CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS. Disciplina: Geografia. Professor Manoel Antônio Cardoso

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1 CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS Curso Pró-Técnico Disciplina: Geografia Texto Experimental 1 a Edição Professor Manoel Antônio Cardoso Varginha Minas Gerais Dezembro de 2006

2 Geografia Detalhe com Rosa dos ventos Crédito: Reprodução de imagem do livro Cartografia da Conquista do Território das Minas. Antônio Gilberto Costa (org). Belo Horizonte: Editora UFMG; Lisboa: Kapa Editorial, Fonte:

3 Sumário 1 - NOÇÕES DE CARTOGRAFIA Orientação...5 A Rosa-dos-Ventos Outros Meios de Orientação COORDENADAS GEOGRÁFICAS Introdução O Brasil e as Coordenadas Geográficas FUSOS HORÁRIOS Fusos Horários do Brasil As Estações do Ano Translação Representação Cartográfica Introdução O Estudo das Projeções Cartográficas Tipos de Projeções Cartográficas Classificação das Projeções Cartográficas A representação dos Aspectos Físicos e Humanos nos Mapas Símbolos Convencionais Escala Escala Numérica Escala Gráfica Reprodução de Escala Numérica...26 Veja este exemplo: Relação Entre os Diferentes Tipos de Escala Cálculo de Escala DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA Fotografia Aérea Sensoriamento Remoto As Estações Receptoras Terrestres...29 Exercícios Questões de Vestibulares A NOVA ORDEM MUNDIAL A Guerra Fria O MUNDO BIPOLAR Um Mundo Multipolar O Estabelecimento de uma Nova Ordem A NOVA ORDEM MUNDIAL O Neoliberalismo O Mundo Globalizado...42 Questões Comentadas BLOCOS ECONÔMICOS Origem Conceitos Destrinchando os Principais Blocos Mundiais MERCOSUL Acordo de Livre-Comércio da América do Norte NAFTA ALCA, Área de Livre Comércio das Américas UE - União Européia APEC - Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico...59 Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 3

4 ASEAN - Associação das Nações do Sudeste Asiático CAN - Comunidade Andina ou Pacto Andino CARICOM - Mercado Comum da Comunidade do Caribe SADC - Comunidade da África Austral CEI - Comunidade dos Estados Independentes UA - União Africana Outros Blocos Económicos menores EXERCICIOS...61 Referências Bibliográficas...67 Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 4

5 1 - NOÇÕES DE CARTOGRAFIA 1.1 Orientação O conceito mais apropriado de orientação é direção, rumo, cada uma das orientações que são marcadas pela Rosa-dos-Ventos. O homem, para se deslocar sobre a superfície da terra, tomou por base o nascer e o pôr do sol, criando os pontos de orientação. O conceito de orientação está associado à determinação da posição do elemento no espaço geográfico e sua relação com os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. Veja o desenho da Rosa-dos- Ventos, também chamada de Rosa-dos- Rumos. A Rosa-dos-Ventos A rosa-dos-ventos Figura 1 - é a representação gráfica dos principais pontos de orientação. É assim chamada por indicar as diversas direções que o vento pode tomar. Figura 1 (BORBA; VIEGAS, 2001). CARDEAIS COLATERAIS NORTE = N NOROESTE = NW SUL = S NORDESTE = NE LESTE = E SUDOESTE = SW OESTE = W SUDESTE = SE SUBCOLATERAIS Nor-nordeste = NNE Es-nordeste = ENE Nor-noroeste = NNW Es-sudeste = ESE Su-sudeste = SSE Oes-sudoeste = WSW Su-sudoeste = SSW Oes-noroeste = WNW Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 5

6 Outros nomes dos pontos cardeais NORTE: Setentrional e boreal SUL: Meridional e austral LESTE: Oriental e nascente OESTE: Ocidental e poente Nota: Cardeal em latim significa principal. O estudo da Rosa-dos-Ventos, relacionados dentro do mapa, tem sentido estático. Veja agora a localização no espaço vivido pelo homem. A localização na vida Rotação da Terra sentido oeste para leste Movimento aparente do Sol leste para oeste Veja agora os desenhos (Figura 2): Rotação da Terra Movimento aparente do Sol Figura 2 (BORBA; VIEGAS, 2001). Devido à influência que o sol exerce sobre a Terra, o homem passou a observar a sua aparente marcha pelo espaço, fixando a atenção na direção em que ele aparecia diariamente no horizonte. A partir de suas observações, este ponto conhecido como leste, e o ponto em que ele se põe, como oeste. Estendendo a mão direita para o leste e a esquerda para o oeste, encontramos mais dois pontos de orientação: o norte, à nossa frente, e o sul, às nossas costas. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 6

7 1.2 Outros Meios de Orientação Até o século XIII, utilizava-se a orientação astronômica simples, através da localização e posição dos astros, como o Sol, as estrelas, as constelações e a Lua. Não podemos esquecer: 1º) A Terra tem um eixo inclinado de 23º e 27. 2º) As estações do ano significam diferentes posições dos hemisférios. Estes dois fatos dificultam a localização pelas estrelas, astros ou constelações. Figura 3 (BORBA; VIEGAS, 2001). A orientação pelas estrelas é distinta nos dois hemisférios veja a Figura 3. Assim como o Sol durante o dia, elas parecem deslocar-se de leste para oeste. No hemisfério norte, apenas a ESTRELA POLAR parece estar fixa, pois encontra-se quase diretamente acima do pólo norte. Portanto, para se determinar a direção do pólo norte, basta traçar uma linha imaginária perpendicular da Estrela Polar à Terra. No hemisfério sul não existe qualquer estrela que indique a posição do pólo sul. A orientação do CRUZEIRO DO SUL (Figura 4), devido à sua forma peculiar, é utilizada para a orientação e indicação do pólo sul. Para determinar a direção do pólo sul, basta prolongar quatro vezes o braço maior da cruz e, então, traçar uma linha imaginária, perpendicular à linha do horizonte, até a Terra. Figura 4 (BORBA; VIEGAS, 2001). Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 7

