\ NOTAS SOBRE OPILIÕES(*) POR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "\ NOTAS SOBRE OPILIÕES(*) POR"

Transcrição

1 DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL e \ NOTAS SOBRE OPILIÕES(*) POR Inicíei há pouco uma skrie de "Notas sobre opiliões", numeradas com algarisnios romanos, a partir de I. Tinha em vista dar-lhes publicação imediata, pelo fato de serem trabalhos peguerlss, que bem se enquadravam no gênero de artigos jnseridos nos Papéis Avulsos do Departamento de Zoologia da Secretaria dq Agricultura do Estado de São Paulo. As dificuldades da atilal situação, porém, me obrigaram a ir retendo estas notas, por não ter onde publicá-las, de modo que chegaram a ser, atualmente, em número de nove. Resolvi, pois, reuni-las num único trabalho, \sem modificar s sua numeração; do contrário, seria obrigado a alterar o texto. Note-se que, em certas fiotas, faço referência a notas anteriores, que podem fazer parte dêste artigo. As notas P e PI foram publicadas no volume 3 cios Papéis Avulsos do De- ~grtamento de Zoologia, 1943; 111 e IV, no Boletiin de Indústria Animal, Estado de São Paulo, n. S., 6 (3)) I Ne~saélocus Melo-Leitão, 1926 Sadocus (part.), MELO-LEI'TÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 151. Neosadociis MELO-LEITÃO, 1926, Rev. Mus. Paul., 14: 31 e 54 (sep.). Bunoweyhia MELO-LEITÃO, 1935, Arq. Mus. Nac., 36: (*) Entregue para publicacão ein 12-IX-1943.

2 244 PAPÉIS AT,íL.SOS Vol. IV - N.V Polybunos PIZA, 1943, Papéis Avtilsos Dep. Zool., São Paulo, 3: 44. Sadocus bufo, MELO-LEITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 151, fig. 23. Neosadocus bufo, MELO-LEITIO, 1926, Rev. Mus. Paul., (szp ) ; KOEM~LP, 193C, Abh. Nat. Ver. Breiii., 27 (3) : 412, fig. 29; MELO-LEITÃO, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.s1 parte) : 348, fig Polybunos tuberculatus Piz4, 1943, Papéis.Avulsos Dep. Zool., S5o Paulo, 3: 45, fig. 4. Ntste Depaitaiiicrito estão depositados os tipos de Neosndocus bufo (Melo-Leitáo, 1923) - 4 iiiachos provenientes de Pop Graiide, Estado de São Paulo, coiii o nuineso 504. Exaniiíiando os quatro iiiachos, tipos de Ncosadocus bufo (&!do-leitão, 1923)) constatei o seguinte: Todos apresentam uni par de tubérculos afastados i10 c6irioro ocular. A área 111 possui duas elevacoes liiamilares iiiuito granulosas. Dois espécimes ainda,possuem os palpos: nuri1 dêlcs IiA, tiii cada palpo, uni espinho apd.cal interno, e, tio outro, liá, iiuin dos palpos, iini granulozinho com uma pequenina cerda, iiial vizíveis, no lugar do espinho apical interno, e, rio outro palpo, absoluta ausência de espinho apical iatermo. A fernea apresenta i1111 par de tubérculos pontudos no c6- moro oc\rlar; ausência completa de espinho apical interno no fênãar dos palpos; área 111 corii um par de altos espinhos medianos. Quanto a ariiiaçáo dos tergitos $ - I corii clois tubcrculos; 11-!I1 coin uni espinho. 8 - idem. a - I coin dois tudciculos; Ii com uiil cspinho; I11 com.três espinlios. 8 - idem. Exam~iiei l-,nbtm, con11;aiando-or com os tlpos, os segyintes exemplares da cjpécie, coligidos em Curitiba, Estado do Paraná: O - Espinho apical interno redilzido a diníssima cerda inlplantada num granulnziiitio pouco apreciável. Tcrgito I coin dai? taibérculos, com uni espinho mediano assimétrico.

3 SI-VIII B. hf. SOARES - Notas sobre Opiliões Ausência do espinho apical interno. Tergito I com dóis tubércuios; com um espinho mediano, de apreciação confusa, porque também se pode considerar o tergito I1 com dois espinhos e o tergito 111 com três espinhos. 8 - Ausência de espinho apical interno. Tergito I com clois tubérculos, 11-i11 com um espinho mediano. 8 - Num dos palpos ausência completa de espinho apical iiiterno; no outro há, ern seu lugar, urn granulozinho com uma cerda finíssima. Tergito I com dois tubtrculos, com um tubérculo mediano.? - Ausência de espinho apical interno. Não se notam os dois tubérculos da área IV do escudo dorsal. Tergito I c0111 um tubérculo, I1 coiii dois tubérculos, I11 com uni tubérculo.? - Ausência de espinho apical interno. Não se notam os tubérculos na área IV do escudo dorçal. Tergitos 1-11 com dois tubérculos, 111 coni um tubérculo. Quanto a Bunoiveyhicr i~ariabllis Melo-Leitão, 1935, há, nas nossas coleções, os seguintes espéciincs : Número E.119 C a. Piza det. Absoluta ausêiicia de espinho apical interno. Átea 1V coiii dois tubérculos. Tergito I coi-ii dois tub6rculos pequenos, com urb tubérculo mediano. No-.. te-se que a arn~ação dos tergitos é distinta dos grânulos, se bem que não muitc; apreciável. NUmero E.523 C o. Soares d'et. Presença de espinho apical interno. Tergito I com doi's tubérculos numa das fêmeas e com um tubérculo apenas na outra, tergitos com um espinho mediano assirnétrico eni ambaç. Núinerí, E.523 C a $ e 1 P. Soares dei. $ - Espinho npical interno obsoleto num dos palpos, aliserti: no outro. Tergitos inermes. 8 - Ausência de espinho apical interno no fênilir dos palpoi. Tergitos iiiermes.? - Ausência de espinho apical interno no fêmur dos palpo;. Tergito I com dois tubérculos, c0111 um espinho. Neosadocus bufo (Melo-Lritão, 1933) e Bunoweyhin variabilis Melo-Leitão, 1935, são espécies muito afins. Não é possível - # 246 L*

4 248 PAPÉIS AVULSOS Vol. IV - N." 17 distinguir Bunoweyliia Melo-Leitão, 1935, de Neosadocus Melo- Leitão, 1926, pelas seguintes razões: 1) O espinho apical interno do fên~ur dos palpos pode existir ou não no genótipo de ai:ibos os gêneros. 2) O comoro ocular é provido de um par de tubérculos em ambos os genótipos (não é inerine, conforme se 18 lia descrição original de Neo~adocus Mrlo-Leitão e nas transcrições posteriores). 3) A área IV pode apresentar um par de 'tubérculos ou ser inerme, caráter que varia com o indivíduo em ambos os genótipos e é susceptível da interpretação do autor que o aprecia. 4) A armação dos tergitos tambkm varia corfl os indivíduos, sendo caráter susceptível de interpretação diferente de autor para autor. Em vista do exposto acima, Bunoweyhia Melo-Leitão, 1935, deve ser considerado sinônimo de Neosadocus Melo-Leitão, 1926, que passará a incluir espécies com os seguintes caracteres: cômcro ocular com dois tubérculos ou espinhos. Área I com dois tubérculos, I1 com dois tubérculos ou espinhos, 111 com duas elevações mamilares muito granulosas IIO macho e com dois espinhos na f2- mea, área 1V itlerine ou com um par de tubérculos, tergito I inerme ou com um ou dois tubérculos, I1 inerme ou com urc ou d1,is tubérculos ou espinhos, 111 igerme ou com um tubérculo ou espinho. i-êmur dos palpos inerme ou com um espinho apical inteli,!. Tarsos I de seis segmentos, os outros de mais de seis Quanto ao gênero Polybunos Piza, 1943, é sinôninio tambeiri de Neosadocus Melo-Leitão, 1926, pois, comparando o seu genótipo com as femeas do Neosadocus bufo (Melo-Leitão, 1923), não consegui achar diferença alguma. Polybunos tuberculatus Piza, 1943 = Neosadocus bufo (Melo-L.eitão, 1923). O tipo de Polybunos tubsrculatus Piza, 1943, apresenta num dos palpos uma cerda finíssima sobre o granulozinlio no lugar de espinho apical ifilerno do fêmur, sendo o outro palpo de fêrnur inerme. Acho mesmo possílvel que Bunoweyhia variabilis Melo-Leitãr, 1935, seja sinônimo de Neosadocus bufo (Melo-Leitão, 1923). Sb séries bastante,grandes.de diferentes procedências poderão, depois de examinadas-cuidadr>sameate, contribuir para a resol!ic;ão dc.,tzi questão em definitivo. Consigo, por ora, diferenciar bem as duas espécies. Um fato curiosíssiino é o seguinte: O tipo de Polybunos

5 tuberculatus Piza, 1943, foi coligido, no mesmo local, ao lado de iim macho que o Prof. Piza determinou como Bunoweyhia variabllis Melo-Leitão, 1935, com o que estoulde pleno acordo. Ora, como Bunoweyhia varinbilis Melo-Leitão, 1935, e Neosadocus bufo (Melo-Leitão, 1923), são espécies muito afins, é de estranhar quê em Batêia, Estado de São Paulo, no mesmo local, tenham sido ap:inhados um macho de Bunoweyhia variabilis Melo-Leitão, 1935, e uma fêmea de Neosadocus bufo (Melo-Leitão, 1923). O fato é que, até o presente, com o número de exemplares que examinei, consigo separar perfeitarilente as duas espécies. ABSTRACT The author considers Polybunos trrberculatus Piza, 1943, as syionyrrious with Neosadocus bufo (Melo-Leitão, 1923), and proposes the fusion of Polybunos Piza, 1943, Bunoweyhia Melo-Leitão, 1935, and Neosadocus elo-leitão, 1926, into a single genus. Gonyleptes Kirby, 1815 Gonyleptes KIRBY, 1818, Tr. ~inn. Soc. London, 12:452. MeJloleitaniella PIZA, 1940, Arq. Zool. Est. São Paulo,'l : 60; PIZA, 1940, Rev. de Agricultura, Piracicaba, 15 (7-8): 313. Gonyl~ptes utrius Melo-Leitão, 1923, e Gonyleptee grauul~tiis (Piza, 1940) Comparando os tipos de Gonyleptes atrus Melo-Leitão, 192:j, e de Gonyleptes grannlafus (Piza, l940), verifiquei que são espécies muito afins; chego a pensar que se trata da mesma espécie, em diferentes fases de desenvolvimento. Por ora, tcdavia, enqurnto não examinar uma série grande, nada ouso afirmar de positivo, preferindo por esta razão manter as duas espécies. O que não pode persistir é o gênero Melloleitaniella Piza, 1940, pois n5o há razão para separar de um lado as espécies com ufpar de tubérciilos na área 111 e, do outro, as com um par de espinhos nessa área, uma vez' que há casos intermediários em que o observador fica indeciso, se corisider~r a área com um par de tubérciilos ou

6 2-1-5 PAPÉIS.kVULSOS \ - N * com iini par de espinhos, pois ha tubérculos espiniforines e espinhos tubeiculiforines. Istc viria complicar ainda mais a sistemática dos opiliões. 4proveito a oport~iiiidacle para retificar a procr-dcncia Ui. (20- nylcpfes atins Melo-Leitãc, hlelo-leitão, ao descrever a espécje, dá como "habilat" v'iiias localidades do Estado de São Paulo e diz que o tipo sc ~cliava depositado no Museri PZulista. Uma vez que as coleçóês dê~te Instituto foram trailsferidas para c Departameiito ~le Zoologia na data de sua criaqão, é de crêr quz o material estudado pelo prof. Melo-Leitão seja o que se eiiconisa registrado no catálogo dêste Departamento. Consiclero, pois, coiiio tipos os exemplares do frasco niin~~ro 42, 3 5 $ e 3 O O procedentes de Itatiáia, E~tado do Rio dc Janeiro. As fêmeas do frasco niimero 508, dois espéciines, de Campos do Jordáo, Estado de São Paulo, serão, provavelriiente, inetatipos. ]Pirowiitobates Roewer, 1913 Promrfobafes ROEWER, 1913, Arch. f. Naturg., 79 A (5) Leonardosia MELO-LEITÃO, 1935, Arq. Mus. Nac., 36: 28. Examinando uma grande série de opiliões da espécie Promitobafes ornatus (Melo-Leitão, 1922), coligidos pelo Dr. Frederico Eane e por mim, em Batêia, Estado de São Paulo, eiii excursão rea!izada em 16-IV-1943, tive o ensejo de verificar que a armadtira do tergito 111 pode variar dentro da espécie. Há espkcimes com êsse tergito livre iiierme; outros o têm provido de um es~inho mediano. Em vista disto, é claro que Leonardosia Mel3-Leitão, 1935, não se ycde mais manter coino genero, unia vez qiie s6 difere de Promltobates Roe~:er, 1913, pcla presenqa de um espinho iiiediano no tergito 111. Dora~antc, Promltobates Roewer, 1913, poderá apiesenlar o tergito I11 incrn:~ ou provido de uni espinho mediano. Quanto a validez de Pronzriobates nrfidus (Melo-Leitão, 1935), com'fboa espécie. su111ente ser5 possível dizê-io depois da revisão do gênero cujas espécies são muito afins e dificilmente se dist.inguem.

