Introdução aos padrões de TV digital mais difundidos no mundo e suas atualizações

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1 VII SRST SEMINÁRIO DE REDES E SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES INSTITUTO NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES INATEL ISSN SETEMBRO DE 2017 Introdução aos padrões de TV digital mais difundidos no mundo e suas atualizações Hamilton Alves Fernandes 1, Rodrigo Barbosa Brito 2 Abstract The objective of this paper is describe an introductory analysis of the European DVB-T standard with its update called DVB-T2, the American ATSC standard updated for ATSC 3.0 and the Japanese ISDB-T standard adapted by Brazil for ISDB-Tb. Index Terms Capacity, Normalizations, Service, Update. Resumo O objetivo deste trabalho é descrever uma análise introdutória do padrão europeu DVB-T com sua atualização denominada de DVB-T2, o padrão americano ATSC atualizado para o ATSC 3.0 e o padrão japonês ISDB-T adaptado pelo Brasil para o ISDB-Tb. Palavras chave Capacidade, Normatização, Serviço, Atualização. módulos: sintonizador, decodificador digital e estimador de canal. Estes módulos fazem parte do terminal de acesso (TA). É importante destacar que o canal de transmissão da TV digital adotado no Brasil tem a mesma largura de banda do canal empregado pela TV analógica que é de 6 MHz. I. INTRODUÇÃO Atualmente o número de cidades brasileiras com disponibilidade do sinal de TV no padrão digital ISDB-Tb (Serviços Integrados de Radiodifusão Digital Terrestre do Brasil), inspirado no padrão de TV digital japonês ISDB-T (Serviço Integrado de Transmissão Digital Terrestre), ainda é relativamente reduzido. A transmissão digital se utiliza de ondas Hertzianas, conhecidas como ondas eletromagnéticas, para se propagar, porém seus dados são codificados em sequências binárias (compostas de 0 e 1), os quais obedecem um conjunto de normas que serão abordadas neste artigo, cujo enfoque será uma análise básica da evolução dos padrões DVB-T para DVB-T2 (europeu), ATSC para ATSC3.0 (norte-americano) e o ISDB-T para ISDB-Tb (nipo-brasileiro). Portanto, faz-se necessário esclarecer, de forma breve, alguns conceitos e elementos básicos de comunicação digital. II. COMUNICAÇÃO DIGITAL A Figura 1 ilustra o diagrama simplificado e os elementos básicos de um sistema de comunicação digital. O transmissor é formado pelos seguintes módulos: codificador de canal, modulador digital, up converter e amplificador de potência. Este conjunto é chamado de difusão de acesso (DA). O receptor é formado pelos seguintes Fig. 1. Diagrama simplificado e os elementos básicos de um sistema de comunicação digital. A camada de transporte é composta pelas seguintes etapas: Codificador de canal inclui de forma sistemática e controlada informações redundantes no feixe de transporte que permitem aumentar a robustez do sinal transmitido. Esta robustez é alcançada, pois, as informações adicionadas permitem que, na recepção, sejam realizadas detecção e correção dos erros introduzidos pelos transientes do canal de transmissão. Modulador Digital - Processa o sinal codificado para que seja possível sua transmissão em radiofrequência (RF), com ocupação espectral limitada e com adversidades dos canais de transmissão. Up-converter- realiza a conversão do sinal modulado de uma frequência intermediaria (FI) para o canal de radiofrequência (RF) desejado, dentro da faixa de VHF ou UHF. Amplificador de Potência - eleva a potência do sinal RF Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Nacional de Telecomunicações, como parte dos requisitos para a obtenção do Certificado de Pós-Graduação em Engenharia de Redes e Sistemas de Telecomunicações. Orientador: Prof. MSc. Rodrigo Barbosa Brito. Trabalho aprovado em 09/2017.