8 A Bússola Do século XIII ao século XV,acontece a invenção e o predomínio da BÚSSOLA, um prático e eficiente instrumento de orientação inventado pelos chinenes, que permite traçar o rumo em qualquer momento de uma viagem. Constitui-se uma agulha imantada que gira sobre um eixo vertical, em um fundo constituído de um mostrador, como a Rosa-dos-Ventos, com 360º de circunferência (BÚSSOLAS MODERNAS). A agulha imantada da bússola não aponta o norte geográfico, mas sim o pólo magnético da Terra. É necessário, então, fazer uma correção na direção apontada pela bússola, denominada declinação magnética, que é o ângulo formado pela distância entre o pólo Norte da Terra e o pólo magnético, indicado pela agulha da bússola. Na Figura 5, veja os pólos magnéticos e os pólos geográficos. Figura 5 (BORBA; VIEGAS, 2001). 2 - COORDENADAS GEOGRÁFICAS 2.1 Introdução Utilizando os paralelos e os meridianos podemos, por meio da latitude e da longitude, determinar a posição exata de um ponto qualquer na Terra. Paralelos Paralelos são círculos imaginários que atravessam a Terra, paralelamente ao Equador, nos dois hemisférios. Diminuem de tamanho à medida que se afastam do Equador, até se transformarem em um ponto nos pólos, a 90º (veja a Figura 6). Entre os paralelos existem dois círculos mais importantes em cada hemisfério, que são: Hemisfério Norte: Trópico de Câncer, a aproximadamente 23º 27 do Equador; e o Círculo Polar Ártico, distante aproximadamente 66º 30 do Equador. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 8

9 Figura 6 (BORBA; VIEGAS, 2001). Hemisfério Sul: Trópico de Capricórnio e Círculo Polar Antártico, ambos apresentando a mesma distância aproximadamente do Equador que os seus correspondentes do hemisfério norte. Latitude É a distância em graus de qualquer ponto da superfície terrestre em relação ao Equador (Figura 7). Pode ser definida como o ângulo que a vertical desse lugar forma com o plano do Equador. A latitude pode ser norte ou sul e variar de 0º a 90º. Cada grau divide-se em 60 minutos e cada minuto em 60 segundos. Meridianos Meridianos são semicircunferências imaginárias traçadas na Terra de pólo, possuindo a mesma extensão, sendo 180º a leste e 180º a oeste de Greenwich. Longitude É a distância em graus entre um ponto da superfície terrestre e o Meridiano Inicial, ou de Greenwich. A longitude pode ser ocidental ou oriental, variando de 0º a 180º em cada um. Através dos paralelos e dos meridianos determinam-se LATITUDE e LONGITUDE e, conseqüentemente, a posição exata de um ponto qualquer da superfície terrestre. A latitude, e a longitude constituem as COORDENADAS GEOGRÁFICAS. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 9

10 Figura 7 (BORBA; VIEGAS, 2001). 2.2 O Brasil e as Coordenadas Geográficas Posição do Brasil no Planisfério Figura 8a. Figura 8a (BORBA; VIEGAS, 2001). Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 10

11 Figura 8b Posição do Brasil no Planisfério Político. Fonte: Figura 9 (BORBA; VIEGAS, 2001). Aproximadamente, a localização das coordenadas brasileiras (Figura 9) é entre os paralelos 5º N e 33º S entre os meridianos 34º W a 73º W, sendo atravessado pelo Equador, que corta a cidade de Macapá e pelo Trópico de Capricórnio, que corta a cidade de São Paulo. 3 FUSOS HORÁRIOS Existem diversas maneiras de se medir o tempo: tempo solar verdadeiro, tempo solar médio, tempo civil ou pelos fusos horários. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 11

12 A velocidade das comunicações acabou impondo a necessidade de unificação da hora em todo o mundo. Foram criados, então, os sistemas de fusos horários, propostos em 1884, na Conferência de Washington. O conceito de tempo civil (ou hora civil) passou a ser utilizado desde 1º de janeiro de 1925, a partir de sua adoção pelos astrônomos. A duração do tempo é de 24 horas, e a contagem é feita de 0 a 24 horas. A rotação da Terra é feita de oeste para leste, enquanto a direção do movimento aparente do Sol é de leste para oeste. Para realizar o movimento de rotação, isto é, para dar uma volta em torno da circunferência equatorial, gastam-se 24 horas. Dessa maneira, temos: 360º = circunferência da Terra 24 horas = duração de um dia 360º 24 h 15º Ao dividirmos a circunferência da Terra por uma rotação, encontraremos 15º. Cada intervalo de 15º, nos meridianos, será equivalente a 1 hora, sendo chamado de fuso horário. Todos os lugares situados no interior do mesmo fuso horário possuem a mesma hora: é a chamada hora legal, diferente da hora verdadeira (ou local), determinada pelo movimento aparente do Sol. Para calcular a hora, convencionou-se que o fuso horário inicial, isto é, o fuso a partir do qual a hora começaria a ser contada, seria o fuso que passa por Greenwiich. A hora determinada por este fuso horário recebeu o nome de hora GMT. O fuso horário de Greenwich é formado pela soma de 7,5 º a leste e 7,5º a oeste de 0º (Meridiano Inicial, ou de Greenwich). Para resolver problemas relacionados aos fusos horários, lembre-se de que: 1 Quando as duas localizações se encontrarem em hemisférios diferentes (oeste para leste ou viceversa), deve-se somar as longitudes e dividir o resultado por 15º. Veja o exemplo: Localidade X = 30º longitude Leste Localidade Y = 105º longitude Oeste 30º + 105º 135º 15º 135º 9 Horas (15º = 1 hora) A diferença entre X e Y será de 9 horas. 2 Quando as duas localizações se encontrarem num mesmo hemisfério (leste para leste ou oeste para oeste), deve-se subtrair as longitudes e dividir o resultado por 15º. Veja o exemplo: Localidade X Localidade Y = 135º E = 45º E 135º - 45º 90º 15º 90º 6 Horas A diferença entre X e Y será de 6 horas. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 12

