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2 Vi' \ -- Ar: 9 rz, M/j 778,.' h/ 4 7,, 4 i. J., t.?*, 2 c,*/: / 8 25-VI-1948 Por EI<NEIH(YI o 11. hl. S > (.i;;.; e IIíxn~ E. SI. So~~rtr.:s Ao fazer considerações em torno da Sisteina!ica dos Opiliões, adotou So~ici;s (1) uin novo ponto de vista no que se refere a questão dos gêneros tios Laniatores iieotrbpico:;. Eiitre êstcç iiiereeeu especial consideração a fariiilia dos Gonylcptidcze, quase que exclusit ciiiente si~l-aiiicricaiia, pois que conta apenas com rarissimos gêt~eros na A1n6rica Central. Dêsse estudo resultou a redução do núiilero de gêneros, sendo necesshria a constriiçt?~ de novas chaves pxra separa-lo:;, I)crri como a inodificagtão das diagnoses, de mo- :%o a fazê-las coi-responder a iinl conceito mais amplo dos grupos cai1 questáo. Por outro lado, aptis a pii'blicação da iiioiiogr:ifia de ROEWER (2) e dos "Opiliões tlo Brasil", dc M~:r,nx>-Lr.:n.Áo (3), jri sai- - csp2cies e gêneros novos, alguns dos quais persistiram, enquanto outros desapcireccrai~i. Erii ter.(-eiro liigar. as notas sinoniinicas surgidas ultirnaineiiie vierarri co~itribuir para que cada vez riiais se fizesse sentir a necessidade de uma inonografia sobre o que se fez (*) Entregue para publiwção em 27-X (1) Cf. SOARES, 1945, Considerações em torno da Sistemática dos Opilióes. Tese de Doutoramento. Sáo Paulo. (2) Cf. ROEWER, 1923, Die Weherknechte d ~ Erde, r Jena. (3) Cf. M~-LEIT.XO, 1932, Ol~ilióes do Brasil, Rev. hlus. Paul., 17 (2.a pte.) :

3 554 ARQUIVOS DE ZOO120GIA Vol. V, Art. Y - até hoje no estudo dos opiiiõcs neotrópicos. pois, atí. para os que fazeni dêste interessante grupo a sila especialidade se torna dificílimo catar aqui e acolá os inuiiieros trabalhos piibiicados sobre o assunto. Baseando-nos nas razões aciilia aporitaclas, elaboramos n presente monog~afia dos gêneros dos Opiliões i!cotrtipicos, apreseritando as chaves para as diagnoses respectivas, Inclicniido-llies o genhtipo e forneceiido para cada qual a necessária caracteriza~ao c bibliografia. Com isso 6 nosso desejo facilitar a tarefa a quarrtos queiram se iniciar no estudo (ta ordcm, polipar a ê~tcs :i necessicladr de elaborar inicialmente trabalhoso fichário coiii graiitfe perda tic tenipo para a investigação pròpriameiite dita. Estamos certos de que as nossas ciinves serão fhcililicrrte utilizadas por quem possua as indispensáveis iioções sobre a ~norfolagia dèstes aracnídcos, pois neles a separação çencrica i. baseada principalmente na ariiiadura do côinoro ocrilar, do escudo abdominal, dos tergitos livres e do opérciilo anal, na presença ou ausência de espinho apic:il interno no fêmiir dos 1)a111os, e 11a formu1a tarsal. Para tornar n nossa iiionografia ailitia rnais util, rcso!\eiiios íinalmente juntar uma lista das espécie., neo trópicas, coiii a resenha bibliográfica completa, a indicação do Iiabitat e designação da coleção em que se acha depositado o tipo de cacia espkie. Das faniilia~ extiticas, apenas tratamos de sua distribuição na superfície do globo. Alem dos Laniatores, tratamos taii~l)cin dos C!ypilophtlialmd e dos Palpatores neotrópicos, não obstaille não termos realizado nenhum estudo especial sobre êles. Para êsfe~, rriantivernos o critério atb hoje adotado pelos especialistas na separacão genílrjca. No que diz respeito aos L~~ptobzitzinue, Liobnninae e Phalangiinae. que são Palpatores do grupo Ezzp~~oi, daliias apeiias a liç'a das esp(icies neotrópicas. São subfamilias que ocorreiii corn riiaior frequência na região Holártica, sendo niais raras na região Neotropica, e interessam mais aos que se dedicaiii à faii~ia opiliológica da America do Norte. Aliás. só alguns I,iobutzitztie foram eiicontrados na AniPrica do Sul, não tendo os Leptohuninae e Plzalangiirlue sido regislrados nesta parte do Novo Continente. Como, a cada passo, fazemos no texto referência a inoriografir: de ROEWEH ],iiblica<!a em 1923 e Iniitulada "llie Weberkiiechte der Erde". iitilizamo-nos apenas da lelra JV. para designar esta obra.

4 25-VI B. A. M. So~~rs < H. E. M. SOARES - Gêneros de IO~iliões Neotrópicos 555 A tese dc SOARES (Considerações ein torno da Sistemática dos Opiliões), referida iio inicio desta ii~troducão, será designada pela letra T. Na lista bibliográfica, no final do trabalho, as obras assinaladas coni uiii asterisco forani por nbs examiiiadas, de modo que a indicaçso dos gêneros e espécies aí contidas foi por nós conferida. As demais, sern asterisco. não pudemos compulsar, de modo que as indicações cios gêneros e espécies são tiradas de outros aiitorcs que se referiraiii a elas, quase que exclusivamente ROEWER. O estudo da iiiorfologia dos Opiliões, bem como dos caracteres usados para fins de classificação, e as chaves para subordens, familias e subfamilias, iiáo foram incluídas nesta monografja, inas constituiram o assunlo dc traballio já publicado. N:i elaboração tlc grande parte do fichário tivcnios a colaboração tlfo Sr. AT.~'~<EDO %OPPI.;I, sendo para nós grande prazer poder aqui restemunhar a dedicação e a inteligência por ele demonstra- <l:i ; iiessc mister. Devido a dificuldatie de i~iipressão. iiuin sti iodo, tie trabalho tão volunioso, vimo-nos lia coratingência de dá-lo a publicidade por partes, de acordo com o espaço disponível nos Arquivos de Zoologia. Como os Opiliões mais representativos da fauiia brasileira são os Gonilépticlas, resolvemos, por inera con~eriiênci~ prática, iniciar a monografia com êste grupo. Pela iiiesiiia razão. as subfamilias e os ~êneros foram colocados eni ordeiri alfabct' ica.