7 Geraecormcbius granuloeus (hilelo-lei ) e Geraecormobius princeps (Piza, 1940) A espécie Gernecornzobius prinreys (Piza, 1>940), descrita originalmente no gênero Anonzaloleptes Melo-Leitão, deve passar para o gênero G'eraecormobius Holinberg. Como o genero Anomnlolepfes Melo-Leitão, 1935, foi por mim posto na sirionímic? cde Liogonylepfoidrs Melo-Leitão, 1925 (Cf. Soares, Papéis Avulsos Dep. Zool. São Paulo, 3: 193), a espacie automaticamente passorr para êste gênero. Examinando os tipos, verifiquei que as áreas! e I1 apresentam clois tubérculos, s; bein que granuliformes, dondz julgo que ficaria melhor em Geraecoimobius Holmberg. Ademais é inuito afini de Gernecormobius gr.anulosus (Melo-Leitão, I937), com cujos tipos tive a oportunidade tle compará-la. E' provável mesmo que o estudo duma grande serk venha a reunir essas duas espécies numa só. I The author considers : 1) ~lellolertcrn~elln Piza, 1940, as synonymous with Gonyleptes Kirby, ) Gonyleptes atrus Melo-Leitão, 1923, and Gonyleptes granulutus (Piza, 1940) as very closely allied species. 3) Leonnrdosicr Melo-Leitão, 1935, as synonynious with Prornitoõ~i.tes Roewer, ) Geraecormobius princeps (Piza, 1940) ai~d Gercrccormt - bius gr-crrzulc~sus (Melo-Leitão, 1937) as very closely allied species. VI1 Disc~c~ritoides Melc: Leitão, 1923 Discocyrroides MELO-LEITÃO, 1923, Arq. Mus. N 3r., tl Despirt~s KQEWFH, 1920, Abl-i. Nat. Ver. Bren~., 27' (2) : 269. Longrperna I?OÍ!WER, 1929, Abh. Nat. Vcr. Brem., 27 (L) : 272 Mitobatoides Mc~o-L~i.rÁo, 1027, Bol. Mus. Nac : 3 (2 j : 22. Discocyrtoides nigrieans (hfelo-l,citão. 1922) Ancistrefus nigricans MELO-LEITÃO, 1922, Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 9, 9: 344; MELO-I EITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 165, fig

8 - v50 PAPBIS AVULSOS Vol. IV - N." 17 Mitobafoides nigricans, MELO-LEITÃO, 1927, BOI. Mus Nac., 3 (2): 22; I~OEIYER, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem. 28 (2-3) : 117, fig.' 6; MELO-LEITÃO, 1932, Rev. Mus. Paal., 17 (2." parte) : 407, fig Discocyr-foides violacerrs MELO-LEITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 131, fig. 13; ROEWER, 1929, Abh. Nat. Ver. Breni., 27 (2) : 271, fig. 40; AIELO-LE~TÃo, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2." parte) : 230; SOARES, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool. São Paulo, 3: 224. Discocyrtoides ypirnngae MEI.O-LEITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 132; ROEWER, 1929, Abh. Nat. Ver. Bren~., 27 (2): 272; MELO-LEITÃO, 1932, Iiev. Mus. Paul., 17 (2." parte) : 229. Desyirus ustus MELO-LEITÃO, 1937, Mem. Inst. Rut., 11 : 287, fig. 9; PIZA, 1943, Papéis Avulsos Dep São Paulo, 3: 51. Desyirus piracicabensis PIZA, 1938, Folia Clinica et Biologica, São Paulo, 10 (4): 121, fig. 7; Piza, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool. São Paulo, 3: 52. Após a sinonímia por miin estabelecida (Cf. Soares, 1943, Papbis Avulsos Dep São Paulo, 3: 224) para Discocyrtoides violaceus Melo-Leilão, 1923, tive a oportunidade de examinar o tipo de Mifobatoides nigricans (Melo-Leitão, 1922), uma fêmea procedente de Canlpos do Jordão, Estado de São Paulo, niímero 497, depositado nêste Departamento. Depois de suidadoso exame dêste material a sêco, constatei que o espécime apresenta cinco áreas no escudo dorsal e não quatro; sob álcool o sulco IV passa despercebido, parecendo que não existe. Ora, em virtude disto, o exemplar deverá passar para a subfamília Bourguyinae, não pode, de modo nenhum, ser Mitobatinae. Em Bourguyinae entra perfeitarilente no gênero Discocyrtoides Melo-Leitão, ~orn~arándo os tipos de Discocyrfoides violaceus Melo-Leitão, 1923, e de Mitobntoides nigricans (Melo-Leitão, 1922), conclui que se trata da mesma espécie. O gênero Mitobafoides Melo-Leitão, 1927, desaparece, pois, definitivamente. Nmsadocus Melo-Lei tão, 1926 Sudocus (part.), MELO-LEITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24 : 151. Neosadocus MELO-LEITÃO, 1926, Rev. Mus. Paul., 14: 31 e 54 (sep.)..l

9 31-VIII B. AI. SOARES - Notas sobre Opiliões 251 Bunoweyhia MELO-LEIT.?~, 1935, Arq. illus. Nac., 36: 18. llhanru MELO-LEITÃO, 8936, $01. Mus. Nac., 12 (3-4) : 14 (sep.). Polybunos PIZA, 1943, Papéis.LZVUISOS Dep. Zool., 3: 44. Sadocus bufo MELO-LF-ITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 151, fig. 23. Neosadocus bufo, MEI,O-EEITÃO, 1926, Rev. Mus. Paul., 14: si, 55 (sep.); Ko~wen, 1930, Abh. Nat. Ver. Brem., 27 (3): 41 1, fig. 29; MELO-LEITÃO, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2." parte) : 348, fig Ilhania robusta MELO-EE~TÃo, 1936, Bol. Mus. Nac., 12 (3-4) : 14, fig. 11 (sep.). Polybunos tuberculatus PITA, 1943, Papéis Avulsos Dep São Paulo, 3: 45, fig. 4. Já em trabalho anterior (Notas sobre opiliões - V) estabeleci a sinonímia enire Polybunos fubercudatus Piza, 1943, e Neosadocus bufo (Melo-Leitão, 1923), por coincidência de tipos. Ali reuni também Bunoweyhia Melo-Leitão, 1935, e Neosadocus Melo-Leitão, 1926, num único gênero; agora, nesta pequena nota, junto também á sinonímia Ilhania robusta 1Melo-Leitão, Ilhania Melo-Leitão, 1936, desaparece, portanto. Apesar de não ter examinado o tipo de Blhania robusta Melo- Leitão, 1936, nâo há dúvida quanto à sinonímia estabelecida, pois possuo material do Estado do Paraná (muitos machos e fêmeas), que coincide com a descrição e figura desta espécie, e, coinparavdo êstes espécimes com os tipos de Neosadocus bufo (Melo-Leitão, 1923), é evidente a sua coespecificidade. Os caracteres de Ilhania Melo-Leitão, 1936, estão citados no gênero Necsadocus Melo-Leitão, 1926, com os limites de variação por mim estabelecidos na nots supracitada. Quanto ao espinho apical interno do fêrnur dos palpos, Melo-Leitão, ao descrever Neosadocus, considerou o fêmua dos palpos armado de um espinho apical interno, e, no caso de Ilhania, considerou-o inerme. Aliás, isto é natural, em virtude da variabilidade dêste êaráter, conforme já fiz sentia no trabalho citado.

10 I 252 PAPEIS.\,\I ULSOS 01. IV -- N." L i I,The author consi~iers: 1) L)iscocyrtoidcs violnc~irs Melo-Leitão, I923 = Mifobatoidcs nigricarzs (Melo-Leitao, 1922), and shows that the species inust be rcnioverl from Mifobnfinae to Bourguyinae. The genus ~lfifohaioides Melo-Leitão, 1926, cannot - persist. 2) rlhaniu robusta Melo-Leitão, 1936 = Neosadoc~ls bufo (Melo-Leitão, 1923). Ilhaniu Melo-Leitão, 1936 =- N~oscrdocirs Melo-Leitão, Frrragonyleptes ROEWER, 1913, Arch. Naturg., 79 A (4) : 240. Soerensen~a Mt~o-LtirÃo. 1926, Rev. Mus. Paul., 14 : 378. CIony~~l~f~l~s ROEWER, 1027, Abh. Senckenberg. Nat~irf. Ges., 40: 345. Moreilu ROEWLR, 1930, Abh. Nnt. Ver. Breiii., 27 (3) : 431. Gonypernn lioewe~, 1930, Abh. Nat. Ver. Brein., 27 (3) : 437. Caldasiella MFLO-LEITÁO, 1931, Arq. Mus. Nac., 33 : 192. Lepfogonys MELO-LEITÃO, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2." pte.) : 464. Kaingcrngn MEI o-leii-ão, 1933, Arq. Esc. Agr. Med. Vet., 10 (2) : 143. Drp1ocaldirs~u.s MELO-LtriÃo, 1934, Meii~. Inst. Uut., 8 ( ): 414. Kningangorde.~ Piz~, 1938, Folia Clinica êt Biologica, São Parilo, 10 (4) : 119. A diagnose do gênero Paragonylepfes Roewei-, 1913, com o conceito dado pelo Prof. Pizn [ 1942, Rev. Bras. Biol., 2 (4) : 4091, deve ser acrescentado o seg~iinte, no que se refere ao fenlur dos palpos: Femur dos palpoc com um ou dois espinhos apicais internos. Pois, exainiriando vprias séries de opiliões da espécie Paragonyleptes fnlvigrcrn~r2~rtrl.r. Melo-Leitão 1922, todas da mesma localidade, Guarulhos, Estado de São Paulo, coligidos pelo Pe i-. S. Pereira, veritiqiiei que o fêmur dos palpos pode apresen-

11 tar.uin. OLI* ciois espinhos apicais internos na n-iesma espécie. Logo, Diplocnldasius Mclo-Leitão, 1934 ( 1934, Mem. Inst. But., 8: 414), também é sinonimo de Para.~ony~'rptes Roewer, Fnrn~qorz;vle1~6çs fulvigranulafus MELO-LEITÃO, 1922,,4nn. Mag. Nat. Hist, ser. 9, 9: 339; MELO-LEITÁO, 1923, Arq,. Mus. N~c., 24: 149, figs. 21 e 21,-a; SOARES, FapCis Avulsos Dêp. Zcol., São Paulo, 3: 195., Soere~z.serzic( juivigr~nrrlatn, MEL O-LEITÃO, 1926, Rev. Mal> Paiil., 14: 54 (sep.); M~1.o-LEITÃO, 1932, Rev. Mus Paul., 17 (2." parte) : 328, fig Drploculdnsius pdlidqs MELG-LEITÃO, 1934, Mem. Inst. Bu:., 8: 415, fi;. 5. Kningrtízgoidt~s p~rdnlis PIZA, 1938, Folia Clinica et Biologica, São Paulo, 10 (4) : 120, fig. 6. CnIdasrella prrstulosa ME[ o-l~rrão, 1939, Bol. Biol., ri. S., 4 (3) : 350, fig. E. G'onyper~rd incus P~zli, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zocrl., São Paulo, 3: 139; P!zn, 1942, Rev. Bras. Biol., 2 (4): 404. Aarago~lyl<pfes pardtrlis, PUA. 1942, Rev. Bras. Biol., 2 (4) : 410. Pursrgonjlepfes p~!stirlos!,s, P;zA, 1942, Rev. Bras. Biol., 2 (4): $10. Comparando o tipo de L)iplocalcic2srirs pailid~rs Melo-Leitão, 1934, com fêmeas de Parngonyleptes fulvigranulat~rs Melo-Leitãg, 1922, pude concluir que i)iplocaldcrsius pallidns Melo-Leitão, IJ934, é sin6iiimo de Porngony1eyte.s fulv~gr~n~~latus Melo-Leitão, Apesar de não ter examinado o tipo de Pnrrrgonyleptes pnsfrrlosrrs (Melo-Leitao, 193Y), sua excelente descrição e figura nác, deixam divida de que ainda sc trata de Pnrsrgonyleptes fuivigrcrnuintus Melo-Leitão, i\ procedência dada para esta espécie por I?i?a, que considerou Paraganylep&es prrstuiosus (Melo-Leitão, 1939) boa espkcie [1942, Rcv. Bras. Biol., 2 (4) : 415.1, de\: ser retificada: e Goiaz e não São Paulo, pois Melo-Leitão, ao de$-. &revê-la, diz que o seu "habitat" é Goiaz.

12 254 PAPÉIS AVULSOS -- Vol. IV - No Metarthrodes fdritaosus hlelo-leitão, 1922 li.letarfkrod(js farinosus M~-_r,o-L~irÃo, 1922, Ann. Mag. Nat. Hist. ser 9, 9; 347; MELO-LEITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac. 24: 173, fig. 33; ROEWFK, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 126, fig. 8; MELO-LEITÃO, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.;1 parte) : 380, fig. 242; SOARES, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 3: 195. Metarthrodes massarti GILTAY, 1928, Ann. Bull. Soc. Ent. Belg., 68: 86, fig. 3; ROEWE~, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 129, f!g. 10; MELO-LEITÂO, 1932, Rev Mus. Paul., 17 (2." parte) : 378. Stenoprostygnils rnarnillatus PIZA, 1940, Jornal de Agronomia, F'iracicaba, 3 (4); , com fig. Metarihrodes nzaniillatus, SOARES, 1942, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 2: 1. Verifiquei, nesta espécie, que as manchas da área 111 podem existir ou não, c que, além disso, as áreas laterais do escudo dorsal podem ter uma ou duas filas de grânulos. Juntada a isto a mesma procedência, que é Alto da Serra, Estado de São Paulo, não há divida de que Metarthrodes massarti Giltay, 1928, é també-ia sinônimo de iiiletarthrodes faririosus I\'lelo-Leitão, Nesta espécie há dimorfisn~o sexual acentuado. O tipo de Met~rfhrodes farinosus Meio-Leitão, 1922, está representado nêste Departamento por duas fêmeas (números 474 e 50S), ambas do Alto da Serra, Estado de São Paulo. O tipo dado a principio como macho (1922, Ann. Mag. Nat. Hist., ser 9, 9: 347; 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 173) é por Melo-Leitão reconhecido mais tarde como fêmea, em SUA monografia [ 1923, Rev. Ma.;. Paul., 17 (2." pa;tc) : 2VO1.?oss~ afirmar que são duas fêmeas porque uma delas tem o ovopositor desinvaginado. Alem disso, retirando o opérculo genital de um macho coligido por mim em Alto da Serra, tive a prova de que sr tratava mesmo dêste sexo. O macho corresponde a figura dad.1 por Roewer [1931, Ahh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3): 129, fig. lc] para Mefarthrodes nzassarti Gil:ny, Dimorfismo sexual semelhante nota-se em Heterampheres variabilis Melo-Leitão, 1935, da mesma subiamilia, como se vê confrontando as figuras que ês!? autor dá para macho e fêmea (1935, Mem. Inst. But., 9: 408, -íigs. 29 e 30).