13 Sabendo a localização e a hora de uma cidade, você irá somar se o pedido for a leste ou subtrair se for a oeste. Vamos aos exemplos: Na cidade X a 120º E, são 5 horas. Qual a hora na cidade 45º W? 120º E 165º 15º 24 horas = 1 dia (veja, voltamos 1 dia) + 45º W 11 horas - 11 horas diferença 165º A diferença entre as cidades é de 11 horas 13 horas A hora de 120º não era 5. então vamos somar 5 a 13 horas e acharemos 18 horas. Resposta: 18 horas do dia anterior. Vamos conferir: Figura 10 (BORBA; VIEGAS, 2001). A partir deste exemplo, faça outros. Fusos Horários - A Linha Internacional da Data Para se marcarem as horas, o meridiano de Greenwich é tomado como referência. A hora oficial GMT (Greenwich Meridian Time) considerada é a que corresponde às 12 horas (meio-dia). Assim, o meridiano correspondente a 180º de longitude representa o tempo de 24 horas, e corresponde à linha na qual se faz a mudança de data, de um dia para outro: é a linha internacional de mudança de data. A linha internacional da data atravessa o oceano Pacífico, apresentando vários desvios, para não passar por nenhum lugar habitado. Passa pelo Estreito de Bering, pelo leste da Península de Kamtchatka, entre as ilhas Aleutas e Samoa, e daí prossegue até o pólo sul. Se um viajante cruzar essa linha no sentido oeste-leste, deve acrescentar um dia; se cruza-la no sentido leste-oeste, deve subtrair um dia. Observar que o meridiano de 180º não coincide com a linha internacional, de mudança de data, por convenção internacional. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 13

14 Figura 11 Mapa Mundi. Disponível em < Acesso em: 03 novembro 2006, 14:45: Fusos Horários do Brasil Considerando as ilhas oceânicas, o Brasil possui quatro fusos horários (ver a Figura 12). Há um limite prático e um teórico dos fusos horários. Os limites práticos foram criados no Brasil para padronizar as horas em algumas áreas. O Brasil possui quatro fusos horários e três horas diferentes dentro de seu território. Para entender melhor, veja o mapa de fusos brasileiros. O 1º fuso horário do Brasil está atrasado duas horas em relação à hora de Greenwch. O 2º fuso horário, atrasado três horas em relação a Greenwich, constitui a hora legal do Brasil (hora de Brasília). Nele se encontra a maioria dos estados brasileiros. Observe que parte do 1º fuso passou para o 2º, formando limite prático. O 3º fuso horário está atrasado quatro horas em relação a Londres e uma hora em relação a Brasília. O 4º fuso horário apresenta atraso de cinco horas em relação a Greenwich e duas horas em relação a Brasília. Apenas o Acre e o extremo-oeste do Amazônia encontram-se nesse fuso horário. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 14

15 Figura 12 (BORBA; VIEGAS, 2001). Horário de Verão Aproveitando-se da claridade maior dos raios solares, o Brasil adianta seu relógio em uma hora. É o chamado horário de verão (um pouco antes do verão oficial, outubro). Porém, deve-se lembrar que esse recurso não é utilizado em todo o território, pois quanto mais próximo do Equador, maior será a igualdade dos dias durante o ano. Figura 13 O horário de verão em diversas regiões do Brasil ( ). Disponível em < Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 15

16 4 As Estações do Ano As estações do ano ocorrem devido ao movimento de translação. 4.1 Translação É o movimento que a Terra faz em torno do sol, descrevendo uma órbita elíptica. Quatro posições destacam-se nesse movimento. Observe, no desenho, que os pontos 2 e 4 representam o momento em que a Terra terá a mesma luminosidade nos dois hemisférios: são os EQUINÓCIOS, de outono ou primavera. Agora, observe que nas posições 1 e 3 os hemisférios da Terra receberão luminosidade diferente: são os SOLSTÍCIOS, de verão ou de inverno. As Figuras 14a e 14b sintetizam o que foi dito. Nº do Nº do H. N. Estação H. S. desenho desenho 1 21 junho Verão 21 dezembro setembro Outono 21 março dezembro Inverno 21 junho março Primavera 23 setembro 2 Figura 14a (BORBA; VIEGAS, 2001). Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 16

17 Figura 14b Fonte: Solstício: Este hemisfério receberá maiores radiações solares, seus dias serão mais longos e suas noites mais curtas. Equinócios: Os raios solares atingirão os dois hemisférios com a mesma intensidade, e os dias e as noites serão iguais. Solstício:Este hemisfério receberá maiores radiações solares, seus dias serão mais longos e suas noites mais curtas. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 17

18 5 Representação Cartográfica 5.1 Introdução Existem duas formas de representar graficamente a Terra: o globo e o mapa. O globo terrestre é a melhor forma de se representar a Terra, a quem mais se aproxima da realidade, apesar de não ser a mais utilizada. Suas vantagens são: 1) Sendo esférico, dá uma idéia bastante real; 2) Mostra todos os continentes, seus oceanos; 3) Permite a localização correta das principais linhas imaginárias; 4) Possibilita a simulação dos movimentos da Terra; 5) Apresenta as distâncias em latitudes e longitudes com exatidão; 6) As distâncias serão mais exatas, pois não haverá distorções das projeções. O mapa nada mais é do que uma superfície plana na qual a Terra é total ou parcialmente representada. É mais utilizado devido à praticidade de manuseio e transporte, além de conter indicações mais completas e minuciosas que o globo. A linguagem do mapa é cartográfica, precisa de métodos científicos mais adequados para melhor representar a Terra. A cartografia ocupa-se em analisar e desenhar os mapas e as cartas topográficas de maneira mais adequada à sua utilização. Os mapas podem ser: Temáticos: destinam-se ao estudo específico de determinados temas, como Geologia, Demografia. Especiais: atendem a um público específico, de profissionais que têm no mapa um instrumento de trabalho. Geralmente são mapas em grande escala. Gerais: quando atendem a diversos tipos de usuários. Geralmente são mapas em pequena escala. 5.2 O Estudo das Projeções Cartográficas A maior dificuldade em cartografia é transferir o que existe numa superfície curva, que é a Terra, para uma superfície plana, que é o mapa. Só podemos conseguir essa transferência, essa passagem, de maneira imperfeita, infiel, com algumas alterações. O problema das projeções cartográficas exige, portanto, uma grande dose de imaginação. Todo mapa é um processo de alteração da superfície terrestre. Esta distorção será maior quanto maior for a área cartografada. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 18