5 556 ARQUI\-OS I>1: ZOOLOGI.4 Vol. V, -4rt 9 Familia qi:ase que esclusi~amente sul-americana, já tendo sido ericon'rados alguns representaiites na América Central. São opilioes coin os quatro últimos tergitos livres (incluindo o opérculo alia1 dorsal). Artículo terriiinal cios tarsos 111 e IV coni tit:as uiil~as. Ancas posteriores intcirarnente soldadac ao prii~aeiro 5egmento rio abdomeri. Artículo terminal dos tarsos I41 e IV senapre coiii pse~idoniquio. Porção terminal dos tarsos anteriores geralilaente (?e três articiilos, raras vezes conii dois. Fêinur dos palpox cap&:o e arinado de espinhos ou delgado e inerme, nunca comprlrnici~ oi! carenado. Tjbias e tarsos dos palpos sempre longos e coin fortes ecpilihos. Cômoro ocular bem limitado. tendo dois olhos prci- ~;ili~s. Palpos de patela geniciilada e inai.; curta que a tibia, csceto eiia Stygnicrcrnainae, em que a patela é nitidamente niais longa qii~ a '!?lia. Escudo dorsal dividido en~ duas regiões: cefalotórax e escudo abdominal. Geralmente ao escudo abdominal é que denominamos e--c:itlo dorsal. em sentido restrito. No cefalotórax há um cômoro ocular iriediano, com dois ollios. c, 73. porcão anterior de sua? bordas laterais. de iina Eado e de outro, se ca;contra a abertura da glândula odorifcra, a qual apresenta iirna aiircola muito ni tida. Pernas curtas e for'es, corn espinlios e apofises ou ioiiças e delkadas. Tarsos I e I1 com urna unha. III e IV com duas, lisas ou rtcnfead:-rq. corii ou sem e\c.c;pula. II~ciitfn nkttominal coiri dois s~ilccrs trarisversais, coili quatro ou coi:: cinco. ",scii(!o dorsal coin cinco siilcos transversais, os dois l,t-irriciros :11!'c os por iim s~ilco longitudinal mediano. Qiieliceras iiorrtiai~, tios do;:, sexov. Palpos do tar-riarilic~ do corpo ou pouco maiores, seme- Ihariies nos do:., sexo? e ql~iri filas laterni5 de granulações. Tarsos 111 c IV corii du?s unlias lisa. sem escwi,ula e coni pseudoníqiiio. FCr?>urcs TI' tio macho niu:icl longos e clelgados, inernaer; orn com.ervilha.,4nras IV escedenclo o escudo dorsal em tôda a siia extensão. Pela sequinte chave podemos separar os gêneros d2 subfaiiiilia Boirrguyinae : Tôdas as áreas do escudo dorsa! iiiermes. Bol~vgi~jlia Mello-LeiGo, Pelo menos uma área do escudo dorsal armada (1) Só a área IV armada de um espinlin. as outras áreas e os tergitos livres inermes. Cniizn~alzn Mello-LritXo, Area I11 armzda de dois espirihos (2) Côm(.ro ocular com dois espinhos.... Discoryvtoides Afello-leitáo, Cômoro ocular com utn espinho mediario. H~~~ophyllmorizzcs Giltay, 1928.

6 25-VI B. A. M. SOARES e H. E. M. SOARES- Gêneros deopiliões Neotrópicos 557 Gênero BOURGUYIA Mello-Leitão. Bourgryk Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 128, 186; Mello-Leitão, 1926, Rev. Mus. Paul., 14: 21 (Sp.); Roewer, 1929, Abh. Nat. Ver. Brem., 27 (2) : 265, 267; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.' pte.) : 221; Soares, 1943, Boletim de Indústria Animal, São Paulo, n. S., 6 (3) : 9-10 (=Isopzlcrolia Mello-Leiao, 1927 = Afmnizls Mello-Leitão, 1934). Isofmcrolk Mello-Leitão, 1927, Bol. Mus. Nac., 3 (2) : 14; Roewer, 1929, Ahh. Nât. Ver. Brem., 27 (2) : 188, 263 ; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 132, 137; MelbLeitão, 1935, Arq, Mus. Nac., 36 (1934) : 98; Mello-Leitão, 199, Mcm. Inst. But., 11: 276, 278. Afraniuj ~ello-leitão, 1934, Mem. Inst. But., 8 ( ) : 409; Piza, 1938, Folia Clinica et Bial~iaa, 10 (6) : 190 (=Osusco Piza, 1938).. Osasco Piza, 1938, Folia Clinicp et Biologica, 10 (4) : 113. TIPO : BourgwYi(l albionzata MelIo-Leitão, 1923, par designação original. ' Cômoro ocular com um tubérculo rombo mediano. Tôâas es áreas do escudo dorsal inermes. Tergito livre I inerme, I1 e I11 inermes ou com um tubérculo mediano. Femw dos palpos com um espinho apical interno. Todos os tarsos de mais de 6 segmentos. Bonlguyia albiornata Mello-Leitão. Bourgwyia albiormta Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 129 (fig. 10), 1%; Roewer, 1929, Abh. Nat. Erem, 27 (2) : 267, fig. 38; hlelio-leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte) : 222, fig. 250; Soares, 1943, Boletim de Indústria A& mal, São Paulo, n. S., 6 (3) : 9 [ = Bourguyia cumipes Mello-Leitão, 1923 = Afrcrnilcs omwoli Mello-Leitáo, 1934 = Isopcr~lia consperm Mello-Leitão, 1937 = Afronius twbcrdpocius (Piza, 1938)l ; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (17) : 272 (=lsopucrolio t?zfios 'rie!lo-leitão, 1937); Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zod, São Pau!o, 4 (18) : 278; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Pauio, 6 (15) : 169 ( =lsofz~crolia unijormis Mello-Leitão, 1927.) ; Smrerr, 1945, Papéis Avulsos Dep. Zool., Sã3 Paulo, 5 (25) : 228; Soares, 19%, Arq. Mus. Paranaense, 4 (8) : 191 ; Soares, 1915, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (9) : 346; Scares, 1946, Arq. Zooi. Est. Sdro Paulo, 4 (13) : 489. Bourguyla curzi$cs Mells-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 129 (fig. ll), 1&B; Roewer, 1929, Abh. Nât. Ver. Brem., '27 (2) : 267, 268, fig. 39; Mello-Leia, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.' pte.) : 222, 223, fig Afranius antoraii Mello-Leitão, 1934, Mem. Inst. But., 8 ( ) : 409, fig. 1; Mello-Leitão, 1935, Arq. Mus. Nac, 36 (1934) : 101; Piza, 1938, Folia Cli& ct Biologice, $20 Paulo, 10 (6) : 190. Isopucrolia consfiersa Mello-Leitão, 1937, Mem. Inzt. But., 11: 277 (fig. 2), 278. Osasco tuberiproctiis Piza, 1938, Foiia C!inica et Eioiogica, S2u Paulo, 10 (4) : 113, iig 1. Afranius tiibcribroctus, Piza, 1938, Folia Cliiiica et Ei~ilogica, São Paulo, 10 (6) : 1s.

7 558 ARQUIVOS DE ZOOLOGIA Vol. V, Art. 9 Isopucrolia tripos Mello-Leitão, 1937, Mern. Inst. But., 11 : 276 (fig. I),,278. f~opucvolk uniformk Mello-Leitão, 1927, Boi. Mus. Nac., 3 (2) : 14; Roaver, 1929, Abh. Nat. Ver. Brem., 27 (2) : 263; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 137, fig. 69; Mello-Leitão, 1937, Mem. Inst. But., 11: n8; Soares, 1943, Boletim de Indústria Animal, São Paulo, n. S., 6 (3) : 10. HABITAT: Brasil, Estado de Sáo Paulo (Alto da Serra, Mogi das Cruzes, Ritbeirão Pires, Osasco, Serna da Cantareira, Campinrs, São Paulo - Butantã), Estado do Paraná (Japira). TIPOS: n." 485, no Departamento de Zoologia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo; n." 450, no mesmo Departamento (tipo de Bourguyia colrvipes Mello-Leitão, 1923) ; TI." 6, no Instituto Butantã (tipo de Afranius amavali Mello- Leitão, 1934) ; n." 77, no Instituto Butantã (tipo de Isopzccrolia conspersa Mello- Leitão, 1937) ; n." 68, no Instituto Butantá (tjpo de Isopucrolia tripos Mello-Leitão, 1937) ; n." 1.392, no Museu Nacional1 do Rio de Janeiro (tipo de Isoprrcrolia uniformis Mello-Leitão, 1927) ; na coleçáo PIZA (tipo de Osasco tuberipvoctus Piza,. 1938). GBnero CAMARANA Mello-Leitáo. Caviorui~n Mello-Leitão, 1935, Mem. Inst. But., 9: 378; Mello-Leitão, 1935, Arq Mus. Nac., 36 (1934) : 98; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 6 (17) : 194. Canzarulica irii$zor Mello-Leitão, 1935, por designação original. Còmoro ocular com um espinlio ou alto tubérculo mediano. Area I do escudo abdominal indivisa; áreas I, 11, I11 e V do escudo dorssl, tergitos livres e opérculo anal inermes; área IV com alto espinho mediano. Fêmur dos palpos com um espinho apicilar interno. Tarsos I, I11 e IV de 5 segmentos, I1 de mais de 6. Camaraiia flavipalpi Soares. Ca~íinrutra fluvipalpi Soares, 1944, Boletim dt Illdústriâ Animal, São Paulo, n. S., 7 (1-2) : 93, fig. 11, 12. HABIT-IT: Brasil, Estado de São Paulo (Wbatuba). HOLOTIPO 8, ii." E.565 C.741, e ALOTIPO 9, n." E I62 C.740, no Departamento de Zoologia da Secretaria da Agricultura do Estado a:: Slo Paulo. Camar;iiia miiior Mello-Leitão. Canrarcliia iwirlor :~leilo-leitão, 1935, Mern. Iiist. But, 9: 378, fig. 9; Mello-Leitão, 1935, Arq. hfus. Nac., 36 (1934) : 102; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Pa:ilc,, 6 (17) : 193, 198, fig. 2; Soares, 1945, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (9) : 347. HABITAT : Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Jacarepaguá, Grajaú). TIPO : 8, n." , tio Museu Nacionzl do Rio de Janeiro. ALOTIPO O, n O 2.583, na coleção OTTO SCHUBART.

