firewalls) e de uma infra-estrutura de gerenciamento centralizado [5], [6].

5 diretamente através do uso de dispositivos de comunicação), Paciente - Centro Médico (pacientes podem acessar informações de seu prontuário ou enviar suas informações vitais ao centro médico) e Inter - Centro Médico (centros médicos podem trocar informações de prontuário diretamente). Tal visão propõe a criação de uma comunidade virtual de saúde, na figura 1.1 conhecida como Comunidade JXTA MED, suportada por esse modelo de prontuário médico. As informações oriundas dos pontos de comunicações virtuais (peers) de médicos, pacientes, ambulatórios e ambulâncias, conforme Figura 1.1, providos de algum equipamento (celular, sensores, PDA, desktop) capaz de se conectar com uma rede de comunicação de dados de instituições relacionadas ao setor de saúde (hospitais, clínicas), sustentam essa comunidade. A interconectividade entre os peers ocorreria através da utilização de pipes, que possibilitariam o envio de dados dos pacientes de forma segura (criptografada) e confiável (que garanta a integridade dos dados), formando uma espécie de rede virtual privada, que possibilite a execução de avaliações e diagnósticos remotos por médicos especialistas, através do modelo de prontuário médico eletrônico proposto, com o objetivo de facilitar e agilizar o trabalho de profissionais na prestação de serviços na assistência médica. Dentro da comunidade médica, as organizações de suporte (instituições do setor de saúde; na figura 1.1 representada por edifícios) teriam o papel de destaque, sendo reconhecidos por toda a comunidade, e serviriam a comunidade JXTA MED com funções de peers rendezvous e relay. Nos JXTA Rendezvous estariam armazenadas informações sobre pacientes em bases de dados replicadas, eliminando a ocorrência de um único ponto de falha. Nesse contexto, as informações, sincronizadas por peers necessitariam ser automaticamente atualizadas em cada JXTA Rendezvous. Esse sincronismo seria obtido através de funções a serem implementadas na comunidade JXTA MED. Dentro desse cenário, as informações de pacientes poderiam ser acessadas e manipuladas por usuários de peers, que só teriam acesso a elas, através de permissões de usuários dentro do grupo de peers, formado pela rede JXTA. Tudo isso para garantir o direito do paciente ao sigilo e privacidade de suas informações, e o uso adequado por profissionais habilitados [3]. Devido à tecnologia JXTA possuir a capacidade de formar uma camada virtual acima da Internet, essa comunidade possuiria uma capacidade de extensão global, permitindo o trafego de informações de pacientes em todo o mundo, aumentando a amplitude do alcance na solicitação de segunda opinião em casos clínicos. A Figura 1.2 ilustra a interação desses ambientes, formando a comunidade JXTA MED, que foi abordada. Resultados Para usar a tecnologia JXTA na transmissão de informação e comunicação entre dispositivos de médicos, desenvolvemos inicialmente uma aplicação em que informações referentes ao prontuário de um paciente (sem imagens médicas contendo apenas textos), foram transferidas entre peers JXTA e JXME, pertencentes a redes diferentes e separadas por um firewall, formando uma espécie de rede virtual, conforme mostra a Figura 1.2, que ilustra a arquitetura desse experimento. Figura 1.2: Arquitetura do Experimento. Neste experimento, temos a participação dos médicos através da utilização de um desktop, como sendo um simples peer JXTA, ou por meio de um telefone celular ou PDA, como sendo um peer JXME. Em cada peer de médico é executada uma aplicação cliente, que alimenta as informações de um caso clínico do paciente na forma de um prontuário eletrônico, e transfere essas informações para outros peers existentes na rede JXTA. Utilizamos um peer relay (na figura 1.2 JXTA Relay), para representar os peers JXME na rede JXTA, e um peer rendezvous (mostrado na Figura 1.2 como JXTA Rendezvous), que executa uma aplicação servidora, capaz de coletar as informações de prontuários publicados na rede, armazená-las em uma base de dados e enviar essas informações para outros peers, caso solicitado. Através de um ambiente de simulação, tem-se a presença de um dispositivo móvel, representado por um simulador de um aparelho celular, executado em um desktop funcionando como um peer JXME na rede virtual JXTA, e pela presença de outros pontos virtuais de comunicação, representados por peer JXTA Relay, Rendezvous e simples peer JXTA, como mostra a Figura 1.2. Constatou-se a viabilidade da mobilidade da informação, através da realização de testes de coletas por peers de