19 5.3 Tipos de Projeções Cartográficas O Desenvolvimento de Uma Esfera Ao tentarmos desenvolver uma esfera (ou parte de uma esfera) sobre um plano, observamos que os limites externos de sua superfície são os mais sacrificados, apresentando maiores alterações, enquanto que o centro da mesma não apresentará deformações. Portanto, o centro de uma projeção é a parte que pode ser um ponto ou uma linha (um paralelo ou um meridiano) em verdadeira grandeza, sem alterações de escala. Como a esfera não se desenvolve sobre o plano, utilizamos superfícies intermediárias que tenham a propriedade de se desenvolver. Temos, então, que procurar figuras semelhantes à esfera, que sejam passíveis de desenvolvimento. O cilindro, o cone e o plano constituem esses tipos de figuras. As projeções cartográficas costumam ser reunidas em três tipos básicos: cilíndricas; cônicas e plano tangente ou azimutal. Projeção Cilíndrica Em uma projeção cilíndrica (Figura 15), observam-se as seguintes conseqüências: Figura 15 - Projeção Cilíndrica (BORBA; VIEGAS, 2001). Apenas o Equador tangencia a superfície. As áreas próximas aos pólos e mesmo os pólos não têm possibilidade de serem projetadas na superfície cilíndrica. Os demais paralelos projetados não conservam as medidas originais, guardando iguais comprimentos em relação ao Equador. O Equador é a única linha projetada que conserva a dimensão original. As linhas traçadas na esfera são transferidas para a superfície cilíndrica de desenvolvimento, através de projeções partidas do centro da esfera. A projeção cilíndrica, também conhecida como Projeção de Mercátor, apresenta os paralelos e os meridianos cruzando-se em ângulos de 90º e é bastante utilizada na navegação e na confecção de mapas-múndi. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 19

20 Os paises localizados nas mais altas latitudes apresentam-se bastante deformados, ao contrário daqueles situados ao longo ou próximo da linha do Equador, que apresentam pequenas alterações. Projeção Cônica Na projeção cônica (Figura 16), a esfera projeta-se a partir do Equador, tangenciando de um dos paralelos. São observados as seguintes conseqüências: A única linha de verdadeira grandeza é o paralelo de tangência. O pólo é projetado, graças à forma própria do cone. Os meridianos projetados se cruzam no pólo, semelhantemente ao que acontece na esfera. As linhas traçadas na esfera são projetadas para a superfície cônica de desenvolvimento a partir de um certo ponto do interior da esfera. Figura 16 - Projeção Cônica (BORBA; VIEGAS, 2001). Observe a projeção cônica: os países que apresentam maiores distorções são aqueles localizados próximos ao Equador. Este tipo de projeção é ótima para representar mapas regionais, onde aparecem apenas pequenas partes da superfície terrestre. Projeção Plano Ou Azimutal Na projeção plano ou azimutal, as linhas traçadas na esfera são projetadas no plano, partidas de um certo ponto do interior da esfera, a partir do pólo. São observados as seguintes conseqüências: Os meridianos, irradiando-se do pólo, são projetados em linha reta. À medida que se afastam do ponto de tangência - o pólo o espaçamento e as dimensões dos paralelos e dos meridianos crescem rapidamente. O pólo, ponto em que a esfera é tangente, é projetado no centro do plano. Os paralelos são arcos de círculos concêntricos, como na esfera terrestre. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 20

21 (a) (b) Figura 17a - Projeção Plano Ou Azimutal (BORBA; VIEGAS, 2001). 17b Idem. Fonte: A projeção azimutal destina-se a representar as regiões polares e suas proximidades. Uma Projeção Fora dos Padrões Projeção de Peters Figura 18 Projeção de Peters. Fonte: Na projeção de Peters, países e continentes recuperam suas verdadeiras proporções, distorcidas por Mercátor. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 21

22 O Alemão Amo Peters (nascido em 1916) apresenta um mapa que valoriza o Terceiro Mundo. A principal qualidade deste planisfério é que cada cm² dentro do formato 113 x 72 cm representa exatamente Km². Assim, as regiões temperadas do planeta não aparecem maiores do que as outras, como ocorre nos mapas tradicionais. Outra boa qualidade é que a linha do Equador está eqüidistante dos pólos e todas as regiões terrestres aparecem representadas. Esta projeção também facilita uma compreensão mais real da relação entre os tamanhos dos países. A projeção de Peters não é uma projeção conforme. É uma projeção cilíndrica da área igual. Isso significa que as áreas dos continentes e países aparecem em escala igual, conservando suas dimensões relativas. Compilado dos livros: Tibúrcio, J. Arnaldo e Coimbra, P. Geografia. Uma Análise do Espaço Geográfico Harbra e Magnoli, D. e Araújo, R. A Nova Geografia Moderna Classificação das Projeções Cartográficas mapa ideal. As projeções cartográficas devem cumprir determinadas condições, objetivando a construção do 1º) Conformidade manter a verdadeira forma das áreas a serem representadas. 2º) Equivalência manter inalteradas as dimensões relativas das áreas cartografadas. 3º) Eqüidistância manter a constância das relações entre as distâncias dos pontos representados e as distâncias dos seus correspondentes. As projeções cartográficas podem ser classificadas: a) Conformes: não deformamos os ângulos, não deformando pequenas áreas. Os paralelos e os meridianos se interceptam em ângulos retos. b) Equivalentes: têm a propriedade de não deformar as áreas, conservando, quanto à área, uma relação constante com as suas correspondentes na superfície da Terra. Para conseguir a equivalência de áreas, a forma será sacrificada, sendo deformada. c) Eqüidistantes: não apresentam deformações lineares, isto é, os comprimentos são representados em escala uniforme. d) Azimutais: resolvem apenas um problema, aquele que nem uma projeção equivalente nem uma projeção conforme soluciona; o de cartografar as direções da superfície terrestre. Destinam-se, invariavelmente, a mapas especiais construídos para fins náuticos ou aeronáuticos. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 22