2 ao nível requerido para cobrir a área de interesse da emissora. O amplificador de potência deve operar de maneira mais linear possível, com objetivo de evitar distorções no sinal amplificado, como distorções harmônicas e intermodulação e manter a ocupação espectral do canal de transmissão da emissora. Na recepção são realizados processamentos inversos àqueles realizados na transmissão. A seguir estão apresentadas as etapas principais que compõe a recepção: Sintonizador - similar ao utilizado nos receptores analógicos e tem como função receber o sinal de RF captado pela antena receptora, e realizar os seguintes procedimentos: Amplificação de baixo ruído, para minimizar o nível de ruído adicionado pelo receptor; Conversão do sinal recebido do canal de RF recebido em VHF ou UHF, à frequência de FI, em um downconverter, ou misturador. Controle de Ganho, para manter constante o nível de sinal enviado ao demodulador digital, qualquer que seja o nível de sinal recebido em RF; Filtragem e amplificação de sinal FI, para filtrar outros canais e interferências fora da faixa do canal recebido, e adequar o nível de sinal de saída ao valor requerido pelo demodulador digital. Estimador de canal tem como finalidade principal corrigir a atenuação que o sinal sofre durante a transmissão, ou seja, é realizada uma estimativa do desvanecimento causado pelo meio através de diferentes algoritmos que equalizam o sinal no estimador de canal. Demodulador digital é responsável pela recuperação do feixe de transporte, a partir do sinal em FI disponível em sua entrada. Decodificador tem a função de retirar a informação redundante e corrigir erros introduzidos no canal. É importante ressaltar que nenhuma norma internacional regulamenta fazer o uso de uma solução especifica para a comunicação entre o codificador de canal e o multiplexador (camada de transporte, no lado de difusão e acesso), entre o decodificador de canal e o multiplexador (Camada de Transporte no lado do terminal de acesso). Esta interface deve respeitar a recomendação ITU-TH. 222 (UIT, 2000a), que define como os quadros do feixe de transporte devem ser estruturados. III. PADRÕES DE TV DIGITAL Dentre os padrões de transmissão da TV digital, pode-se destacar o padrão europeu DVB-T (Digital Vídeo Broadcast) [7] com sua atualização denominada de DVB-T2[8], o padrão Norte-americano ATSC (Advanced Television System Committee) com sua recente atualização ATSC 3.0 e o padrão japonês ISDB-T[3] (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial), cuja versão adaptada pelo Brasil passou a se denominar ISDB-Tb [Tabela V]. Os padrões citados foram adotados por diversos píese do mundo. Pode-se se destacar ainda o padrão de TV digital DMB-T/H que é o padrão de televisão digital criado e adotado na república popular da china. Este padrão não é muito difundido devido à política adotada naquela região. Atualmente os padrões de TV digital estão difundidos no mundo conforme a Figura 2 [13]. Fig. 2. Mapa de distribuição dos padrões de TV digital no mundo. IV. PADRÃO DVB-T2 O DVB-T2 é o sistema de televisão digital terrestre (DVB) que oferece maior robustez, flexibilidade e pelo menos 50% mais eficiência em relação a sua versão anterior, DVB-T [7]. Ele suporta transmissão do sinal de vídeo nas resoluções LD, SD, HD, UHD. Tal como acontece com o padrão DVB-T. O padrão DVB- T2 considera como recepção não apenas antenas externas e settop-box, mas também diferentes tipos de receptores fixos e móveis. Nos países em que os serviços DVB-T já estão em operação, os serviços DVB-T e DVB-T2 provavelmente coexistirão lado a lado durante algum tempo, mas os países que ainda não implementaram os serviços de DVB, poderão implantar diretamente o DVB-T2 ao invés do DVB-T. Embora o padrão DVB-T2 seja mais recente, tem-se