8 25-VI-19:s - B. A. M. SOARES H. E. M. SOARES - Gêneros de Opilióes Neotrópicos 559 Cmrana rousseti Soares et Soares. Carrmralto rousseti Soares et Soares, 1946, Papéis Avulços Dep. Zool., São Peulo, 7 (18) : 221, fig. 1. HABITAT: Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Mendes) 8, no Departamento de Zoologia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Panlo. Camarann unico Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (16) : 222, 239, fig. 12; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (18) : 284; Soares, 1946, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (13) : 489. HABITAT: Brasil, Estado de São Paulo (Alto da Serra). n." E.523 C.4511, no Departamento de Zoologi; da Secretaria da Agricuitura do Estado de São Paulo. Gênero DISCOCYRTOIDEB Mello-Leitão. Discocyrtoides Mello-Leitáo, 1923, Arq. Xus. Nac., 24: 130, 186; Mello-Leitão, 1926, Rev. Mus. Paul., 14: 21 (Sep.) ; Roewer, 1929, Abh. Nat. Ver. Brem., 27 (2): 265, 270; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 221, 229; Mellù-Leitão, 1936, Bol. Mus. Nac., 12 (3-4): 40 (Sep.) ; Soares, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 3 (15): 225 (=Despirtu Roewer, 1929 = Loizgificrlua Roewer, 1929) ; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São P~úulo, 4 (17) : 243 ( = Mitobatoides Mello-Leitão, 1927) ; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 6 (15): 167 (=Ibarroides Mello-Leitão, 1932) ; Soares, 1944, Papeib Avulsos Dep. Zwl., São Paulo, 6 (15): 168 (=Ruschia Mello-Leitão, 1940); Suares, 1945, S.: 20 (=Despiroides Mello-Leitão, 1932). Despirus Roewer, 1929, Abh. Nzt. Ver. Brem., L7 (2) : 255, 269; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.= pte.) : 221, 224; Mello-Leitão, 1935, Arq. Mus. Nac., 36 (1934) : 29; Mello-Leitão, 1937, Mem. Inst. But., 11 : 287. Longiperna Roewer, 1929, Abh. Nat. Ver. Brem, 27 (2) : 265, 272; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.8 pte.): 221, 227. Despiroides Mello-Leitão, 1932, Reu. híus. Paul., 17 (2." pte.) : 221, 225, 477; Sares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 6 (15): 168 (=Neobourguyio Mello-Leitão, 1940). Ibarroides Mello-Leitão, 1932, Kcv. Mus. Paul, 17 (2.a pte.) : 2 1, 223, 477. Rusclzia Mello-Leitão, 1940, An. Acad. Rras. Cien., 12 (2) : 106. Neobourguyia Mello-Leitão, 1940, Papéis Avulsos Dep. Zuol São Paulo, 1 : 40 Mitobatoides Mello-Leitão, 1927, Bol. hius. Nac., 3 (2) : 22; hfello-leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte ) : 390, 406; Mmellc-Leitáo, 1935, hrq. Mus. Nac., 36 (1934) : 109.

9 560 ARQUIVOS DE ZOOLOGIA Vol. V, Art. Y - TIPO : Ancistrotus nigricans Mello-Leitão, 1922 ( = Discocyrtoides violaceus Mello- Leitão, 1923), por designação original. Cômoro ocular com dois espinhos. Area I dividida por um sulco longitudinal mediano. Area I inerme ou com dois tubérculos, I1 inerme ou com dois tubérculos, I11 com dois tubérculos ou espinhos, IV e V inermes. Tergitos livres inermes. Opérculo anal inerme. Fêmur dos palpos com um espinho apical interno. Tarsos I de 6 segmentos ou mais de 6, os outros de mais de 6. Discocyrtoides areolatus Soares. Discocyrtoides areolatlts Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Pa.ulo, 4 (16) : 221, 222, fig. 1, 2; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (18) : 278; Soares, 1946, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (13) : 490. Mitobates consperszhs Mdlo-Leitso, 1923, nec Perty, 1832 (pars), Arq. Mus. Nac., 24: 162. HABITAT: Brasil, Estado de São Paulo (Alto da Serra; Boracéia - Município de Salesópolis). TIPOS: $ e 9, n." E.523 C.427, no Departamento de Zoologia da Secretaria da Agricultura do Estrdo de São Paulo. Discocyltoides catarinae Boares. DYcocyrtddes catarime Soares, 1946,,4rq. Zool. Est. Sáo Paulo, 4 (13) : 490, 529, fig. 2 HABITAT : Brasil, Estado de Santa Catzrina (Hamòiiia). $, n." 469, no Departamento de Zoolcgia da Secretaria da Agricultura de Estado de São Paulo. Discocyrtoides concolor Mello-Loitão. Discocyrtoides concolor Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nae., 24: 131, fig. 12; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (16) : 221, 225, fig. 3; Soarcs, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zml., São Paulo, 4 (18) : 279; Soares, 1946, Arq. hl. Est. São Paulo, 4 (13) : 490. Longiperno concolur, Roewer, 1929, Abh. Nat. Ver. Brtm., 27 (2) : 273, fig. 41; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 227. HABITAT: Brasil, Estado de Sáo Paulo (Alto da Serra). n." 520, no Departamento de Zoo!ogia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. ALOTIPO O, n." E.523 C.428, no mesino Departamento. Discocyrtoides Reliacue (Soarea). Despirus heliacas Soares, 1942, Papéis Avulsos Dep. Zool, São Paulo, 2 (1) : 1, 2, fig. 1. Discocyrtoides Aeliacus, Soam;, 1W3 Papéis Avulc,«s Dep. Zool., São Paulo, 4 (12) :