23 5.5 - A representação dos Aspectos Físicos e Humanos nos Mapas A representação dos diversos aspectos físicos e humanos nos mapas pode ser feita por meio de vários processos: graduação de cores, linhas, hachuras, sombreamento e sinais gráficos. Para facilitar seu manuseio, todo mapa deve conter uma legenda, que explica o significado dos símbolos utilizados. As cores utilizadas são determinadas por convenções Altimétricas Hipsométricas Batimétricas Planimétricas Hipsométricas Terras emersas Tons de verde 200m Tons de amarelo 200 a 500m Tons de laranja 500 a 2.000m Tons de marrom m Branco m Batimétricas Terras submersas tons de azul. A cor azul é usada da cor clara à mais escura, indicando profundidade maiores. Quando são usadas para representar aspectos localizados na superfície terrestre, cores básicas. Exs.: Vermelho = correntes marinhas, estradas rodoviárias. Azul = aspectos relacionados a água. Preto = cidades, vilas, limites, etc. Verde = vegetação, cultivos Símbolos Convencionais Legendas A linguagem do mapa baseia-se no uso correto dos símbolos. Qualquer símbolo representado precisa de quatro itens principais. Apresentar uniformidade. Facilitar a compreensão. Apresentar-se com fácil leitura. Apresentar-se preciso. Isolinhas As isolinhas unem pontos de igual valor, relacionados ao que está sendo representado, e recebem nome diferentes, dependendo do aspecto que foi cartografado. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 23

24 Isoieta: linha que une os dois pontos de igual precipitação. Isóbata: linha que une os pontos de igual profundidade, abaixo do nível do mar. Isóbara: linha que une pontos de igual pressão atmosférica. Isoterma: linha que une os locais de igual temperatura. Isoípsa: linha que une os pontos de igual altitude, acima do nível do mar. Isoígra: linha que une pontos de igual unidade atmosférica. Isócrona: linha que une pontos de horas iguais. Curvas de nível São linhas traçadas num mapa que unem os pontos do relevo de uma mesma altitude (isoípsa). Sabendo-se as altitudes do relevo, é possível representa-lo. Veja o desenho: sua escala vertical é de 2 mm, isto é, cada 2 mm no desenho da elevação significa 10 metros de altitude. Observe, também, que as cotas entre as isoípsas representam a mesma altitude, ou seja, 10 metros. Volte a observar o desenho a seguir. A diferença de nível entre duas curvas é quase sempre a mesma. Se duas curvas se aproximam, é sinal de que o declive inclinação do terreno é maior; caso se afastem, o declive é mais suave, menos abrupto. 2 mm = 10 m Figura 19 - Construção de um perfil Topográfico ou de Curvas de Nível. Fonte: Noções básicas de Geografia Geral e do Brasil Melhem Adas Ed. Moderna. 6 Escala O mapa é uma relação de lugares e toda a representação mantém uma certa relação de tamanho (proporção) com o objetivo representado. Existem duas maneiras de se indicar as proporções entre o mapa e o mundo real, porém, antes, vamos guardar a frase abaixo: Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 24

25 Escala é relação especial de equivalência entre as medidas reais do terreno e a sua representação reduzida no mapa. As escalas podem ser: 1) Numérica ou 2) Gráfica. 6.1 Escala Numérica Usa-se por convenção 1 centímetro e o número seguinte quantas vezes o espaço foi reduzido. Por exemplo: Em um mapa cuja escala é de 1: (lê-se um por cem mil), a medida de 1 cm no mapa equivale a cm no terreno. Escala Numérica: quando a relação é expressa em números. É representada por uma fração. Ex.: 1: ou 1 ou 1 / Escala Gráfica É uma linha graduada na qual as marcas que indicam a distância estão escritas com os valores observados no terreno. Nesta escala não é necessário que o tamanho do segmento seja equivalente a 1 cm. Por exemplo: Ou quilômetros quilômetros Você percebeu que no primeiro exemplo 2 cm correspondem a 20 Km e, no segundo exemplo, 0,5 mm é igual a 5 Km. Veja agora o exemplo abaixo: se precisar passar esta escala para a numérica? km Se precisar passar esta Escala para a numérica? Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 25

26 0 1 2 Km = 2 cm 2 Km, ou seja 1 cm = 1 Km = 1: Por que cinco zeros? A escala usa o sistema métrico decimal. 1 cm 10 cm = decímetro 100 cm = 1 metro 1 dam = 10 metros 10 dam = 100 metros = 1 hectômetro 10 hm = 1000 metros = 1 quilômetro. Ou seja, tanto no sistema gráfico como no numérico, o mapa desenhado foi reduzido vezes. A escala numérica ainda pode ser: Simples: Km Dupla: Km Reprodução de Escala Numérica Veja este exemplo: Por exemplo: , quanto vale 1 cm? 1 : Relação Entre os Diferentes Tipos de Escala Não existe uma escala melhor que outra, a escolha é determinada segundo os seguintes itens: finalidade do mapa; conveniência da escala. Devemos lembrar que a riqueza de detalhes do mapa é diretamente proporcional à escala; ou seja, quanto maior for a escala, maior será a riqueza de detalhes. Existem três grupos principais para as escalas, dependendo de sua finalidade. Escala Pequena Escala Média Escala Grande Acima de 1: usada em mapas e Atlas Geográficos e Globo Entre 1:25000 a 1: usadapara a confecção de mapas topográficos. 1:20 a 1:20000 usada em plantas residenciais e projetos arquitetônicos maiores. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 26

27 6.5 - Cálculo de Escala Na utilização de mapas, surgem algumas dificuldades com relação a três elementos: - a medida no terreno, ou distância real (D); - a medida no mapa, ou distância gráfica (d); - o denominador da escala (E). Conhecendo-se dois desses elementos, o terceiro será conhecido através de cálculos simples, utilizando-se as seguintes fórmulas: 1 - Distância real D D = E x: Veja: D 2-Distância no mapa d=d E E d 3-Conhecer a escala E~I~ 7 - DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA Fotografia Aérea A palavra aerofotogrametria vem de aero + fotografia + metro. É uma técnica de fotografia aérea, de partes da superfície da Terra, cujas imagens, impressas em papel fotográfico, permitem a elaboração de mapas. Prof. Melhem Idas A aerofotogrametria é a ciência ou a arte da obtenção de medições fidedignas por meio da fotografia. Predomina hoje na produção cartográfica, não atendendo apenas aos cartógrafos, mas também a uma extensa série de técnicos ou especialistas que se utilizam da cartografia no desempenho de suas funções, como: engenheiros, urbanistas, militares, geólogos, geógrafos, oceanógrafos, meteorologistas, agrônomos, entre outros tantos. A fotografia aérea resulta de um grande número de especificações, normas e cuidados relativos aos seguintes pontos: As condições atmosféricas para o voo. A lente e a câmara utilizada. O filme utilizado. A fotografia aérea pode ser classificada por: Cores, dando preferência ao preto e branco. Sistema ótico, em simples ou múltiplos. Verticalização ou posição oblíqua da câmara fotográfica. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 27