disponível no mercado uma grande quantidade de modelos de receptores compatíveis com tal padrão. Pode-se destacar que os preços destes receptores no mercado são semelhantes aos preços dos receptores do padrão DVB-T. A Tabela I descreve uma comparação dos modos disponíveis em DVB-T e DVB-T2 [9]. Por exemplo, um perfil DVB-T no Reino Unido (64QAM, modo 8k, taxa decodificação 3/5, intervalo de guarda 1/32) e um equivalente- pois foi aplicada a mesma taxa de código e modulação em ambos os padrões- DVB-T2 (256QAM, modo 32k, taxa de codificação 3/5, intervalo de guarda 1/128) permite um aumento na robustez e na taxa de bits de 24,13Mbit/s para 35,4Mbit/s. Isto significa um aumento de 46,5% [9]. Outro exemplo, para um perfil DVB-T Italiano (64QAM, modo 8k, taxa de codificação 2/3, intervalo de guarda 1/4) e um equivalente- pois foi aplicada a mesma taxa de código e modulação em ambos os padrões- DVB-T2 (256QAM, modo 32k, taxa de codificação 3/5, intervalo de guarda 1/16) atinge um aumento na taxa de bits de 19,91Mbit/s e mantém a

3 robustez, aumento de 67% [9]. Interface de Entrada TABELA I COMPARATIVO ENTRE DVB-T E DVB-T2 DVB T DVB T2 Único fluxo de transporte. Fluxo de transporte múltiplo e encapsulamento de fluxo genérico (GSE). Codificação variável e modulação. Modos Codificação constante e modulação. Modulação OFDM OFDM Esquemas de QPSK, 16QAM, QPSK, 16QAM, modulação 64QAM. 64QAM, 256QAM. 1/4, 19/128, 1/8, Intervalo de guarda 1/4, 1/8, 1/16, 1/32. 19/256, 1/16, 1/32, 1/128. Tamanho da transformada de Fourier Discreta (DFT) 2K, 8K. 1K, 2K, 4K, 8K, 16K, 32K. Pilotos Dispersos 8% do total. 1%, 2%, 4% do total. Pilotos Contínuos 2,6% do total. 0,35% do total. PLPs NÃO SIM As configurações de taxa máxima de até 53 Mbps recomendadas para largura de banda de 8MHz é de 32k FFT, intervalo de guarda 1/128 portadora piloto 7- no padrão DVB- T2 existe a possibilidade de configuração de 8 modos das portadoras pilotos e comprimento entre a sequência de símbolos. A escolha do modo de transmissão resulta em diferentes respostas de acordo com o canal de comunicação [9]. O padrão DVB-T2 transmite dados digitais de áudio, vídeo e outros, comprimidos em PLPs (Physical Layer Pipes), usando modulação OFDM com codificação e intercalação de canais. O padrão DVB-T2 para largura de banda de 6 MHz a taxa é de até 37,73 Mbps e para largura de banda de 8 MHz taxa é de até 53 Mbps o que possibilita transmissão de sinais 4k- UHD em canal de TV terrestre, principalmente com a utilização de antenas fixas de recepção. Estudos apontam que é possível realizar transmissões 4k com taxas de 18 a 36 Mbps utilizando uma largura de banda de 6 MHz resultando numa qualidade boa de imagem de vídeo, segundo análises feita por BAE (2013), [9]. IV. NOVAS TECNOLOGIAS IMPLEMENTADAS NO DVB-T2 Múltiplas camadas físicas permitem o ajuste separado da robustez de cada serviço entregue dentro de um canal para satisfazer as condições de recepção exigidas (por exemplo, antena interna ou externa). Ele também permite que os receptores façam a descodificação de um único serviço em vez de todo o conjunto de serviços. A codificação alamouti é um método de diversidade de transmissão que melhora a cobertura em redes mono frequências de pequena escala. A rotação da constelação fornece robustez adicional para constelação de baixa ordem. Intercalação prolongada, incluído intercalação de bits, células, tempo e frequência. Futuros quadros de extensão (FEF) permitem que o padrão possa ser atualizado no futuro. Como resultado, o DVB-T2 pode oferecer uma taxa de dados muito maior do que o DVB-T e um sinal muito mais robusto. V. PADRÃO ATSC O ATSC (Advanced Television System Committee) é o padrão americano de TV Digital que foi desenvolvido no início dos anos de 1990 pela Grand Aliance, um consórcio de empresas de