Comprometimento. Político. Vicentino. Oração Da Família Vicentina

Transcrição

1 Oração Da Família Vicentina Senhor Jesus, Tu que te fizeste pobre, faze que tenhamos os olhos e o coração voltados para os pobres e que possamos reconhecer-te neles; em sua sede, em sua fome, em sua solidão e em sua dor. Suscita em nossa Família Vicentina A unidade, a simplicidade, a humildade E a chama de caridade Que inflamou o coração de São Vicente de Paulo. Dá-nos a força para que, fiéis à prática dessas virtudes, Possamos contemplar-te e servir-te na pessoa dos pobres E um dia unirmo-nos a Ti e a eles no teu reino. Amém Sommaire Comprometimento Político Vicentino Introdução Primeira Estratégia Segunda Estratégia Terceira Estratégia Comprometimentos do Grupo 19 20

2 Introdução Desde a sua re organização, a AIC vem enfatizando a importância de impactar as estruturas injustas. Isso é muito claro no Documento de Base, quando o mesmo descreve as três dimensões da Caridade: a dimensão do indivíduo, da comunidade e a dimensão estrutural. Uma rede de comunicação, ações políticas e o clamor público contra as estruturas injustas são parte da dimensão estrutural. No começo, nós voluntárias da AIC, ficávamos um pouco reticentes quando a palavra política era mencionada, por que pensávamos que se tratasse de partidos políticos. Esse mal entendido indica atitudes limitadas. Na verdade, quando pensamos em política, precisamos pensar na palavra no seu sentido mais amplo, em uma procura pelo bom senso. Mais tarde nós, voluntárias da AIC compreendemos o sentido real de dimensão política. Como também sabíamos que apenas o trabalho à nível estrutural poderia nos capacitar a alcançar uma transformação verdadeira, criamos as Linhas Operacionais orientadas para essa direção. Caminhando com São Vicente, o cristão Vicentino deve buscar as necessidades pessoais dos pobres, nossos irmãos em Cristo, e, ao mesmo tempo, deve, sob à luz dos princípios evangelizadores, tentar mudar as estruturas sociais injustas, para não perpetuar ou esconder as causas da pobreza. Isso significa que devemos ter um coração caridoso juntamente com a consciência social. Comprometimentos do Grupo (P. Corera, C.M.) Como um grupo, analisem se essas estratégias em busca da Mudança Sistêmica são parte da sua forma de agir naturalmente. Também, que ações vocês poderiam semear junto aos pobres com os quais vocês trabalham, para que seus direitos de vida, comida, habitação decente, trabalho, educação, etc. sejam finalmente respeitados. Tentem crier um grupo de comprometimento, baseados em cada uma das estratégias que acabamos de refletir sobre. Encerrem essa sessão com a Oração da Família Vicentina, refletindo sobre as nossas próprias atitudes: 2 19

3 Reflexão em Grupo: importante para nós, nos questionarmos sobre as nossas É atitudes pessoais e sobre a importância desses aspectos para o nosso grupo da AIC. O que defender os direitos dos mais necessitados significa para o grupo? maioria de nós leu e estudou o caderno de Formaçáo da A AIC número 7, Ação Política, de Junho 2006, que explica em detalhes várias ações de São Vicente. São Vicente de Paulo, que não pode ser considerado um homem dedicado à política, no entanto, conseguiu falar àquelas pessoas que detinham o poder na França àquela época. Ele condenou a injustiça das guerras, da opressão, da fome, da extrema pobreza na qual os pobres estavam vivendo àquela época, não apenas em Paris, mas também no campo. Mudanças importantes ocorreram, porque São Vicente protestou contra essas situações. Você se lembra de alguma situação aonde você atuou politicamente em favor dos pobres? Vocês estão convencidas de que é necessário e positivo tomar atitudes políticas? Vocês conhecem a Declaração Universal dos Direitos Humanos? O que vocês fizeram em prol dos direitos dos pobres? As Linhas Operacionais de 2007 propõem que reforcemos: Uma rede de comunicações que almeje o progresso das mulheres. O empreendimento de esforços que encorajem o envolvimento e a responsabilidade da sociedade; O desenvolvimento do senso de conscientização e a utilização da mídia para promover a dignidade das mulheres. 18 3