10 25-VI B. A. M. SOARES e H. E. li. SOARES - Gêneros de Opiliões Neotrópicos ; Soares, 1945, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 5 (25) : 230; Soares, 1945, Arq iest. São Paulo, 4 (13) : 491. HABITAT: Brasil, Estado de São Paulo (Boracéia - Município de Salesópdis). TIPOS: $ e 9, n." E.245 C.118, no Departammto de Zoologia da Secretaria da Agricultura do Estrdo de São Paulo. Discocyrtoides minntns (Mello-Leitão) Ibarroides minutus Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 223. Discocyrtoides niinutus, Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 6 (15) : 167 ( = Di~coc~rtoidcs granulostrs Mcilo-leitão, 1936) ; Soares, 1945, Arq Est. Sãio Pau:o, 4 (9) : 347. Discocyrtoides granulosus Mello-Leitão, 1936, Bol. Mus. Nac., 12 (3-4) : 40, fig. 35 (Sep.1. HABITAT: Brasil, Estrdo do Rio de Janeiro (Terezópolis, Distrito Federal - Jacarepaguá). TIPOS : $ e 9, no Museu Nacional do Rio de Janeiro (material &o, de exposição). Neste mesmo Museu há um macho, n.' (tipo de Discocyrtoides granulosus Mello-Leitão, 1936). Discocyrtoides montanus ( Mello-LeitLo). Despirus montanus Mello-Leitão, 1941, Rev. Brasil. Rol., 1 (4) : 439. Discocyrtoides montanus, Soares, 1945, Arq Est. Sãa Pau:o, 4 (9) : 347. HABITAT: Brasil, Estado de Minas Gerais (Serra do Cipó). TIPOS c PARÃTIPOS: n." 400, no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Discocyrtoides nigricans ( Ivlello-Leit%o), Ancistrotus nigricans Mello-Leitão, 1922, Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 9, 9: 344; MeUo- Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 165, fig. 30. Mitobafoides nigricanr, Mello-Leitão, 1927, Bol. Mus. Nac., 3 (2) : 22; Rocwer, 1931, Abh. Nat Ver. Brem., 28 (2-3) : 117, fig. 6; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (L.;' pte.) : 457, fig Discocyrtoides violaceus Mellc-J4eit50, 1??3, Arq. Mus. Kac., 24: 131, fig. 13; Roewer, 1929, Abh. Nat. Ver. Brcm., 27 (2) : 271, fig. 40; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.u pte.) : 230; Soares, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 3 (15) : 224 ( = Discocyrtoides ypirangae hfello-leitão, 1923 = Desjirus ustus Mello-Leitão, 1937 = Dcspirus fiiracicabensis Piza, 1938) ; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zcol., São Paulo, 4 (10) : 154. Discocyrtoides ypiran.qae Mcllo-Leitco, 1923, Arq. MUS. Nac, 24: 132; Roewer, 198, Abli. Nat. Ver. Brem., 27 (2): 272; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17, (2.8 pte ) : 229.

11 563 ARQUIVOS DE ZOOLOGIA Vol. V, Art. 9 Despirus ustus Mello-Leitão, 1937, Mem. Inst. Blut., 11: 287, fig. 9; Piza, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 3 (3) : 51. Despirus piracicabensis Piza, 1938, Folia Clinica et Biologica, São Paulo, 10 (4) : 121, fig 7; Piza, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 3 (3) : 52. Discocyrtoides nigricans, Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Sool., São Paulo, 4 (17) : 249 (=Discocyrtoides violaceus Mello-Leitão, 1923) ; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (18) : 279; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 6 (17) : 194; Soares, 1945, Boletim de Indústri~ Animal, São Paulo, n. S., 7 (3-4) : 9; Soares et Soares, 1945, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 5 (24) : 222; Soares, 1945, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 5 (25) : 230; Soares et Soares, 1945, Papéis Avulms Dep. Zool., São Paulo, 5 (27) : 252; Soares, 1945, P~péis Avulsos Dvp Zoal., São Paulo, 5 (28) : 271; Soares, 1945, Arq Est. São Pau!o, 4 (9) : 347; Soares, 1946, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (13) : 491. Discocyrtus dilatatus Mello-Leitão, 1923, nec Soeren~en, 1884 (pars), Arq. Mus. Nac., 24: 125. HABITAT: Brasil, Estado de São Paulo (São Paulo - Ipiranga; Campos do Jordão; Alto da Serra ; Piracicaba (Ilha das Flechas) ; Funil ; Amparo ; Guarulhos; Mogi dzs Cruzes ; Monte Alegre - hlunicípio de Amparo; Baguaçu; Emas, Pedra Branca - Município de Pirassununga; Anápolis; Ribeirão Pires; Jupumirim). TIPOS: n." 497, li<) Departamciito de Z1:ologia da Secretaria da Agricultura do Estado de São l'aulo (9); n." 37, no mesmo Departamento (tipos de Discocyrtoides gipirangae hfcl!o-leitão, 1923) ; n." 519, no mesmo Departamento (tipos de Discocyrtoides violcicezrs (Mello-Leitão, 1923) ; ri." 76, no Instituto 13utantã (tipo de Despirus ustus Mello-1.eitS.0, 1937) ; na co1eçs.o PIZA (tipos dc Despirus i>iracicabensis Piza, 19%). Discoryrtoides paranensis Soares et Soares. Discoryrtoidrs purattcnsis Soares et Soares, 1947, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 8 (21) : 249, 251, fig. 1. HABIT.4T : Brasil, Estado cio Paraná (Bxnhado - Piraquara). 8, lia coleção GOFlTERJO. Discocyrtoides parvulus (Roewer). Discocyrtl~s pnrviilits Roewer, 1927, Abh. Senckenberg. Naturf. Ges., 40: 337, fig. 3. Despivzls parvulz~s Koewer, 1929, Abh. Nat. Ver. Rrem., 27 (2) : 269, pr. 1, fig. 9; Alello-Leitão, 1937, Rev. Mus. Paul., 17 (2.8 pte.) : 224, fig Discocyrtoides paruull~s, Soares, 1945, Arq Est. São Paulo, 4 (9) : 348. HAUITAT : Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Terezópolis, Petrópolis). TIPOS: iiu hluieu de Frnnkfurt a. M. PAU'I'IPOS na coleção ROEWER, n." 987/1.

12 25-\TI B. A. M. SOARES e H. E. M. SOARES - Gêneros de Dpilióes Neotróvicos 563 Discocyrtoidea pulcher (Mello-Leitão). Despirder pulcher Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 225, 226, 478; Soares, 1945, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (9) : 347. HABITAT: Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Petrópolis) ou Estado do Para? 11." 1.527, no Museu Nacional do Rio de Janeiro. DLscocyrtoides rosai (Mello-Leitão). Neobourquyia rosa; Mello-Leitáo, 1941, Pepéis Avdsos Dep. Zool., São Paulo, 1 : 40. Despiroides rosoi, Scares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 6 (15) : 168 (Discocyrtoides err.) ; Soares, 1945, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (9) : 347. HABITAT : Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Jacarepaguá). TIPOS : n." 139, no Museu Nacionzl do Rio de Janeiro. Discocyrtoides ruschii (Mello-Leitão). Despirus ruschii Mello-Leitão, 1942, An. Acad. Bras. Cieu., 14 (2) : 159. Discocyrtoides ruschii, Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 6 (13) :144. HABITAT: Brasil, Estado do Espírito Santo (Santa Tereza - Esta~ão Biológica do Museu Nacionel). não há indicação do lugar em que se acha dcpositado. Discocyrtoides veiiutinus ( Mello-Leitão). Rzcscl~ia vellutino Mello-Leitão, 1940, An. Acad. Bras. Cicn., 12 (2): 1%; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zoo'., Sáo Paulo, 6 (13) : 114. Discocy~toides vellutinus, Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zml., São Phulo, 6 (15) : 167; Soares, 1945, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (9) : 348. HABITAT: Brasil, Estado do Espírito Santo (Santa Teresa) n." 201, no Museu Nacionz~l do Ri«de Janeiro. Discocyrtoides xanthophtlialmus (Mello-Leitão). Despiroides xanthophthalmus Mcllo-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (Zri pte): 225, 477; Soares, 1945, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (9) : 347. HABITAT : Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Jacarepaguá). TIPOS: n." , no hfuseu Nacionil do Rio de Janeiro. Diacoqrtoides zonatus ( Mello-Leitão). Despirus zonatus hfello-leitd,, 1935, Arq. Mus. Nac. 36 (1934) : 29, fig. 22. Discocyrtoides zolaatus, Soares, 1945, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (9) : 348.