eletroeletrônicos. O objetivo desse comitê foi criar um sistema totalmente digital para substituir o sistema analógico NTSC utilizando a mesma largura de banda de um canal NTSC. Para isso foi necessário o estudo de técnicas de compressão de vídeo e de áudio e a utilização de modulações digitais adequadas à transmissão. Esse comitê atua através de um conjunto de documentos, onde são especificadas as características do padrão quanto à modulação, compressão e ao desenvolvimento do middleware. Em 1995, foi publicado o documento (ATSC A/53) da Grand Aliance, com as especificações do sistema [1]. O método de modulação empregado no sistema ATSC é conhecido pela sigla 8VSB (Eight-Vestigial Side Band). A taxa de bits na entrada do modulador 8VSB é fixa (19,39 Mbit/s). A Figura 3 ilustra o diagrama de blocos simplificado do modulador 8VSB. Fig. 3. Diagrama de blocos simplificado 8VSB. O "Reed Solomon Encoder" é um FEC ("forward error corrector" = corretor posterior de erro). Ele acrescenta 20 bytes no "packet" de MPEG-2, com o objetivo de corrigir erros no sinal que irá chegar ao receptor. O "Reed Solomon" não corrige erros concentrados, tais como o ruído impulsivo. O "Interleaver" embaralha os bits de tal modo que, se no percurso do sinal, entre o transmissor e o receptor, houver uma interferência concentrada, no receptor, ao se fazer o desembaralhamento, os erros ficam distribuídos. O "Trellis Encoder" é um FEC convolucional. A cada 2 bits ele acrescenta 1 bit com a finalidade de corrigir possíveis erros no receptor. Assim, tem-se: taxa de código (CRC) = 2/3. O "8 VSB Modulador" modula uma portadora localizada a 310 khz do início da banda de 6 MHz, em AM-VSB / SC (amplitude modulada, com banda vestigial e portadora suprimida). Na modulação 8VSB, existem 8 níveis bem definidos: 4 positivos e 4 negativos. Esses níveis são tais que, cada conjunto de 3 bits consecutivos do sinal irá corresponder a um nível. Consequentemente, a taxa de bits fica dividida por 3 e assim, a frequência do sinal modulado resultante torna-se

4 compatível com a banda de 6 MHz, visto que a modulação é em VSB. A Figura 4 ilustra o aspecto do espectro do sinal ATSC, para um canal com banda de 6 MHZ (canal 14 de UHF). A função do "piloto" (7%) é enviar uma pequena porção de sinal da portadora, para sincronizar o oscilador do receptor, que irá permitir a recuperação do sinal enviado pelo processo de "portadora suprimida". transmissão em que as informações são alocadas em slots no tempo e a LDM (Laeyred Division Multiplexing), técnica que utiliza múltiplas camadas com diferentes níveis de potência para transmissão simultânea em um único meio. Portanto, a técnica LTDM tem o propósito de transmitir vários serviços ao mesmo tempo com diferentes taxas de transmissão, conforme a Tabela II [11]. Fig. 4. Espectro do canal ATSC canal 14 A. Trabalho atual do padrão ATSC 3.0 A nova versão do padrão Norte-americano ATSC, denominado ATSC 3.0, foi desenvolvida com o objetivo de prover múltiplos serviços baseados em wireless, além da transmissão convencional da televisão. Tais serviços podem ser multiplexados juntos no tempo dentro de um único canal de RF. A flexibilidade nas opções de serviço é uma pedra angular do sistema de radiodifusão DTV ATSC 3.0, incluindo a oportunidade para as emissoras terrestres enviarem serviços de conteúdo híbrido para receptores fixos e móveis sem interrupção, combinando tanto a transmissão over-the-air como a banda larga. Opções como "multiview" e "multiscreen" também são importantes, como é a opção de escolher entre definição padrão, HD ou UHD. O sistema ATSC 3.0 também deve se adaptar às futuras inovações. "Escalável", "interoperável" e "adaptável" são algumas das palavras-chave que descrevem os princípios gerais por trás do ATSC 3.0. Esse trabalho, considerado