4 As representantes da AIC nas organizações internacionais têm a responsabilidade de exercer uma pressão direta dentro dessas organizações, para defenderem os mais necessitados. Além disso, cada uma de nós, voluntárias da AIC, devemos nos sentir responsáveis por essas tarefas e desenvolvermos essas funções por conta própria: juntamente com as autoridades locais, instituições públicas, instituições de saúde, a Igreja local, a vizinhança (comunidades) etc. Não costumamos utilizar esse tipo de pressão. Entretanto, se analisássemos as inúmeras condições de pobreza, sob a ótica de uma abordagem sistêmica, não poderíamos ignorar esses aspectos. Na realidade, é obvio que esses aspectos são decisivos e exercem influências, sejam positivas ou negativas, uma vez que fazem parte do um sistema de pobreza. A Doutrina Social da Igreja se reporta à esse teme. Na verdade, a Igreja considera essa busca como uma dos atos de solidariedade que devemos praticar e essa obrigação parte do simples princípio de que fomos batizados. Vossa Santidade, o Papa João Paulo II, declarou, em uma mensagem aos Padres da Congregação da Missão O pensamento e práticas sociais, inspirados no Evangelho, sempre devem ser enfatizados, com especial sensibilidade para àqueles que encontram as maiores dificuldades, as pessoas extremamente pobres, àqueles que sofrem de todos os tipos de doenças físicas, mentais e espirituais que afetam a Humanidade, incluindo-se aí a fome, o abandono, o desemprego e desespero. O pensamento e práticas sociais também devem procurar as razões estruturais que encorajam ou que causam as diferentes formas de pobreza no mundo... para serem capazes de adotar as medidas apropriadas. 4 Também comovido com as injustiças sociais à sua época, iguais àquelas do século XVII, Frederic Ozanam escreveu, em Abril de 1848: Caridade não é o suficiente. Ela trata das feridas, mas não elimina as suas causas. Os pobres são muitos e eles não querem paliativos e sim, instituições. abençoado Frederic Ozanam encorajou os membros da SVP O para se juntar aos pobres e tentar mudar as estruturas sociais injustas. Ele fundou uma revista «L Ere Nouvelle»,(A nova Era) cujo objetivo era o de se falar toda a verdade imparcialmente, sem pertencer à nenhum partido político, e o de se promover a justiça social para os pobres e classes trabalhadoras. Hoje, muitas ramificações da Família Vicentina estão comprometidas em ajudar os pobres em suas lutas contra a pobreza e a injustiça, seja na ONU, UNESCO, União Européia, ou em muitas outras organizações, baseando-se nos Objetivos do Milênio, que apóiam os direitos humanos básicos, como vimos anteriormente. E m várias ocasiões, durante reuniões, anúncios na imprensa, e através das Linhas Operacionais, a AIC enfatizou que os pobres não obterão sucesso em sair da pobreza até que seus direitos sejam respeitados, o que só pode ocorrer através da ação política. 17