13 562 ARQUIVOS DE ZOOLOGIA Vel. V, Art. Y EIAEITAT: Brasil, Estado de São Paulo (Ribeira de Iguape). TIPOS: n." , no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Gênero HYPOPHYLLONOMUS Giltay. Ily~o~I~y.lono~ntis Giit~y, Ann. Bull. Soc. Ent. Belgique, 68: 82; Roewer, 1929, Abh. Nat. Ver. Erem, 27 (2) : 265; Mello-Leitso, 1932, Rev, Mus. Paul., 17 (ia pte.): 221, 228; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (12) : 178 (= Parcibristozteica Piza, 1938). Parabristoweia Piza, 1938, Folia Clinica et Eiologicz, São Paulo, 10 (4) : 116. TIPO : Hypophyllo~~otrc~is loi~gipes Giltay, Cômoro ocular com um espinho mediano. areas I e I1 do escudo dorsal com dois tubércu:os, 111 com dois tubérculos ou espinhos, IV e V inermes. Tergitos livres e opérculo ama1 inennes. Fêmur dos palpcs com um espinho apic~l interno. Tarsos I, I11 c IV de 6 segmentos, I1 de mais de 6. Hypophyllonow~us lorigipcs Giltay, 1928, Ann. Bull. Scc. Ent. Belgique, 68: 82; Roewer, 1929, Abh. Nat. Ver. Brein., 27 (2) : 266, fig. 37; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 228. HABI'I'AT : Brasil,,Estado de São Paulo (Piassaguera). TIPOS: $ e 9, rio Museu de Bruxelzs. Hypophyllonomns maculipalpi ( Piza). Parabristoweia wruli~alpi Piza. 1938, Folia Clinica et Bic~logica, São Paulo, 10 (4) : 116, fig. 3; Soares, 194L, Papéis Avulsos Dep. Zml., São Psulo, 2 (1) : 2. Hypophylloitomt~s macirli/lalpi, Soares, 1944, P,apéis Avulsos Dep. Zod., São Paulo. 4 (12): 177, 178; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (18) : 279; Soares, 1946, Arq. Zool. Ejt. São Paulo, 4 (13) : 492, 530, fig. 3. HALIITAT: Brasil, Estado de São Panlo (São Pru!o - Ipirariga; Alto da Serra; Boracéia - Município de Salesópolij). TIPOS: 8, na c~lcção PIZA; 9 (alttipo), no E.513 C.712, no Pkpartamento de holçgia da Secretaria da.4priculturr. do E-tado de Sáo Paulo. Subfamília CAE120PYGIL4'AE Escudo dorsal coni quat~o sulcos transversais, os dois primeiros unidos por un~ sulco longit~~dirial rilediaiio. Ancas IV excedendo o escudo dorsal eiil toda a sua extensgo. Queliceras fracas e normais nos dois sexos. Palpos CIO corn1,rimento do corpo ou pouco maiores. Pernas geralmente longas e delgadas, as do quarto par com apofises e espinhos 110s segmentos basais do inacho. Tarsos 111 e IV

14 25-VI B. A. M. SOARES e H. E. M. SOARES -- Gêneros de Opilióes Nmtrópicos 565.com duas unhas pectíneas, com pseudoiliquio e sem escópula. Seus gêneros se separam pela seguinte chave: Area IV com dois espinhos laterais nos ângulos e tergitos livres com um ou dois. Area IV e tergitos livres sem êsses espinhos (1) Opérculo anal dorsal com um espinho, fême dos palpos inerme... Opérculo anal inerme, fêmur dos palpos com um espinho apical interno... (1) Tergitos livres inermes... Tergitos livres arrnadx... (3) Só a área 111 arm~da... Pelo menos mais uma área armada, além da área I11... (3) Tergitos livres (com um espinho mediano Tergitos livres com um par de tubérculos... (5) Arez IV com um espinho... Area IV com dois espinhos... (6) Porção terminal dos tarsos I1 de 4 artíci~ios Porção terminal dos tarsos I1 de 3 artícu!os.. (4) Cômoro ocular inerme... Cômoro ocular armado... (4) Areas I a I11 armadas, IV inerme... -4reas I e IV inermes, I1 com dois tubérculos, I11 com grande tubérculo mediano cônico, cômoro ocular com dois espinhos... (8) Fêmur dos pa!pos com um espinho apicul interi~o, área I11 e cômoro ocular com dois tubérculos... Fêmur dos palpos inerme... (9) Opérculo anal dorsal com um espinho :.. Opérculo anal dorsal inerme... (11) Cômoro ocular inerme... Comoro ocular com dois tubérculos (11) Cômoro ocular inerme Còmaro ocular com dois tubérculos ou espinhos (13) Fêmur dos pzlpos armado Fêmur dos palpos inerme (14) Porção terminal dos tarsos I1 de 4 segmentos... Porção terminal dos tarsos I1 de 3 segmentos. (14) Porção terminal dos tarsos I1 de 4 segmentos... Porção terminal dos tarsos I1 de 3 segmentos (16) Area I11 com dois espinhos geminados. A.rea I11 com dois tubérculos ou espinhos... (10) Porção terminal dos tarsos I1 de 3 segmentos... Porção terminal dos tarsos I1 de 4 segmentos Iguapeia Mello-Leitão, Heteromitobates Roewer, Pizaius Soares, Callampheres Roewer, Proainplreres Roewer, Paramfiheres Roewer, Var~ellinia Mello-Leitão, Sfihaerobunz~s Roewer, Lbrthrodes Mello-Leitão, Kapichaba Mello-Leitão, Exochobunus Mello-Leitão, Zalo~ziz~s Mello-Leitão Arthrodes C. L. Koch, Caelopygus C. L. Koch, Deltigalus Roewer, Pristocnemis C. L. Koch, Ampheres C. L. Koch, Metampheres Roewer, Pvosodreana Giltay, Gênero AMPHERES C. L. Koch, Ampheres C. L. Koch, 1839, Arach., 7: 71, etc.; Soerewn, 1884, Naturh. Tidsskr., ser. 3, 14: 621; Roewer, 1913, Arch. Kóturg., 79 A (5) : 307, 334; Roewer, 1923, W. : 519, 529; Mello-Leitão, 1923, Arq Mus. Nac., 24: 175, 195; Mello-Leitão,

15 566 ARQUIVOS -- DE ZOOLOGIA Vol. V, Art , Rev. Mus. Paul., 14: 36 (Sep.) ; Roewer, 1927, Abh. Senckenberg. Naturf. Ges., 40: 350; Roewer, 1931, AW. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 123, 136; Mello- Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 356, 372; Mello-Leitão, 1935, Arq, Mus. Nac., 36 (1934) : 108; Soares, 1945, T.: 20 (=Metartltrodes Roewer, 1913 = Ileterampheres Mello-Leitão, 1935). Metarthrodes Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 307, 319; Mello-Leitão, 1922, Ann. Mag. Nat Hist., ser. 9, 9 : 347; Roewer, 1923, W.: 519, 524; Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nzc., 24: 173, 195; Mello-Leitão, 1926, Rev. Mus. Paul, 14:36 (Sep.); Roewer, 1927, Abh. Seiickenberg Naturf. Ges, 40: 350; Giltay, 1928, Ann. Bull. Soc. Ent. Belgique, 68: 85-86; Roewer, 1931, Abh. Nat Ver. Brem., 28 (2-3) : 123, 124; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus Paul, 17 (2.n pte.) : 356, 374; Mello-Leitão, 1935, Arq. Mns. Nac., 36 (1934): 1.08; Mello-Leitão, 1942, Bol. Mus. Nac., ( ) : 10; Soares, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 3 (11): (=Stenoprostygnus Piza, 1940) ; Soares, 1943, Boletim de Indústria Animall, São Paulo, n S., 6 (3): (=Caelopygulzts Roewer, 1931) Caelopygulus Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3): 123, 141; Mello- Iaitáo, 1932, Rev. Mus. Paul, 17 (2a pte) : 356, 371; Mello-Leitão, 1935, Arq. Miis. Nac, 36 (1934) : 108. Heterampheres Mello-Leitão, 1935, Mem. Inst. But., 9: 407; Mello-Leitão, 1935, Arq Mus. Nac., 36 (1934) : 108 Stcicoprostygnus Piza, 1940, Jornal de Agronomia, Piracicaba, São Paulo, 3 (4) : 279; PILZ, 1942, Rev. Brasil. Biol, 2 (4) : 4Q4. TIPO : Gonyleptes spinipes Perty, Còmoro ocular com dois espinhos. Areas I e I1 com do~s tubérculos, 111 com dois espinhos, IV, tergitos livres e opérculo anal inermes. Fêmur dos palpos delgado e inerme. Todos os tarsos de mais de 6 segmentos; porção terminal dos tarsos I de 3 segmentos, dos tarsos I1 de 4; porçáo,basal dos tarsos I do macho dilstada ou não. Ampheres albimaculatus ( Roewer ). Metartlzrodes albimaculatus Koewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5): 320, 329, fig. 131; Roewer, 1923, W.: , fig. 661; Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 173, 196; Roewer, 1927, Abh. Senckenberg. Naturf. Ges., 40: 350; Roewer, 1931, Abh. Nzt. Ver. Brem., 28 (2-3): 125, 126; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paiiil., 17 (2." pte.) : 375, 381, fig. 243; Soares, 1945, Arq iest. São Paulo, 4 (9): 349. HABITAT : Brasil, Estad'o da Baliia, Estado do Rio de Janeiro (TermCqolis, Petrópolis). TIPOS: $ e 9, na coleção ROEWER. Ampheres asper (Perty). Gonyleptes asper Perty, 1832, Delect. An. Artic., p. 202, n." 7; Gervais, 1844, in Walckenaer. Ins. Apt., 3: 104.