coletivamente, reformulou o panorama da televisão, com o desenvolvimento do ATSC 3.0 como resposta [2]. A Figura 5 da Empresa ETRI (Electronics and Telecommunications Research Institute) representa um sistema ATSC 3.0 ponta-a-ponta, incluindo a camada física para as tecnologias de camada de apresentação, fornecendo UHD e múltiplos fluxos HD para serviços em dispositivos fixos e móveis simultaneamente. Como um dos recursos distintos do padrão de camada física ATSC 3.0, o LDM (two-layer Layered Division Multiplexing) em conjunto com o TDM (Time Division Multiplexing) é demonstrado para transmitir eficientemente quatro serviços diferentes dentro de um canal de 6 MHz [4]. A técnica LTDM (Layered Time Division Multiplexing), trata-se da combinação de duas técnicas de multiplexação: TDM (Time Division Multiplexing), técnica utilizada para transmissão de vários canais em um mesmo meio de Fig. 5. Estrutura geral da camada física em uma transmissão simultânea UHD/HD. TABELA II CONFIGURAÇÃO LTDM (LAYERED TIME DIVISION MULTIPLEXING) Serviço de Destino Taxa de Dados (Mbps) Formato de Vídeo CNR Requerido (db) Parâmetros de PHY Núcleo da Camada Diversos HDs para Interiores/Móvel/Serviço Fixo. Camada Aprimorada Fixo 4K-UHD 1.3 Mbps 2.6 Mbps 4.1 Mbps 720p 30fps 1080p 60fps 1080p 60fps 15.7 Mbps 2160p 60fps -0.4 db 5.8 db 15.8 db 19.3 db QPSK & 4/15 QPSK & 8/15 64QAM 8/15 VI. PRIMEIRA TRANSMISSÃO 4K UHD & 256QAM & 8/15 A primeira transmissão 4K Ultra HD de ponta-a-ponta aconteceu nos Estados Unidos no ano de Segundo a LG Electronics USA, Inc, os testes representaram um desenvolvimento significativo, porque as demonstrações passadas (incluindo vários testes Futurecast conduzidos nos EUA em 2014 e 2015) simplesmente usavam material prégravado carregado diretamente em um transmissor. Esta transmissão de teste apresentou um feed de câmera ao vivo com transmissões IP em tempo real do estúdio da rede SBS. Os sinais IP transmitidos no Canal 53 foram então recebidos usando uma antena e decodificados por um 4K UHD receptor ATSC 3.0 desenvolvido pela LG Electronics. Os sinais na transmissão coreana foram entregues com a próxima geração de tecnologias IP baseadas no DASH (Dynamic Adaptive Streaming sobre HTTP) e ROUTE (Real-Time Object Delivery SBS coordenou uma combinação de equipamentos e sistemas de transmissão, incluindo o servidor de vídeo 4K, O

5 codificador HEVC de codificação de vídeo de alta eficiência (ROUTE), o multiplexador baseado em ROUTE, o servidor de sinalização e o sistema de gerenciamento ATSC 3.0, todos os quais foram usados para a demonstração de broadcasting [15]. Desenvolvido como um padrão global pelo Comitê de Sistemas Avançados de Televisão dos EUA, o padrão ATSC 3.0 é apresentado como o primeiro sistema de radiodifusão baseado em Internet Protocol (IP), combinando transmissão de banda larga pela primeira vez. A maioria dos 20 elementos que compõem o padrão ATSC passou agora para o status de Candidate Standard, uma das últimas etapas no processo de padronização [14]. VII. PADRÃO ISDBT- TB O sistema japonês ISDB-T pode ser considerado uma evolução do sistema DVB-T, que foram acrescentadas algumas particularidades com o objetivo de melhorar o seu desempenho usando o mesmo sistema de múltiplas portadoras, modulação OFDM e inserção de intervalo de guarda. Em virtude da maioria das funcionalidades serem iguais e já terem sido comentadas nos itens anteriores, aqui serão comparados apenas alguns itens adicionais introduzidos. O padrão ISDB-Tb possui três modos de multiportadoras: 2K, 4K e 8K. Uma inovação deste sistema é a segmentação de banda que divide a largura de 6 MHz do canal em 13 segmentos e, conforme o tipo de transmissão escolhida utiliza um ou mais segmentos para cada camada, com a possibilidade de transmitir até três feixes