13 81-VIII B. h1. St ARES - Notas sobre Opilióes 255 The author consiciers : ABSTKACT 1 ) Diplocaldusl'us pullrdus Melo-Leitão, 1934, and Paragnnyleptes pustuioslrs (Meio-Leitão; 1939), as -ynonymous with Paragonyleptes ~rrlvigranulatus Melo-Leitão, Lliplocaldasius Melo-Leitão, 1934, as synonymous with Paragonyleptes Roewer, ) hletarthrodes tnassarti Giltay, 1928, as synonymous witli Metarthrodes farinosus Melo-Leitão, I X MetagsnyPeptoides Melo-Leitão, 1923 Metagonyleptoides MELO-LE~TÃo, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 145,. Moojenia MELO-LEITÃO, 1935, Mem. Inst. But., 9: 383. Anisoleptes PIZA, 1940, Arq. Zool. Est. São Paulo, 1: 61;. PIZA, 1940, Revista de Agricultura, Piracicaba, 15 (7-8) : 316. Melo-Leitão, na diagnose do gênero Moojenia Melo-Leitão, 1935, considera os tergitos livres inermes. Em 1942 (Cf. Melo- Leitão, 1942, Bol. Mus. Nac., 14-17: 9) descreve a segunda e;- pécie do gênero, Moojenia Dicalcarat~ Melo-Leitão, 1942, em que diz, a respeito dos tergitos, o seguinte: "Tergitos I1 e 111 do macho com urn tubérculo mediano; os da fêmea com robusto espinho cônico". Coligi, no Estado do Espírito Santo, vários espécimes machos, que não duvido que sejam da espécie Moojeni~ perlafn Melo-Leitão, 1935 (genótipo), pois alguns coincidem com a descrição, figura e rnedidas dessa espécie de maneira absoluta. Notei que, nêsses exemplares, os tergitos podem ser inermes ou apresentarem iim tubérculo mediano, fato este que deve ter sido observado por Melo-Leitão, pois, do contrário, não colocaria seus exemplares de Moojenia bicalcarata Melo-Leitão, 1942, nêsse gênero. Note-se, porém, que a arinacão dos tergitos é mais evidente nar fêmeas, eni certos machos chega a desaparecer, mas nem por isto devemos considerá-los inermes, pcis parece que tais indivíduos são examinados logo depois da rntida. Possuo muitos exemplares da espécie denominada por Melo-Leitão Moojenia bicalcaraf~, d:i

14 256 PAPÉTS AVULSOS Vol. IV - N." I? mesma localidade-tipc. Nas fèinea; desta espécie o tergito I pode ser inerme ou possuir um tiibérculo cônico, os tergitos I1 e 111 possuali u~n processo conico. Nos!riachos os tergitos são inermes cii eoin um tubérculo mediano. Anisoleptes Piza, 1940, s6 difere ide Moojenin Melo-Leitão, 1935, pela arniaqão dos tergitos. Em virtude do que observei quanto à armacão dos tergitos nas duas espécies descritas do gênero ~Voojenrn Melo-Leitão, 1935 (Moojenu "pulata,melo-leitão, 1935, e Aloojcnia bicalcarata Melo-Leitão, 1942), não haverá mais difereiiça entre êstes dois gêneros, devendo Anisoleptes Piza, 1940, ser considerado sinônimo de Moojenia Melo-Leitão, Examinando os tipos de Anisoleptes condecorntus Piza, 1940 (genótipos), verifiquei que há exemplares coni a área I11 absolutamente inerme e outros com ela armada de dois tvb6rculos iiiuito nítidos, siniétricamente dispostos e suficienkmente maiores que os demais giânulos da ires. Depois destas observacões, comparando o gênero hloojeni~~ hjielo-leitão, 1935, assim dilatado eni seu conceito, com.n/fetagonyle,~toides Melo-Leitão, 1933, vemos que as espécies descritas por Piza e poi Melo-Leitão, respectivamente nos gêneros Anisoleptes. e Moojenia, devem passar para o gênero M&tagonyleptoides Melo- Lettão, 1923, que ficará com tini conceito mais ampl'o: Vômi~ío ocular coin dois tub6rcul~s ou espinhos. Áreas I, I1 e IV do CScudo abdominal e placa nnnl dorsal inermes. Área 111 corli dois tu'bérculos medianos ou espinhos. Tergitos livre I no macho cotn um t~ibérculo mediano ou ineril~r, I1 e I11 com um tubérculb mediano; na fêmea o tergito 1 é inerme ou com um-cone inediano e os tergitos 11 e 111 são providos de um 'cone mediano. Fêmur dos paipos coni um espinho apical interno. Tarsos I de seis segmentor, os outros de mais de seis. Não considerei os tergitos II e 111 no macho como podendo ser in?rnies, nem a área I11 do escudo dorsal como podendo tanib6in ser inerme, porque isto viria trazer grande coinplicação na sistemática do grupo; o fato é que só é possivel a determinacão cle inat+rial abundante, pois exeniplar?~ isolados caberiam em vái-ios gêneros. Se o genótipo de Metngonyleptoides Melo-Leitão, 1923, 3- presentar as áreas I e 11 armadas, Metngonyleptoides será sinu: aiitno de Parngonyleptes Ko~wer, 1913 e Anisoleptes Piza 1940, ficará na sinonímia de Moojenia Melo-Leitão, 1935, que será ri-

15 31-V hl. Sc.tncs -- Nota< sdhre Opiliões ialidado. Sómente o exame dos tipos de Metagonyleptoides anom!us Melo-Leitão, 1923, virá resolver definitivamente a questão, em virtude das,contradições do autor na descricão da armaçã, dessas áreas. Após a sinonímia estabelecida, Metngonyleptuicles MebLeitão, 1923, ficari com quatro espécies: Metagonyleytoides nnonzallis Melo-Leitão, 1923 Metagonyleptoidcs perlufus (Meio-Lei tão, 5 335) Mefagonylepfoides condecorntris (Piza, 1940) 2 Metagonyleptoides bica!cnrlrtu:. (Melo-Leitão, 1942) Metagonyleptoides perlntris (Melo-Leitão, 1935) e Metagonyieptoides condecoratus (~Piza, 1940) são espécies afins, sendo aquela muitu maior. Julgo aue o exame de uma série com indivíduos em diferentes esiágilis de desenvolvimento virá reuní-ias riun-ia unica espécie. Gonyleptoides Roe'iver, 1913 Gonytcptoides ROEWEF. 1913, Arch. f. Naturg., 79 A (43: 253. Moreirunrila ROE~VER, 1930, Abh. Nat Ver. Brem., 27 (3) : 440. Progonylcptoidellus PIZA, 1940, Arq. Zool. Est. São Paulo, 1: 63. Piraqnarn PUA, 1943, Rev. Bras. Biol., 3 (2): 258. Não vejo diferenc. entre os gêneros Piraqu~ra Piza, 1940, e Moreiranula Roecver, deveri~lo Piraqunra ser considerado siiiônimo de Moreirannlcr. Julgo ta:nbéi-il niais 16gico considerar Mo- ~eiran~ula Roewer, 1930, como sinôniiilo de Gonyleptoides Roewer, 1913, evitando assin: confusões posteriores pelo abuso de gênercs, pois n/loreiranula só se distingue de Gonyleptoides.por posstfir dois tubérculos em vez de espiiii?os na área III do escudo dorsal, caráter êste qiie em certos casos se torna de difícil apreciação. Examinando o geiibtipo de I-'rogonylcptoidellus Piza, 1940, 'verifiquei que as áreas I e li apresentam um parv de tubérculos pequenos, que se distinguem dos áenpis grânulos dessas área.;. Sendo assim, Progonyleptoidellus Piza, 1940, também é sinônimo de Gonyleptoides Roewer, 1913.

16 256 PAPEIS AVULSOS Vol. IV - N.' i'ortrinto, Piraquarcr Piza, 1943 = Progonyleptoidellus Piza, 1940 = Mo;.eiranula Roewer, 1930 = Gonyleptoides Roewey, ' Gonylepfoides Roewer,!913, ficará com as seguintes especies: Gonyleptoides acanthoscelis (Bertkau, 1880), Gonyleptoides moreirae Meio-Leitão, 1922, Gonyleptoides rnelunostonrus (Melo-Leitão, ), Gonyleptoides niger Melo-Leitão, 1935, Gonyleptoides ~ndrogyniis (Piia, 1940) e Gonyieptoides schrrbarfi (Piza, 1943). Larieius fu~scopictus Soares, 1942 Julgo que esta espécie seja sinônima de Gonylepto~des androgynus (Piza, 1940). Por ora não estabeleqo tal sinonímia porque os tipos de Laneius frrscopictus Soares, 1942, apresentam a área IV e os tergitos livres armados e o tipo de Gonylepfoides androgynus (Piza, 1940) tem êsses segmentos absolutamente inermes. Aproveito a oportunidade para esclzrecer um ponto que ficou obscuro na diagnose de Laneius Soares, 1942: No 8 os tergitos I1 e I11 apresentam de fato, como se lê na diagnose genérica, dois espinhos, mas na Q hh, entre êstes dois espinhos, que são baixos, um espinho mais alto. Creio que o estudo de uma grande série ~ lr exemplares de Gonyleptoides atldrogynus (Piza, 1940) e Laneius fuscopicfus Soares, 1942, venha a reunir estas duas espécies numa única, bem cotiio vários gêiieros, de acordo com as variaqões da armadura dos tergitos livres na mesma espécie. The'author considers : ABSTRACT 1) Anisoleptes Piza, 1940, and Moojenia Melo-Leitão, 1935, as synonymous with Melcrgonyleptoides Melo-Leitão ) Piraqunra Piza 1943, Progonyleptoidellus Piza, 1940, and Moreiranula Roewer, 1930, as synonymous with Gonyleptoides Roewer, ) Luneius fuscopictns Soares, 1942, and Gonyleptoides androgynus (Piza, 1940) as very closely allied species, showing the probability of being coespecific.

17 31-VIlI-19,44 -- U. A[. SC'~\XI:S - Xotaç sobre Opiliõcs Ano~plogy~ius PIZA, 1938, Foli~ Clinica et Biologica, 10 (4): 117. Neotroihanferoceros CAWALS, 1943, Notas de1 Museo de La Plata, Zoologia, 8 (63): 4. Exaniinando tupótipos de Anoplogynus nasutus Piz;, 1933, tive a oportunidade de veviiicar qtie a área I1 tainbém apresenla dois t~ibérculos medianos, além d,is duas apófises, conto em Neotrochanteroceros Canals, Logo, Neofrochnnferoceros Canals, 1943, é evidenteinente sinonim~ de.ilnoplogynrrs Piza, Ern Anoplugynus nasutus Piz'i, 1938, a área I pocic ~preseritar dois tubérculos que se tocarri pelos ápices ou êste~ tubérculos são completamente separados, variacão esta i-idividual :\entro c!a espécie. Não possiiindo exemplares de Anoplogynus singuhris (Canals, 1943), acho difícil a sepa;ação destas duas espitcies, pela leitura da diagriose e confrontc de espécin~es da espécie do Proi. Piza com a excelente figura de Canals, para A~iaoplogyrzus singulnris (Canals, 19.23). Acho mesmo possível que, comparando-se o; tipos das duas espécies, esta iiltiiiia seja apenas variedade daquela. ABSTRACT The autor ccinsiders N~otrochanteroceros Canals, 1943, as syfionyii~ous \vith iinoplogyrziis Piza, Yarapucrulia ocellata R ocnlcr, 19iG e Goitacazia pulchra Meio-I,eitão, 1942 Coligi, nas inargens 30 rio São José, Município de Colatii~<i~ Estado do Espírito Santo, muitos espécimes de Goitacnzia pulchta Melo-Leitao, 1942, portanto na inesina localidade-tipo da espéci.? de Melo-Leitão. / No gênero Parapn~crolia Koewer, 1916, encontrei a espécie PLIrapucrolicr ocellata Roewer, 1916, descrita de Bahia Blanca, Argentina. Dos exemplares que coligi em ~s~íritojsanto, uns apresentam a area 111 com um par de níanchas branco-amareladas, outros sem estas manchas; há espécimes com a área IV provida de quatro manchas ou de duas; errfiiri, estas manchas se inodificacii

18 260 PAPÉIS ATWLSOS Vol. IV - N." 17 Lim pouco na Eorii~a de indivíduo para indivíduo. Quanto i mancha do opérculo mal, figurada em Parapucrolia ocellaiin Roewer, 1916, os'ilieus espécimès também apresentam-na. As descriqões de Roewer para Parnpucrolin acel!atz Roewer, 1916, e de Melo-Leitão para Goitacazia palclu-a Melo-Leitão, 1942, coincidem totalmente, salvo em detalhes susceptíveis de variação individual. Só divergem quanto ao eipii~ho apical i~iicrno do fêmur dos palpos. Pelo fato de se tratar de espécies tipicamente armadas, tipicamente c@- loridas, coincidindo eiii tudo, ir,c!ilsive no número de artículos dos tarsos, é possível que Goitacazin pulchru Melo-Leitão, 194'2, seja sinônimo.de Pnrnpucrolin o~elluta Roewer, Discocyrtus latus MELO-LETIÃO, 1935, Arq. Mus. Nac., , iig. 5. Discocyrtns duizl~s PILA, RCV. Bras. Biol., 3 (2): 256. fig. 2. A coleção dêste Departanxnto possui 8 machos e 4 fcmejs de opiliões do gènero Discoc~rir~s Holmberg, coligidos em Rio Claro, Estado de São~Paulo, pelo Pe. F. S Pereira, em 1-943, di rliesina espécie dos que iorani dc:e:minados pelo Prof. Piza como Discocyrtus dc~l~iis Piza, Tendo-os comparado com o tipo de Discocyrtus latus Melo-Leitãd, 1935, vi que são da mesma espécie. Portanto, Discncyrtlts dualis Piza, 1943, é sinôninio de Discocyl-frts lntirs Melo-Leitão, c11tiso17za KOEWER, 11)!3,!.rch. Naturg., 79 A (4) : 276. Leitacius ROEWER, 193'0, Abii Nat. Ver. Bseiil., 27 (3) : 443. Acufisoli;ella ROEWER, 1930, Abh. Nat. Ver. Brem., 27 (3) Se~racutisc 1a ROI-W~R, i930, Abh Nat. Ver. Rrem.,.:7 (3) : 347. Acutrsonze~,,iides IMELO LEITÃO, 1932, Rev. Mus. P?~i1, 17 (L." pie) : 272. Glyptognniosoma MELO-LEI -20, 1932, Rev. Mus Pau!., 17 (2." pte) 271.,