5 Comovido pela pobreza à sua volta, São Vicente tomou a decisão de se envolver nas decisões do Estado, porque, como acontece nos dias de hoje, decisões políticas erradas causam fome, guerras e outras catástrofes. Quando meditamos sobre essas ações, vemos que São Vicente : atacou as causas da pobreza; nunca tomou partido em rivalidades políticas; o que não significa que não se envolveu, quando a justiça, a caridade a compaixão pelos que sofrem, assim o necessitava «apenas a sua vocação pessoal, para evangelizar os pobres, e nada mais, o motivou a se envolver em assuntos políticos» (P. Corera, C.M.) praticou a caridade cristã, enquanto se conscientizava das injustiças sociais. São Vicente transmitiu o seu fervor àqueles que o seguiu: «Eu acredito, querida Irmã que você tem a boa sorte de ter a nossa boa Rainha em Fointainebleau. Se Vossa Majestade desejar falar com você, não se preocupe, embora o respeito que você tem por ela faça com que você fique temerosa. A virtude da Rainha e a sua caridade inspiram confiança nos menos favorecidos, o que faz com que eles lhes falem sobre as suas necessidades. Acima de tudo, não deixe de lhe falar, com total franqueza, sobre as necessidades dos pobres. (Louise de Marillac, à Barbe Angiboust, por volta de 1648, Carta 432). 16 É essa mesma crença que nos motiva, membros da Comissão para a Promoção da Mudança Sistêmica, a desenvolver uma série de estratégias direcionadas para a solidariedade e participação, aonde apontamos, com clareza, a necessidade de se exercer pressão contra as estruturas injustas e desenvolver ações políticas. Apenas alcançando essa dimensão estrutural é que obteremos sucesso em ter um impacto real nas vidas das pessoas não privilegiadas e assegurando-nos que as necessidades básicas dessas pessoas sejam respeitadas. Nessa reflexão spiritual analisaremos as três (03) primeiras estratégias. A quarta, que é direcionada para a solidariedade e co-responsabilidade, refere-se à Missão Profética dos Cristãos. Refletiremos mais profundamente sobre esse assunto na série Mudando com São Vicente. Essa divisão não impede que qualquer dessas estratégias esteja intimamente relacionada às anteriores. Esperamos que vocês reflitam profundamente e façam um excelente trabalho encorajados pela mudança sistêmica, para engajar em uma transformação estrutural, tornando o Reino de Deus sempre presente. Objetivo da Quarta Sessão Refletir sobre o que significa exercer pressão sobre os sistemas que causam a pobreza, criando uma visão compartilhada e rede de comunicação. 5

6 Terceira Estratégia Oração pela Mudança Sistêmica Nós louvamos e agradecemos, Oh Senhor, Criador do Universo. Criaste todas as boas coisas e nos deu a terra para cultivar. Com a concessão de que devemos sempre usar todas essas coisas com gratidão. E dividi-las generosamente com os necessitados. Nos dê a criatividade para ajudar os pobres a obter seus direitos humanos básicos. Abra as nossas mentes e nossos corações para que possamos estar ao lado deles e ajudá-los a lutar contra quaisquer injustiças. Nos dê a capacidade de sermos irmãos e irmãs, amigos que caminhem junto com eles em sua luta pelos direitos humanos fundamentais. Em nome de Cristo, nosso Senhor. AMÉM Lutar para transformar situações injustas e ter um impacto positive, através de ações políticas, sobre as leis públicas. pobreza e o empobrecimento de muitos seres humanos são A devido à estruturas políticas e sociais injustas, causadas pela corrupção prevalecente. Nesse ambiente de injustiça institucionalizada, só obteremos sucesso em alcançar a mudança sistêmica se nos envolvermos com os mais pobres em sua luta clamando por seus direitos. É nessa área que muitas ramificações da Família Vicentina se envolveu particularmente a AIC. A AIC publicou muitos documentos com o propósito de ajudar seus membros a alcançar esse objetivo. São Vicente começou a se envolver com a causa dos mais necessitados e quis revolucionar o mundo, colocando os últimos em primeiro lugar. Para aliviar o sofrimento dos pobres, São Vicente, em muitas ocasiões, teve que se envolver em assuntos políticos. Ele era uma pessoa pública muito influente. Teve contato com reis, rainhas, ministros, autoridades públicas, membros da nobreza e de classes dominantes, como também personalidades nacionais e internacionais. Ele visitava os poderosos para ajudar aos pobres. Sabia que as decisões tomadas pelos poderosos afetavam os menos favorecidos. Aproveitou ao máximo, das circunstâncias que o fez pertencer ao Conselho de Consciência, da Rainha Anna, da Áustria, mãe de Luís XV. 6 15