de dados simultâneos com modulações diferentes entre si. Comparando com a evolução do padrão DVB-T, o DVB-T2, possui, por exemplo, modos de multiportadoras de 1k, 2k, 4k, 8k, 16k e 32k, em função desse e outros itens descritos na Tabela I, o padrão ISDB-T que é semelhante ao sistema DVB- T, no que diz respeito ao número de portadoras, já é um sistema que necessita de atualizações, ou seja, já está obsoleto. VIII. CONFIGURAÇÕES COFDM NO ISDB-TB A banda de 6 MHz é dividido em 14 segmentos de 428,57 khz com um seguimento usado para intervalo de guarda e 13 segmentos chamados OFDM. Um segmento OFDM é dedicado a banda base para transmissão do sinal que contém os sinais de controle junto aos pacotes de dados que formam o quadro OFDM ( 15601, 2008). Em virtude dessa segmentação de banda, possibilitaram-se diferentes formas de transmissão. No caso do ISDB-Tb existem três modos de operação 2k, 4k e 8k, conforme a Tabela III. Esses modos definem os espaçamentos entre as subportadoras OFDM para o modo 1, modo 2 e modo3 (3,968 khz, 1,984 khz e khz). De forma que cada modo trabalha com um número diferente de subportadora OFDM. Ressalta-se que quanto maior o número de subportadoras utilizadas em uma transmissão, maior será a resistência do sistema em relação aos problemas causados pelos multipercursos, no entanto, fica mais sensível em relação ao efeito Doppler, causado pela mobilidade do receptor em relação ao transmissor. Indica-se o modo 1 para recepção móvel, modo 2 onde há mobilidade com velocidades relativamente baixas e o canal apresenta seletividade de frequência e por fim o modo 3 que é indicado quando o receptor é fixo e existe uma seleção de frequência ( 15601, 2008). TABELA III MODO DE OPERAÇÃO ISDB-Tb Parâmetro Modo de Operação 2k 4k 8k Número Total de Portadora Portadora por Segmento Espaçamento entre portadoras (khz) 3,968 1,984 0,992 Comprimento do Símbolo (µs) Intervalo entre Símbolos 7, , ,5 252 Duração do Quadro (ms) 53 64, , Clock Principal (MHz) 8,127 (512/63) A Figura 6 ilustra o uso da banda segmentada, nesses 13 segmentos existe a possibilidade de transmissão de até três programações com robustez e modulações diferentes. Fig. 6. Ilustração da segmentação do canal de RF em 13 segmentos de banda. IX. NORMA B RASILEIRA: A Associação Brasileira de Normas Técnicas () é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas

6 fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros) [7]. Referência :2016 TABELA IV NOMA BRASILEIRO Título Televisão digital terrestre - Sistema de transmissão Codificação de Vídeo, Áudio e Multiplexação. Multiplexação e Serviços de Informação (SI) Receptores Tópicos de Segurança (parcialmente em elaboração) Codificação de Dados e Especificações de Transmissão para Radiodifusão Digital (parcialmente em elaboração) Canal de Interatividade Guia de Operação Suíte de Testes (em elaboração) Acessibilidade Parte 3: Língua de Sinais (LIBRAS), elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Televisão Digital (/CEE-085) Além das normas relativas ao sistema de TV digital propriamente dito, os equipamentos utilizados para a transmissão de TV Digital no Brasil devem ser homologados pela Anatel atendendo aos requisitos da Norma para Certificação e Homologação de Transmissores e Retransmissores para o SBTVDT, Anexo à Resolução Anatel Nº 498, de 27/03/2008 [19]. Em uma análise comparativa entre os padrões DVB-T, DVB-T2 e o ATSC 3.0, feito através das tabelas I, II, III e IV, o padrão ISDB-T/Tb, no que diz respeito ao sistema de transmissão, codificação de vídeo, áudio, multiplexação dentre outros parâmetros normatizados e em fase de normatização necessitará passar por um processo de atualização que, aliás, já está acontecendo. X. CONCLUSÃO No que diz respeito a evolução dos três principais padrões de TV digital