19 31-p I3. AI. Sonnrs - Xotas sibre Opillóes B Mitogoniella MELO-LEITÃO, 1936, BOI. Mus. Nac., 1 I! (3-4) : 35 (Sep.). A separação entre êstes gêneros é muito delicada, trazeiidtl confusões na sistemática dos opiliões. Assim 6 que, Serracutisoma Roewer, 1930, difere de Acutisoma Rosewer, 19.13, por ter dois tubérculos em vez de espinh~s no c6mcoro ocula;, por ter a area I inerme (com,dois tubérculos em Acutisoma Roewer, 1913), e dois espinhos api'cais internos no fêmilr dos palpos. Examinando :i sçírie de tipos de Serraoutisolna proximum (Melo-Leitão, 1922), genótipos, verifiquei que há exemplares coni dois tubérculos ou com dois espinhos no côrnoro ocular, com um ou dois espinhos apicuis internos no fêmur dos palpos, com a área I inerme ou provida de um par de tubérculos. Este último carácter é de difícil apriciação. Às vêzes o par de tubfirculos dessa area é nítido, outras se mantem do tamanho de grânu:os da área, ficando a critério do autor, se considerar a área. inernie ou provida de um par de tubérciilos, que se distinguem dos demais grânulos da área apevns pela posição simétrica que ocupuin e não pelo tamanho. Ademw, mesmo a posição simétrica pode falhar. Tudo isto dentro da me,<ma espécie. Quase todos os exemplares apresentam a área IV : os tergitos livres com os angulos laterais providos dz uni espinlio. Há um exeri~plar que tem a área iv inerme e os tergitos com espinhos tão pequenos que se tornam pràticamente inapreciáveis. Em virtude destas variacões, Serrncutisonza Roewer, 1930 = AcutiSonzn Roewer, Doravante, Acutisoma Roewer, 1913, ficará com os seguintes caracteres : Cômoro ocular com dois tubérculos ou espinhos, área I iiierme ou com um par de tubérculos, I1 inerme. 111 com um par de espinhos, IV inerme. Área IV com ou sein espinhos nos angulos laterais. Tergitos livres com os angulos lateraij: gosteriores salientes, espiniforn~es, ou com êsses angulos pouco sa- Ijentes, com espinhos quase imperceptíveis. Fêmur dos palpos coni iam ou dois espirhos apicais internos. Todos os tarsos de mais ci? 6 segmentos. Com êste conceito dilatado, Aci!tisomn Roiwer, 1913, ficará incluindo as espécies dos gêneros Lertaoiirs Roewer, 1930, Acutisomella Roewer, 1930, Serracutisoma Roewer, 1930, Aculisonze[loides Melo-Leitão, 1932, Glyptogoniosoma Melo-Leitã~, 1932, Mitogoniella Melo-Lei tão, 1936.

20 262 PAPÉIS AVULSOS Vol. IV - N.' 17 Acutisoma proximum Melo-Lei tão, 1922 ilwtisoma yroxinrurn MELC-LEITÃO, 1922, Ann. Mag. Nai. Hist., ser 9, 9: 343; MELO-LEITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 161, fig. 28. Serracutisoma proxirna KOZWER, 1930, Abh. Nat. Ver. Bren?., 27 (3): 447, fig. 46; MELO-LEITÃO, 1932, Rev. Muq. Paul., 17 (2." parte) : 251, fig Leitaoius orr,latus MELO-LEITÃO, 1934, Mem. 'Tnst. ButantZ, 8: 412, fiz. 3. \ Por confronto de tipos, pude concluir qite Lcitaoiris ornaiu~ Melo-Leitão, 1934, 6 sin6ninio d: Acrrtisonzn proxirnunz A'lelo-Leitão, Aentisoma mornticolum h'lelo-lei 130, 1922, Aculismn nzonticola MELO-LEITÃO, 1922, Ann. Mag. Na!. Hist., ser 9, 9: 342; MELO-LEITÃO, 1923, Arq..114us. Nac. 24: 160, fig. 27; ROEWER, 1930, Abh. Nat. Ver. Brein, 27 (3): 383, fig. 16; MELO~LEITÃO, 1932, Rev. Mus. Paul, 17 (2." parte) : 278, fig. 200; MELO-LEITÃO, 1937, It!eii:.: Inst. But., 10: 294. Leitaoius ~antl~~ornus MELO-LEITÃO, 1935, Mem. Inst. But., c). 404, fig 27. Leitaoius ~zitidissinzus MEI-o-L~i'rÃo, 1940, Arq Est. Sio Paulo, 1 : 24, fig. 26. Apcsai de desconhecer o tipo de Leitaoius nitidisslrnus Melo- Leitão, 1940, que ainda não foi devolvido para êste Departamento, não hesito ein considerar esta especie como sinônimo de Acu- tisonrcr rnonticol~~rn Melo-Leitão, 1922, pela coincidência de descriqões, mensurações, figuras e I~calidades-tipo. Examinei o tip*?,de Acutisornn ~nonticolum Melo-Leitão, 1922, e o exemplar d? 3 Três Pontes, Estado de São Pas!o, , da coleção do Instituto Butantã, a que o Prof. Melo-Leitão se refere (Cf. Melo-Leitão, 1937, Mem. Inst. But., 10: 294), tendo verificado que, de fato, são da mesma espécie. Quanto ao sexo porém, julgo que ambos são fêmeas. O tipo de Leit~oius nitidissimus.~ilelo,~eitão: 194U, também,parece rrina fêmea. Fui levado a estas conclusões quant > r,"'i 1 ao sexo, porqye fiã, na colecão dêste Departamento, um macho d1. mesma espécie determinado pelo Prof. Piza como Leitaoius xantlzomus Meio-Leitão, 1935, coligido na niesina localidade do tipo d.!

21 LI-VIIJ I?. 11. S~J.~III:S - Setas sôbic Ol~iliõcr 26:j Leiicroius scnthomus Melo-Leitão, 1935 (Serra da Cantareira, Estado de S. Paulo). De fato, conci?rdo com o Prof. Piza - é o mesmo Leitnoins xtint.honz~ls de Melo-Leirão. Colocando o espécime ao lado de Acutisonin lizonfl~olum Melo-Leitão, 1922 (tipo) e do :- xemplar do Inistituto Butantã (o referido n. 64)) verifiquei que era o macho da espécie, apesar do dimorfismo sexrial Aliás os tip~i de ~cutisotlia 17zonficolurn Melo-Leitão, 1922, e o exemplar n. 64, do Instituto de Butantã não foram ctissecados e ainda estão intactos. Logo, de posse de um só exeniplar de cada vez, o autor não poderia afirq~ar nada de positivo quanto ao sexo, sem a prévia dissecação. Exaiilinei tainben: um espécime determinado pelo Prof. Melo- Leitão como Leitnoius xanfhomus Melo-Leitão, 1935, 0, de Caix.3 d'água, Estado de São Paulo (níimero 24, da coleção do Instituto de Butantã). Trata-se de'fatct de uma 9, como está declarado n81 rótulo do frasco. E' igual ao tipo de Acutisoma monticolunz Molo- Leitão, 1922, com que tive ocasião de compará-la. Suponho que Mitogoniclla mutila Piza, 1938, também seja siiiônirno de Acutisonza monticolunz Melo-Leitão, Acoitisorna ltoe~~er, 1913 Acutisonza ROEWER, 1913, Aich. Naturg., 79 A (4): 276. ~~~oshzoides MELO-LEITÃO, 1933, Arq. Esc. Agr. Med. Vet., 10 (2): 140. Acutisoma mollc (Meio-Leitão, 1933) Pygosomoides mollis MELO-LEITÃO, 1933, Arq. Esc. Agr. Med. Vet., 10 (2): 140, fig. 6. Leitaoius gnftuiafus MELO-LEITÃO, 1934, Mern. Inst. But., 8 ( ) : 413, fig. 4. Tendo determinado uma grande série de opiliões da subfaniília Goniosoniinae para o Museu Paranaense, todos da mesma espécie, Leitaoius guftulatus Melo-Leitão, 1934, como posso üfirmar por havê-los comparado com os tipos da espkcie, verifiquei que alguns esp2cirnes apresent'am uni cone posterior no opérculo anal e outros não. Isto me levou a pesquisar o gênero Pygosomoides Melo-Leitão, 1933, tendo concluido que êste gêneko também deve ir para a sinonímia de Acirttsoma Roewer, 1913.

22 .264 PiIl'EIS AVULSOS Vol. IV - N." Ora, os exe,ilplares do Museu Paranaense foram apanhado:; em' Barig~ii, Curitiba, Estado do Paraná. Os tipos de Leitaoius gultlrlatus Melo-Leitão, 1934, são de Japira, Paraná. O tipo de Pygqsomoides ~nollrs Melo-Lcitáo, 1933, é de Curitiba, Paraná. A*; procedências, ai drscrições c as figuras não deixam dúvidas dc que Lcltnoius guttuicrtus Melo-Ltitão, 1934, é sinônimo dê Pygoson-ioides niollis M~lo-Leitão, 1933, Qevendo a espécie passar para o gênero A~1rfts017iri Roeuler, a iespeito do qual já falei no iít~i- 10 anterior.. O exame da strie de Acutlsonza nlolle (Melo-Leitão, 1933), do Museu Paranaense, veio provar que os espinhos dos âi-igulos laterais da área 1V e dos tergitos livres podem existir ou não dentro da mesma espbcie, podendo scr grandes, médios, pequenos oi! nulos. O tipo de Le1t~olu.s guttrrlrrtus Melo-Leitão, 1934, por exertlplo, mostra êsses espinhos tão pequenos que são praticamente imperceptíveis. Aléni disso, h5 um exemplar entre os tipos de Acutiso8mn proximunz Melo-Leit50, 1922, que apresenta tais espinhas nas mesmas condiqões. O mesmo observei com os tipos de Acutisoma inscriptum Melo-Leitão, Após o exame de lodos os genótipos dos gei-ieros da subfamília Gonioson-iinac, suponho que seus eneros serão reduzidos enormemente O estudo da separação dos opiliões da subfaniília Goniosorninae em dois grupos, de aci>rdo com a presença ou ausência de espinhos nos ângulos laterais da área IV e dos tergitos livres sera assunto de uma nota especial em vias de elaboração. Quero aqui deixar assinalada minha prioridade de observação a respeito desta interessantíssiina varia~ão: presença ou ausência de espinhos nos ângulos laterais da areri IV e dos tergitos livres, na niesma espécie. PoecPlaernulai biraisiliensis (Melo-Leitão, 1923) Eucynoria órcrsll~ensis MELC-I.EITÃO, 1923, Arq. Mus. Nac., 24 : 1 11, fig. 3; MLLO- LE:T;\Ò, 1932, Rev. Miis. Paul., 17 (2.ei parte) : 64, fig. 29. Poecilaem~ila punrlrlrneata MEI o-lk.1 rio, 1935, Mcm. Inst. But.. 9: 373, fig. 4. Poecilat'ma c~nirtrssitiiu,~ M~i~o-L~irÁo. 1942, Mus. Nac., 14-17: -6, fig. 3., Nêste Departamento h;i uma fêmea de Cosrnetlnae corn um rótulo escrito pelo Prof. Melo-Leitao: Eucynorta braslliensrs Melo -

23 31'-VIlT B. 11. SC~\RLS - Notas sobre Opiliõ&, 265 Leitão, Pinheiro. Tein o numero 457, que, no catálogo dêste Departamento, corresponde a essa espécie, mas a localidade é diferente: Pinheiros, Estado de São Paulo. Melo-Leitão, ao descrttvê-lo, fala nurila 2, proveniente de Pinheiro, Estado clo Rio dz Janeiro, e diz qcie CI tipo está em sua coleqão. Julgo que o esplcime na0 457 curresponde ao tipo, tendo' sido enviado para êste Departamento com o material todo que foi estudado pelo Prof. Melo-Leitão. A não ser que se prove o contrário, considero tsi espécime como tipo. Quailto a procedência, foi trocada pelo ai.1- tor, como já tivz ocasião de retificar para outras espécies, descritas de Pinheiros, Estado (te Sáo Paulo, tendo sido essa localidade confundida com Pinheiro, Estado do Rio de Janeiro. Em excursão realizada ao Estado do Espírito Santo, em 1943, tive a oportunidade de coligir Inuitos exemplares de Cosmetinae, que cabem perfeitamente na tlescric20 de Poecilaemn ornatissimui~z Melo-Leitão, Não hi áiivida de que tais espécimes são da espécie que Mel9-Leitão chaii~ou Pofcilaenza ornnfissimrrrn Melu- Leitão, 1942, poic a localidade C a iiiesma. Os tipos de Melo-Leitã~ são de Colatina e Goiatacazes. Os exemplares que coligi são das margens do rio São José, Município de Colatina. Notei que nus diferentes exemplares havia grande variação no colorido. Comparando o tipo de Poecilnemnln pundilinentn Melo-Le;- tão, 1935, uma? (n. 45, no Instituto de Butantã), com o tipo de Eucynorta brnsiliensis Melo-Leitão, 1923, e com os espécimes 'que coligi eni Colatiila (Pcecilaema ornnvfissimus Melo-Leitão, 1942), verifiquei que se trata de uma única espécie, cujas variações no colorido pude constata1 na série por inim apanhada eili Espírito Santo. O tipo de Eucynortn hrnsllrrns:~ não possui mais os tarsos I; para que pudesse contar o 11Umero de artículos. O Prof. Mel+ Leitão não faz ief(:rência ao seu número. Julgo que deve ter sid~ mais de 6, porquc na série por mim cxaininada, nunca houve cas, de 6 artículos. Se êste número fosse variável, PoeciIaemula Roewei, 1912, seria sinônimo de Eucyncrta Roewer, A espécie não pode ser do gênero Poecilaem~ C. E. Kocii, 1839, como considerou o Prof. Melo-Leitão, ao descrever Poecilaema ornatissimum Meio-Leitão, 1942, porque a área I é inerme e as queliceras do niacno não sác dilatadas.