28 Itens importantes para analisar fotografia área Nas fotos aéreas, os vários tons da cor cinza representam os elementos da paisagem: cinza escuro: estradas pavimentadas; cinza claro: estradas não-pavimentadas; branco: areia; cinza bem escuro: vegetação; aparência espelhada: água. A textura (maior ou menor variação da tonalidade) constitui um importante indicador de como se localiza o solo na agricultura. Os diversos tipos, tamanhos e densidades das estradas são facilmente reconhecíveis em uma fotografia aérea, sendo bastante útil nos estudos urbanos e nos transportes. As condições atmosféricas são primordiais para a execução de um vôo. Há regiões em que é possível encontrar condições satisfatórias durante vários meses do ano; outras, entretanto, raramente favorecem esse tipo de trabalho, estando quase sempre cobertas de nuvens. A posição do Sol é outro fator de grande importância para não prejudicar detalhes importantes: o excesso de sombras e o Sol a pino são prejudiciais para a obtenção de fotos adequadas à correta fotointerpretação e utilização técnica dos dados fotog rafados. A fotointerpretação consiste na análise dos dados apreendidos numa fotografia aérea, com o propósito de identificá-los, descobrir detalhes, analisá-los e estabelecer suas inter-relações. As fotos aéreas trazem a escala indicada na foto. Na ausência de escala, esta é deduzida, sabendose a altura do vôo e a distância focal da câmara Sensoriamento Remoto O conjunto de diversas técnicas (tecnologia espacial, o acesso global do planeta, a eletrônica, a telecomunicação, o tratamento das informações) para estudar a Terra, tanto na parte continental quanto na oceânica e atmosfera, sem o contato direto com elas, denomina-se sensoriamento remoto. (TIBURCIO, J. ARNALDO, COIMBRA, PEDRO. ANÁLISE DO ESPAÇO GEOGRÁFICO. PAG ED. HARBRA). Os sensores são capazes de coletar energia.1 proveniente do objeto e convertê-la em sinal passível de ser registrado. A transferência de dados do objeto para o sensor é feita através de energia. O sensoriamento remoto, aplicado ao estudo da superfície terrestre, fornece a possibilidade da obtenção de informações de grande importância na utilização efetiva e na conservação dos recursos naturais. Remoto se refere à questão de posição no espaço ou no tempo, sendo, portanto, relativo. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 28

29 7.3 - As Estações Receptoras Terrestres As imagens captadas pelos satélites são convertidas em sinais eletromagnéticos, armazenados em fitas e, depois, irradiados de volta a uma estação terrestre ou retransmitidos por outro satélite ou, ainda, transmitidos diretamente para uma estação terrestre. Existe no Brasil, uma estação de recepção, implantada em Cuiabá, que opera desde A localidade foi escolhida por tratar-se do centro geográfico da América do Sul. Os dados são recebidos através de uma antena parabólica e gravados em fitas magnéticas de alta densidade. Depois, são enviadas, através de vôos comerciais, para o laboratório em São Paulo. O laboratório de processamento de imagens temafunção de transformar os dados em imagens compatíveis com o computador, sendo enviados, então, para os usuários. Principais aplicações Avaliação de Recursos Hídricos Pode ser feita através do estudo dos componentes do ciclo hidrológico e de suas relações, avaliando as taxas de movimentação da água, a sua quantidade e qualidade no interior de cada subsistema do ciclo hidrológico. Ex.: Recursos marítimos de pesca, usados em grande escala pelos navios japoneses. Controle de descargas contendo solventes químicos. Distribuição da umidade, etc. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 29

30 Exercícios Questões de Vestibulares 01) (PUC/02) O perfil geomorfológico a baixo possui quatro pontos, numerados de 1 a 4, e representa um corte leste-oeste no continente sul-americano, em torno de 200 lat. Sul, ou seja, na latitude aproximada de Belo Horizonte. Essa região, portanto, está inserida na zona intertropical do globo terrestre. Os pontos 1 e 3 encontram-se separados por A 3 cm no perfil geomorfológico. Considerando-se que sua escala aproximada é de 1 :400 km, a O distância linear entre os pontos 1 e 3 está corretamente expressa em: a) 120 km c) 1200km b) 400km d) 1400km 02) O território brasileiro possui quatro fusos horários, sendo que pouco mais de 50% têm sua hora oficial (normal) regida pelo meridiano de 4500 Gr, aí estão incluídos os Estados: a) do Acre e de Alagoas. b) do Pará e Mato Grosso. c) do Mato Grosso do Sul e Pará. d) de São Paulo e Minas Gerais. 03) (UFPE) De acordo com o mapa, afirma-se que: I. Pequena parte do território brasileiro acha-se no hemisfério setentrional. II. A maior parte do território brasileiro fica na Zona lntertropical. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 30

31 III. Tanto o extremo oeste quanto o extremo leste do país estão situados, em longitude, a oeste do meridiano inicial de Greenwich. IV. O Braisl está inteiramente localizado no hemisfério oriental. V. No território brasileiro, predominam características de clima subtropical. São verdadeiras: a) I,II e III. c) III, lv e V. b) II, III e IV. d) II, IV e V. 04) (UFPI) - A HORA LEGAL ( HORA DE BRASÍLIA ) do País: a) está atrasada 3 horas de Greenwich por estar no 3º fuso horário brasileiro e a oeste de tal meridiano. b) está adiantada em 3horas de Greenwich por estar no 3º fuso horário brasileiro e a leste de tal meridiano. o) está atrasada em 3 horas de Greenwich, porque Brasília está no 2º fuso horário brasileiro. d) está atrasada em 2 horas de Greenwioh, porque Brasília está no 3º fuso horário brasi lei ro. As questões 08 e 09 referem-se ao mapa abaixo: 05) (UFPA) Observando-se o mapa podemos afirmar que: a) A capital de Roraima, assinalado no mapa com A, é Boa Vista, enquanto a capital do E é Rio Branco. b) Os Estados E, C e D são atravessados pela linha do Equador. c) O maior Estado brasileiro é o Amazonas, identificado no mapa por D. d) São estados interioranos na Região Norte A, C, D e E. 06) (UFPA) - Na cidade de Belém, situada no Pará, são 8 horas. Que horas serão nos Estados identificados no mapa com O e E? a) 8 e 9 horas. b) b)10 e 11 horas. c) 8 e 7 horas. d) 7 e 6 horas. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 31