6 médicos, e a transferências de informações dos prontuários entre os peers conectados na rede. O armazenamento das informações na base persistente de dados, existente no peer rendezvous, foi realizada com sucesso, uma vez criado o pipe de comunicação entre o peer de origem dos dados e o JXTA Rendezvous. Esse processo foi executado em tempo real, mostrando um bom desempenho da transmissão dos dados através de pipes de comunicação. Discussão e Conclusões Como forma de avaliar a viabilidade, o desempenho e os benefícios oferecidos ao usar a tecnologia JXTA, na criação de uma plataforma P2P para aplicações em Telemedicina, concluímos algumas vantagens: - Mobilidade da informação. Informações relevantes para realização de diagnósticos podem ser acessadas por qualquer dispositivo conectado numa rede, através da troca de informações entre peers de comunicação. Aqui as informações não estariam mais centralizadas e sim distribuídas entre os peers; - Criação de uma plataforma baseada em softwares livres. A tecnologia JXTA tem sua licença aberta para uso da comunidade de desenvolvimento JXTA, e é uma tecnologia independente de plataforma de sistema operacional, linguagem de programação e protocolo de comunicação de dados. Aqui pode ser implementado um ambiente que utilize apenas tecnologias não privadas, proporcionando a diminuição de custos em soluções a serem implementadas; - Capacidade de se adaptar em qualquer tipo de sistema que implemente um prontuário eletrônico já existente, isso sem a necessidade de alterações na aplicação. Para isso, basta existir um peer JXTA na rede que implemente funções específicas conforme necessário. Fatores como segurança, confiabilidade e desempenho foram considerados, para se poder utilizar a tecnologia JXTA em um novo modelo de prontuário médico eletrônico. Por meio dessa tecnologia é possível criar grupos de peers que requerem permissões de acesso, além da criação de pipes de comunicação seguros entre peers, onde os dados transmitidos estariam criptografados. Dessa forma garantiríamos a segurança e o acesso restrito às informações de pacientes, que devem ser protegidas, e a confiabilidade estaria relacionado à distribuição da informação em vários pontos de comunicação, excluindo a existência de um único ponto de falha. Referências [1] Carrare, A.P.G.D, Amaral, L.H, Moura, L.A.R. (2002), Biblioteca Digital de Imagens Médicas Uma Proposta de Democratização e Conservação de Imagens, In: CBComp Congresso Brasileiro de Computação, II Workshop de Informática Médica Aplicada à Saúde, p1-8. [2] Pattichis, C.S., Kyriacou, E., Voskarides, S., Pattichis, M.S., Istepanian, R., Schizas, C.N. (2002), Wireless Telemedicine Systems: An Overview, In: IEEE Antennas and Propagation Magazine, vol. 44, Nº.2, p [3] Kluck, M., Guimarães, J.R. (2002), Questões éticas e legais do prontuário do paciente: da teoria à prática, In: VIII CBIS - Congresso da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde, Natal, RN, p1-5. [4] Arora, A., Haywood, C., Pabla, K. S. (2002), JXTA for J2ME Extending the Reach of Wireless with JXTA Technology, In: Sun Microsystems Inc, [ 1 de Março [5] Wilson, B. J. (2002), JXTA, Indianápolis: Riders Publishing Inc. [6] Brookshier, D., Krishnan, N., Govoni, D. Soto, J. C. (2002), JXTA: Java P2P Programing, Sams Inc. [7] Bilal, S. (2002), JXTA for Wireless Java Programers,[ p/ ]. 16 de Setembro, Contatos Cláudio Pedrosa Teles Mestrando em Engenharia de Teleinformática. cpteles@lesc.ufc.br Helano de Sousa Castro Prof. Do Departamento de Engenharia de Teleinformática. helano@lesc.ufc.br LESC Laboratório de Engenharia de Sistemas de Computação. End. Campus do Pici s/n, bloco 723 CP.6015, CEP Fortaleza-CE. Fone: (85) /

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