24 L66.- ~- -. ~ PA f'í!,ts AT'LTLSOS Vol. IV - N." I?' ~ ~ Suponho que Poecilmnwln Ddla Melo-Leitão, 1932, tambeiii seja sinônin~o dc Poeri;aeniuln 6ras;liensis (Mclo-Leitão, 1923). Belenuto~izetus MELO-LEITÃO, 1940, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 1 : 39. Prociosmetus MEI O-LEIT~~, 1942, BOI. Mus. Nac., : 2. Não coilseguindo achar difere~ca entre estes dois gêneros. da subfamília Cosmetinae, pela leitura cuidadosa das respectiva< diagnoses, Procoanetus Melo-Leitão, 1942, tl~vc ser considerad-s sinõniino de Belemnonzetrrs Melo-Leitão, Este ticará coyn duas espécies que, de ncôrdo com as suas descriqões, são afins: Belemnometus nrietinus MEIO-Leitão, 1940 e Belemrzonzetirs clubius (Melo-Leitão, 1942). L: S 'I' li A C T The á~ithor considers : 1) rveotrochanteroceros Caiials, 1943 == Rnoplogynus Piza, ) Discoc:~rlus d~ialls Piza, Urscocyrtus latus Melo- Leitão, ) Mitogoniella imeio-leitão, 1936, Pygosonzoides Melo- Leitão, 6 933, Glvptogoniosoma Melo-Leitão, 1932, Acutitisonzelloides Melo-Leitão, 1932, Serrsrcutisonzu Roewer, 1930, Aurrt~somelln Roewer, 1930 and Leitaoius Roewer, 1930, as synonynious v~ith Acutisoma Roewer, ) Leitaoius orrtatus Melo-Leitão, 1934 = Acutisomu prosinzum Melo-Leitão, a) Leifaoius nitidissimus Melo-Leitão, 1940 and Leifaoius xsrnthomus Melo-Leitão, 1935, as synonymoiis with Acufisoma monticolum Melo-Leitão, ) Leitcroicrs guttulatus Melo-Leitão, Pygosonzoides mollis Melo-Leitão, ) Poecilaemrr ornntissimunz Melo-Leitão, 1942, and Psecrlucrrlula puncfilinenta M,elo-Leitão, 1935, as synonynious \vi th Errcynorta brnsiliensis Melo-Leitão, 1923.

25 ~.p-.pp VITL B. 31.Soni<~s -- Notas aôl~re Opili6es 267 A S) Procosnzefris Melo-Leitão, 1942 = Belernnonzetus Melo- Leitão, x I Metagonyleptes curvieyinos~s (htlelo-lci tito, 1935) O gênero Nygoleptes Melo-Leitão, 1931, já foi por mim posto na sinonimia de A~canfhogonyleptes Melo-Leitão, 1922, porqire os seus genótipos são da mesma espécie. Examinando os tipos da segunda espécie que Melo-Leitãc descreveii no seu gênero Nygoleptes, Nygoleptes curvispinusus AVelo-Leitão, 1935, achei que os exemplares estariam melhor na gênero Metagonyleptes Roewer, Pois são e 1 P (número 30 da coleção do Instituto de Biatantã), provenientes de Lagoa Santa, Estado de Santa Catarina. Os dois machos apresentam um tubérculo mediano em todos os tergitos (caráter de Me- Ingonydeptes e não de Nygoleptes) e na fêmea êsses tubérculos são muito pequenos, sendo que no tergito I praticamente o tubbrculo mediano se confunde com os demais grânulos da área, o que não se dá no gênero Kygoleptes Melo-Leitão, 1931, quando ainda existia. Parece-me que se trata de Metngonylapfes grandis Roewer, Discocyrtus fiollllberg, 1878 Discocyrtus HOLMBERG, 1878, Natural. Argent., 1 : 73, 74. Pachylobos PIZA, 1940, Arq Est. São Paulo, 1: 55. Examinando uma grande série de Discocyrtus longicornis (Melo-Leitáo, 1922)) pude constatar que a área V pode apresentar um par de tubérculos distintos dos demais grânulos desqa área ou êsses dois tubérculos são menores, confundindo-se com os grânulos. Em vista disto, Pachylohos Piza, 1940, que s6 difere ue Discocyrtus Holmberg, 1878, por apresentar um par de tubérculos na área V, passará a ser sinônimo dêste último gênero. O Prof. Piza deve, dar nome novo a Discocyrtus areolatus (Piza, 19401, que 6 nome pré-ocupado. ABSTRACT The author considers Acanfhogonylepfes curvispinnsus Melo- Leitão, 1935, as belonging to the getius Mefagonyleptes Roewer,

26 268 PAPÉIS AVULSOS Vol. IV - W." L7 1913, and Pachylobos Piza, 1940, as synonymous with Discocyrtus Holmberg, Gryne eoceinelloides (Mtlo-Leitão, 1935) Poecilaema coccinelloidei MELO-LEITÃO, 1935, Men~. Inst. But., 9: 374, fig. 5. Gryne reticulata PIZA, 1938, Bol. Biol., n. S., 3 (3-4) : 144, Est. 4, M. Por coincidência de tipos, Gryna reticulatu Piza, 1938, é sinônimo de Poeciloema coccineíioides Melo-Leitão, Examinando os tipos de Poecilaema coccinelloides Melo-Leltão, 1935, verifiquei que as unhas dos dois Ultiinos pares apresentam esboço de dentição, sendo, portanto, pectíneas, de dentes ma! visíveis. Quarito ao número de artículos dos tarsos I, vê-se que a divisão ainda não está terininada, pois se nota sinal de divlsk em.artículos ainda inteiros. A espécie, deve, pois, passar para o gênero Gryne si moi^, 1879, na subfainília Discosomaticinne, sendo denominada Gryne i.occinelloidcs (Melo-Leitão, 1933). Pachyjus C. L. KOCH, 1839 Arach., 7: 20. Acanthopachvloides PIZA, 1942, Rev. Bras. Biol., 2 (4).: 387. Gonyleptes chilensis GRAY, 1833, Anim. Kingdom, 13, pr. 20, fig. 2. Gonvlepies curvipes G~ÉRIN-MÉNEVILI E, , Iconogr. Kègne an., 3, pr. 4, fig. 5; GERVAIS, 1844, in Walckenaer, Ins. Apt., p. 104, pr. 46, fig. 1; GERVAIS, 1849, in GAY, Hist. Chile, 6:20, pr. 1, fig. 5. Paclzylus granulsrtus C. I,. KOCH, 1839, Arach., 7: 20, fig. 548; THORELL, 1877, Period. Zool. Argent., 2: 213. Pachylus ~hilensis. SOERENSEN, 1884, Naturh. Tidsskr., 14: 639; LOMAN, 1899, Zool. Jahrb. Suppl. IV, 2: 9; SOEREN- SEN, 1902, Ergeb. Hamburg. Magalh. Sammelr. (Gonyleptidcri), p. 31 (sep.); IIOEWER, 1913, Arch. f. Naturg.,

p o r B. M. SOARE S Liogonyleptoides inermis (M. L., 1922).

p o r B. M. SOARE S Liogonyleptoides inermis (M. L., 1922). Vol. III, N. 11 --- pp. 193-198 PAPÉIS AVULSO S D O DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A 19-VI-194 3 SECRETARIA DA AGRICULTURA S. PAULO - BRASIL NOTAS OPILõES SOBR E p o r B. M. SOARE S I Liogonyleptoides inermis

Leia mais

NOTAS SOBRE OPILIÕES. Uropachylus ypiranga (Melo-Leitáo, 1922)

NOTAS SOBRE OPILIÕES. Uropachylus ypiranga (Melo-Leitáo, 1922) Vol. IIH, N. 15 - pp. 221-228 25-VI-1943 PAPEIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL NOTAS SOBRE OPILIÕES Uropachylus ypiranga (Melo-Leitáo, 1922) Ypiranga

Leia mais

PAPEIS AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA- S. PAULO - BRASIL POR

PAPEIS AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA- S. PAULO - BRASIL POR Vol,. V, N. 0 28 - pp. 271-276 18-VI-1945 PAPEIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA- S. PAULO - BRASIL OPILlõES DA CHÃCAHA "DR. L. J. LANE", EM SÃO PAULO (CAPITAL) (*) POR B.

Leia mais

Notas sôbre opiliões

Notas sôbre opiliões ~-..... ltzniiiw CCS..,_A, Rio.ltfteQ. 21140... N.0 172 Notas sôbre opiliões 8. M. SOARES.Trebelho publicedo em Dezembro de. 1M3 1943 Emprêla &r,flc:. de "Reviste dos Trlbu..-.is" l.tde. SÃO PAULO DEPARTAMENTO

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA ALGUNS OPILIÓES DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO (*) POR

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA ALGUNS OPILIÓES DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO (*) POR Vol. V, N." 24 - pp. 221-226 PAPÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL ALGUNS OPILIÓES DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO (*) POR Este trabalho resultou

Leia mais

UM NOVO GÊNERO E DOIS ALÓTIPOS DE "GONY- LEPTIDAE" (OPILIONES) 1

UM NOVO GÊNERO E DOIS ALÓTIPOS DE GONY- LEPTIDAE (OPILIONES) 1 Rev. Brasil. Biol., 5(3) :339-34 3 Setembro, 19-15 Rio de Janeiro, D. F. UM NOVO GÊNERO E DOIS ALÓTIPOS DE "GONY- LEPTIDAE" (OPILIONES) 1 B. A. M, SOARES e HÉLIA ELLER MONTEIRO SOARE S Departamento de

Leia mais

DEIPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. DOIS NOVOS CiÊNEROS E TRÊS NOVAS ESPÉCIES DE OPILIOES BRASILEIROS (*) POR INTRODUÇÁO

DEIPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. DOIS NOVOS CiÊNEROS E TRÊS NOVAS ESPÉCIES DE OPILIOES BRASILEIROS (*) POR INTRODUÇÁO Vol. V, N." 26 - pp. 243-250 PAPÉIS AVULSOS DO DEIPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL DOIS NOVOS CiÊNEROS E TRÊS NOVAS ESPÉCIES DE OPILIOES BRASILEIROS (*) POR INTRODUÇÁO

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. DUAS NOVAS ESPÉCIES DiE OPILIÕES DO ESiTANDO DO ESPíRITO SANTO (*) POR INTRODUÇÁO

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. DUAS NOVAS ESPÉCIES DiE OPILIÕES DO ESiTANDO DO ESPíRITO SANTO (*) POR INTRODUÇÁO Vol. V, N." 30 - pp. 281-286 18-VI-1945 PAPÉI s AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL DUAS NOVAS ESPÉCIES DiE OPILIÕES DO ESiTANDO DO ESPíRITO SANTO (*) POR

Leia mais

GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE

GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE Rev. bras. Ent. 22í2): 99-104 11.1X.1978 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XV. GUATUBESIA, NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE Helia E.M. Soares Guatubesia clarae, n. gen., n. sp. (Opiliones, Gonyleptidae, Gonyleptinae),

Leia mais

PAPÉIS AVULSO S DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA NOVOS OPILIÕES DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A DA SECRETARIA DA. AGRICULTURA DO ESTAD O DE SÃO PAULO.

PAPÉIS AVULSO S DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA NOVOS OPILIÕES DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A DA SECRETARIA DA. AGRICULTURA DO ESTAD O DE SÃO PAULO. lev Vol. V, N. 27 -- pp. 2 5 1-270 18-VI-194 5 PAPÉIS AVULSO S D O DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA -- S. PAULO - BRASIL NOVOS OPILIÕES DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A DA SECRETARIA DA.

Leia mais

bois GÉNEROS E QUATRO ESPÉCIES DE PACHYLINA E

bois GÉNEROS E QUATRO ESPÉCIES DE PACHYLINA E bois GÉNEROS E QUATRO ESPÉCIES DE PACHYLINA E MELLO-LEITÃ O Gênero PROSAMPYCUS g. n. Comoro ocular com espinho mediano. Areas I a III do escud o dorsal com dois tuberculos, arcas IV e V e tergitos livres

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. REVISÃO DOS OPILIõES DO INST1lTUTO RUTANTÃ (i) POR INTRODUÇAO

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. REVISÃO DOS OPILIõES DO INST1lTUTO RUTANTÃ (i) POR INTRODUÇAO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL REVISÃO DOS OPILIõES DO INST1lTUTO RUTANTÃ (i) POR B. A. M. SOARES INTRODUÇAO Por gentileza do Diretor do ~ns'tituto Butantã, Dr.

Leia mais

AJóti pos de Paragonyleptes antiquus (Melo-

AJóti pos de Paragonyleptes antiquus (Melo- Separata da Revista d s Indústria Animal Julho-Outubro de 1944- Nova Série - Vol. 7 - N." 3-4 AJóti pos de Paragonyleptes antiquus (Melo- Leitão, 1934) e de Jacarepaguana pectint femur Piza, 1 943. (opiliones-gonyleptidae).