7 Reflexão em Grupo Os objetivos do milênio, da ONU (Organização das Nações Unidas) são o da total erradicação da pobreza no mundo. Sabemos quais são esses objetivos? Provavelmente eles serão aliados, quando quisermos questionar nosso Governo e nossas instituições sobre o progresso desses objetivos, e sobre a maneira com que eles buscam meios mais apropriados para se erradicar a pobreza. Essa estratégia é um desafio para nós, tanto como pessoas quanto, claro, como voluntárias da AIC. Essa estratégia também é um desafio para nós como um grupo e uma associação. Sugerimos que vocês reflitam sobre as seguintes questões: A missão de seu grupo foi definida e identificada por cada um de seus membros? Como vocês esperam transmitir a vossa visão? Como vocês definiriam a missão desse grupo, em poucas palavras? Qual a visão do grupo? Leitura da Escritura: Lucas 11: Nesse texto do Evangelho, Jesus ataca ferozmente os soldados à sua época, pelo mau uso do poder e a preocupação dos mesmos com o protocolo. Suas ações superficiais deixaram marcas nas pessoas, impossíveis de serem apagadas. O papel da autoridade é o de fazer do bem estar uma prioridade. Nossas vidas, como Cristãos, não podem ser separadas da política. O amor pelo próximo não é eficaz se não pretendemos modificar as causas das situações em que nossos irmãos se encontram. Nessa quarta reflexão, devemos analisar as estratégias direcionadas à participação e solidariedade, que promovem a co responsabilidade, a rede de comunicação e a ação política. A Comissão para a Promoção da Mudança Sistêmica determina que esses fatores são indispensáveis para a mudança radical da vida das pessoas menos privilegiadas. Vocês transmitiram essa visão à outras pessoas? Se sim, como? 14 7

8 Primeira Estratégia Encorajar a co-responsabilidade e a rede de comunicação com outras pessoas, aumentando a conscientização da sociedade em todos os níveis: local, nacional e internacional, para transformar as condições injustas que afetam as vidas dos pobres. As voluntárias da AIC como todas as outras ramificações da Família Vicentina, se esforçam para oferecer serviços de qualidade, buscando satisfazer as necessidades dos mais pobres entre os pobres. Os numerosos projetos que desenvolvemos em todo o mundo são a prova disso. Entretanto, apesar das milhares de horas empreendidas nesse trabalho, na maioria das vezes são apenas paliativos, uma ajuda enorme que garante a sobrevivência, mas muitas poucas pessoas pobres saíram do estado de pobreza devido às nossas iniciativas. Por que essas iniciativas não mudam as vidas dessas pessoas pobres? Por que atendemos sempre as mesmas pessoas? Por que esses projetos não vão adiante quando não mais os monitoramos?algumas vezes temos orgulho em sermos auto-suficientes, ou, em outras palavras, temos orgulho por não pedirmos ajuda às pessoas de fora, para que nos apóiem nas atividades que oferecemos. Entretanto, analisando-se o impacto de nossos projetos, com base nos indicadores de sucesso, percebemos que não podemos realizar um trabalho eficaz se estivermos isoladas. São muitas as necessidades das pessoas pobres. Não temos todas as respostas para as questões acima. Resumidamente, ele conseguiu transmitir a sua visão à um grande número de homens e mulheres, à sua época, a São Vicente os motivou tanto que essas pessoas assumiram essa visão para si. São Vicente fez isso de tal forma que, atualmente, séculos mais tarde, a sua missão ainda está viva e pode ser vista através das milhares de pessoas que seguem seus princípios. Graças às trinta mil (30.000) cartas que escreveu, São Vicente criou nessas pessoas um senso de pertencer, de valores e cultura. Ele motivou aquelas três (03) fundações à uma rede de contatos, à colaboração entre eles próprios e com outras pessoas, visando o alívio do sofrimento dos pobres, da opressão e da injustiça. Se o nosso objetivo é o de continuarmos fiéis aos ensinamentos de São Vicente de Paulo, não podemos continuar a trabalhar isoladamente, e nem podemos nos limitar à nossa própria organização. Devemos ampliar a nossa visão de um mundo sem pobreza àqueles que têm o poder, àqueles que possuem dinheiro para trabalhar pelos outros, de tomar decisões, às organizações locais, nacionais e internacionais, e à mídia. São Vicente transmitiu a sua visão através de ações políticas, e, como resultado, foi capaz de obter um impacto real nas vidas das incontáveis pessoas em risco. È muito importante para nós, membros da AIC, transmitir a nossa visão às outras pessoas, para que tenhamos um impacto maior na erradicação da pobreza Devemos ajudar os pobres em todos os aspectos, e não apenas por nós mesmos, mas também motivando outras pessoas a fazerem o mesmo. 8 13