16 25-VI B. A. M. SOARES e H. E. M. SOARES - Gêneros de Opiliões Neotrópicos 567 Ampheres asper C. L. Koch, 1839, Arach., 7.: 71, fig. 570; Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 334, 338; Roewer, 1923, W.: 530, 532; Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 175, 196; Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 136; Melio- Leitão, 1932, Rev. Mus. P~ul., 17 (2.a pte.) : 372, 374; Soares, 1945, Arq Est. São Paulo., 4 (9) : 348. HABITAT: Brasil, Estado de Santa Catarina (Serra Azul), Estado do Rio de Janeiro (Terezópolis). TIPO de Perty e material estudado por Koch: no Museu de Munchen velmente). Ampheres bimaculatus (Roewer). (provà- Mcbrthrodes binzactrlatus Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5): 320, 322, fig. 128; Roewer, 1923, W.: 525, fig. 657; Mello-Leifão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 173, 195; Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 125 ; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.n pte.): 375, 376, fig HABITAT: Brasil, Estado da Bahia. TIPOS: no Museu de Berlim. Na coleção ROEFVER há um macho, provàvelmente parátipo. Ampherw circumscriptus ( Roewer ). Metarthrodes circzlmscriptus Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 125, 130, fig. 11; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 f2.a pte.): 375, 379; Roewer, 1938, Arkiv for Zoologi, Stockholm, 30 B (10) : 6. HABITAT : ~rasii, Estado do Rio de Janeiro (Terezópolis). TIPOS: $ e O, no Museu de Paris - coleção SIM'ON, ri." Ampheres farinosus ( Mello-Lei tão ). Metarthrodes farinosus Mello-Leitão, 1922, Ann. Mzg. Nat. Hist., ser. 9, 9: 347; Mello-Leitáo, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 173, fig. 33; Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 125, 126, fig. 8; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.8 pte.) : 375, 380, fig. 242; Soares, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 3 (11) : 195 (=Stenoprostygnus mamillatus Piza, 1940); Soares, 1944, Papéis Aviiilsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (16) : 221; Soares, 1944, Pzpéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (17) : 254 ( = Metarthrodes massarti Giltay, 1928) ; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (18) : 280; Soares, 1946, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (13) : 493. Metarthrodes massarti Giltay, 1928, Ann. Bull. Soc. Ent. Belgique, 68: 86, fig. 3; Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 125, 129, fig. 10; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.8 pte.) : 375, 378. Stenoprostygnus mamillatus Piza, 1940, Jornal de Agronomia, Piracicaba, São Paulo, 3 (4) : , wm 1 figura. Metarthrodes mamillatus Soares, 1942, Papéis A,vulsos Dep. Zool., São Paulo, 2 (1) : 1.

17 568 ARQUIVOS DE Z0OL.OGIA \rol. V, Art. 9 HABITAT: Brasil, Estado de São Paulo (Alto da Serra, Boracéia - Município de Salesópolis). TIPOS: 2 9 9, n.o 474 e n." 506, no Departamento de Zoologia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Ampheres g;racilis Soares et Soares. A~izpheves gvacilis Soares et Soares, 1915, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 5 (27) : 254, 268, fig. 1. HAEITAT: Brasil, Estado de São Pau!o (São Francisco Xavier - Serra da Mantiqueira). $, n." E614 C.831, no Departamento de Zoologia da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. Ampheres hamatirs (Roewer). Metarthrodes hamatus Roewer, 1931, Abh. Kat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 125, 133, fig. 13; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 375, 384. HABITAT : Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Terezópolis), Estado de Minas Gerais (Caraça), Estado de Santa Cütaririz (Serra Anil). $, no Museu de Paris - co!eçáo SIMON, n." ALOTIPO 9, no Museu dc Paris - coleção SIMON, n." PAUTIPOS $ e9, na coleção ROEWiER, n." 1.3% - 97/7-8. Ampheres leiiccpheiis (Mello-Leitão). Coelopygus leucophezis Mello-Leitão, 1922, Ann. Mag. Nat. Hist., ser. 9, 9: 345; Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 170, fig. 31. Caelo~.vgulzis leucophcus Roewer, 1931, Albh. Nzt. Ver. Brem., 28 (2-3) : 141, fig. 17; Mdlo-Leitão, 1932, Rev. Mus. Pãul., 17 (2.a pte.): 371, fig Metarthrodes pardalis Piza, 1943, Papéis Avulsos Dep. Zwl., São Paulo, 3: 58, fig. 11. Metarthrodes lez4cophacs, Soares, 1943, Boletim de Indústria Animal, São Paulo, n. S., 6 (3) : 11 (=Metarthrodes pardalis Piza, 1943) ; Soares, 1946, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (13) : 494. HAEITAT: Brasil, Estado de São Paulo (poço Grande). ' 8, n." 465, no Departamento de Zoologia da Secretaria dz Agricultura do Estado de São Paulo. Neste mesmo Departamento estão os tipos de Metarthrodes pardalis Piza, 1943, n." E 110 C.58. Ampheres leucopygus (Roewer). Metarthrodes leucopygus Roewer, 1913, Arch. Nzturg., 79 A (5) : 320, fig. 127; Roewer, 1923, W. : 525, f i&. 656 ; Mello-Leitão, 1923, Arq. Mw. Nac., 24 : 174, 196 ; Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3): 125; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.' pte.) : 375, 382, fig. 245.