Leia mais

Papéis Avulsos de Zoologia

Papéis Avulsos de Zoologia Papéis Avulsos de Zoologia PAP~IS AVULSOS ZOOL. S. PAULO, VOL. 21, ART. 14: 137-142 5.111.1968 DOIS NOVOS OPILIÕES DO BRASIL (OPILIONES: GONYLEPTIDAE) Two new genera and species of Gonyleptidae (Opiliones)

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVII. (OPIL!ONES, GONYLEPT!DXE) ABSTRACT

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVII. (OPIL!ONES, GONYLEPT!DXE) ABSTRACT Rev. bras. Ent. 23(4) : 257-261. OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVII. (OPIL!ONES, GONYLEPT!DXE) 28.XII.1979 /y \!, Helia E. M. soares1 Benedicto A. M. soaresi ABSTRACT The male of Iguassuoides lucidus (Soares,

Leia mais

PAPÉIS AVULSO S DO ALTO DA SERR A OPILIOES B. M. SOARE S INTRODUÇA O SECRETARIA DA AGRICULTURA S. PAULO - BRASI L

PAPÉIS AVULSO S DO ALTO DA SERR A OPILIOES B. M. SOARE S INTRODUÇA O SECRETARIA DA AGRICULTURA S. PAULO - BRASI L Vol. IV, N. 18 pp. 277-302 31-VIII-194 4 PAPÉIS AVULSO S D O DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A SECRETARIA DA AGRICULTURA S. PAULO - BRASI L OPILIOES DO ALTO DA SERR A I I Po R B. M. SOARE S INTRODUÇA O Depois

Leia mais

ALGUNS LANIATORES NOVOS DA REPUBLIC A ARGENTIN A MELLO-LEITÃ O

ALGUNS LANIATORES NOVOS DA REPUBLIC A ARGENTIN A MELLO-LEITÃ O r ALGUNS LANIATORES NOVOS DA REPUBLIC A ARGENTIN A MELLO-LEITÃ O Familia Falangodida s Subf amua, #,Trio ommatinas Genero :iiaoigalupo g. n. Comoro ocular muito elevado, com dois espinhos e situad o quasi

Leia mais

SECRETARIA+ DA AGRICULTURA

SECRETARIA+ DA AGRICULTURA 7 1 1 I t *,. ~ b VI, b N. 18 - pp. '203-201 8. 19-XII-1944 I d 'E. PAPÉ%IS AVULSOS - DO - DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA - S. PAULO - BRASIL SECRETARIA+ DA AGRICULTURA -.-.. -- NOVO GONILÉPTIDA DE CAMPOS DE

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VII (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) '

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VII (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) ' Rev. Brasil. BioL, 37(4) : 893-89 8 Novembro, 1977 Rio de Janeiro, RJ OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VII (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) ' HELIA E. M. SOARE S Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu,

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVL NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE E PRESENÇA DE TRIAENONYCHIDA E NO BRASIL (OPILIONES).

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVL NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE E PRESENÇA DE TRIAENONYCHIDA E NO BRASIL (OPILIONES). Rev. bras. Ent. 23(3) : 169-173. 31.X.197 9 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XVL NOVO GÊNERO DE GONYLEPTIDAE E PRESENÇA DE TRIAENONYCHIDA E NO BRASIL (OPILIONES). Helia E. M. Soare s Benedicto A. M. Soares ABSTRACT

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XII (OPILIONES, GONY LEPTIDAE, PACHYLINAE)

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XII (OPILIONES, GONY LEPTIDAE, PACHYLINAE) Rev. Brasil Biol., 39(2): 393-399 Maio, 1979 - Rio de Janeiro, RJ OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XII (OPILIONES, GONY LEPTIDAE, PACHYLINAE) HELIA E. M. SOARES e BENEDICTO A. M. SOARES Instituto Básico de Biologia

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VIII. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) 1

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VIII. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) 1 Rev. Brasil. Biol., 38(1) :73-8 0 Fevereiro, 1978 Rio de Janeiro, RJ OPERA OPILIOLOGICA VARIA. VIII. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) 1 HÉLIA E. M. SOARE S Instituto Básico de Biologia Médica e Agrícola (IBBMA),

Leia mais

REVISA0 DOS OPILIãES EXISTENTES ATUALMENTE NO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA DA S~CRETARIA DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO. por )

REVISA0 DOS OPILIãES EXISTENTES ATUALMENTE NO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA DA S~CRETARIA DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO. por ) DE ZOOLOGIA REVISA0 DOS OPILIãES EXISTENTES ATUALMENTE NO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA DA S~CRETARIA DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO j / \ por ) ARQUIVOS DE ZOOLOGIA ESTADO DE SÃO PAULO,, Vol. IV - Artigo

Leia mais

Generos novos de Gonyleptídeos

Generos novos de Gonyleptídeos i' ~~s~~~~~a~~aao~~~~~~~~~ ~~~~a~~s~~so~~mmas~d~~~zea~tar~~~s~~r~a~~al~ota'sn~~aasa~v a~asi~~~~~a~~u~~~~~~~ a r : : : r oa :a : : :s : : :r :r : : :avosaos :un :ea d a :s :r a s s s :a ::::as : : : : :

Leia mais

NOVOS OPILIOES DE BANHADO (ESTADO DO PARANÁ) (*) POR, INTRODUÇÁO

NOVOS OPILIOES DE BANHADO (ESTADO DO PARANÁ) (*) POR, INTRODUÇÁO Vol. VII, N." 8 - pp. 101-1 12 30-IV- 1946 PAPÉIS AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLO'GIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL NOVOS OPILIOES DE BANHADO (ESTADO DO PARANÁ) (*) POR, BENEDICTO A. M. SOARES

Leia mais

Revta bras. Ent. 32(2): OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) ABSTRACT

Revta bras. Ent. 32(2): OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) ABSTRACT Revta bras. Ent. 32(2):233-237. 26.09.1988 8 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) Helia E.M.Soares1 Benedicto A.M. Soares* ABSTRACT Stefanesia avramae, gen. n., sp.n., described from

Leia mais

MONOGRAFIA DOS GÉNEROS DE OPILIOES BENEDICTIO A. M. SIOARES ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SAO PAULO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA.

MONOGRAFIA DOS GÉNEROS DE OPILIOES BENEDICTIO A. M. SIOARES ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SAO PAULO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. MONOGRAFIA DOS GÉNEROS DE OPILIOES p o r BENEDICTIO A. M. SIOARES e ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SAO PAULO Vol. VI1 - Artigo I1 - pp 149 a 240 Dado à publicidade em 30-XII-1949 DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA.

Leia mais

AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIõES DA COLEGÃO "OTTO SCHUBART" (*) POR

AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIõES DA COLEGÃO OTTO SCHUBART (*) POR DO AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL - CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIõES DA COLEGÃO "OTTO SCHUBART" (*) POR Êste trabalho resultou do estudo de um lote destes

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA POR

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA POR Vol. VIII, N." 18 - pp. 209-230 13-IX-1947 PAPÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA ACrRICULTURA - S. PAULO - BRASIL OPILIÕES PERTENCENTES A COLEÇÃO GERT HATSCHBACH (OPILIONES - GONYLEPTIDAE,

Leia mais

NOTAS SOBRE OPILIõES DO INSTITUTO BUTANTAN

NOTAS SOBRE OPILIõES DO INSTITUTO BUTANTAN MEMORIA S D O INSTITUTO BUTANTAN VOL. X 1935-1936 595.438 1 NOTAS SOBRE OPILIõES DO INSTITUTO BUTANTAN POR 4 C. DE MELLO LEITÃ O Recebeu o Instituto de Butantan opiliões de varias localidades dos Estados

Leia mais

OPILIÕES COLIGIDOS POR ANTENOR LEITÁO DE CARVALHO NO TAPIRAPÉS 1 CANDIDO DE MELLO-LEITAO

OPILIÕES COLIGIDOS POR ANTENOR LEITÁO DE CARVALHO NO TAPIRAPÉS 1 CANDIDO DE MELLO-LEITAO i ---.hy-,.--. -h.-..,.- I i Rev. Brasil. Biol., 1 (4): 435-442 Dezembro, 1941 - Rio de Janeiro, D. F. OPILIÕES COLIGIDOS POR ANTENOR LEITÁO DE CARVALHO NO TAPIRAPÉS 1 CANDIDO DE MELLO-LEITAO De sua proveitosa

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. III. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) I

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. III. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) I Rev. Brasil. Biol., 34(4) : 477-48 6 1974 - Rio de Janeiro, R J OPERA OPILIOLOGICA VARIA. III. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) I HELIA E. M. SOARE S Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, SP

Leia mais

Papéis Avulsos de Zoologia

Papéis Avulsos de Zoologia Papéis Avulsos de Zoologia PAPfIIS AVULSOS ZOOL. S. PAULO, VOL. 21, ART. 27 : 259-272 30-IV-196 8 CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIÕES DO CHILE (OPI - LIONES: GONYLEPTIDAE, TRIAENONYCHIDAE ) HELIA E. M.

Leia mais

Vol. VII, N. 15 pp PAPÉIS AVULSO S E UM NOVO OPILIÃO DO ESTADO DO PARÁ (* ) PO R

Vol. VII, N. 15 pp PAPÉIS AVULSO S E UM NOVO OPILIÃO DO ESTADO DO PARÁ (* ) PO R Vol. VII, N. 15 pp. 195-212 3-X-1946 PAPÉIS AVULSO S D O DEPARTAMENTO DE ZOOLOGI A SECRETARIA DA AGRICULTURA -- S. PAULO - BRASI L NOVOS OPILIOES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E UM NOVO OPILIÃO DO ESTADO

Leia mais

SETE NOVOS LANIATORES COLHIDOS

SETE NOVOS LANIATORES COLHIDOS -L CAM DIDO DE MELLO-LEI'TI\

Leia mais

OITO NOVOS LANIA.TORES DO EQUADOR

OITO NOVOS LANIA.TORES DO EQUADOR ~ ~~ CANDIDO DE MELLO-LEITAO - - OITO NOVOS LANIA.TORES DO EQUADOR Anais da AeademSa Brasileira de Cimciac -Tonto XIV -N. 4-81 dc Dezcmb~o de 194%. Oito NOVOS LANIATORES 60 EQUADOR Recebi, por nimia gentileza

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIII. ABSTRACT

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIII. ABSTRACT Revta bras. Ent. 26(1) 15-21 2.8.1982 * U / OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIII. ( OPILIONES: GONYLEPTIDAE, GONYLEPTINAE) ABSTRACT Helia E. M. Soar;sl Benedicto A. M. Soares1 Mr tagonyleptes pictus, new species

Leia mais

NOVAS GONYLEPTIDA E NAS COLLECÇÕES DO INSTITUTO BUTANTAN PO R PACHYLINA E

NOVAS GONYLEPTIDA E NAS COLLECÇÕES DO INSTITUTO BUTANTAN PO R PACHYLINA E 1 7 595. 4 NOVAS GONYLEPTIDA E NAS COLLECÇÕES DO INSTITUTO BUTANTAN PO R C. DE MELLO LEITÃO Estudando as collecções arachnol,ogicas do Instituto Butantan, nellas encontrei as segu'ntes formas novas, pertencentes

Leia mais

ALGUNS OPILIÕES NOVOS DA

ALGUNS OPILIÕES NOVOS DA CANDIDO DE MELLO-LEITAO -- ALGUNS OPILIÕES NOVOS DA Anais da Academia Brasilsira de Ciencias -Toao XIZl- N. 8-90 de 8etembro de 1941. -- Homenagem da Autor ALGUNS OPILIÕES NOVOS DA O Irmão Nicéforo Maria

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. I. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE)

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. I. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) I Rev. Brasil. Biol., 34 (3) 353-36:; 1974 - Rio de Janeiro, GB OPERA OPILIOLOGICA VARIA. I. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE) HELlA E.M. SOAKES Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, SP CCom

Leia mais

A) LANIATORES DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA COSMETIDAE ALGUNS OPILIÕES DA COLECÃO "OTTO SCHUBART" (") SECRETARIA DA AGRICULTURA - S.

A) LANIATORES DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA COSMETIDAE ALGUNS OPILIÕES DA COLECÃO OTTO SCHUBART () SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. Vol. VI, N. 17 - pp. 193-202 18-XII-1944 DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL ALGUNS OPILIÕES DA COLECÃO "OTTO SCHUBART" (") INTRODUÇÃO Nesta pequcqa nota, dou a lista

Leia mais

PAPÉIS AVULSOS OPILIÕES DA "COLEÇÃO GOFFERJÉ" (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE) 1

PAPÉIS AVULSOS OPILIÕES DA COLEÇÃO GOFFERJÉ (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE) 1 Vol. 18, art. 10 18. IV. 1966 PAPÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - SÃO PAULO - BRASIL OPILIÕES DA "COLEÇÃO GOFFERJÉ" (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE) 1 Continuando

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIV. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PACHYLINAE, GONYLEPTINAE )

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIV. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PACHYLINAE, GONYLEPTINAE ) Naturalia, Sito Paulo, 11/12 : 53-69, 1986/87. OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIV. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PACHYLINAE, GONYLEPTINAE ) Helia E. M. SOARES* Benedicto A. M. SOARES* RESUMO: Esta nota é contribuição

Leia mais

GONYASSAMIINAE, NOVA SUBFAMÍLIA DE GONYLEPTIDA E (OPILIONES, GONYLEPTOIDEA, GONYLEPTOMORPHI) DO BRASI L

GONYASSAMIINAE, NOVA SUBFAMÍLIA DE GONYLEPTIDA E (OPILIONES, GONYLEPTOIDEA, GONYLEPTOMORPHI) DO BRASI L Naturalia, São Paulo, 13 : 23-27, 1988. GONYASSAMIINAE, NOVA SUBFAMÍLIA DE GONYLEPTIDA E (OPILIONES, GONYLEPTOIDEA, GONYLEPTOMORPHI) DO BRASI L Hélia E. M. SOARES * Benedicto A. M. SOARES * * RESUMO: Face

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXVI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE ) ABSTRAC T

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXVI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE ) ABSTRAC T Revta bras. Ent. 30(1) : 87-100. 31.03.198 6 OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXVI. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE ) ABSTRAC T Helia E.M. Soares l Benedicto A.M. Soares l New synonyms establishecd Guascaia ypsilonota

Leia mais

Fam. PHALAGIBIDAS Simoãa

Fam. PHALAGIBIDAS Simoãa Quatro novos Opi Na collecção de Opiliões do Museu Nacional, entre os especimens colhidos pelo Snr. E. May no Pará e em lhéos, encontrei quatro formas novas, que vão descriptas a seguir. Fam. PHALAGBDAS

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Vol. li, art. 25 PAPGIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - SÃO PAULO - BRASIL OPILIÕES DAS ILHAS DOS BÚZIOS E VITÓRIA (OPILIONES : GONYLEPTIDAE, PHALANGODIDAE) HELIA E. M.