9 Segunda Estratégia Construir uma visão compartilhada com os vários participantes e pessoas que tomam as decisões: comunidades pobres, pessoas interessadas, doadores, a Igreja, o Governo, o setor privado, sindicatos, a mídia, organizações e redes de contato internacionais, etc. Essa segunda estratégia está intimamente ligada á anterior, mas vai um pouco mais adiante. Não é apenas uma questão de se aliar àqueles com os mesmos objetivos que nós, mas de se construir uma visão compartilhada. São Vicente não se limitou à formar uma aliança com aqueles que se colocavam à serviço dos mais pobres dos pobres; ele também foi capaz de alargar a sua visão e transmitir a sua confiança à missão daquelas pessoas que nunca imaginaram que se dedicariam à essa missão. È vital que entendamos que para atender às muitas necessidades das pessoas pobres, devemos estabelecer diferentes formas de colaboração com todas aquelas pessoas que, ao mesmo tempo em que buscam os mesmos objetivos que nós, se especializam em áreas que são fundamentais se queremos cuidar de uma pessoa como um todo, ou uma comunidade que tem muitas e variadas necessidades. Fica muito claro que nossos projetos serão mais eficazes se colaborarmos. Não obteremos sucesso com vias à uma visão e abordagem sistêmicas, sem a participação dos muitos agentes que são co-responsáveis e que desejam manter contato uns com os outros. São Vicente procurou as pessoas mais simples e confiou à essas pessoas uma extraordinária missão. Ele convocou senhoras da sociedade, que hoje são voluntárias da AIC. A missão que ele lhes confiou não foi apenas a de angariar fundos, mas também a de servir aos pobres, tanto sob o ponto de vista espiritual quanto físico, agindo de forma organizada. Ele enviou os padres da Missão à todos os cantos da Europa e do exterior, até mesmo quando eles ainda não estavam preparados para executar suas tarefas. São Vicente recrutou robustas camponesas para servir aos pobres as Filhas da Caridade. 12 9

10 Reflexão em Grupo Já dissemos que a nossa rede de comunicação natural foi a Família Vicentina. Cada uma dessas ramificações tem suas próprias características, que sempre são fiéis à missão e visão Vicentinas. O que é muito específico da AIC, embora não exclusive da AIC, são as ações que denunciam e que exercem pressão nas estruturas para que mudem as situações injustas que oprimem os pobres. Face a face com essa situação, propomos que vocês respondam como um grupo e reflitam sobre as seguintes questões: modelo mais antigo, aquele estabelecido por nosso O fundador, baseia-se na colaboração. São Vicente encorajou o trabalho em equipe, como também a interação entre as ramificações que ele fundou. Para lutar contra as injustiças, que devastam as pessoas mais destituídas, ele também atuou em diferentes níveis e mudou o pensamento dos mais poderosos. Ele também criou um clima de confiança e respeito mútuos. Vocês, em um grupo, já tentaram fazer o mesmo? Quais são as necessidades dos pobres com os quais vocês trabalham? Vocês ignoram certos aspectos que são parte integrante de seu sistema o sistema dos pobres, como um grupo ou um pobre em particular? Vocês poderiam citar alguns exemplos de projetos da AIC aonde a rede de contatos é encorajada? Quais as dificuldades que você encontrou? Que redes de contato vocês podem contatar para trabalhar com o método de pensamento sistêmico mais linearmente? Que redes de contato vocês estabeleceram para lutar contra as muitas formas de pobreza, à níveis locais e nacionais? Vocês fazem parte de alguma rede de contatos que trabalha no setor o qual seu projeto se baseia? (Por exemplo, alimentar crianças, idosos, esposas que sofrem maus tratos ) Que organizações ou instituições vocês poderiam contatar para tornar o seu trabalho mais eficaz e sistêmico? 10 11