difundidos no mundo: o europeu DVB-T, o norte-americano ATSC e o nipo-brasileiro ISDB-Tb, pode-se perceber um aumento importante nas taxas de transmissões e sobretudo na robustez do sinal que possibilitaram um melhor aproveitamento do espectro além de proporcionar aumento significativo dos serviços oferecidos. REFERÊNCIAS [1] Padrão de televisão digital (ATSC A / 53). [2] Anúncio de Serviço do Padrão ATSC 3,0 (A/332: Pdf) - [3] ARIB STD-B31:2005, Transmission system for digital terrestrial television; ITU BT.1306:2006, Error correction, data framing, modulation and emission methods for digital, modulation and emission methods for digital terrestrial television broadcasting; [4] Padrão ATSC 3.0.Disponível em: BR&sl=en&u= westand/&prev=search [5] BAE, S.-H. et al. Assessments of Subjective Video Quality on HEVC- Encoded 4K-UHD Video for Beyond-HDTV Broadcasting Services [6] DE PAIVA, M. C.; MENDES, L. L. Uma implementação em software do subsistema de transmissão do padrão ISDB-TB Dissertação de Mestrado, Instituto Nacional de Telecomunicações. [7] Padrão DTV. Disponível em: D. A. Guimarães; R. A. A. Souza, Transmissão Digital: Princípios e Aplicações, 1. ed. São Paulo: Érica, Normas. Disponível em: olume6_basic%20si.pdf [8] ETSI EN V1.6.2 ( ) : Digital Video Broadcasting (DVB); Framing structure, channel coding and modulation for digital terrestrial television. [9] ETSI, T. S v ( ): Digital Video Broadcasting. (DVB). Frame structure channel coding and modulation for a second generation digital terrestrial television broadcasting system (DVB-T2), 2012, [10] Eugene R. Bartlett: Cable Television Technology and Operations - McGraw-Hill, [11] LDM (Layered Division Multiplexing) [12] MONTEZ, C.; BECKER, V. TV Digital Interativa: conceitos, desafios e perspectivas [13] Mapa de Distribuição de TV Digital no Mundo - broadcast_standards.svg ( Data de Acesso 24/08/2017 às 23h51mn. [14] Protocolo de Camada Física ATSC 3.0 (A/322: pdf) - [15] Primeira transmissão 4k UHD [16] Protocolo ALP (Link-Layer) (A/330: pdf) - [17] TECH, E. B. U. 3348,. Frequency and Network Planning Aspects of DVBT2, EBU, [18] W. FISCHER. Digital Television - A Practical Guide for Engineers. Springer, [19] ANATEL, resolucao-498.

7 Hamilton Alves Fernandes nasceu em Alagoinhas, BA, em 02 de abril de Possui os títulos: Técnico em Eletrônica (Escola Técnica Eletromecânica da Bahia, Salvador, BA, 1994). Graduado em Matemática (Faculdade de São Paulo, 2008). De 1994 a 1998 trabalhou na área operação e manutenção de sistemas de transmissão de telecomunicações na Vence Engenharia. De 1998 a 2012 atuou na transmissão e gerencia de rede de telecomunicações na Telefônica. Em 2007 ingressou na Rede Estadual de São Paulo, Professor de Matemática/Física. Atualmente trabalha na EBC Empresa Brasil de Comunicação, no cargo Manutenção e Suporte de Televisão, na Rede Estadual de São Paulo, Professor efetivo de Física, no SET Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão ( participa de Grupo SET de Estudos IP GEIP, cujo objetivo é desenvolver solução de Infraestruturas e topologias de migração SDI/IP. Rodrigo Barbosa Brito Atualmente, Professor de Pós-Graduação do INATEL e líder do time de desenvolvimento de software de TV Digital da LG Electronics do Brasil. Formação Acadêmica, MBA em gestão de projetos e negócios pela FIA (2014), Mestrado em Telecomunicações pelo INATEL (2005) e Graduação em Engenharia Elétrica, modalidade Eletrônica e ênfase em Telecomunicações pelo INATEL (2002). Líder de projetos de desenvolvimento de softwares para televisores digitais. Experiência em padrões de TV Digital, desenvolvimento e testes na área de Front-end e Áudio. Conhecimento técnico em Processamento Digital de Sinais e Comunicação Digital.

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