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ZOOEOGHA. Divisão de Insecta. OpiPióes de Ubatuba B. M. SOARES -

DEPARTAMENTO DE ZOOEOGHA. Divisão de Insecta. OpiPióes de Ubatuba B. M. SOARES - Separata da Revista. de (ndústria Animal Janeiro-Abril de 1944 - Nova Série - VpL.7 - N." 1-2 N." 195 coligidos pelo Sr. Alfrèdo Zoppei B* M. SOARES Emprêsa Crbfica da?revista dos Tribunais" Ltda.,r

Leia mais

Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões brasileiros

Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões brasileiros Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões brasileiros Adolpho Lutz Oswaldo de Mello Campos SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BENCHIMOL, JL., and SÁ,

Leia mais

RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 1933 ANNAE S QUATRO NOVOS PALPATORES NEOTROPICO S MELLO - LEITÃ O SUEPAMILIA NEOPILIONINAE LAW R

RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 1933 ANNAE S QUATRO NOVOS PALPATORES NEOTROPICO S MELLO - LEITÃ O SUEPAMILIA NEOPILIONINAE LAW R TOMO V RIO DE JANEIRO, 30 DE SETEMBRO DE 1933 N. 3 ANNAE S D A ACADEMIA BRASILEIRA DE SCIENC!A S QUATRO NOVOS PALPATORES NEOTROPICO S MELLO - LEITÃ O SUEPAMILIA NEOPILIONINAE LAW R No Vol. III dos Animes

Leia mais

P.APÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA

P.APÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA Vol. 18, art. 11,,,,h, $1, / 18. IV. 1966 P.APÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - SÃO PAULO - BRASIL NOVOS OPILIÕES DA COLECÃO "OTTO SCHUBART" (OPILIONES : COSMETIDAE, GONYLEPTJDAE,

Leia mais

OPILIÕES COLIGIDOS PELO DR. HENRY LEONARDO S NO xi NOÚ

OPILIÕES COLIGIDOS PELO DR. HENRY LEONARDO S NO xi NOÚ OPILIÕES COLIGIDOS PELO DR. HENRY LEONARDO S NO xi NOÚ Por C. DE MELLO-LEITÃO Com 14 figuras no text o De sua viagem ao Xingú, realizada em fins de 1938 trouxe o Dr. H e n r y L e o v a r d O s interessante

Leia mais

, t.?*, / 8. Por. EI<NEIH(YI o 11. hl. S > (.i;;.; IIíxn~ E. SI. So~~rtr.:s

, t.?*, / 8. Por. EI<NEIH(YI o 11. hl. S > (.i;;.; IIíxn~ E. SI. So~~rtr.:s Vi' \ -- Ar: 9 rz, M/j 778,.' h/ 4 7,, 4 i. J., t.?*, 2 c,*/: / 8 25-VI-1948 Por EI (.i;;.; e IIíxn~ E. SI. So~~rtr.:s Ao fazer considerações em torno da Sisteina!ica dos Opiliões,

Leia mais

Revista Brasileira de Biologia

Revista Brasileira de Biologia Revista Brasileira de Biologia VOLUME 30 SETEMBRO, 1970 NÚMERO 3 NOVAS ESPÉCIES DE OPILIÕES DA REGIÃO AMAZÔNICA (Opiliones: Cosmetidae, Gonyleptidae Phalangiidae, Stygnidae) 1 HELIA E. M. SOARES Faculdade

Leia mais

OPILIÕES DA COLEÇÃO DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO

OPILIÕES DA COLEÇÃO DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO OPILIÕES DA COLEÇÃO DO MUSEU NACIONAL DO RIO DE JANEIRO ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO Dado h publicidade em 21/VIII/1945 Vol. IV - Artigo 9 - pp. 341 a 394 DEPARTAMENTO DZ ZOOLOGiA DA SECRETARIA

Leia mais

PAPÉIS AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIÕES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. (*) COSMETINAE'

PAPÉIS AVULSOS DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIÕES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. (*) COSMETINAE' VOL VI, N. 13 - pp. 143-156 12-XII-1944 PAPÉIS AVULSOS DO DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA SECRETARIA DA AGRICULTURA - S. PAULO - BRASIL CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS OPILIÕES DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. (*) INTHODUÇÃO

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS SALTICIDAE (ARANEAE) DO BRASIL. VII. Maria José Bauab Vianna Benedict» A. M. Soares

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS SALTICIDAE (ARANEAE) DO BRASIL. VII. Maria José Bauab Vianna Benedict» A. M. Soares Bolm. Zool., Univ. S. Paulo 6 : 47-51, 1983 CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS SALTICIDAE (ARANEAE) DO BRASIL. VII. Maria José Bauab Vianna Benedict» A. M. Soares Instituto Básico de Biologia Médica e Agrícola

Leia mais

a~bu~vos CONTHcaBUH~AO AO ESTUDO DOS OIPHL1,IóEB DO ESTADO DO PARANA. \ DO MUSEU PAWANAENSE SEPARATA\ Vol. IV - Art..IX - Bgs. 207 à 230 Por / SOARES

a~bu~vos CONTHcaBUH~AO AO ESTUDO DOS OIPHL1,IóEB DO ESTADO DO PARANA. \ DO MUSEU PAWANAENSE SEPARATA\ Vol. IV - Art..IX - Bgs. 207 à 230 Por / SOARES - \ CONTHcaBUH~AO AO ESTUDO DOS OIPHL1,IóEB DO ESTADO DO PARANA. \ Por / I / H%ÉLIA ELLER ~~NTEIRO (I O, SOARES i a~bu~vos SEPARATA\ D O s DO MUSEU PAWANAENSE r I \ Vol. IV - Art..IX - Bgs. 207 à 230 i

Leia mais

t Benedicto A. M. Soares- Regina de L. S. Jim 1.3

t Benedicto A. M. Soares- Regina de L. S. Jim 1.3 ~Revta bras. Ent. 36(1):1-14 31.03.1992f fi! MONOGRAFIA DOS GÊNEROS DE OPILIÕES NEOTRÓPICOS. '{ 1.2. IV. (OPILIONES, GONYLEPTIDAE, PROSTYGNINAE) Helia E. M. Soares! t Benedicto A. M. Soares- Regina de

Leia mais

CAVERNICOLA (OPILIONES: LANIATORES)

CAVERNICOLA (OPILIONES: LANIATORES) CDI: 595.20981 15 STENOSTYGNOIDES CALIGINOS US, SP. N., PRIMEIRO REGISTRO DE STYGNIDAE CAVERNICOLA (OPILIONES: LANIATORES) r Ricardo pinto-da-~ochal RESUMO - Stenostygnoides caliginosus, sp. n., e descrita

Leia mais

UN SOLlFUGO DA ARGENTINA E AL- GUNS OPILlOES DA COLOMBIA

UN SOLlFUGO DA ARGENTINA E AL- GUNS OPILlOES DA COLOMBIA C. DE MELLO-LEITAO -- UN SOLlFUGO DA ARGENTINA E AL- GUNS OPILlOES DA COLOMBIA Annaes da Academia Braeileira de Sciencias -Tomo XII - N. 4-31 de Dezentbro de 1940. - ----. _,_-. I -- A ----- ; i -. UN

Leia mais

GONYLEPTIDAS NOVOS OU POUCO CONHECIDOS D A REPUBLICA ARGENTINA, DA SUBFAMILIA PACHYLINA E

GONYLEPTIDAS NOVOS OU POUCO CONHECIDOS D A REPUBLICA ARGENTINA, DA SUBFAMILIA PACHYLINA E GONYLEPTIDAS NOVOS OU POUCO CONHECIDOS D A REPUBLICA ARGENTINA, DA SUBFAMILIA PACHYLINA E MELLO-LEITÃ O Recebi, enviados pelo "Museu Nacional de Historia Natura l Bernardino Rivadavia", de Buenos Ayres,

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO S OPILIOES DO PERU

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO S OPILIOES DO PERU HELIA E. M. SOARES y MARIA JOSE BAUA B CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO S OPILIOES DO PERU (OPILIONES : GONYLEPTIDAE ) De ACTA ZOOLÓGICA LILLOANA, tomo XXIX, págs. 317-34 2 TUCUMAN REPÚBLICA ARGENTIN A 1972 CONTRIBUIC

Leia mais

Contribuição para o conhecimento de dois afídeos do Brasil (*)

Contribuição para o conhecimento de dois afídeos do Brasil (*) Contribuição para o conhecimento de dois afídeos do Brasil (*) FRANCISCO A. M. MARICONI ADIEL P. L. ZAMITH Cadeira n. 9 (Zoologia) MAX DE MENEZES Aluno da ESALQ (*) Recebido para publicação em 31-12-1964.

Leia mais

Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões encontrados no Brasil

Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões encontrados no Brasil Parte II Aracnídeos / Arachnids 1922 contribuição para o conhecimento dos escorpiões encontrados no Brasil Adolpho Lutz Oswaldo de Mello Campos SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros BENCHIMOL, JL.,

Leia mais

Papéis Avulsos de Zoologia

Papéis Avulsos de Zoologia HeMny, é- Hojn-yes; tf7 7 CRUSTACEA LIBRAR! IMITHSONIAN IHS*. RIIURN TO Vf-119 Papéis Avulsos de Zoologia PAPÉIS AVULSOS ZOOL., S. PAULO, 30 (19): 289-294 20.1.1977 SOBRE UMA NOVA ESPÉCIE BRASILEIRA DO

Leia mais

Duas novas espécies de Mauesia (Cerambycidae, Lamiinae, Mauesini) e chave para identificação das espécies do gênero

Duas novas espécies de Mauesia (Cerambycidae, Lamiinae, Mauesini) e chave para identificação das espécies do gênero Volume 49(37):497 501, 2009 Duas novas espécies de Mauesia (Cerambycidae, Lamiinae, Mauesini) e chave para identificação das espécies do gênero Eleandro Moysés 1,2 Maria Helena M. Galileo 1,3 Abstract

Leia mais

RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO

RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO RESULTADOS DA PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO EXTERNO COM A CONCILIAÇÃO E A MEDIAÇÃO 1. RESULTADOS QUESTIONÁRIO I - PARTES/ CONCILIAÇÃO 1.1- QUESTIONÁRIO I - PARTES/ CONCILIAÇÃO: AMOSTRA REFERENTE AS

Leia mais

.-. - i- Benedicto A. Ma.' Soares. Vol. XX - N Separata da Revista de Agricultura. , H61188 E. M. Soares, I 1/45

.-. - i- Benedicto A. Ma.' Soares. Vol. XX - N Separata da Revista de Agricultura. , H61188 E. M. Soares, I 1/45 .-. - i-.- - Benedicto A. Ma.' Soares e, H61188 E. M. Soares, @ Separata da Revista de Agricultura Vol. XX - N. 9-10-11-12 I 1/45 MAIS OPI LIÕES PERTENCEN- TES AO MUSEU PARANAENSE (1) Benedicto A. M. Soares

Leia mais

E VINTE E OITO ESPÉCIES DE GONYLEPTIDAE

E VINTE E OITO ESPÉCIES DE GONYLEPTIDAE SETE GÊNEROS E VINTE E OITO ESPÉCIES DE GONYLEPTIDAE ARQUIVOS DE ZOOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO (TOMO XXIV DA REVISTA DO MUSEU PAULISTA) Vol. I - Artigo 1 - pp. 1 a 52. Dado à. publicidade em 15/4/1940

Leia mais

MACROCHELES NOVAODESSENSIS, SP.N. E MACROCHELES ROQUENSIS, SP.N. COLETADAS EM ESTERCO BOVINO NA REGIÃO NEOTROPICAL (ACARINA, MACROCHELlDAE)

MACROCHELES NOVAODESSENSIS, SP.N. E MACROCHELES ROQUENSIS, SP.N. COLETADAS EM ESTERCO BOVINO NA REGIÃO NEOTROPICAL (ACARINA, MACROCHELlDAE) MACROCHELES NOVAODESSENSIS, SP.N. E MACROCHELES ROQUENSIS, SP.N. COLETADAS EM ESTERCO BOVINO NA REGIÃO NEOTROPICAL (ACARINA, MACROCHELlDAE) Márcia C. Mendes 1 Nélida M. Lizaso 2 ABSTRACT. MACROCHELES NOVAODESSENSIS,

Leia mais

Galatheoidea Chirostylidae Uroptycbus uncifer (A. Milne Edwards, 1880)

Galatheoidea Chirostylidae Uroptycbus uncifer (A. Milne Edwards, 1880) Anomura Galatheoidea Chirostylidae -- Uroptycbus uncifer (A. Milne Edwards, 1880) Diagnose : Esta espécie se diferencia essencialmente de U. nitidus pelas dimensões de seus quelípodos que são mais largos