32 07) Em Brasília são 24 horas do dia 13 de maio. Que horas são, respectivamente, em Cuiabá, a 60º oeste de GMT, e Recife, a 45º oeste de GMT? a) 1 e 2 horas do dia 14 de maio. b) 24 horas e 1 hora do dia seguinte. c) 23 horas e 24 horas do mesmo dia. d) 20 horas e 21 horas do mesmo dia. 08) (UnB) - Convencionou-se dividir a Terra em 24 fusos horários, cada um abrangendo 15º de longitude. A hora legal, em qualquer localidade situada num desses fusos, corresponde à hora local a) da capital que se situa no fuso. b) do meridiano mais oriental. c) do meridiano que passa pelo centro do fuso. d) do meridiano mais ocidental. 09) (UNIP) - O Trópico de Capricórnio atravessa: a) sul de SP, MT, GO e norte do PR. b) norte de SP, sul de MI e norte do PR. c) sul de GO e norte de SP. d) sul de MS, SP e norte do PR. 10) Considerando as escalas: 1: e 1: , é correto afirmar que: a) a primeira é uma pequena escala e a segunda é uma grande escala. b) a primeira é uma média escala e a segunda uma pequena escala. c) ambas são grandes escalas. d) ambas são pequenas escalas. 11) Num mapa de escala não citada, a menor distância entre São Paulo e Rio de Janeiro é de 4 cm. Sabendo-se que a distância real entre ambas éde 400 km, em linha reta, é correto afirmar que o mapa foi feito na escala de a)1:40. b) 1 : c) 1: d) 1: ) Dentre as escalas dadas, a alternativa que possibilita um mapeamento detalhado é: a) 1: b) 1: c) 1: d) 1: ) Considerando-se que uma área foi mapeada na escala de 1: e desejando-se ampliar 5 vezes Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 32

33 a referida carta, a escala a ser utilizada será de: a)1: c) 1: b) 1: d) 1: ) Em relação às linhas imaginárias que permitem a localização de um ponto na superfície da terra, todas as afirmativas estão corretas, exceto: a) Os meridianos são linhas que unem os dois pólos. b) Os paralelos diminuem de extensão do Equador para os pólos. c) Os meridianos possuem todos a mesma extensão. d) Os paralelos de maior dimensão são os trópicos. 15) A distância real entre São Fransico e Nova Iorque é de 4.200km. A distância sobre a carta é de 105 mm. Com base nesses dados, assinale a alternativa que indica corretamente a escala desse mapa: a) 1: b) 1: c) 1: d) 1: ) Na rosa-dos-ventos abaixo, os pontos sub-colaterais ENE e SSW são indicados, respectivamente, pelos números: a) 2 e 10. b) 2e 12. c) 3 e 11. d) 4e10. Gabarito 01) C 02) D 03) A 04) C 05) A 06) d 07) C 08) C 09) D 10) B 11) B 12) A 13) A 14) D 15) C 16) D Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 33

34 8. A NOVA ORDEM MUNDIAL A Guerra Fria É consenso considerar 1947 (...) o ano em que se iniciou a Guerra Fria, quando os Estados Unidos lançaram as bases da Doutrina Truman e o Plano Marshall. Em 11 de março de 1947, o presidente norte-americano Harry fez um discurso propondo a concessão de créditos para a Grécia e a Turquia, com o objetivo de sustentar governos pró-ocidentais naqueles países. Ao proferir esse discurso, lançava a doutrina que levaria seu nome. O pressuposto geopolítico fundamental da doutrina Turman era a contenção do socialismo. Desenvolvida pelo então conselheiro da embaixada norte-americana em Moscou, George F. Kennan, a idéia básica era impedir o expansionismo da União Soviética, fazendo alianças com outros países para isola -la. Completamente a Doutrina Turman, o secretário de Estado norte-americano, George C. Marshall, idealizou um plano de ajuda econômica para acelerar a recuperação dos países da Europa ocidental. Além de frear a influência comunista, ainda tinha como objetivo recuperar mercados para produtos e capitais norte-americanos. (...). O mundo da Guerra Fria foi marcado pela bipolarização de poder entre estados Unidos e União Soviética, que buscavam ampliar suas respectivas zonas de influência. Mergulharam em uma acirrada corrida armamentista, na tentativa de chegar a um equilíbrio de forças, a uma paridade bélica. Como bem definiu o cientista político francês Raymond Aron: Guerra Fria, paz impossível, guerra improvável. A paz era impossível porque as superpotências apresentam, sob vários aspectos, um antagonismo latente. No entanto, a guerra era improvável porque, caso ocorresse, significaria o fim de todos, sem vencedores. Em suma, o que garantiu a paz durante esse período foi à premissa da mútua destruição assegurada. Imperou a paz armada! As armas eram construídas, as nunca usadas, servindo apenas como instrumento de dissuasão. Era somente pelo poderio destrutivo de suas armas convencionais e nucleares que esses dois países eram chamados de superpotências, e isso se revelou válido principalmente para a união Soviética. (grifo nosso) Fonte: SENE, E. e MOREIRA, J. Carlos, Geografia Espaço Geografia e Globalização O MUNDO BIPOLAR O poder das nações do mundo é comprovado no momento de destruição que uma guerra representa. Nesse momento, quem detém maior conhecimento técnico destrói mais e amedronta aqueles que não possuem o mesmo poder destrutivo. Esse fato aconteceu em vários momentos do desenvolvimento do homem, em sua caminhada evolutiva, desde seu aparecimento na superfície da Terra. Um desses momentos difíceis foi a Segunda Guerra Mundial. A maioria dos países envolvidos no confronto eram países centrais, que foram a campo comprovar seu poderio. Já os periféricos se tornaram participantes devido às suas ligações de dependência com algum dos países centrais envolvidos na guerra. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 34