18 25-VI.I948- B. A. hl. SOARES e H. E. M. SOARES - Gêneros de Opiíiões Neotrópicos 569 HABITAT: Brasil, Estado da Bahia. $, na coleção ROEWER. bpheres melanacanthus ( Roewor ). Metarthrodes melanocanthus Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 320, 325, fig. 129: Roewer, 1923, W.: 525, 527, fig. 659; Mello-Leitão, 1923 (pars), Arq. Mus. Nac., 24: 174, 195; Roewer, 1931 (pars), Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3): 125, 126; Mello-Leitão, 1932, Rev. 14~s. Paul., 17 (28 pte.): 375, 377, fig. 240; Saares, 1945, Arq Est. Sáo Paulo, 4 (9) : 349. HABITAT: Brasil, (Estado de São Paulo, Estado do Rio de Janeiro (Copacebana). 8, na coleção ROEWER. dmpheres nigrimaculatus (Roewer). Metarthrodes nigrimaculatus Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 320, 327, fig. 130; Roewer, 1923, W.: 525, 527, fig. 660; Mello-Leitáo, 1923, Arq. Mus. Nac., 24 : 174, 196 ; Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 125 ; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Puul., 17 (2.a pte.): 373, 382, fig HABITAT: Brasil, Estado de São Paulo. 8, na coleção ROEWER. Ampheres perlatiis (Giltay). Metavthrodes perlatus Giltay, 1928,.4nn. Eull. Soc. Ent. Belgique, 65: 85, fig. 2; Roewer, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 123, 127, fig. 9; Mello-Leitão, 1932, Rev.?<Ius, Paul., 17 (2.apte.): 375, 378, fig HABITAT : Brasil (Itatiiia metros). O, no Museu de Uruxelas. 'Ampheres rosai (~Xlello-Leitb). hlcturtirrodes rosai 14e;lo-Leitão, 1947, Bol. Mus. Nac., ( ) : 10, fig. 8; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 6 (13) : 144, 145; Soares, 1046, rlrq. Zool. Eat. São Paulo, 4 (13) : 494. HABITAT: Brasil, Estado do Espírito Santo (Colatina; rio São José - Município de Colatina). encotitrdo no Museu Nacional do Rio de Janeiro. Segundo a diagnose urigiii~i, seu aúinero é ii.70 dmpheres speciosus ( Roewer ) Metarflírodes speciosus Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 320, 324, pr. I b, fig. 6; Roewer, 1923, W.: 525, 526, fig. 658; hfello-leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 29: 174, 195; Mello-Leitão, 1927, Rev. Mus. Paul., 15: 402; Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 125, 126; Mello-Leitão, 1932, Kev. Mus. Paul., 17 (2.'

19 570 ARQUIVOS DE ZOOLOGIA Vol. V, Art. 9 pte.) : 375, 376, fig. 238; Roewer, 1938, Arkiv for Zoologi, Stockholm, 30 B (10) : 6; Soares, 1945, Arq. Mus. Paranaense, 4 (8) : 192. HABITAT : Brasil, Estado de Santa Cstarina (Itapzcu, Joinville), Estado da Bahia, Estado do Paraná. TIPOS: no Museu de Hamburgo e na coleçáo ROEWER. Ampheres spinipes ( Perty ). Gonyleptes spinipes Perty, 1832, Delect. An.?~rtic., p. 205, pr. 39, fig. 12; Gervais, 1844, in Walckenaer, 111s. Apt., 3 : 103. Ampheres spinipes, C. L. Kmh, 1839, Arach., 7: 73, fig. 571; Soerensen, 1884, Naturh. Tidsskr., ser. 3, 14: 621 ; Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 334, fig. 133; Roewer, 1923, W.: 530, fig. 663; Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Ncc., 24: 175, 196; Roewer, 1927, Abh. Senckenberg, Naturf. Ges., 40: 350; Roewer, 1931, Abli. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 136; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul, 17 (2.a pte) : 372, 373, fig HABITAT: Brasil, Estado da Bahia, Estado do Rio de Janeiro (Barreira) O tipo de PERTY e o material estudado por KOCH estão, provàvelmente, no hl~useu de Munchen. ROEWER possui dois mzchos em sua coleção. Ampheres striatus Roewer. Ampheres striatus Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 334, 337, pr. I b, fig. 5; Roewer, 1923, W.: 530, 531, fig. 664; Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 175, 196; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a,pte.) : 372, fig HABITAT: Brasil, Estado da Bahia. TIPOS : 2 $ 8, na coleçáo RQEWER. Ampheres triangularis ( Roewer ). Metarthrodes triungularis Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 125, 132, fig.* 12; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.1 pte.) : 375, 383; Soares, 1945, Arq. Zool. Est. Sáo Paulo, 4 (9) : 349. HABITAT : Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Terezópolis, Petrópolis). 9, n." 1.395/6, na ccdeçáo ROEWER. Ampheres variabilis ((Mello-Leit.20). Heterampheres variabilis Mello-Leitão, 1935, Mtm. Injt. But., 9: 4013, fig. 29, 30; Soeres, 1945, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paub, 5 (25): 231; Soares, 1945, Arq Est. São Paulo, 4 (9) : 348. HABITAT: Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Petrópolis - Morro de Caxarnbu). TIPOS: n." , no Museu Nacional do Rio de Jeneiro. COTIPO n." 51, no Instituto Butantã.

20 25-~~-' B. A. M. SOARES e H. E. M. SOARES - Gêneros deopiliões Neotrópicos - Arfhrodes C. L Koch, 1839, Ara&., 7: 90; Roewer, 1913, Arch. Natwg., 79 A (5) : 307, 317 ; Roewer, 1923, W. : 519, 524; Mello-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 171 ; Mello-Leitão, 1926, Rev. Mus. Paul., 14: 36 (Sep.) ; Roewer,,1927, Abh. Senckenberg. Naturf. Ges., 40: 350; Roewer, 1931, Ai?&. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 123, 124; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mw. Paul., 17 (2.a pte.) : 356, 364; Mello- Leitão, 1935, Arq. Mus. Nac., 36 (1934) : 108 ; Soares, 1945, T. : 20 ( = Heterrar-, throdes Mello-Leitão, 1935). Heterarthrodes Mello-Leitão, 1935, Mem. Inst. But., 9: 405; Mello-Leitão, 1935, Arq. Mus. Nac., 36 (1934) : 108. Arthrodes xanthopygus C. L. Koch, Cômoro ccular com duas elevações. Arcas I e I1 com dois mbérculos, I11 dom dois espinhos, IV e tergitos livres inermes. Fémur dos palpos delgado e com um a- pinho apical interno. Todas os tar= de mais de 6 segmentos; a porção terminal dos tarsos I de 3 segmentos, dos tzrsos I1 de 4; porção baul dos tarsos I do ma& náo dilatada. Arthrodes alvimi ( Mello-Leitão ). Heterorthrodes aluimi Mello-Leitão, 1935, Mem. Inst. But., 9: 406, fig. 28; Metlo- Leitão, 1935, Arq. Mus. Nac., 36 (1934) : 108; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zml., São Paulo, 4 (17) : 270; Soares, 1945, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 5 (25): 231; Soares, 1945, Arq. Zool. Est. São Paulo, 4 (9) : 348. HABITAT : Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Petrópolis). TIPOS: n." , no Museu Nacional do Rio de Janeiro..COTIPOS: no Instituto Butantã (n." 50) e na çoleção ARLÉ. Artlirodes xanthopygus C. L. Koch, Arthlodes xanbhopygzrs C. L. Koch, 1839, Arach., 7: 90, fig. 577; Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 318, fig. 126; Roewer, 1923, W. : 524, fig. 655 ; M db Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 171, 194; Roewer, 1927, Abh. Senckenberg. Naturf. Ges., 40: 351); Roewer, 1931, Abh. Nút. Ver. Brem., 28 (2-3) : 124; Mel- 10-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.u pte.): 364, fig HABITAT: Brasil, Estado do Rio de Janeiro (~erezó~olis). 8, no Museu de Viena. * Gênero C.4ELOPTGLS C. L. Koch. Caelopygus C. L. Koch, 1839, Arach., 7: 78, etc.; Bertkau, 1880, Mem. Cour..4c. Belgique, 43: ; Soerensen, 1884, Natiirh. Tidsskr., ser. 3, 14: 619; Roewer, 1913, Ar&. Naturg., 79 A (5) : 307; Rcewer. 1923, W.: 518, 519; Mcllo-Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 169, 195; Mello-Leitão, 1926, Rev. Mus. Paul., 14: 36 (Sep.) ; Roewer, 1931, Altil. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 12.3; Mello-Leitão, 1935 Rev. Mus. Paul, 17 (2.a pie.) : ; Mello-Leitão. 1935, Arq, Mus. Nrc, 36