Leia mais

VINALTO GRAF ALICE FUMI KUMAGAI 3

VINALTO GRAF ALICE FUMI KUMAGAI 3 Acta Biol. Par., Curitiba, 33 (1, 2, 3, 4): 21-25. 2004 21 Uma espécie nova de Epirhyssa Cresson (Ichneumonidae, Hymenoptera) do Brasil 1 A new species of Epirhyssa Cresson, 1865 (Ichneumonidae, Hymenoptera)

Leia mais

Questionário sobre o Ensino de Leitura

Questionário sobre o Ensino de Leitura ANEXO 1 Questionário sobre o Ensino de Leitura 1. Sexo Masculino Feminino 2. Idade 3. Profissão 4. Ao trabalhar a leitura é melhor primeiro ensinar os fonemas (vogais, consoantes e ditongos), depois as

Leia mais

Anomalia dentária em Puma concolor (LINNAEUS, 1771) (MAMMALIA-FELIDAE) Dental anomaly in Puma concolor (LINNAEUS, 1771) (MAMMALIA-FELIDAE)

Anomalia dentária em Puma concolor (LINNAEUS, 1771) (MAMMALIA-FELIDAE) Dental anomaly in Puma concolor (LINNAEUS, 1771) (MAMMALIA-FELIDAE) Anomalia dentária em Puma concolor (LINNAEUS, 1771) (MAMMALIA-FELIDAE) Dental anomaly in Puma concolor (LINNAEUS, 1771) (MAMMALIA-FELIDAE) Maurício E. GRAIPEL 1, Jorge José CHEREM¹ & David Ribeiro TAMES

Leia mais

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e :

Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e : INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 13 DE JULH DE 2015! Ac esse o sit e w w w. d e ca c lu b.c om.br / es t u dos 2 0 1 5 e f a ç a s u a insc riçã o cl ica nd o e m Pa r t i c i p e : Caso vo cê nunca t e nh a pa

Leia mais

MONOGRAFIA DOS GÊNEROS DE OPIIJIÕES NEOTROPTCOS

MONOGRAFIA DOS GÊNEROS DE OPIIJIÕES NEOTROPTCOS Vol. VI11 - Art. 9 225 MONOGRAFIA DOS GÊNEROS DE OPIIJIÕES NEOTROPTCOS INTRODUÇÃO Ha mais de três anos (30-XII-1949) publicámos o segundo fascículo de nossa inonografia dos gêileros cle Opiliões neotrópicos,

Leia mais

EU VOU PARA O CÉU # # œ. œ. œ nœ nœ. œ œ. œ. œ œ Œ œ œ b œ œ œœœ F Œ. œ œ œ. # œ œ n. œ nœ. œ œ œ œ œ œ œ. j œ. Ó Œ j œ. # œ. œ œ œ œ. œœ œ. J j.

EU VOU PARA O CÉU # # œ. œ. œ nœ nœ. œ œ. œ. œ œ Œ œ œ b œ œ œœœ F Œ. œ œ œ. # œ œ n. œ nœ. œ œ œ œ œ œ œ. j œ. Ó Œ j œ. # œ. œ œ œ œ. œœ œ. J j. EU VOU PR O CÉU Letra e Música: Evaldo Vicente q=90 legre E m F o F 2 m7 7 M7 C 7 3 Vocal 2 3 Piano F n n 2 n.. F.. n n 3 E m9 7 n.. 5 5 5.. 6 Uníssono Ó 1.Po - 6 Ó 7de - mos ver si - nais 8 do im na ter

Leia mais

Derophthalma vittinotata, sp.n. Figs 1-4

Derophthalma vittinotata, sp.n. Figs 1-4 MIRrOEOS NEOTROPICAIS. CCCXCVIII. G~NERO E ESPÉCIES NOVOS DO SUL DO BRASIL (HEMIPTERA). 1 2 José C.M. Carvalho ' Luiz A.A. Costa 1 ABSfRAcr. NEOTROPICAL MIRIDAE. CCCXCVIII. NEW GENUS ANO SPECIES FROM SOUTH

Leia mais

ACERCA DE UM SUB-HOLÓSTEO DO KARROO DE ANGOLA POR CARLOS TEIXEIRA

ACERCA DE UM SUB-HOLÓSTEO DO KARROO DE ANGOLA POR CARLOS TEIXEIRA ACERCA DE UM SUB-HOLÓSTEO DO KARROO DE ANGOLA POR CARLOS TEIXEIRA Em artigo anterior descrevi um curioso tipo de holósteo do Karroo de Angola (I}. No seguimento daquele estudo, ocupar-me-ei hoje da descrição

Leia mais

Acta Biol. Par., Curitiba, 41 (3-4): KETI MARIA ROCHA ZANOL 2 Estrianna gen. nov. (Espécie tipo Estrianna sinopia sp. n.

Acta Biol. Par., Curitiba, 41 (3-4): KETI MARIA ROCHA ZANOL 2 Estrianna gen. nov. (Espécie tipo Estrianna sinopia sp. n. Acta Biol. Par., Curitiba, 41 (3-4): 67-73. 2012. 67 Estrianna gen. nov. (Hemiptera, Cicadellidae, Neobaliinae) e descrições de três novas espécies 1 Estrianna gen. nov. (Hemiptera, Cicadellidae, Neobaliinae)

Leia mais

Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1

Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1 Bandaromimus Linna-vuori (Homoptera, Cicadellidae, Deltocephalinae): primeiro registro no Brasil e descrição de duas espécies novas 1 Keti Maria Rocha Zanol 2 ABSTRACT. 8andaromimus Linnavuori (Homoptera,

Leia mais

Arachnideos do Rio Grande do Su l

Arachnideos do Rio Grande do Su l Arachnideos do Rio Grande do Su l MELLO LEITÃ O Prof. de Zoologia do Museu Naciona l A fauna arachnologica do Rio Grande do Sul, esp ecialmente n o que se refere ás aranhas, é uma das mais bem estudadas

Leia mais

REVISÃO DO GÊNERO SATIPOELLA (COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE, LAMIINAE) INTRODUÇÃO

REVISÃO DO GÊNERO SATIPOELLA (COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE, LAMIINAE) INTRODUÇÃO Revisão do gênero Satipoella (Coleoptera, Cerambycidae, Lamiinae) 143 REVISÃO DO GÊNERO SATIPOELLA (COLEOPTERA, CERAMBYCIDAE, LAMIINAE) ABSTRACT Carlos Eduardo de Alvarenga Julio 1, 2 REVISION OF THE GENUS

Leia mais

Espécies novas de Ischnoptera (Blattellidae, Blattellinae) do Estado do Mato Grosso, Brasil e considerações sobre I. similis

Espécies novas de Ischnoptera (Blattellidae, Blattellinae) do Estado do Mato Grosso, Brasil e considerações sobre I. similis 172 Espécies novas de Ischnoptera (Blattellidae, Blattellinae) do Estado do Mato Grosso, Brasil e considerações sobre I. similis Sonia Maria Lopes Departamento de Entomologia, Museu Nacional, Universidade

Leia mais

Estudo descritivo e bionômico de Cerosipha (Weed, 1889) (Horn., Aphididae) (*)

Estudo descritivo e bionômico de Cerosipha (Weed, 1889) (Horn., Aphididae) (*) Estudo descritivo e bionômico de Cerosipha (Weed, 1889) (Horn., Aphididae) (*) forbesi ADIEL P. L. ZAMITH FRANCISCO A. M. MARICONI Cadeira n. 9 (Zoologia) (*) Recebido para publicação em 31-12-1964. Realizado

Leia mais

Designação de lectótipos de algumas espécies sul-americanas de Anthidium Fabricius (Hymenoptera, Megachilidae) 1

Designação de lectótipos de algumas espécies sul-americanas de Anthidium Fabricius (Hymenoptera, Megachilidae) 1 Designação de lectótipos de algumas espécies sul-americanas de Anthidium Fabricius (Hymenoptera, Megachilidae) 1 Danúncia Urban 2 ABSTRACT. Designation of Lectotypes of some South American species of Anthidium

Leia mais

* BOLETIM DO MUSEU ',NÀc!oNAL,:,-. ' NOVA SERIE.i ' / J.. L. RIO DE JANEIRO - B'R'ASIL... PALPATORES PHALANGIIDAE

* BOLETIM DO MUSEU ',NÀc!oNAL,:,-. ' NOVA SERIE.i ' / J.. L. RIO DE JANEIRO - B'R'ASIL... PALPATORES PHALANGIIDAE ... MINISTÉRIO DA ÈDUCA~ÀO. ' _ E -SAÚDE,.*, -. * 9.. - - BOLETIM DO MUSEU ',NÀc!oNAL,:,-. i@ '. " '. * NOVA SERIE.i ' / J.. L. RIO DE JANEIRO - B'R'ASIL... ZOOLqGIA -- N. 94. - 25 de Outubro de 1949 b

Leia mais

ELONICHTHYDAJ DO KARROO DE ANGOLA

ELONICHTHYDAJ DO KARROO DE ANGOLA ELONICHTHYDAJ DO KARROO DE ANGOLA POR CARLOS TEIXEIRA A fauna do Karroo do Lutôe compreende, conforme em estudo anterior referi (I), diversos tipos de peixes fósseis, dos quais foram já por mim descritos

Leia mais

Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae).

Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae). REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zoo!., 6 ( 1 ) : 4 9 - S S ls/rv/1989 Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae). Vânia F. Goulart C. Pereira

Leia mais

SFO t 300'\04- .' FOul'...,~:~, \J. 'f (.,.,~) /ln> ~, Se:: r;"' 30, ler3r. ~. ]ilbltcta. "u. 8~ 'Nat M:ua; ...

SFO t 300'\04- .' FOul'...,~:~, \J. 'f (.,.,~) /ln> ~, Se:: r;' 30, ler3r. ~. ]ilbltcta. u. 8~ 'Nat M:ua; ... SFO t 300'\04-.' FOul'...,~:~, \J. 'f (.,.,~) /ln> ~, Se:: r;"' 30, ler3r.' ii, ~ I ~. ]ilbltcta "u. 8~ 'Nat M:ua;... NOTAS.SôB~E FLEIiOJOMOS SUL AMERICANOS II DESCRIÇL\O DE FI~EB..OTpJJUS llrhlrmani N.

Leia mais

Su bord. LANIA'I'ORES 1-tro~.c:ll (1 876)

Su bord. LANIA'I'ORES 1-tro~.c:ll (1 876) No fi~n do anno pnssatlo rccebi, co,~~ ol!tlo\ aiac.linideo.;. alguns opiliiics interessantcs, ~ecoll~iclos etn C:nii~l)o (ir,indc (M:ltto (irosso) pelo S~ir. Eduardo tle Moracs Mcllo e em Taper:i c Pesclueira

Leia mais

Dendrophryniscus bokermanni, sp.n. Figs 1-12

Dendrophryniscus bokermanni, sp.n. Figs 1-12 NOVA ESPÉCIE DE DENDROPHRYNISCUS DA REGIÃO AMAZONICA (AMPHIBIA, ANURA, BUFONIDAE) Eugenio Izecksohn 1 ABSTRACT. NEW SPECIES OF DENDROPHRYNISCUS FROM AMAZONIC REGION (AMPHIBIA, ANURA, BUFONIDAE). Dendrophryniscus

Leia mais

EU VOU PARA O CÉU # # œ œ Œ œ œ b œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ. œ œ nœ. œ nœ. œ œ œ. # œ œ n. œ œ œ œ j œ. œ. œ. œ œ. Ó Œ j œ. # œ. œœ œ. . œ nœ. J j.

EU VOU PARA O CÉU # # œ œ Œ œ œ b œ œ œ œ. œ œ œ œ œ œ œ. œ œ nœ. œ nœ. œ œ œ. # œ œ n. œ œ œ œ j œ. œ. œ. œ œ. Ó Œ j œ. # œ. œœ œ. . œ nœ. J j. C OVEM 2012 EU VOU PR O CÉU RNE ESPERNÇ Letra e Música: Evaldo Vicente q=90 legre E m F o F 2 m7 7 M7 C 7 3 Vocal 2 3 Piano F n n 2 n.. b F.. n n 3 E m9 7 n.. 5 5 5.. 6 Uníssono Ó 1.Po - 6 Ó 7de - mos

Leia mais

Dardarina angeloi sp. n. do sudeste e sul do Brasil (Lepidoptera: Hesperiidae) 1

Dardarina angeloi sp. n. do sudeste e sul do Brasil (Lepidoptera: Hesperiidae) 1 Lundiana 6(supplement):31-35, 2005 2005 Instituto de Ciências Biológicas - UFMG ISSN 1676-6180 Dardarina angeloi sp. n. do sudeste e sul do Brasil (Lepidoptera: Hesperiidae) 1 Olaf H. H. Mielke & Mirna

Leia mais

P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010

P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010 P R E G Ã O P R E S E N C I A L N 145/2010 D A T A D E A B E R T U R A : 2 9 d e d e z e m b r o d e 2 0 1 0 H O R Á R I O : 9:0 0 h o r a s L O C A L D A S E S S Ã O P Ú B L I C A: S a l a d a C P L/

Leia mais

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais

Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais Parte IV - Répteis e Anfíbios / Reptiles and Amphibians 1922/1923 Elaps ezequieli e Rhinostoma bimaculatum, cobras novas do estado de Minas Gerais Adolpho Lutz Oswaldo de Mello Campos SciELO Books / SciELO

Leia mais

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXII. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE)

OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXII. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE) Naturalia, São Paulo OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXII. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE) Helia E. M. SOARES * Benedicto A. M. SOARES " RESUMO: Parampheres Roewer, 1913, originalmenle descrito em Caelopyginae, éposto

Leia mais

Indicadores 3 e 4 do contrato de gestão Relatório de janeiro de 2014

Indicadores 3 e 4 do contrato de gestão Relatório de janeiro de 2014 Indicadores 3 e 4 do contrato de gestão Relatório de janeiro de 2014 Mauricio Noronha Chagas Fevereiro de 2014 1 Sumário 1. Introdução... 3 2. Metodologia de medição e cálculo dos indicadores... 3 2.1.

Leia mais