35 O fim da guerra deixa no ar um empate técnico entre duas nações que se destacaram no conflito: os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Nos cinqüenta anos seguintes, essas duas nações dividirão o mundo entre si. O mundo dividiu-se em dois grandes blocos. É o mundo bipolar: um bloco, ocidental, capitalistas, liderado pelos EUA. um bloco, oriental, socialista liderado pela URSS. Duas nações são os pólos de atração dos povos de todo o mundo. Todos os outros países, direta ou indiretamente, se transformaram em seus satélites, girando sob a força de sua atração. Essas nações apresentam duas maneiras antagônicas de gerenciar os e cursos da Terra: uma forma já bastante conhecida, que é o sistema capitalista, defendido pelos EUA, e uma nova forma, desenvolvida no século XVIII e implantada na segunda década do século XX, durante o período da Primeira Guerra, que é o sistema socialista defendido pela ex-urss. Não será apenas no mundo das idéias que EUA e URSS irão se enfrentar. Para impor seu modelo socioeconômico, as duas nações irão se valer de técnicas desenvolvidas para disseminar o terror. É o domínio de medo da extinção total da vida no planeta. Nesse momento, era preciso escolher entre p terror e a coexistência pacífica. São criados blocos militares, agrupando os países aliados das duas potências: a OTAN- Organização do Trabalho do Atlântico Norte-liderada pelos países anticomunistas, e, em resposta, o pacto de Varsóvia, integrado pelos países sob influência da ex-urss. O mundo bipolar é marcado pela Guerra Fria, denominação do período em que o mundo não estava mergulhado em uma guerra mundial declarada, mas que havia sempre possibilidade concreta de ela existir. Inicia-se no tempo da Segunda Guerra, com a explosão pelos EUA das bombas sobre Hiroshima e Nagasaki, um processo em que as duas nações vão se equipando cada vez mais, com armas mais e mais sofisticadas. Não se trata de guerra convencional. Ela independe de haver homens se enfrentando. Não são necessários soldados, mas todos os cidadãos estão envolvidos. No decorrer da corrida bélica, as duas nações tornaram-se capazes de se destruir simultaneamente, sem sair de seu território, atingindo a outra pelo espaço aéreo, através de um simples apertar de botões lança-mísseis intercontinentais. Essa ameaça não se restringe ao enfrentamento das duas potências e a sua conseqüente destruição: envolve todo o restante do planeta. Numa guerra desse porte, toda a Terra estaria destinada ao extermínio. As duas potências máximas da Terra se equipam, cada uma, de forma a fazer frente aos avanços técnicos da outra. Esse período foi marcado pela ocorrência de várias frentes de batalha no mundo, nas quais as duas superpotências experimentavam suas técnicas mais recentes de poder destrutivo. É o enfrentamento em terras distantes, dos países periféricos; a guerra da Coréia, nos vários países africanos novos, no Vietnã, com intromissão das duas potências nas várias revoluções internas dos países. A disputa por maior domínio territorial é levada ao espaço. É o momento dos grandes avanços espaciais, das conquistas espaciais, da corrida espacial. Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 35

36 A URSS inicia este processo, lançando ao espaço o primeiro artefato humano: o satélite Sputnik I, lançado em 4 de outubro de Logo depois, a mesma URSS lança o primeiro satélite com um serviço: o Sputnik II, levando a cadela Laika, em 3 de novembro de Laika passou dez dias em órbita da Terra, mas morreu quando o oxigênio do compartimento onde estava se esgotou. A era das viagens espaciais tripuladas tem início também na URSS, quando, em 12 se abril de 1961, Iuri Gagarin foi lançado ao espaço a bordo da Vostok I. Gagarin completou uma volta ao redor da Terra. Após esse início espetacular das viagens espaciais pela URSS, os EUA tomam a decisão de serem os primeiros a colocar um homem em solo lunar. Isso acontece em 20 de julho de 1969, quando a nave Apollo 11 leva à Lua os astronautas americanos Armstrong, Aldrin e Collins. As viagens espaciais têm continuidade, evoluindo para as estações espaciais com fins científicos. O auge da disputa entre as duas potências acontece com o programa Guerra nas Estrelas. Os satélites são então utilizados para detectar o poderio militar da outra nação e como instrumento de defesa contra mísseis nucleares. O programa gerou muita polêmica e protestos e não teve continuidade. Os conhecimentos adquiridos com as conquistas espaciais permitiram o avanço das técnicas de comunicação e a utilização na transmissão de imagem e som a longas distâncias. Em terra, as duas nações dividem o espaço, conquistando, cada vez mais, novos aliados. A primeira grande divisão se dá no território da Europa. Ela é dividida em: Europa Ocidental sob a influência dos EUA e a Europa Ocidental - sob a influência da URSS. O marco simbólico dessa divisão é o Muro de Berlim, que foi construído em 1961, para bloquear a parte oriental da cidade de Berlim, sob o domínio soviético, na tentativa de evitar a infiltração da influência norte-americana da porção ocidental. O processo de descolonização dos países dependentes da África e da Ásia, desencadeado após a Segunda Guerra, estabelece uma corrida em busca da colonização sociopolítica. As duas potências disputam cada um dos países recentemente independentes, procurando colocá-los sob sua esfera de influência. Na Ásia, a China, o Vietnã do Norte e a Coréia do Norte alinham-se à URSS. As nações africanas têm menor peso, uma vez que se encontram mais desorganizadas politicamente. A China consegue desenvolver a bomba nuclear, tornando-se um dos membros do fechado clube de países detentores do poder nuclear. Sua independência em relação ao domínio soviético instala um certo equilíbrio entre as duas superpotências. Alguns países periféricos da África e da Ásia, numa conferência realizada em Bandung, na Indonésia, formam o grupo dos países não-alinhados, países que pretendem manter uma eqüidistância das duas megapotências. Aqui aparece a noção de Terceiro Mundo : países diferentes, com problemas iguais, buscando definir rumos de desenvolvimento não atrelado aos modelos impostos pelas nações líderes mundiais. Em Bandung está o reforço de uma nova divisão do mundo: Desenvolvido Capitalista Desenvolvido Socialista Subdesenvolvido Curso Pró-Técnico. Disciplina: Geografia - Professor: Manoel Antônio Cardoso 36

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