21 572 ARQUIVOS DE ZOOLOGIA Vd. V,.Arte 9 (1934): 107, 108; Soares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., São Paulo, 4 (17) : 270. Gonyleptes clega~zs Perty, Cômoro ocular com dois espinhos. Areas I e I1 com dois tubérculos, 111 com duas elevaçúes cónicas, IV e tergitos livres iiierines. Fêmw dos palpos delgado e com um espinho apicai interno. Todos os tarsos de mais de 6 segmmtos. PorGo ferniinal dos tarsos I e I1 de 3 segmentos. I'crçáo Liasal dos tarsos I do madio não dilatada. Caelopyyys alter Roewer. Corlopygus cz~rz*ispi~za Roewer, 1913, nec Perty. IYX, Arch. Naturg., 79 A (5) : 308, 314. I Cnelopygus alter Roewer, W.: , fig. 654; Mello-Leitão, 1932, Rev Mu;. Paul., 17 (2.8 pte.) : 366, 370, fig I-IABITAT : Brasil (Sáo Paulo). 8, na cu!cção ROEWER. Caelopy-s curuispiiia ( Perty ). Gonylri>tes cz~ruispiiza Perty, 1832, Delect. Ai1 Artic., p. 202, fig. 8; Gervais, 1844, in Walckenaer, Ins. Apt., 3 : 104. Caelopygus cz6rvispi~za, C. L. Rcch, 1839 (pürs), Aracli. 7: 78, fig. 573; Roewer, 1913 (pars), Arch. Naturg., 79 A (5) : 3'08, 314; hfello-leitão, 1923 (pars), Arq. Mus. Nac., 24: 169, 195; Roewer, 1923, W.: 519, 521, fig. 652; Roewer, 1931 (pars), Abli. Nat. Ver. Brein., 28 (2-3) : 124; hfello-lellr!~, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 366, 369, fig IIABITAT : Brasil. $, no Museu!e Berlim. Caelopygus elegans ( Perty ). Gonyleptes elcgans Perty, 1832, Delect. An. Artic., p 202, n." 9; Gervais, 1844, in Walckenaer, Ins. Apt., 3: 104. Ca~loPygus elegans, C. L. ICocli, 1839, Arach., 7: 57, fig. 576; Koewer, 191V, Arch. Naturg., 79 A (5) : 308, pr.*i b, fig. 4; Roewer, 1923, \V.: 519, fig. 649; hiello- Leitão, 1923, Arq Mus. Nac,, 24: 169, 195; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 366, fig. 229; Sares, 1944, Papéis Avulsos Dep. Zool., Sko Paulo, 4 (17) : 270. Caelopygus granulutus Certhau, 1880, Llrin. Cour. Ac. Belgique, 43: 101. I-1-IBITAT: Brasil, Ertzdo do Rio de Janeiro (Petrópolis), Estado da Bahia. O tipo de PERTY e o material estudado por KOCH estão. provavelmente, no Museu

22 25-VI E. A. M. SOARES i H. E. M. SOARES - Gêneros de ~Opiliões Neotrópicos 573 de Munrhai. No Museu de Haml~urgo há urna fêmea da espécie e ROEWER possui $ e O, em sua coleção. Caelopygns korbii Roewer. Caelopygus curvisphu C. L. Koch, 1839, nec Perty, 1837, Arach., 7: 78. Coelopygtu Bochn Roewer, 1923, W. : 519, 522, fig. 653; hlello-leitão, 1932, Rev. Mus. Paiil, 17 (2.a pte.) : 366, 369, fig HABITAT : Brasil. $, n." 939, no Museu de Berlim. Caelopygus laetabundus Soerensen. Coelopygus lu~etabundus Soerensen, 1884, Naturh. Tidsskr, ser. 3, 14: 619; Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 308, 316; Roewer, 1923, W.: 519, 523; Metlo- Leitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 24: 169, 195; Mel,lo-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 11 (2.8 pte.) : 366, 367. HABITAT : Brasil. TIPOS: $ e 9, no Museu de Copenhzgen (pravàvdmente). &elopygus macrocsnthus.c. L. Koch. Coelopygus macrocmthus C. L. Koch, 1839, Arach., 7: 81, iig. 574; Bertkau, 1880, Mem. Cour. Ac. Btlgique, 43: 102, pr. 2, fig. 40; Roewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 308, 312, fig. 125; Roewer, 1923, W.: 519, 521, fig. 651; Mello-Lcitão, 1923, Arq. Mus. Nac., 21: 171, 195; Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Byem., 28. (2-3) : 123; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2." pte.) : 366, 368, fig. 231; Roewer, 1938, Arkiv for Zoologi, Stockolm, 30 E (10) : 6; So~res, 1945, Arq. Zool. Fst. São Paulo, 4 (9) : 348. HABITAT: Brasil, Estado do Rio de Janeiro (Terezópolis), Estado do Cear3. TIP,OS : 2 $ $ e 1 O, no Museu de Viena. Uaelopygna melanocephalus C. L. Koch. Coelopygus mrlanocephalus C. L. Koch, 1839, Arach., 7: 85, fig. 575; Rcewer, 1913, Arch. Naturg., 79 A (5) : 308, 310, fig. 124; Roewer, 1923, W.: 519, 520, fig. 650; MelbLeitão, 1923, Arq. Mus. Nzc., 24: 171, 195; Melb-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.8 pte.) : 366, 367, fig HABITAT : Brasil. 8, no Museu de Viena. Gênero C9LLAMPHEWW Roewer. Calkrmpheres Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brern., 28 (2-3) : 122, 138; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2a p:e.) : 356, 388; Mclls-I.eitáo, 1935, Arq. Mifs. Nttc., 36 (1934) : 108.

23 574 ARQUIVOS DE ZOOLOGIA Vol. V, Art. 9 L TIPO : Calbpheres boliviensis Roewer, 1931, por monotipia. Cômoro ocular com dois espinhos. Areas I, I1 e I11 com dois tubérculos, IV com dbis espinhos. Tergitos livres com um espia0 mediano. Opérculo anal inerme. Fêmur dos palpos inerme. Tarsos I de 6 segmentos, os outros de mais de 6. Porção terminal dos tarsos I e I1 de 3 segmentos. íhilampheres boiiriensis Roewer. Caàlampheres boliviensis Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 138, fig. 15. HABIT.4T : Bolívia (Chaco metros). 9. n." 1.402/13, na coleção ROEWIER. G&nero DELTIGALUS Roewer. Deltigalus Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 122, 139; Mello-Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.a pte.) : 356, 363; Melllo-Leitão, 1935, Arq. Mus. Nac., 36 (1934) : 108. Deltigalus bifrons Roewer, 1931, por monotipia. Cômuro ocular com dois espinhos. Areas I, I1 e I11 com dois tubérculos, IV e tergitos livres inermes. Fémur dos palpos inerme. Tarsos I de 6 segmentos, os outros de mais de 6. Porção terminal dos tarsos I e I1 de 3 segmentos. Porção baszl dos tarsos I do macho muito dilatada. Deltfgalus bifrons Roewer.. Deltigalus bifrons Roewer, 1931, Abh. Nat. Ver. Brem., 28 (2-3) : 139, fig. 16; Mello- Leitão, 1932, Rev. Mus. Paul., 17 (2.8 pte.) : 363; Sares, 1945, Arq. Mus. Paranaense, 4 (8) : 192., HABITAT : Brasi,l, Estado do Paraná (Curitiba). TIPOS : 2 $ 8, n." 1.901/2, nz coleção ROEWER. Gênero EXOCHOBUNUS Mello-Leitão. &ochobunus Mello-Leitão, 1931, Arq. Mus. Nac., 33: 139; M~O-~eitão, 1935, Arq. Mus. Nac., 36 (1934) : 107. TIPO : Exmhobzrnus pulcherrinius Melllo-Leitáo, 1931, por desimão original. Gmoro ocular com dois tubérculos. Areas I e I1 com dois tubérculos; 111 aam dois altos espinhos; IV e tergitos livres inermes. Placa anal dorsal com um apinho cônico. Palpos do comprimento do corpo, com o fêmur inerme. Todos os tamos de mais de 6 segmentos. Porção terminal dos tarsos I1 de 3 segmatos. Iikochobtlllua longipes Boares. Ssochobunus longipes Soares, 1944, Boletim de Indhstria Animal, São Paulo, n. S., 7 (1-2) : 85, fig. 1, 2.